Muitos estudantes cometem plágio ao fazer pesquisas para trabalhos escolares, cortando e colando textos da Internet sem citar fontes. É importante ensinar estratégias de pesquisa e citação para evitar plágios. Existem ferramentas online gratuitas que podem ajudar a detectar plágios.
2. “As
crianças vão à Internet fazer pesquisa para o trabalho escolar e muitas
vezes essa pesquisa é um plágio”, disse à agência Lusa a investigadora
Cristina Ponte, a propósito do Dia Europeu da Internet Segura.
Segundo Cristina Ponte, muitos estudantes pensam que fazer uma pesquisa é
“escrever o tema no Google, ver o que aparece”, fazer a impressão e entregar
na escola, desconhecendo muitas vezes que estão a fazer um plágio.
“Muitas crianças pensam que fazer pesquisa é ir à Internet, está aqui, corta,
cola, imprime e já está”, disse, chamando a atenção para os “efeitos negativos
na qualidade do conhecimento que se adquire”.
3. A má reputação do plágio
O termo plagium era usado na antiga Roma e significava o furto de
pessoas livres, que eram vendidas ou simplesmente utilizadas como
escravas. Alguém que roubava um escravo era conhecido
como plagiarius. Segundo o historiador inglês Peter Burke, o poeta
Marcial aplicou o termo aos escritores que imitavam seu trabalho.
Hoje, plágio significa apropriação, total ou parcial, de obras alheias.
Quando se fala em plágio, vem logo à mente a apropriação indébita
de ideias e textos literários. É o furto literário. Mas o termo abrange
todas as áreas da criatividade: música, teatro, literatura, ciências,
cinema...
4. De acordo com as leis vigentes, toda a gente sabe que roubar é
considerado um crime. E quando ouvimos falar de roubo,
normalmente e de imediato, associamos esse gesto, a dinheiro, a
bens materiais, a coisas palpáveis. Talvez não ocorra à grande
maioria das pessoas que alguns também roubam pensamentos,
ideias, opiniões, palavras, frases e trabalho dos outros, sem dar o
devido crédito aos autores. Quando isto acontece, estamos a
cometer um roubo chamado
roubar, logo é um crime.
plágio.
Então, se plagiar é
Antes de mais, é visto como uma fraude, uma
atitude moral e eticamente condenável por
parte de quem o pratica.
5. TÍTULO IV
Da violação e defesa do direito de autor e dos
direitos conexos
Artigo 197.º
Penalidades
1 — Os crimes previstos nos artigos anteriores são punidos com pena
de prisão até três anos e multa de 150 a 250 dias, de acordo com a
gravidade da infracção, agravadas uma e outra para o dobro em caso de
reincidência, se o facto constitutivo da infracção não tipificar crime
punível com pena mais grave.
2 — Nos crimes previstos neste título a negligência é punível com multa
de 50 a 150 dias.
3 — Em caso de reincidência não há suspensão da pena.
A Lei para estes casos: trata-se do Código do Direito de Autor e dos Direitos Conexos. Pode ser consultada,
no site da Inspeção-Geral das Atividades Culturais:
· http://wwwigac.ml.pt/ Lei n.º16/2008, de 1 de Abril
6. A solução de recurso é uma simples pesquisa de uma
frase no Google: é um método muito falível mas iam ficar
surpresos com os resultados!
Existem já vários programas informáticos para detetar
plágios.
http://bibliotequices.blogspot.com/2009/08/plagios-e-fraudes-sites-e-software.html#ixzz29IVyXY8G
7. Ferramenta gratuita para detetar plágios
Combater o problema do plagio nas escolas passa pela promoção de
uma maior atitude cívica no respeito pela propriedade intelectual, pela
punição severa dos casos detetados e sobretudo por uma reformulação
dos trabalhos pedidos aos alunos, que privilegie mais as capacidades
criativas do que a capacidade de reprodução do saber. E também pela
adoção de ferramentas de deteção de plágio, como a Approbo, uma
pequena aplicação gratuita, que permite em poucos segundo detetar se
um determinado texto foi copiado da net. A ferramenta utiliza motores
de busca para detetar coincidências com outros textos publicados na
Internet, disponibilizando no ecrã o original e a cópia, para que quem
esteja analisar se aperceba das dimensões do plágio.
8. O que fazer? Simplesmente ensinar as estratégias e regras dos
métodos de investigação bem como as técnicas de pesquisa e citação:
porquê, quando e como citar e usar as fontes e referências.
Guião e Prezzi: Como inserir referências bibliográficas
(disponíveis no Moodle da BE)
A professora bibliotecária: Vera Pessoa
9. Webgrafia:
Internet: Jovens confundem pesquisa com plágio [Em linha]. Disponível em
http://expresso.sapo.pt/internet-jovens-confundem-pesquisa-com-plagio=f562506.
Consultado a 12 de novembro de 2013.
SANVITO, Wilson Luiz (2003) [Em linha]. A má reputação do plágio. Disponível
em http://www.cremesp.org.br/?siteAcao=Revista&id=91. Consultado a 12 de
novembro de 2013.
CALLAPEZ, Maria Elvira (2006) [Em linha]. Citação ou Plágio? Disponível em
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=9593&op=all. Consultado a 12 de
novembro de 2013.
Plágios e fraudes (2009) [Em linha]. Disponível em
http://bibliotequices.blogspot.pt/2009/08/plagios-e-fraudes-sites-esoftware.html#ixzz29IVyXY8G. Consultado a 12 de novembro de 2013.
PINHEIRO, Carlos (2011) [Em linha]. Plágio na escola: as fontes usadas pelos
alunos e os meios de deteção. Disponível em
http://lerebooks.wordpress.com/2011/11/04/plagio-na-escola-as-fontes-usadaspelos-alunos-e-os-meios-de-detecao/. Consultado a 12 de novembro de 2013.
10. Webgrafia:
Internet: Jovens confundem pesquisa com plágio [Em linha]. Disponível em
http://expresso.sapo.pt/internet-jovens-confundem-pesquisa-com-plagio=f562506.
Consultado a 12 de novembro de 2013.
SANVITO, Wilson Luiz (2003) [Em linha]. A má reputação do plágio. Disponível
em http://www.cremesp.org.br/?siteAcao=Revista&id=91. Consultado a 12 de
novembro de 2013.
CALLAPEZ, Maria Elvira (2006) [Em linha]. Citação ou Plágio? Disponível em
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=9593&op=all. Consultado a 12 de
novembro de 2013.
Plágios e fraudes (2009) [Em linha]. Disponível em
http://bibliotequices.blogspot.pt/2009/08/plagios-e-fraudes-sites-esoftware.html#ixzz29IVyXY8G. Consultado a 12 de novembro de 2013.
PINHEIRO, Carlos (2011) [Em linha]. Plágio na escola: as fontes usadas pelos
alunos e os meios de deteção. Disponível em
http://lerebooks.wordpress.com/2011/11/04/plagio-na-escola-as-fontes-usadaspelos-alunos-e-os-meios-de-detecao/. Consultado a 12 de novembro de 2013.