VERSIANI, M. A. Evaluation of biomechanical preparation and obturation of oval canals using WaveOne, Reciproc and SAF single-file systems. 2012. 192 p. Tese (Doutorado) – Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2012.
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PhD Thesis Defence Prof. Dr. Marco Versiani Part 2
1. Parte 3.
Avaliação da Resistência de União
ao Cisalhamento por Extrusão
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2. Parte 3. Avaliação da Resistência de União ao Cisalhamento por Extrusão
n=2 n=2 n=2
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3. Parte 3. Avaliação da Resistência de União ao Cisalhamento por Extrusão
0.25 mm
0.4 mm
0.6 mm
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4. Parte 3. Avaliação da Resistência de União ao Cisalhamento por Extrusão
Cálculo da Àrea Lateral do Tronco de Cone
Cálculo da Área de Adesão (em mm2)
- R: raio do material obturador na porção coronal do slice
- r: raio do material obturador na porção apical do slice
- h: altura/espessura do material obturador
Cálculo da Resistência de União
- Resistência de União: Força de Deslocamento/SL
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5. Parte 3. Avaliação da Resistência de União ao Cisalhamento por Extrusão
Análise Fractográfica
Falha Adesiva Falha Adesiva Falha Adesiva Falha Coesiva Falha Coesiva
Dentina Mat. Obturador Mista Dentina Mat. Obturador
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6. Parte 3. Avaliação da Resistência de União ao Cisalhamento por Extrusão
Análise da Interface dentina/material obturador: MEV
Técnica Modificada da Onda Contínua de Obturação
Grupo ProTaper (n=3) Escore 0: ausência de tags Escore 1: tags curtos e pouco numerosos
Grupo WaveOne (n=3)
Grupo Reciproc (n=3)
Grupo SAF (n=3)
Técnica Recomendada pelo Fabricante
Grupo ProTaper (n=3)
Grupo WaveOne (n=3)
Grupo Reciproc (n=3)
Grupo SAF (n=3)
Grupo Controle (n=8)
Total = 32 espécimes
Foram avaliados 3 slices por espécime e, em cada um Escore 2: tags numerosos e longos Escore 3: tags numerosos, longos
deles 4 pontos distintos. Total: 12 avaliações por raiz, Sem ramificações laterais Com ramificações laterais
totalizando 384 avaliações.
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7. Análises
Estatísticas
- Programa SPSS 17 (Lead Technologies, Chicago, IL, EUA)
- Teste de Kolmogorov-Smirnov
- Nível de significância: 5%
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8. Parte 1. Avaliação microtomográfica do preparo do canal radicular
Distribuição amostral paramétrica
Teste One-Way ANOVA post hoc teste de Tukey
Parte 2. Avaliação microtomográfica do percentual volumétrico de espaços vazios após a obturação
Distribuição amostral não-paramétrica
Teste de Kruskal-Wallis
Parte 3. Avaliação da Resistência de União ao Cisalhamento por Extrusão
1. Tensão máxima de deslocamento (entre grupos): Teste One-Way ANOVA post hoc teste de
Tukey e Teste de Dunnett
2. Tensão máxima de deslocamento (mesmo grupo): Teste t para amostras independentes
3. Análise em MEV (entre grupos): Teste de Kruskal-Wallis
4. Análise em MEV (entre terços no mesmo grupo): Teste de Friedman
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10. Distribuição amostral: Técnica de Amostragem Estratificada Proporcional
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11. Parte 1.
Avaliação microtomográfica do
preparo do canal radicular
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12. Parte 1. Avaliação microtomográfica do preparo do canal radicular
Grupo ProTaper Grupo WaveOne Grupo Reciproc Grupo SAF
(n=25) (n=25) (n=25) (n=25)
19895 secções 19644 secções 19855 secções 19641 secções
Análise Bidimensional
Grupos Área Perímetro Circularidade Diam. Maior Diam. Menor
a a a a
SAF 22,3 ± 11,8 1,6 ± 5,3 12,1 ± 12,3 2,8 ± 4,8 15,3 ± 10,9a
Todo o
Canal
WaveOne 62,8 ± 50,8b 20,4 ± 17,3b 37,3 ± 19,1b 15,8 ± 14,7b 45,9 ± 29,9b
Reciproc 37,1 ± 16,1b 8,8 ± 7,2c 16,3 ± 19,1a 7,4 ± 7,1c 44,3 ± 35,7b
ProTaper 60,6 ± 47,4b 13,6 ± 13,7b,c 37,3 ± 17,3b 12,9 ± 8,2b 35,9 ± 26,4b
P .0001 .0001 .0001 .0001 .0001
Análise Tridimensional
Grupos Volume Surface Area SMI
SAF 21.4 ± 10.9a 4.8 ± 4.9a 29.1 ± 36.7
Todo o
Canal
WaveOne 62.3 ± 51.1b 20.1 ± 18.9b,c 11.8 ± 12.1
Reciproc 31.7 ± 14.6c 7.8 ± 7.7c 19.9 ± 33.9
ProTaper 64.8 ± 54.6b 14.6 ± 13.9b 41.8 ± 59.4
P .0001 .0001 .067
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13. Parte 1. Avaliação microtomográfica do preparo do canal radicular
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14. Parte 2.
Avaliação microtomográfica do
percentual volumétrico de espaços
vazios após a obturação
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15. Parte 2. Avaliação microtomográfica do percentual volumétrico de espaços vazios após a obturação
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16. Parte 2. Avaliação microtomográfica do percentual volumétrico de espaços vazios após a obturação
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17. Parte 2. Avaliação microtomográfica do percentual volumétrico de espaços vazios após a obturação
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18. Parte 2. Avaliação microtomográfica do percentual volumétrico de espaços vazios após a obturação
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19. Parte 2. Avaliação microtomográfica do percentual volumétrico de espaços vazios após a obturação
Técnica Modificada da Onda Contínua de Obturação
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20. Parte 3.
Avaliação da Resistência de União
ao Cisalhamento por Extrusão
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21. Parte 3. Avaliação da resistência de união ao cisalhamento por extrusão
Resistência de união do material obturador
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22. Parte 3. Avaliação da resistência de união ao cisalhamento por extrusão
Análise do padrão de fratura
Adesiva (Dentina) Adesiva (Obturação) Mista Coesiva (Dentina) Coesiva (Obturação)
100 2,8 1 1,7
5,9 4,4
3,3 4,2 2,7 3,6 9,9
90 14,7 14,8 17,3 17,6
8,8
80 5,8
46,3 11,8 44,7
50,7
70
70,6
60 76,5
85,3
50 95,2 96,3 94,1
40
30,2 35,8 40,1
30
20
29,4
10 23,5
79,5 1,5 85,2 19,1 97,2 85,3 10,5 82,7 17,9 98,3 70,6 2,3 90,1 15,2 95,6
0
CERVICAL MÉDIO APICAL
A B C D E F A B C D E F A B C D E F
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23. Parte 3. Avaliação da resistência de união ao cisalhamento por extrusão
Avaliação qualitativa em MEV da interface dentina/material obturador
Técnica Modificada da Onda Contínua de Obturação
Terço Cervical
Terço Médio
Terço Apical
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24. Parte 3. Avaliação da resistência de união ao cisalhamento por extrusão
Avaliação qualitativa em MEV da interface dentina/material obturador
Técnica Recomendada Pelo Fabricante
Terço Cervical
Terço Médio
Terço Apical
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25. Parte 3. Avaliação da resistência de união ao cisalhamento por extrusão
Avaliação quantitativa em MEV da interface dentina/material obturador
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27. Parte 1.
Avaliação microtomográfica do
preparo do canal radicular
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28. Parte 1. Avaliação microtomográfica do preparo do canal radicular
Historicamente, a avaliação da efetividade do preparo biomecânico em dentes humanos tem sido
realizada por meio de:
Cortes Seriados Análise Radiográfica MEV Impressões com
(Sistema de Muflas) Silicone
(THOMPSON, 2000; BAUMANN, 2004; CLAUDER; BAUMANN, 2004; PETERS, 2004; HÜLSMANN et al., 2005; NAIR; NAIR, 2007; PETERS; PAQUÉ, 2010)
Limitações:
- Necessidade de destruição do espécime;
- Análise bidimensional
(HÜLSMANN et al., 2005; ALENCAR et al., 2008)
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29. Parte 1. Avaliação microtomográfica do preparo do canal radicular
Neste contexto, a micro-CT surge como uma técnica não invasiva que permite a
avaliação do SCR tridimensionalmente, e por isto, foi utilizada neste estudo.
(PETERS et al., 2000; PAQUÉ et al., 2009a; MORTMAN, 2011)
Ajuste de parâmetros:
Tipo e espessura de filtro; correção do campo de aquisição;
posicionamento da amostra; ângulo de rotação; passo de
rotação; quantidade de frames; tamanho de voxel isotrópico;
Outros parâmetros de reconstrução, processamento e análise
das imagens. (STOCK, 2009)
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30. Parte 1. Avaliação microtomográfica do preparo do canal radicular
X
(NAGY et al., 1997; HÜLSMANN et al., 2005; VERSIANI et al., 2008; BÜRKLEIN et al., 2012)
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31. Parte 1. Avaliação microtomográfica do preparo do canal radicular
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32. Parte 1. Avaliação microtomográfica do preparo do canal radicular
Composição dos grupos experimentais: técnica de amostragem estratificada proporcional,
garantindo a representatividade da amostra em cada grupo.
Grupo ProTaper Grupo WaveOne Grupo Reciproc Grupo SAF
(n=25) (n=25) (n=25) (n=25)
(JIANG, 2010)
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33. Parte 1. Avaliação microtomográfica do preparo do canal radicular
Seleção da amostra Circularidade
0
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
0.9
1
(OZAWA et al., 2009; DE-DEUS et al., 2010; PAQUÉ et al., 2010a; SIQUEIRA et al., 2010; ALVES et al., 2011a;
DE-DEUS et al., 2011b; HILALY EID; WANEES AMIN, 2011; VERSIANI et al., 2011a)
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34. Parte 1. Avaliação microtomográfica do preparo do canal radicular -Operador
-1 instr. = 2 canais
Padronização do Experimento -Motores com controle de T, Vel, Cin.
2 mL NaOCl 1% Exploração Inicial LA Axxess 35.06
04:00
Preparo 1/3 Cervical Determinação CT Pré-Ampliação CT
20 mL NaOCl
(METZGER et al., 2010b)
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35. Parte 1. Avaliação microtomográfica do preparo do canal radicular
ProTaper F4 WaveOne 40.08 Reciproc 40.06 SAF 1.5 mm
Escolha dos Instrumentos
(VERSIANI et al. 2011)
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36. Parte 1. Avaliação microtomográfica do preparo do canal radicular
Grupos Área Perímetro Circularidade Diam. Maior Diam. Menor
SAF 22,3 ± 11,8a 1,6 ± 5,3a 12,1 ± 12,3a 2,8 ± 4,8a 15,3 ± 10,9a
Todo o
Canal
WaveOne 62,8 ± 50,8b 20,4 ± 17,3b 37,3 ± 19,1b 15,8 ± 14,7b 45,9 ± 29,9b
Reciproc 37,1 ± 16,1b 8,8 ± 7,2c 16,3 ± 19,1a 7,4 ± 7,1c 44,3 ± 35,7b
ProTaper 60,6 ± 47,4b 13,6 ± 13,7b,c 37,3 ± 17,3b 12,9 ± 8,2b 35,9 ± 26,4b
P .0001 .0001 .0001 .0001 .0001
Grupos Volume Surface Area SMI
a a
SAF 21.4 ± 10.9 4.8 ± 4.9 29.1 ± 36.7
Todo o
Canal
b b,c
WaveOne 62.3 ± 51.1 20.1 ± 18.9 11.8 ± 12.1
c c
Reciproc 31.7 ± 14.6 7.8 ± 7.7 19.9 ± 33.9
ProTaper 64.8 ± 54.6b 14.6 ± 13.9b 41.8 ± 59.4
P .0001 .0001 .067
SAF: instrumento oco e compressível com
menor capacidade de corte que os outros
instrumentos testados.
(HOF et al., 2010; METZGER et al., 2010a; METZGER et al., 2010b).
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37. Parte 1. Avaliação microtomográfica do preparo do canal radicular
(METZGER et al., 2010c; SIQUEIRA et al., 2010; DE-DEUS et al., 2011b; PAQUÉ; PETERS, 2011; PETERS; PAQUÉ, 2011;
VERSIANI et al., 2011a; SOLOMONOV et al., 2012; YOLDAS et al., 2012)
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38. Parte 1. Avaliação microtomográfica do preparo do canal radicular
Structure Model
Index (SMI)
0 (plano)
A padronização do tempo de ação 3 (cilíndro)
04:00 dos instrumentos
↓
Preparos com convexidade de 4 (esfera)
superfície similares.
(HILDEBRAND; RÜEGSEGGER, 1997)
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39. Parte 1. Avaliação microtomográfica do preparo do canal radicular
Condição anatômica inicial similar à
sua capacidade de ampliação.
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40. Parte 1. Avaliação microtomográfica do preparo do canal radicular
Circularidade, diâmetro maior e área de superfície
Reciproc < ProTaper
Menor dimensão do instrumento
Área, perímetro, diâmetro menor
Reciproc =ProTaper
Maior flexibilidade na ponta → menor número de passos
Maior capacidade de corte: ângulo de corte levemente +
Área, perímetro, diâmetro menor e volume
WaveOne > ProTaper
Dimensões similares
Maior flexibilidade na ponta → menor número de passos
(DIEMER; CALAS, 2004; BÜRKLEIN et al., 2012)
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41. Parte 2.
Avaliação microtomográfica do
percentual volumétrico de espaços
vazios após a obturação
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42. Parte 2. Avaliação microtomográfica do percentual volumétrico de espaços vazios após a obturação
Diferentes metodologias têm sido usadas na avaliação da qualidade da obturação do SCR
em dentes humanos
diafanização microscopia
Teste de Infiltração Radiografia Secções da raiz
(GUTMANN et al., 1993; AYHAN et al., 1996; WU et al., 2000b; GENÇOGLU, 2003; GONDIM et al., 2003; DE-DEUS et al., 2006)
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43. Parte 2. Avaliação microtomográfica do percentual volumétrico de espaços vazios após a obturação
(GENÇOGLU et al., 2002; WU et al., 2002; JARRETT et al.,
2004; DE-DEUS et al., 2006; DE-DEUS et al., 2008a; DE-DEUS
et al., 2008b; SOUZA et al., 2009)
Limitações:
- Necessidade de destruição do espécime; (NIELSEN et al., 1995; HAMMAD et al., 2008, 2009;
- Perda das informações contidas no resto do material. ENDAL et al., 2011; ZASLANSKY et al., 2011)
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44. Parte 2. Avaliação microtomográfica do percentual volumétrico de espaços vazios após a obturação
Neste contexto, a micro-CT surge como uma técnica não invasiva que permite a
avaliação do SCR tridimensionalmente, e por isto, foi utilizada neste estudo.
(JUNG et al., 2005; HAMMAD et al., 2008, 2009; MIRFENDERESKI et al., 2009; ANBU et al.,
2010; ENDAL et al., 2011; SOMMA et al., 2011; ZASLANSKY et al., 2011)
Ajuste de parâmetros:
- Redução na espessura do filtro;
- Alteração do grau de rotação do espécime;
- Alteração no valor máximo do histograma de contraste no
modo logarítmico.
(STOCK, 2009)
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45. Parte 2. Avaliação microtomográfica do percentual volumétrico de espaços vazios após a obturação
Limitações da micro-CT no estudo de materiais de obturação:
Geração de artefatos de beam hardening - simula a presença de espaços vazios
Presente estudo (cálculo do volume de espaços vazios no material obturador )
Volume do canal preparado (2º exame microtomográfico) menos o volume do material obturador.
(HAMMAD et al., 2008, 2009; KOVACS et al., 2009;; MIRFENDERESKI et al., 2009; ANBU et al., 2010; NARANJO et
al., 2011 ;SOMMA et al., 2011;)
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46. Parte 2. Avaliação microtomográfica do percentual volumétrico de espaços vazios após a obturação
Resultado:
Presença de espaços vazios em todos os espécimes, independente da técnica de obturação.
A irregularidade anatômica do canal radicular dificulta a adaptação do material obturador
favorecendo o aparecimento de espaços vazios.
(EPLEY et al., 2006; GLUSKIN, 2007; DE-DEUS et al., 2008b; HAMMAD et al., 2008, 2009;
MIRFENDERESKI et al., 2009; ANBU et al., 2010; DE-DEUS et al., 2011a; ENDAL et al., 2011; NARANJO
et al., 2011; SOMMA et al., 2011; WISEMAN et al., 2011; ZASLANSKY et al., 2011)
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47. Parte 2. Avaliação microtomográfica do percentual volumétrico de espaços vazios após a obturação
- ↑ escoamento do material - > volume de cimento =
obturador pelo aquecimento aumentando a influência do
- Inserção incremental = favorece fator de configuração cavitária
o preenchimento das → formação de fendas na
irregularidades anatômicas do interface com a dentina.
canal
(SCHILDER et al., 1974b, 1974a; MARCIANO (BOUILLAGUET et al., 2003; MUNIZ;
et al., 1993; DE DEUS et al., 2002; MARCIANO MATHIAS, 2005)
et al., 2010)
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48. Parte 2. Avaliação microtomográfica do percentual volumétrico de espaços vazios após a obturação
Circularidade SMI
0 0
0.1
0.2
0.3
0.4
2.4 -2.9
0.5
0.6 3
0.6-0.8 0.7
Condições geométricas do canal após o preparo
biomecânico = Favoreceu a divergência das 0.8
paredes dentinárias internas = melhor adaptação
do material obturador, distribuição mais 0.9
homogênea do cimento e maior preenchimento do
1 4
espaço pulpar.
(OZAWA et al., 2009)
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49. Parte 2. Avaliação microtomográfica do percentual volumétrico de espaços vazios após a obturação
Procedimentos de preparo e obturação do SCR com sistemas únicos pode não contemplar a realidade (ProTaper,
WaveOne e Reciproc)
Diâmetro Maior
Diâmetro Menor
0,40 mm Preparo final 35% maior
que o diâmetro da ponta
dos cones
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50. Parte 3.
Avaliação da Resistência de União
ao Cisalhamento por Extrusão
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51. Parte 3. Avaliação da resistência de união ao cisalhamento por extrusão
A adesividade foi avaliada pelo teste de cisalhamento por extrusão (push-out)
usando a dentina intrarradicular como substrato.
O material obturador toma o formato do conduto
radicular e promove imbricação semelhante à que
ocorre no interior do canal radicular obturado,
simulando a condição clínica.
(SOUSA-NETO et al. ,2005)
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52. Parte 3. Avaliação da resistência de união ao cisalhamento por extrusão
(GESI et al., 2005; UNGOR et al., 2006; KAYA et al., 2008; TEIXEIRA et al., 2009; COSTA et al., 2010)
(MANICARDI et al. 2011)
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53. Parte 3. Avaliação da resistência de união ao cisalhamento por extrusão
Falha Adesiva na Dentina Falha Adesiva Mista
- polimerização (presença de oxigênio, conversão de - maior escoamento
monômeros - maior tempo de polimerização
- material sólido mistura com o cimento que se contrai - maior coesão entre as moléculas
ao resfriar, deslocando o cimento obturador - maior volume utilizado
- Menor volume de cimento
(GESI et al., 2005; UNGOR et al., 2006; FISHER et al., 2007; JAINAEN et al., (SOUSA-NETO et al., 2005; ALFREDO et al., 2008;
2007; SLY et al., 2007; LEE et al., 2008; UREYEN KAYA et al., 2008; DE-DEUS VERSIANI et al., 2006; RESENDE et al., 2009;
et al., 2009; COSTA et al., 2010; SHOKOUHINEJAD et al., 2010; HARAGUSHIKU et al., 2010; FLORES et al., 2011; BORGES
STIEGEMEIER et al., 2010) et al., 2012)
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54. Parte 3. Avaliação da resistência de união ao cisalhamento por extrusão
Interação Técnica de Preparo X Técnica de Obturação
A manutenção das características originais da anatomia interna e a melhor
limpeza do SCR resultou na melhor acomodação do material obturador.
(METZGER et al., 2010a; PETERS et al., 2010; ADIGUZEL et al., 2011;
KAYA et al., 2011; PARANJPE et al., 2012)
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55. Parte 3. Avaliação da resistência de união ao cisalhamento por extrusão
Não há relato específico e conclusivo da
importância dos tags na qualidade da adesão.
Supõe-se que a adesão com a dentina
intertubular prevaleça sobre a qualidade e
quantidade dos tags formados.
O material teve mais influência nos resultados
do que a técnica de obturação.
(SCHWARTZ; FRANSMAN, 2005; SCHWARTZ, 2006; PERDIGÃO, 2007; MALYK et al., 2010)
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57. Aspectos metodológicos importantes
- Uso dos mesmos espécimes em
uma sequência de experimentos
possibilitado pelo uso de método
não destrutivo (otimização da
amostra, maior volume de
informações, redução de
questionamentos de caráter
bioético);
- distribuição dos espécimes em
grupos experimentais pela técnica
de amostragem estratificada
proporcional, limitando o impacto
da condição anatômica dos canais
nos resultados do estudo
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58. O advento de procedimentos automatizados favoreceu o aspecto técnico do tratamento endodôntico
Contudo, não alterou o componente biológico
Bergmans et al. 2002 Peters et al. 2003 Bergmans et al. 2003 Hϋbscher et al. 2005 Paqué et al. 2005 Gekelman et al. 2009
Paqué et al. 2010 Peters & Paqué 2010 Yin et al. 2010 Lee et al. 2011 Peters & Paqué 2011 Paqué & Peters 2011
Resultado da complexidade anatômica do SCR
Até o momento: nenhum sistema foi capaz de preparar ou selar complementamente o SCR
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59. O profissional está sempre à procura de métodos mais rápidos e fáceis para execução do
tratamento endodôntico.
Os fabricantes, por sua vez, têm relacionado esta maior facilidade com o lançamento de novos
produtos.
Assim, devemos ter discernimento na adoção de técnicas que tenham embasamento suportado
por evidências científicas, ignorando ideias embasadas apenas na velocidade ou simplicidade.
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60. No presente estudo:
Sistemas de instrumentos únicos = Sistema de instrumentos múltiplos
Simplificação da parte mecânica do processo
Isto, expõe a necessidade de novas pesquisas, in vitro e in vivo, pois o uso desses materiais e
técnicas já são realidade na prática clínica e suas implicações podem influenciar o
prognóstico do tratamento endodôntico.
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62. Parte 1. Avaliação microtomográfica do preparo do
canal radicular
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63. Parte 2. Avaliação microtomográfica do percentual
volumétrico de espaços vazios após a obturação
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64. Parte 3. Avaliação da Resistência de União ao
Cisalhamento por Extrusão
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65. Parte 3. Avaliação da Resistência de União ao
Cisalhamento por Extrusão
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66. Parte 3. Avaliação da Resistência de União ao
Cisalhamento por Extrusão
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67. Parte 3. Avaliação da Resistência de União ao
Cisalhamento por Extrusão
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68. Tese de Doutorado 2012
Candidato: Marco A. Versiani
Orientador: Manoel D. Sousa Neto
A VA L I A Ç ÃO D O P R E PA R O B I O M E C Â N I C O E D A O BT U R A Ç ÃO D E
C A N A I S R A D I C U L A R E S O VA I S P R O M O V I D O S P E LO S S I S T E M A S D E
I N S T R U M E N T O Ú N I C O W AV E O N E , R E C I P R O C E S A F
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