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IZUNOME
DEUS
Como agradar a
IZUNOME
IZUNOME
MARÇO / 2015 – 3
ÍNDICE
5
10
6
12
7
Ensinamento do mês
Ser amado por Deus
Culto Mensal de Agradecimento
Como agradar a Deus
Experiência na prática da fé
Sou feliz por ser útil
FMO - Espiritualidade e Saúde
Ações incentivam prática da verdadeira saúde
FMO - Ikebana Sanguetsu
Ikebana Sanguetsu: uma ferramenta de salvação
Korin
Korin intensifica a produção de vegetais
KMA - Korin Meio Ambiente
Água, a base da vida
8
14
Foto da capa: Paulo Schlick
IZUNOME EDITORIAL
4 – MARÇO / 2015
www.messianica.org.br www.fmo.org.br
Acesse nossos sites:
www.planetaazul.com.br www.faculdademessianica.edu.br
www.izunome.jp
SEKAI KYUSEI KYO
IZUNOME
www.solosagrado.org.br www.johvem.com.br
www.kmambiente.com.br
www.fmo.org.br
Publicação mensal da Igreja Messiânica Mundial do Brasil
Ano V - nº 85 - ISSN 2177-7462
Produção e coordenação de impressão
Despertadores de almas
Elaboração: Igreja Messiânica Mundial do Brasil
Divisão de Comunicação
Diretor da Divisão: Rev. Mitsuaki Manabe
Jornalista responsável: Antonio Ramos de Queiroz
Filho (MTb 21898)
Edição de Arte: Kioshi Hashimoto
Revisão: Ivna Fuchigami
Redação (colaboradores nesta edição):
Rosana Cavalcanti, Aline Pagliarini, Fernanda Silves-
tre e Kelly Mello
Fotografia (colaboradores nesta edição): Ricardo
Fuchigami, Melissa Binder, Fábio Gumerato e Cinara
Troina.
Redação e Administração: Rua Morgado de Mateus,
77 – 1º andar – CEP 04015-050
Vila Mariana - São Paulo – SP
E-mail: ascom@messianica.org.br
Setor Comercial: Rua Joaquim Távora, 1030
CEP 04015-013 – Vila Mariana – São Paulo – SP
Tel. 11 5087-5185
Tiragem: 94.370 exemplares
Impressão: Editora Abril
www.korin.com.br
2
015 começou trazendo um grande núme-
ro de problemas que não conseguimos
resolver no ano que passou. No entanto,
no Brasil e no exterior, resguardadas as
proporções e as causas reais de cada uma
dessas dificuldades, um elemento comum pode ser
identificado – o materialismo exacerbado que ainda
rege a vida de grande parte da humanidade. Porém,
enquanto aqueles que só creem no que é possível ver,
tocar e transformar seguem fazendo troça de quem
reconhece e respeita a existência do mundo espiritu-
al, não percebem que sua filosofia de vida – ou a au-
sência dela – só funciona enquanto estão cercados de
bens materiais. Basta a situação apertar e todo esse
materialismo desaparece.
Quem nunca viu um materialista cometer o su-
premo ato falho de, ao ver “escorrer pelo ralo” um
patrimônio muitas vezes conquistado à custa do so-
frimento alheio, bradar: “Oh meu Deus! Por que isso
está acontecendo comigo? Por que me esqueceste?”
Diante desse quadro, os céticos dirão: “Assim cami-
nha a humanidade. Não tem jeito. Paraíso na Terra?
Quanta utopia!“. E nós, discípulos de Meishu-Sama,
o que temos para dizer?
Nada! Não é preciso dizer nada! A prova disso
está no depoimento que Gabriela Viana Lessa deu
no culto mensal de agradecimento de março, no Solo
Sagrado de Guarapiranga. Ela recebeu o primeiro
Johrei apenas para satisfazer à mãe, que a havia con-
vidado para ir ao Johrei Center. Não recebeu explica-
ção alguma e, como é comum nesses casos, achou até
esquisito alguém ficar diante dela com a mão levan-
tada “rezando”. Conforme relatou, depois do Johrei,
sentiu muita paz e tranquilidade. Como ninguém
gosta de se afastar de um lugar onde se sente bem,
Gabriela teve vontade de voltar.
Com o recebimento contínuo de Johrei, Gabriela
tornou-se uma pessoa mais equilibrada, gentil, e viu
brotar um desejo muito forte de ser útil às pessoas,
coisa que, segundo suas palavras, não era o forte de
sua personalidade. A íntegra do depoimento de Ga-
briela está no site www.messianica.org.br.
Membros formados há 20, 30 anos, conhecem bem
uma plaqueta que era afixada em todas as unidades da
IMMB. Ela dizia: “Johrei é oração em ação! Silêncio!”
Na palestra que proferiu no culto, em Guarapi-
ranga, o Rev. Hidenari Hayashi comentou: “É fato
que muitas pessoas recebem o Johrei só pelo seu
grande poder de cura das doenças. Porém, ele é mui-
to mais do que isso: o Johrei é a força invisível que
ressuscita o brilho da alma da pessoa, sem precisar
que alguém o explique...
Está indicado o caminho. Palavras não têm poder
suficiente para convencer alguém de que somos pri-
mordialmente espírito, reflexo de milhares de ante-
passados, herdeiros de suas virtudes e defeitos, nem
que cada um de nós pode voltar a brilhar e, como
um sol, iluminar outras vidas. Nossa ferramenta
para promover essa transformação é o Johrei. É cor-
reto, então, omitir-nos e impedir que a alma do nosso
semelhante permaneça adormecida, sem despertar
para a Luz?
O Rev. Hidenari Hayashi esclareceu essa questão
de forma simples, objetiva e de fácil compreensão.
Confira o texto na página 6 desta edição.
Nossa missão é ministrar Johrei.
Boa leitura.
Boa missão.
IZUNOMEIZIZIZIZIZIZZZZZZUUUNUNUNUUNUNUNNNNNOMOMOOOOOOOMOOOMOMOMMMMMMMEEEEEEEEE
MARÇO / 2015 – 5
IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL DO BRASIL
ENSINAMENTO DO MÊS
Ser amado por Deus
A
essência da fé, em poucas palavras, é “Ser
amado por Deus” ou “Estar no agrado de
Deus”. Deste modo, devemos saber que
tipo de pessoa é amada por Deus.
(...) Qualquer pessoa de bom senso
sabe que o que desagrada a Deus é agir fora do cami-
nho, mentir, fazer os outros sofrer, causar incômodo
à sociedade. Contudo, atualmente, existem muitas
pessoas que não se importam com ninguém, achan-
do que basta o próprio bem-estar e manifestam esse
egoísmo na prática. Por se tratar de uma atitude das
mais condenáveis, não há como estar do agrado de
Deus.
Assim, cada um precisa saber se está sendo ama-
do por Deus ou não. É algo extremamente simples:
“Para mim, nada vai a contento. Sofro de necessida-
des materiais; meu trabalho não progride; meu crédi-
to é fraco; não consigo me rodear de pessoas; minha
saúde também é insatisfatória; do jeito que trabalho,
não entendo por que não dá certo”.
As pessoas que fazem esse tipo de comentário
não estão sendo do agrado de Deus. Basta estar no
agrado d’Ele e o nosso trabalho se desenvolve satis-
fatoriamente; as pessoas juntam-se ao nosso redor a
ponto de nos incomodar; os recursos materiais nos
chegam em tão grande quantidade, que mal pode-
mos utilizá-los em sua totalidade. O mundo, então,
se torna um lugar agradável de se viver.
A fé só tem realmente valor quando somos felizes.
Se a praticarmos mas não alcançamos a felicidade, é
porque o motivo, infalivelmente, se encontra em nos-
so próprio espírito.
Meishu-Sama, em 25 de maio de 1949
Extraído do livro Alicerce do Paraíso Volume 3 – p. 25
IZUNOME
6 – MARÇO / 2015
CULTO MENSAL DE AGRADECIMENTO
Como agradar a Deus
O culto foi oficiado pelo Rev. Hidenari Hayashi.
Membros ministram Johrei a participantes do culto.
B
om-dia!
Os senhores estão passando bem?
É com muita alegria e gratidão ao Su-
premo Deus e a Meishu-Sama que esta-
mos realizando o culto mensal de março.
No ensinamento lido há pouco, Meishu-Sama nos
ensina como sermos amados por Deus.
Apenas olhando o título – “Ser amado por Deus”,
as pessoas podem pensar que existem muitos pon-
tos difíceis para aprimorar. Observando bem
o conteúdo do ensinamento, percebo que
Meishu-Sama nos orienta de forma simples.
Resumindo, basta cumprir nossos compro-
missos, ser úteis à Obra de Deus e praticar
o amor altruísta. Assim, naturalmente, nós
nos tornaremos amados por Ele e cami-
nharemos em direção à felicidade.
Por outro lado, é importante evitar fa-
zer coisas que desagradam a Deus, como
mentir, causar sofrimentos a outras pessoas
e ocasionar incômodo à sociedade. Por exemplo,
todo mundo aprende desde criança que não pode
mentir, que mentir é feio, que “a mentira tem perna
curta”... Contudo, o que vemos é que há muitos adul-
tos mentindo mais do que as crianças...
Podemos dizer que a mentira é uma ação do es-
pírito secundário, que todos nós temos. Ele impede a
atuação da partícula divina, que é a nossa alma. Ve-
jamos com relação ao Johrei: como a Luz Divina atua
diretamente na alma fortalecendo o espírito primor-
dial, ela controla o espírito secundário, gerando uma
verdadeira transformação de dentro para fora. Desta
maneira, o Johrei faz com que as pessoas não apenas
deixem de mentir, mas também de praticar outros
atos que não são do agrado de Deus.
É fato que muitas pessoas recebem Johrei só pelo
seu grande poder de cura das doenças. Porém, ele é
muito mais do que isso: o Johrei é a força invisível
que ressuscita o brilho da alma da pessoa, sem preci-
sar que alguém o explique...
Foi o que ouvimos na experiência de
fé apresentada pela jovem Gabriela. Ela
não precisou ouvir nenhuma explicação
sobre o Johrei. Bastou ir ao Johrei Center, rece-
ber seu primeiro Johrei e despertar para a dedicação
na Obra Divina.
Quando levantamos a mão para ministrar Johrei,
devemos saber que estamos semeando a felicidade,
sem ser necessário dar explicações ou convencer a
pessoa que o Johrei é bom: é suficiente recebê-lo e ser
despertada pela Luz Divina.
Se pudéssemos enxergar a alma das pessoas
quando canalizamos a Luz Divina, certamente per-
ceberíamos o brilho, o renascimento de um novo ser.
Este é o maravilhoso Johrei, a expressão do grande
amor de Deus, que vai conduzir a humanidade à
felicidade, e também é o melhor caminho para nos
tornarmos amados por Deus. Se todos entendessem
a dimensão da importância do Johrei, ninguém dei-
xaria de recebê-lo e ministrá-lo todos os dias.
Num poema, Meishu-Sama diz:
“Se você deseja corresponder à vontade de Deus, tor-
ne-se uma pessoa que deseja a felicidade do próximo”.
Isto significa que, em nossas atitudes diárias, tan-
to no lar quanto na sociedade, devemos estar aten-
tos para servir os familiares e as pessoas com quem
encontrarmos, buscando sempre fazê-los felizes por
meio de nossas atitudes gentis, simpáticas, bondosas
e corteses. Creio ser este um meio para nos tornar-
mos pioneiros da salvação na vida de alguém.
O Paraíso Terrestre, que é o objetivo principal de
nossa Igreja, irá sendo construído por intermédio do
aumento de pessoas que, dessa maneira, estão se em-
penhando para estar do agrado de Deus.
Desejo que todos sintam a felicidade que é poder
servir a Deus e à Obra Divina.
Muito obrigado.
Boa missão a todos!
IZUNOME
MARÇO / 2015 – 7
EXPERIÊNCIA NA PRÁTICA DA FÉ
B
om-dia a todos.
Tenho 20 anos de idade e sou membro
da Igreja Messiânica Mundial há seis anos.
Dedico no Johrei Center Campos – Área
Vitória – Espírito Santo.
Gostaria de compartilhar a felicidade que senti ao
conhecer o Johrei e, principalmente, por ter encon-
trado um caminho para servir a Deus e ao próximo.
Na minha infância, vivi em meio a muitos con-
flitos e discussões. Meus pais se desentendiam dia-
riamente e não havia um momento sequer de paz, o
que culminou com a separação deles. Sou a terceira
filha de cinco irmãos e, aos 14 anos, era uma jovem
sem preocupações com o futuro. Não tinha hábitos
de uma pessoa religiosa, era bastante egoísta, e aju-
dar os outros não era o meu forte.
No ano de 2008, minha mãe começou a frequentar
a Igreja Messiânica através de sugestão de meu tio e,
sentindo-se bem, levou-me para conhecê-la. Aceitei
apenas para satisfazer sua vontade. Ao receber o pri-
meiro Johrei, senti uma sensação de paz e leveza. Ao
sair da unidade, encontrei uma colega de escola que
ficou feliz em me ver e logo me convidou para voltar.
Dois dias depois, por ter-me sentido muito bem,
fui com minhas duas irmãs ao Johrei Center. Para mi-
nha surpresa, senti grande afinidade e uma imensa
vontade de permanecer ali.
Passei a frequentar a Igreja diariamente e, na pri-
meira semana como frequentadora, fui convidada
para dedicar no servir. Achei interessante ser chama-
da para essa dedicação, pois era exatamente o que
eu não fazia. Fiquei feliz por ter firmado esse com-
promisso, pois era esse ponto que eu precisava polir.
Aos poucos, fui mudando minha postura, princi-
palmente em casa. Comecei a prestar atenção a tudo
e a me preocupar com o que era necessário fazer. As-
sim, iniciei pela arrumação de meu quarto e passei a
ouvir as pessoas com atenção e a ser mais paciente ao
falar com elas.
A cada aprendizado obtido na Igreja, eu procu-
rava praticá-lo em minha vida. Buscava melhorar de
todas as formas.
Assim, em dezembro de 2008, tornei-me membro
da Igreja Messiânica, com minhas duas irmãs. Foi um
dia muito feliz, pois agora teria a permissão de mi-
nistrar Johrei. Fiquei muito grata por minha mãe ter
sido a pioneira de minha felicidade.
Em 2009, fui convidada a participar do Grupo Jo-
vem. Em nossas reuniões e dedicações, fui-me apro-
fundando um pouco mais na doutrina messiânica.
Estudávamos ensinamentos e demos início ao
grupo de monitores, que tinham a missão de cuidar
de outros jovens, buscando cultivar neles o sentimen-
to de felicidade que sentíamos ao servirmos a Deus.
Fazer parte desse grupo dedicado e unido fez
total diferença em minha vida. Com eles aprendi o
que é dedicar em favor do próximo e, principalmen-
te, enxerguei como é incrível receber um sorriso de
gratidão.
Minha vida se transformou. Tornei-me outra Ga-
briela: não era apenas uma simples jovem, mas sim
uma jovem messiânica, que tem orgulho de ser útil
a Deus. Com a prática do Johrei e a com minha mu-
dança, meu pai despertou para a fé e se tornou mes-
siânico também.
Hoje, minha família é muito diferente daquela
com a qual eu convivi quando era criança. Existe
muita solidariedade e harmonia. Apesar de meus
pais serem separados, passamos todas as datas fes-
tivas juntos sem nenhum conflito e posso dizer: “So-
mos uma família feliz”.
Ano passado, formei-me guia do Solo Sagrado
de Guarapiranga e, atualmente, dedico como assis-
tente de família e cuido de cinco lares. Visito cada
casa para ministrar Johrei e dar apoio. Muitas vezes,
deparo-me com algumas “Gabrielas” nas famílias.
Nesse momento, logo percebo que, assim como eu
pude ser um elo transformador em meu lar, qualquer
pessoa também pode ser instrumento para transfor-
mar sua família e formar um lar de Luz.
Sou muito feliz por poder estar sendo útil e, com
humildade, por poder passar as práticas que me aju-
daram a melhorar como ser humano. Meu maior ob-
jetivo é fortalecer-me espiritualmente, e tenho o sen-
timento de salvar pessoas, onde quer que eu esteja.
Hoje, entendo que minha missão na Obra Divina
vai muito além do que eu me permitira enxergar. Es-
tou certa de que a verdadeira felicidade está em uti-
lizar a vida que recebemos de Deus, para levar Luz e
felicidade a todos que nos rodeiam.
Agradeço a Deus, a Meishu-Sama, aos meus ante-
passados e, principalmente, a minha família, que foi
utilizada por Deus para meu polimento e formação.
Muito obrigada a todos.
ser útil
Íntegra do texto no site: www.messianica.org.br
Sou feliz por
Gabriela Viana Ferreira Lessa.
IZUNOME
8 – MARÇO / 2015
FUNDAÇÃO MOKITI OKADA
A
o longo desses anos, di-
versas atividades foram
realizadas, e grupos de
profissionais de saúde
foram organizados em
várias áreas do Brasil. Atualmen-
te, 150 componentes estão em for-
mação e, em 11 anos de existência,
500 pessoas já se integraram aos
grupos.
“Percebemos que os profissio-
nais compreendem melhor sua
missão, tornam-se pessoas úteis
nas unidades da Igreja Messiânica
Mundial do Brasil e apresentam
um grande diferencial nos locais
de trabalho, sejam eles: ambula-
tórios, hospitais, posto de saúde,
consultórios, entre outros. Eles
aplicam, de forma ética e coerente,
o conteúdo dos ensinamentos aos
pacientes”, conta Eny Márcia Ru-
ggerini, pediatra e nutróloga que
coordena o setor.
“Estudando as orientações de
Mokiti Okada, tive a certeza da
minha missão na Obra Divina
por meio de minha profissão de
educador físico. É muito bom tra-
balhar sabendo que estou sendo
útil para a construção do paraíso
terrestre”, declara o integrante do
grupo de saúde, há dois anos, Fe-
lipe Januzzi. Ele relatou que obte-
ve o entendimento de que todas as
pessoas são constituídas de corpo
e espírito. Com isso, o profissional
conduz seus alunos ao caminho
da felicidade sem precisar apre-
sentar o Deus religioso, e sim, o
Deus criador.
Januzzi procura encaminhar
as pessoas para a obtenção da
verdadeira saúde, ensinada por
Mokiti Okada. “O que aprendi
no setor de Espiritualidade e
Saúde, coloco em prática no
meu trabalho. Tenho um
reconhecimento maior por
parte das empresas em
que já atuei ou atuo, bem
como dos meus alunos”,
finaliza.
“Com a forma-
ção espiritualis-
ta que nossos
profissionais de
saúde recebem
aqui, eles le-
vam amor e
respeito ao
ser humano
nos ambien-
prática da verdadeir
Ações incentivam
Com o intuito de construir
um espaço no qual os
profissionais de saúde
pudessem compreender
de forma ampla os
ensinamentos de Meishu-
Sama e levá-los ao seu dia
a dia, foi criado o Setor de
Espiritualidade e Saúde,
da Fundação Mokiti Okada
(FMO), em 2004.
A dra. Eny Ruggerini, em palestra para profissionais de saúde ligados ao Setor.
tes hospitalares e utilizam instru-
mentos como: Johrei, alimentação
natural, atividades artísticas, den-
tre outras, para ajudar seus pa-
cientes”, acrescenta Eny.
A biomédica Adriana de Oli-
veira Mori, que atua como pro-
fessora em cursos técnicos de en-
fermagem e radiologia, declara
estar imensamente feliz com seu
trabalho e grata ao setor da
FMO e à coordenadora,
que a ajudaram a mudar
sua vida. “Aplico todo
o aprendizado que ob-
tive e levo os ensina-
mentos de Meishu-
-Sama de forma
ultrarreligiosa. Por
meio da minha
fala e postura,
acolho meus
alunos e trans-
mito os prin-
cípios de al-
truísmo e
espiritua-
lismo a to-
spiritualidade e
em prática no
. Tenho um
to maior por
mpresas em
u atuo, bem
us alunos”,
orma-
alis-
sos
de
m
-
trabalho e grat
FMO e à c
que a ajuda
sua vida
o aprend
tive e l
mentos
-Sam
ultra
me
fa
a
Dra. Eny Márcia Ruggerini.
IZUNOME
MARÇO / 2015 – 9
FUNDAÇÃO MOKITI OKADA
a saúde
dos, sem ser de forma religiosa”,
explica ela.
“Descobri que minha profissão
é parte da minha missão na Obra
Divina. Desta forma, venci muitos
conflitos que tinha em relação ao
meu local de trabalho. Hoje, te-
nho prazer no que faço”, declara
a nutricionista Kátia Ushiama. De
acordo com ela, hoje introduz os
ensinamentos de Meishu-Sama em
suas orientações no consultório e
até encaminha pessoas para rece-
ber Johrei. “Venci uma dificulda-
de, que era encaminhar pessoas à
igreja. Hoje, já consigo fazer isso.”
O educador físico, Carlos Ca-
valcante dos Santos, também tem
experiências positivas desde que
ingressou no grupo de saúde há
um ano. “Ganhei mais confiança
nas minhas orientações e procuro
incluir a filosofia de Mokiti Oka-
da no meu trabalho”. Ele já perce-
beu diversos progressos em seus
alunos com deficiência. Dentre
tantos, destaca o caso de uma pes-
soa com várias patologias: usava
bengala e não conseguia sentar-se
durante as aulas. “Hoje, ele já não
necessita mais de remédios e anda
sem nenhum apoio.”
Colaborando com o setor há
mais de um ano, o pesquisador
do Departamento de Saúde Pre-
ventiva, da Universidade Federal
de São Paulo (UNIFESP), Ricardo
Monezi, declara sua satisfação
e crescimento, tanto intelectual
quanto espiritual: “O paradigma
de saúde de Mokiti Okada colo-
ca em prática conceitos que, atu-
almente, a Organização Mundial
de Saúde sugere no tocante ao
cuidado e atenção ao ser humano,
o qual deve ser tratado como um
ser biológico, psicológico, social e,
sobretudo, espiritual.
Conheci a filosofia de Mokiti
Okada por intermédio do Johrei.
Atualmente, busco exercitar a
saúde integral, por meio do de-
senvolvimento de minha espiritu-
alidade, da prática da ikebana e
da alimentação natural. Estar no
setor de Espiritualidade e Saúde
não se limita a desenvolver traba-
lhos, mas ter minha qualidade de
vida positivamente trabalhada.”
Atividades
O Setor de Espiritualidade e
Saúde oferece diversas ativida-
des, além do grupo de formação
de profissionais de saúde. Ele
promove palestras em escolas,
entidades de classe, dentre outros
segmentos, e o Curso de Saúde
para os seminaristas do Programa
de Formação Sacerdotal da IMMB.
O Dia da Saúde, que objetiva
apresentar à socie-
dade o conteúdo
da teoria da saúde
de Mokiti Okada, é
outra ação do setor.
Desde 2014 é
realizado mensal-
mente o Diálogo so-
bre Espiritualidade
e Saúde, em que são
abordados diversos
temas de interesse
dos profissionais da
área de saúde.
Este ano, um
novo encontro dos
colaboradores do
setor será realizado
na sede da FMO, na
Vila Mariana, zona
Sul da capital pau-
lista.O pesquisador da UNIFESP, Ricardo Monezi: satisfação com o crescimento intelectual e espiritual.
Ministração de Johrei no Solo Sagrado de Guarapiranga (SP).
IZUNOME
10 – MARÇO / 2015
FUNDAÇÃO MOKITI OKADA
A
cerimônia do Hatsuike, que simboliza a
primeira flor do ano, foi realizada pela
Fundação Mokiti Okada (FMO), por meio
Ikebana Sanguetsu, no dia 31 de janeiro,
em São Paulo (SP). Estiveram reunidas
280 pessoas, entre alunos, funcionários e instrutores
do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato
Grosso do Sul, São Paulo (interior e capital) e Rio de
Janeiro, e mais os voluntários que colaboraram na or-
ganização do evento.
O coordenador do San-
guetsu, Erisson Thompson de
Lima Jr., preparou um arranjo
de ikebana representando o
sentimento de gratidão de to-
dos os presentes. Em seguida,
alguns instrutores master e sê-
nior montaram uma ikebana
coletiva simbolizando a união
de todos os missionários da
flor.
O presidente da Fundação
Mokiti Okada, reverendo Mi-
guel Bomfim, abriu sua pa-
lestra lendo alguns trechos da
“Saudação de Ano-Novo” do
presidente da Igreja Messiâ-
nica Mundial (IMM),
reverendo Masayoshi
Kobayashi: “Desejo, por-
tanto, que retornemos
ao sentimento inicial e,
com espírito de aprendizes,
estudemos os ensinamentos de
Meishu-Sama (*). Desejo, ainda, que continuemos
nos inspirando nas orientações de Kyoshu-Sama (**)
e empenhando-nos, de corpo
e alma, na vivência das práti-
cas básicas da fé messiânica e
das três colunas da salvação
(***). Que, por meio do amor
altruísta, cultivemos a virtude,
sejamos pessoas simpáticas e
cumpramos a missão como
pioneiros da salvação.”
O presidente da FMO tam-
bém orientou os presentes a
respeito da importância de
ter no coração o sentimento
de Meishu-Sama de fazer al-
guém feliz por meio da ike-
bana. “O professor precisa se
aprimorar ao máximo para
aprender as técnicas, mas
Ikebana Sanguetsu:
s
e,
dizes,
mentos de
Palestra do presidente da Fundação Mokiti Okada, reverendo Miguel Bomfim.
Instrutoras receberam os diplomas dos formandos.
IZUNOME
MARÇO / 2015 – 11
FUNDAÇÃO MOKITI OKADA
(*) Meishu-Sama: nome religioso de
Mokiti Okada.
(**) Yoichi Okada: Líder Espiritual da
Igreja Messiânica Mundial.
(***) Johrei, Alimentação Natural e o
Belo.
uma ferramenta de salvação
também ter a vivi-
ficação floral como
uma ferramenta
de salvação. A mis-
são do instrutor do
Sanguetsu é trans-
mitir o amor de
Deus por intermé-
dio das aulas, da
dedicação sincera
e da vontade ver-
dadeira de salvar e
de fazer as pessoas
felizes.”
Segundo ele,
muitas pessoas ini-
cialmente buscam na arte da ikebana uma terapia
para sua vida, uma forma de se desligar dos proble-
mas. “Mas, no decorrer das aulas, com o apoio e o
carinho do professor, acabam sentindo a presença de
Deus naquela atividade e descobrem um novo cami-
nho para serem felizes e levarem felicidade à família,
aos parentes e aos amigos”, disse.
Para finalizar, o Rev. Miguel Bomfim fez uma
proposta aos presentes: “Vamos aproveitar este ano,
que inicia um novo ciclo, para vivificar o espírito de
Deus e Meishu-Sama dentro de cada um e colocar os
ensinamentos em prática na busca do crescimento es-
piritual e, com isso, permitir a atuação da salvação do
maior número de pessoas
por meio da ikebana.” Em
seguida, realizou a outorga
simbólica dos certificados
dos cursos da Ikebana San-
guetsu, nos níveis básico,
intermediário e avançado,
dos seis mil alunos de todo
o Brasil, entregando-os aos
instrutores presentes.
“Um dos nossos desa-
fios em 2015 é proporcionar
ao maior número de pesso-
as o contato com a vivifica-
ção floral para que tenham
suas vidas modificadas”,
explicou a instrutora Mido-
ri Miguita, de Campo Gran-
de (MS).
ta de salvação
Erisson Thompson de Lima Jr. criou o arranjo comemorativo do evento.
Para Heber Or-
tiz, de Americana
(SP), participar do
Hatsuike é muito
importante porque
ajuda a perceber a
importância do Belo.
“Eu, que trabalho na
área de mecânica,
sinto que preciso pra-
ticar o Belo no meu dia
a dia, no relacionamen-
to com as pessoas e no
sentimento.
Muito interessan-
te a palestra do pre-
sidente da FMO, que alertou para a importância de
conhecer a técnica da ikebana, mas, principalmente,
de tocar o sentimento dos alunos e estar atento a cada
um deles.”
Fernando Cesar da Silva é aluno há seis meses da
Ikebana Sanguetsu e participou pela primeira vez do
evento. Ele contou que pretende qualificar-se cada
vez mais para levar às pessoas a coluna do Belo, de
Mokiti Okada.
“Este momento é para renovar a nossa fé, tocar
os corações e resgatar os sentimentos dos pioneiros,
relata a coordenadora de Ikebana Sanguetsu da Re-
gião Sul, Laura Rosolem.
Arranjo montado em conjunto por instrutoras do Sanguetsu de todo o Brasil.
IZUNOMEZZZZZZIZZZZZZZZZZZZZZZZZZZIZZZIZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZIZZIZZZZZZIZZZZZZZZZIZIZIZZZIZZZZZZZZIZZZZZZZZZZIZZZZZZZZZZZZIZIZIZZZZZZZZZIZIZZZZZZZIZIZZZZZZZZZZZZIZIZZZZZZZZIZIZZZZZZZZZZZZZIZZIZZIZZZZZZZZZIZIZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZIZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIINNNNNUNNNUNNNNNNNNNNNUNNNNNNNNNNNNNNNNNNNUNNNNNNNNNNNNNNUNNUNUNUNNNUNUNNNNUNUNUNNUNUNUNNNNNNUNUNUNNNUNUNUNUNUNUNUNNUNUNNUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMOMMMMMMMMMMMMMMMMMMMOMMMMOMOMMMMMOMOMMMMMMMMMMMMMMMMOMOMOMMMMMMOMOMOMMMMMMMMMMMMMMMOMMMMMOMOMMMOMMMMMOMMMMMMMOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE
12 – MARÇO / 2015
KORIN
D
esde sua
institui-
ção, há 20
anos, a
K o r i n
vem atuando com o
objetivo de mudar
esse quadro, disse-
minando a Agricul-
tura Natural, método
agrícola inovador e sus-
tentável criado por Moki-
ti Okada e cujo princípio
básico é o respeito à vida e
à natureza. O primeiro pas-
so consistiu em estruturar,
implantar e difundir o mé-
todo orgânico de cultivo,
por ser um modelo padro-
nizado e legalmente consti-
tuído em diversos países, e
que não faz uso de adubos
químicos nem agrotóxicos.
Dessa forma, tanto pelo
sistema de produção pró-
pria como integrada, que
contou com o apoio de 110
produtores familiares, a
Korin tornou-se uma refe-
rência no cenário agrícola
nacional, como produtora
de alimentos orgânicos.
Esse estágio foi essen-
cial para a consolidação
de uma agricultura verda-
deiramente saudável, que
repele o uso de agrotóxicos
e adubos químicos sem prejuízo
para a saúde do homem, do solo
e do meio ambiente. Paralelamen-
te, a Korin se engajou no esforço
de legisladores, produtores e con-
sumidores para que fosse criada
uma legislação específica para a
agricultura orgânica. Esse empe-
nho conjunto foi coroado com a
Lei dos Orgânicos (Lei 10.831 de
23 de dezembro de 2003), em vi-
gor desde 2011.
Essa fase inicial foi bastante
importante também na
preparação e conscien-
tização da sociedade,
que passou a conhe-
cer e a sentir os bene-
fícios de se alimentar
com produtos saudá-
veis e mais nutritivos,
tornando-se mais re-
ceptiva a novas técnicas
e modelos de produção que
visam restituir ao homem a ver-
dadeira saúde.
Assim, com garantia de espa-
ço na preferência do consumidor,
que desenvolveu maior consciên-
cia em relação aos danos causados
pelos agrotóxicos à saúde, a Korin
sentiu que havia cumprido sua
missão neste estágio inicial e de-
cidiu partir para a próxima etapa
na escala de produção, a qual foi
seu objetivo desde o início de suas
atividades: a Agricultura Natural.
Embasada nos resultados positi-
vos alcançados nas etapas anterio-
res de produção (sustentável e or-
gânica), a empresa modernizou e
ampliou seus recursos tecnológi-
cos, estruturais e legais, entrando
definitivamente na era do método
de cultivo ideal, preconizado por
Mokiti Okada.
A Agricultura Natural preza
pela pureza do solo, acreditando
que, quando ele está vivo, manti-
do livre de substâncias que atrapa-
lham seu funcionamento original,
é capaz de fornecer todos os nu-
trientes de que a planta necessita
para crescer forte e proporcionar
produtos carregados de energia
vital, que realmente alimentam
quem os consome.
O primeiro produto da Korin
dentro desses preceitos foi o mi-
lho verde, que, a cada ano, se de-
senvolve mais saboroso no polo
produtivo da empresa, em Ipeú-
na, interior de São Paulo.
Korin
vegetais
intensifica a produção de
O cenário agrícola brasileiro,
nos anos 1950, era totalmente
embasado nos métodos
convencionais de produção,
que fazem uso de toda sorte de
adubos químicos e agrotóxicos,
saturando o solo, poluindo os
recursos hídricos e deixando,
nos alimentos, resíduos nocivos
à saúde do ser humano.
o
im
p
to
cep
O presidente da FMO, Rev. Miguel Bomfim
(de óculos) e Luiz Carlos Demattê Filho,
diretor industrial da Korin.
IZUNOME
IZUNOMEIIZIZIIIIIZIZIZIIIZIZIZIZIZIZIIZIZIIIIIIIIIIIIZIIZIIIIIZIZIIIIZIIIIIZIIIIIIIIIIIIIIIIIZIIIIZIZIIIIIIZIIIIIIZIIZIZIIIIIIIZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZUUUNUNUUNUUUNUNUUNUUUNUUNUUNUUUUNUUUNUNUUUUUUUNUUUNUNUNUNUNUUUNUNUNUUUNUUUUUUNUNUUUUNUNUUNUNUUUUUNUUUUNUUUUNUNUUUUUUUUUUUUUUUUNUNUNUUUUUUUUUUUUNUUUNUUUNUNUUUUUUUUUUUUUUUNUNUUNUUUNUUUUUUUUUUUNUNUNUNUUUNUNUNUUNUUUUUUUUNUUNUUUUNUUNUUUUUNUUUUUUUNUUUUUUUNUUUUUNUUNUUUUNUUUUUUUUUUUUUUUUNUUNUUUUUNUUNUUUUUNUUUUUUNUUUUUUUUUNUUNUUUUUNUUUUUUUUUNUNUUNUUUNUUUUUUUUNUNUUNUUUUUUNUUUUUNUNUNUNUNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNOOOMOOMOOMOMOMOMOMOOOMOMOOOOOOOMOMOOOMOMOMOOMOMOOOOOOOOOOMOOOOOOMOMOOMOOOOMOMOOOOOOOOOOOMOMOMOMOMOOMOOMOOMOOOOOOOOMOMOMOMOMOOOOOMOMOOMOMOOOOMOOMOOOOMOOOOOOOOOOMOOOOOOOOMOMOOOOOOOOOOOMOMOMOMOMOOOOOMOOOMOOMOMOMOOOOMOOOOOMOOOOOOOOOOOOOOOOOOOMOOOOOOMOOOOOOOMOOOOOOOMOOOOMOMOMOOOOOOMOMOMOOOOOMOOMOMOOOOOMOOOOOOOMOOOOOOMOMOOOOOMOOOOOOOMOOOOOOOOOMOMOOOOOOMOOOOMOOOMOOOOOOOOMOOOOOOMOMOOOMOMOMOMOOOOOMOOOOMOOOOMOMOMOOMOOOOMOMOOOOOOOOOMOOOOOMOOOOOOOOMOOOOOMOOOOOOMOOMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE
MARÇO / 2015 – 13
KORIN
Agora, a Korin cultiva tam-
bém o tomate cereja pelo método
da Agricultura Natural. O projeto
começou a partir da visita do di-
retor da SCEA – Sociedade Civil
de Exploração Agrícola – Koorin,
França, ministro Paulo Oyama, ao
polo da Korin no Brasil, em 2013.
Até então, a empresa cultivava o
tipo “perinha”, o qual o ministro
classificou de sabor ácido e, em se-
guida, mencionou o tomate-cereja
cultivado por ele na França, de
sabor adocicado e suave. “Os pro-
dutos da Agricultura Natural são
saborosos e esta é uma caracterís-
tica que temos que buscar alcan-
çar”, declarou o ministro.
De família de agricultores, mi-
nistro Oyama pratica a Agricultu-
ra Natural desde 1979. Em 1996,
foi designado para dar início à
implantação do novo método de
cultivo na França, radicando-se na
zona agrícola da capital francesa.
A partir dos experimentos ini-
ciais com o solo e da seleção dos
primeiros produtos a serem culti-
vados, o trabalho evoluiu e, desde
2007, não é aplicado no solo do
polo produtivo da Koorin qual-
quer tipo de composto orgânico.
Plantados e cultivados em
estufas há mais de sete anos, os
tomates da Agricultura Natural
tiveram, em 2013, uma produti-
vidade maior do que a esperada.
“No cacho de tomates, cresceram
outros ramos que produziram
mais tomates. Imagine a produ-
tividade que temos com esta ma-
ravilha que a natureza nos dá”,
explica ministro Oyama.
Com o objetivo de desenvol-
ver um processo semelhante no
Brasil, sob orientação do ministro
Paulo Oyama, iniciou-se o pro-
jeto de plantio de tomate-cereja
adaptando-o às condições no polo
de Ipeúna e praticando o cultivo
consecutivo, mesmo processo uti-
lizado na França. A ministra e bi-
óloga Sakae Kinjo, coordenadora
das pesquisas em sementes natu-
rais do Centro de Pesquisa Moki-
ti Okada (CPMO), é quem está
dirigindo os trabalhos, trocando
experiências e informações com a
SCEA-Koorin.
Os resultados foram muito
positivos. O primeiro
plantio foi realizado
em 2013 e, a partir
dessa colheita,
utilizando-se
sementes es-
colhidas dos
melhores fru-
tos, foi feita a
segunda seme-
adura no inver-
no de 2014. “Os
tomates passaram
a ser mais doces que
os cultivados na pri-
meira safra. Entendemos que
houve uma melhor adaptação da
planta ao solo. Os clientes disse-
ram que estavam comendo ‘uvas’
e não tomates, de tão saborosos
que estavam, demonstrando que
o investimento em Agricultura
Natural é o caminho”, explica o
diretor industrial da Korin e co-
ordenador-geral do CPMO, min.
Luiz Carlos Demattê Filho.
O tomate, assim como o milho
verde e as folhas de ora-pro-nobis,
terão em suas embalagens o selo
“Produzido pela Agricultura Na-
tural” Korin, que visa diferenciar
o produto no ponto de venda. O
selo, que tem uma função de dife-
renciação de qualidade e proces-
so, demonstra que aquele alimen-
to foi produzido sob os preceitos
da Agricultura Natural.
Assim, a Korin passa a difun-
dir a Agricultura Natural como
modelo de produção entre seus
consumidores. “Estamos produ-
zindo milho verde, ora-pro-nobis,
tomates (salada, caqui, perinha e
cereja) e, em breve, com o auxí-
lio do CPMO, converteremos as
produções de arroz, feijão e milho
grão que abastecem a Korin, tam-
bém para o método da Agricultu-
ra Natural. À medida que o solo e
nós, os produtores, estivermos ap-
tos e qualificados, outros alimen-
tos serão produzidos”, finaliza.
Durante sua visita a Ipeúna, o
ministro Paulo Oyama afirmou:
“Precisamos praticar uma agricul-
tura que realmente faça as pessoas
felizes. Uma agricultura que pro-
duza alimentos em quantidades
suficientes, que sejam seguros e
que tragam prosperidade e saúde
para o produtor e para o consu-
midor. Esta agricultura chama-se
Agricultura Natural.”
Cultivo de tomate na
SCEA - Koorin (Fran-
ça). Projeto começa a ser
implantado no Brasil. No
detalhe: mesmo com o galho
quebrado, o tomateiro tem
energia vital suficiente para produ-
zir frutos viçosos e saudáveis.
p i oooo
zadoooo
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que
na pri
i
det
qu
IZUNOME
IZUNOME
14 – MARÇO / 2015
KORIN MEIO AMBIENTE
O
Brasil é conhe-
cido mundial-
mente por sua
abundância de
recursos naturais,
em especial por sua rique-
za em água-doce. Cerca de
13,7% do total desta, existen-
te no mundo, está localizado
em nosso País. No entanto, este grande volume
não está distribuído uniformemente por todo o
território brasileiro. Além disso, o uso demasia-
do e o desperdício acarretam a atual escassez de
água, a chamada crise hídrica.
A cada ano, essa crise vem se intensificando e,
atualmente, lugares que anteriormente não eram
afetados pelo período de seca, hoje já vivem esse
drama. Tal quadro também pode ser observado
em diversas localidades do planeta.
Para alertar toda a população desta realida-
de, foi instituído pela ONU (Organização das
Nações Unidas) o dia 22 de março como o “Dia
Mundial da Água”, cujos principais objetivos são
a conscientização e a necessidade de se criar me-
didas para minimizar a falta de água. Neste ano,
o tema que norteará a discussão será “Água e
Desenvolvimento Sustentável”. A água está pre-
sente no centro do desenvolvimento econômico e
social, tendo papel fundamental em vários seto-
res, como na saúde, na urbanização, na indústria,
na geração de energia, na produção de alimentos
e na natureza em geral.
Podemos citar diversos exemplos de desper-
dício e de desrespeito com esse bem tão precioso.
Durante a irrigação, perdem-se milhões de litros
de água, que evaporam por causa da utilização
dos sistemas de irrigação tradicionais. Na indús-
tria, muitas vezes, os efluentes líquidos não são
tratados de forma adequada ou, simplesmente,
são lançados nos corpos da água, contaminando-
-os. Já nas cidades, a falta ou a baixa eficiência de
tratamento da rede de saneamento fazem com que
os rios recebam diariamente um grande volume
de esgoto. Sem contar que o constante desmata-
mento e as intensas modificações do meio ambien-
te acarretam o desequilíbrio dos ciclos das águas.
A utilização da água de
forma consciente não deve
se limitar àquela que chega
a nossas torneiras. A água
é a base para o desenvolvi-
mento de todo alimento que
chegar à nossa mesa. Du-
rante o desenvolvimento de
uma planta, são necessários
muitos litros de água, assim como a maioria dos
produtos industrializados. Resumindo, a água é
a base da vida.
Apenas para se ter uma ideia, na indústria da
carne, são gastos cerca de 15.400 litros de água
para produzir apenas um quilo de carne bovi-
na; na agricultura, são cerca de 1.300 litros para
cultivar um quilo de farinha de trigo, e 130 litros
para se fazer uma xícara de café. Já para a produ-
ção de papel, aproximadamente 10 litros de água
são utilizados para se fazer apenas uma folha de
papel. Em nosso dia-a-dia desperdiçamos muita
água sem nos darmos conta. Em apenas um ba-
nho, podemos gastar de 95 a 180 litros de água;
escovar os dentes com a torneira aberta, uma mé-
dia de 25 litros e deixar uma torneira pingando,
cerca de 46 litros num único dia.
A atual crise da água deve despertar a consci-
ência ambiental e provocar mudanças de hábitos
em favor da economia da água. Os grande con-
sumidores, como o setor da agricultura, podem
optar por sistemas mais econômicos de irrigação,
e as indústrias podem realizar o tratamento de
seus efluentes bem como investir em água de
reuso. Nas residências, podem-se adotar medi-
das simples para contribuir com a redução do
uso da água, como reutilizar as águas provenien-
tes da máquina de lavar, reservar água de chuva
para uso na limpeza doméstica, jardins etc.
O uso racional da água e sua preservação são
posturas fundamentais para garantir que a água,
que é um dos bens mais preciosos que existe, não
se esgote. Não somente nessa data pensemos a
respeito da crise hídrica, mas sim, todas as vezes
que fizermos uso dela.
Economizar água é uma prática altruísta que
gera benefícios para todos.
Água, a base da vida
IZUNOME
IZUNOME

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  • 3. IZUNOME MARÇO / 2015 – 3 ÍNDICE 5 10 6 12 7 Ensinamento do mês Ser amado por Deus Culto Mensal de Agradecimento Como agradar a Deus Experiência na prática da fé Sou feliz por ser útil FMO - Espiritualidade e Saúde Ações incentivam prática da verdadeira saúde FMO - Ikebana Sanguetsu Ikebana Sanguetsu: uma ferramenta de salvação Korin Korin intensifica a produção de vegetais KMA - Korin Meio Ambiente Água, a base da vida 8 14 Foto da capa: Paulo Schlick
  • 4. IZUNOME EDITORIAL 4 – MARÇO / 2015 www.messianica.org.br www.fmo.org.br Acesse nossos sites: www.planetaazul.com.br www.faculdademessianica.edu.br www.izunome.jp SEKAI KYUSEI KYO IZUNOME www.solosagrado.org.br www.johvem.com.br www.kmambiente.com.br www.fmo.org.br Publicação mensal da Igreja Messiânica Mundial do Brasil Ano V - nº 85 - ISSN 2177-7462 Produção e coordenação de impressão Despertadores de almas Elaboração: Igreja Messiânica Mundial do Brasil Divisão de Comunicação Diretor da Divisão: Rev. Mitsuaki Manabe Jornalista responsável: Antonio Ramos de Queiroz Filho (MTb 21898) Edição de Arte: Kioshi Hashimoto Revisão: Ivna Fuchigami Redação (colaboradores nesta edição): Rosana Cavalcanti, Aline Pagliarini, Fernanda Silves- tre e Kelly Mello Fotografia (colaboradores nesta edição): Ricardo Fuchigami, Melissa Binder, Fábio Gumerato e Cinara Troina. Redação e Administração: Rua Morgado de Mateus, 77 – 1º andar – CEP 04015-050 Vila Mariana - São Paulo – SP E-mail: ascom@messianica.org.br Setor Comercial: Rua Joaquim Távora, 1030 CEP 04015-013 – Vila Mariana – São Paulo – SP Tel. 11 5087-5185 Tiragem: 94.370 exemplares Impressão: Editora Abril www.korin.com.br 2 015 começou trazendo um grande núme- ro de problemas que não conseguimos resolver no ano que passou. No entanto, no Brasil e no exterior, resguardadas as proporções e as causas reais de cada uma dessas dificuldades, um elemento comum pode ser identificado – o materialismo exacerbado que ainda rege a vida de grande parte da humanidade. Porém, enquanto aqueles que só creem no que é possível ver, tocar e transformar seguem fazendo troça de quem reconhece e respeita a existência do mundo espiritu- al, não percebem que sua filosofia de vida – ou a au- sência dela – só funciona enquanto estão cercados de bens materiais. Basta a situação apertar e todo esse materialismo desaparece. Quem nunca viu um materialista cometer o su- premo ato falho de, ao ver “escorrer pelo ralo” um patrimônio muitas vezes conquistado à custa do so- frimento alheio, bradar: “Oh meu Deus! Por que isso está acontecendo comigo? Por que me esqueceste?” Diante desse quadro, os céticos dirão: “Assim cami- nha a humanidade. Não tem jeito. Paraíso na Terra? Quanta utopia!“. E nós, discípulos de Meishu-Sama, o que temos para dizer? Nada! Não é preciso dizer nada! A prova disso está no depoimento que Gabriela Viana Lessa deu no culto mensal de agradecimento de março, no Solo Sagrado de Guarapiranga. Ela recebeu o primeiro Johrei apenas para satisfazer à mãe, que a havia con- vidado para ir ao Johrei Center. Não recebeu explica- ção alguma e, como é comum nesses casos, achou até esquisito alguém ficar diante dela com a mão levan- tada “rezando”. Conforme relatou, depois do Johrei, sentiu muita paz e tranquilidade. Como ninguém gosta de se afastar de um lugar onde se sente bem, Gabriela teve vontade de voltar. Com o recebimento contínuo de Johrei, Gabriela tornou-se uma pessoa mais equilibrada, gentil, e viu brotar um desejo muito forte de ser útil às pessoas, coisa que, segundo suas palavras, não era o forte de sua personalidade. A íntegra do depoimento de Ga- briela está no site www.messianica.org.br. Membros formados há 20, 30 anos, conhecem bem uma plaqueta que era afixada em todas as unidades da IMMB. Ela dizia: “Johrei é oração em ação! Silêncio!” Na palestra que proferiu no culto, em Guarapi- ranga, o Rev. Hidenari Hayashi comentou: “É fato que muitas pessoas recebem o Johrei só pelo seu grande poder de cura das doenças. Porém, ele é mui- to mais do que isso: o Johrei é a força invisível que ressuscita o brilho da alma da pessoa, sem precisar que alguém o explique... Está indicado o caminho. Palavras não têm poder suficiente para convencer alguém de que somos pri- mordialmente espírito, reflexo de milhares de ante- passados, herdeiros de suas virtudes e defeitos, nem que cada um de nós pode voltar a brilhar e, como um sol, iluminar outras vidas. Nossa ferramenta para promover essa transformação é o Johrei. É cor- reto, então, omitir-nos e impedir que a alma do nosso semelhante permaneça adormecida, sem despertar para a Luz? O Rev. Hidenari Hayashi esclareceu essa questão de forma simples, objetiva e de fácil compreensão. Confira o texto na página 6 desta edição. Nossa missão é ministrar Johrei. Boa leitura. Boa missão.
  • 5. IZUNOMEIZIZIZIZIZIZZZZZZUUUNUNUNUUNUNUNNNNNOMOMOOOOOOOMOOOMOMOMMMMMMMEEEEEEEEE MARÇO / 2015 – 5 IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL DO BRASIL ENSINAMENTO DO MÊS Ser amado por Deus A essência da fé, em poucas palavras, é “Ser amado por Deus” ou “Estar no agrado de Deus”. Deste modo, devemos saber que tipo de pessoa é amada por Deus. (...) Qualquer pessoa de bom senso sabe que o que desagrada a Deus é agir fora do cami- nho, mentir, fazer os outros sofrer, causar incômodo à sociedade. Contudo, atualmente, existem muitas pessoas que não se importam com ninguém, achan- do que basta o próprio bem-estar e manifestam esse egoísmo na prática. Por se tratar de uma atitude das mais condenáveis, não há como estar do agrado de Deus. Assim, cada um precisa saber se está sendo ama- do por Deus ou não. É algo extremamente simples: “Para mim, nada vai a contento. Sofro de necessida- des materiais; meu trabalho não progride; meu crédi- to é fraco; não consigo me rodear de pessoas; minha saúde também é insatisfatória; do jeito que trabalho, não entendo por que não dá certo”. As pessoas que fazem esse tipo de comentário não estão sendo do agrado de Deus. Basta estar no agrado d’Ele e o nosso trabalho se desenvolve satis- fatoriamente; as pessoas juntam-se ao nosso redor a ponto de nos incomodar; os recursos materiais nos chegam em tão grande quantidade, que mal pode- mos utilizá-los em sua totalidade. O mundo, então, se torna um lugar agradável de se viver. A fé só tem realmente valor quando somos felizes. Se a praticarmos mas não alcançamos a felicidade, é porque o motivo, infalivelmente, se encontra em nos- so próprio espírito. Meishu-Sama, em 25 de maio de 1949 Extraído do livro Alicerce do Paraíso Volume 3 – p. 25
  • 6. IZUNOME 6 – MARÇO / 2015 CULTO MENSAL DE AGRADECIMENTO Como agradar a Deus O culto foi oficiado pelo Rev. Hidenari Hayashi. Membros ministram Johrei a participantes do culto. B om-dia! Os senhores estão passando bem? É com muita alegria e gratidão ao Su- premo Deus e a Meishu-Sama que esta- mos realizando o culto mensal de março. No ensinamento lido há pouco, Meishu-Sama nos ensina como sermos amados por Deus. Apenas olhando o título – “Ser amado por Deus”, as pessoas podem pensar que existem muitos pon- tos difíceis para aprimorar. Observando bem o conteúdo do ensinamento, percebo que Meishu-Sama nos orienta de forma simples. Resumindo, basta cumprir nossos compro- missos, ser úteis à Obra de Deus e praticar o amor altruísta. Assim, naturalmente, nós nos tornaremos amados por Ele e cami- nharemos em direção à felicidade. Por outro lado, é importante evitar fa- zer coisas que desagradam a Deus, como mentir, causar sofrimentos a outras pessoas e ocasionar incômodo à sociedade. Por exemplo, todo mundo aprende desde criança que não pode mentir, que mentir é feio, que “a mentira tem perna curta”... Contudo, o que vemos é que há muitos adul- tos mentindo mais do que as crianças... Podemos dizer que a mentira é uma ação do es- pírito secundário, que todos nós temos. Ele impede a atuação da partícula divina, que é a nossa alma. Ve- jamos com relação ao Johrei: como a Luz Divina atua diretamente na alma fortalecendo o espírito primor- dial, ela controla o espírito secundário, gerando uma verdadeira transformação de dentro para fora. Desta maneira, o Johrei faz com que as pessoas não apenas deixem de mentir, mas também de praticar outros atos que não são do agrado de Deus. É fato que muitas pessoas recebem Johrei só pelo seu grande poder de cura das doenças. Porém, ele é muito mais do que isso: o Johrei é a força invisível que ressuscita o brilho da alma da pessoa, sem preci- sar que alguém o explique... Foi o que ouvimos na experiência de fé apresentada pela jovem Gabriela. Ela não precisou ouvir nenhuma explicação sobre o Johrei. Bastou ir ao Johrei Center, rece- ber seu primeiro Johrei e despertar para a dedicação na Obra Divina. Quando levantamos a mão para ministrar Johrei, devemos saber que estamos semeando a felicidade, sem ser necessário dar explicações ou convencer a pessoa que o Johrei é bom: é suficiente recebê-lo e ser despertada pela Luz Divina. Se pudéssemos enxergar a alma das pessoas quando canalizamos a Luz Divina, certamente per- ceberíamos o brilho, o renascimento de um novo ser. Este é o maravilhoso Johrei, a expressão do grande amor de Deus, que vai conduzir a humanidade à felicidade, e também é o melhor caminho para nos tornarmos amados por Deus. Se todos entendessem a dimensão da importância do Johrei, ninguém dei- xaria de recebê-lo e ministrá-lo todos os dias. Num poema, Meishu-Sama diz: “Se você deseja corresponder à vontade de Deus, tor- ne-se uma pessoa que deseja a felicidade do próximo”. Isto significa que, em nossas atitudes diárias, tan- to no lar quanto na sociedade, devemos estar aten- tos para servir os familiares e as pessoas com quem encontrarmos, buscando sempre fazê-los felizes por meio de nossas atitudes gentis, simpáticas, bondosas e corteses. Creio ser este um meio para nos tornar- mos pioneiros da salvação na vida de alguém. O Paraíso Terrestre, que é o objetivo principal de nossa Igreja, irá sendo construído por intermédio do aumento de pessoas que, dessa maneira, estão se em- penhando para estar do agrado de Deus. Desejo que todos sintam a felicidade que é poder servir a Deus e à Obra Divina. Muito obrigado. Boa missão a todos!
  • 7. IZUNOME MARÇO / 2015 – 7 EXPERIÊNCIA NA PRÁTICA DA FÉ B om-dia a todos. Tenho 20 anos de idade e sou membro da Igreja Messiânica Mundial há seis anos. Dedico no Johrei Center Campos – Área Vitória – Espírito Santo. Gostaria de compartilhar a felicidade que senti ao conhecer o Johrei e, principalmente, por ter encon- trado um caminho para servir a Deus e ao próximo. Na minha infância, vivi em meio a muitos con- flitos e discussões. Meus pais se desentendiam dia- riamente e não havia um momento sequer de paz, o que culminou com a separação deles. Sou a terceira filha de cinco irmãos e, aos 14 anos, era uma jovem sem preocupações com o futuro. Não tinha hábitos de uma pessoa religiosa, era bastante egoísta, e aju- dar os outros não era o meu forte. No ano de 2008, minha mãe começou a frequentar a Igreja Messiânica através de sugestão de meu tio e, sentindo-se bem, levou-me para conhecê-la. Aceitei apenas para satisfazer sua vontade. Ao receber o pri- meiro Johrei, senti uma sensação de paz e leveza. Ao sair da unidade, encontrei uma colega de escola que ficou feliz em me ver e logo me convidou para voltar. Dois dias depois, por ter-me sentido muito bem, fui com minhas duas irmãs ao Johrei Center. Para mi- nha surpresa, senti grande afinidade e uma imensa vontade de permanecer ali. Passei a frequentar a Igreja diariamente e, na pri- meira semana como frequentadora, fui convidada para dedicar no servir. Achei interessante ser chama- da para essa dedicação, pois era exatamente o que eu não fazia. Fiquei feliz por ter firmado esse com- promisso, pois era esse ponto que eu precisava polir. Aos poucos, fui mudando minha postura, princi- palmente em casa. Comecei a prestar atenção a tudo e a me preocupar com o que era necessário fazer. As- sim, iniciei pela arrumação de meu quarto e passei a ouvir as pessoas com atenção e a ser mais paciente ao falar com elas. A cada aprendizado obtido na Igreja, eu procu- rava praticá-lo em minha vida. Buscava melhorar de todas as formas. Assim, em dezembro de 2008, tornei-me membro da Igreja Messiânica, com minhas duas irmãs. Foi um dia muito feliz, pois agora teria a permissão de mi- nistrar Johrei. Fiquei muito grata por minha mãe ter sido a pioneira de minha felicidade. Em 2009, fui convidada a participar do Grupo Jo- vem. Em nossas reuniões e dedicações, fui-me apro- fundando um pouco mais na doutrina messiânica. Estudávamos ensinamentos e demos início ao grupo de monitores, que tinham a missão de cuidar de outros jovens, buscando cultivar neles o sentimen- to de felicidade que sentíamos ao servirmos a Deus. Fazer parte desse grupo dedicado e unido fez total diferença em minha vida. Com eles aprendi o que é dedicar em favor do próximo e, principalmen- te, enxerguei como é incrível receber um sorriso de gratidão. Minha vida se transformou. Tornei-me outra Ga- briela: não era apenas uma simples jovem, mas sim uma jovem messiânica, que tem orgulho de ser útil a Deus. Com a prática do Johrei e a com minha mu- dança, meu pai despertou para a fé e se tornou mes- siânico também. Hoje, minha família é muito diferente daquela com a qual eu convivi quando era criança. Existe muita solidariedade e harmonia. Apesar de meus pais serem separados, passamos todas as datas fes- tivas juntos sem nenhum conflito e posso dizer: “So- mos uma família feliz”. Ano passado, formei-me guia do Solo Sagrado de Guarapiranga e, atualmente, dedico como assis- tente de família e cuido de cinco lares. Visito cada casa para ministrar Johrei e dar apoio. Muitas vezes, deparo-me com algumas “Gabrielas” nas famílias. Nesse momento, logo percebo que, assim como eu pude ser um elo transformador em meu lar, qualquer pessoa também pode ser instrumento para transfor- mar sua família e formar um lar de Luz. Sou muito feliz por poder estar sendo útil e, com humildade, por poder passar as práticas que me aju- daram a melhorar como ser humano. Meu maior ob- jetivo é fortalecer-me espiritualmente, e tenho o sen- timento de salvar pessoas, onde quer que eu esteja. Hoje, entendo que minha missão na Obra Divina vai muito além do que eu me permitira enxergar. Es- tou certa de que a verdadeira felicidade está em uti- lizar a vida que recebemos de Deus, para levar Luz e felicidade a todos que nos rodeiam. Agradeço a Deus, a Meishu-Sama, aos meus ante- passados e, principalmente, a minha família, que foi utilizada por Deus para meu polimento e formação. Muito obrigada a todos. ser útil Íntegra do texto no site: www.messianica.org.br Sou feliz por Gabriela Viana Ferreira Lessa.
  • 8. IZUNOME 8 – MARÇO / 2015 FUNDAÇÃO MOKITI OKADA A o longo desses anos, di- versas atividades foram realizadas, e grupos de profissionais de saúde foram organizados em várias áreas do Brasil. Atualmen- te, 150 componentes estão em for- mação e, em 11 anos de existência, 500 pessoas já se integraram aos grupos. “Percebemos que os profissio- nais compreendem melhor sua missão, tornam-se pessoas úteis nas unidades da Igreja Messiânica Mundial do Brasil e apresentam um grande diferencial nos locais de trabalho, sejam eles: ambula- tórios, hospitais, posto de saúde, consultórios, entre outros. Eles aplicam, de forma ética e coerente, o conteúdo dos ensinamentos aos pacientes”, conta Eny Márcia Ru- ggerini, pediatra e nutróloga que coordena o setor. “Estudando as orientações de Mokiti Okada, tive a certeza da minha missão na Obra Divina por meio de minha profissão de educador físico. É muito bom tra- balhar sabendo que estou sendo útil para a construção do paraíso terrestre”, declara o integrante do grupo de saúde, há dois anos, Fe- lipe Januzzi. Ele relatou que obte- ve o entendimento de que todas as pessoas são constituídas de corpo e espírito. Com isso, o profissional conduz seus alunos ao caminho da felicidade sem precisar apre- sentar o Deus religioso, e sim, o Deus criador. Januzzi procura encaminhar as pessoas para a obtenção da verdadeira saúde, ensinada por Mokiti Okada. “O que aprendi no setor de Espiritualidade e Saúde, coloco em prática no meu trabalho. Tenho um reconhecimento maior por parte das empresas em que já atuei ou atuo, bem como dos meus alunos”, finaliza. “Com a forma- ção espiritualis- ta que nossos profissionais de saúde recebem aqui, eles le- vam amor e respeito ao ser humano nos ambien- prática da verdadeir Ações incentivam Com o intuito de construir um espaço no qual os profissionais de saúde pudessem compreender de forma ampla os ensinamentos de Meishu- Sama e levá-los ao seu dia a dia, foi criado o Setor de Espiritualidade e Saúde, da Fundação Mokiti Okada (FMO), em 2004. A dra. Eny Ruggerini, em palestra para profissionais de saúde ligados ao Setor. tes hospitalares e utilizam instru- mentos como: Johrei, alimentação natural, atividades artísticas, den- tre outras, para ajudar seus pa- cientes”, acrescenta Eny. A biomédica Adriana de Oli- veira Mori, que atua como pro- fessora em cursos técnicos de en- fermagem e radiologia, declara estar imensamente feliz com seu trabalho e grata ao setor da FMO e à coordenadora, que a ajudaram a mudar sua vida. “Aplico todo o aprendizado que ob- tive e levo os ensina- mentos de Meishu- -Sama de forma ultrarreligiosa. Por meio da minha fala e postura, acolho meus alunos e trans- mito os prin- cípios de al- truísmo e espiritua- lismo a to- spiritualidade e em prática no . Tenho um to maior por mpresas em u atuo, bem us alunos”, orma- alis- sos de m - trabalho e grat FMO e à c que a ajuda sua vida o aprend tive e l mentos -Sam ultra me fa a Dra. Eny Márcia Ruggerini.
  • 9. IZUNOME MARÇO / 2015 – 9 FUNDAÇÃO MOKITI OKADA a saúde dos, sem ser de forma religiosa”, explica ela. “Descobri que minha profissão é parte da minha missão na Obra Divina. Desta forma, venci muitos conflitos que tinha em relação ao meu local de trabalho. Hoje, te- nho prazer no que faço”, declara a nutricionista Kátia Ushiama. De acordo com ela, hoje introduz os ensinamentos de Meishu-Sama em suas orientações no consultório e até encaminha pessoas para rece- ber Johrei. “Venci uma dificulda- de, que era encaminhar pessoas à igreja. Hoje, já consigo fazer isso.” O educador físico, Carlos Ca- valcante dos Santos, também tem experiências positivas desde que ingressou no grupo de saúde há um ano. “Ganhei mais confiança nas minhas orientações e procuro incluir a filosofia de Mokiti Oka- da no meu trabalho”. Ele já perce- beu diversos progressos em seus alunos com deficiência. Dentre tantos, destaca o caso de uma pes- soa com várias patologias: usava bengala e não conseguia sentar-se durante as aulas. “Hoje, ele já não necessita mais de remédios e anda sem nenhum apoio.” Colaborando com o setor há mais de um ano, o pesquisador do Departamento de Saúde Pre- ventiva, da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Ricardo Monezi, declara sua satisfação e crescimento, tanto intelectual quanto espiritual: “O paradigma de saúde de Mokiti Okada colo- ca em prática conceitos que, atu- almente, a Organização Mundial de Saúde sugere no tocante ao cuidado e atenção ao ser humano, o qual deve ser tratado como um ser biológico, psicológico, social e, sobretudo, espiritual. Conheci a filosofia de Mokiti Okada por intermédio do Johrei. Atualmente, busco exercitar a saúde integral, por meio do de- senvolvimento de minha espiritu- alidade, da prática da ikebana e da alimentação natural. Estar no setor de Espiritualidade e Saúde não se limita a desenvolver traba- lhos, mas ter minha qualidade de vida positivamente trabalhada.” Atividades O Setor de Espiritualidade e Saúde oferece diversas ativida- des, além do grupo de formação de profissionais de saúde. Ele promove palestras em escolas, entidades de classe, dentre outros segmentos, e o Curso de Saúde para os seminaristas do Programa de Formação Sacerdotal da IMMB. O Dia da Saúde, que objetiva apresentar à socie- dade o conteúdo da teoria da saúde de Mokiti Okada, é outra ação do setor. Desde 2014 é realizado mensal- mente o Diálogo so- bre Espiritualidade e Saúde, em que são abordados diversos temas de interesse dos profissionais da área de saúde. Este ano, um novo encontro dos colaboradores do setor será realizado na sede da FMO, na Vila Mariana, zona Sul da capital pau- lista.O pesquisador da UNIFESP, Ricardo Monezi: satisfação com o crescimento intelectual e espiritual. Ministração de Johrei no Solo Sagrado de Guarapiranga (SP).
  • 10. IZUNOME 10 – MARÇO / 2015 FUNDAÇÃO MOKITI OKADA A cerimônia do Hatsuike, que simboliza a primeira flor do ano, foi realizada pela Fundação Mokiti Okada (FMO), por meio Ikebana Sanguetsu, no dia 31 de janeiro, em São Paulo (SP). Estiveram reunidas 280 pessoas, entre alunos, funcionários e instrutores do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo (interior e capital) e Rio de Janeiro, e mais os voluntários que colaboraram na or- ganização do evento. O coordenador do San- guetsu, Erisson Thompson de Lima Jr., preparou um arranjo de ikebana representando o sentimento de gratidão de to- dos os presentes. Em seguida, alguns instrutores master e sê- nior montaram uma ikebana coletiva simbolizando a união de todos os missionários da flor. O presidente da Fundação Mokiti Okada, reverendo Mi- guel Bomfim, abriu sua pa- lestra lendo alguns trechos da “Saudação de Ano-Novo” do presidente da Igreja Messiâ- nica Mundial (IMM), reverendo Masayoshi Kobayashi: “Desejo, por- tanto, que retornemos ao sentimento inicial e, com espírito de aprendizes, estudemos os ensinamentos de Meishu-Sama (*). Desejo, ainda, que continuemos nos inspirando nas orientações de Kyoshu-Sama (**) e empenhando-nos, de corpo e alma, na vivência das práti- cas básicas da fé messiânica e das três colunas da salvação (***). Que, por meio do amor altruísta, cultivemos a virtude, sejamos pessoas simpáticas e cumpramos a missão como pioneiros da salvação.” O presidente da FMO tam- bém orientou os presentes a respeito da importância de ter no coração o sentimento de Meishu-Sama de fazer al- guém feliz por meio da ike- bana. “O professor precisa se aprimorar ao máximo para aprender as técnicas, mas Ikebana Sanguetsu: s e, dizes, mentos de Palestra do presidente da Fundação Mokiti Okada, reverendo Miguel Bomfim. Instrutoras receberam os diplomas dos formandos.
  • 11. IZUNOME MARÇO / 2015 – 11 FUNDAÇÃO MOKITI OKADA (*) Meishu-Sama: nome religioso de Mokiti Okada. (**) Yoichi Okada: Líder Espiritual da Igreja Messiânica Mundial. (***) Johrei, Alimentação Natural e o Belo. uma ferramenta de salvação também ter a vivi- ficação floral como uma ferramenta de salvação. A mis- são do instrutor do Sanguetsu é trans- mitir o amor de Deus por intermé- dio das aulas, da dedicação sincera e da vontade ver- dadeira de salvar e de fazer as pessoas felizes.” Segundo ele, muitas pessoas ini- cialmente buscam na arte da ikebana uma terapia para sua vida, uma forma de se desligar dos proble- mas. “Mas, no decorrer das aulas, com o apoio e o carinho do professor, acabam sentindo a presença de Deus naquela atividade e descobrem um novo cami- nho para serem felizes e levarem felicidade à família, aos parentes e aos amigos”, disse. Para finalizar, o Rev. Miguel Bomfim fez uma proposta aos presentes: “Vamos aproveitar este ano, que inicia um novo ciclo, para vivificar o espírito de Deus e Meishu-Sama dentro de cada um e colocar os ensinamentos em prática na busca do crescimento es- piritual e, com isso, permitir a atuação da salvação do maior número de pessoas por meio da ikebana.” Em seguida, realizou a outorga simbólica dos certificados dos cursos da Ikebana San- guetsu, nos níveis básico, intermediário e avançado, dos seis mil alunos de todo o Brasil, entregando-os aos instrutores presentes. “Um dos nossos desa- fios em 2015 é proporcionar ao maior número de pesso- as o contato com a vivifica- ção floral para que tenham suas vidas modificadas”, explicou a instrutora Mido- ri Miguita, de Campo Gran- de (MS). ta de salvação Erisson Thompson de Lima Jr. criou o arranjo comemorativo do evento. Para Heber Or- tiz, de Americana (SP), participar do Hatsuike é muito importante porque ajuda a perceber a importância do Belo. “Eu, que trabalho na área de mecânica, sinto que preciso pra- ticar o Belo no meu dia a dia, no relacionamen- to com as pessoas e no sentimento. Muito interessan- te a palestra do pre- sidente da FMO, que alertou para a importância de conhecer a técnica da ikebana, mas, principalmente, de tocar o sentimento dos alunos e estar atento a cada um deles.” Fernando Cesar da Silva é aluno há seis meses da Ikebana Sanguetsu e participou pela primeira vez do evento. Ele contou que pretende qualificar-se cada vez mais para levar às pessoas a coluna do Belo, de Mokiti Okada. “Este momento é para renovar a nossa fé, tocar os corações e resgatar os sentimentos dos pioneiros, relata a coordenadora de Ikebana Sanguetsu da Re- gião Sul, Laura Rosolem. Arranjo montado em conjunto por instrutoras do Sanguetsu de todo o Brasil.
  • 12. IZUNOMEZZZZZZIZZZZZZZZZZZZZZZZZZZIZZZIZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZIZZIZZZZZZIZZZZZZZZZIZIZIZZZIZZZZZZZZIZZZZZZZZZZIZZZZZZZZZZZZIZIZIZZZZZZZZZIZIZZZZZZZIZIZZZZZZZZZZZZIZIZZZZZZZZIZIZZZZZZZZZZZZZIZZIZZIZZZZZZZZZIZIZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZIZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIINNNNNUNNNUNNNNNNNNNNNUNNNNNNNNNNNNNNNNNNNUNNNNNNNNNNNNNNUNNUNUNUNNNUNUNNNNUNUNUNNUNUNUNNNNNNUNUNUNNNUNUNUNUNUNUNUNNUNUNNUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMOMMMMMMMMMMMMMMMMMMMOMMMMOMOMMMMMOMOMMMMMMMMMMMMMMMMOMOMOMMMMMMOMOMOMMMMMMMMMMMMMMMOMMMMMOMOMMMOMMMMMOMMMMMMMOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE 12 – MARÇO / 2015 KORIN D esde sua institui- ção, há 20 anos, a K o r i n vem atuando com o objetivo de mudar esse quadro, disse- minando a Agricul- tura Natural, método agrícola inovador e sus- tentável criado por Moki- ti Okada e cujo princípio básico é o respeito à vida e à natureza. O primeiro pas- so consistiu em estruturar, implantar e difundir o mé- todo orgânico de cultivo, por ser um modelo padro- nizado e legalmente consti- tuído em diversos países, e que não faz uso de adubos químicos nem agrotóxicos. Dessa forma, tanto pelo sistema de produção pró- pria como integrada, que contou com o apoio de 110 produtores familiares, a Korin tornou-se uma refe- rência no cenário agrícola nacional, como produtora de alimentos orgânicos. Esse estágio foi essen- cial para a consolidação de uma agricultura verda- deiramente saudável, que repele o uso de agrotóxicos e adubos químicos sem prejuízo para a saúde do homem, do solo e do meio ambiente. Paralelamen- te, a Korin se engajou no esforço de legisladores, produtores e con- sumidores para que fosse criada uma legislação específica para a agricultura orgânica. Esse empe- nho conjunto foi coroado com a Lei dos Orgânicos (Lei 10.831 de 23 de dezembro de 2003), em vi- gor desde 2011. Essa fase inicial foi bastante importante também na preparação e conscien- tização da sociedade, que passou a conhe- cer e a sentir os bene- fícios de se alimentar com produtos saudá- veis e mais nutritivos, tornando-se mais re- ceptiva a novas técnicas e modelos de produção que visam restituir ao homem a ver- dadeira saúde. Assim, com garantia de espa- ço na preferência do consumidor, que desenvolveu maior consciên- cia em relação aos danos causados pelos agrotóxicos à saúde, a Korin sentiu que havia cumprido sua missão neste estágio inicial e de- cidiu partir para a próxima etapa na escala de produção, a qual foi seu objetivo desde o início de suas atividades: a Agricultura Natural. Embasada nos resultados positi- vos alcançados nas etapas anterio- res de produção (sustentável e or- gânica), a empresa modernizou e ampliou seus recursos tecnológi- cos, estruturais e legais, entrando definitivamente na era do método de cultivo ideal, preconizado por Mokiti Okada. A Agricultura Natural preza pela pureza do solo, acreditando que, quando ele está vivo, manti- do livre de substâncias que atrapa- lham seu funcionamento original, é capaz de fornecer todos os nu- trientes de que a planta necessita para crescer forte e proporcionar produtos carregados de energia vital, que realmente alimentam quem os consome. O primeiro produto da Korin dentro desses preceitos foi o mi- lho verde, que, a cada ano, se de- senvolve mais saboroso no polo produtivo da empresa, em Ipeú- na, interior de São Paulo. Korin vegetais intensifica a produção de O cenário agrícola brasileiro, nos anos 1950, era totalmente embasado nos métodos convencionais de produção, que fazem uso de toda sorte de adubos químicos e agrotóxicos, saturando o solo, poluindo os recursos hídricos e deixando, nos alimentos, resíduos nocivos à saúde do ser humano. o im p to cep O presidente da FMO, Rev. Miguel Bomfim (de óculos) e Luiz Carlos Demattê Filho, diretor industrial da Korin. IZUNOME
  • 13. IZUNOMEIIZIZIIIIIZIZIZIIIZIZIZIZIZIZIIZIZIIIIIIIIIIIIZIIZIIIIIZIZIIIIZIIIIIZIIIIIIIIIIIIIIIIIZIIIIZIZIIIIIIZIIIIIIZIIZIZIIIIIIIZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZUUUNUNUUNUUUNUNUUNUUUNUUNUUNUUUUNUUUNUNUUUUUUUNUUUNUNUNUNUNUUUNUNUNUUUNUUUUUUNUNUUUUNUNUUNUNUUUUUNUUUUNUUUUNUNUUUUUUUUUUUUUUUUNUNUNUUUUUUUUUUUUNUUUNUUUNUNUUUUUUUUUUUUUUUNUNUUNUUUNUUUUUUUUUUUNUNUNUNUUUNUNUNUUNUUUUUUUUNUUNUUUUNUUNUUUUUNUUUUUUUNUUUUUUUNUUUUUNUUNUUUUNUUUUUUUUUUUUUUUUNUUNUUUUUNUUNUUUUUNUUUUUUNUUUUUUUUUNUUNUUUUUNUUUUUUUUUNUNUUNUUUNUUUUUUUUNUNUUNUUUUUUNUUUUUNUNUNUNUNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNOOOMOOMOOMOMOMOMOMOOOMOMOOOOOOOMOMOOOMOMOMOOMOMOOOOOOOOOOMOOOOOOMOMOOMOOOOMOMOOOOOOOOOOOMOMOMOMOMOOMOOMOOMOOOOOOOOMOMOMOMOMOOOOOMOMOOMOMOOOOMOOMOOOOMOOOOOOOOOOMOOOOOOOOMOMOOOOOOOOOOOMOMOMOMOMOOOOOMOOOMOOMOMOMOOOOMOOOOOMOOOOOOOOOOOOOOOOOOOMOOOOOOMOOOOOOOMOOOOOOOMOOOOMOMOMOOOOOOMOMOMOOOOOMOOMOMOOOOOMOOOOOOOMOOOOOOMOMOOOOOMOOOOOOOMOOOOOOOOOMOMOOOOOOMOOOOMOOOMOOOOOOOOMOOOOOOMOMOOOMOMOMOMOOOOOMOOOOMOOOOMOMOMOOMOOOOMOMOOOOOOOOOMOOOOOMOOOOOOOOMOOOOOMOOOOOOMOOMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE MARÇO / 2015 – 13 KORIN Agora, a Korin cultiva tam- bém o tomate cereja pelo método da Agricultura Natural. O projeto começou a partir da visita do di- retor da SCEA – Sociedade Civil de Exploração Agrícola – Koorin, França, ministro Paulo Oyama, ao polo da Korin no Brasil, em 2013. Até então, a empresa cultivava o tipo “perinha”, o qual o ministro classificou de sabor ácido e, em se- guida, mencionou o tomate-cereja cultivado por ele na França, de sabor adocicado e suave. “Os pro- dutos da Agricultura Natural são saborosos e esta é uma caracterís- tica que temos que buscar alcan- çar”, declarou o ministro. De família de agricultores, mi- nistro Oyama pratica a Agricultu- ra Natural desde 1979. Em 1996, foi designado para dar início à implantação do novo método de cultivo na França, radicando-se na zona agrícola da capital francesa. A partir dos experimentos ini- ciais com o solo e da seleção dos primeiros produtos a serem culti- vados, o trabalho evoluiu e, desde 2007, não é aplicado no solo do polo produtivo da Koorin qual- quer tipo de composto orgânico. Plantados e cultivados em estufas há mais de sete anos, os tomates da Agricultura Natural tiveram, em 2013, uma produti- vidade maior do que a esperada. “No cacho de tomates, cresceram outros ramos que produziram mais tomates. Imagine a produ- tividade que temos com esta ma- ravilha que a natureza nos dá”, explica ministro Oyama. Com o objetivo de desenvol- ver um processo semelhante no Brasil, sob orientação do ministro Paulo Oyama, iniciou-se o pro- jeto de plantio de tomate-cereja adaptando-o às condições no polo de Ipeúna e praticando o cultivo consecutivo, mesmo processo uti- lizado na França. A ministra e bi- óloga Sakae Kinjo, coordenadora das pesquisas em sementes natu- rais do Centro de Pesquisa Moki- ti Okada (CPMO), é quem está dirigindo os trabalhos, trocando experiências e informações com a SCEA-Koorin. Os resultados foram muito positivos. O primeiro plantio foi realizado em 2013 e, a partir dessa colheita, utilizando-se sementes es- colhidas dos melhores fru- tos, foi feita a segunda seme- adura no inver- no de 2014. “Os tomates passaram a ser mais doces que os cultivados na pri- meira safra. Entendemos que houve uma melhor adaptação da planta ao solo. Os clientes disse- ram que estavam comendo ‘uvas’ e não tomates, de tão saborosos que estavam, demonstrando que o investimento em Agricultura Natural é o caminho”, explica o diretor industrial da Korin e co- ordenador-geral do CPMO, min. Luiz Carlos Demattê Filho. O tomate, assim como o milho verde e as folhas de ora-pro-nobis, terão em suas embalagens o selo “Produzido pela Agricultura Na- tural” Korin, que visa diferenciar o produto no ponto de venda. O selo, que tem uma função de dife- renciação de qualidade e proces- so, demonstra que aquele alimen- to foi produzido sob os preceitos da Agricultura Natural. Assim, a Korin passa a difun- dir a Agricultura Natural como modelo de produção entre seus consumidores. “Estamos produ- zindo milho verde, ora-pro-nobis, tomates (salada, caqui, perinha e cereja) e, em breve, com o auxí- lio do CPMO, converteremos as produções de arroz, feijão e milho grão que abastecem a Korin, tam- bém para o método da Agricultu- ra Natural. À medida que o solo e nós, os produtores, estivermos ap- tos e qualificados, outros alimen- tos serão produzidos”, finaliza. Durante sua visita a Ipeúna, o ministro Paulo Oyama afirmou: “Precisamos praticar uma agricul- tura que realmente faça as pessoas felizes. Uma agricultura que pro- duza alimentos em quantidades suficientes, que sejam seguros e que tragam prosperidade e saúde para o produtor e para o consu- midor. Esta agricultura chama-se Agricultura Natural.” Cultivo de tomate na SCEA - Koorin (Fran- ça). Projeto começa a ser implantado no Brasil. No detalhe: mesmo com o galho quebrado, o tomateiro tem energia vital suficiente para produ- zir frutos viçosos e saudáveis. p i oooo zadoooo tir , m que na pri i det qu IZUNOME
  • 14. IZUNOME 14 – MARÇO / 2015 KORIN MEIO AMBIENTE O Brasil é conhe- cido mundial- mente por sua abundância de recursos naturais, em especial por sua rique- za em água-doce. Cerca de 13,7% do total desta, existen- te no mundo, está localizado em nosso País. No entanto, este grande volume não está distribuído uniformemente por todo o território brasileiro. Além disso, o uso demasia- do e o desperdício acarretam a atual escassez de água, a chamada crise hídrica. A cada ano, essa crise vem se intensificando e, atualmente, lugares que anteriormente não eram afetados pelo período de seca, hoje já vivem esse drama. Tal quadro também pode ser observado em diversas localidades do planeta. Para alertar toda a população desta realida- de, foi instituído pela ONU (Organização das Nações Unidas) o dia 22 de março como o “Dia Mundial da Água”, cujos principais objetivos são a conscientização e a necessidade de se criar me- didas para minimizar a falta de água. Neste ano, o tema que norteará a discussão será “Água e Desenvolvimento Sustentável”. A água está pre- sente no centro do desenvolvimento econômico e social, tendo papel fundamental em vários seto- res, como na saúde, na urbanização, na indústria, na geração de energia, na produção de alimentos e na natureza em geral. Podemos citar diversos exemplos de desper- dício e de desrespeito com esse bem tão precioso. Durante a irrigação, perdem-se milhões de litros de água, que evaporam por causa da utilização dos sistemas de irrigação tradicionais. Na indús- tria, muitas vezes, os efluentes líquidos não são tratados de forma adequada ou, simplesmente, são lançados nos corpos da água, contaminando- -os. Já nas cidades, a falta ou a baixa eficiência de tratamento da rede de saneamento fazem com que os rios recebam diariamente um grande volume de esgoto. Sem contar que o constante desmata- mento e as intensas modificações do meio ambien- te acarretam o desequilíbrio dos ciclos das águas. A utilização da água de forma consciente não deve se limitar àquela que chega a nossas torneiras. A água é a base para o desenvolvi- mento de todo alimento que chegar à nossa mesa. Du- rante o desenvolvimento de uma planta, são necessários muitos litros de água, assim como a maioria dos produtos industrializados. Resumindo, a água é a base da vida. Apenas para se ter uma ideia, na indústria da carne, são gastos cerca de 15.400 litros de água para produzir apenas um quilo de carne bovi- na; na agricultura, são cerca de 1.300 litros para cultivar um quilo de farinha de trigo, e 130 litros para se fazer uma xícara de café. Já para a produ- ção de papel, aproximadamente 10 litros de água são utilizados para se fazer apenas uma folha de papel. Em nosso dia-a-dia desperdiçamos muita água sem nos darmos conta. Em apenas um ba- nho, podemos gastar de 95 a 180 litros de água; escovar os dentes com a torneira aberta, uma mé- dia de 25 litros e deixar uma torneira pingando, cerca de 46 litros num único dia. A atual crise da água deve despertar a consci- ência ambiental e provocar mudanças de hábitos em favor da economia da água. Os grande con- sumidores, como o setor da agricultura, podem optar por sistemas mais econômicos de irrigação, e as indústrias podem realizar o tratamento de seus efluentes bem como investir em água de reuso. Nas residências, podem-se adotar medi- das simples para contribuir com a redução do uso da água, como reutilizar as águas provenien- tes da máquina de lavar, reservar água de chuva para uso na limpeza doméstica, jardins etc. O uso racional da água e sua preservação são posturas fundamentais para garantir que a água, que é um dos bens mais preciosos que existe, não se esgote. Não somente nessa data pensemos a respeito da crise hídrica, mas sim, todas as vezes que fizermos uso dela. Economizar água é uma prática altruísta que gera benefícios para todos. Água, a base da vida