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NR-33
Espaços Confinados
Vigias e Trabalhadores
SM Engenharia
Flávio de Oliveira Souza
Definindo Espaço Confinado
• Espaço Confinado é qualquer área ou
ambiente não projetado para
ocupação humana contínua, que
possua meios limitados de entrada e
saída, cuja ventilação existente é
insuficiente para remover
contaminantes ou onde possa existir
a deficiência ou enriquecimento de
oxigênio.
Definindo Espaço Confinado
• São espaços que possuem aberturas de
entrada e saída limitadas
• Não possuem ventilação natural
• Podem ter pouco ou nenhum oxigênio
• Podem conter produtos tóxicos ou
inflamáveis
• Podem conter outros risco
• Não são feitos para ocupação contínua
por trabalhadores
Área Classificada
• Área potencialmente explosiva ou com
risco de explosão.
O espaço confinado por ser considerado
como área classificada
Tanques e reservatórios
Galerias e poços
Galerias e poços
Tubulações
São espaços confinados
Reconhecendo o espaço confinado
Espaços Confinados que requerem permissão
• Riscos potenciais:
• Atmosferas perigosas conhecidas ou não
• Deficiência de oxigênio, aumento da concentração
de vapores e gases inflamáveis ou tóxicos.
• Contém material que pode prender a pessoa
• Configuração e pisos que podem prender e a pessoa
possa ficar presa ou asfixiada
• Contenha outros perigos para a saúde e segurança
Espaços confinados típicos
• Tanques de Armazenamento
• Compartimentos de embarque (Navios)
• Silos de grãos
• Poços
• Galerias e Bueiros
• Sistemas de drenagem
• Outros espaços confinados abertos
• Escavações
• Tanques e caixas de água
• Depósitos de barcos, etc.
• Garagens
• Túneis
Trabalhador autorizado
• Trabalhador capacitado para entrar no
espaço confinado, ciente dos seus direitos
e deveres e com conhecimento dos riscos
e das medidas de controle existentes.
Obrigações do trabalhador
• Colaborar com a empresa no cumprimento da
NR-33
• Utilizar adequadamente os meios e
equipamentos fornecidos pela empresa
• Comunicar ao vigia e ao supervisor de entrada
as situações de risco para sua segurança e
saúde ou de terceiros, que sejam do seu
conhecimento
• Cumprir os procedimentos e orientações
recebidos nos treinamentos com relação aos
espaços confinados
Vigia
• Manter continuamente a contagem precisa do número
de trabalhadores autorizados no espaço confinado e
assegurar que todos saiam ao término da atividade
• Permanecer FORA do espaço confinado, junto a
entrada, em contato permanente com os trabalhadores
autorizados
• Adotar os procedimentos de emergência, acionando a
equipe de salvamento, pública ou privada, quando
necessário
• Operar os movimentadores de pessoas
• Ordenar o abandono do espaço confinado sempre que
reconhecer algum sinal de alarme, perigo, sintoma,
queixa, condição proibida, acidente, situação não
prevista ou quando não puder desempenhar
efetivamente suas tarefas, nem ser substituído por outro
vigia
Supervisor de Entrada
• Emitir a permissão de entrada e trabalho antes do início
das atividades
• Executar os testes, conferir os equipamentos e os
procedimentos contidos na permissão de entrada e
trabalho
• Assegurar que os serviços de emergência e salvamento
estejam disponíveis e que os meios para acioná-los
estejam operantes
• Cancelar os procedimentos de entrada e trabalho
quando necessário
• Encerrar a permissão de entrada e trabalho após
término dos serviços
*Treinamento de 40h
Análise de Perigos e Riscos
Conceito
• PERIGO
– Fonte ou situação com potencial de provocar danos em
termos de ferimentos humanos ou problemas de saúde,
danos à propriedade, ao ambiente, ou uma combinação
disto.
• RISCO
– A combinação da probabilidade e conseqüência de ocorrer
um evento perigoso especificado.
• CONTROLE
– Instalações, equipamentos, instrumentos ou
procedimentos, que objetivem controlar os perigos
FATORES AGRESSIVOS PARA A SAÚDE
 Agentes MECÂNICOS
 Agentes FÍSICOS
 Agentes QUÍMICOS
 Agentes BIOLÓGICOS
 Agentes ERGONÔMICOS
 Tensões Psicológicas e Sociais
Saúde e Riscos Ocupacionais
AGENTES FÍSICOS
Fatores presentes no ambiente de trabalho e onde o
homem vive: ruído, temperaturas extremas (frio e calor),
umidade, radiação ionizante e não ionizante, pressões
anormais, vibrações
AGENTES QUÍMICOS
Fatores presentes quase que exclusivamente nos
ambientes de trabalho vive e que se encontram sob a
forma de: poeira, gás, fumos, vapores, névoas,
neblinas.
AGENTES BIOLÓGICOS
Vírus, bactérias, protozoários, parasitas, bacilos, fungos
Saúde e Riscos Ocupacionais
AGENTES ERGONÔMICOS
• atividades musculares e/ou esforço físico;
• monotonia, repetitividade, imposição de
ritmos excessivos de trabalho, postura
inadequada, horas de trabalho prolongadas,
levantamento e transporte manual de pesos e
outras causas de efeitos estressantes.
Saúde e Riscos Ocupacionais
AGENTES MECÂNICOS / RISCOS DE ACIDENTES
condições de máquinas, de
equipamentos, ferramentas,
instalações elétricas, de piso, dos
elevadores, manuseio de substâncias e
materiais inflamáveis e explosivos.
Saúde e Riscos Ocupacionais
• Tradicionalmente, a APR consiste num estudo prévio
durante a fase de concepção ou desenvolvimento de um
novo sistema, com o objetivo de determinar os riscos que
poderão estar presentes na fase operacional do mesmo.
• A APR é tradicionalmente uma “macro” abordagem de
problemas de segurança no estágio em que é desenvolvida
Análise Preliminar de Riscos - APR
REVISAR A ADEQUACIDADE DO PLANO DE AÇÃO
IDENTIFICAR OS PERIGOS
DETERMINAR OS RISCOS
DECIDIR SE O RISCO É TOLERÁVEL
PREPARAR O PLANO DE AÇÃO PARA CONTROLE
Análise Preliminar de Riscos - APR
CLASSIFICAR AS ATIVIDADES DE TRABALHO
CLASSIFICAR AS ATIVIDADES DE TRABALHO
Reconhecendo os perigos e riscos
– Ex. 03
Riscos existentes nos espaços confinados
• Falta ou excesso de oxigênio
• Incêndio ou explosão pela presença de vapores
e/ou gases inflamáveis
• Intoxicações por produtos químicos
• Infecções por agentes biológicos
• Engolfamentos
• Quedas
• Choques elétricos
Exemplo engolfamento
Principais causas de acidentes
• Espaço confinado não reconhecido
• Confiança nos sentidos
• Avaliação incorreta dos risco
• Falta de atenção
• Salvamentos
Ausência de oxigênio
19,5% O2 – Mínimo para entrada segura
16% O2 - Dificuldade de julgamento e fadiga
8% O2 – Morte após 8 minutos
19,5% O2 – Mínimo para entrada segura
12% O2 - Inconsciência
8% O2 – Morte após 8 minutos
12% O2 - Inconsciência
12% O2 - Inconsciência
16% O2 - Dificuldade de julgamento e fadiga
19,5% O2 – Mínimo para entrada segura
8% O2 – Morte após 8 minutos
12% O2 - Inconsciência
16% O2 - Dificuldade de julgamento e fadiga
19,5% O2 – Mínimo para entrada segura
8% O2 – Morte após 8 minutos
12% O2 - Inconsciência
Procedimentos e Equipamentos
Entrada em espaços confinados
• Entrar em espaço confinado somente após a
realização de todos os testes, adoção de
medidas de controle e autorização do supervisor
de entrada.
Permissão de entrada e trabalho
• Documento escrito contendo o conjunto de
medidas de controle visando à entrada e
desenvolvimento de trabalho seguro, além de
medidas de emergência e resgate em espaços
confinados.
A Permissão de entrada e trabalho
• Documento que autoriza a entrada em espaço
confinado.
• A Permissão de entrada e trabalho é única para
cada entrada em espaço confinado
• A permissão deve estar disponível no espaço
confinado
Permissão de entrada e trabalho
Procedimentos gerais
• Todo e qualquer trabalho em espaço confinado
deverá ser executado por, pelo menos, duas
pessoas.
• Uma dessas pessoas deve, obrigatoriamente,
ser o vigia.
• Garantir que os recursos e procedimentos de
resgate estejam disponíveis.
Procedimentos gerais
• Efetuar as medições ambientais
• Documentar o conjunto de medidas de
preparação para uma entrada segura
• O supervisor de entrada deve assinar a PET
• Efetuar as medidas de garantia de segurança
ao espaço confinado
Quando interromper os trabalhos
• Entradas não autorizadas no EC.
• Detecção de um risco não coberto pela PET.
• Detecção de uma condição proibida pela PET.
• Ocorrência de acidentes ou incidentes.
• Mudança das características do espaço
confinado.
• Queixa dos trabalhadores autorizados.
• Identificação de procedimentos/condições mais
seguras.
Ventilação
O ar no interior de um Espaço Confinado não se desloca
livremente, de dentro para fora, devido ao seu formato.
A Atmosfera dentro do Espaço Confinado pode ser muito
diferente daquela encontrada fora do local.
Ventilação Desfavorável
O ar no interior de um Espaço Confinado não se desloca
livremente, de dentro para fora, devido ao seu formato.
A Atmosfera dentro do Espaço Confinado pode ser muito
diferente daquela encontrada fora do local.
O ar no interior de um Espaço Confinado não se desloca
livremente, de dentro para fora, devido ao seu formato.
A Atmosfera dentro do Espaço Confinado pode ser muito
diferente daquela encontrada fora do local.
Ventilação
Gases perigosos podem ficar armazenados no interior do
Espaço, particularmente, se o local for utilizado para
armazenar ou processar produtos químicos ou substancias
orgânicas que se decompõem, tornando-se altamente
inflamáveis ou explosivas.
Existe também o risco da atmosfera no interior do espaço
tornar-se deficiênte pela falta de oxigênio ou até
enriquecida de oxigênio aumentando as chances de
incêndio ou explosão.
Ventilação Desfavorável
• Pode ser efetuada com ventiladores ou ar
comprimido;
• Manter condições atmosféricas
aceitáveis na entrada e durante
toda a realização dos trabalhos,
monitorando, ventilando, purgando, lavando ou
inertizando o espaço confinado;
• Uma grande parte do sucesso da operação
depende da localização dos dutos.
• Pode ser efetuada com ventiladores ou ar
comprimido;
• Manter condições atmosféricas
aceitáveis na entrada e durante
toda a realização dos trabalhos,
monitorando, ventilando, purgando, lavando ou
inertizando o espaço confinado;
• Uma grande parte do sucesso da operação
depende da localização dos dutos.
Ventilação
• Pode ser efetuada com ventiladores ou ar
comprimido;
• Manter condições atmosféricas
aceitáveis na entrada e durante
toda a realização dos trabalhos,
monitorando, ventilando, purgando, lavando ou
inertizando o espaço confinado;
• Uma grande parte do sucesso da operação
depende da localização dos dutos.
• O ar do ambiente contaminado é retirado e substituido pelo ar
limpo
• Resfria o ambiente
• Controlar e estabilizar a atmosfera
Porque Ventilar ...
• O ar do ambiente contaminado é retirado e substituido pelo ar
limpo
• Resfria o ambiente
• Controlar e estabilizar a atmosfera
Ventilação
... Exemplo de Insuflação e Exaustão combinada ...
em alguns casos a potencia do equipamento faz a diferença ...
Ventilação
em alguns casos a potencia do equipamento faz a diferença ...
em alguns casos a potencia do equipamento faz a diferença ...
60 % - Dos trabalhadores que morreram nos EC foram
resgatando a vítima
29% - Das pessoas dos acidentes com mortes eram
supervisores ou chefes de equipe
65% - Dos acidentes são devidos a problemas com a qualidade
do ar
Ventilação
100% - Dos acidentes listados tem como ponto comum a falta
de avaliação da atmosfera e a falta de ventilação forçada
Causas de acidentes em Espaços Confinados - Fonte NIOSH
Estudos dos Gases
Medições atmosféricas
Detector de Gás
Detector de Gás
Detector de Gás
Medições atmosféricas
Detectores de Gás
Detectores de Gás
Inertização
• Deslocamento da atmosfera existente em
um espaço confinado por um gás inerte,
resultando numa atmosfera não
combustível e com deficiência de
oxigênio.
Inertização ≠ Purga
Purga
• Método de limpeza que torna a atmosfera
interior do espaço confinado isenta de
gases, vapores e outras impurezas
indesejáveis através de ventilação ou
lavagem com água ou vapor.
* Ventilação em ambientes com poeiras
Ventilação
Ventilação pode ser natural ou mecânica
A Ventilação natural:
- não possui partes móveis;
- não possui custos de manutenção;
- não necessita de uma fonte de energia;
A Ventilação natural:
- não possui partes mecânicas ou elétricas que
possam falhar;
- é realizada pela retirada do teto e/ou paredes
laterais, para que as correntes naturais do ar
removam os gases e vapores;
- não é confiável para a variabilidade
das correntes de vento e efeitos térmicos.
A Ventilação Mecânica:
A ventilação mecânica pode ser dividida
em duas categorias:
1- Ventilação Geral (insuflação)
2 - Ventilação Local Exaustora
Obs: a escolha depende do risco
atmosférico, se ele é criado pelo conteúdo
do espaço confinado ou pela operação a ser
realizada
A VENTILAÇÃO GERAL
• é o processo de introdução ar externo limpo
dentro de um espaço para diluir
contaminantes e renovar oxigênio
- fornece conforto e remove odores
desagradáveis
- não é eficiente para remover altas
concentrações de contaminantes, fumos de
solda e grande quantidade de poeira;
Ventiladores
• Ventiladores Centrífugos
- São recomendados quando
as mangueiras são longas e
possuem poucas curvas
( 1 ou 2 curvas)
Intrinsecamente seguro
• Situação em que o equipamento não pode
liberar energia elétrica ou térmica
suficientes para, em condições normais ou
anormais, causar a ignição de uma dada
atmosfera explosiva, conforme expresso
no certificado de conformidade do
equipamento.
Simbologia de
Intrinsecamente
Seguro
Simbologia de
Intrinsecamente
Seguro
• Situação em que o equipamento não pode
liberar energia elétrica ou térmica
suficientes para, em condições normais ou
anormais, causar a ignição de uma dada
atmosfera explosiva, conforme expresso
no certificado de conformidade do
equipamento.
Bloqueio
• Dispositivo que impede a liberação de
energias perigosas tais como: pressão,
vapor, fluidos, combustíveis, água e
outros visando à contenção de energias
perigosas para trabalho seguro em
espaços confinados.
Bloqueio
Bloqueio
Bloqueio
Identificação e isolamento
• Proteção Respiratória
Programa de Proteção Respiratória
• Administração do programa
• Procedimentos operacionais escritos
• Limitações fisiológicas e psicológicas dos
usuários de respiradores
• Seleção de respiradores
• Treinamento
• Ensaio de vedação
• Manutenção, inspeção, higienização e
guarda
Procedimentos operacionais escritos
• Em toda empresa cujo uso de
respiradores é necessário, devem existir
procedimentos operacionais escritos
abrangendo o programa completo de uso
de respiradores, os quais deverão ser
cumpridos
• Cabe ao médico examinar se uma pessoa
tem ou não condições médicas de usar
um respirador. Os procedimentos para
avaliação médica são descriminados no
anexo 06.
Limitações fisiológicas e psicológicas
dos usuários de respiradores
Limitações fisiológicas e psicológicas
dos usuários de respiradores
O administrador deve informar ao médico:
• Tipo de respiradores (Rotina e
emergência)
• Atividades típicas de trabalho (Condições
ambientais, freqüência e duração da
atividade)
• Contaminantes expostos e deficiência de
oxigênio
Ensaio de vedação
• Antes do fornecimento do respirador deve
ser efetuado o ensaio de vedação
• O usuário deve efetuar a VERIFICAÇÃO da
vedação a cada utilização do respirador
Ensaio de vedação
• Ensaio de Vedação – Repetição do Teste
• Manutenção, inspeção, higienização e guarda
• Deve ser executada de acordo com as
instruções do fabricante
• Deve ser mantido um procedimento que
garanta ao usuário um equipamento limpo,
higienizado e em boas condições de uso
Manutenção, inspeção, higienização e
guarda
• Deve ser executada de acordo com as
instruções do fabricante
• Deve ser mantido um procedimento que
garanta ao usuário um equipamento
limpo, higienizado e em boas condições
de uso
•Dependentes: Depende das condições do ar ambiente
•Independentes: Não depende das condições do ar ambiente
Protetores Respiratórios
Proteção Respiratória
Protetores Respiratórios
Protetores respiratórios - PFF
Peça Semi-facial
Peça Semi-facial
Peça facial inteira
Classe do Filtro Penetração Máxima
Permitida
PFF 1 20%
PFF 2 6%
PFF 3 0,05%
Ensaio efetuado com NaCl (névoa) de 0,6 mm
* Nota: PFF (Peça facial filtrante)
Classificação de filtros mecânicos
Filtros
Carvão ativo
Respirador autônomo
Linhas de ar mandado
• Riscos Químicos
INALAÇÃO
ABSORÇÃO PELA PELE
INGESTÃO
Vias de Penetração de Contaminantes
INALAÇÃO
ABSORÇÃO PELA PELE
INALAÇÃO
INGESTÃO
ABSORÇÃO PELA PELE
INALAÇÃO
Sistema Respiratório
Corrente Sangüínea
•Sistema Nervoso
•Fígado
•Rins
•Sistema Formador de Sangue
•Orgão Reprodutor
Eliminação
Urina
Bílis
Fezes Suor Cabelo
Pelos Leite
Saliva Unha
Penetração de Produtos pelas Vias Respiratórias
Penetração de Contaminantes
Sensibilizações na pele
IPVS
• Atmosfera IPVS: Qualquer atmosfera que
apresente risco imediato à vida ou produza
imediato efeito debilitante à saúde.
• Condição IPVS: Qualquer condição que
coloque um risco imediato de morte ou que
possa resultar em efeitos à saúde irreversíveis
ou imediatamente severos ou que possa
resultar em dano ocular, irritação ou outras
condições que possam impedir a saída de um
espaço confinado.
Resgate
• Os trabalhadores da equipe de resgate
devem possuir equipamentos adequados
para a retirada de pessoas de espaços
confinados.
• Os trabalhadores da equipe de resgate
devem utilizar cabo da vida.
Obrigado por participar
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  • 1. NR-33 Espaços Confinados Vigias e Trabalhadores SM Engenharia Flávio de Oliveira Souza
  • 2. Definindo Espaço Confinado • Espaço Confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio.
  • 3. Definindo Espaço Confinado • São espaços que possuem aberturas de entrada e saída limitadas • Não possuem ventilação natural • Podem ter pouco ou nenhum oxigênio • Podem conter produtos tóxicos ou inflamáveis • Podem conter outros risco • Não são feitos para ocupação contínua por trabalhadores
  • 4. Área Classificada • Área potencialmente explosiva ou com risco de explosão. O espaço confinado por ser considerado como área classificada
  • 5. Tanques e reservatórios Galerias e poços Galerias e poços Tubulações São espaços confinados
  • 7. Espaços Confinados que requerem permissão • Riscos potenciais: • Atmosferas perigosas conhecidas ou não • Deficiência de oxigênio, aumento da concentração de vapores e gases inflamáveis ou tóxicos. • Contém material que pode prender a pessoa • Configuração e pisos que podem prender e a pessoa possa ficar presa ou asfixiada • Contenha outros perigos para a saúde e segurança
  • 8. Espaços confinados típicos • Tanques de Armazenamento • Compartimentos de embarque (Navios) • Silos de grãos • Poços • Galerias e Bueiros • Sistemas de drenagem • Outros espaços confinados abertos • Escavações • Tanques e caixas de água • Depósitos de barcos, etc. • Garagens • Túneis
  • 9. Trabalhador autorizado • Trabalhador capacitado para entrar no espaço confinado, ciente dos seus direitos e deveres e com conhecimento dos riscos e das medidas de controle existentes.
  • 10. Obrigações do trabalhador • Colaborar com a empresa no cumprimento da NR-33 • Utilizar adequadamente os meios e equipamentos fornecidos pela empresa • Comunicar ao vigia e ao supervisor de entrada as situações de risco para sua segurança e saúde ou de terceiros, que sejam do seu conhecimento • Cumprir os procedimentos e orientações recebidos nos treinamentos com relação aos espaços confinados
  • 11. Vigia • Manter continuamente a contagem precisa do número de trabalhadores autorizados no espaço confinado e assegurar que todos saiam ao término da atividade • Permanecer FORA do espaço confinado, junto a entrada, em contato permanente com os trabalhadores autorizados • Adotar os procedimentos de emergência, acionando a equipe de salvamento, pública ou privada, quando necessário • Operar os movimentadores de pessoas • Ordenar o abandono do espaço confinado sempre que reconhecer algum sinal de alarme, perigo, sintoma, queixa, condição proibida, acidente, situação não prevista ou quando não puder desempenhar efetivamente suas tarefas, nem ser substituído por outro vigia
  • 12. Supervisor de Entrada • Emitir a permissão de entrada e trabalho antes do início das atividades • Executar os testes, conferir os equipamentos e os procedimentos contidos na permissão de entrada e trabalho • Assegurar que os serviços de emergência e salvamento estejam disponíveis e que os meios para acioná-los estejam operantes • Cancelar os procedimentos de entrada e trabalho quando necessário • Encerrar a permissão de entrada e trabalho após término dos serviços *Treinamento de 40h
  • 14. Conceito • PERIGO – Fonte ou situação com potencial de provocar danos em termos de ferimentos humanos ou problemas de saúde, danos à propriedade, ao ambiente, ou uma combinação disto. • RISCO – A combinação da probabilidade e conseqüência de ocorrer um evento perigoso especificado. • CONTROLE – Instalações, equipamentos, instrumentos ou procedimentos, que objetivem controlar os perigos
  • 15. FATORES AGRESSIVOS PARA A SAÚDE  Agentes MECÂNICOS  Agentes FÍSICOS  Agentes QUÍMICOS  Agentes BIOLÓGICOS  Agentes ERGONÔMICOS  Tensões Psicológicas e Sociais Saúde e Riscos Ocupacionais
  • 16. AGENTES FÍSICOS Fatores presentes no ambiente de trabalho e onde o homem vive: ruído, temperaturas extremas (frio e calor), umidade, radiação ionizante e não ionizante, pressões anormais, vibrações AGENTES QUÍMICOS Fatores presentes quase que exclusivamente nos ambientes de trabalho vive e que se encontram sob a forma de: poeira, gás, fumos, vapores, névoas, neblinas. AGENTES BIOLÓGICOS Vírus, bactérias, protozoários, parasitas, bacilos, fungos Saúde e Riscos Ocupacionais
  • 17. AGENTES ERGONÔMICOS • atividades musculares e/ou esforço físico; • monotonia, repetitividade, imposição de ritmos excessivos de trabalho, postura inadequada, horas de trabalho prolongadas, levantamento e transporte manual de pesos e outras causas de efeitos estressantes. Saúde e Riscos Ocupacionais
  • 18. AGENTES MECÂNICOS / RISCOS DE ACIDENTES condições de máquinas, de equipamentos, ferramentas, instalações elétricas, de piso, dos elevadores, manuseio de substâncias e materiais inflamáveis e explosivos. Saúde e Riscos Ocupacionais
  • 19. • Tradicionalmente, a APR consiste num estudo prévio durante a fase de concepção ou desenvolvimento de um novo sistema, com o objetivo de determinar os riscos que poderão estar presentes na fase operacional do mesmo. • A APR é tradicionalmente uma “macro” abordagem de problemas de segurança no estágio em que é desenvolvida Análise Preliminar de Riscos - APR
  • 20. REVISAR A ADEQUACIDADE DO PLANO DE AÇÃO IDENTIFICAR OS PERIGOS DETERMINAR OS RISCOS DECIDIR SE O RISCO É TOLERÁVEL PREPARAR O PLANO DE AÇÃO PARA CONTROLE Análise Preliminar de Riscos - APR CLASSIFICAR AS ATIVIDADES DE TRABALHO CLASSIFICAR AS ATIVIDADES DE TRABALHO
  • 21. Reconhecendo os perigos e riscos – Ex. 03
  • 22. Riscos existentes nos espaços confinados • Falta ou excesso de oxigênio • Incêndio ou explosão pela presença de vapores e/ou gases inflamáveis • Intoxicações por produtos químicos • Infecções por agentes biológicos • Engolfamentos • Quedas • Choques elétricos
  • 24. Principais causas de acidentes • Espaço confinado não reconhecido • Confiança nos sentidos • Avaliação incorreta dos risco • Falta de atenção • Salvamentos
  • 25. Ausência de oxigênio 19,5% O2 – Mínimo para entrada segura 16% O2 - Dificuldade de julgamento e fadiga 8% O2 – Morte após 8 minutos 19,5% O2 – Mínimo para entrada segura 12% O2 - Inconsciência 8% O2 – Morte após 8 minutos 12% O2 - Inconsciência 12% O2 - Inconsciência 16% O2 - Dificuldade de julgamento e fadiga 19,5% O2 – Mínimo para entrada segura 8% O2 – Morte após 8 minutos 12% O2 - Inconsciência 16% O2 - Dificuldade de julgamento e fadiga 19,5% O2 – Mínimo para entrada segura 8% O2 – Morte após 8 minutos 12% O2 - Inconsciência
  • 27. Entrada em espaços confinados • Entrar em espaço confinado somente após a realização de todos os testes, adoção de medidas de controle e autorização do supervisor de entrada.
  • 28. Permissão de entrada e trabalho • Documento escrito contendo o conjunto de medidas de controle visando à entrada e desenvolvimento de trabalho seguro, além de medidas de emergência e resgate em espaços confinados.
  • 29. A Permissão de entrada e trabalho • Documento que autoriza a entrada em espaço confinado. • A Permissão de entrada e trabalho é única para cada entrada em espaço confinado • A permissão deve estar disponível no espaço confinado
  • 30. Permissão de entrada e trabalho
  • 31. Procedimentos gerais • Todo e qualquer trabalho em espaço confinado deverá ser executado por, pelo menos, duas pessoas. • Uma dessas pessoas deve, obrigatoriamente, ser o vigia. • Garantir que os recursos e procedimentos de resgate estejam disponíveis.
  • 32. Procedimentos gerais • Efetuar as medições ambientais • Documentar o conjunto de medidas de preparação para uma entrada segura • O supervisor de entrada deve assinar a PET • Efetuar as medidas de garantia de segurança ao espaço confinado
  • 33. Quando interromper os trabalhos • Entradas não autorizadas no EC. • Detecção de um risco não coberto pela PET. • Detecção de uma condição proibida pela PET. • Ocorrência de acidentes ou incidentes. • Mudança das características do espaço confinado. • Queixa dos trabalhadores autorizados. • Identificação de procedimentos/condições mais seguras.
  • 35. O ar no interior de um Espaço Confinado não se desloca livremente, de dentro para fora, devido ao seu formato. A Atmosfera dentro do Espaço Confinado pode ser muito diferente daquela encontrada fora do local. Ventilação Desfavorável O ar no interior de um Espaço Confinado não se desloca livremente, de dentro para fora, devido ao seu formato. A Atmosfera dentro do Espaço Confinado pode ser muito diferente daquela encontrada fora do local. O ar no interior de um Espaço Confinado não se desloca livremente, de dentro para fora, devido ao seu formato. A Atmosfera dentro do Espaço Confinado pode ser muito diferente daquela encontrada fora do local. Ventilação
  • 36. Gases perigosos podem ficar armazenados no interior do Espaço, particularmente, se o local for utilizado para armazenar ou processar produtos químicos ou substancias orgânicas que se decompõem, tornando-se altamente inflamáveis ou explosivas. Existe também o risco da atmosfera no interior do espaço tornar-se deficiênte pela falta de oxigênio ou até enriquecida de oxigênio aumentando as chances de incêndio ou explosão. Ventilação Desfavorável
  • 37. • Pode ser efetuada com ventiladores ou ar comprimido; • Manter condições atmosféricas aceitáveis na entrada e durante toda a realização dos trabalhos, monitorando, ventilando, purgando, lavando ou inertizando o espaço confinado; • Uma grande parte do sucesso da operação depende da localização dos dutos. • Pode ser efetuada com ventiladores ou ar comprimido; • Manter condições atmosféricas aceitáveis na entrada e durante toda a realização dos trabalhos, monitorando, ventilando, purgando, lavando ou inertizando o espaço confinado; • Uma grande parte do sucesso da operação depende da localização dos dutos. Ventilação • Pode ser efetuada com ventiladores ou ar comprimido; • Manter condições atmosféricas aceitáveis na entrada e durante toda a realização dos trabalhos, monitorando, ventilando, purgando, lavando ou inertizando o espaço confinado; • Uma grande parte do sucesso da operação depende da localização dos dutos.
  • 38. • O ar do ambiente contaminado é retirado e substituido pelo ar limpo • Resfria o ambiente • Controlar e estabilizar a atmosfera Porque Ventilar ... • O ar do ambiente contaminado é retirado e substituido pelo ar limpo • Resfria o ambiente • Controlar e estabilizar a atmosfera Ventilação
  • 39. ... Exemplo de Insuflação e Exaustão combinada ... em alguns casos a potencia do equipamento faz a diferença ... Ventilação em alguns casos a potencia do equipamento faz a diferença ... em alguns casos a potencia do equipamento faz a diferença ...
  • 40. 60 % - Dos trabalhadores que morreram nos EC foram resgatando a vítima 29% - Das pessoas dos acidentes com mortes eram supervisores ou chefes de equipe 65% - Dos acidentes são devidos a problemas com a qualidade do ar Ventilação 100% - Dos acidentes listados tem como ponto comum a falta de avaliação da atmosfera e a falta de ventilação forçada Causas de acidentes em Espaços Confinados - Fonte NIOSH
  • 42. Medições atmosféricas Detector de Gás Detector de Gás Detector de Gás
  • 43. Medições atmosféricas Detectores de Gás Detectores de Gás
  • 44. Inertização • Deslocamento da atmosfera existente em um espaço confinado por um gás inerte, resultando numa atmosfera não combustível e com deficiência de oxigênio. Inertização ≠ Purga
  • 45. Purga • Método de limpeza que torna a atmosfera interior do espaço confinado isenta de gases, vapores e outras impurezas indesejáveis através de ventilação ou lavagem com água ou vapor. * Ventilação em ambientes com poeiras
  • 46. Ventilação Ventilação pode ser natural ou mecânica A Ventilação natural: - não possui partes móveis; - não possui custos de manutenção; - não necessita de uma fonte de energia;
  • 47. A Ventilação natural: - não possui partes mecânicas ou elétricas que possam falhar; - é realizada pela retirada do teto e/ou paredes laterais, para que as correntes naturais do ar removam os gases e vapores; - não é confiável para a variabilidade das correntes de vento e efeitos térmicos.
  • 48. A Ventilação Mecânica: A ventilação mecânica pode ser dividida em duas categorias: 1- Ventilação Geral (insuflação) 2 - Ventilação Local Exaustora Obs: a escolha depende do risco atmosférico, se ele é criado pelo conteúdo do espaço confinado ou pela operação a ser realizada
  • 49. A VENTILAÇÃO GERAL • é o processo de introdução ar externo limpo dentro de um espaço para diluir contaminantes e renovar oxigênio - fornece conforto e remove odores desagradáveis - não é eficiente para remover altas concentrações de contaminantes, fumos de solda e grande quantidade de poeira;
  • 50. Ventiladores • Ventiladores Centrífugos - São recomendados quando as mangueiras são longas e possuem poucas curvas ( 1 ou 2 curvas)
  • 51. Intrinsecamente seguro • Situação em que o equipamento não pode liberar energia elétrica ou térmica suficientes para, em condições normais ou anormais, causar a ignição de uma dada atmosfera explosiva, conforme expresso no certificado de conformidade do equipamento. Simbologia de Intrinsecamente Seguro Simbologia de Intrinsecamente Seguro • Situação em que o equipamento não pode liberar energia elétrica ou térmica suficientes para, em condições normais ou anormais, causar a ignição de uma dada atmosfera explosiva, conforme expresso no certificado de conformidade do equipamento.
  • 52. Bloqueio • Dispositivo que impede a liberação de energias perigosas tais como: pressão, vapor, fluidos, combustíveis, água e outros visando à contenção de energias perigosas para trabalho seguro em espaços confinados.
  • 58. Programa de Proteção Respiratória • Administração do programa • Procedimentos operacionais escritos • Limitações fisiológicas e psicológicas dos usuários de respiradores • Seleção de respiradores • Treinamento • Ensaio de vedação • Manutenção, inspeção, higienização e guarda
  • 59. Procedimentos operacionais escritos • Em toda empresa cujo uso de respiradores é necessário, devem existir procedimentos operacionais escritos abrangendo o programa completo de uso de respiradores, os quais deverão ser cumpridos
  • 60. • Cabe ao médico examinar se uma pessoa tem ou não condições médicas de usar um respirador. Os procedimentos para avaliação médica são descriminados no anexo 06. Limitações fisiológicas e psicológicas dos usuários de respiradores
  • 61. Limitações fisiológicas e psicológicas dos usuários de respiradores O administrador deve informar ao médico: • Tipo de respiradores (Rotina e emergência) • Atividades típicas de trabalho (Condições ambientais, freqüência e duração da atividade) • Contaminantes expostos e deficiência de oxigênio
  • 62. Ensaio de vedação • Antes do fornecimento do respirador deve ser efetuado o ensaio de vedação • O usuário deve efetuar a VERIFICAÇÃO da vedação a cada utilização do respirador
  • 63. Ensaio de vedação • Ensaio de Vedação – Repetição do Teste • Manutenção, inspeção, higienização e guarda • Deve ser executada de acordo com as instruções do fabricante • Deve ser mantido um procedimento que garanta ao usuário um equipamento limpo, higienizado e em boas condições de uso
  • 64. Manutenção, inspeção, higienização e guarda • Deve ser executada de acordo com as instruções do fabricante • Deve ser mantido um procedimento que garanta ao usuário um equipamento limpo, higienizado e em boas condições de uso
  • 65. •Dependentes: Depende das condições do ar ambiente •Independentes: Não depende das condições do ar ambiente Protetores Respiratórios Proteção Respiratória Protetores Respiratórios
  • 70. Classe do Filtro Penetração Máxima Permitida PFF 1 20% PFF 2 6% PFF 3 0,05% Ensaio efetuado com NaCl (névoa) de 0,6 mm * Nota: PFF (Peça facial filtrante) Classificação de filtros mecânicos
  • 74. Linhas de ar mandado
  • 76. INALAÇÃO ABSORÇÃO PELA PELE INGESTÃO Vias de Penetração de Contaminantes INALAÇÃO ABSORÇÃO PELA PELE INALAÇÃO INGESTÃO ABSORÇÃO PELA PELE INALAÇÃO
  • 78. Corrente Sangüínea •Sistema Nervoso •Fígado •Rins •Sistema Formador de Sangue •Orgão Reprodutor Eliminação Urina Bílis Fezes Suor Cabelo Pelos Leite Saliva Unha Penetração de Produtos pelas Vias Respiratórias Penetração de Contaminantes
  • 80. IPVS • Atmosfera IPVS: Qualquer atmosfera que apresente risco imediato à vida ou produza imediato efeito debilitante à saúde. • Condição IPVS: Qualquer condição que coloque um risco imediato de morte ou que possa resultar em efeitos à saúde irreversíveis ou imediatamente severos ou que possa resultar em dano ocular, irritação ou outras condições que possam impedir a saída de um espaço confinado.
  • 81. Resgate • Os trabalhadores da equipe de resgate devem possuir equipamentos adequados para a retirada de pessoas de espaços confinados. • Os trabalhadores da equipe de resgate devem utilizar cabo da vida.