Trabalho realizado no âmbito da disciplina de História e Cultura das Artes, 11º ano, dentro do capítulo do Espaço Virtual sobre a Pintura e Arte Acontecimento da 2ª metade do século XX até aos nossos dias.
3. Introdução
Nasceu nos anos 50 nos grandes núcleos urbanos,
particularmente nos Estados Unidos e na Inglaterra.
A Pop-art representava um retorno da arte figurativa,
contrapondo-se ao Expressionismo Alemão que até
então dominava a cena artística. Agora era a vez da
cultura das massas, do culto às imagens televisivas, às
fotos, às BD’s, às cenas das telas dos cinemas e à
produção publicitária.
Nesta arte os artistas recorreram à ironia para elaborar
uma crítica ao excessivo consumismo, os objetos que
integram o dia-a-dia das massas são multiplicados em
porte bem maior. Então na salada de imagens que
constitui a pop-art, o que antes era considerado de
mau gosto transforma-se em moda, o que era visto
como algo reles passa a ter a ser um objeto sofisticado.
Isto porque, ganham um novo significado diante do
contexto em que é produzido.
4. Características
• Frieza e impessoalidade;
• Recurso à fotografia e serigrafia;
• Cores intensas, fluorescentes, brilhantes e vibrantes;
• Uso da tinta acrílica, poliéster e latéx.
5. Principais Artistas
Inglaterra:
• Richard Hamilton
• Peter Blake
• David Hockney
• Allen Jones
America:
• Andy Warhol
• Robert Rauschenberg
• Jasper Jones
• Roy Lishtenstein
12. Introdução
Op art é um termo usado para descrever a arte que
explora a falibilidade do olho pelo uso de ilusões
ópticas. A expressão "op-art" vem do inglês “optical art”
e significa “arte óptica”. Apesar do rigor com que é
construída, simboliza um mundo mutável e instável,
que não se mantém nunca o mesmo.
A razão da Op Art é a representação do movimento
através da pintura apenas com a utilização de
elementos gráficos.
A vida rápida das cidades contribuiu para a percepção
do movimento como elemento constituinte da cultura
visual do artista. Outro fator fundamental para a
criação da Op Art foi a evolução da ciência, que está
presente em praticamente todos os trabalhos,
baseando-se principalmente nos estudos psicológicos
sobre a vida moderna e a Física sobre a Óptica.
13. Tipologias
• Obras que apresentam movimento real, autónomo,
gerado por motores e também resultante da
manipulação do espectador;
• Obras que se baseiam no efeito de jogos de luzes e
eflexos luminosos;
• Obras que realmente se designam por Op Art,
vivem das reacções fisiológicas da percepção visual,
com jogos de figura e fundo ou por perspetivas
opostas ou as que são caracterizadas por agredirem
a retina com efeitos oticos persistentes.
14. Características
• As cores são usadas para a criação de efeitos visuais
como sobreposição, movimento e interação entre o
fundo e o foco principal;
• Tons vibrantes;
• Círculos concêntricos;
• Formas que parecem pulsar;
• Diferentes níveis de iluminação;
• Grandes contrastes ou uso das cores
complementares;
• Técnica "moire".
26. Introdução
Em meados da decáda de 50 do século passado,
surgiram formas de arte efémeras que refletiram
influências futuristas, dadísta e surrealistas, por terem
provocado o desenraizamento do objeto e
recuperando a ação e entendendo-a como atitude.
Estes são os princípios básicos que deram origem à
Performance, ao Happening e à Body Art.
27. Vertentes
Happening - O happening é considerado como uma
vivência que põe em relevo a estreita relação entre a
arte e a vida. Não é, no entanto, uma representação
teatral pois não tem princípio, meio e fim tal como uma
narrativa. Essa narrativa é substituída por momentos
diferentes que deixam tanto o espectador como o
próprio autor expectante e atento a determinados
acontecimentos. O happening apresenta uma curta
duração, pelo que constitui a expressão da arte
efémera numa das suas formas mais puras. No
happening, previa a implicação do público na
performance.
29. Allan Kaprow, Depósito
Kaprow amontoou uma enorme quantidade de pneus e outro material
num terreno. O público podia circular livremente ou apenas observar.
31. Vertentes
Performance - A performance assemelha-se ao
happening, no entanto tem uma raiz mais conceptual.
Consiste numa actividade baseada na expressão
corporal, onde está presente a estética do espectáculo,
que é desenvolvida pelo autor.
37. Vertentes
Body Art - É semelhante às formas anteriores, também
desenvolvendo acções de curta duração. No entanto,
aqui o corpo é o protagonista da criação artística.
43. Introdução
Esta arte foi iniciada nos anos 60 do século XX (1965) e
implicou uma remodelação dos processos criativos e
expressivos.
Valoriza mais a ideia, o conceito, do que o produto
final, sendo que às vezes este (produto) não precisa de
existir. É bastante expressa através de fotografias,
vídeos, mapas, textos escritos e performances.
Não existem limites muito bem definidos para que uma
obra seja considerada Arte Conceptual já que esta
abrange vários aspectos tendo como intenção desafiar
as pessoas a interpretar uma ideia, um conceito, uma
crítica ou uma denúncia.
O objetivo é que o observador reflita sobre o ambiente,
a violência, o consumo e a sociedade.
Recorreu a referências e bases teóricas questionando
os fundamentos da arte: a colocação da obra de arte
na sociedade e reconhecimentos público do artista, pôs
em causa, portanto, a razão de exitir e a função da arte.
.
45. Land Art
A Land Art, também conhecida como Earth Art ou
Earthwork é o tipo de arte em que o terreno natural, é
trabalhado de modo a integrar-se à obra.
Esteve ligada a preocupações ecológicas,
questionando a obra de arte como objeto comercial.
É um tipo de arte que, pelas suas características, não é
possível expor em museus ou galerias (a não ser por
meio de fotografias).
Devido às muitas dificuldades de colocar-se em prática
os esquemas de land art, suas obras muitas vezes não
vão além do projeto. Assim, a afinidade com a arte
conceptual é mais do que apenas aparente.
É, na maioria dos casos, uma manifestação interventiva
na paisagem, em grandes espaços naturais. Para tal,
utiliza elementos naturais que se degradam,
decompõem e são “absorvidos” pela Natureza ou por
elementos artificiais que se desmontam.
51. Minimal Art
Esta forma de arte apelou à necessidade de recorrer
aos elementos básicos e essenciais da matéria plástica.
Enfatiza formas elementares, em geral de corte
geométrico, que recusam acentos ilusionistas e
metafóricos. O objecto de arte, preferencialmente
localizado no terreno ambíguo entre pintura e
escultura, denominado por “estrutura primordial”, não
esconde conteúdos intrínsecos ou sentidos outros. A
sua verdade está posta na realidade física com que se
expõe aos olhos do observador, despida de efeitos
decorativos e expressivos.
Os trabalhos de arte, nessa concepção, são
simplesmente objectos materiais e não veículos
portadores de ideias ou emoções.
Na pintura pode ser definida por um numero restrito
de elementos, sendo, muitas vezes, constituida por
superfícies monocromáticas.
58. Instalação
Surgiu na década de 70 do século XX e define-se como
processo de realização plástica que contempla a
construção de cenários e ambientes, povoados de
objetos e detritos do quotidiano. Tem uma expressão
complexa e revela-se de forma crítica em relação ao
fenómeno artístico, estando este aspeto crítico e
satírico revelado também pelo caráter não comercial
destas obras. Uma das possibilidades da instalação é
provocar sensações: frio, calor, odores, som ou coisas
que simplesmente chamem a atenção do público ao
redor.
66. Introdução – Hiper Realismo
No final dos anos 60 e prolongado pela década de 70,
nasceu dos EUA o Hiper-Realismo que abrangeu a
pintura e a escultura, propôs uma visão fotográfica de
aproximação à realidade.
Os princípios essenciais do hiperrealismo fotorrealismo,
sempre usando uma fotografia como modelo para a
obra. Isso enfatiza a importância que a fotografia vem
ganhando no campo da arte.
67. Características
• Recurso à maquina fotográfica;
• Meios mecânicos de transporte da imagem para a
tela;
• Expressão fria e impessoal;
• Pintura lisa;
• Não existem marcas de individualidade.
75. Nova Figuração
Esta corrente artística teve repercussões na Europa,
apesar de pouco significativas. O novo interesse pela
figuração, designado por Nova Figuração ou Novo
Realismo Europeu, está presente em grupos e artistas
individuais de caracterísiticas diversas, entre eles:
• López Garcia, espanhol – apresentou nas suas obras
temáticas variadas, desde a natureza-morta, à
representação da figura humana, partindo da
observação;
• Lucian Freud, inglês – tratou a figura humana com
uma enorme carga psicológica e analítica, usando
fundamentalmente familiares e amigos;
76. • Francis Bacon, irlandês – figura mais significativa
deste movimento, a temática das suas obras foi
sempre figurativa e teve como assunto a figura
humana, fragmentada, metamorfoseada e
distorcida; técnica expressionista, linguagem
informalista e dinâmica; foi considerado um “realista
surreal”.
83. Café Muller
Foi esta obra que marcou toda a história da dança de
finais do século XX. Café Müller marcou toda a criação
de Pina Bausch. De certa forma espelha as experiências
que a coreógrafa vivenciou durante a sua infância no
restaurante do seu pai.
Esta obra vive suspensa num movimento entre as
diferentes personagens que deambulam num café
deserto e obscuro. Este é o retrato que Pina Bausch
apresenta de uma Alemanha pós-guerra. As paredes
cinzentas, escuras, cadeiras e mesas dispersas
enquanto seis corpos gastos cambaleiam um a um e
contagiam no espaço o desamparo, a angustia, a raiva,
derrubando e destruindo a ordem.
Um movimento claustrofóbico e circular entre a
violência e a apatia.
87. No contexto deste trabalho, o estilo artístico que mais
apreciei foi o da Arte Cinética.
Esta Arte na minha opinião mostra como a Ciência e a
Arte estão ligadas porque são quase como as bases da
humanidade e a junção de ambas pode fazer coisas
extraordinárias. A transposição da física da óptica,
como neste caso, para a realização de obras que criam
ilusões, foi na minha opinião uma maneira fantástica
de mostrar como o conhecimento sobre o
funcionamente dos sentidos, como os quais captamos
e experienciamos o Mundo à nossa volta, pode criar
obras de arte envolventes e interessantes que nos
desafiam.
Por outro lado esta arte também pretende fazer nos
pensar na falibilidade dos nossos sentidos (a visão
neste caso), que são facilmente enganados com jogos
de luz, formas e cores.