2. Estágios do Desenvolvimento Econômico
Estágios
Características Pós-Industrial,
Pré-Industrial,
Industrial baseado no
agrário
conhecimento
Setor Econômico Líder Agricultura Indústria Serviços
Natureza das Trabalhos e recursos Conhecimento -
Capital - intensivo
tecnologias dominantes naturais intensivo intensivo
Principais tipos de Serviços de
Alimentos e vestuário
produtos de Bens industriais informação
consumo artesanal
e de conhecimento
Natureza da maior parte
Interação homem- Interação homem- Interação homem-
dos processos de
natureza máquina homem
produção
Produtividade da
Principais fatores de natureza (fertilidade Inovação
Produtividade
riqueza e crescimento do solo, clima, (produtividade
do Trabalho
econômico recursos biológicos) intelectual)
3. Cenário em elaboração no Mapa Estratégico da
Indústria
O maior valor agregado na produção hoje provém do
conhecimento;
A informação constitui insumo básico para a
competitividade;
A agilidade e a qualidade são elementos essenciais
no contexto competitivo;
A inovação é uma estratégia chave para o
desenvolvimento econômico e implica constantes
mudanças.
4. Os objetivos para o Brasil se inserir na Sociedade da
Informação e do Conhecimento
Aumento da escolaridade média da força de trabalho;
Melhoria da qualidade da educação em todos os
níveis;
Ampliação do número de matrículas na educação
superior, por ser agora mais importante criar e
utilizar efetivamente o conhecimento;
Fortalecimento da capacidade de investigação das
universidades e sua interação com empresas e
instituições de pesquisa;
Desenvolvimento de oportunidades de aprendizagem a
longo prazo para facilitar o aprendizado e
recapacitação contínuos.
5. Desafios correlacionados aos pilares da Educação e da
Inovação
Qualidade da Educação Básica;
Fortalecimento da Educação Profissional e Tecnológica;
Adequação da Educação Superior às Necessidades da
Sociedade e do Sistema Produtivo;
Promoção da Cultura Empreendedora na Educação;
Consolidação das Práticas de Educação Continuada;
Fomento da Inclusão Digital;
Estimulo à Atração e Retenção do Capital Humano;
Incentivar a atividade de Inovação nas Empresas.
6. Cenário da Educação Superior no Brasil
Percentual de Instituições por Categoria Administrativa
4,5% 3,5%
3,1%
Federal
Estadual
Municipal
Privada
88,9%
Cursos de Graduação por Matrícula
Instituições por Organização e Área de Conhecimento
Acadêmica
1,4%
4,3% Faculdades, Escolas e 10,8%
6%
8,8% Instituições Engenharias Tecnológicas
1,9%
8,4% Centros Universitários 4,1% Ciências em Saúde
Faculdades Integradas Ciências Exatas
13,2% Ciências Humanas e Sociais
Universidades
68,6% Ciências Agrárias
75,5%
Centros de Educação Outros
Tecnológicas
7. Percepção da sociedade Brasileira sobre a Reforma
Os resultados concluem:
Percepção da sociedade é pragmática: a universidade deve
atender às necessidades do setor produtivo e do mercado de
trabalho;
Despreparo e inexperiência dos jovens que se refletem em
sua chegada à educação superior;
Perfeita confluência entre a percepção da sociedade e os
aspectos destacados na visão do setor industrial;
Formação de parcerias entre a Universidade e o setor
produtivo é amplamente aceita, tanto pelos dois segmentos;
O setor produtivo reconhece a importância da pesquisa
científica, da autonomia universitária.
8. Educação superior necessária ao desenvolvimento
Desafio
Universalização da Educação Superior
Universalizar o acesso à educação superior com
qualidade, passar dos atuais 11% para 30% da população
em idade universitária, até 2010.
Dentre as diversas propostas para enfrentar este desafio
destaca-se a da criação de uma Universidade Aberta do
Brasil como forma de ampliar de 4,8 milhões de alunos
matriculados para 10 milhões até o final da década,
garantindo qualidade e economicidade.
9. Regionalização
Desafio
Diminuir os desequilíbrios regionais de Educação Superior.
Destaque de Proposta
Ampliação da oferta de Educação Superior nas regiões
Norte, Nordeste e Centro-Oeste, que apresentam distorções
entre a disponibilidade de vagas e o contingente de suas
populações.
10. Pluralidade de modelos
Desafio
Rever o modelo rígido de Universidade vigente no Brasil,
permitindo a coexistência de diferentes propostas de IES.
Destaque de Proposta
Criação de novos organismos de pesquisa voltados para a
área tecnológica, utilizando o setor produtivo como locus
privilegiado de ação.
11. Autonomia
Desafio
Ultrapassar a autonomia formal da Universidade alcançando
uma autonomia substantiva.
Autonomia não é soberania, não é liberdade absoluta, mas
resulta em ônus, representado pela avaliação da qualidade,
e em bônus, a partir da garantia do seu financiamento.
12. Gestão e avaliação
Desafio
Implementar modelos de gestão e avaliação adequados à
pluralidade das IES.
Destaque de proposta
Estabelecer modelos de gestão que assegurem a
comparabilidade dos resultados, permitindo a utilização de
benchmarks entre IES nacionais e internacionais.
13. Certificação de competências
Desafio
Reconhecer e certificar as competências adquiridas ao
longo da atividade profissional.
Destaque de Proposta
Implantação de um Sistema de Certificação de
Competências que avalie e reconheça as competências
profissionais adquiridas nas diferentes locus de
aprendizagem.
14. Conteúdos programáticos
Desafio
Adequar os conteúdos programáticos da educação superior
aos requisitos da sociedade do conhecimento.
Destaque
Disseminação de uma cultura empreendedora em todos os
níveis educacionais, capaz de levar o futuro profissional à
aplicação prática das informações e conhecimentos
adquiridos.
15. Interação empresa – universidade
Desafio
Ampliar o diálogo e as parcerias entre o sistema de
educação superior, governo e setor produtivo.
Destaque
Intensificação do diálogo entre atores do mundo acadêmico
e da produção, priorizando a geração de conhecimento
voltado à inovação tecnológica e à gestão empresarial.
16. Pesquisa e inovação
Desafio
Apoiar as atividades de pesquisa voltadas ao atendimento
das demandas prioritárias para o desenvolvimento
sustentável.
Destaque
Flexibilização e agilização do registro de patentes
desenvolvidas por pesquisadores vinculados às IES,
reduzindo drasticamente os prazos e os custos praticados
no Brasil.
17. Considerações finais
Tríplice papel do Sistema CNI em Educação Superior:
– Usuário de RHs das universidades
– Colaborador em inovação e estágios (IEL)
– Ofertante de cursos superiores, tecnológicos
(SENAI) e educação corporativa (SESI)
Ampliação do diálogo com o MEC abrangendo todo o
sistema educacional;
Mudança na matriz de formação, hoje concentrada em
ciências humanas e sociais para priorizar as
engenharias e as ciências exatas e da natureza.
18. As expectativas da indústria para a Reforma da Educação
Superior ratificam as convicções
Transformar o sistema de Educação;
Construir uma agenda estratégica da Educação Superior;
Corrigir a pirâmide invertida da educação nacional;
Suprir a carência de tecnologia na economia brasileira;
A Reforma só se concretizará com a transformação do
sistema educacional em sua integridade. E a indústria
deseja atuar como protagonista;
A democracia do Brasil para se consolidar deseja uma
verdadeira revolução educacional.
19. A Educação O desafio A Educação
Superior hoje Superior desejada
Universalizada e com qualidade
Universalizada e com qualidade
Práticas distantes das
Práticas distantes das Capaz de interagir com
Capaz de interagir com
competências requeridas sociedade e setor produtivo
sociedade e setor produtivo
competências requeridas
pela sociedade Adequar as
Adequar as
pela sociedade Capaz de atender às demandas
Instituições de Ensino
Instituições de Ensino Capaz de atender às demandas
regionais
regionais
Superior às
Superior às
Marco legal difuso e pouco
necessidades de uma nova
necessidades de uma nova Plural em seus modelos e
Plural em seus modelos e
Marco legal difuso e pouco moderna em sua gestão
sociedade, baseada na
sociedade, baseada na moderna em sua gestão
efetivo
efetivo
informação e
informação e Autônoma, porém avaliada pela
Autônoma, porém avaliada pela
conhecimento,
conhecimento, sociedade
sociedade
Excessivamente
Excessivamente constituindo-se em
constituindo-se em
concentrada nas ciências
concentrada nas ciências Indutora da pesquisa aplicada e
Indutora da pesquisa aplicada e
humanas
fundamento para o
fundamento para o da inovação
da inovação
humanas
desenvolvimento
desenvolvimento
sustentável
sustentável Financeiramente sustentável
Financeiramente sustentável
Com pouca capacidade de
Com pouca capacidade de
inclusão da social
inclusão da social Capaz de reconhecer os outros
Capaz de reconhecer os outros
locus de aprendizagem
locus de aprendizagem
Conteúdos programáticos
Conteúdos programáticos
adequados às demandas da
adequados às demandas da
sociedade
sociedade
21. Universidades entre as Tendências Globais e
Tradições Nacionais
Tradições Nacionais: Universidade
– 500 mil universitários em 1900
Tendências globais: Multiversidade
– 100 milhões de universitários em 2000
– 150 milhões em 2005
22. Características da Educação Globalizada
Uma instituição provedora de educação global deve satisfazer a um
conjunto de critérios, tais como:
• Estudantes em mais de dois continentes capazes de se comunicar entre
si e com o professor;
• Objetivo declarado da instituição e dos professores de atrair e aumentar
cada vez mais a participação internacional;
• Conteúdos dos cursos voltados especialmente para participantes
transnacionais;
• Operar em escala com vários programas em diversas áreas do
conhecimento voltados para um número significativo de alunos.
23. Mudanças nas demandas dos estudantes
• Estudantes buscam programas e cursos com múltiplas entradas e diferentes
pontos de saída;
• Colocam igual ênfase no enriquecimento pessoal e desenvolvimento
profissional;
• Combatem as idéias tradicionais de áreas e disciplinas, tais como:
* acesso seletivo;
* conteúdos seqüenciais cuidadosamente integrados;
* legislação educacional rígida;
• Ao contrário os currículos serão literalmente desmontados, em seu lugar
surgirão demandas customizadas. O que hoje se constitui um curso será
crescentemente negociado entre a instituição provedora e o grupo de
estudantes-clientes.
24. Reações à educação globalizada
Aspectos cognitivos:
mecanismos eletrônicos podem conduzir a fragmentação e a
superficialidade dos conteúdos.
Aspectos educacionais:
criticas aos conteúdos empacotados e o forma agressiva de marketing.
Aspectos sociais:
conceito de comunidade educacional está preso a tradicional
experiência de sala de aula.
Aspectos culturais:
ligados aos conceitos de imperialismo e ideologias dominantes.
25. Tendências Atuais
• Educação globalizada ainda está na sua primeira infância, há poucos
estudos e pesquisas avaliativas;
• Por enquanto é possível extrapolar resultados de pesquisas sobre o valor e
utilidade da EAD e se fazer observações e recomendações aplicáveis aos
aprendizes globais;
• Neste início de século XXI são visíveis os avanços e recuos da educação
global;
• Ela não é uma comodidade acessível. Sua produção é cara e ainda muito
caro o seu acesso;
• No atual estágio da EG nos países líderes em conhecimento e tecnologia
já é possível realizar uma avaliação consistente;
• As indicações internacionais mostram uma expansão equilibrada e desde já
se apresenta como um fenômeno de indiscutível mérito.
26. Correlações e Tendências
Internacionais
Conhecimento coletivo e compartilhado:
• Free Software Foundation (www.gnu.org) - Ex: Linux, Open Office, sites de busca
com traduções automáticas e ITI (Comitê de Implantação de Software Livre produzido
pelo governo brasileiro em direção a uma sociedade da informação inclusiva);
• Creative Commons (www.creativecommons.org) - Entidade sem fins lucrativo que
permite a utilização de trabalhos intelectuais, reconhecendo-se a autoria, sendo
possível agregar novos conhecimentos;
• Material didático dos cursos MIT disponibilizados gratuitamente desde abr/2001;
• Além das antigas mobilidades de alunos e professores agora também dos
cursos (Fórum Mundial da Unesco sobre as Dimensões Internacionais de
Segurança e Qualidade, Certificação e Reconhecimento de Diplomas
Superiores;
• Educação além das fronteiras nacionais, nos paises em desenvolvimento,
ora é considerado um atentado a soberania nacional, ora uma forma de
atender as necessidades internas.
28. Papel fundamental das Universidades na Sociedade do
Conhecimento, na produção, difusão e aplicação do Saber
que passam por profundas transformações
• Massificação da Educação Superior (150 milhões de alunos em 2005);
• Diversificação – novos modelos para atender a expansão do
Conhecimento;
• Limitações orçamentárias crescentes do Setor Público, além da falta de
verbas, formas ultrapassadas de gestão e desperdício de recursos;
• Crescimento do Setor Privado com os riscos da mercantilização;
• Século XXI: Abandono do Modelo Único (Humboltdiano).
29. Pertinência da Educação Superior
• As Políticas: a educação superior não cumpre o seu papel se descuida da análise dos
principais problemas da sociedade;
• O mundo do trabalho: é imperativo que a Educação Superior se adapte as mutações do
mundo do trabalho, sem deixar de lado as necessidades do longo prazo da Sociedade;
• A Complementariedade: com os demais níveis do sistema de educação;
• A cultura: não é algo que esteja pronto, ela se constrói no tempo e no espaço, para isto, a
educação Superior deve contribuir com a Cultura em sua diversidade e dimensão
universal;
• A Educação ao Longo da Vida: exige flexibilidade e mais diversidade dos instrumentos de
formação de educação Superior;
• Os Estudantes e Professores: as instituições de Educação Superior não devem ser meros
centros de formação, esses dois atores tem participação ativa na gestão e na vida da
instituição;
• A Sociedade: deve aumentar a participação dos grupos desfavorecidos.
30. Redes Universitárias
• Constituem-se, em exemplo de auto-organização de caráter espontâneo e
descentralizado e se organizam em torno de Colóquios Internacionais e
Revistas de Pesquisa. As Sociedades Científicas perdem seu caráter nacional e
se diluem em inter-regionais e internacionais;
• Desterritorialização de suas atividades com eventos em rede e congressos
itinerantes, e o financiamento virá cada vez mais de entidades não-acadêmicas;
• As mudanças já existentes no campo da pesquisa e da produção do
conhecimento, chegará ao setor mais conservador da sala de aula;
• Os estudantes serão cada vez mais jovens (diferente da situação atual do
Brasil) e com grande mobilidade.
• Exemplo: Programa “Eramus Europa” se expande para “Eramus Mundo”
31. As Redes nos Países em Desenvolvimento
• Apoio da Unesco para a organização de redes para propiciar transmissão,
difusão e valorização do Conhecimento;
• Será uma alternativa, com estruturas de redes para propiciar transmissão,
difusão e valorização do Conhecimento;
• Podem contribuir também para a “fuga de cérebros” e optar pelo fluxo maior de
professores – visitantes (menos custo) intensificando a circulação de cérebros
(brain circulation) que beneficiaria a todos;
• O fundamental é ter acesso á Informação e ao Conhecimento e como
compartilhá-los. Novos modelos universitários não significam imitar as
universidades dos países do Norte. Nossos problemas são diferentes e mais
profundos.
32. Algumas Tendências/Conseqüências
dos Novos Tempos
• Concentração de recursos em universidade e centros de pesquisas que apresentam
melhores resultados (tendências a separar formação de RH da pesquisa);
• Gestão mais empresarial com foco em setores de ponta: C, T e I, TICs,
Biotecnologia, Nanotecnologia e diminuição gradativa da área de Humanidades.
Exemplos:
- Programa 2011 do OCDE, com a participação da China e África do Sul.
- Programas da UNESCO: MIRCEN (Microbiologia), PICF (C. Fundamentais);
Interoperabilidade: Projeto Genoma Humano
• Convergência de tais iniciativas pode levar a uma maior liberação dos serviços
educativos como Acordo Geral sobre Comércio de Serviços;
• A diferenciação cada vez maior dentro do mesmo sistema de Educação Superior
(“Ilhas de Competências”) com o surgimento de sistemas pouco igualitários no plano
social e geográfico, poderá acentuar a estratificação social e territorial.
33. Algumas Questões Cruciais
• Dificuldade no apoio financeiro às IES Públicas não conseguem responder os
desafios da Sociedade do Conhecimento:
Exemplos:
- O mercado mundial de educação Superior, em 2002 representava mais de 3%
da totalidade de serviços;
- A OCDE afirma que em 2000m entraram US$ 10 bi, cifra superior a todo o
dispêndio público com ES na América Latina;
• No Brasil, a Educação Superior é vinculada à formação profissional (37
profissões regulamentadas – é a chamada “profissionalização precoce” – que o
REUNI procura corrigir;
• Passamos a “visão de mundo” às gerações futuras de estudantes como
candidatos à profissão, em vez de candidatos ao Saber;
• O setor público forma 1/3 dos graduados anualmente. Paradoxalmente, 2/3 no
setor privado em um País onde 86% da população tem renda até 03 salários
mínimos.
34. A Empresa como provedora da Aprendizagem
- Aparecimento da Universidades Corporativas (que deverá ultrapassar
em número até 2010, as Universidade tradicionais;
- A importância das Megauniversidades que combinam Educação
Superior, Educação Aberta e a Distância e contingentes superiores a
100 mil alunos;
- A explosão das Universidades Virtuais que até 2020, devem superar os
números de alunos das Universidades Acadêmicas.
35. Universidade de Classe Mundial
Somente algumas universidades em certos países podem pretender a condição de
classe mundial, fruto de competição internacional entre elas, para isto são
necessários um certo número de atributos:
• Adequar-se à massificação de Educação Superior;
• Garantir o controle de qualidade em seus serviços, em especial a qualidade dos
seus títulos acadêmicos;
• Liberdade acadêmica dos docentes e pesquisadores;
• Vigência de plena autonomia universitária;
• Combinar a excelência da pesquisa com a excelência da aprendizagem na
formação de Recursos Humanos;
• Alto grau de cooperação internacional;
• Internacionalização da aprendizagem e da pesquisa;
• Diversificação e flexibilidade de programas;
• Enfrentamento das conseqüências da diminuição crescente do financiamento
público;
• Corpos docente e discente procedentes de vários continentes;
• Adoção permanente do modelo de integração com o setor produtivo ou Tríplice
Hélice”;
Tudo isso, com responsabilidade social e alto grau de cidadania.
36. AS MELHORES UNIVERSIDADES INVENTAR O FUTURO
Número de universidades entre as 200 Porcentagem do PIB aplicado em
mais importantes pesquisa e desenvolvimento
Holanda 1. Suécia 6. Coréia do Sul
EUA 54
10 3,8 2,7
França 2. Israel 7. Suiça
Reino 24 3,6 2,6
9
Alemanha 3. Finlândia 8. Alemanha
Austrália 17 3,4 2,5
9
Canadá 4. Japão 9. Islândia
China 10
6 3,0 2,3
BRASIL 5. EUA 27. BRASIL
Japão 10
0 2,7 0,8
Fonte: OECD, Times Higher Education Supplement Fonte: Human Development Report
37. Universidade do Futuro
• Ainda não existe, encontra-se em acelerado processo de mudança a partir das “Redes de
Conhecimento”, cada vez mais complexas e sem hierarquização;
• Desaparecem os departamentos unidisciplinares e aumentam os setores inter, trans e
pluridisciplinares (Neurociência, Complexidade, Estudos do Futuro, etc);
• Conservam o nome de universidade (melhor seria diversidade), mas sua missão,
organização e funcionamento se diversificam;
• Multiplicação e diferenciação das instituições. Hoje no Brasil, são cinco, nos USA, desde
1994, são dez , e novas categorias estão sendo propostas;
• As CHS ainda majoritárias nos países em desenvolvimento, cederão espaços a outras
devido a dificuldades na avaliação comparada e principalmente no intercâmbio mundial de
competências;
• A revolução no pensamento encerrará a separação rígida entre Ciências Humanas e
Sociais e Ciências Exatas e da Natureza, favorecendo a autêntica transdisciplinaridade;
• O modelo clássico de universidade está desaparecendo, apesar da inércia das
organizações e à reação a mudança que freiam e a diversificação dos modelos e o
surgimento de Redes Universitárias.
38. Cenários Futuros da Educação Superior
Universidade a “La Carte”
Direcionada ao estudante para o mercado – oferece cursos
aos aprendizes globais e empregadores e usam as ultimas
tecnologias de aprendizagem.
Universidade Invisível
Orientada à tecnologia e ao mercado. Um modelo de
recursos educacionais abertos, tecnologicamente direcionado
e postulado por uma administração não centralizada; suporte
de apoio ao estudante flexível e ao estudante – centrado na
aquisição de conhecimento, segundo o conceito de
“conhecimento para todos”.
39. Cenários Futuros da Educação Superior
Universidade Corporativa
Comercialmente orientada. É mantida por recursos privados e
trabalha muito próximo à indústria
Universidade Estatal
Direcionada pelo Estado. Pertence e é administrada pelo
Estado, mas em parceria com a indústria local
40. Cenários Futuros da Educação Superior
Universidade no Jardim
Orientada para “scholars”/acadêmicos. Um retorno profundo
para compartilhar valores e um sistema de educação
holístico, um cenário comprometido e entranhado de
idealismo. Se opõe à “mac donaldização” da educação
superior. Um espaço para florescer idéias em um ambiente
paradisíaco de um jardim (espaço socrático)
41. Marcos Formiga
A Educação Flexível é sinônimo de Educação Aberta e a
Distância porque ambas estão focadas na habilidade dos
aprendizes decidir
O QUE
ONDE
QUANDO APRENDER
COMO
PARA QUE
42. Marcos Formiga
Educação Distribuída
Educação Aberta e a
Distância
Educação
Presencial E-learning
(face a face)
Educação “Dual” ou Mista
ou Educação Flexível
Fontes: Bobin Mason – 2007. Adaptado por M.F. 2009
43. Marcos Formiga
Descrição Esquemática da Aprendizagem Mista
Aprendizagem Aprendizagem
Online Presencial
“Online Learning” “Offline Learning”
Completamente Alto uso Aprendizagem Mista Baixo uso de Sala de aula
online, sem o
+ ou -
meios de tecnologia tradicional
componente tecnológicos Blended Learning
face-a-face
Uso intermediário de
meios tecnológicos
Aumento gradativo de meios tecnológicos online
Curso inteiramente
entregue por meio de Curso de uso de
plataforma de pequena participação
aprendizagem de tecnologia
eletrônica
e-learning
Fontes: Bobin Mason – 2006. Adaptado por M.F. 2009
44. Reunião de Kronberg (Jun/2007)
Temas-chave:
Impacto das tecnologias emergentes nos modelos de aprendizagem
Papel do professor no futuro
Modelos de avaliação no futuro
Futuro dos sistemas educacionais tradicionais
Conceito universal de “Normas do Conhecimento”
Papel das TICs do setor privado na aprendizagem
Futuro do e-learning
Impacto da tecnologia na evolução das Sociedades do Conhecimento
45. Declaração da Cidade do Cabo
para a Educação Aberta
Os Recursos Educacionais Abertos incluem conteúdos
de cursos com licenças abertas, tecnologias abertas,
livros textos, jogos, softwares, adaptações à inovação
e outros materiais de apoio à aprendizagem;
Ainda permanecem barreiras à esta visão: a maioria dos
educadores desconhecem o crescente número de Recursos
Educacionais Abertos;
Instituições educacionais e governamentais não estão
convencidas dos benefícios da Educação Aberta.
Isto devido aos diferentes esquemas de licenças
destes recursos, que criam confusão e incompatibilidade;
Sem falar na dificuldade de acesso aos computadores
e as redes que são indispensáveis a maioria dos esforços
da Educação Aberta.
46. Marcos Formiga
Países de Língua Portuguesa
Pais IDH Ranking População km² PIB
IDH US$ (2005)
Portugal 0.897 29 92.391 212.446 milhões
10.676.910
Brasil 0.800 70 189.612.814 1.627.262 milhões
8.514.876
Cabo Verde 0.736 102 426.998 4.033 3.306 milhões
São Tomé e 0.654 123 206.178 10.001 60 milhões
Príncipe
Timor Leste 0.514 150 1.108.777 14.609 729 milhões
Angola 0.450 162 1.246.700 38.666 milhões
12.531.357
Moçambique 0.384 172 801.590 26.994 milhões
21.284.701
Guiné-Bissau 0.374 175 36.544 1.160 milhões
1.503.182
Área Total – 10.720.744 População Total – 237.350.917
Fonte: http://indexmundi.com
48. Marcos Formiga
Índice de Prontidão para o Futuro
Suécia
Finlândia
Irlanda
Reino Unido
Dinamarca
França
Luxemburgo
Alemanha
Países Baixos
Áustria
Bélgica
0 25 50 75 100
Fonte: AT Kearney, Global Leader of Tomorrow.
O índice de prontidão mede o acesso da população por faixa
etária apta a utilizar telecomunicações, tecnologias e Internet.
49. “Sociedades do Conhecimento ainda não são um fato real,
pelo menos em muitas partes do mundo. Necessitamos
descobrir como poderemos fazer dessas sociedades uma
realidade para todos. Para isto, é preciso transformar a
simples visão em ações concretas”.
Abdul Kham
Diretor de TICs da UNESCO
• OBRIGADO PELA ATENÇÃO!
• Marcos Formiga
• Vice-Presidente da ABED
• mmformiga@cni.org.br
Pesquisa de Imagens: Jonatas Alexandre