SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 23
Prof. MSc. Adry Lima
Universidade Federal do Pará
Departamento de Engenharia Mecânica
Grupo de Vibrações e Acústica
Notas de Aula 1
Disciplina:Cinemática e Dinâmica dos
Mecanismos
Carga Horária: 90 horas
EMENTA DA
DISCIPLINA
1. Introdução a Cinemática de Mecanismos
2. Análise de Posição de Mecanismos
3. Análise de Velocidade de Mecanismos
4. Análise de Aceleração de Mecanismos
5. Usando o software Working Model
6. Síntese de Mecanismos
7. Cames: Projeto e Análise Cinemática
8. Projeto Final
Revisão sobre Operações com Vetores, Matrizes
e Uso do Matlab
Bibliografia
1. Myszka, David, “Machines & Mechanisms – Applied Kinematic Analysis”,
Third Edition, Pearson – Prentice Hall, 2005.
2. Norton, Robert, “Design of Machinery – An Introduction to the Synthesis
and Analysis of Mechanisms and Machines”, McGraw-Hill, 1994.
3. Mabie, Hamilton & Reinholtz, Charles, “Mechanisms and Dynamics of
Machinery”, Fourth Edition, John Wiley & Sons, 1987.
4. Uicker, John & Pennock, Gordon & Shigley, Joseph., “Theory of
Machines and Mechanism”, Third Edition, Oxford University Press, 2003.
5. Erdman, Arthur & Sandor, George, “Mechanisms Design: Analysis and
Synthesis”, Prentice-Hall, 1984.
6. Mallik, Asok & Ghos, Amitabha & Dittrich, Günter, “Kinematic Analysis
and Synthesis of Mechanisms”, CRC Press, 1994.
7. Gardner, J., Simulations of Machines Using MATLAB and SIMULINK,
Cengage-Engineering, 2000.
Avaliações e Critério de
Aprovação
Ai
– Avaliações
Pi - Pesos
N – Número de avaliações
As avaliações podem ser provas e/ou trabalhos
MF – Média Final 






<≤⇒
<≤⇒
<≤⇒
≤≤⇒
50
75
5,87
108,5
MFI
MFR
MFB
MFE
∑
∑
=
=
= N
i
i
N
i
ii
P
AP
MF
1
1
.
Áreas da Mecânica
MECÂNICA
Fluidos
Sólidos
Corpos Deformáveis
Corpos
Rígidos
Estática
Dinâmica
Cinética
Cinemática
Resistência dos Materiais
Teoria da Elasticidade
Teoria da Plasticidade
Pontos Materiais
Corpos Rígidos
Mecanismos
A Mecânica Newtoniana
Cinemática dos Mecanismos
Cinemática:
Estudo do movimento do sistema independentemente das forças que
o originam.
Dinâmica:
Estudo das forças e movimentos agindo no sistema.
Cinemática dos
Mecanismos
Análise (Determinação do movimento do
mecanismo a partir de sua geometria e de
quantidades cinemáticas de alguns elementos do
mecanismo)
Síntese (É a forma pela qual se chega à geometria de
um mecanismo a partir das quantidades cinemáticas
previamente estabelecidas)
Máquinas e Mecanismos
Máquina:
É uma unidade usada de forma a produzir força e transmitir
potência em um padrão pré-determinado.
Mecanismo:
É um conjunto de peças ligadas de forma a produzir ou transmitir
um movimento específico. Pode ser uma parte da máquina usada
para transferir movimento.
Plataforma Elevatória
Pantográfica
Exemplos de Mecanismos
Revisão de Vetores
Soma de Vetores
Para somar graficamente dois vetores a e b conforme Figura abaixo,
move-se a origem de um até coincidir com a extremidade do outro.
A origem e a extremidade restantes definem o vetor representativo da
soma vetorial (resultante). Este é o método da triangulação.
A adição vetorial é comutativa, ou seja: a + b = b + a
Método do Paralelograma
O vetor resultante da soma é a maior
diagonal do paralelogramo
constituído com os dois vetores
colocados com a mesma origem.
Subtração de Vetores
( )
c a b
c a b
= −
= + −
rr r
rr r
A subtração resultante é a outra diagonal do paralelogramo
formado com os dois vetores colocados com a mesma origem.
A
r
B
r C
r
Seguindo o procedimento, tem-se que a soma vetorial dos vetores A,
B e C é igual à resultante R como mostrado abaixo:
Dados os vetores A, B e C, deseja-se determinar a
resultante da soma entre eles
A
r
B
r
C
r
R
r
0
A B C R
A B C R
+ + =
+ + − =
r rr r
r r rr r
Equação Vetorial:
Revisão de Vetores
Notação Retangular
Notação Vetorial em Coordenadas Cartesianas
ˆ ˆx yR R i R j= +
r
2 2
x yR R R= +
r
cosxR R θ=
r
sinyR R θ=
r
1
tan
y
x
R
R
θ −
=
Exemplo: Determinar a soma entre os vetores A e B, mostrados
abaixo, utilizando notação retangular.
15o
30o
|A|=10
|B|=8
Solução: A = 10cos30o
i + 10sen30o
j = 8,66 i + 5,00 j
B = 8cos(-15º) i + 8sen(-15º) j = 7,73 i – 2,07 j
C = A + B = (8,66+ 7,73) i + (5,00 – 2,07) j
C = 16,39 i + 2,93 j
Revisão de Vetores
a) Produto Escalar Entre Dois Vetores:
(Produto interno, produto interior)
. | || | cosa b a b m= θ =
r rr r
( . ) ( ). .( )m a b ma b a mb= =
r r rr r r
( . ) . .c a b a c b c= +
r rr r r r r
. .a b b a=
r rr r
. 0a b =
rr
0
0
cos 0 / 2 rad
a
b
=
=
θ = ⇒ θ = π
r
r
ângulo entre ea bθ →
rr
a.1) Propriedades:
1) Propriedade comutativa se aplica
2) , sendo m um escalar
3) Propriedade distributiva se aplica
4) Se
escalar
; ou
; ou
Revisão de Vetores
* Lembrete: Vetores unitários (módulo unitário)
ˆ
| |
r
r
r
=
r
r
ˆi
ˆˆ ˆ, ,i j k
ˆ ˆˆ ˆ ˆ ˆ5) . 0 ; . 0; . 0
ˆ ˆˆ ˆ ˆ ˆ6) . . . 1
i j i k j k
i i j j k k
= = =
= = =
Vetores unitários fundamentais do
sistema de eixos cartesianos:
ˆj
ˆk
Revisão de Vetores
Revisão de Vetores
a.2) Representação Analítica do Produto Escalar Entre Dois vetores:
ˆˆ ˆ
ˆˆ ˆ
. ?
ˆ ˆˆ ˆ ˆ ˆ. ( ) ( )
. número escalar
a a a
b b b
a a a b b b
a b a b a b
a X i Y j Z k
b X i Y j Z k
a b
a b X i Y j Z k X i Y j Z k
a b X X Y Y Z Z
= + +
= + +
=
= + + + +
= + + =
r
r
rr
rr
rr
Revisão de Vetores
b) Produto Vetorial (ou Cruzado) de Dois Vetores:
ˆ | || | sena b n a b× = θ
r rr r
O vetor n é um vetor unitário com
direção normal ao plano formado
por a e b e no sentido da regra da
mão direita
Revisão de Vetores
b.1) Propriedades:
( )c a b c a c b× + = × + ×
r rr r r r r
( )a b b a× = − ×
r rr r
0a b× =
rr
0
0
sen 0 0 ou rad
a
b
=
=
θ = ⇒ θ = π
r
r
1) Propriedade comutativa não se aplica
2) Propriedade distributiva se aplica
3) Se
; ou
; ou
ˆ ˆˆ ˆ ˆ ˆ4) 0
ˆ ˆ ˆˆ ˆ ˆ ˆ ˆ ˆ5) ; ;
ˆ ˆ ˆˆ ˆ ˆ ˆ ˆ ˆ; ;
i i j j k k
i j k k i j j k i
j i k i k j k j i
× = × = × =
× = × = × =
× = − × = − × = −
ˆi
ˆj
ˆk
ˆˆ ˆ
ˆˆ ˆ
?
ˆ ˆˆ ˆ ˆ ˆ( ) ( )
De acordo com as propriedades (4) e (5):
ˆˆ ˆ( ) ( ) ( )
O que se pode também escrever s
a a a
b b b
a a a b b b
a b a b a b a b a b a b
a X i Y j Z k
b X i Y j Z k
a b
a b X i Y j Z k X i Y j Z k
a b Y Z Z Y i Z X X Z j X Y Y X k
= + +
= + +
× =
× = + + × + +
× = − + − + −
r
r
rr
rr
rr
ob a forma de determinante:
ˆˆ ˆ
a a a
b b b
i j k
a b X Y Z
X Y Z
× =
rr
b.2) Representação Analítica do Produto Vetorial
Revisão de Vetores
Notação Vetorial Complexa
cos sinj
e jα
α α±
= ±
j
R R e θ
=
r r
Notação Polar Complexa
Fórmula de Euler
x yR R jR= +
r
cosxR R θ=
r
sinyR R θ=
r
Notação Retangular Complexa
( ) ( ) [ ]( )cos sin cos sinR R j R R jθ θ θ θ= + = +
r r r r
2 2
x yR R R= +
r
1
tan
y
x
R
R
θ −
=
Notação Vetorial Complexa
2 2
| | 2 3 13r z= = + =
r
2 3 j
z j re θ
= + =
r
03
arctan 56,3
2
zθ
 
=∠ = = ÷
 
r
0
56,3
2 3 13 j
z j e= + =
r
Exercício: Escreva na forma polar complexa o seguinte vetor escrito
nas forma retangular complexa: z = 2 + j 3
Solução:
OBS: Deve-se atentar em qual quadrante estamos trabalhando para
não calcular o ângulo de fase errado.
Notação Vetorial Complexa
*Obs: Quando o número complexo está no 1o
ou 4o
quadrante não há problemas ao
se usar a máquina calculadora, mas caso o número esteja no 2o
ou 3o
quadrante,
deve-se ter cuidado.
Se o número estiver no 2o
quadrante, deve-se adicionar 180o
ao ângulo do número
complexo obtido na calculadora. Se o número estiver no 3o
quadrante, deve-se
subtrair 180o
do ângulo obtido na calculadora.
Exemplo: Escreva na forma polar o seguinte número complexo: z = -2+j
Exemplo: Escreva na forma polar o seguinte número complexo: z = -2-j3
 Portanto, é sempre desejável que se faça um esboço do número complexo no
plano complexo para saber em que quadrante o mesmo se encontra.
 Verificar a função cart2pol(a,b) no Matlab, que converte um número complexo
a+jb em sua forma polar.
Resposta: r = √13 , θ = -123,7o
Resposta: r = √5 , θ = 153,44o

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Estruturas cristalinas
Estruturas cristalinasEstruturas cristalinas
Estruturas cristalinaselizethalves
 
Apostila de mecânica aplicada
Apostila de mecânica aplicadaApostila de mecânica aplicada
Apostila de mecânica aplicadaCaio Cesar Cardoso
 
Transformacao de tensoes
Transformacao de tensoesTransformacao de tensoes
Transformacao de tensoesBianca Alencar
 
Aula 04 cálculo das reações de apoio, estaticidade e estabilidade
Aula 04   cálculo das reações de apoio, estaticidade e estabilidadeAula 04   cálculo das reações de apoio, estaticidade e estabilidade
Aula 04 cálculo das reações de apoio, estaticidade e estabilidadeYellon Gurgel
 
Resmat ii material de aula com exercicios da av1 até av2
Resmat ii material de aula com exercicios da av1 até av2Resmat ii material de aula com exercicios da av1 até av2
Resmat ii material de aula com exercicios da av1 até av2Douglas Alves
 
Funcoes trigonometricas.ppt
Funcoes trigonometricas.pptFuncoes trigonometricas.ppt
Funcoes trigonometricas.pptRodrigo Carvalho
 
Apoios: Móvel, Fixo e Engaste
Apoios: Móvel, Fixo e EngasteApoios: Móvel, Fixo e Engaste
Apoios: Móvel, Fixo e EngasteAna Anicio
 
Resistência dos materiais r. c. hibbeler
Resistência dos materiais   r. c. hibbelerResistência dos materiais   r. c. hibbeler
Resistência dos materiais r. c. hibbelerMeireles01
 
Resolução da lista de exercícios 1 complementos de rm-7
Resolução da lista de exercícios 1  complementos de rm-7Resolução da lista de exercícios 1  complementos de rm-7
Resolução da lista de exercícios 1 complementos de rm-7Eduardo Spech
 
Aula 5 - Projeções Ortogonais
Aula 5 - Projeções OrtogonaisAula 5 - Projeções Ortogonais
Aula 5 - Projeções OrtogonaisGutierry Prates
 
Curso prático Calculadora Científica CASIO fx-82ES PLUS
Curso prático Calculadora Científica CASIO fx-82ES PLUSCurso prático Calculadora Científica CASIO fx-82ES PLUS
Curso prático Calculadora Científica CASIO fx-82ES PLUSMarcos Alfred Brehm
 
Vigas inclinadas exemplo - viga engastada e livre submetida a uma forca ver...
Vigas inclinadas   exemplo - viga engastada e livre submetida a uma forca ver...Vigas inclinadas   exemplo - viga engastada e livre submetida a uma forca ver...
Vigas inclinadas exemplo - viga engastada e livre submetida a uma forca ver...Charles Lima
 
Aula 10 sistemas de projeções ortogonais
Aula 10   sistemas de projeções ortogonaisAula 10   sistemas de projeções ortogonais
Aula 10 sistemas de projeções ortogonaisAlyne Silva Lima
 

Was ist angesagt? (20)

Estruturas cristalinas
Estruturas cristalinasEstruturas cristalinas
Estruturas cristalinas
 
Apostila de mecânica aplicada
Apostila de mecânica aplicadaApostila de mecânica aplicada
Apostila de mecânica aplicada
 
Transformacao de tensoes
Transformacao de tensoesTransformacao de tensoes
Transformacao de tensoes
 
Aula 04 cálculo das reações de apoio, estaticidade e estabilidade
Aula 04   cálculo das reações de apoio, estaticidade e estabilidadeAula 04   cálculo das reações de apoio, estaticidade e estabilidade
Aula 04 cálculo das reações de apoio, estaticidade e estabilidade
 
Resmat ii material de aula com exercicios da av1 até av2
Resmat ii material de aula com exercicios da av1 até av2Resmat ii material de aula com exercicios da av1 até av2
Resmat ii material de aula com exercicios da av1 até av2
 
Funcoes trigonometricas.ppt
Funcoes trigonometricas.pptFuncoes trigonometricas.ppt
Funcoes trigonometricas.ppt
 
Apoios: Móvel, Fixo e Engaste
Apoios: Móvel, Fixo e EngasteApoios: Móvel, Fixo e Engaste
Apoios: Móvel, Fixo e Engaste
 
Matrizes
MatrizesMatrizes
Matrizes
 
Primeira lei de ohm
Primeira lei de ohmPrimeira lei de ohm
Primeira lei de ohm
 
Dominios
DominiosDominios
Dominios
 
Resistência dos materiais r. c. hibbeler
Resistência dos materiais   r. c. hibbelerResistência dos materiais   r. c. hibbeler
Resistência dos materiais r. c. hibbeler
 
Resolução da lista de exercícios 1 complementos de rm-7
Resolução da lista de exercícios 1  complementos de rm-7Resolução da lista de exercícios 1  complementos de rm-7
Resolução da lista de exercícios 1 complementos de rm-7
 
Pilar canto
Pilar cantoPilar canto
Pilar canto
 
Aula 5 - Projeções Ortogonais
Aula 5 - Projeções OrtogonaisAula 5 - Projeções Ortogonais
Aula 5 - Projeções Ortogonais
 
Curso prático Calculadora Científica CASIO fx-82ES PLUS
Curso prático Calculadora Científica CASIO fx-82ES PLUSCurso prático Calculadora Científica CASIO fx-82ES PLUS
Curso prático Calculadora Científica CASIO fx-82ES PLUS
 
Cargas em vigas
Cargas em vigasCargas em vigas
Cargas em vigas
 
Polígonos regulares
Polígonos regularesPolígonos regulares
Polígonos regulares
 
Vigas inclinadas exemplo - viga engastada e livre submetida a uma forca ver...
Vigas inclinadas   exemplo - viga engastada e livre submetida a uma forca ver...Vigas inclinadas   exemplo - viga engastada e livre submetida a uma forca ver...
Vigas inclinadas exemplo - viga engastada e livre submetida a uma forca ver...
 
Aula 10 sistemas de projeções ortogonais
Aula 10   sistemas de projeções ortogonaisAula 10   sistemas de projeções ortogonais
Aula 10 sistemas de projeções ortogonais
 
exercicios
exerciciosexercicios
exercicios
 

Ähnlich wie Notas de aula 1 cinematica mecanismos

Aula 1 mecânica aplicada
Aula 1   mecânica aplicada Aula 1   mecânica aplicada
Aula 1 mecânica aplicada Juliana Jeniffer
 
Apostila de matemática aplicada vol i 2004
Apostila de matemática aplicada vol i 2004Apostila de matemática aplicada vol i 2004
Apostila de matemática aplicada vol i 2004Lúcio Costa
 
Apostila de matemática aplicada vol i 2004
Apostila de matemática aplicada vol i 2004Apostila de matemática aplicada vol i 2004
Apostila de matemática aplicada vol i 2004aldobrasilro
 
2016 2 oficina matematica - minimos quadrados
2016 2 oficina matematica - minimos quadrados2016 2 oficina matematica - minimos quadrados
2016 2 oficina matematica - minimos quadradosPaulo Cezar Pagnossin
 
Mat funcao polinomial 2 grau
Mat funcao polinomial 2 grauMat funcao polinomial 2 grau
Mat funcao polinomial 2 grautrigono_metria
 
Teste 5 - funções + geometria analitica + critérios de avaçiação
Teste 5 - funções + geometria analitica  + critérios de avaçiaçãoTeste 5 - funções + geometria analitica  + critérios de avaçiação
Teste 5 - funções + geometria analitica + critérios de avaçiaçãoPedro Teixeira
 
Lista 02 exercícios de função do 1º grau (gabarito)
Lista 02 exercícios de função do 1º grau (gabarito)Lista 02 exercícios de função do 1º grau (gabarito)
Lista 02 exercícios de função do 1º grau (gabarito)Manoel Silva
 
Scilab estatistica
Scilab estatisticaScilab estatistica
Scilab estatisticacassiusgo
 
Geometria Analitica e Software Dinamico Geogebra
Geometria Analitica e Software Dinamico GeogebraGeometria Analitica e Software Dinamico Geogebra
Geometria Analitica e Software Dinamico GeogebraMarcia Martins
 
Capitulo 1scilab
Capitulo 1scilabCapitulo 1scilab
Capitulo 1scilabwjunior
 
Exercicios de Matrizes, Vetores e Equacões Lineares
Exercicios de Matrizes, Vetores e Equacões LinearesExercicios de Matrizes, Vetores e Equacões Lineares
Exercicios de Matrizes, Vetores e Equacões LinearesLCCIMETRO
 
Santillana m11 ficha-de-trabalho-9
Santillana m11 ficha-de-trabalho-9Santillana m11 ficha-de-trabalho-9
Santillana m11 ficha-de-trabalho-9AnaMartins532
 
Introdução ao Matlab
Introdução ao MatlabIntrodução ao Matlab
Introdução ao Matlabedusfernandes
 

Ähnlich wie Notas de aula 1 cinematica mecanismos (20)

Aula 1 mecânica aplicada
Aula 1   mecânica aplicada Aula 1   mecânica aplicada
Aula 1 mecânica aplicada
 
Matematica aplicada-apostila
Matematica aplicada-apostilaMatematica aplicada-apostila
Matematica aplicada-apostila
 
Apostila de matemática aplicada vol i 2004
Apostila de matemática aplicada vol i 2004Apostila de matemática aplicada vol i 2004
Apostila de matemática aplicada vol i 2004
 
Apostila de matemática aplicada vol i 2004
Apostila de matemática aplicada vol i 2004Apostila de matemática aplicada vol i 2004
Apostila de matemática aplicada vol i 2004
 
Aula cap5
Aula cap5Aula cap5
Aula cap5
 
2016 2 oficina matematica - minimos quadrados
2016 2 oficina matematica - minimos quadrados2016 2 oficina matematica - minimos quadrados
2016 2 oficina matematica - minimos quadrados
 
Stevin
StevinStevin
Stevin
 
Mat funcao polinomial 2 grau
Mat funcao polinomial 2 grauMat funcao polinomial 2 grau
Mat funcao polinomial 2 grau
 
R - D - DANIEL KAMINSKI DE SOUZA
R - D - DANIEL KAMINSKI DE SOUZAR - D - DANIEL KAMINSKI DE SOUZA
R - D - DANIEL KAMINSKI DE SOUZA
 
Teste 5 - funções + geometria analitica + critérios de avaçiação
Teste 5 - funções + geometria analitica  + critérios de avaçiaçãoTeste 5 - funções + geometria analitica  + critérios de avaçiação
Teste 5 - funções + geometria analitica + critérios de avaçiação
 
Lista 02 exercícios de função do 1º grau (gabarito)
Lista 02 exercícios de função do 1º grau (gabarito)Lista 02 exercícios de função do 1º grau (gabarito)
Lista 02 exercícios de função do 1º grau (gabarito)
 
Scilab estatistica
Scilab estatisticaScilab estatistica
Scilab estatistica
 
Geometria Analitica e Software Dinamico Geogebra
Geometria Analitica e Software Dinamico GeogebraGeometria Analitica e Software Dinamico Geogebra
Geometria Analitica e Software Dinamico Geogebra
 
Capitulo 1scilab
Capitulo 1scilabCapitulo 1scilab
Capitulo 1scilab
 
Exercicios de Matrizes, Vetores e Equacões Lineares
Exercicios de Matrizes, Vetores e Equacões LinearesExercicios de Matrizes, Vetores e Equacões Lineares
Exercicios de Matrizes, Vetores e Equacões Lineares
 
Matemática – função primeiro grau 01
Matemática – função primeiro grau 01Matemática – função primeiro grau 01
Matemática – função primeiro grau 01
 
Aula 01
Aula 01Aula 01
Aula 01
 
Santillana m11 ficha-de-trabalho-9
Santillana m11 ficha-de-trabalho-9Santillana m11 ficha-de-trabalho-9
Santillana m11 ficha-de-trabalho-9
 
Introdução ao Matlab
Introdução ao MatlabIntrodução ao Matlab
Introdução ao Matlab
 
MRO predict
MRO predictMRO predict
MRO predict
 

Kürzlich hochgeladen

Tanques industriais, principais tipos , conceitos
Tanques industriais, principais tipos , conceitosTanques industriais, principais tipos , conceitos
Tanques industriais, principais tipos , conceitoscunhadealmeidap
 
planejamento de obra utilizando o pert cpm.ppt
planejamento de obra utilizando o pert cpm.pptplanejamento de obra utilizando o pert cpm.ppt
planejamento de obra utilizando o pert cpm.pptSilvio Veras
 
70nnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn6946.pptx
70nnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn6946.pptx70nnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn6946.pptx
70nnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn6946.pptxLEANDROSPANHOL1
 
Sistemas Termodinâmicos Aula 10 FPB Tambia.pdf
Sistemas Termodinâmicos Aula 10 FPB Tambia.pdfSistemas Termodinâmicos Aula 10 FPB Tambia.pdf
Sistemas Termodinâmicos Aula 10 FPB Tambia.pdfAndrielLucas
 
Eletroquimica aplicada à Simulação do mundo físico-químico
Eletroquimica aplicada à Simulação do mundo físico-químicoEletroquimica aplicada à Simulação do mundo físico-químico
Eletroquimica aplicada à Simulação do mundo físico-químicossuserb83eaa
 
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp tx
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp     txNR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp     tx
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp txrafaelacushman21
 

Kürzlich hochgeladen (6)

Tanques industriais, principais tipos , conceitos
Tanques industriais, principais tipos , conceitosTanques industriais, principais tipos , conceitos
Tanques industriais, principais tipos , conceitos
 
planejamento de obra utilizando o pert cpm.ppt
planejamento de obra utilizando o pert cpm.pptplanejamento de obra utilizando o pert cpm.ppt
planejamento de obra utilizando o pert cpm.ppt
 
70nnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn6946.pptx
70nnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn6946.pptx70nnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn6946.pptx
70nnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn6946.pptx
 
Sistemas Termodinâmicos Aula 10 FPB Tambia.pdf
Sistemas Termodinâmicos Aula 10 FPB Tambia.pdfSistemas Termodinâmicos Aula 10 FPB Tambia.pdf
Sistemas Termodinâmicos Aula 10 FPB Tambia.pdf
 
Eletroquimica aplicada à Simulação do mundo físico-químico
Eletroquimica aplicada à Simulação do mundo físico-químicoEletroquimica aplicada à Simulação do mundo físico-químico
Eletroquimica aplicada à Simulação do mundo físico-químico
 
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp tx
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp     txNR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp     tx
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp tx
 

Notas de aula 1 cinematica mecanismos

  • 1. Prof. MSc. Adry Lima Universidade Federal do Pará Departamento de Engenharia Mecânica Grupo de Vibrações e Acústica Notas de Aula 1 Disciplina:Cinemática e Dinâmica dos Mecanismos Carga Horária: 90 horas
  • 2. EMENTA DA DISCIPLINA 1. Introdução a Cinemática de Mecanismos 2. Análise de Posição de Mecanismos 3. Análise de Velocidade de Mecanismos 4. Análise de Aceleração de Mecanismos 5. Usando o software Working Model 6. Síntese de Mecanismos 7. Cames: Projeto e Análise Cinemática 8. Projeto Final Revisão sobre Operações com Vetores, Matrizes e Uso do Matlab
  • 3. Bibliografia 1. Myszka, David, “Machines & Mechanisms – Applied Kinematic Analysis”, Third Edition, Pearson – Prentice Hall, 2005. 2. Norton, Robert, “Design of Machinery – An Introduction to the Synthesis and Analysis of Mechanisms and Machines”, McGraw-Hill, 1994. 3. Mabie, Hamilton & Reinholtz, Charles, “Mechanisms and Dynamics of Machinery”, Fourth Edition, John Wiley & Sons, 1987. 4. Uicker, John & Pennock, Gordon & Shigley, Joseph., “Theory of Machines and Mechanism”, Third Edition, Oxford University Press, 2003. 5. Erdman, Arthur & Sandor, George, “Mechanisms Design: Analysis and Synthesis”, Prentice-Hall, 1984. 6. Mallik, Asok & Ghos, Amitabha & Dittrich, Günter, “Kinematic Analysis and Synthesis of Mechanisms”, CRC Press, 1994. 7. Gardner, J., Simulations of Machines Using MATLAB and SIMULINK, Cengage-Engineering, 2000.
  • 4. Avaliações e Critério de Aprovação Ai – Avaliações Pi - Pesos N – Número de avaliações As avaliações podem ser provas e/ou trabalhos MF – Média Final        <≤⇒ <≤⇒ <≤⇒ ≤≤⇒ 50 75 5,87 108,5 MFI MFR MFB MFE ∑ ∑ = = = N i i N i ii P AP MF 1 1 .
  • 5. Áreas da Mecânica MECÂNICA Fluidos Sólidos Corpos Deformáveis Corpos Rígidos Estática Dinâmica Cinética Cinemática Resistência dos Materiais Teoria da Elasticidade Teoria da Plasticidade Pontos Materiais Corpos Rígidos Mecanismos
  • 7. Cinemática dos Mecanismos Cinemática: Estudo do movimento do sistema independentemente das forças que o originam. Dinâmica: Estudo das forças e movimentos agindo no sistema. Cinemática dos Mecanismos Análise (Determinação do movimento do mecanismo a partir de sua geometria e de quantidades cinemáticas de alguns elementos do mecanismo) Síntese (É a forma pela qual se chega à geometria de um mecanismo a partir das quantidades cinemáticas previamente estabelecidas)
  • 8. Máquinas e Mecanismos Máquina: É uma unidade usada de forma a produzir força e transmitir potência em um padrão pré-determinado. Mecanismo: É um conjunto de peças ligadas de forma a produzir ou transmitir um movimento específico. Pode ser uma parte da máquina usada para transferir movimento. Plataforma Elevatória Pantográfica
  • 10. Revisão de Vetores Soma de Vetores Para somar graficamente dois vetores a e b conforme Figura abaixo, move-se a origem de um até coincidir com a extremidade do outro. A origem e a extremidade restantes definem o vetor representativo da soma vetorial (resultante). Este é o método da triangulação. A adição vetorial é comutativa, ou seja: a + b = b + a
  • 11. Método do Paralelograma O vetor resultante da soma é a maior diagonal do paralelogramo constituído com os dois vetores colocados com a mesma origem. Subtração de Vetores ( ) c a b c a b = − = + − rr r rr r A subtração resultante é a outra diagonal do paralelogramo formado com os dois vetores colocados com a mesma origem.
  • 12. A r B r C r Seguindo o procedimento, tem-se que a soma vetorial dos vetores A, B e C é igual à resultante R como mostrado abaixo: Dados os vetores A, B e C, deseja-se determinar a resultante da soma entre eles A r B r C r R r 0 A B C R A B C R + + = + + − = r rr r r r rr r Equação Vetorial: Revisão de Vetores
  • 13. Notação Retangular Notação Vetorial em Coordenadas Cartesianas ˆ ˆx yR R i R j= + r 2 2 x yR R R= + r cosxR R θ= r sinyR R θ= r 1 tan y x R R θ − =
  • 14. Exemplo: Determinar a soma entre os vetores A e B, mostrados abaixo, utilizando notação retangular. 15o 30o |A|=10 |B|=8 Solução: A = 10cos30o i + 10sen30o j = 8,66 i + 5,00 j B = 8cos(-15º) i + 8sen(-15º) j = 7,73 i – 2,07 j C = A + B = (8,66+ 7,73) i + (5,00 – 2,07) j C = 16,39 i + 2,93 j Revisão de Vetores
  • 15. a) Produto Escalar Entre Dois Vetores: (Produto interno, produto interior) . | || | cosa b a b m= θ = r rr r ( . ) ( ). .( )m a b ma b a mb= = r r rr r r ( . ) . .c a b a c b c= + r rr r r r r . .a b b a= r rr r . 0a b = rr 0 0 cos 0 / 2 rad a b = = θ = ⇒ θ = π r r ângulo entre ea bθ → rr a.1) Propriedades: 1) Propriedade comutativa se aplica 2) , sendo m um escalar 3) Propriedade distributiva se aplica 4) Se escalar ; ou ; ou Revisão de Vetores
  • 16. * Lembrete: Vetores unitários (módulo unitário) ˆ | | r r r = r r ˆi ˆˆ ˆ, ,i j k ˆ ˆˆ ˆ ˆ ˆ5) . 0 ; . 0; . 0 ˆ ˆˆ ˆ ˆ ˆ6) . . . 1 i j i k j k i i j j k k = = = = = = Vetores unitários fundamentais do sistema de eixos cartesianos: ˆj ˆk Revisão de Vetores
  • 17. Revisão de Vetores a.2) Representação Analítica do Produto Escalar Entre Dois vetores: ˆˆ ˆ ˆˆ ˆ . ? ˆ ˆˆ ˆ ˆ ˆ. ( ) ( ) . número escalar a a a b b b a a a b b b a b a b a b a X i Y j Z k b X i Y j Z k a b a b X i Y j Z k X i Y j Z k a b X X Y Y Z Z = + + = + + = = + + + + = + + = r r rr rr rr
  • 18. Revisão de Vetores b) Produto Vetorial (ou Cruzado) de Dois Vetores: ˆ | || | sena b n a b× = θ r rr r O vetor n é um vetor unitário com direção normal ao plano formado por a e b e no sentido da regra da mão direita
  • 19. Revisão de Vetores b.1) Propriedades: ( )c a b c a c b× + = × + × r rr r r r r ( )a b b a× = − × r rr r 0a b× = rr 0 0 sen 0 0 ou rad a b = = θ = ⇒ θ = π r r 1) Propriedade comutativa não se aplica 2) Propriedade distributiva se aplica 3) Se ; ou ; ou ˆ ˆˆ ˆ ˆ ˆ4) 0 ˆ ˆ ˆˆ ˆ ˆ ˆ ˆ ˆ5) ; ; ˆ ˆ ˆˆ ˆ ˆ ˆ ˆ ˆ; ; i i j j k k i j k k i j j k i j i k i k j k j i × = × = × = × = × = × = × = − × = − × = − ˆi ˆj ˆk
  • 20. ˆˆ ˆ ˆˆ ˆ ? ˆ ˆˆ ˆ ˆ ˆ( ) ( ) De acordo com as propriedades (4) e (5): ˆˆ ˆ( ) ( ) ( ) O que se pode também escrever s a a a b b b a a a b b b a b a b a b a b a b a b a X i Y j Z k b X i Y j Z k a b a b X i Y j Z k X i Y j Z k a b Y Z Z Y i Z X X Z j X Y Y X k = + + = + + × = × = + + × + + × = − + − + − r r rr rr rr ob a forma de determinante: ˆˆ ˆ a a a b b b i j k a b X Y Z X Y Z × = rr b.2) Representação Analítica do Produto Vetorial Revisão de Vetores
  • 21. Notação Vetorial Complexa cos sinj e jα α α± = ± j R R e θ = r r Notação Polar Complexa Fórmula de Euler x yR R jR= + r cosxR R θ= r sinyR R θ= r Notação Retangular Complexa ( ) ( ) [ ]( )cos sin cos sinR R j R R jθ θ θ θ= + = + r r r r 2 2 x yR R R= + r 1 tan y x R R θ − =
  • 22. Notação Vetorial Complexa 2 2 | | 2 3 13r z= = + = r 2 3 j z j re θ = + = r 03 arctan 56,3 2 zθ   =∠ = = ÷   r 0 56,3 2 3 13 j z j e= + = r Exercício: Escreva na forma polar complexa o seguinte vetor escrito nas forma retangular complexa: z = 2 + j 3 Solução: OBS: Deve-se atentar em qual quadrante estamos trabalhando para não calcular o ângulo de fase errado.
  • 23. Notação Vetorial Complexa *Obs: Quando o número complexo está no 1o ou 4o quadrante não há problemas ao se usar a máquina calculadora, mas caso o número esteja no 2o ou 3o quadrante, deve-se ter cuidado. Se o número estiver no 2o quadrante, deve-se adicionar 180o ao ângulo do número complexo obtido na calculadora. Se o número estiver no 3o quadrante, deve-se subtrair 180o do ângulo obtido na calculadora. Exemplo: Escreva na forma polar o seguinte número complexo: z = -2+j Exemplo: Escreva na forma polar o seguinte número complexo: z = -2-j3  Portanto, é sempre desejável que se faça um esboço do número complexo no plano complexo para saber em que quadrante o mesmo se encontra.  Verificar a função cart2pol(a,b) no Matlab, que converte um número complexo a+jb em sua forma polar. Resposta: r = √13 , θ = -123,7o Resposta: r = √5 , θ = 153,44o