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A HISTÓRIA DA RIQUEZA
DO OCIDENTE
“A LIGAÇÃO ENTRE
CIÊNCIA E RIQUEZA”
Valdir Silva da Conceição
A HISTÓRIA DA RIQUEZA DO OCIDENTE
• O livro mostra a história da riqueza
do ocidente e como a inovação teve
influência nessa acumulação desde
os tempos antigos e a
aprendizagem com os povos
gregos, romanos e helênicos do
passado.
A HISTÓRIA DA RIQUEZA DO OCIDENTE
• O capítulo 8 descreve a ligação entre a ciência e a riqueza e que
essa condição é resultado da independência que os cientistas
tiveram para inovar e como essa condição gerou crescimento
econômico. Mostra que devido a inúmeras formas
governamentais e a quantidade de governantes facilitou a
independência dos empreendedores, dos artesãos e do
cientista. Mostra que no início imperou a dedução do
fenômenos naturais e posteriormente com Galileu e Bacon
passaram para a experimentação para afirmar ou negar as
teorias. Depois passaram a estudar as partes invisíveis, sem
deixar de lado a visível. Mostra que inicialmente a química
imperava no desenvolvimento da ciência, passando
posteriormente para a física. Mostra a diversidade entre a
ciência básica e a pesquisa industrial.
A HISTÓRIA DA RIQUEZA DO OCIDENTE
• O autor Nathan Rosenberg (1927-2015) é
um economista, professor emérito da
Universidade de Stanford e pela exposição
textual dele é da corrente liberal. Segundo
Albuquerque (2017) ele é um dos pilares
da elaboração neoschumpeteriana e, ao
lado de Christopher Freeman e Richard
Nelson, um dos responsáveis pelo
conjunto de obras que estabelecem
pontos de partida para a abordagem
evolucionista em meados dos anos 1970.
ele é um historiador da economia e do
pensamento econômico voltado para a
temática do progresso tecnológico.
• O autor L. E. Birdzell Jr é um jurista.
A HISTÓRIA DA RIQUEZA DO OCIDENTE
• O capítulo 8 sistematiza elaborações
sobre o papel da ciência,
apresentando um relato histórico do
seu desenvolvimento, mostrando a
evolução do sistema, passando do
feudal para industrialização,
mostrando que o desenvolvimento
era feito por mecânicos e artesãos e
posteriormente os cientistas foram
trabalhar nas corporações para gerar
inovação.
A HISTÓRIA DA RIQUEZA DO OCIDENTE
• Os autores determinam os conceitos básicos
para ciência, as suas divisões e emprego, os
principais atores e a sua contribuição para o
desenvolvimento do trabalho, de forma que o
leitor possa compreender a evolução ao longo
do tempo, a partir da idade média até a
contemporaneidade. Mostra também que a
evolução deu-se com a química e
posteriormente com a física e o conhecimento
passa do dedutivo pelos artesãos e mecânicos e
passa para os cientistas com a experimentação
A HISTÓRIA DA RIQUEZA DO OCIDENTE
• Os autores demonstram o quanto foi essencial
a separação da ciência dos dogmas religiosos e
da burocracia governamental, assim como a
falta de uma hierarquia, o que motivou os
atores a escolherem trabalhar os temas que
fossem do seu interesse e que tivessem mais
afinidades.
A HISTÓRIA DA RIQUEZA DO OCIDENTE
• A linguagem apresentada é de fácil compreensão,
apresenta fatos históricos e faz uma ligação entre o
passado e o presente.
• O texto apesar de ser escrito na década de 1986 é
atual e como o ele possui argumento histórico,
nunca fica defasado porque ele está coerente com
os dias de hoje, em que os fatos ocorridos com a
evolução tecnológica não o torna obsoleto, porque
descreve como a inovação foi importante para a
construção da riqueza do ocidente e que essa
condição ainfda se perpetua.
A LIGAÇÃO ENTRE
CIÊNCIA E RIQUEZA
• A ciência e a tecnologia
industrial sempre fluíram em
correntes diferentes, facilmente
distinguíveis mas ainda assim
ligadas aqui e ali e reabastecidas
pelas mesmas fontes comuns.
• Até mais ou menos 1875 o
progresso científico e
econômico eram separados no
tempo e era usada apenas por
indivíduos que não eram
cientistas e nem treinamento
científico.
A LIGAÇÃO ENTRE
CIÊNCIA E RIQUEZA
• No fim do século XIX a ciência
básica explica fenômenos elétricos,
químicos e outros naturais que não
eram óbvios ao senso comum dos
inventores sem treinamento e não
eram respostas as necessidades
econômicas
• Os cientistas universitários não
eram motivados por incentivos
econômicos e possuíam autonomia
própria, apesar de raramente ter
uma aplicação econômica direta.
A LIGAÇÃO ENTRE
CIÊNCIA E RIQUEZA
• Os cientistas industriais
trabalham na explicação
esotérica da ciência na
derivação de novos ou
melhorados produtos e
processos, modelados
por estimativas de seu
potencial valor
econômico.
Fonte: Molina, 2014
A LIGAÇÃO ENTRE
CIÊNCIA E RIQUEZA
Fonte: Santana
• As explicações dos fenômenos
naturais dadas por Aristóteles e
seus sucessores tampouco
foram usados na mineração,
comércio, transporte,
agricultura, arte de guerra,
construção civil ou produção
de manufaturados no mundo
helenista.
• No período pós-feudal a
situação pouco diferiu.
Fonte: Wikipédia
A LIGAÇÃO ENTRE
CIÊNCIA E RIQUEZA
Fonte: Godoy, 2018
• As ideias básicas da ciência,
em desenvolvimento desde
mais ou menos 1600, levaram
275 anos para terem ampla
aplicação econômica.
• A indústria dava pouca
atenção as explicações
científicas porque elas eram
mais imaginativas do que
corretas.
Fonte: Wikipédia
A LIGAÇÃO ENTRE
CIÊNCIA E RIQUEZA
Fonte: Barraqui, 2016
• PAPEL DA TECNOLOGIA NO
CRESCIMENTO ECONÔMICO
• A ciência básica deu da
natureza explicações que
encerravam potencialidades
sem precedentes para a
aplicação prática.
• O Ocidente lançou uma ponte
sobre o abismo tradicional
entre a ciência e a esfera
econômica e traduziu as
explicações científicas em
crescimento econômico.
Fonte: Wikipédia
A LIGAÇÃO ENTRE
CIÊNCIA E RIQUEZA
Fonte: por dentro em rosa
• CRIAÇÃO EQUIVALENTE AO
SISTEMA DE INOVAÇÃO
• Nível de firma: laboratórios de
pesquisas industriais
construídos para aplicar
métodos e conhecimentos
científicos a problemas
comuns.
• Economia como um todo:
compra e uso pelo consumidor
do produto ou serviço que
incluíam esse conhecimento.
Fonte: Wikipédia
A CIÊNCIA INDUSTRIAL ATÉ 1875:
A ERA QUÍMICA
Fonte: Molina, 2014
• CRIAÇÃO EQUIVALENTE AO
SISTEMA DE INOVAÇÃO
• No início do século XIX, a maior
parte da tecnologia industrial,
incluindo a Revolução Industrial,
foi obra de artesãos e
engenheiros com pouco ou
nenhum treinamento científico.
• Em 1800, a construção naval, a
construção civil, a arquitetura, a
mineração, a fundição de metais,
a tecelagem etc. baseavam-se na
experiência, nas regras empíricas
e na tradição do ofício
Fonte: Wikipédia
A CIÊNCIA INDUSTRIAL ATÉ 1875:
A ERA QUÍMICA
Fonte: Vieira, 2014
• SOCIEDADE URBANA
• Necessidade de
processamento de alimentos
e preservação do alimento
para longas distâncias.
• Em 1810, Nicolas Appert,
inventou o enlatamento,
com a preservação de
alimentos em garrafas de
vidro que haviam sido
imersas em água fervente e
vedadas hermeticamente.
Fonte: Wikipédia
A CIÊNCIA INDUSTRIAL ATÉ 1875:
A ERA QUÍMICA
Fonte: Vieira, 2014
• SOCIEDADE URBANA
• Ele explica, ao contrário do
químico Gay-Lussac, que o
aquecimento a 100 °C
mataria os fermentos, e, se o
alimento não estivesse em
contacto com germes
externos, o produto não
poderia ser alterado; isso foi
demonstrado por Louis
Pasteur em 1860.
Fonte: Wikipédia
A CIÊNCIA INDUSTRIAL ATÉ 1875:
A ERA QUÍMICA
Fonte: Vieira, 2014
• SOCIEDADE URBANA
• Louis Pasteur, em 1873,
descobriu o papel de micro-
organismos na deterioração
dos alimentos, sua
composição, condições de
armazenagem, os micro-
organismos específicos, sua
concentração e sensibilidade à
temperatura, concentração de
oxigênio, disponibilidade de
nutrientes, e a presença ou
ausência de inibidores de
crescimento.
Fonte: Wikipédia
A CIÊNCIA INDUSTRIAL ATÉ 1875:
A ERA QUÍMICA
Fonte: Rocha
• A química teve a primazia de ter
largo uso na indústria e
dominante no século XIX e
princípios do século XX.
• No princípio do século XIX,
1803, John Dalton, um químico
inglês, retomou as ideias
originais de Leucipo (filósofo
grego atomista) e mestre de
Demócrito (filósofo grego que
melhor desenvolveu a posição
atomista), anunciou a sua
teoria atômica.
A CIÊNCIA INDUSTRIAL ATÉ 1875:
A ERA QUÍMICA
Fonte: Quimlab
• Na década de 1860, o químico
russo, Dmitri Mendeleev,
criou a primeira versão da
tabela periódica dos
elementos químicos. Ele
estudou as propriedades dos
elementos e suas massas
atômicas e anotou e
colecionou as informações
sobre os 63 elementos
conhecidos na sua época.
A CIÊNCIA INDUSTRIAL ATÉ 1875:
A ERA QUÍMICA
Fonte: Wikipédia
• Os primeiros laboratórios de
pesquisa industrial nos Estados
Unidos foram fundados por
químicos como o médico,
químico e geólogo Charles
Thomas Jackson, em Boston, em
1836 e James Curtis Booth, na
Filadélfia na mesma década.
• Esses laboratórios não tinham
ligação com fabricantes de
produtos químicos, e eram
independentes.
A CIÊNCIA INDUSTRIAL ATÉ 1875:
A ERA QUÍMICA
Fonte: Wikipédia
• Em 1886, Arthur Dehon Little
(que descobriu o acetato) e
outro químico abriram um
laboratório de consultas em
Boston.
• No fim da década de 1800
surgiu na Alemanha
laboratórios químicos criados
por indústria.
A CIÊNCIA INDUSTRIAL ATÉ 1875:
A ERA QUÍMICA
• A primeira aplicação da ciência a
processos industrial consistia na
realização de testes, medições,
análises e quantificação de
processos e produtos já em uso.
• A indústria do aço realizava testes e
medições científicas.
A CIÊNCIA INDUSTRIAL ATÉ 1875:
A ERA QUÍMICA
Fonte: Infomex
• Em 1864, com a entrada em
operação do conversor
Bressemer, em Wyandotte,
Michigan, construiu-se o
laboratório químico com a
finalidade de medir a
composição do minério a ser
processado, porque o produto
era sensível a pequenas
variações na composição
química do minério.
A CIÊNCIA INDUSTRIAL ATÉ 1875:
A ERA QUÍMICA
Fonte: Infomex
• As estradas de ferro
preocupavam-se com a
longevidade e segurança dos
trilhos de ferro e
posteriormente pelo aço
fornecido pelas indústrias.
• Em 1847, a Pennsylvania
Railroad instalou um
laboratório químico em
Altoona.
• Em 1876, a Burlington
Railroad inaugurou um
laboratório de testes.
A CIÊNCIA INDUSTRIAL ATÉ 1875:
A ERA QUÍMICA
Fonte: Wikipédia
• Andrew Carnegie, o rei do aço e
um dos primeiros fabricantes a
empregar o cientista Henry Clay
Frick, um químico, como
responsável por verificar o
conteúdo de ferro de minério
procedente das minas que
abasteciam as suas siderúrgicas.
A CIÊNCIA INDUSTRIAL ATÉ 1875:
A ERA QUÍMICA
Fonte: Vasconcelos,
Medeiros, 2009
• A indústria do cimento utilizou
laboratórios, com o uso da análise
química nas matérias-primas
utilizadas na sua fabricação como:
sílica, calcário, alumina, óxido de
ferro, impurezas e na formulação
de tipos especiais de cimento
para diversas variedades de usos
finais. A compreensão nasceu da
prática.
A CIÊNCIA INDUSTRIAL ATÉ 1875:
A ERA QUÍMICA
• Em 1898, David Mowery contou 139
laboratórios de pesquisa, sendo que 112 eram
do ramo manufatureiro.
• Em 1918, foram adicionados 553 laboratórios.
• Campo de pesquisa: ampliação do
conhecimento sobre materiais e processos em
uso.
• Campo de uso: agricultura, produtos
farmacêuticos, moagem de trigo, construção de
represas, pontes e túneis, indústria de base
química como as tintas, papel e petróleo.
A CIÊNCIA INDUSTRIAL ATÉ 1875:
A ERA QUÍMICA
Fonte: Resnick, 2018
• Em 1856, William Henry
Perkins, um químico inglês,
sintetizou por acaso da
anilina um brilhante corante
de cor malva, um derivado
do alcatrão de carvão.
TECNOLOGIA INDUSTRIAL: A
UTILIZAÇÃO DA FÍSICA
Fonte: Wikipédia
• O impacto da física como
disciplina científica só se fez
sentir na tecnologia industrial
após 1875.
• Em princípios do século XIX, o
estudo da eletricidade
produziu uma série de
descobertas de importância
fundamental para a física
moderna.
• Os campos foram o
magnetismo, o fluxo de
corrente, baterias, capacitores
e indução eletromagnética.
TECNOLOGIA INDUSTRIAL: A
UTILIZAÇÃO DA FÍSICA
Físico Ano Invenção
Samuel F. B. Morse 1844 Telegráfo com fio e o código Morse
Thomas Alva Edson Lâmpada elétrica incandescente, fonógrafo,
cinematógrafo
George Westinghouse Sistema de corrente alternada
Elihu Thomson Sistema de iluminação elétrica
Charles Steinmetz Teoria da histerese da corrente alternada
James Clark Maxwell 1864 Teoria do eletromagnetismo
Gustav Hertz 1886 Colisões de elétrons inelásticos em gases
Wilhelm Conrad Röntgen 1895 Produziu radiação eletromagnética nos
comprimentos de onda. Raio-X
Guglielmo Marconi 1895 Telegrafia sem fios
Michael Faraday 1831 Indutância eletromagnética
TECNOLOGIA INDUSTRIAL: A
UTILIZAÇÃO DA FÍSICA
• Nos primeiros anos do século XX, a pesquisa
industrial volta-se principalmente para o
desenvolvimento de produtos e de processos.
CIÊNCIA NATURAL: O VISÍVEL, O INVISÍVEL E A
PROFISSIONALIZAÇÃO
• A tecnologia industrial focou o mundo visível das
artes mecânicas, observando as linhas de causa e
efeito, e sua origem deu-se por meio de artesãos.
• Os cientistas contribuíram para o
desenvolvimento da cerâmica, têxteis, agricultura,
recuperação de terras, rodas d’água, mineração,
metalurgia, arquitetura, construção civil,
construção naval, relojoaria, artes gráficas etc.
CIÊNCIA NATURAL: O VISÍVEL, O INVISÍVEL E A
PROFISSIONALIZAÇÃO
• Em 1875 mudou do mundo visível para o invisível de
átomos, magnetismo, fluxo de elétrons, ondas
eletromagnéticas, capacitância, indutância,
bactérias, vírus, genes,.
• O método científico foi inventado por Galileu e
Bacon, no século XVII. Eles fizeram observações,
experimentos e raciocínio como caminho da
verdade, demonstrando falsidade de teorias
anteriormente aceitas.
CIÊNCIA NATURAL: O VISÍVEL, O INVISÍVEL E A
PROFISSIONALIZAÇÃO
• O método de Galileu nem separava a ciência pura da
aplicada nem profissionalizava a tecnologia industrial,
que requeria duas condições:
• - os fenômenos naturais cuja compreensão ou
utilização pelo homem dependesse total ou
parcialmente da explicação científica;
• - um modo de explicação científica que só pudesse
ser compreendida facilmente, ou, talvez
exclusivamente, por indivíduos nele especialmente
treinados.
CIÊNCIA NATURAL: O VISÍVEL, O INVISÍVEL E A
PROFISSIONALIZAÇÃO
• A ciência pura veio a ser considerada como a aferição
da verdade e desenvolvimento da estrutura
explicativa das ciências naturais. Transformou-se em
especialidade em tempo integral e profissional,
incluindo a física, a química, a astronomia, a biologia
e a matemática.
EXPLICAÇÕES DO SUCESSO DA TECNOLOGIA
OCIDENTAL: A CIÊNCIA PURA
• A diferença entre a ciência na sociedade ocidental e a
helenista estava na escala, na organização e na
diferença de métodos.
• O método de Galileu e Bacon eram baseados em
experimentos para confirmar ou explicar os
fenômenos naturais e teorias científicas.
• Na Renascença, a ciência herdada dos gregos e
helenistas eram dedutivos.
• A comunidade científica sem hierarquia e as tarefas
eram deixadas a critério de cada pessoa, não
havendo prêmio ou castigo, mas a satisfação pessoal.
EXPLICAÇÕES DO SUCESSO TECNOLÓGICO DO
OCIDENTE: A CIÊNCIA INDUSTRIAL
• Só começou a valer as explicações básicas da ciência
pública a partir de 1875, o que contribuiu para o
sucesso da ciência industrial.
• A tecnologia industrial ocidental dispara a frente das
outras sociedades a partir de 1800.
• As diferenças que sobressaem como de importância
especial: a descentralização da seleção dos projetos
de inovação, os incentivos a ela e a diversidade dos
organismos de pesquisa.
EXPLICAÇÕES DO SUCESSO TECNOLÓGICO DO
OCIDENTE: A CIÊNCIA INDUSTRIAL
• 1 – SELEÇÃO DE PROJETOS DE INOVAÇÃO
• Suprimento de ideias avançadas para que a sua validade
não necessite de testes experimentais.
• Processo de triagem e testes de novas ideias, com
rejeição das pouco promissoras.
• Teste final de aceitabilidade no mercado de bens e ideias
corporificadas na indústria.
• A tecnologia industrial, faz parte da inovação, e esta
consiste não simplesmente em gerar novas ideias, mas
em criar novos produtos, serviços ou processos que
consumidores possam comprar. Não raro a inovação
surge fora das empresas, em parte porque elas, quando
bem sucedidas, desenvolvem um comprometimento com
status quo e resistência a ideias que possam mudá-lo.
EXPLICAÇÕES DO SUCESSO TECNOLÓGICO DO
OCIDENTE: A CIÊNCIA INDUSTRIAL
• 2 – INCENTIVOS: CASTIGOS E RECOMPENSAS
• A abertura das sociedades ocidentais à formação de
novas empresas e a mudança nas atividades das
existentes estimula as inovações mediante a ameaça de
castigo por recusa a inovar.
• As recompensas da inovação cabem as industrias e não as
pessoas inventivas, porque investem recursos na
fabricação e comercialização. A recompensa é
direcionada a inovação e não a ideia.
• As recompensas não estão sujeitas a compensação pelas
perdas sofridas por aqueles prejudicados pela inovação,
como os trabalhadores ou capitalistas.
EXPLICAÇÕES DO SUCESSO TECNOLÓGICO DO
OCIDENTE: A CIÊNCIA INDUSTRIAL
• 3 – DIVERSIDADE DE ORGANIZAÇÕES DE PESQUISA
• Fatores contribuintes são:
• - Relutância natural de empresas inovadoras de depender
de meios externos de pesquisa, principalmente nos meios
em que haja conflitos de interesses entre preservar o
status quo e mudá-lo. A abertura de novas empresas
implica na abertura de novos laboratórios;
• - Necessidade de pequenos grupos de consumidores, o
que levou a busca das recompensas da inovação a um
número enorme de setores da economia;
• - A variedade inerente à própria tecnologia, bem como a
inerente variedade de cientistas.
O CRESCIMENTO TECNOLÓGICO COMO CAUSA
DO CRESCIMENTO ECONÔMICO
• Os grandes avanços tecnológicos iniciaram
oportunidades econômicas que foram em si mesmas
causas de formação de capital e expansão do
comércio.
• O crescimento econômico resulta da inovação – a
introdução de novos produtos, processos e serviços -,
e conquanto para ela a tecnologia seja vitalmente
importante, não constitui o único agente responsável.
COMO DIFICULTAR A INOVAÇÃO
• Deixando que a tomada de decisão estejam restritas
as autoridades eclesiásticas ou governamentais, com
o poder de controle do resultado do
desenvolvimento tecnológico, além do poder de
restringir ou dirigir os experimentos.
• O crescimento econômico resulta da inovação – a
introdução de novos produtos, processos e serviços -,
e conquanto para ela a tecnologia seja vitalmente
importante, não constitui o único agente responsável.
CONCLUSÕES
• A mudança é uma forma de inovação e que gera
crescimento econômico devido ao seu uso em larga
escala, o que aumenta a sua recompensa, sem levar em
consideração a compensação das pessoas que ficam
defasadas em relação a tecnologia implantada e aos
agentes financeiros que apostarem em empreendimentos
defasados tecnologicamente.
• a tomada de decisão não deve ter um arcabouço religioso
ou governamental, que não devem ter poder decisório
para restringir ou dirigir os experimentos.
• A inovação depende de um esforço cooperativo entre
especialistas em tecnologia, manufatura e comercialização
e sem o controle hierárquico sobre a tecnologia.
REFERÊNCIA
ALBUQUERQUE, Eduardo da Motta e. Nathan Rosenberg: historiador das
revoluções tecnológicas e de suas interpretações econômicas. Rev. Bras. Inov.
Campinas, v. 16, n. 1, p. 9-34, 2017. Disponível em:
https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rbi/article/view/8649138/1568
7>. Acesso em: 27 ago. 2018.
BARRAQUI, Douglas. Ciência e Igreja, ciência e religião: é possível? Disponível
em: <https://dougnahistoria.blogspot.com/2016/05/ciencia-e-igreja-ciencia-e-
religiao-e.html>. Acesso em: 26 ago. 2018.
Brasil Escola. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/biologia/louis-
pasteur.htm>. Acesso em: 27 ago. 2018.
Ciência x tecnologia. Disponível em:
http://tecnologia.culturamix.com/noticias/ciencia-x-tecnologia>. Acesso em: 25
ago. 2018.
GODOY, Gilberto. A causa e efeito entre ciência e tecnologia. Disponível em:
http://www.gilbertogodoy.com.br/ler-post/a-causa-e-efeito-entre-ciencia-e-
tecnologia>. Acesso em: 26 ago. 2018.
INFOMEX. Modal ferroviário e sua história. Disponível em:
<http://infomexterior.blogspot.com/2014/03/modal-ferroviario-e-sua-historia-
como.html>. Acesso em: 27 ago. 2018.
REFERÊNCIA
MOLINA, Maria Felisa Arrebola. Historia de la tecnologia. 2014. Disponível em:
<https://es.slideshare.net/mariafelisaarrebolamolina9/historia-de-la-tecnologa-
36263640>. Acesso em: 26 ago. 2018.
Por dentro ... em rosa. Disponível em:
<http://wwwpordentroemrosa.blogspot.com/>. Acesso em: 26 ago. 2018.
RESNICK, Brian. William Henry Perkin: how an 18-year-old accidentally
discovered the first synthetic dye. Disponível em: https://www.vox.com/science-
and-<health/2018/3/12/17109258/sir-william-henry-perkin-google-doodle-
birthday-180-mauveine-purple-dye>. Acesso em: 27 ago. 2018.
ROCHA, Jennifer. Modelo atômico de Dalton. Disponível em:
<https://manualdaquimica.uol.com.br/quimica-geral/modelo-atomico-
dalton.htm>. Acesso em: 27 ago. 2018.
SANTANA, Ana Lúcia. Helenismo. Disponível em:
https://www.infoescola.com/historia/helenismo/>. Acesso em: 26 ago. 2018.
Tabela periódica. Disponível em:
<http://www.quimlab.com.br/guiadoselementos/tabela_periodica_mendele
ev.htm>. Acesso em: 27 ago. 2018.
REFERÊNCIA
VASCONCELOS, A. L. U.; MEDEIROS, P. U. M. Indústria de cimento. Disponível
em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAe8M4AK/industria-
cimento#>. Acesso em 27 ago. 2018.
VIEIRA, Eziel. Nicolas Appert: o inventor da comida enlatada. 2013.
Disponível em: <http://biografiaecuriosidade.blogspot.com/2013/07/nicolas-
appert-o-inventor-da-comida-enlatada.html>. Acesso em: 27 ago. 2018.

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A era química: A ciência industrial até 1875

  • 1. A HISTÓRIA DA RIQUEZA DO OCIDENTE “A LIGAÇÃO ENTRE CIÊNCIA E RIQUEZA” Valdir Silva da Conceição
  • 2. A HISTÓRIA DA RIQUEZA DO OCIDENTE • O livro mostra a história da riqueza do ocidente e como a inovação teve influência nessa acumulação desde os tempos antigos e a aprendizagem com os povos gregos, romanos e helênicos do passado.
  • 3. A HISTÓRIA DA RIQUEZA DO OCIDENTE • O capítulo 8 descreve a ligação entre a ciência e a riqueza e que essa condição é resultado da independência que os cientistas tiveram para inovar e como essa condição gerou crescimento econômico. Mostra que devido a inúmeras formas governamentais e a quantidade de governantes facilitou a independência dos empreendedores, dos artesãos e do cientista. Mostra que no início imperou a dedução do fenômenos naturais e posteriormente com Galileu e Bacon passaram para a experimentação para afirmar ou negar as teorias. Depois passaram a estudar as partes invisíveis, sem deixar de lado a visível. Mostra que inicialmente a química imperava no desenvolvimento da ciência, passando posteriormente para a física. Mostra a diversidade entre a ciência básica e a pesquisa industrial.
  • 4. A HISTÓRIA DA RIQUEZA DO OCIDENTE • O autor Nathan Rosenberg (1927-2015) é um economista, professor emérito da Universidade de Stanford e pela exposição textual dele é da corrente liberal. Segundo Albuquerque (2017) ele é um dos pilares da elaboração neoschumpeteriana e, ao lado de Christopher Freeman e Richard Nelson, um dos responsáveis pelo conjunto de obras que estabelecem pontos de partida para a abordagem evolucionista em meados dos anos 1970. ele é um historiador da economia e do pensamento econômico voltado para a temática do progresso tecnológico. • O autor L. E. Birdzell Jr é um jurista.
  • 5. A HISTÓRIA DA RIQUEZA DO OCIDENTE • O capítulo 8 sistematiza elaborações sobre o papel da ciência, apresentando um relato histórico do seu desenvolvimento, mostrando a evolução do sistema, passando do feudal para industrialização, mostrando que o desenvolvimento era feito por mecânicos e artesãos e posteriormente os cientistas foram trabalhar nas corporações para gerar inovação.
  • 6. A HISTÓRIA DA RIQUEZA DO OCIDENTE • Os autores determinam os conceitos básicos para ciência, as suas divisões e emprego, os principais atores e a sua contribuição para o desenvolvimento do trabalho, de forma que o leitor possa compreender a evolução ao longo do tempo, a partir da idade média até a contemporaneidade. Mostra também que a evolução deu-se com a química e posteriormente com a física e o conhecimento passa do dedutivo pelos artesãos e mecânicos e passa para os cientistas com a experimentação
  • 7. A HISTÓRIA DA RIQUEZA DO OCIDENTE • Os autores demonstram o quanto foi essencial a separação da ciência dos dogmas religiosos e da burocracia governamental, assim como a falta de uma hierarquia, o que motivou os atores a escolherem trabalhar os temas que fossem do seu interesse e que tivessem mais afinidades.
  • 8. A HISTÓRIA DA RIQUEZA DO OCIDENTE • A linguagem apresentada é de fácil compreensão, apresenta fatos históricos e faz uma ligação entre o passado e o presente. • O texto apesar de ser escrito na década de 1986 é atual e como o ele possui argumento histórico, nunca fica defasado porque ele está coerente com os dias de hoje, em que os fatos ocorridos com a evolução tecnológica não o torna obsoleto, porque descreve como a inovação foi importante para a construção da riqueza do ocidente e que essa condição ainfda se perpetua.
  • 9. A LIGAÇÃO ENTRE CIÊNCIA E RIQUEZA • A ciência e a tecnologia industrial sempre fluíram em correntes diferentes, facilmente distinguíveis mas ainda assim ligadas aqui e ali e reabastecidas pelas mesmas fontes comuns. • Até mais ou menos 1875 o progresso científico e econômico eram separados no tempo e era usada apenas por indivíduos que não eram cientistas e nem treinamento científico.
  • 10. A LIGAÇÃO ENTRE CIÊNCIA E RIQUEZA • No fim do século XIX a ciência básica explica fenômenos elétricos, químicos e outros naturais que não eram óbvios ao senso comum dos inventores sem treinamento e não eram respostas as necessidades econômicas • Os cientistas universitários não eram motivados por incentivos econômicos e possuíam autonomia própria, apesar de raramente ter uma aplicação econômica direta.
  • 11. A LIGAÇÃO ENTRE CIÊNCIA E RIQUEZA • Os cientistas industriais trabalham na explicação esotérica da ciência na derivação de novos ou melhorados produtos e processos, modelados por estimativas de seu potencial valor econômico. Fonte: Molina, 2014
  • 12. A LIGAÇÃO ENTRE CIÊNCIA E RIQUEZA Fonte: Santana • As explicações dos fenômenos naturais dadas por Aristóteles e seus sucessores tampouco foram usados na mineração, comércio, transporte, agricultura, arte de guerra, construção civil ou produção de manufaturados no mundo helenista. • No período pós-feudal a situação pouco diferiu. Fonte: Wikipédia
  • 13. A LIGAÇÃO ENTRE CIÊNCIA E RIQUEZA Fonte: Godoy, 2018 • As ideias básicas da ciência, em desenvolvimento desde mais ou menos 1600, levaram 275 anos para terem ampla aplicação econômica. • A indústria dava pouca atenção as explicações científicas porque elas eram mais imaginativas do que corretas. Fonte: Wikipédia
  • 14. A LIGAÇÃO ENTRE CIÊNCIA E RIQUEZA Fonte: Barraqui, 2016 • PAPEL DA TECNOLOGIA NO CRESCIMENTO ECONÔMICO • A ciência básica deu da natureza explicações que encerravam potencialidades sem precedentes para a aplicação prática. • O Ocidente lançou uma ponte sobre o abismo tradicional entre a ciência e a esfera econômica e traduziu as explicações científicas em crescimento econômico. Fonte: Wikipédia
  • 15. A LIGAÇÃO ENTRE CIÊNCIA E RIQUEZA Fonte: por dentro em rosa • CRIAÇÃO EQUIVALENTE AO SISTEMA DE INOVAÇÃO • Nível de firma: laboratórios de pesquisas industriais construídos para aplicar métodos e conhecimentos científicos a problemas comuns. • Economia como um todo: compra e uso pelo consumidor do produto ou serviço que incluíam esse conhecimento. Fonte: Wikipédia
  • 16. A CIÊNCIA INDUSTRIAL ATÉ 1875: A ERA QUÍMICA Fonte: Molina, 2014 • CRIAÇÃO EQUIVALENTE AO SISTEMA DE INOVAÇÃO • No início do século XIX, a maior parte da tecnologia industrial, incluindo a Revolução Industrial, foi obra de artesãos e engenheiros com pouco ou nenhum treinamento científico. • Em 1800, a construção naval, a construção civil, a arquitetura, a mineração, a fundição de metais, a tecelagem etc. baseavam-se na experiência, nas regras empíricas e na tradição do ofício Fonte: Wikipédia
  • 17. A CIÊNCIA INDUSTRIAL ATÉ 1875: A ERA QUÍMICA Fonte: Vieira, 2014 • SOCIEDADE URBANA • Necessidade de processamento de alimentos e preservação do alimento para longas distâncias. • Em 1810, Nicolas Appert, inventou o enlatamento, com a preservação de alimentos em garrafas de vidro que haviam sido imersas em água fervente e vedadas hermeticamente. Fonte: Wikipédia
  • 18. A CIÊNCIA INDUSTRIAL ATÉ 1875: A ERA QUÍMICA Fonte: Vieira, 2014 • SOCIEDADE URBANA • Ele explica, ao contrário do químico Gay-Lussac, que o aquecimento a 100 °C mataria os fermentos, e, se o alimento não estivesse em contacto com germes externos, o produto não poderia ser alterado; isso foi demonstrado por Louis Pasteur em 1860. Fonte: Wikipédia
  • 19. A CIÊNCIA INDUSTRIAL ATÉ 1875: A ERA QUÍMICA Fonte: Vieira, 2014 • SOCIEDADE URBANA • Louis Pasteur, em 1873, descobriu o papel de micro- organismos na deterioração dos alimentos, sua composição, condições de armazenagem, os micro- organismos específicos, sua concentração e sensibilidade à temperatura, concentração de oxigênio, disponibilidade de nutrientes, e a presença ou ausência de inibidores de crescimento. Fonte: Wikipédia
  • 20. A CIÊNCIA INDUSTRIAL ATÉ 1875: A ERA QUÍMICA Fonte: Rocha • A química teve a primazia de ter largo uso na indústria e dominante no século XIX e princípios do século XX. • No princípio do século XIX, 1803, John Dalton, um químico inglês, retomou as ideias originais de Leucipo (filósofo grego atomista) e mestre de Demócrito (filósofo grego que melhor desenvolveu a posição atomista), anunciou a sua teoria atômica.
  • 21. A CIÊNCIA INDUSTRIAL ATÉ 1875: A ERA QUÍMICA Fonte: Quimlab • Na década de 1860, o químico russo, Dmitri Mendeleev, criou a primeira versão da tabela periódica dos elementos químicos. Ele estudou as propriedades dos elementos e suas massas atômicas e anotou e colecionou as informações sobre os 63 elementos conhecidos na sua época.
  • 22. A CIÊNCIA INDUSTRIAL ATÉ 1875: A ERA QUÍMICA Fonte: Wikipédia • Os primeiros laboratórios de pesquisa industrial nos Estados Unidos foram fundados por químicos como o médico, químico e geólogo Charles Thomas Jackson, em Boston, em 1836 e James Curtis Booth, na Filadélfia na mesma década. • Esses laboratórios não tinham ligação com fabricantes de produtos químicos, e eram independentes.
  • 23. A CIÊNCIA INDUSTRIAL ATÉ 1875: A ERA QUÍMICA Fonte: Wikipédia • Em 1886, Arthur Dehon Little (que descobriu o acetato) e outro químico abriram um laboratório de consultas em Boston. • No fim da década de 1800 surgiu na Alemanha laboratórios químicos criados por indústria.
  • 24. A CIÊNCIA INDUSTRIAL ATÉ 1875: A ERA QUÍMICA • A primeira aplicação da ciência a processos industrial consistia na realização de testes, medições, análises e quantificação de processos e produtos já em uso. • A indústria do aço realizava testes e medições científicas.
  • 25. A CIÊNCIA INDUSTRIAL ATÉ 1875: A ERA QUÍMICA Fonte: Infomex • Em 1864, com a entrada em operação do conversor Bressemer, em Wyandotte, Michigan, construiu-se o laboratório químico com a finalidade de medir a composição do minério a ser processado, porque o produto era sensível a pequenas variações na composição química do minério.
  • 26. A CIÊNCIA INDUSTRIAL ATÉ 1875: A ERA QUÍMICA Fonte: Infomex • As estradas de ferro preocupavam-se com a longevidade e segurança dos trilhos de ferro e posteriormente pelo aço fornecido pelas indústrias. • Em 1847, a Pennsylvania Railroad instalou um laboratório químico em Altoona. • Em 1876, a Burlington Railroad inaugurou um laboratório de testes.
  • 27. A CIÊNCIA INDUSTRIAL ATÉ 1875: A ERA QUÍMICA Fonte: Wikipédia • Andrew Carnegie, o rei do aço e um dos primeiros fabricantes a empregar o cientista Henry Clay Frick, um químico, como responsável por verificar o conteúdo de ferro de minério procedente das minas que abasteciam as suas siderúrgicas.
  • 28. A CIÊNCIA INDUSTRIAL ATÉ 1875: A ERA QUÍMICA Fonte: Vasconcelos, Medeiros, 2009 • A indústria do cimento utilizou laboratórios, com o uso da análise química nas matérias-primas utilizadas na sua fabricação como: sílica, calcário, alumina, óxido de ferro, impurezas e na formulação de tipos especiais de cimento para diversas variedades de usos finais. A compreensão nasceu da prática.
  • 29. A CIÊNCIA INDUSTRIAL ATÉ 1875: A ERA QUÍMICA • Em 1898, David Mowery contou 139 laboratórios de pesquisa, sendo que 112 eram do ramo manufatureiro. • Em 1918, foram adicionados 553 laboratórios. • Campo de pesquisa: ampliação do conhecimento sobre materiais e processos em uso. • Campo de uso: agricultura, produtos farmacêuticos, moagem de trigo, construção de represas, pontes e túneis, indústria de base química como as tintas, papel e petróleo.
  • 30. A CIÊNCIA INDUSTRIAL ATÉ 1875: A ERA QUÍMICA Fonte: Resnick, 2018 • Em 1856, William Henry Perkins, um químico inglês, sintetizou por acaso da anilina um brilhante corante de cor malva, um derivado do alcatrão de carvão.
  • 31. TECNOLOGIA INDUSTRIAL: A UTILIZAÇÃO DA FÍSICA Fonte: Wikipédia • O impacto da física como disciplina científica só se fez sentir na tecnologia industrial após 1875. • Em princípios do século XIX, o estudo da eletricidade produziu uma série de descobertas de importância fundamental para a física moderna. • Os campos foram o magnetismo, o fluxo de corrente, baterias, capacitores e indução eletromagnética.
  • 32. TECNOLOGIA INDUSTRIAL: A UTILIZAÇÃO DA FÍSICA Físico Ano Invenção Samuel F. B. Morse 1844 Telegráfo com fio e o código Morse Thomas Alva Edson Lâmpada elétrica incandescente, fonógrafo, cinematógrafo George Westinghouse Sistema de corrente alternada Elihu Thomson Sistema de iluminação elétrica Charles Steinmetz Teoria da histerese da corrente alternada James Clark Maxwell 1864 Teoria do eletromagnetismo Gustav Hertz 1886 Colisões de elétrons inelásticos em gases Wilhelm Conrad Röntgen 1895 Produziu radiação eletromagnética nos comprimentos de onda. Raio-X Guglielmo Marconi 1895 Telegrafia sem fios Michael Faraday 1831 Indutância eletromagnética
  • 33. TECNOLOGIA INDUSTRIAL: A UTILIZAÇÃO DA FÍSICA • Nos primeiros anos do século XX, a pesquisa industrial volta-se principalmente para o desenvolvimento de produtos e de processos.
  • 34. CIÊNCIA NATURAL: O VISÍVEL, O INVISÍVEL E A PROFISSIONALIZAÇÃO • A tecnologia industrial focou o mundo visível das artes mecânicas, observando as linhas de causa e efeito, e sua origem deu-se por meio de artesãos. • Os cientistas contribuíram para o desenvolvimento da cerâmica, têxteis, agricultura, recuperação de terras, rodas d’água, mineração, metalurgia, arquitetura, construção civil, construção naval, relojoaria, artes gráficas etc.
  • 35. CIÊNCIA NATURAL: O VISÍVEL, O INVISÍVEL E A PROFISSIONALIZAÇÃO • Em 1875 mudou do mundo visível para o invisível de átomos, magnetismo, fluxo de elétrons, ondas eletromagnéticas, capacitância, indutância, bactérias, vírus, genes,. • O método científico foi inventado por Galileu e Bacon, no século XVII. Eles fizeram observações, experimentos e raciocínio como caminho da verdade, demonstrando falsidade de teorias anteriormente aceitas.
  • 36. CIÊNCIA NATURAL: O VISÍVEL, O INVISÍVEL E A PROFISSIONALIZAÇÃO • O método de Galileu nem separava a ciência pura da aplicada nem profissionalizava a tecnologia industrial, que requeria duas condições: • - os fenômenos naturais cuja compreensão ou utilização pelo homem dependesse total ou parcialmente da explicação científica; • - um modo de explicação científica que só pudesse ser compreendida facilmente, ou, talvez exclusivamente, por indivíduos nele especialmente treinados.
  • 37. CIÊNCIA NATURAL: O VISÍVEL, O INVISÍVEL E A PROFISSIONALIZAÇÃO • A ciência pura veio a ser considerada como a aferição da verdade e desenvolvimento da estrutura explicativa das ciências naturais. Transformou-se em especialidade em tempo integral e profissional, incluindo a física, a química, a astronomia, a biologia e a matemática.
  • 38. EXPLICAÇÕES DO SUCESSO DA TECNOLOGIA OCIDENTAL: A CIÊNCIA PURA • A diferença entre a ciência na sociedade ocidental e a helenista estava na escala, na organização e na diferença de métodos. • O método de Galileu e Bacon eram baseados em experimentos para confirmar ou explicar os fenômenos naturais e teorias científicas. • Na Renascença, a ciência herdada dos gregos e helenistas eram dedutivos. • A comunidade científica sem hierarquia e as tarefas eram deixadas a critério de cada pessoa, não havendo prêmio ou castigo, mas a satisfação pessoal.
  • 39. EXPLICAÇÕES DO SUCESSO TECNOLÓGICO DO OCIDENTE: A CIÊNCIA INDUSTRIAL • Só começou a valer as explicações básicas da ciência pública a partir de 1875, o que contribuiu para o sucesso da ciência industrial. • A tecnologia industrial ocidental dispara a frente das outras sociedades a partir de 1800. • As diferenças que sobressaem como de importância especial: a descentralização da seleção dos projetos de inovação, os incentivos a ela e a diversidade dos organismos de pesquisa.
  • 40. EXPLICAÇÕES DO SUCESSO TECNOLÓGICO DO OCIDENTE: A CIÊNCIA INDUSTRIAL • 1 – SELEÇÃO DE PROJETOS DE INOVAÇÃO • Suprimento de ideias avançadas para que a sua validade não necessite de testes experimentais. • Processo de triagem e testes de novas ideias, com rejeição das pouco promissoras. • Teste final de aceitabilidade no mercado de bens e ideias corporificadas na indústria. • A tecnologia industrial, faz parte da inovação, e esta consiste não simplesmente em gerar novas ideias, mas em criar novos produtos, serviços ou processos que consumidores possam comprar. Não raro a inovação surge fora das empresas, em parte porque elas, quando bem sucedidas, desenvolvem um comprometimento com status quo e resistência a ideias que possam mudá-lo.
  • 41. EXPLICAÇÕES DO SUCESSO TECNOLÓGICO DO OCIDENTE: A CIÊNCIA INDUSTRIAL • 2 – INCENTIVOS: CASTIGOS E RECOMPENSAS • A abertura das sociedades ocidentais à formação de novas empresas e a mudança nas atividades das existentes estimula as inovações mediante a ameaça de castigo por recusa a inovar. • As recompensas da inovação cabem as industrias e não as pessoas inventivas, porque investem recursos na fabricação e comercialização. A recompensa é direcionada a inovação e não a ideia. • As recompensas não estão sujeitas a compensação pelas perdas sofridas por aqueles prejudicados pela inovação, como os trabalhadores ou capitalistas.
  • 42. EXPLICAÇÕES DO SUCESSO TECNOLÓGICO DO OCIDENTE: A CIÊNCIA INDUSTRIAL • 3 – DIVERSIDADE DE ORGANIZAÇÕES DE PESQUISA • Fatores contribuintes são: • - Relutância natural de empresas inovadoras de depender de meios externos de pesquisa, principalmente nos meios em que haja conflitos de interesses entre preservar o status quo e mudá-lo. A abertura de novas empresas implica na abertura de novos laboratórios; • - Necessidade de pequenos grupos de consumidores, o que levou a busca das recompensas da inovação a um número enorme de setores da economia; • - A variedade inerente à própria tecnologia, bem como a inerente variedade de cientistas.
  • 43. O CRESCIMENTO TECNOLÓGICO COMO CAUSA DO CRESCIMENTO ECONÔMICO • Os grandes avanços tecnológicos iniciaram oportunidades econômicas que foram em si mesmas causas de formação de capital e expansão do comércio. • O crescimento econômico resulta da inovação – a introdução de novos produtos, processos e serviços -, e conquanto para ela a tecnologia seja vitalmente importante, não constitui o único agente responsável.
  • 44. COMO DIFICULTAR A INOVAÇÃO • Deixando que a tomada de decisão estejam restritas as autoridades eclesiásticas ou governamentais, com o poder de controle do resultado do desenvolvimento tecnológico, além do poder de restringir ou dirigir os experimentos. • O crescimento econômico resulta da inovação – a introdução de novos produtos, processos e serviços -, e conquanto para ela a tecnologia seja vitalmente importante, não constitui o único agente responsável.
  • 45. CONCLUSÕES • A mudança é uma forma de inovação e que gera crescimento econômico devido ao seu uso em larga escala, o que aumenta a sua recompensa, sem levar em consideração a compensação das pessoas que ficam defasadas em relação a tecnologia implantada e aos agentes financeiros que apostarem em empreendimentos defasados tecnologicamente. • a tomada de decisão não deve ter um arcabouço religioso ou governamental, que não devem ter poder decisório para restringir ou dirigir os experimentos. • A inovação depende de um esforço cooperativo entre especialistas em tecnologia, manufatura e comercialização e sem o controle hierárquico sobre a tecnologia.
  • 46. REFERÊNCIA ALBUQUERQUE, Eduardo da Motta e. Nathan Rosenberg: historiador das revoluções tecnológicas e de suas interpretações econômicas. Rev. Bras. Inov. Campinas, v. 16, n. 1, p. 9-34, 2017. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rbi/article/view/8649138/1568 7>. Acesso em: 27 ago. 2018. BARRAQUI, Douglas. Ciência e Igreja, ciência e religião: é possível? Disponível em: <https://dougnahistoria.blogspot.com/2016/05/ciencia-e-igreja-ciencia-e- religiao-e.html>. Acesso em: 26 ago. 2018. Brasil Escola. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/biologia/louis- pasteur.htm>. Acesso em: 27 ago. 2018. Ciência x tecnologia. Disponível em: http://tecnologia.culturamix.com/noticias/ciencia-x-tecnologia>. Acesso em: 25 ago. 2018. GODOY, Gilberto. A causa e efeito entre ciência e tecnologia. Disponível em: http://www.gilbertogodoy.com.br/ler-post/a-causa-e-efeito-entre-ciencia-e- tecnologia>. Acesso em: 26 ago. 2018. INFOMEX. Modal ferroviário e sua história. Disponível em: <http://infomexterior.blogspot.com/2014/03/modal-ferroviario-e-sua-historia- como.html>. Acesso em: 27 ago. 2018.
  • 47. REFERÊNCIA MOLINA, Maria Felisa Arrebola. Historia de la tecnologia. 2014. Disponível em: <https://es.slideshare.net/mariafelisaarrebolamolina9/historia-de-la-tecnologa- 36263640>. Acesso em: 26 ago. 2018. Por dentro ... em rosa. Disponível em: <http://wwwpordentroemrosa.blogspot.com/>. Acesso em: 26 ago. 2018. RESNICK, Brian. William Henry Perkin: how an 18-year-old accidentally discovered the first synthetic dye. Disponível em: https://www.vox.com/science- and-<health/2018/3/12/17109258/sir-william-henry-perkin-google-doodle- birthday-180-mauveine-purple-dye>. Acesso em: 27 ago. 2018. ROCHA, Jennifer. Modelo atômico de Dalton. Disponível em: <https://manualdaquimica.uol.com.br/quimica-geral/modelo-atomico- dalton.htm>. Acesso em: 27 ago. 2018. SANTANA, Ana Lúcia. Helenismo. Disponível em: https://www.infoescola.com/historia/helenismo/>. Acesso em: 26 ago. 2018. Tabela periódica. Disponível em: <http://www.quimlab.com.br/guiadoselementos/tabela_periodica_mendele ev.htm>. Acesso em: 27 ago. 2018.
  • 48. REFERÊNCIA VASCONCELOS, A. L. U.; MEDEIROS, P. U. M. Indústria de cimento. Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAe8M4AK/industria- cimento#>. Acesso em 27 ago. 2018. VIEIRA, Eziel. Nicolas Appert: o inventor da comida enlatada. 2013. Disponível em: <http://biografiaecuriosidade.blogspot.com/2013/07/nicolas- appert-o-inventor-da-comida-enlatada.html>. Acesso em: 27 ago. 2018.