O documento fornece informações sobre espaços confinados, definindo o que são espaços confinados, os riscos associados e os procedimentos e equipamentos necessários para trabalhar nesses espaços de forma segura.
2. Definindo Espaço Confinado
• Espaço Confinado é qualquer área ou
ambiente não projetado para
ocupação humana contínua, que
possua meios limitados de entrada e
saída, cuja ventilação existente é
insuficiente para remover
contaminantes ou onde possa existir
a deficiência ou enriquecimento de
oxigênio.
3. Definindo Espaço Confinado
• São espaços que possuem aberturas de
entrada e saída limitadas
• Não possuem ventilação natural
• Podem ter pouco ou nenhum oxigênio
• Podem conter produtos tóxicos ou
inflamáveis
• Podem conter outros risco
• Não são feitos para ocupação contínua
por trabalhadores
4. Área Classificada
• Área potencialmente explosiva ou com
risco de explosão.
O espaço confinado por ser considerado
como área classificada
7. Espaços Confinados que requerem permissão
• Riscos potenciais:
• Atmosferas perigosas conhecidas ou não
• Deficiência de oxigênio, aumento da concentração
de vapores e gases inflamáveis ou tóxicos.
• Contém material que pode prender a pessoa
• Configuração e pisos que podem prender e a pessoa
possa ficar presa ou asfixiada
• Contenha outros perigos para a saúde e segurança
8. Espaços confinados típicos
• Tanques de Armazenamento
• Compartimentos de embarque (Navios)
• Silos de grãos
• Poços
• Galerias e Bueiros
• Sistemas de drenagem
• Outros espaços confinados abertos
• Escavações
• Tanques e caixas de água
• Depósitos de barcos, etc.
• Garagens
• Túneis
9. Trabalhador autorizado
• Trabalhador capacitado para entrar no
espaço confinado, ciente dos seus direitos
e deveres e com conhecimento dos riscos
e das medidas de controle existentes.
10. Obrigações do trabalhador
• Colaborar com a empresa no cumprimento da
NR-33
• Utilizar adequadamente os meios e
equipamentos fornecidos pela empresa
• Comunicar ao vigia e ao supervisor de entrada
as situações de risco para sua segurança e
saúde ou de terceiros, que sejam do seu
conhecimento
• Cumprir os procedimentos e orientações
recebidos nos treinamentos com relação aos
espaços confinados
11. Vigia
• Manter continuamente a contagem precisa do número
de trabalhadores autorizados no espaço confinado e
assegurar que todos saiam ao término da atividade
• Permanecer FORA do espaço confinado, junto a
entrada, em contato permanente com os trabalhadores
autorizados
• Adotar os procedimentos de emergência, acionando a
equipe de salvamento, pública ou privada, quando
necessário
• Operar os movimentadores de pessoas
• Ordenar o abandono do espaço confinado sempre que
reconhecer algum sinal de alarme, perigo, sintoma,
queixa, condição proibida, acidente, situação não
prevista ou quando não puder desempenhar
efetivamente suas tarefas, nem ser substituído por outro
vigia
12. Supervisor de Entrada
• Emitir a permissão de entrada e trabalho antes do início
das atividades
• Executar os testes, conferir os equipamentos e os
procedimentos contidos na permissão de entrada e
trabalho
• Assegurar que os serviços de emergência e salvamento
estejam disponíveis e que os meios para acioná-los
estejam operantes
• Cancelar os procedimentos de entrada e trabalho
quando necessário
• Encerrar a permissão de entrada e trabalho após
término dos serviços
*Treinamento de 40h
14. Conceito
• PERIGO
– Fonte ou situação com potencial de provocar danos em
termos de ferimentos humanos ou problemas de saúde,
danos à propriedade, ao ambiente, ou uma combinação
disto.
• RISCO
– A combinação da probabilidade e conseqüência de ocorrer
um evento perigoso especificado.
• CONTROLE
– Instalações, equipamentos, instrumentos ou
procedimentos, que objetivem controlar os perigos
15. FATORES AGRESSIVOS PARA A SAÚDE
Agentes MECÂNICOS
Agentes FÍSICOS
Agentes QUÍMICOS
Agentes BIOLÓGICOS
Agentes ERGONÔMICOS
Tensões Psicológicas e Sociais
Saúde e Riscos Ocupacionais
16. AGENTES FÍSICOS
Fatores presentes no ambiente de trabalho e onde o
homem vive: ruído, temperaturas extremas (frio e calor),
umidade, radiação ionizante e não ionizante, pressões
anormais, vibrações
AGENTES QUÍMICOS
Fatores presentes quase que exclusivamente nos
ambientes de trabalho vive e que se encontram sob a
forma de: poeira, gás, fumos, vapores, névoas,
neblinas.
AGENTES BIOLÓGICOS
Vírus, bactérias, protozoários, parasitas, bacilos, fungos
Saúde e Riscos Ocupacionais
17. AGENTES ERGONÔMICOS
• atividades musculares e/ou esforço físico;
• monotonia, repetitividade, imposição de
ritmos excessivos de trabalho, postura
inadequada, horas de trabalho prolongadas,
levantamento e transporte manual de pesos e
outras causas de efeitos estressantes.
Saúde e Riscos Ocupacionais
18. AGENTES MECÂNICOS / RISCOS DE ACIDENTES
condições de máquinas, de
equipamentos, ferramentas,
instalações elétricas, de piso, dos
elevadores, manuseio de substâncias e
materiais inflamáveis e explosivos.
Saúde e Riscos Ocupacionais
19. • Tradicionalmente, a APR consiste num estudo prévio
durante a fase de concepção ou desenvolvimento de um
novo sistema, com o objetivo de determinar os riscos que
poderão estar presentes na fase operacional do mesmo.
• A APR é tradicionalmente uma “macro” abordagem de
problemas de segurança no estágio em que é desenvolvida
Análise Preliminar de Riscos - APR
20. REVISAR A ADEQUACIDADE DO PLANO DE AÇÃO
IDENTIFICAR OS PERIGOS
DETERMINAR OS RISCOS
DECIDIR SE O RISCO É TOLERÁVEL
PREPARAR O PLANO DE AÇÃO PARA CONTROLE
Análise Preliminar de Riscos - APR
CLASSIFICAR AS ATIVIDADES DE TRABALHO
CLASSIFICAR AS ATIVIDADES DE TRABALHO
22. Riscos existentes nos espaços confinados
• Falta ou excesso de oxigênio
• Incêndio ou explosão pela presença de vapores
e/ou gases inflamáveis
• Intoxicações por produtos químicos
• Infecções por agentes biológicos
• Engolfamentos
• Quedas
• Choques elétricos
24. Principais causas de acidentes
• Espaço confinado não reconhecido
• Confiança nos sentidos
• Avaliação incorreta dos risco
• Falta de atenção
• Salvamentos
25. Ausência de oxigênio
19,5% O2 – Mínimo para entrada segura
16% O2 - Dificuldade de julgamento e fadiga
8% O2 – Morte após 8 minutos
19,5% O2 – Mínimo para entrada segura
12% O2 - Inconsciência
8% O2 – Morte após 8 minutos
12% O2 - Inconsciência
12% O2 - Inconsciência
16% O2 - Dificuldade de julgamento e fadiga
19,5% O2 – Mínimo para entrada segura
8% O2 – Morte após 8 minutos
12% O2 - Inconsciência
16% O2 - Dificuldade de julgamento e fadiga
19,5% O2 – Mínimo para entrada segura
8% O2 – Morte após 8 minutos
12% O2 - Inconsciência
27. Entrada em espaços confinados
• Entrar em espaço confinado somente após a
realização de todos os testes, adoção de
medidas de controle e autorização do supervisor
de entrada.
28. Permissão de entrada e trabalho
• Documento escrito contendo o conjunto de
medidas de controle visando à entrada e
desenvolvimento de trabalho seguro, além de
medidas de emergência e resgate em espaços
confinados.
29. A Permissão de entrada e trabalho
• Documento que autoriza a entrada em espaço
confinado.
• A Permissão de entrada e trabalho é única para
cada entrada em espaço confinado
• A permissão deve estar disponível no espaço
confinado
31. Procedimentos gerais
• Todo e qualquer trabalho em espaço confinado
deverá ser executado por, pelo menos, duas
pessoas.
• Uma dessas pessoas deve, obrigatoriamente,
ser o vigia.
• Garantir que os recursos e procedimentos de
resgate estejam disponíveis.
32. Procedimentos gerais
• Efetuar as medições ambientais
• Documentar o conjunto de medidas de
preparação para uma entrada segura
• O supervisor de entrada deve assinar a PET
• Efetuar as medidas de garantia de segurança
ao espaço confinado
33. Quando interromper os trabalhos
• Entradas não autorizadas no EC.
• Detecção de um risco não coberto pela PET.
• Detecção de uma condição proibida pela PET.
• Ocorrência de acidentes ou incidentes.
• Mudança das características do espaço
confinado.
• Queixa dos trabalhadores autorizados.
• Identificação de procedimentos/condições mais
seguras.
35. O ar no interior de um Espaço Confinado não se desloca
livremente, de dentro para fora, devido ao seu formato.
A Atmosfera dentro do Espaço Confinado pode ser muito
diferente daquela encontrada fora do local.
Ventilação Desfavorável
O ar no interior de um Espaço Confinado não se desloca
livremente, de dentro para fora, devido ao seu formato.
A Atmosfera dentro do Espaço Confinado pode ser muito
diferente daquela encontrada fora do local.
O ar no interior de um Espaço Confinado não se desloca
livremente, de dentro para fora, devido ao seu formato.
A Atmosfera dentro do Espaço Confinado pode ser muito
diferente daquela encontrada fora do local.
Ventilação
36. Gases perigosos podem ficar armazenados no interior do
Espaço, particularmente, se o local for utilizado para
armazenar ou processar produtos químicos ou substancias
orgânicas que se decompõem, tornando-se altamente
inflamáveis ou explosivas.
Existe também o risco da atmosfera no interior do espaço
tornar-se deficiênte pela falta de oxigênio ou até
enriquecida de oxigênio aumentando as chances de
incêndio ou explosão.
Ventilação Desfavorável
37. • Pode ser efetuada com ventiladores ou ar
comprimido;
• Manter condições atmosféricas
aceitáveis na entrada e durante
toda a realização dos trabalhos,
monitorando, ventilando, purgando, lavando ou
inertizando o espaço confinado;
• Uma grande parte do sucesso da operação
depende da localização dos dutos.
• Pode ser efetuada com ventiladores ou ar
comprimido;
• Manter condições atmosféricas
aceitáveis na entrada e durante
toda a realização dos trabalhos,
monitorando, ventilando, purgando, lavando ou
inertizando o espaço confinado;
• Uma grande parte do sucesso da operação
depende da localização dos dutos.
Ventilação
• Pode ser efetuada com ventiladores ou ar
comprimido;
• Manter condições atmosféricas
aceitáveis na entrada e durante
toda a realização dos trabalhos,
monitorando, ventilando, purgando, lavando ou
inertizando o espaço confinado;
• Uma grande parte do sucesso da operação
depende da localização dos dutos.
38. • O ar do ambiente contaminado é retirado e substituido pelo ar
limpo
• Resfria o ambiente
• Controlar e estabilizar a atmosfera
Porque Ventilar ...
• O ar do ambiente contaminado é retirado e substituido pelo ar
limpo
• Resfria o ambiente
• Controlar e estabilizar a atmosfera
Ventilação
39. ... Exemplo de Insuflação e Exaustão combinada ...
em alguns casos a potencia do equipamento faz a diferença ...
Ventilação
em alguns casos a potencia do equipamento faz a diferença ...
em alguns casos a potencia do equipamento faz a diferença ...
40. 60 % - Dos trabalhadores que morreram nos EC foram
resgatando a vítima
29% - Das pessoas dos acidentes com mortes eram
supervisores ou chefes de equipe
65% - Dos acidentes são devidos a problemas com a qualidade
do ar
Ventilação
100% - Dos acidentes listados tem como ponto comum a falta
de avaliação da atmosfera e a falta de ventilação forçada
Causas de acidentes em Espaços Confinados - Fonte NIOSH
44. Inertização
• Deslocamento da atmosfera existente em
um espaço confinado por um gás inerte,
resultando numa atmosfera não
combustível e com deficiência de
oxigênio.
Inertização ≠ Purga
45. Purga
• Método de limpeza que torna a atmosfera
interior do espaço confinado isenta de
gases, vapores e outras impurezas
indesejáveis através de ventilação ou
lavagem com água ou vapor.
* Ventilação em ambientes com poeiras
46. Ventilação
Ventilação pode ser natural ou mecânica
A Ventilação natural:
- não possui partes móveis;
- não possui custos de manutenção;
- não necessita de uma fonte de energia;
47. A Ventilação natural:
- não possui partes mecânicas ou elétricas que
possam falhar;
- é realizada pela retirada do teto e/ou paredes
laterais, para que as correntes naturais do ar
removam os gases e vapores;
- não é confiável para a variabilidade
das correntes de vento e efeitos térmicos.
48. A Ventilação Mecânica:
A ventilação mecânica pode ser dividida
em duas categorias:
1- Ventilação Geral (insuflação)
2 - Ventilação Local Exaustora
Obs: a escolha depende do risco
atmosférico, se ele é criado pelo conteúdo
do espaço confinado ou pela operação a ser
realizada
49. A VENTILAÇÃO GERAL
• é o processo de introdução ar externo limpo
dentro de um espaço para diluir
contaminantes e renovar oxigênio
- fornece conforto e remove odores
desagradáveis
- não é eficiente para remover altas
concentrações de contaminantes, fumos de
solda e grande quantidade de poeira;
51. Intrinsecamente seguro
• Situação em que o equipamento não pode
liberar energia elétrica ou térmica
suficientes para, em condições normais ou
anormais, causar a ignição de uma dada
atmosfera explosiva, conforme expresso
no certificado de conformidade do
equipamento.
Simbologia de
Intrinsecamente
Seguro
Simbologia de
Intrinsecamente
Seguro
• Situação em que o equipamento não pode
liberar energia elétrica ou térmica
suficientes para, em condições normais ou
anormais, causar a ignição de uma dada
atmosfera explosiva, conforme expresso
no certificado de conformidade do
equipamento.
52. Bloqueio
• Dispositivo que impede a liberação de
energias perigosas tais como: pressão,
vapor, fluidos, combustíveis, água e
outros visando à contenção de energias
perigosas para trabalho seguro em
espaços confinados.
58. Programa de Proteção Respiratória
• Administração do programa
• Procedimentos operacionais escritos
• Limitações fisiológicas e psicológicas dos
usuários de respiradores
• Seleção de respiradores
• Treinamento
• Ensaio de vedação
• Manutenção, inspeção, higienização e
guarda
59. Procedimentos operacionais escritos
• Em toda empresa cujo uso de
respiradores é necessário, devem existir
procedimentos operacionais escritos
abrangendo o programa completo de uso
de respiradores, os quais deverão ser
cumpridos
60. • Cabe ao médico examinar se uma pessoa
tem ou não condições médicas de usar
um respirador. Os procedimentos para
avaliação médica são descriminados no
anexo 06.
Limitações fisiológicas e psicológicas
dos usuários de respiradores
61. Limitações fisiológicas e psicológicas
dos usuários de respiradores
O administrador deve informar ao médico:
• Tipo de respiradores (Rotina e
emergência)
• Atividades típicas de trabalho (Condições
ambientais, freqüência e duração da
atividade)
• Contaminantes expostos e deficiência de
oxigênio
62. Ensaio de vedação
• Antes do fornecimento do respirador deve
ser efetuado o ensaio de vedação
• O usuário deve efetuar a VERIFICAÇÃO da
vedação a cada utilização do respirador
63. Ensaio de vedação
• Ensaio de Vedação – Repetição do Teste
• Manutenção, inspeção, higienização e guarda
• Deve ser executada de acordo com as
instruções do fabricante
• Deve ser mantido um procedimento que
garanta ao usuário um equipamento limpo,
higienizado e em boas condições de uso
64. Manutenção, inspeção, higienização e
guarda
• Deve ser executada de acordo com as
instruções do fabricante
• Deve ser mantido um procedimento que
garanta ao usuário um equipamento
limpo, higienizado e em boas condições
de uso
65. •Dependentes: Depende das condições do ar ambiente
•Independentes: Não depende das condições do ar ambiente
Protetores Respiratórios
Proteção Respiratória
Protetores Respiratórios
80. IPVS
• Atmosfera IPVS: Qualquer atmosfera que
apresente risco imediato à vida ou produza
imediato efeito debilitante à saúde.
• Condição IPVS: Qualquer condição que
coloque um risco imediato de morte ou que
possa resultar em efeitos à saúde irreversíveis
ou imediatamente severos ou que possa
resultar em dano ocular, irritação ou outras
condições que possam impedir a saída de um
espaço confinado.
81. Resgate
• Os trabalhadores da equipe de resgate
devem possuir equipamentos adequados
para a retirada de pessoas de espaços
confinados.
• Os trabalhadores da equipe de resgate
devem utilizar cabo da vida.