SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 26
D. PEDRO e INÊS DE CASTRO
UMA HISTÓRIA DE AMOR
Uma história que foi imortalizada em poemas, novelas,  dramas, pinturas, esculturas, e até em composições musicais, e que, mesmo após 650 anos, continua encantando corações.  Dom Pedro e Inês de Castro viveram uma das  mais belas e trágicas histórias de amor.
O príncipe D.Pedro, filho de D.Afonso IV e de D.Beatriz de Castela,  nasceu em Coimbra, em 8 de Abril de 1320 e morreu em Lisboa,  em 18 de Janeiro de 1367.   Reinou de 1357 a 1367 (8º rei de Portugal), como D.Pedro I, o  justiceiro ,  cognome que lhe foi atribuído pelo povo por ter exercido uma justiça  exemplar, sem discriminações entre plebeus e nobres.
Em 1328, com apenas 8 anos de idade,  a princesa D.Branca de Castela, foi-lhe prometida em casamento. Porém o matrimónio não chegou  a consumar-se por debilidade física  e mental da noiva.  Novo consórcio foi tratado em 1334,  com a infanta D.Constança, filha de  D.João Manuel, infante de Castela.  A noiva veio para Portugal, em 1340, acompanhada por um séquito,  do qual fazia parte uma aia, sua parente, fidalga de origem bastarda, chamada  Inês de Castro, filha do fidalgo castelhano Pedro Fernandez de Castro.
Inês de Castro, segundo os poetas, era uma mulher  lindíssima, apelidada de  “colo de garça” .  O príncipe D. Pedro apaixonou-se perdidamente pela bela Inês,  esquecendo as conveniências e as reprovações.
Ela correspondeu-lhe e passou a ser a sua alma gêmea.  Por ela, D. Pedro desprezou as convenções da corte  e desafiou, frontalmente, tudo e todos.  A corte considerava uma afronta aquela ligação  indecorosa pelos problemas morais e religiosos que levantava,  bem como pelo perigo que a influência da família dos Castros  poderia trazer à coroa portuguesa.
Apesar disso tudo, Inês de Castro e D.Pedro  viviam, despreocupadamente, o seu idílio nas bucólicas  margens do Rio Mondego.
Embora o rei compreendesse as razões  daquela ligação perigosa, todo o enredo o levou  a tomar uma decisão drástica.  Todavia, as intrigas  que chegavam ao Rei D.Afonso IV,  o bravo,   apressavam o monarca a agir.
Nesta reunião, da qual estiveram presentes, entre outros,  Diogo Lopes Pacheco, Álvaro Gonçalves e Pêro Coelho, El-Rei  decidiu pela execução de Inês de Castro.  Uma reunião do seu Conselho, foi realizada  no Castelo de Motemor-o-Velho, em que o acusado, D.Pedro,  não esteve presente para se poder defender.
Deste modo, foi selado o destino de Inês,  sem sequer levarem em conta que ela era mãe  de 4 filhos do príncipe D.Pedro:  D.Afonso (que morreu de tenra idade), D.João, D.Diniz  e D.Beatriz (nascida em Coimbra em 1351).
Assim, na manhã sinistra de 7 de Janeiro de 1355,  os executores régios, aproveitando a ausência do infante D.Pedro,  nas suas habituais caçadas, penetraram no paço e ali mesmo decapitaram  aquela que depois de morta foi rainha de Portugal.  D. Inês de Castro tinha apenas 30 anos  e a sua filha apenas 4 anos.
Conseguiu aprisionar 2 deles:  Álvaro Gonçalves e Pêro Coelho. O terceiro, Diogo Pacheco, teria trocado de roupa com um mendigo e fugido para parte incerta. Inconsolável com a perda de Inês, D.Pedro chegou a declarar guerra ao pai. A Pêro Coelho, o Rei mandou retirar o coração pelo peito e  a Álvaro Gonçalves pelas costas, por os considerar homens  sem coração, que destruíram o seu grande amor… Dois anos depois, quando da  morte de D.Afonso IV  e de sua subida ao  trono, aos 37 anos, D.Pedro I  diligenciou  a captura dos assassinos de D. Inês.
para um túmulo  delicadamente lavrado, qual renda  de pedra, que mandou colocar no  Mosteiro de Alcobaça.  Cumprida a sua vingança,  D.Pedro I ordenou a translação do corpo de Inês, da campa modesta no Mosteiro de Santa Clara, em Coimbra, onde se encontrava,
Majestosas honras lhe foram prestadas, sendo o caixão  acompanhado por cavaleiros, fidalgos, muito povo, clero e donzelas  e homens empunhando círios acesos ao longo do percurso. Chegando ao Mosteiro de Alcobaça, foram celebradas muitas missas e  outras cerimônias solenes, até o depósito do caixão na arca tumular.
Mais tarde, D.Pedro I mandou esculpir outro monumento,  semelhante ao da sua amada, colocando-o em frente ao da sua Inês,  para, após a sua morte, permanecer ao lado do seu grande AMOR.
Procurando dignificar o nome de Inês de Castro, D.Pedro declarou  solenemente, apresentando como testemunhas D.Gil, Bispo da Guarda  e Estêvão Lobato, seu criado, que sete anos antes casara com ela  em Bragança, tendo esta afirmação pública sido proferida em  12 de Junho de 1360, em Cantanhede.
Este inquestionável amor foi imortalizado em poemas, novelas,  dramas, pinturas, esculturas, e até em composições musicais,  nacionais e estrangeiras, sendo de salientar:  “Terceiro Canto de Os Lusíadas, estrofes 120 a 129 ”, de Luís de Camões;  “Crónicas” de Garcia de Resende; “Castro”, de António Ferreira,  “Reinar después de morir”, Vélez de Guevara.  Mais modernamente, “La reine mort”, de H. de Monthernland, etc.
D.Inês de Castro e D.Pedro  continuam sepultados, até aos dias  de hoje, nos magníficos túmulos colocados no transepto da Igreja  do Mosteiro de Alcobaça,  que são considerados uma  das mais belas obras de arquitetura tumular do século XIV.
O episódio do coroamento e beija-mão da rainha morta,  que entrou para a literatura e se difundiu no conhecimento popular,  não tem base documental. Segundo o historiador António de Vasconcelos, trata-se de uma fantasia  surgida em 1577, quando o escritor castelhano Fr.Jerónimo Bermudez  deu largas à imaginação na exposição de cenas tétricas.
Dentre as obras literárias dedicadas à saga  de Inês de Castro, a mais famosa, sem dúvida, é a de Luís de Camões,  contida no Canto III dos LUSÍADAS, editado em 1572. As estrofes 120 a 129 do Terceiro Canto dos Lusíadas,  classificadas como as mais importantes,  são reproduzidas a seguir.
LUSÍADAS   Canto terceiro, estrofes120 a 129 Luís de Camões Estavas, linda Inês, posta em sossego, De teus anos colhendo o doce fruto, Naquele engano da alma, ledo e cego, Que a Fortuna não deixa durar muito; Nos saudosos campos do Mondego, De teus formosos olhos nunca enxuto, Aos montes ensinando e às ervinhas O nome que no peito escrito tinhas. Do teu príncipe ali te respondiam As lembranças que na alma lhe moravam, Que sempre ante seus olhos te traziam, Quando dos teus formosos se apartavam; De noite, em doces sonhos que mentiam, De dia, em pensamentos que voavam, E quanto enfim cuidava e quanto via Eram tudo memórias de alegria. Clique para avançar
De outras belas senhoras e princesas Os desejados tálamos enjeita, Que tudo enfim, tu, puro amor, desprezas, Quando um gesto suave te sujeita. Vendo estas namoradas estranhezas, O velho pai sesudo, que respeita O murmurar do povo e a fantasia Do filho, que casar-se não queria, Tirar Inês ao mundo determina, Por lhe tirar o filho que tem preso, Crendo co'o sangue só da morte indina Matar do firme amor o fogo aceso, Que furor consentiu que a espada fina, Que pôde sustentar o grande peso Do furor Mauro, fosse alevantada Contra uma fraca dama delicada? Traziam-na os horríficos algozes Ante o rei, já movido a piedade; Mas o povo, com falsas e ferozes Razões, à morte crua o persuade. Ela, com tristes e piedosas vozes, Saídas só da mágoa e saudade Do seu príncipe e filhos, que deixava, Que mais que a própria morte a magoava,
Para o céu cristalino alevantando Com lágrimas os olhos piedosos (Os olhos, porque as mãos lhe estava atando Um dos duros ministros rigorosos), E depois nos meninos atentando, Que tão queridos tinha e tão mimosos, Cuja orfandade como mãe temia, Para o avô cruel assim dizia: "Se já nas brutas feras, cuja mente Natura fez cruel de nascimento, E nas aves agrestes, que somente - Nas rapinas aéreas tem o intento, Com pequenas crianças viu a gente Terem tão piedoso sentimento, Como co'a mãe de Nino já mostraram E co'os irmãos que Roma edificaram,
Ó tu, que tens de humano o gesto e o peito (Se de humano é matar uma donzela Fraca e sem força, só por ter sujeito O coração a quem soube vencê-la), A estas criancinhas tem respeito, Pois o não tens à morte escura dela; Mova-te a piedade sua e minha, Pois te não move a culpa que não tinha. E se, vencendo a Maura resistência, A morte sabes dar com fogo e ferro, Sabe também dar vida com clemência A quem para perdê-la não fez erro; Mas, se to assim merece esta inocência, Põe-me em perpétuo e mísero desterro, Na Cítia fria ou lá na Líbia ardente, Onde em lágrimas viva eternamente.  Põe-me onde se use toda a feridade, Entre leões e tigres, e verei Se neles achar posso a piedade Que entre peitos humanos não achei, Ali, co'o amor intrínseco e vontade Naquele por quem morro, criarei Estas relíquias suas, que aqui viste, Que refrigério sejam da mãe triste."
FONTES TEXTO Dicionário Encicliopédico Ediclube, Volumes I e XIV, p.199,200 e 4717; GIL, A. Pedro, e tal. “Os grandes julgamentos – O processo de  D. Inês de Castro”, Edição dos Amigos do Livro, Editores, Lda, p.115 a 265; VIEIRA, Afonso Lopes, “A Paixão de Pedro, o Cru”, Lisboa, 1943; FERREIRA, Augusta Pablo Trindade, “Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça”, ELO-Publicidade, Artes Gráficas, Lda., IPPAR, 1993, p 1 a  17. www.arqnet.pt/portal/portugal/temashistoria/pedro1 http://www.hotel-dona-ines.pt/Geral/Historia.html http://www.ippar.pt/monumentos/conjunto_alcobaca.html IMAGENS D.Pedro I e D.Afonso IV : http://genealogia.sapo.pt/pessoas/pes_foto_all.php?start=64&idx=0&show=a Inês de Castro : montagem baseada na imagem de http//:estagioesdica.no.sapo.pt/ Membros da Corte : http://www.unav.es/ha/06-hist/trajes.htm  Rio Mondego : http://caneiro.no.sapo.pt/index1.htm  Castelo de Motemor-o-Velho: http://www.20six.fr/Lunaisy/archive/2004/07/  Assassinato de Inês :  http://www.ciberjob.org/mujeres/historia/ines/  Mosteiro de Santa Clara : http://papeldeparede.weblog.com.pt/arquivo/cat_aprender_portugal.html Mosteiro de Alcobaça : http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/hfe/momentos/medieval/ Túmulos de Inês e Pedro :  http://www.sights-and-ulture.com/Portugal/Alcobaca.html Inês de Castro em bronze :  http://www.malhatlantica.pt/.../ Hist%F3rico/ines/ Luís de Camões : http://www.instituto-camoes.pt/escritores/camoes/camoescoment.htm MÚSICA Kazaa – Concerto Nº 2 Adagio, de Rachmaninoff

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

D. Madalena -Frei Luis de Sousa
D. Madalena -Frei Luis de SousaD. Madalena -Frei Luis de Sousa
D. Madalena -Frei Luis de Sousananasimao
 
Gigante Adamastor, d'Os Lusíadas
Gigante Adamastor, d'Os LusíadasGigante Adamastor, d'Os Lusíadas
Gigante Adamastor, d'Os LusíadasDina Baptista
 
D.JoãO Mestre De Avis
D.JoãO Mestre De AvisD.JoãO Mestre De Avis
D.JoãO Mestre De Aviscrie_historia8
 
Cap v repreensões particular
Cap v repreensões particularCap v repreensões particular
Cap v repreensões particularHelena Coutinho
 
Episódio de inês de castro
Episódio de inês de castroEpisódio de inês de castro
Episódio de inês de castroQuezia Neves
 
Estrutura do Sermão de Santo António aos Peixes
Estrutura do Sermão de Santo António aos PeixesEstrutura do Sermão de Santo António aos Peixes
Estrutura do Sermão de Santo António aos PeixesAntónio Fernandes
 
Lusíadas - Episódio do Adamastor
Lusíadas - Episódio do AdamastorLusíadas - Episódio do Adamastor
Lusíadas - Episódio do Adamastorcristianavieitas
 
Os maias-resumo-e-analise
Os maias-resumo-e-analiseOs maias-resumo-e-analise
Os maias-resumo-e-analisekeve semedo
 
Os lusíadas - Canto I Estâncias 105 e 106
Os lusíadas - Canto I Estâncias 105 e 106Os lusíadas - Canto I Estâncias 105 e 106
Os lusíadas - Canto I Estâncias 105 e 106nanasimao
 
D dinis
D dinisD dinis
D dinis20014
 
Os lusíadas adamastor - resumo (por estrofe) e análise global[1]
Os lusíadas   adamastor - resumo (por estrofe) e análise global[1]Os lusíadas   adamastor - resumo (por estrofe) e análise global[1]
Os lusíadas adamastor - resumo (por estrofe) e análise global[1]Maria João Lima
 
Memorial- Análise por Capítulos
Memorial- Análise por CapítulosMemorial- Análise por Capítulos
Memorial- Análise por CapítulosRui Matos
 
Condessa de Gouvarinho e Raquel Cohen-Maias
Condessa de Gouvarinho e Raquel Cohen-MaiasCondessa de Gouvarinho e Raquel Cohen-Maias
Condessa de Gouvarinho e Raquel Cohen-Maiasnanasimao
 
Guerra civil portuguesa
Guerra civil portuguesaGuerra civil portuguesa
Guerra civil portuguesa13_ines_silva
 

Was ist angesagt? (20)

D. Madalena -Frei Luis de Sousa
D. Madalena -Frei Luis de SousaD. Madalena -Frei Luis de Sousa
D. Madalena -Frei Luis de Sousa
 
Amor De Pedro E Ines
Amor De Pedro E InesAmor De Pedro E Ines
Amor De Pedro E Ines
 
Gigante Adamastor, d'Os Lusíadas
Gigante Adamastor, d'Os LusíadasGigante Adamastor, d'Os Lusíadas
Gigante Adamastor, d'Os Lusíadas
 
D.JoãO Mestre De Avis
D.JoãO Mestre De AvisD.JoãO Mestre De Avis
D.JoãO Mestre De Avis
 
Cap v repreensões particular
Cap v repreensões particularCap v repreensões particular
Cap v repreensões particular
 
Episódio de inês de castro
Episódio de inês de castroEpisódio de inês de castro
Episódio de inês de castro
 
Frei Luís de Sousa
Frei Luís de Sousa  Frei Luís de Sousa
Frei Luís de Sousa
 
Amor de perdição
Amor de perdiçãoAmor de perdição
Amor de perdição
 
Proposição
ProposiçãoProposição
Proposição
 
Estrutura do Sermão de Santo António aos Peixes
Estrutura do Sermão de Santo António aos PeixesEstrutura do Sermão de Santo António aos Peixes
Estrutura do Sermão de Santo António aos Peixes
 
O empirismo de david hume
O empirismo de david humeO empirismo de david hume
O empirismo de david hume
 
Lusíadas - Episódio do Adamastor
Lusíadas - Episódio do AdamastorLusíadas - Episódio do Adamastor
Lusíadas - Episódio do Adamastor
 
Os maias-resumo-e-analise
Os maias-resumo-e-analiseOs maias-resumo-e-analise
Os maias-resumo-e-analise
 
Os lusíadas - Canto I Estâncias 105 e 106
Os lusíadas - Canto I Estâncias 105 e 106Os lusíadas - Canto I Estâncias 105 e 106
Os lusíadas - Canto I Estâncias 105 e 106
 
Canto viii 96_99
Canto viii 96_99Canto viii 96_99
Canto viii 96_99
 
D dinis
D dinisD dinis
D dinis
 
Os lusíadas adamastor - resumo (por estrofe) e análise global[1]
Os lusíadas   adamastor - resumo (por estrofe) e análise global[1]Os lusíadas   adamastor - resumo (por estrofe) e análise global[1]
Os lusíadas adamastor - resumo (por estrofe) e análise global[1]
 
Memorial- Análise por Capítulos
Memorial- Análise por CapítulosMemorial- Análise por Capítulos
Memorial- Análise por Capítulos
 
Condessa de Gouvarinho e Raquel Cohen-Maias
Condessa de Gouvarinho e Raquel Cohen-MaiasCondessa de Gouvarinho e Raquel Cohen-Maias
Condessa de Gouvarinho e Raquel Cohen-Maias
 
Guerra civil portuguesa
Guerra civil portuguesaGuerra civil portuguesa
Guerra civil portuguesa
 

Ähnlich wie Amor de D.Pedro e Inês de Castro

Power Point Sobre InêS De Castro
Power Point Sobre InêS De CastroPower Point Sobre InêS De Castro
Power Point Sobre InêS De Castrodmcb
 
Biografia de Inês de Castro
Biografia de Inês de CastroBiografia de Inês de Castro
Biografia de Inês de CastroAnaRita9
 
D. pedro i e d. inês de castro trabalho de grupo de história ppt
D. pedro i e d. inês de castro   trabalho de grupo de história pptD. pedro i e d. inês de castro   trabalho de grupo de história ppt
D. pedro i e d. inês de castro trabalho de grupo de história pptAna Paiva
 
D. pedro i e d. inês de castro trabalho de grupo de história ppt
D. pedro i e d. inês de castro   trabalho de grupo de história pptD. pedro i e d. inês de castro   trabalho de grupo de história ppt
D. pedro i e d. inês de castro trabalho de grupo de história pptAna Paiva
 
D. pedro i e d. inês de castro trabalho de grupo de história ppt
D. pedro i e d. inês de castro   trabalho de grupo de história pptD. pedro i e d. inês de castro   trabalho de grupo de história ppt
D. pedro i e d. inês de castro trabalho de grupo de história pptAna Paiva
 
D. pedro i e d. inês de castro trabalho de grupo de história ppt
D. pedro i e d. inês de castro   trabalho de grupo de história pptD. pedro i e d. inês de castro   trabalho de grupo de história ppt
D. pedro i e d. inês de castro trabalho de grupo de história pptAna Paiva
 
O contexto sócio-cultural de Pedro & Inês
O contexto sócio-cultural de Pedro & InêsO contexto sócio-cultural de Pedro & Inês
O contexto sócio-cultural de Pedro & InêsGonçalo Silva
 
O Amor de Pedro por Ines
O Amor de  Pedro por InesO Amor de  Pedro por Ines
O Amor de Pedro por InesGloriaAccioly
 
O Amor De Pedro Por Ines
O Amor De Pedro Por InesO Amor De Pedro Por Ines
O Amor De Pedro Por Inesguest296a9f8
 
Pedro e ines
Pedro e inesPedro e ines
Pedro e inescab3032
 
O Amor De Pedro Por Ines
O Amor De Pedro Por InesO Amor De Pedro Por Ines
O Amor De Pedro Por Inesguest686530
 

Ähnlich wie Amor de D.Pedro e Inês de Castro (20)

Pedro E InêS
Pedro E InêSPedro E InêS
Pedro E InêS
 
Inês de castro e pedro
Inês de castro e pedroInês de castro e pedro
Inês de castro e pedro
 
Inês de Castro e Pedro
Inês de Castro e PedroInês de Castro e Pedro
Inês de Castro e Pedro
 
Pedro e inês
Pedro e inêsPedro e inês
Pedro e inês
 
Power Point Sobre InêS De Castro
Power Point Sobre InêS De CastroPower Point Sobre InêS De Castro
Power Point Sobre InêS De Castro
 
Biografia de Inês de Castro
Biografia de Inês de CastroBiografia de Inês de Castro
Biografia de Inês de Castro
 
D. pedro i e d. inês de castro trabalho de grupo de história ppt
D. pedro i e d. inês de castro   trabalho de grupo de história pptD. pedro i e d. inês de castro   trabalho de grupo de história ppt
D. pedro i e d. inês de castro trabalho de grupo de história ppt
 
D. pedro i e d. inês de castro trabalho de grupo de história ppt
D. pedro i e d. inês de castro   trabalho de grupo de história pptD. pedro i e d. inês de castro   trabalho de grupo de história ppt
D. pedro i e d. inês de castro trabalho de grupo de história ppt
 
D. pedro i e d. inês de castro trabalho de grupo de história ppt
D. pedro i e d. inês de castro   trabalho de grupo de história pptD. pedro i e d. inês de castro   trabalho de grupo de história ppt
D. pedro i e d. inês de castro trabalho de grupo de história ppt
 
D. pedro i e d. inês de castro trabalho de grupo de história ppt
D. pedro i e d. inês de castro   trabalho de grupo de história pptD. pedro i e d. inês de castro   trabalho de grupo de história ppt
D. pedro i e d. inês de castro trabalho de grupo de história ppt
 
Pedroe ines
Pedroe inesPedroe ines
Pedroe ines
 
O contexto sócio-cultural de Pedro & Inês
O contexto sócio-cultural de Pedro & InêsO contexto sócio-cultural de Pedro & Inês
O contexto sócio-cultural de Pedro & Inês
 
O Amor de Pedro por Ines
O Amor de  Pedro por InesO Amor de  Pedro por Ines
O Amor de Pedro por Ines
 
Inês de castro
Inês de castroInês de castro
Inês de castro
 
O Romance
O RomanceO Romance
O Romance
 
O Romance
O RomanceO Romance
O Romance
 
O Amor De Pedro Por Ines
O Amor De Pedro Por InesO Amor De Pedro Por Ines
O Amor De Pedro Por Ines
 
Pedro Por Ines
Pedro Por InesPedro Por Ines
Pedro Por Ines
 
Pedro e ines
Pedro e inesPedro e ines
Pedro e ines
 
O Amor De Pedro Por Ines
O Amor De Pedro Por InesO Amor De Pedro Por Ines
O Amor De Pedro Por Ines
 

Mehr von Umberto Pacheco

A CARTA DE SÓCRATES (Integral) !
A CARTA DE SÓCRATES (Integral) !A CARTA DE SÓCRATES (Integral) !
A CARTA DE SÓCRATES (Integral) !Umberto Pacheco
 
A saída voluntária de um estado membro da zona euro (e da UE)
A saída voluntária de um estado membro da zona euro (e da UE)A saída voluntária de um estado membro da zona euro (e da UE)
A saída voluntária de um estado membro da zona euro (e da UE)Umberto Pacheco
 
Maus tratos de animais - Programa 9ª semana
Maus tratos de animais - Programa 9ª semanaMaus tratos de animais - Programa 9ª semana
Maus tratos de animais - Programa 9ª semanaUmberto Pacheco
 
AS RAZÕES DE ANTÓNIO CAPUCHO
AS RAZÕES DE ANTÓNIO CAPUCHOAS RAZÕES DE ANTÓNIO CAPUCHO
AS RAZÕES DE ANTÓNIO CAPUCHOUmberto Pacheco
 
Em Estremoz, dias antes do 25 de Abril, já se cantavam canções de liberdade !
Em Estremoz, dias antes do 25 de Abril, já se cantavam canções de liberdade !Em Estremoz, dias antes do 25 de Abril, já se cantavam canções de liberdade !
Em Estremoz, dias antes do 25 de Abril, já se cantavam canções de liberdade !Umberto Pacheco
 
Évora é a melhor cidade do alentejo para viver, visitar e investir !
Évora é a melhor cidade do alentejo para viver, visitar e investir !Évora é a melhor cidade do alentejo para viver, visitar e investir !
Évora é a melhor cidade do alentejo para viver, visitar e investir !Umberto Pacheco
 
Ascenção e queda de Passos !
Ascenção e queda de Passos !Ascenção e queda de Passos !
Ascenção e queda de Passos !Umberto Pacheco
 
A verdade sobre o défice da Caixa Geral de Aposentações, na opinião de Freita...
A verdade sobre o défice da Caixa Geral de Aposentações, na opinião de Freita...A verdade sobre o défice da Caixa Geral de Aposentações, na opinião de Freita...
A verdade sobre o défice da Caixa Geral de Aposentações, na opinião de Freita...Umberto Pacheco
 
Autárquicas Cascais 2013-2009 !
Autárquicas Cascais 2013-2009 !Autárquicas Cascais 2013-2009 !
Autárquicas Cascais 2013-2009 !Umberto Pacheco
 
A carta de demissão de Gaspar !
A carta de demissão de Gaspar !A carta de demissão de Gaspar !
A carta de demissão de Gaspar !Umberto Pacheco
 
Entrevista de João Cordeiro, candidato à CMC
Entrevista de João Cordeiro, candidato à CMCEntrevista de João Cordeiro, candidato à CMC
Entrevista de João Cordeiro, candidato à CMCUmberto Pacheco
 
A quem serve a desinformação ?
A quem serve a desinformação ?A quem serve a desinformação ?
A quem serve a desinformação ?Umberto Pacheco
 
"Um verdadeiro artista" !
"Um verdadeiro artista" !"Um verdadeiro artista" !
"Um verdadeiro artista" !Umberto Pacheco
 

Mehr von Umberto Pacheco (20)

A CARTA DE SÓCRATES (Integral) !
A CARTA DE SÓCRATES (Integral) !A CARTA DE SÓCRATES (Integral) !
A CARTA DE SÓCRATES (Integral) !
 
A saída voluntária de um estado membro da zona euro (e da UE)
A saída voluntária de um estado membro da zona euro (e da UE)A saída voluntária de um estado membro da zona euro (e da UE)
A saída voluntária de um estado membro da zona euro (e da UE)
 
Função publica 1869
Função publica 1869Função publica 1869
Função publica 1869
 
Maus tratos de animais - Programa 9ª semana
Maus tratos de animais - Programa 9ª semanaMaus tratos de animais - Programa 9ª semana
Maus tratos de animais - Programa 9ª semana
 
AS RAZÕES DE ANTÓNIO CAPUCHO
AS RAZÕES DE ANTÓNIO CAPUCHOAS RAZÕES DE ANTÓNIO CAPUCHO
AS RAZÕES DE ANTÓNIO CAPUCHO
 
Em Estremoz, dias antes do 25 de Abril, já se cantavam canções de liberdade !
Em Estremoz, dias antes do 25 de Abril, já se cantavam canções de liberdade !Em Estremoz, dias antes do 25 de Abril, já se cantavam canções de liberdade !
Em Estremoz, dias antes do 25 de Abril, já se cantavam canções de liberdade !
 
Évora é a melhor cidade do alentejo para viver, visitar e investir !
Évora é a melhor cidade do alentejo para viver, visitar e investir !Évora é a melhor cidade do alentejo para viver, visitar e investir !
Évora é a melhor cidade do alentejo para viver, visitar e investir !
 
Mulher a ler !
Mulher a ler !Mulher a ler !
Mulher a ler !
 
Ascenção e queda de Passos !
Ascenção e queda de Passos !Ascenção e queda de Passos !
Ascenção e queda de Passos !
 
A verdade sobre o défice da Caixa Geral de Aposentações, na opinião de Freita...
A verdade sobre o défice da Caixa Geral de Aposentações, na opinião de Freita...A verdade sobre o défice da Caixa Geral de Aposentações, na opinião de Freita...
A verdade sobre o défice da Caixa Geral de Aposentações, na opinião de Freita...
 
Autárquicas Cascais 2013-2009 !
Autárquicas Cascais 2013-2009 !Autárquicas Cascais 2013-2009 !
Autárquicas Cascais 2013-2009 !
 
João Brandão
João BrandãoJoão Brandão
João Brandão
 
A carta de demissão de Gaspar !
A carta de demissão de Gaspar !A carta de demissão de Gaspar !
A carta de demissão de Gaspar !
 
Entrevista de João Cordeiro, candidato à CMC
Entrevista de João Cordeiro, candidato à CMCEntrevista de João Cordeiro, candidato à CMC
Entrevista de João Cordeiro, candidato à CMC
 
A quem serve a desinformação ?
A quem serve a desinformação ?A quem serve a desinformação ?
A quem serve a desinformação ?
 
"Um verdadeiro artista" !
"Um verdadeiro artista" !"Um verdadeiro artista" !
"Um verdadeiro artista" !
 
Especialistas
EspecialistasEspecialistas
Especialistas
 
Dieta e futuro ... !
Dieta e futuro ... !Dieta e futuro ... !
Dieta e futuro ... !
 
D. Claudete !
D. Claudete !D. Claudete !
D. Claudete !
 
As 12 maiores cidades !
As 12 maiores cidades !As 12 maiores cidades !
As 12 maiores cidades !
 

Kürzlich hochgeladen

Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdfJorge Andrade
 
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaJúlio Sandes
 
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...ArianeLima50
 
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasCasa Ciências
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
 
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
 
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
 
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 

Amor de D.Pedro e Inês de Castro

  • 1. D. PEDRO e INÊS DE CASTRO
  • 3. Uma história que foi imortalizada em poemas, novelas, dramas, pinturas, esculturas, e até em composições musicais, e que, mesmo após 650 anos, continua encantando corações. Dom Pedro e Inês de Castro viveram uma das mais belas e trágicas histórias de amor.
  • 4. O príncipe D.Pedro, filho de D.Afonso IV e de D.Beatriz de Castela, nasceu em Coimbra, em 8 de Abril de 1320 e morreu em Lisboa, em 18 de Janeiro de 1367. Reinou de 1357 a 1367 (8º rei de Portugal), como D.Pedro I, o justiceiro , cognome que lhe foi atribuído pelo povo por ter exercido uma justiça exemplar, sem discriminações entre plebeus e nobres.
  • 5. Em 1328, com apenas 8 anos de idade, a princesa D.Branca de Castela, foi-lhe prometida em casamento. Porém o matrimónio não chegou a consumar-se por debilidade física e mental da noiva. Novo consórcio foi tratado em 1334, com a infanta D.Constança, filha de D.João Manuel, infante de Castela. A noiva veio para Portugal, em 1340, acompanhada por um séquito, do qual fazia parte uma aia, sua parente, fidalga de origem bastarda, chamada Inês de Castro, filha do fidalgo castelhano Pedro Fernandez de Castro.
  • 6. Inês de Castro, segundo os poetas, era uma mulher lindíssima, apelidada de “colo de garça” . O príncipe D. Pedro apaixonou-se perdidamente pela bela Inês, esquecendo as conveniências e as reprovações.
  • 7. Ela correspondeu-lhe e passou a ser a sua alma gêmea. Por ela, D. Pedro desprezou as convenções da corte e desafiou, frontalmente, tudo e todos. A corte considerava uma afronta aquela ligação indecorosa pelos problemas morais e religiosos que levantava, bem como pelo perigo que a influência da família dos Castros poderia trazer à coroa portuguesa.
  • 8. Apesar disso tudo, Inês de Castro e D.Pedro viviam, despreocupadamente, o seu idílio nas bucólicas margens do Rio Mondego.
  • 9. Embora o rei compreendesse as razões daquela ligação perigosa, todo o enredo o levou a tomar uma decisão drástica. Todavia, as intrigas que chegavam ao Rei D.Afonso IV, o bravo, apressavam o monarca a agir.
  • 10. Nesta reunião, da qual estiveram presentes, entre outros, Diogo Lopes Pacheco, Álvaro Gonçalves e Pêro Coelho, El-Rei decidiu pela execução de Inês de Castro. Uma reunião do seu Conselho, foi realizada no Castelo de Motemor-o-Velho, em que o acusado, D.Pedro, não esteve presente para se poder defender.
  • 11. Deste modo, foi selado o destino de Inês, sem sequer levarem em conta que ela era mãe de 4 filhos do príncipe D.Pedro: D.Afonso (que morreu de tenra idade), D.João, D.Diniz e D.Beatriz (nascida em Coimbra em 1351).
  • 12. Assim, na manhã sinistra de 7 de Janeiro de 1355, os executores régios, aproveitando a ausência do infante D.Pedro, nas suas habituais caçadas, penetraram no paço e ali mesmo decapitaram aquela que depois de morta foi rainha de Portugal. D. Inês de Castro tinha apenas 30 anos e a sua filha apenas 4 anos.
  • 13. Conseguiu aprisionar 2 deles: Álvaro Gonçalves e Pêro Coelho. O terceiro, Diogo Pacheco, teria trocado de roupa com um mendigo e fugido para parte incerta. Inconsolável com a perda de Inês, D.Pedro chegou a declarar guerra ao pai. A Pêro Coelho, o Rei mandou retirar o coração pelo peito e a Álvaro Gonçalves pelas costas, por os considerar homens sem coração, que destruíram o seu grande amor… Dois anos depois, quando da morte de D.Afonso IV e de sua subida ao trono, aos 37 anos, D.Pedro I diligenciou a captura dos assassinos de D. Inês.
  • 14. para um túmulo delicadamente lavrado, qual renda de pedra, que mandou colocar no Mosteiro de Alcobaça. Cumprida a sua vingança, D.Pedro I ordenou a translação do corpo de Inês, da campa modesta no Mosteiro de Santa Clara, em Coimbra, onde se encontrava,
  • 15. Majestosas honras lhe foram prestadas, sendo o caixão acompanhado por cavaleiros, fidalgos, muito povo, clero e donzelas e homens empunhando círios acesos ao longo do percurso. Chegando ao Mosteiro de Alcobaça, foram celebradas muitas missas e outras cerimônias solenes, até o depósito do caixão na arca tumular.
  • 16. Mais tarde, D.Pedro I mandou esculpir outro monumento, semelhante ao da sua amada, colocando-o em frente ao da sua Inês, para, após a sua morte, permanecer ao lado do seu grande AMOR.
  • 17. Procurando dignificar o nome de Inês de Castro, D.Pedro declarou solenemente, apresentando como testemunhas D.Gil, Bispo da Guarda e Estêvão Lobato, seu criado, que sete anos antes casara com ela em Bragança, tendo esta afirmação pública sido proferida em 12 de Junho de 1360, em Cantanhede.
  • 18. Este inquestionável amor foi imortalizado em poemas, novelas, dramas, pinturas, esculturas, e até em composições musicais, nacionais e estrangeiras, sendo de salientar: “Terceiro Canto de Os Lusíadas, estrofes 120 a 129 ”, de Luís de Camões; “Crónicas” de Garcia de Resende; “Castro”, de António Ferreira, “Reinar después de morir”, Vélez de Guevara. Mais modernamente, “La reine mort”, de H. de Monthernland, etc.
  • 19. D.Inês de Castro e D.Pedro continuam sepultados, até aos dias de hoje, nos magníficos túmulos colocados no transepto da Igreja do Mosteiro de Alcobaça, que são considerados uma das mais belas obras de arquitetura tumular do século XIV.
  • 20. O episódio do coroamento e beija-mão da rainha morta, que entrou para a literatura e se difundiu no conhecimento popular, não tem base documental. Segundo o historiador António de Vasconcelos, trata-se de uma fantasia surgida em 1577, quando o escritor castelhano Fr.Jerónimo Bermudez deu largas à imaginação na exposição de cenas tétricas.
  • 21. Dentre as obras literárias dedicadas à saga de Inês de Castro, a mais famosa, sem dúvida, é a de Luís de Camões, contida no Canto III dos LUSÍADAS, editado em 1572. As estrofes 120 a 129 do Terceiro Canto dos Lusíadas, classificadas como as mais importantes, são reproduzidas a seguir.
  • 22. LUSÍADAS Canto terceiro, estrofes120 a 129 Luís de Camões Estavas, linda Inês, posta em sossego, De teus anos colhendo o doce fruto, Naquele engano da alma, ledo e cego, Que a Fortuna não deixa durar muito; Nos saudosos campos do Mondego, De teus formosos olhos nunca enxuto, Aos montes ensinando e às ervinhas O nome que no peito escrito tinhas. Do teu príncipe ali te respondiam As lembranças que na alma lhe moravam, Que sempre ante seus olhos te traziam, Quando dos teus formosos se apartavam; De noite, em doces sonhos que mentiam, De dia, em pensamentos que voavam, E quanto enfim cuidava e quanto via Eram tudo memórias de alegria. Clique para avançar
  • 23. De outras belas senhoras e princesas Os desejados tálamos enjeita, Que tudo enfim, tu, puro amor, desprezas, Quando um gesto suave te sujeita. Vendo estas namoradas estranhezas, O velho pai sesudo, que respeita O murmurar do povo e a fantasia Do filho, que casar-se não queria, Tirar Inês ao mundo determina, Por lhe tirar o filho que tem preso, Crendo co'o sangue só da morte indina Matar do firme amor o fogo aceso, Que furor consentiu que a espada fina, Que pôde sustentar o grande peso Do furor Mauro, fosse alevantada Contra uma fraca dama delicada? Traziam-na os horríficos algozes Ante o rei, já movido a piedade; Mas o povo, com falsas e ferozes Razões, à morte crua o persuade. Ela, com tristes e piedosas vozes, Saídas só da mágoa e saudade Do seu príncipe e filhos, que deixava, Que mais que a própria morte a magoava,
  • 24. Para o céu cristalino alevantando Com lágrimas os olhos piedosos (Os olhos, porque as mãos lhe estava atando Um dos duros ministros rigorosos), E depois nos meninos atentando, Que tão queridos tinha e tão mimosos, Cuja orfandade como mãe temia, Para o avô cruel assim dizia: "Se já nas brutas feras, cuja mente Natura fez cruel de nascimento, E nas aves agrestes, que somente - Nas rapinas aéreas tem o intento, Com pequenas crianças viu a gente Terem tão piedoso sentimento, Como co'a mãe de Nino já mostraram E co'os irmãos que Roma edificaram,
  • 25. Ó tu, que tens de humano o gesto e o peito (Se de humano é matar uma donzela Fraca e sem força, só por ter sujeito O coração a quem soube vencê-la), A estas criancinhas tem respeito, Pois o não tens à morte escura dela; Mova-te a piedade sua e minha, Pois te não move a culpa que não tinha. E se, vencendo a Maura resistência, A morte sabes dar com fogo e ferro, Sabe também dar vida com clemência A quem para perdê-la não fez erro; Mas, se to assim merece esta inocência, Põe-me em perpétuo e mísero desterro, Na Cítia fria ou lá na Líbia ardente, Onde em lágrimas viva eternamente. Põe-me onde se use toda a feridade, Entre leões e tigres, e verei Se neles achar posso a piedade Que entre peitos humanos não achei, Ali, co'o amor intrínseco e vontade Naquele por quem morro, criarei Estas relíquias suas, que aqui viste, Que refrigério sejam da mãe triste."
  • 26. FONTES TEXTO Dicionário Encicliopédico Ediclube, Volumes I e XIV, p.199,200 e 4717; GIL, A. Pedro, e tal. “Os grandes julgamentos – O processo de D. Inês de Castro”, Edição dos Amigos do Livro, Editores, Lda, p.115 a 265; VIEIRA, Afonso Lopes, “A Paixão de Pedro, o Cru”, Lisboa, 1943; FERREIRA, Augusta Pablo Trindade, “Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça”, ELO-Publicidade, Artes Gráficas, Lda., IPPAR, 1993, p 1 a 17. www.arqnet.pt/portal/portugal/temashistoria/pedro1 http://www.hotel-dona-ines.pt/Geral/Historia.html http://www.ippar.pt/monumentos/conjunto_alcobaca.html IMAGENS D.Pedro I e D.Afonso IV : http://genealogia.sapo.pt/pessoas/pes_foto_all.php?start=64&idx=0&show=a Inês de Castro : montagem baseada na imagem de http//:estagioesdica.no.sapo.pt/ Membros da Corte : http://www.unav.es/ha/06-hist/trajes.htm Rio Mondego : http://caneiro.no.sapo.pt/index1.htm Castelo de Motemor-o-Velho: http://www.20six.fr/Lunaisy/archive/2004/07/ Assassinato de Inês : http://www.ciberjob.org/mujeres/historia/ines/ Mosteiro de Santa Clara : http://papeldeparede.weblog.com.pt/arquivo/cat_aprender_portugal.html Mosteiro de Alcobaça : http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/hfe/momentos/medieval/ Túmulos de Inês e Pedro : http://www.sights-and-ulture.com/Portugal/Alcobaca.html Inês de Castro em bronze : http://www.malhatlantica.pt/.../ Hist%F3rico/ines/ Luís de Camões : http://www.instituto-camoes.pt/escritores/camoes/camoescoment.htm MÚSICA Kazaa – Concerto Nº 2 Adagio, de Rachmaninoff