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ASSISTÊNCIA DOMICILIAR
https://www.youtube.com/watch?v=1bT9yYsyb5E
 MODALIDADES DA ATENÇÃO DOMICILIAR
 Como descrito no Caderno de Atenção Domiciliar
(BRASIL, 2012), são três as modalidades de atenção
domiciliar:
 MODALIDADE AD1 – ATENÇÃO BÁSICA:
 A modalidade AD1 está voltada a pacientes que
apresentam problemas de saúde
controlados/compensados e com dificuldade ou
impossibilidade física de locomoção até uma unidade de
saúde.
 Atende também aos pacientes que necessitem de
cuidados de menor intensidade, incluídos os de
recuperação nutricional, de menor frequência de visitas,
com menor necessidade de recursos de saúde e dentro
da capacidade de atendimento de todos os tipos de
equipes que compõem a atenção básica.
 MODALIDADE AD2 – MELHOR EM CASA (SAD –
SERVIÇO DE ATENÇÃO DOMICILIAR):
 Na modalidade AD2 são atendidos os usuários com
problemas de saúde e dificuldade ou impossibilidade
física de locomoção até uma unidade de saúde e que
necessitem de maior frequência de cuidado, recursos de
saúde e acompanhamento contínuo, podendo ser
oriundos de diferentes serviços da rede de atenção, com
necessidade de frequência e intensidade de cuidados
maior que a capacidade da rede básica.
 MODALIDADE AD3 – MELHOR EM CASA (SAD):
 Destina-se aos usuários semelhantes aos da AD2, mas
que façam uso de equipamentos específicos.
 São pacientes de maior complexidade que dificilmente
terão alta dos cuidados domiciliares.
AD 1 AD 2 AD 3
 EQUIPES MULTIPROFISSIONAIS DA ATENÇÃO
DOMICILIAR E DE APOIO
 A Equipe Multiprofissional da Atenção Domiciliar (Emad)
e a Equipe Multiprofissional de Apoio (Emap) são
elencadas por tipo, cada um com a sua composição,
conforme ilustra o Quadro 1.
 A Emap deverá oferecer apoio à Emad, bem como às
equipes de atenção básica (inclusive equipes de Saúde
da Família e Núcleos de Apoio à Saúde da Família).
COMPOSIÇÃO DAS EQUIPES MULTIPROFISSIONAIS
DA ATENÇÃO DOMICILIAR E DE APOIO
*Nenhum profissional componente de Emad ou Emap
poderá ter carga horária inferior a 20 (vinte) horas de
trabalho.
 DIRETRIZES PARA A CLASSIFICAÇÃO DE
COMPLEXIDADE DO CUIDADO EM ATENÇÃO
DOMICILIAR
 A classificação da complexidade assistencial em AD,
diante da diversidade de um país continental como o
Brasil, fundamenta-se na tentativa de se propor
parâmetros que permitam a delimitação do foco de
atenção, priorizando os casos que demandam maiores
recursos dos serviços de Saúde e o acompanhamento
da equipe multiprofissional, tornando possível o
planejamento da assistência com qualidade e evitando-
se duplicidade de atendimento na rede pública.
 A CLASSIFICAÇÃO DA COMPLEXIDADE
ASSISTENCIAL EM AD TEM POR FINALIDADE:
 a. Admissão no SAD, aliada aos critérios de inclusão
nas modalidades de Atenção Domiciliar;
 b. Migração da modalidade assistencial, conforme
evolução clínica do usuário;
 c. Apoio na elaboração do plano terapêutico, sugerindo
periodicidade de visitas dos profissionais das equipes de
Saúde, insumos, logística de transporte e
agendamentos necessários
 Dessa forma, é importante ressaltar que a classificação
da complexidade do paciente é, com o preparo do
domicílio e a articulação da família/cuidador, a primeira
etapa para a realização do cuidado em AD, na medida
em que determina a equipe que se responsabilizará pelo
cuidado de forma mais protagonista (equipe de Atenção
Básica ou Emad).
 Analisando escalas e instrumentos de avaliação que
vêm sendo aplicados nos serviços de Atenção Domiciliar
públicos e privados no Brasil, podemos subdividi-los em
categorias que são mais significativas para a prática dos
serviços, como os aspectos clínicos, socioeconômicos e
ambientais.
 A partir do diagnóstico em saúde, que antecede o
planejamento da AD, os serviços locais podem
selecionar quais aspectos seriam mais importantes para
definir uma classificação da complexidade, de acordo
com os indicadores de Saúde e de organização de
serviço em cada localidade.
 ASPECTOS CLÍNICOS
a) Utilização de serviços de Saúde: número e tempo de
permanência de internações no último ano
(hospitalizações) e atendimentos nos serviços de
urgência/emergência;
b) Quadro clínico: acamado, sequelado, presença de
doenças agudas e crônicas, com estabilidade clínica,
passíveis de tratamento em domicílio; distúrbio do nível de
consciência; estabilidade hemodinâmica; padrão
respiratório; comprometimento do estado nutricional;
c) Suporte terapêutico: – Terapia medicamentosa:
medicação prescrita e vias de administração; – Suporte
respiratório; dependência de oxigenoterapia; presença de
hipersecreção pulmonar; necessidade de aspirações
orotraqueais; ventilação mecânica não invasiva; – Terapia
nutricional: suplementação oral ou enteral;
d)Reabilitação: incapacidade funcional para atividades da
vida diária (AVDs) e atividades da vida diária instrumentais
(AVDIs); plegias; distúrbios fonoaudiológicos; necessidade
de cuidados de reabilitação fisioterápica; adaptação de
órteses e próteses em AD;
e)Uso de drenos, cateteres;
f)Cuidados de enfermagem: presença de feridas;
necessidade de administração de medicamentos via
parenteral; monitoramento de sinais vitais;
g)Realização de exames complementares;
h)Cuidados paliativos.
 NOS ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS E
AMBIENTAIS, SERÃO CONSIDERADAS, EM
CONJUNTO, AS SEGUINTES VARIÁVEIS:
 a)Risco social familiar: drogadição, desemprego,
analfabetismo;
 b)Presença de cuidador e necessidade de
treinamento/capacitação;
 c)Estrutura familiar; consentimento e participação
familiar; idoso sozinho e rede social de apoio;
 d)Condições de moradia; relação morador/cômodo;
saneamento básico;
 e)Segurança dos profissionais da equipe; acessibilidade
ao domicílio
 Levando em consideração que os SADs surgiram em
períodos e em contextos diferentes, eles elaboraram
e/ou adotaram escalas de complexidade assistencial
distintas.
 Na prática, apesar de essas escalas não apresentarem,
em sua maioria, validação cientifica, elas têm sido
utilizadas ao longo do tempo pelos SADs de forma
satisfatória, contemplando as necessidades de gestores,
de trabalhadores e de usuários.
 Dessa maneira, fazem-se necessários estudos de
validação de instrumentos para avaliação e/ou
classificação que norteiem o processo de trabalho das
equipes de AD.
https://www.youtube.com/watch?v=T36wJW9B0q0
EDUCAÇÃO CONTINUADA EM
ENFERMAGEM
 Quando se fala sobre educação em saúde pública no
Brasil, se pode observar que entre as várias dimensões
dessa disciplina duas delas merecem destaque:
 a aprendizagem sobre doenças, como evitá-las, seus
efeitos sobre a saúde e como restabelecê-la,
 e a promoção da saúde.
 Dessa forma, se pode observar a educação em saúde
como um recurso produzido cientificamente,
intermediado por profissionais em saúde, que atinge a
vida no dia a dia das pessoas.
 Essa visão da educação em saúde advém do processo
de implantação do Programa de Saúde da Família
(PSF), tendo a atenção básica em destaque enquanto
contexto privilegiado para o desenvolvimento de práticas
educativas em saúde.
 Isto se deve à particularidade dos serviços, dada a
maior proximidade com a população e a ênfase nas
ações preventivas e promocionais.
 CABE AO PROFISSIONAL DA ATENÇÃO BÁSICA:
 Prestar atenção preventiva, curativa e reabilitadora;
 Ser comunicador; e,
 Ser educador em saúde.
 A formação da maioria dos profissionais atuantes nos
serviços do SUS ocorreu com uma visão centrada na
atenção às doenças, fragmentada e excessivamente
biomédica, dificultando o exercício da integralidade e o
desenvolvimento da participação das comunidades no
cuidado, como proposto pelo SUS.
 Como forma de enfrentar essas dificuldades e, com
base nas experiências de capacitação já desenvolvidas,
o Ministério da Saúde criou, em 2003, a Secretaria de
Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde,
objetivando a mudança, tanto na formação técnica
quanto na graduação e pós-graduação, cujo objetivo era
desencadear um processo de educação permanente
dos trabalhadores de saúde, com vistas a uma atenção
integral à população e ao fortalecimento do SUS (LIMA
et al., 2010).
 “em 1978, a Organização Pan-americana da Saúde
(OPS) conceitua a Educação Continuada como um
processo permanente que se inicia após a formação
básica e tem como intuito atualizar e melhorar a
capacidade de uma pessoa ou grupo, frente à evolução
técnico-científica e às necessidades sociais”.
 Quatro anos mais tarde, Organização Mundial da Saúde
(OMS) conceituou a Educação Continuada como “um
processo que inclui as experiências posteriores ao
adestramento inicial, que ajudam o pessoal a aprender
competências importantes para o seu trabalho”.
 A educação continuada também é definida como “algo
que englobaria as atividades de ensino após o curso de
graduação com finalidades mais restritas de atualização,
aquisição de novas informações, com atividades de
duração definida e através de metodologias tradicionais”
(MASSAROLI; SAUPE, 2008).
 Uma vez instituída enquanto política pública, a
educação permanente foi compreendida como
"aprendizagem no trabalho, na qual o aprender e o
ensinar se incorporam ao cotidiano das organizações e
ao trabalho".
 Para que se torne concreta, é necessário que os
processos educativos dos profissionais da saúde
objetivem a transformação das práticas profissionais e
da própria organização do trabalho, podendo ser
considerada como orientadora das iniciativas de
desenvolvimento dos sujeitos-trabalhadores e das
estratégias de transformação das práticas de saúde
(SILVA, et al 2010).
 A Educação Permanente parte da reflexão sobre a
realidade do serviço e das necessidades existentes,
para então formular estratégias que ajudem a solucionar
estes problemas.
 Ainda nesta perspectiva a Educação Permanente é
considerada como a educação no trabalho, pelo trabalho
e para o trabalho nos diferentes serviços cuja finalidade
é melhorar a saúde da população (MASSAROLI;
SAUPE, 2008).
HUMANIZAÇÃO EM SAÚDE
 Humanização é um termo que deriva de humano.
 Ato ou efeito de humanizar, de tornar humano ou mais
humano, benévolo, afável.
 A humanização é um processo que pode ocorrer em
várias áreas, como Ciências da Saúde, Ciências Sociais
Aplicadas, Ciências Exatas, etc.
 Sempre que se dá a humanização, se observa uma
promoção das melhores e mais humanas condições
para os trabalhadores de uma empresa ou utilizadores
de um serviço ou sistema.
 O processo de humanização implica a evolução do
homem, pois ele tenta aperfeiçoar as suas aptidões
mediante interação com o seu meio envolvente.
 Quando se fala em humanização na saúde, é
necessário que se entenda que isso implica em uma
mudança no modelo de gestão dos sistemas de saúde e
seus serviços,
 Melhorar a interação entre os trabalhadores e os
usuários, não sendo se centrando apenas no modelo
biologicista.
 Dada a sua importância para a pauta da saúde, a
humanização se tornou, em 2003, uma política pública,
ganhando uma cartilha que reúne textos informativos,
referentes aos conceitos de humanização na saúde,
bem como o funcionamento da gestão, o acolhimento, o
trabalho frente às redes de saúde, entre outros
assuntos.
 A HUMANIZAÇÃO DO SUS
 A valorização dos diferentes sujeitos implicados no
processo de produção de saúde: usuários,
trabalhadores e gestores.
 Fomento da autonomia e do protagonismo dos sujeitos e
dos coletivos envolvidos no processo de saúde, visando
aumento do grau de co-responsabilização, humanização
da gestão e participação dos trabalhadores nos
processos de decisão e estabelecimento de vínculos
solidários na produção de saúde em rede.
 A POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO –
HUMANIZA SUS
 De acordo com a cartilha de humanização do SUS
(BRASIL, 2013), a Política Nacional de Humanização
(PNH) “deve se fazer presente e estar inserida em todas
as políticas e programas do SUS”
 Promovendo, desse modo, uma interação entre
gestores, trabalhadores e usuários, em busca de
debates que fomentem mudanças na gestão e na
qualidade da assistência prestada.
 Para o Ministério da Saúde, a humanização se
caracteriza como sendo não apenas a valorização dos
trabalhadores e gestores, mas, principalmente, do
usuário.
 Posto que essa política oportuniza o sujeito a
desenvolver autonomia, bem como a ampliação de sua
capacidade de transformar a realidade em que vive.
 Utilizando como ferramentas a responsabilidade
compartilhada, a criação de vínculos solidários e a
participação coletiva nos processos de gestão e de
produção de saúde.
 A PNH conta com um núcleo técnico sediado em
Brasília-DF e equipes regionais de apoiadores que se
articulam com as secretarias estaduais e municipais de
saúde, construindo, de forma compartilhada, planos de
ação para promover e disseminar inovações em saúde.
 Com a análise dos problemas e dificuldades em cada
serviço de saúde e tomando por referência experiências
bem-sucedidas de humanização, a PNH tem sido
experimentada em todo o País.
 COMO VALORIZAR PARTICIPAÇÃO DE USUÁRIO,
PROFISSIONAIS E GESTORES
 Por meio da gestão compartilhada, os trabalhadores da
saúde são incluídos no contexto da gestão, sendo esta
atitude fundamental para que eles, no dia a dia,
reinventem seus processos de trabalho e sejam agentes
ativos das mudanças no serviço de saúde.
 Da mesma forma, a inclusão dos usuários e de sua rede
social e familiar nos processos de cuidado amplia a
corresponsabilização e, consequentemente, valorizam a
autonomia do mesmo.
 Algumas das ferramentas utilizadas para alcançar essa
valorização, experimentadas nos serviços de saúde,
com resultados positivos, são:
 rodas de conversas
 de incentivo à criação de redes e movimentos sociais
 e a gestão dos conflitos gerados pela inclusão das
diferenças
 Sendo o HumanizaSUS uma das redes criadas e de
suma importância para o crescimento da Política
Nacional de Humanização.
APOSTAS DO HUMANIZASUS PARA INOVAÇÕES NA
SAÚDE
 Defesa de um SUS que reconhece a diversidade do
povo brasileiro e a todos oferece a mesma atenção à
saúde, sem distinção de idade, etnia, origem, gênero e
orientação sexual;
 Estabelecimento de vínculos solidários e de participação
coletiva no processo de gestão;
 Mapeamento e interação com as demandas sociais,
coletivas e subjetivas de saúde;
 Valorização dos diferentes sujeitos implicados no
processo de produção de saúde: usuários,
trabalhadores e gestores;
 Fomento da autonomia e do protagonismo desses
sujeitos e dos coletivos;
 Aumento do grau de corresponsabilidade na produção
de saúde e de sujeitos;
 Mudança nos modelos de atenção e gestão em sua
indissociabilidade, tendo como foco as necessidades
dos cidadãos, a produção de saúde e o próprio processo
de trabalho em saúde, valorizando os trabalhadores e as
relações sociais no trabalho;
 Proposta de um trabalho coletivo para que o SUS seja
mais acolhedor, mais ágil e mais resolutivo;
 Qualificação do ambiente, melhorando as condições de
trabalho e de atendimento;
 Articulação dos processos de formação com os serviços
e práticas de saúde;
 Luta por um SUS mais humano, porque construído com
a participação de todos e comprometido com a
qualidade dos seus serviços e com a saúde integral para
todos e qualquer um.
DIRETRIZES DO HUMANIZA SUS
 ACOLHIMENTO:
 É construído de forma coletiva, a partir da escuta
qualificada, juntamente aos processos de trabalho
 Tem como objetivo a construção de relações de
confiança, compromisso e vínculo entre as
equipes/serviços, trabalhador/equipes e usuário com
sua rede socioafetiva.
 GESTÃO PARTICIPATIVA E COGESTÃO:
 Diz respeito à inclusão de novos trabalhadores nos
processos de análise e tomadas de decisões, além da
ampliação das tarefas de gestão.
 A principal orientação da cogestão se refere à formação
de rodas para exposição das diferenças, das
dificuldades e das experiências, uma vez que o debate
favorece a movimentos de desestabilização, que
favorecem mudanças, tanto nas práticas da gestão
quanto nas práticas da atenção.
 AMBIÊNCIA:
 Diz respeito à criação de espaços saudáveis,
acolhedores e confortáveis, que respeitem a
privacidade, propiciem mudanças no processo de
trabalho e sejam lugares de encontro entre as pessoas.
 CLÍNICA AMPLIADA E COMPARTILHADA:
 É uma ferramenta utilizada para ampliar a abordagem
diagnóstico-clínica, de modo que sejam consideradas,
no momento da consulta, a singularidade do sujeito e a
complexidade do processo saúde/doença.
 Considera outras variáveis além do enfoque orgânico,
inclusive a percepção dos afetos produzidos nas
relações clínicas.
 Dessa forma, a autonomia do usuário é estimulada, bem
como o relacionamento entre o mesmo e o profissional
de saúde.
 VALORIZAÇÃO DO TRABALHADOR:
 Acontece a partir do momento em que o trabalhador da
ponta, passa a atuar na gestão participativa.
 Visa dar visibilidade as suas experiências, acreditando
no seu potencial para analisar, definir e qualificar os
processos de trabalho.
 DEFESA DOS DIREITOS DOS USUÁRIOS:
 Refere-se à manutenção dos direitos garantidos em lei,
que devem ser incentivados nos serviços de saúde, no
que diz respeito à garantia do atendimento e da
qualidade deste, de modo que o paciente seja informado
da sua condição de saúde e respeitado quanto à
participação de sua rede sociofamiliar no seu processo
saúde-doença.
PRINCÍPIOS DO HUMANIZASUS
 TRANSVERSALIDADE:
 Transversalizar é reconhecer que as diferentes
especialidades e práticas de saúde podem conversar
com a experiência daquele que é assistido.
 Juntos, esses saberes podem produzir saúde de forma
mais corresponsável.
 INDISSOCIABLIDADE:
 Entre atenção e gestão.
 Trata-se da não hierarquização das responsabilidades e
atividades, de modo que todos (gestão, trabalhadores e
usuários) sejam participantes ativos dos processos.
 Por parte dos trabalhadores, por meio da gestão
participativa
 E por parte dos usuários e sua rede sociofamiliar, como
protagonistas do cuidado de si nos tratamentos e em
todos os outros processos relacionados à saúde-
doença.
 PROTAGONISMO, CORRESPONSABILIDADE E
AUTONOMIA DOS SUJEITOS E COLETIVOS:
 Os usuários não são só pacientes.
 Os trabalhadores não só cumprem ordens.
 As mudanças acontecem com o reconhecimento do
papel de cada um.
 Um SUS humanizado reconhece cada pessoa como
legítima cidadã de direitos e valoriza e incentiva sua
atuação na produção de saúde.
OBJETIVOS DO HUMANIZASUS
 Propósitos da Política Nacional de Humanização da
Atenção e Gestão do SUS:
 Contagiar trabalhadores, gestores e usuários do SUS
com os princípios e as diretrizes da humanização;
 Fortalecer iniciativas de humanização existentes;
 Desenvolver tecnologias relacionais e de
compartilhamento das práticas de gestão e de atenção;
 Aprimorar, ofertar e divulgar estratégias e metodologias
de apoio a mudanças sustentáveis dos modelos de
atenção e de gestão;
 Implementar processos de acompanhamento e
avaliação, ressaltando saberes gerados no SUS e
experiências coletivas bem-sucedidas.
 TRÊS MACRO-OBJETIVOS DO HUMANIZASUS:
 Ampliar as ofertas da Política Nacional de Humanização
aos gestores e aos conselhos de saúde, priorizando a
atenção básica/fundamental e hospitalar, com ênfase
nos hospitais de urgência e universitários;
 Incentivar a inserção da valorização dos trabalhadores
do SUS na agenda dos gestores, dos conselhos de
saúde e das organizações da sociedade civil;
 Divulgar a Política Nacional de Humanização e ampliar
os processos de formação e produção de conhecimento
em articulação com movimentos sociais e instituições.
 POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO:
 Redução de filas e do tempo de espera, com ampliação
do acesso;
 Atendimento acolhedor e resolutivo baseado em critérios
de risco;
 Implantação de modelo de atenção com
responsabilização e vínculo;
 Garantia dos direitos dos usuários;
 Valorização do trabalho na saúde;
 Gestão participativa nos serviços.
https://www.youtube.com/watch?v=TMb9qQPUFF8

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educação em saúde e humanização

  • 2.  MODALIDADES DA ATENÇÃO DOMICILIAR  Como descrito no Caderno de Atenção Domiciliar (BRASIL, 2012), são três as modalidades de atenção domiciliar:
  • 3.  MODALIDADE AD1 – ATENÇÃO BÁSICA:  A modalidade AD1 está voltada a pacientes que apresentam problemas de saúde controlados/compensados e com dificuldade ou impossibilidade física de locomoção até uma unidade de saúde.  Atende também aos pacientes que necessitem de cuidados de menor intensidade, incluídos os de recuperação nutricional, de menor frequência de visitas, com menor necessidade de recursos de saúde e dentro da capacidade de atendimento de todos os tipos de equipes que compõem a atenção básica.
  • 4.  MODALIDADE AD2 – MELHOR EM CASA (SAD – SERVIÇO DE ATENÇÃO DOMICILIAR):  Na modalidade AD2 são atendidos os usuários com problemas de saúde e dificuldade ou impossibilidade física de locomoção até uma unidade de saúde e que necessitem de maior frequência de cuidado, recursos de saúde e acompanhamento contínuo, podendo ser oriundos de diferentes serviços da rede de atenção, com necessidade de frequência e intensidade de cuidados maior que a capacidade da rede básica.
  • 5.  MODALIDADE AD3 – MELHOR EM CASA (SAD):  Destina-se aos usuários semelhantes aos da AD2, mas que façam uso de equipamentos específicos.  São pacientes de maior complexidade que dificilmente terão alta dos cuidados domiciliares.
  • 6.
  • 7. AD 1 AD 2 AD 3
  • 8.  EQUIPES MULTIPROFISSIONAIS DA ATENÇÃO DOMICILIAR E DE APOIO  A Equipe Multiprofissional da Atenção Domiciliar (Emad) e a Equipe Multiprofissional de Apoio (Emap) são elencadas por tipo, cada um com a sua composição, conforme ilustra o Quadro 1.  A Emap deverá oferecer apoio à Emad, bem como às equipes de atenção básica (inclusive equipes de Saúde da Família e Núcleos de Apoio à Saúde da Família).
  • 9. COMPOSIÇÃO DAS EQUIPES MULTIPROFISSIONAIS DA ATENÇÃO DOMICILIAR E DE APOIO
  • 10.
  • 11. *Nenhum profissional componente de Emad ou Emap poderá ter carga horária inferior a 20 (vinte) horas de trabalho.
  • 12.  DIRETRIZES PARA A CLASSIFICAÇÃO DE COMPLEXIDADE DO CUIDADO EM ATENÇÃO DOMICILIAR  A classificação da complexidade assistencial em AD, diante da diversidade de um país continental como o Brasil, fundamenta-se na tentativa de se propor parâmetros que permitam a delimitação do foco de atenção, priorizando os casos que demandam maiores recursos dos serviços de Saúde e o acompanhamento da equipe multiprofissional, tornando possível o planejamento da assistência com qualidade e evitando- se duplicidade de atendimento na rede pública.
  • 13.  A CLASSIFICAÇÃO DA COMPLEXIDADE ASSISTENCIAL EM AD TEM POR FINALIDADE:  a. Admissão no SAD, aliada aos critérios de inclusão nas modalidades de Atenção Domiciliar;  b. Migração da modalidade assistencial, conforme evolução clínica do usuário;  c. Apoio na elaboração do plano terapêutico, sugerindo periodicidade de visitas dos profissionais das equipes de Saúde, insumos, logística de transporte e agendamentos necessários
  • 14.  Dessa forma, é importante ressaltar que a classificação da complexidade do paciente é, com o preparo do domicílio e a articulação da família/cuidador, a primeira etapa para a realização do cuidado em AD, na medida em que determina a equipe que se responsabilizará pelo cuidado de forma mais protagonista (equipe de Atenção Básica ou Emad).
  • 15.  Analisando escalas e instrumentos de avaliação que vêm sendo aplicados nos serviços de Atenção Domiciliar públicos e privados no Brasil, podemos subdividi-los em categorias que são mais significativas para a prática dos serviços, como os aspectos clínicos, socioeconômicos e ambientais.  A partir do diagnóstico em saúde, que antecede o planejamento da AD, os serviços locais podem selecionar quais aspectos seriam mais importantes para definir uma classificação da complexidade, de acordo com os indicadores de Saúde e de organização de serviço em cada localidade.
  • 16.  ASPECTOS CLÍNICOS a) Utilização de serviços de Saúde: número e tempo de permanência de internações no último ano (hospitalizações) e atendimentos nos serviços de urgência/emergência; b) Quadro clínico: acamado, sequelado, presença de doenças agudas e crônicas, com estabilidade clínica, passíveis de tratamento em domicílio; distúrbio do nível de consciência; estabilidade hemodinâmica; padrão respiratório; comprometimento do estado nutricional;
  • 17. c) Suporte terapêutico: – Terapia medicamentosa: medicação prescrita e vias de administração; – Suporte respiratório; dependência de oxigenoterapia; presença de hipersecreção pulmonar; necessidade de aspirações orotraqueais; ventilação mecânica não invasiva; – Terapia nutricional: suplementação oral ou enteral; d)Reabilitação: incapacidade funcional para atividades da vida diária (AVDs) e atividades da vida diária instrumentais (AVDIs); plegias; distúrbios fonoaudiológicos; necessidade de cuidados de reabilitação fisioterápica; adaptação de órteses e próteses em AD; e)Uso de drenos, cateteres;
  • 18. f)Cuidados de enfermagem: presença de feridas; necessidade de administração de medicamentos via parenteral; monitoramento de sinais vitais; g)Realização de exames complementares; h)Cuidados paliativos.
  • 19.  NOS ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS E AMBIENTAIS, SERÃO CONSIDERADAS, EM CONJUNTO, AS SEGUINTES VARIÁVEIS:  a)Risco social familiar: drogadição, desemprego, analfabetismo;  b)Presença de cuidador e necessidade de treinamento/capacitação;  c)Estrutura familiar; consentimento e participação familiar; idoso sozinho e rede social de apoio;  d)Condições de moradia; relação morador/cômodo; saneamento básico;  e)Segurança dos profissionais da equipe; acessibilidade ao domicílio
  • 20.  Levando em consideração que os SADs surgiram em períodos e em contextos diferentes, eles elaboraram e/ou adotaram escalas de complexidade assistencial distintas.  Na prática, apesar de essas escalas não apresentarem, em sua maioria, validação cientifica, elas têm sido utilizadas ao longo do tempo pelos SADs de forma satisfatória, contemplando as necessidades de gestores, de trabalhadores e de usuários.  Dessa maneira, fazem-se necessários estudos de validação de instrumentos para avaliação e/ou classificação que norteiem o processo de trabalho das equipes de AD. https://www.youtube.com/watch?v=T36wJW9B0q0
  • 22.  Quando se fala sobre educação em saúde pública no Brasil, se pode observar que entre as várias dimensões dessa disciplina duas delas merecem destaque:  a aprendizagem sobre doenças, como evitá-las, seus efeitos sobre a saúde e como restabelecê-la,  e a promoção da saúde.
  • 23.  Dessa forma, se pode observar a educação em saúde como um recurso produzido cientificamente, intermediado por profissionais em saúde, que atinge a vida no dia a dia das pessoas.  Essa visão da educação em saúde advém do processo de implantação do Programa de Saúde da Família (PSF), tendo a atenção básica em destaque enquanto contexto privilegiado para o desenvolvimento de práticas educativas em saúde.  Isto se deve à particularidade dos serviços, dada a maior proximidade com a população e a ênfase nas ações preventivas e promocionais.
  • 24.  CABE AO PROFISSIONAL DA ATENÇÃO BÁSICA:  Prestar atenção preventiva, curativa e reabilitadora;  Ser comunicador; e,  Ser educador em saúde.
  • 25.  A formação da maioria dos profissionais atuantes nos serviços do SUS ocorreu com uma visão centrada na atenção às doenças, fragmentada e excessivamente biomédica, dificultando o exercício da integralidade e o desenvolvimento da participação das comunidades no cuidado, como proposto pelo SUS.  Como forma de enfrentar essas dificuldades e, com base nas experiências de capacitação já desenvolvidas, o Ministério da Saúde criou, em 2003, a Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, objetivando a mudança, tanto na formação técnica quanto na graduação e pós-graduação, cujo objetivo era desencadear um processo de educação permanente dos trabalhadores de saúde, com vistas a uma atenção integral à população e ao fortalecimento do SUS (LIMA et al., 2010).
  • 26.  “em 1978, a Organização Pan-americana da Saúde (OPS) conceitua a Educação Continuada como um processo permanente que se inicia após a formação básica e tem como intuito atualizar e melhorar a capacidade de uma pessoa ou grupo, frente à evolução técnico-científica e às necessidades sociais”.
  • 27.  Quatro anos mais tarde, Organização Mundial da Saúde (OMS) conceituou a Educação Continuada como “um processo que inclui as experiências posteriores ao adestramento inicial, que ajudam o pessoal a aprender competências importantes para o seu trabalho”.  A educação continuada também é definida como “algo que englobaria as atividades de ensino após o curso de graduação com finalidades mais restritas de atualização, aquisição de novas informações, com atividades de duração definida e através de metodologias tradicionais” (MASSAROLI; SAUPE, 2008).
  • 28.  Uma vez instituída enquanto política pública, a educação permanente foi compreendida como "aprendizagem no trabalho, na qual o aprender e o ensinar se incorporam ao cotidiano das organizações e ao trabalho".  Para que se torne concreta, é necessário que os processos educativos dos profissionais da saúde objetivem a transformação das práticas profissionais e da própria organização do trabalho, podendo ser considerada como orientadora das iniciativas de desenvolvimento dos sujeitos-trabalhadores e das estratégias de transformação das práticas de saúde (SILVA, et al 2010).
  • 29.  A Educação Permanente parte da reflexão sobre a realidade do serviço e das necessidades existentes, para então formular estratégias que ajudem a solucionar estes problemas.  Ainda nesta perspectiva a Educação Permanente é considerada como a educação no trabalho, pelo trabalho e para o trabalho nos diferentes serviços cuja finalidade é melhorar a saúde da população (MASSAROLI; SAUPE, 2008).
  • 31.  Humanização é um termo que deriva de humano.  Ato ou efeito de humanizar, de tornar humano ou mais humano, benévolo, afável.  A humanização é um processo que pode ocorrer em várias áreas, como Ciências da Saúde, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Exatas, etc.  Sempre que se dá a humanização, se observa uma promoção das melhores e mais humanas condições para os trabalhadores de uma empresa ou utilizadores de um serviço ou sistema.  O processo de humanização implica a evolução do homem, pois ele tenta aperfeiçoar as suas aptidões mediante interação com o seu meio envolvente.
  • 32.  Quando se fala em humanização na saúde, é necessário que se entenda que isso implica em uma mudança no modelo de gestão dos sistemas de saúde e seus serviços,  Melhorar a interação entre os trabalhadores e os usuários, não sendo se centrando apenas no modelo biologicista.
  • 33.  Dada a sua importância para a pauta da saúde, a humanização se tornou, em 2003, uma política pública, ganhando uma cartilha que reúne textos informativos, referentes aos conceitos de humanização na saúde, bem como o funcionamento da gestão, o acolhimento, o trabalho frente às redes de saúde, entre outros assuntos.
  • 34.  A HUMANIZAÇÃO DO SUS  A valorização dos diferentes sujeitos implicados no processo de produção de saúde: usuários, trabalhadores e gestores.  Fomento da autonomia e do protagonismo dos sujeitos e dos coletivos envolvidos no processo de saúde, visando aumento do grau de co-responsabilização, humanização da gestão e participação dos trabalhadores nos processos de decisão e estabelecimento de vínculos solidários na produção de saúde em rede.
  • 35.  A POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO – HUMANIZA SUS  De acordo com a cartilha de humanização do SUS (BRASIL, 2013), a Política Nacional de Humanização (PNH) “deve se fazer presente e estar inserida em todas as políticas e programas do SUS”  Promovendo, desse modo, uma interação entre gestores, trabalhadores e usuários, em busca de debates que fomentem mudanças na gestão e na qualidade da assistência prestada.
  • 36.  Para o Ministério da Saúde, a humanização se caracteriza como sendo não apenas a valorização dos trabalhadores e gestores, mas, principalmente, do usuário.  Posto que essa política oportuniza o sujeito a desenvolver autonomia, bem como a ampliação de sua capacidade de transformar a realidade em que vive.  Utilizando como ferramentas a responsabilidade compartilhada, a criação de vínculos solidários e a participação coletiva nos processos de gestão e de produção de saúde.
  • 37.  A PNH conta com um núcleo técnico sediado em Brasília-DF e equipes regionais de apoiadores que se articulam com as secretarias estaduais e municipais de saúde, construindo, de forma compartilhada, planos de ação para promover e disseminar inovações em saúde.  Com a análise dos problemas e dificuldades em cada serviço de saúde e tomando por referência experiências bem-sucedidas de humanização, a PNH tem sido experimentada em todo o País.
  • 38.  COMO VALORIZAR PARTICIPAÇÃO DE USUÁRIO, PROFISSIONAIS E GESTORES  Por meio da gestão compartilhada, os trabalhadores da saúde são incluídos no contexto da gestão, sendo esta atitude fundamental para que eles, no dia a dia, reinventem seus processos de trabalho e sejam agentes ativos das mudanças no serviço de saúde.  Da mesma forma, a inclusão dos usuários e de sua rede social e familiar nos processos de cuidado amplia a corresponsabilização e, consequentemente, valorizam a autonomia do mesmo.
  • 39.  Algumas das ferramentas utilizadas para alcançar essa valorização, experimentadas nos serviços de saúde, com resultados positivos, são:  rodas de conversas  de incentivo à criação de redes e movimentos sociais  e a gestão dos conflitos gerados pela inclusão das diferenças  Sendo o HumanizaSUS uma das redes criadas e de suma importância para o crescimento da Política Nacional de Humanização.
  • 40. APOSTAS DO HUMANIZASUS PARA INOVAÇÕES NA SAÚDE  Defesa de um SUS que reconhece a diversidade do povo brasileiro e a todos oferece a mesma atenção à saúde, sem distinção de idade, etnia, origem, gênero e orientação sexual;  Estabelecimento de vínculos solidários e de participação coletiva no processo de gestão;  Mapeamento e interação com as demandas sociais, coletivas e subjetivas de saúde;  Valorização dos diferentes sujeitos implicados no processo de produção de saúde: usuários, trabalhadores e gestores;  Fomento da autonomia e do protagonismo desses sujeitos e dos coletivos;
  • 41.  Aumento do grau de corresponsabilidade na produção de saúde e de sujeitos;  Mudança nos modelos de atenção e gestão em sua indissociabilidade, tendo como foco as necessidades dos cidadãos, a produção de saúde e o próprio processo de trabalho em saúde, valorizando os trabalhadores e as relações sociais no trabalho;  Proposta de um trabalho coletivo para que o SUS seja mais acolhedor, mais ágil e mais resolutivo;  Qualificação do ambiente, melhorando as condições de trabalho e de atendimento;  Articulação dos processos de formação com os serviços e práticas de saúde;  Luta por um SUS mais humano, porque construído com a participação de todos e comprometido com a qualidade dos seus serviços e com a saúde integral para todos e qualquer um.
  • 42. DIRETRIZES DO HUMANIZA SUS  ACOLHIMENTO:  É construído de forma coletiva, a partir da escuta qualificada, juntamente aos processos de trabalho  Tem como objetivo a construção de relações de confiança, compromisso e vínculo entre as equipes/serviços, trabalhador/equipes e usuário com sua rede socioafetiva.
  • 43.  GESTÃO PARTICIPATIVA E COGESTÃO:  Diz respeito à inclusão de novos trabalhadores nos processos de análise e tomadas de decisões, além da ampliação das tarefas de gestão.  A principal orientação da cogestão se refere à formação de rodas para exposição das diferenças, das dificuldades e das experiências, uma vez que o debate favorece a movimentos de desestabilização, que favorecem mudanças, tanto nas práticas da gestão quanto nas práticas da atenção.
  • 44.  AMBIÊNCIA:  Diz respeito à criação de espaços saudáveis, acolhedores e confortáveis, que respeitem a privacidade, propiciem mudanças no processo de trabalho e sejam lugares de encontro entre as pessoas.
  • 45.  CLÍNICA AMPLIADA E COMPARTILHADA:  É uma ferramenta utilizada para ampliar a abordagem diagnóstico-clínica, de modo que sejam consideradas, no momento da consulta, a singularidade do sujeito e a complexidade do processo saúde/doença.  Considera outras variáveis além do enfoque orgânico, inclusive a percepção dos afetos produzidos nas relações clínicas.  Dessa forma, a autonomia do usuário é estimulada, bem como o relacionamento entre o mesmo e o profissional de saúde.
  • 46.  VALORIZAÇÃO DO TRABALHADOR:  Acontece a partir do momento em que o trabalhador da ponta, passa a atuar na gestão participativa.  Visa dar visibilidade as suas experiências, acreditando no seu potencial para analisar, definir e qualificar os processos de trabalho.
  • 47.  DEFESA DOS DIREITOS DOS USUÁRIOS:  Refere-se à manutenção dos direitos garantidos em lei, que devem ser incentivados nos serviços de saúde, no que diz respeito à garantia do atendimento e da qualidade deste, de modo que o paciente seja informado da sua condição de saúde e respeitado quanto à participação de sua rede sociofamiliar no seu processo saúde-doença.
  • 48. PRINCÍPIOS DO HUMANIZASUS  TRANSVERSALIDADE:  Transversalizar é reconhecer que as diferentes especialidades e práticas de saúde podem conversar com a experiência daquele que é assistido.  Juntos, esses saberes podem produzir saúde de forma mais corresponsável.
  • 49.  INDISSOCIABLIDADE:  Entre atenção e gestão.  Trata-se da não hierarquização das responsabilidades e atividades, de modo que todos (gestão, trabalhadores e usuários) sejam participantes ativos dos processos.  Por parte dos trabalhadores, por meio da gestão participativa  E por parte dos usuários e sua rede sociofamiliar, como protagonistas do cuidado de si nos tratamentos e em todos os outros processos relacionados à saúde- doença.
  • 50.  PROTAGONISMO, CORRESPONSABILIDADE E AUTONOMIA DOS SUJEITOS E COLETIVOS:  Os usuários não são só pacientes.  Os trabalhadores não só cumprem ordens.  As mudanças acontecem com o reconhecimento do papel de cada um.  Um SUS humanizado reconhece cada pessoa como legítima cidadã de direitos e valoriza e incentiva sua atuação na produção de saúde.
  • 51. OBJETIVOS DO HUMANIZASUS  Propósitos da Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS:  Contagiar trabalhadores, gestores e usuários do SUS com os princípios e as diretrizes da humanização;  Fortalecer iniciativas de humanização existentes;  Desenvolver tecnologias relacionais e de compartilhamento das práticas de gestão e de atenção;  Aprimorar, ofertar e divulgar estratégias e metodologias de apoio a mudanças sustentáveis dos modelos de atenção e de gestão;  Implementar processos de acompanhamento e avaliação, ressaltando saberes gerados no SUS e experiências coletivas bem-sucedidas.
  • 52.  TRÊS MACRO-OBJETIVOS DO HUMANIZASUS:  Ampliar as ofertas da Política Nacional de Humanização aos gestores e aos conselhos de saúde, priorizando a atenção básica/fundamental e hospitalar, com ênfase nos hospitais de urgência e universitários;  Incentivar a inserção da valorização dos trabalhadores do SUS na agenda dos gestores, dos conselhos de saúde e das organizações da sociedade civil;  Divulgar a Política Nacional de Humanização e ampliar os processos de formação e produção de conhecimento em articulação com movimentos sociais e instituições.
  • 53.  POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO:  Redução de filas e do tempo de espera, com ampliação do acesso;  Atendimento acolhedor e resolutivo baseado em critérios de risco;  Implantação de modelo de atenção com responsabilização e vínculo;  Garantia dos direitos dos usuários;  Valorização do trabalho na saúde;  Gestão participativa nos serviços. https://www.youtube.com/watch?v=TMb9qQPUFF8