SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 68
Downloaden Sie, um offline zu lesen
1
Síndrome Pré-Menstrual
Uma Publicação Instituto Ana Paula Pujol Ltda ME. Copyright ©2014
2
ÍNDICE
Introdução 3
Epidemiologia 6
Sinais e Sintomas 8
Tipos/classificação da SPM 9
SPM e consumo energético 13
SPM e compulsão por doces 15
Suplementação e fitoterapia na SPM 18
Referências 62
3
INTRODUÇÃO
A Síndrome Pré-Menstrual (SPM) trata-se do conjunto de queixas somáticas e/ou
psicológicas recorrentes que ocorrem especificamente durante a fase lútea do
ciclo menstrual (tipicamente nas 2 últimas semanas do ciclo menstrual) e que
desaparecem logo após o surgimento da menstruação ou após o final desta, sendo
as alterações suficientemente intensas para interferir com o normal
funcionamento da mulher, com a sua qualidade de vida e as suas relações
interpessoais.
É considerada síndrome, pois engloba sintomas muito abrangentes, tanto psíquicos
como físicos. Os principais são: depressão, confusão, irritabilidade, fadiga, dor nas
mamas, distensão abdominal, dor de cabeça, edema, ganho de peso e acne
discreta.
(SAMPSON, 1989)
4
INTRODUÇÃO
O sistema endócrino, o reprodutor e o serotoninérgico tendem a
realizar a regulação do comportamento. As alterações nos níveis
de estrógeno e de progesterona, durante o ciclo menstrual,
agem sobre a função serotoninérgica e em mulheres mais
sensíveis, podem ocorrer manifestações emocionais da síndrome
pré-menstrual.
(SILVA et al., 2006)
5
(VALADARES et al., 2006; APPROBATO et al., 2001)
Mulheres em idade reprodutiva apresentam
sintomas emocionais, cognitivos e físicos
relacionados ao seu Ciclo Menstrual. Tais
sintomas são recorrentes durante a fase lútea
e interferem de maneira significativa no seu
funcionamento social, ocupacional e sexual.
Essa constelação de sintomas tem recebido a
denominação de síndrome pré-menstrual
(SPM).
SÍNDROME PRÉ MENSTRUAL
6
EPIDEMIOLOGIA
Cerca de 95% das mulheres
em idade reprodutiva expe-
rienciam sintomas pré-
menstruais indesejáveis,
sendo que 75% têm sinais e
sintomas recorrentes.
Estudo brasileiro de base
populacional encontrou
prevalência de 25,2% em
mulheres com cinco ou
mais sintomas de SPM
com interferência na
vida familiar ou social.
Existe um pico de
incidência entre a
segunda e a terceira
década de vida.
1 2 3
(MURAMATSU et al., 2013; EKE et al., 2011; DUEÑAS et al., 2011; BALAHA et al., 2010; DELL, 2009; SALAMAT et al., 2007;
ISMAIL et al., 2005; ISMAIL et al., 2001)
7
EPIDEMIOLOGIA
Amostra: 101 mulheres
( de 15 a 40 anos)
99% tiveram a percepção de
sintomas característicos da
SPM.
81 % relataram algum tipo de
interferência da síndrome em
seu cotidiano. (POLLOCK,2006)
Amostra: 30 alunas
( de 18 a 35 anos)
Os sintomas ocorreram em
96,7%, sendo que 63,4% tiveram
manifestações severas e 3,3 %
manifestações leves. (COSTA ,2007)
ESTUDO 1:
ESTUDO 2:
8
Os sintomas somáticos descritos referem-se à
mastalgia, distensão abdominal, cefaleia e
inchaço de extremidades ou sensação de “inchaço
geral”, oligúria, ganho de peso, dor pélvica e
aumento das mamas.
Sinais e
sintomas da SPM
A SPM possui sintomas com grande duração,
número e intensidade, podendo ser divididos em
sintomas físicos ou somáticos e emocionais.
Os sintomas emocionais relatados são depressão,
fúria, irritabilidade, ansiedade, confusão,
isolamento social, dificuldade de concentração,
indecisão, transtornos de sono e agressividade.
(BARACAT e LIMA et al., 2005; COFFEE et al., 2008)
9
Tipos/classificação da
SPM
SPM Síndrome pré-menstrual
Grande variação no número, duração
e gravidade dos sintomas.
TDPM
Transtorno disfórico
pré-menstrual
Presença de sintomas físicos e/ou
psíquicos severos no período pré-
menstrual promovendo prejuízos
sociais, familiares ou profissionais.
(SADLER et al., 2010)
10
Tipos/classificação da
SPM
Conforme a manifestação principal, a SPM pode ser
definida em quatro grupos:
A Predominam ansiedade, irritabilidade ou tensão
nervosa;
H Predominam edema, dores abdominais,
mastalgia e ganho de peso;
(NOGUEIRA E SILVA, 2000)
11
Tipos/classificação da
SPM
Conforme a manifestação principal, a SPM pode ser
definida em quatro grupos:
C Com predominância de cefaleia, podendo ser
acompanhada por aumento de apetite, desejo
de doces, fadiga, palpitação e tremores;
D O quadro depressivo é preponderante, com
insônia, choro fácil, esquecimento e confusão.
Cada um estaria relacionado com fatores
desencadeantes distintos.
(NOGUEIRA E SILVA, 2000)
12
Não existe um teste, exame definitivo
ou critério rigidamente estabelecido
para o diagnóstico da SPM, sendo este
obtido por meio de minuciosa anamnese
e exame físico da paciente. Exames
complementares podem ser solicitados
com o intuito de descartar outras causas
para os sintomas relatados.
DIAGNÓSTICO
DA SPM
13
SPM e consumo
energético
O período menstrual influencia o tamanho das
refeições e do apetite, o consumo de
macronutrientes consumidos, modificações na
escolha de produtos alimentícios e a compulsão por
certos tipos de alimentos, especialmente os doces.
(SAMPAIO, 2002)
A ingestão aumentada de carboidratos, principalmente do tipo simples na
fase lútea pode ser explicada pela diminuição dos mediadores de
serotonina nessa fase do ciclo. Uma modificação na dieta de modo que se
priorizem alimentos ricos em carboidratos, faz com que aumente a
produção de 3-fosfoglicerato, um metabólito da glicólise que gera a
síntese de aminoácidos aromáticos como o triptofano. Este, por meio da
da enzima triptofano hidroxilase, converte-se em serotonina, aumentando
sua concentração.
(COSTA, FAGUNDES E CARDOSO, 2007)
14
SPM e ingestão energética
O aumento da ingestão energética é devido à
elevação do apetite e alteração nos
neurotransmissores provocados pela oscilação
hormonal.
1 Fase lútea
Ingestão energética
2 Período imediatamente
anterior ao sangramento
Ingestão energética
(NKONDJOCK,2006; WAHNEFRIED,2008)
15
SPM e compulsão por doces
40% - 50% das
mulheres
Relatam compulsão por
chocolates e doces no
período perimenstrual.
16
Retenção hídrica
SPM e retenção hídrica
Estudos mostram que a alteração do
nível de progesterona associada à
fase lútea pode levar à retenção de
líquidos e de sódio, ocasionando
aumento do volume plasmático, logo
após a ovulação, alcançando valor
máximo dois dias antes do
sangramento.
(Frankovit; Lebrum, 2000; Bäckström et al., 2003)
17
Estudo
Pode-se observar um grande número de
voluntárias com percentual de água corporal
acima do padrão (>500mL/kg) na fase lútea do
ciclo. Cabe ressaltar que não foi observado
efeito do uso de contraceptivo oral sobre o
conteúdo de água corporal total nas mulheres
estudadas, excluindo a ação do medicamento
na retenção hídrica.
Estudo com 45 mulheres jovens estudantes
por 3 meses.
(SANTOS et al., 2011)
Sintomas como ganho de peso, dor
articular e cefaleia estão vinculados à
retenção de líquidos, o que pode levar
ao ganho temporário de peso.
(NOVOTNY, 1994 apud SANTOS 2011)
SPM e retenção hídrica
18
SUPLEMENTAÇÃO E
FITOTERAPIA NA SPM
As mulheres buscam maneiras mais
naturais para reduzir os sintomas da SPM.
(MARSDEN, 2003)
Desde que SPM foi considerada uma condição
crônica, tem se observado efeitos colaterais de
alguns medicamentos utilizados para aliviar os
sintomas. A Fitoterapia tem sido reconhecida
como um tratamento aceitável porque
normalmente provoca menos efeitos colaterais.
(OZGOLI, 2009)Um estudo mostrou que o tratamento mais
comum realizado pelas mulheres Asiáticas são
os hormônios (32%) enquanto no grupo Europeu
houve prevalência do uso de fitoterápicos e
vitaminas para amenizar a SPM (48%).
(FACCHINETTI, 2007)
19
CÁLCIO
A utilização de cálcio demonstrou ter benefícios
significativos em estudos amplos e adequados
metodologicamente.
466 mulheres
com diagnostico de SPM
Foram randomizadas para receber 1.200 mg Ca/dia (na
forma de carbonato de cálcio) ou placebo, ao longo de três
ciclos menstruais. Ao final do terceiro ciclo, as mulheres
que recebiam suplementação de Ca apresentaram uma
redução de 48% nos sintomas clínicos, comparado
a 30% do grupo controle.
(WAITZBERG,2004; DUARTE,2007)
20
CÁLCIO
A suplementação de 1.200 mg/dia de Ca parece
de fato ser efetiva no tratamento da SPM.
(WAITZBERG,2004; DUARTE,2007)
Os resultados indicam que as
mulheres que consumiram,
Ca 30% e 20 % Desenvolver SPM.
(IKEMORI,2003)
Pode-se associar com vitamina D -
400 UI.
(BERTONE-JOHNSON et al., 2005)
21
CÁLCIO
EFEITOS ADVERSOS E CONTRAINDICAÇÕES
Até 1.200 mg por dia não provoca efeitos
colaterais.
(LEVENSON; BOCKMAN, 1994)
Distúrbios no metabolismo do cálcio resultam
em efeitos colaterais, como formação de
litíase, insuficiência renal e síndrome da
hipercalemia.
Pacientes com hiperparatireoidismo, doença
renal crônica ou litíase renal não devem
exceder a suplementação de cálcio. Podem
ocorrer relatos de obstipação e flatulência com
o uso de suplementos de cálcio.
(COZZOLINO, 2009)
UL: 2.500mg/dia
EAR: 800mg/dia
RDA: 1.000mg/dia
ANVISA *- 1.500 mg
*dose máxima
22
MAGNÉSIO
Níveis deficientes de magnésio
foram observados em mulheres
com SPM.
Estudo duplo-cego, randomizado
em mulheres com deficiência em
magnésio e com diagnóstico de
Síndrome Pré Menstrual,
Receberam 360 mg de
magnésio por dia ou um
placebo durante a última
metade do seu ciclo
menstrual.O grupo de tratamento relataram uma melhora
significativa (utilizando o Distress
Questionnaire SPM), especificamente sobre
questões relacionadas ao humor.
(FACCHINETTI et al.,1991)
23
MAGNÉSIO
EAR: 255 – 265mg/dia
RDA: 310 – 320mg/dia
UL: 350mg/dia
Com a elevação dos níveis de magnésio no
plasma, os efeitos adversos são náuseas,
vômitos, hipotensão, bradicardia, sonolência,
dupla visão e fraqueza.
A toxicidade também pode ocorrer em
pacientes com falência renal tratados com
magnésio, os quais podem ter hipotensão,
depressão do sistema nervoso central,
diminuição dos reflexos do tendão e até mesmo
paralisia.
O excesso de magnésio pode causar diarreia,
pois promove elevação do peristaltismo
intestinal.
(DOBSON, 2006)
ANVISA – 700 mg/dia
*dose máxima
EFEITOS ADVERSOS E CONTRAINDICAÇÕES
24
PIRIDOXINA
VITAMINA B6 - PIRIDOXINA
Quando os níveis dessa vitamina estão baixos,
pode ocorrer aumento dos níveis de prolactina,
que podem acarretar edema e os sintomas
psicológicos associados à SPM.
A vitamina B6 atua como cofator na formação da
serotonina e, por esse motivo, poderia exercer
efeitos benéficos sobre os sintomas da SPM,
principalmente alterações de humor.
(DOUGLAS, 2002; SHARMA et al., 2007)
25 a 100 mg/ dia
25
EFEITOS COLATERAIS E CONTRAINDICAÇÕES
Não há nenhuma toxicidade associada com
vitamina B6. Entretanto, quando ingerida em
altas doses, tem sido associada a efeitos que
incluem formigamento de mãos e pés, redução
da coordenação muscular e dificuldade de
caminhar.
Alguns estudos revelam que, em doses
elevadas, a vitamina B6 pode causar
sonolência, distúrbios neurológicos e
entorpecimento. A piridoxina deve ser evitada
em pacientes parkinsonianos em tratamento
com levodopa pura.
(SCHACUMBURG et al., 1983; AMORIM; TIRAPEGUI, 2008)
ANVISA- 200 mg/dia
*dose máxima
UL: 100mg/dia
RDA: 1,3mg/dia
EAR: 1,1 mg/dia
PIRIDOXINA
26
VITAMINA E
ALFA TOCOFEROL
(LONDON et al., 1987)
Em estudo randomizado, duplo-cego, com doses de
400 UI por dia, promoveram melhora significativa
em certos sintomas afetivos e físicos em algumas
mulheres com SPM.
A vitamina E pode melhorar o humor e aliviar
sintomas físicos, incluindo ansiedade e mastalgia
por meio da síntese de prostaglandinas e
equilíbrio hipotalâmico de neurotransmissores.
E
27
VITAMINA E
EFEITOS COLATERAIS E CONTRAINDICAÇÕES:
E
Quando ingerida em excesso, pode eventualmente,
competir na absorção e reduzir a disponibilidade das
outras vitaminas lipossolúveis. Doses acima de
1.000UI/dia podem estar relacionados com o aumento
da pressão arterial. O consumo deve ser suspenso antes
de um procedimento cirúrgico e deve-se ter critério ao
associar com medicamentos anticoagulantes.
EAR: 12mg/dia
RDA: 15mg/dia UL: 1.000mg/dia
(KAPPUS; DIPLOCK, 1992)
ANVISA: 1200 UI/dia
*dose máxima
28
TRIPTOFANO
É um aminoácido precursor da serotonina.
Quando há níveis reduzidos de triptofano, pode
ocorrer um agravo nos sintomas de SPM.
(SCHMITT; JORISSEN; DYE, 2005; DIAZ-MARSA et al., 2006)
A serotonina auxilia na saciedade e
seu déficit está, muitas vezes,
associado com aumento do apetite e
psicopatologias, como depressão,
agressão e ansiedade.
29
TRIPTOFANO
Em ruminantes, a utilização por via oral do triptofano esteve relacionada com edema
pulmonar e enfisema. Em virtude disso, surge preocupação quanto ao uso de
triptofano em pacientes com conteúdo bacteriano gastrointestinal elevado. Há
outros relatos de que produtos do metabolismo do triptofano podem promover a
ação de certos carcinógenos. Além disso, a foto-oxidação do triptofano e de certos
metabólitos pode estar envolvida na formação de catarata, se houver exposição à luz
ultravioleta.
É importante destacar que esses
relatos foram encontrados quando
utilizadas altas doses além das
recomendadas normalmente.
(KAPCZINSKI, 1999)
Dose recomendada: 200 –
250mg
EFEITOS COLATERAIS E CONTRAINDICAÇÕES:
30
Crocus sativus
Partes utilizadas: estigmas secos
Padronização/Marcador: princípios amargos
(crocina e pricrocina) e óleo essencial.
Crocus sativus (açafrão) alivia os sintomas da SPM, pois aumenta os níveis de
serotonina. Este neurotransmissor é importante para redução da ansiedade (BELL et al.,
2002; ALLGULANDER, 2007).
É um excelente antioxidante, pois neutraliza a ação dos radicais livres, auxilia na
redução da compulsão por doces e carboidratos. Além disso, ajuda no controle da
saciedade, redução do estresse, diminuição da ansiedade e dos sintomas da depressão.
Estudos sugerem que o mecanismo serotonérgico está
envolvido no efeito antidepressivo do açafrão, devido a
sua atividade de inibir a recaptação de serotonina,
aumentando seu nível para ligar-se ao receptor pós-
sináptico.
(AGHA-HOSSEINI, M. et al. 2008)
31
Crocus sativus
Dose usual: 30 mg / dia (15 mg duas vezes por
dia - manhã e à noite)
Em doses elevadas é considerado abortivo, hemorrágico e pode
provocar vertigens. O seu uso como abortivo tem levado a intoxicações
graves. A dose letal para o adulto é considerada entre 12 a 20g.
Contraindicado para:
gestantes e lactantes.
(MODAGHEGH et al., 2008)
Após tomadas diárias durante dois ciclos menstruais, os
participantes de um estudo, obtiveram redução
significativa nos sintomas da Síndrome Pré Menstrual.
(British Journal of Obstetrics and Gynecology, 2008)
Foi demonstrado que o açafrão foi significativamente
eficaz em três de quatro ciclos menstruais avaliados no
total de sintomas pré-menstruais segundo escala Hamilton
Depression Rating.
(Journal of American Science, 2011)
32
Oenothera biennis
Óleo de Prímula
É indicado no tratamento coadjuvante da SPM por ser rico em ácido linoleico,
precursor do ácido gama linolênico (DGLA). Este, auxilia na redução de
prostaglandinas inflamatórias e aumento de prostaglandinas anti-inflamatórias,
as quais aliviam a cólica menstrual, mastalgias e retenção hídrica. Uma das
causas da SPM ocorre devido à queda do estrogênio na fase lútea, o DGLA pode
estimular a síntese de pequenas quantidades deste hormônio.
(BENDICH, 2000; STONEMETZ, 2008)
33
Oenothera biennis
Óleo de prímula (Oenothera biennis)
padronizado a 7% de DGLA - 1g
2 doses ao dia pela manhã a partir do
14º dia do ciclo menstrual
Não há evidências de efeitos colaterais
descritos na literatura.
DOSE DIÁRIA MÁXIMA* – 6 g
* Não há recomendação diária preconizada na DRI ou ANVISA. Dose usual
descrita em publicações científicas.
Parte utilizada: óleo essencial
Contraindicado para: gestantes e lactantes.
34
Glycine max.
Glycine max. (Soja)
Fitoestrógenos podem ser eficazes na
redução de alguns sintomas pré-
menstruais devido à capacidade de atuar
como antioxidante, inibir a angiogênese,
facilitar as ações neurocomportamentais
e exibir reduzidos efeitos estrogênicos e
antiestrogênicos.
Soja extrato seco (Glycine max.) a 40% de isoflavonas:
Sendo assim, podem reduzir os
sintomas pré-menstruais,
estabilizando a flutuação cíclica
natural dos estrogênios, além de
reduzir cefaleia e mastalgias.
(MCFADYEN et al., 2000; BURKE; OLSON; CUSACK, 2002; INGRAM
et al., 2002; LEPHART; GALINDO; BU, 2003; BRYANT et al., 2005)
Padronização/Marcador: Isoflavonas totais.
Parte utilizada: semente
35
Glycine max.
Soja extrato seco (Glycine max.) a 40% de isoflavonas:
100 a 250 mg/ dia
Quantidade de extrato seco que forneça
de 40 a 100 mg de isoflavonas de soja por
dia, divididas em 1-2 tomadas.
Isoflavonas são consideradas medicamento,
e por isto, não podem ser prescritas por
nutricionistas. O nutricionista pode
prescrever o extrato seco da soja (Glycine
max.) a 40% de isoflavonas.
36
Glycine max.
EFEITOS COLATERAIS E CONTRAINDICAÇÕES
Soja extrato seco (Glycine max.) a 40% de isoflavonas:
Ausência de efeitos tóxicos hepáticos e renais
pelo uso crônico de Isoflavonas de soja nas
quantidades e tempo do estudo. A soja é
contraindicada para mulheres com histórico de
câncer de mama e em indivíduos com
alterações tireoidianas. Há alguns estudos
relatando que o consumo de doses elevadas
pode causar crescimento de tecido anormal no
útero.
(RIBEIRO et al., 2011; VINAGRE; SOUZA, 2011)
DOSE DIÁRIA MÁXIMA - Não estabelecida Contraindicado para:
gestantes e lactantes.
37
Griffonia simplicifolia
O 5-hidroxitriptofano (5-HTP) é o principal
componente ativo da semente da Griffonia
simplicifolia.
Proveniente do triptofano, é essencial para a
biossíntese de serotonina, sendo que em média 70%
da substância consegue chegar à corrente sanguínea,
atravessando a barreira hematoencefálica para atuar
efetivamente na síntese do neurotransmissor no
sistema nervoso central.
O 5-HTP pode ser eficaz contra depressão, sendo
muito utilizado em virtude dos inúmeros efeitos
positivos associados à Síndrome de Deficiência de
Serotonina. Esta síndrome, muitas vezes está
associada ao estresse e ansiedade, comuns na SPM.
(AMER et al., 2004)
Parte utilizada: semente
38
Griffonia simplicifolia
EFEITOS COLATERAIS E CONTRAINDICAÇÕES:
Não utilizar associado a medicamentos
inibidores da MAO (monoamina oxidase),
antidepressivos, no caso de doenças
cardiovasculares e na insuficiência renal grave.
Pode gerar sonolência, náuseas, tontura e
cefaleia.
(LESCAR et al., 2002)
Dose recomendada: 50 a 200 mg/dia.
Contraindicado para: gestantes e lactantes.
39
Cereus peruvianus
Cereus peruvianus
Não é indicado para pacientes
diabéticos, em virtude de poder
aumentar a glicemia sanguínea.
(PELIZZA, 2010)
Koubo® é um extrato patenteado da cactácea Cereus sp, age na
redução do apetite auxiliando no controle de peso corporal. Em
sua composição é possível encontrar boas quantidades de tiramina,
que diminui a vontade de comer, além de betalaina e
indicaxantina, que são diuréticos. Adicionalmente, estimula a
liberação de glucagon, desencadeando a glicogenólise e a lipólise,
liberando consequentemente insulina e favorecendo a saciedade.
(NINIO et al., 2003; SITRIT et al., 2004; ELOBEIDY, 2004; MIZRAHI et al. 2002)
Dose usual: 200 mg 1 hora antes
das refeições.
Contraindicado para:
gestantes e lactantes.Padronização/Marcador: extrato seco -
10% em relação ao óleo/extrato.
Parte utilizada: planta
inteira.
40
Phaseolus vulgaris
Phaseolus vulgaris L.
(CELLENO et al, 2007)
Phaseolus vulgaris L. é rico em uma glicoproteína
denominada faseolamina, que tem como ação inibir
a atividade da enzima alfa-amilase (responsável pela
hidrólise de carboidratos), resultando na diminuição
da absorção intestinal deste macronutriente.
Padronização de extrato seco não definido no Brasil
Tem sido proposto em alguns estudos, que sua
atividade está relacionada com a modulação da
atividade da colecistoquinina e peptídeos análogos
do glucagon, induzidas por fito-hemaglutinina,
gerando assim, supressão do apetite.
(UDANI; SINGH, 2007)
Princípio ativo: faseolamina.
41
Faseolamina
Faseolamina não é recomendada para indivíduos
hipoglicêmicos. Pode ocorrer no primeiro dia de uso
diarreia apenas em indivíduos com dieta
concentrada em carboidratos.
1,5 a 4,5g/dia do extrato seco
de Phaseolus vulgaris.
Posologia:
Padronização de extrato seco não definido no Brasil
Phaseolus vulgaris
Contraindicado para: gestantes e lactantes.
Parte utilizada: sementes.
42
Garcínia cambogia
Garcínia Cambogia
O extrato é obtido do pericarpo dos frutos de Garcínia
cambogia e seu principal princípio ativo é o ácido
hidroxicítrico. Adicionalmente, tem em sua composição a
lactona hidroxicítrica, cambogina, camboginol, garcinol,
isofarcinol e antocianinas.
O ácido hidroxicítrico tem ação redutora de
apetite e acredita-se que isso se deve à
alteração do fluxo metabólico, resultante do
desvio de carboidratos da dieta e seus
metabólitos, da síntese lipídica.
Padronização de extrato seco, mínimo de 50% de ácido
hidroxicítrico (HCA)
(BATISTUZZO, ITAYA, ETO, 2006)
Parte utilizada: casca
seca e polpa do fruto.
43
Garcínia cambogia
Garcínia Cambogia
O extrato de Garcínia é usado por via oral na
dosagem de 1g, 3 vezes ao dia, na primeira
semana e a seguir, 500mg, 3 vezes ao dia, 30
minutos a 1 hora antes das refeições.
Dose Usual
1.200 a 2.400mg/dia do extrato seco de
Garcínia cambogia padronizado a 50% de HCA.
Interações e efeitos:
Teoricamente a Garcínia pode
interagir com insulina, agentes
hipoglicemiantes, hipolipidêmicos,
incluindo inibidores da lipase,
exercendo efeito aditivo. Em doses
altas, observou-se náuseas e
vômitos. (FERREIRA, 2008)
Posologia
Padronização de extrato seco, mínimo de 50% de HCA
Contraindicado para:
gestantes e lactantes.
44
Gymnema sylvestris
Gymnema sylvestris
Ácido gimnêmico é o princípio ativo da Gymnema sylvestris responsável pela ação
hipoglicemiante, antidiabética e adaptogênica da planta. A Gymnema sylvestris é,
portanto, capaz de reduzir a concentração de glicose (glicemia), mediada por estímulos
diretos à liberação de insulina, ou estímulos de um ou mais hormônios entéricos,
responsáveis pelos sinais insulinogênicos, promovendo, assim, consequente liberação de
insulina.
(MURATA et al., 2003; ALONSO, 2005)
Padronização de extrato seco, mínimo de 75%
de ácido gimnêmico.
Parte utilizada: folhas.
45
Dose usual:
50 a 100 mg duas vezes ao dia 30 minutos antes do
almoço e jantar.
A gurmarina, um componente desta planta,
promove supressão da resposta à ingestão de
alimentos doces, por preencher as papilas
gustativas responsáveis pelo reconhecimento
desse sabor.
O ácido gimnênico demonstrou em mamíferos
atividade bloqueadora da sensação gustativa lingual
aos hidratos de carbonos, glicerol e demais
edulcorantes, reduzindo ou suprimindo a
palatabilidade ao sabor doce.
(MURATA et al., 2003; CARVALHO, 2003; ALONSO, 2005)
Gymnema sylvestris
46
Gymnema sylvestris
EFEITOS COLATERAIS E CONTRAINDICAÇÕES
Não há evidências de efeitos colaterais
descritos na literatura. Deve ser utilizado
com cautela em pacientes que fazem uso
de hipoglicemiantes.
DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 400 mg
* Não há recomendação diária preconizada na DRI ou ANVISA.
Dose usual descrita em publicações científicas.
(MURATA et al., 2003; CARVALHO, 2003; ALONSO, 2005)
Contraindicado para:
gestantes e lactantes.
47
Mulheres com SPM: normalmente há uma excessiva produção de prolactina,
associada com uma insuficiência de corpo lúteo, o que provoca uma deficiência relativa
de progesterona.
O Vitex, por se ligar em receptores opiáceos, é capaz de reduzir a secreção de prolactina
e promover o aumento da produção de progesterona.
Vitex agnus-castus
Distúrbios menstruais como amenorreia secundária,
sangramento frequente ou excessivo, oligomenorreia,
dismenorreia e polimenorreia, o uso de Vitex tem
mostrado ser eficaz em muitos casos, ao redefinir e
reequilibrar ciclos ovulatórios.
Parte utilizada: frutos.
Padronização/Marcador: casticin
(min.0,08% ext.seco); agnusid e aucubina.
(ROEMHELD-HAMM, 2005; HOBBS, 1996; MILLS,1992; WALKER, 1997; SCHELLENBERG,2001; HAYA et al., 2005)
48
Vitex agnus-castus
Vitex contêm compostos de flavonóides ativos
(casticina, penduletina e isovitexina)
monoterpeno iridóide glicosídeos (aucubina e
agnúsido), terpenóides (rotundifurano) e óleos
essenciais.
O conjunto de compostos de ativos presentes no
extrato tem maior atividade terapêutica.
Nível elevado de controle hormonal: a glândula
pituitária do cérebro, imita a ação do
neurotransmissor dopamina, o que ajuda a
normalizar a produção de gonadotrofinas que
controlam a liberação de hormônios sexuais.
(ROEMHELD-HAMM, 2005; HOBBS, 1996; MILLS,1992; WALKER, 1997; SCHELLENBERG,2001; HAYA et al., 2005)
49
O Vitex imita a ação da dopamina e se une ao receptor de ligação dopaminérgica D2, o que
inibe a secreção de prolactina na hipófise, aumentando a produção de hormônio
luteinizante (LH) e inibindo a liberação de hormônio folículo-estimulante (FSH).
Isto favorece um aumento na secreção de progesterona durante a fase lútea do ciclo, que
ajuda mulheres com baixos níveis de progesterona recuperarem o equilíbrio de estrogênio e
progesterona.
Alguns componentes do Vitex podem unir-se aos receptores opiáceos e ß estrogênicos, o
que explica o incremento na produção de endorfinas endógenas e sua atividade
fitoestrógena respectivamente.
Vitex agnus-castus
(ROEMHELD-HAMM, 2005; HOBBS, 1996; MILLS,1992; WALKER, 1997; SCHELLENBERG,2001; HAYA et al., 2005)
50
Doseusual: 30 a 40mg dia
(SCHULTZ;HANSEL;TYLER,2002)
Vitex agnus-castus
Efeitos:
Nas doses mencionadas, estudos mostram que extratos de Vitex são seguros sem
efeitos adversos significativos. Houveram relatos de ligeira indisposição gástrica,
dor de cabeça, cansaço, boca seca e pouca reação da pele.
• Não deve ser associada à terapia de reposição hormonal;
• Recomenda-se não associar com agonistas ou antagonistas de dopamina.
Contraindicado para:
gestantes e lactantes.
(ROEMHELD-HAMM, 2005; HOBBS, 1996; MILLS,1992; WALKER, 1997; SCHELLENBERG,2001; HAYA et al., 2005)
51
SUGESTÕES DE FÓRMULAS
REDUÇÃO DA COMPULSÃO POR DOCES
Spray oral
Griffonia simplicifolia- 25mg
Garcína Cambogia - 50mg
Gymnena sylvestris - 25mg
Aroma chocolate - 0,02%
Veículo.......................1ml
Frasco de 20ml
Borrifar 4 x ao dia.
52
SUGESTÕES DE FÓRMULAS
REDUÇÃO DA COMPULSÃO POR DOCES
Koubo® - 200 mg
Garcínia Cambogia - 500 mg
Triptofano - 250 mg
Consumir duas doses ao dia hora antes
do almoço e jantar.
Cápsulas qsp – 60 doses.
53
SUGESTÕES DE FÓRMULAS
SÍNDROME PRÉ MENSTRUAL
Vitex agnus-castus (0,5% agnosídeos) – 40 mg
Magnésio glicina– 250 mg
Cálcio citrato– 400 mg
Griffonia simplicifolia- 50 mg
Piridoxina – 10 mg
Cápsulas qsp.
Consumir de manhã após café da
manhã a partir do 14º dia do ciclo.
54
SUGESTÕES DE FÓRMULAS
SÍNDROME PRÉ MENSTRUAL
Vitex agnus-castus (0,5% agnosídeos) – 40 mg
Piridoxina – 20 mg
Triptofano – 200 mg
Griffonia simplicifolia – 50 mg
Gymnena sylvestre- 200 mg
Magnésio glicina – 100 mg
Cápsulas – 1 dose ao dia no final da tarde
Consumir a partir do 14º dia do ciclo
menstrual.
55
RECEITAS
Shake Anti TPM
Ingredientes:
1 copo de leite vegetal
1 colher (sopa) de gergelim
1 colher (sopa) de semente de linhaça
1 colher (café) de levedura de cerveja
1 colher (sopa) de açúcar demerara (ou a gosto)
Modo de fazer:
Bater todos os ingredientes no liquidificador.
Consumir em seguida.
Rendimento:
2 porções
56
56
Shake serotoninérgico
Ingredientes:
1 colher de chá de levedo de cerveja
1 colher de sopa de semente de linhaça
1 copo de leite vegetal
1 banana
Modo de preparo:
Bater todos os ingredientes no liquidificador. Tomar
pela manhã.
RECEITAS
57
57
Ingredientes:
1 maço de couve-manteiga médio (sem talo)
1 colher (sobremesa) de mel
1 colher (sopa) de gérmen de trigo
1 unidade de maracujá (polpa)
1 xícara de chá de Melissa officinalis (erva cidreira)
Água o quanto baste
Suco antiansiedade
RECEITAS
Modo de fazer:
Preparar a infusão do chá de melissa;
Higienizar a couve e retirar os talos;
Peneirar a polpa do maracujá, de modo que só fique o suco, sem as sementes;
Colocar tudo no liquidificador e bater bem.
Acrescentar a água à gosto.
58
58
Suco verde diurético Ingredientes:
1 copo médio de água de coco
1 fatia grossa de melão
1 folha de couve- manteiga
1 colher (sopa) de hortelã
1 colher (sopa) de salsa crua
1 colher (sopa) de limão
3 cubos de gelo
Modo de fazer:
Bater todos os ingredientes no liquidificador.
RECEITAS
59
59
Ingredientes:
10 unidades de banana-passa
1 barra de 30 g de chocolate 70% cacau
Modo de fazer:
Picar em uma vasilha as bananas secas e reservar;
Picar em uma vasilha de vidro o chocolate e derreter por
aproximadamente 2 minutos no micro-ondas, interrompendo na
metade do tempo para mexer;
Adicionar as bananas picadas;
Mexer com uma colher;
Modelar as bolinhas;
Passar no cacau em pó;
Acondicionar em forminhas de brigadeiro.
Bolinhas de banana-passa
cobertas com chocolate
RECEITAS
60
Tortinha de cremeIngredientes:
1 pacote de biscoito de maisena doce
150 g de manteiga
800 ml a 1 litro de “leite de soja”
3 colheres (sopa) bem cheias de amido de milho
Açúcar demerara a gosto
Raspas de limão
Nozes caramelizadas
Modo de fazer:
Triturar as bolachas;
Derreter a manteiga e juntar à bolacha;
Misturar bem e forrar uma assadeira de fundo móvel;
Dissolver a maisena no “leite de soja”;
Juntar o açúcar e um pouco de raspa de limão;
Levar ao fogo;
Mexer até engrossar;
Despejar por cima da massa de bolacha;
Levar ao freezer por cerca de 1 hora;
Decorar com as nozes caramelizadas.
Rendimento:
6 porções
RECEITAS
61
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Síndrome Pré-Menstrual (SPM) sempre esteve no conhecimento do público
feminino. Esta popularidade se deve aos inúmeros sintomas que a SPM pode
ocasionar. Algumas dessas alterações são suficientes para modificar toda a rotina de
uma mulher tanto no pessoal, profissional, social, emocional e psicológico.
Encontrar alternativas para lidar com essa fase é essencial, uma vez que o uso de
medicamentos pode acarretar em efeitos colaterais. Formas mais naturais para o
controle desta Síndrome tem sido aplicada, bem como fórmulas fitoterápicas e
receitas para a ansiedade e o bem-estar. Faz-se necessário então, tomar
conhecimento dessas alternativas para o melhor controle da Síndrome Pré-Menstrual
e promoção da qualidade de vida de mulheres que sofrem com esta síndrome.
62
REFERÊNCIAS
1. SAMPSON, G. Premenstrual syndrome. Baill. Clin. Obstet. Gynecol., volume 3, número 4, págs. 687-704, 1989.
2. EKE, A, AKABUIKE, J, MADUEKWE, K. Predictors of Premenstrual Syndrome among Nigerian university students.
International Journal of Gynecology and Obstetrics, volume 112, nº 1, págs. 63-64, 2011.
3. ISMAIL, K, O’BRIEN, P. Premenstrual Syndrome. Current Obstetrics & Gynaecology, nº 11, págs. 251-255, 2001.
4. ISMAIL, K, O’BRIEN, P. Premenstrual Syndrome. Current Obstetrics & Gynaecology, nº 15, págs. 25-30, 2005.
5. SALAMAT, S, ISMAIL, K, O’BRIEN, P. Premenstrual Syndrome. Obstetrics, Gynaecology and Reproductive Medicine, volume
18, nº 2, págs. 29-32, 2007.
6. DELL, D. Symptoms of premenstrual disorders. Gynaecology Forum, volume 14, nº 3, págs. 5-8, 2009.
7. DUEÑAS, J, LETE, I, BERMEJO, R, ARBAT, A, PÉREZ-CAMPOS, E, MARTÍNEZ-SALMEÁN, J, SERRANO, I, DOVAL, J, COLL, C.
Prevalence of premenstrual syndrome and premenstrual dysphoric disorder in a representative cohort of Spanish women of
fertile age. European Journal of Obstetrics & Gynecology and Reproductive Biology, volume 156, nº 1, págs. 72-77, 2011.
8. BALAHA, M, AMR, M, MOGHANNUM, M, MUHAIDAB, N. The phenomenology of Premenstrual Syndrome in female medical
students: a cross sectional study. Pan African Medical Journal, 2010.
9. MURAMATSU, C, VIEIRA, O, SIMÕES, C, KATAYAMA, D, NAKAGAWA, F. Consequências da Síndrome de Tensão Pré-Menstrual na
vida da mulher, Rev Esc Enferm U.S.P., volume 35, nº 3, 2001, págs. 205-2013.
10. DERMAN, O, NURAY, O, TOKUR, T, KUTLUK, T. Premenstrual Syndrome and associated symptoms in adolescent girls.
European Journal of Obstetrics & Gynaecology and Reproductive Biology, nº 116, págs. 201-206, 2004.
11. VICHNIN, M, FREEMAN, E, LIN, H, HILLMAN, J, BUI, S. Premenstrual Syndrome (PMS) in Adolescents: Severity and
Impairment. Journal of Pediatric and Adolescent Gynecology, nº 19, págs. 397-402, 2006.
12. CAMPAGNE, A, CAMPAGNE, G. The Premenstrual Syndrome revisited. European Journal of Obstetrics & Gynaecology and
Reproductive Biology, nº 130, págs. 4-17, 2007.
13. BERTHONE-JONHSON, E. R.; HANKINSON, S. E.; BENDICH, A.; JOHNSON, S. R.; WILLETT, W. C.; MANSON, J. E. Calcium and
Vitamin D intake and risk of incident premenstrual syndrome. Arch Intern Med., v. 165, p. 1246-1252, jun. 2005.
14. MURAMATSU, C. H.; VIEIRA, O. C. S.; SIMÕES, C. C.; KATAYAMA, D. A.; NAKAGAWA, F. H. Consequências da síndrome da
tensão pré-menstrual na vida da mulher. Rev Esc Enferm USP, v. 35, n. 3, p. 205-213, nov. 2001.
15. SAMPAIO, H. A. C. Aspectos nutricionais relacionados ao ciclo menstrual. Rev Nutr., v. 15, n. 3, p. 309-317, set./dez.
2002.
16. VIEIRA, G. O.; SILVA, L. R.; VIEIRA, T. O.; ALMEIDA, J. A. G.; CABRAL, V. A. Hábitos alimentares de crianças menores de 1
ano amamentadas e não-amamentadas. J Pediatr., v. 80, n. 5, p. 411-416, jun. 2004.
63
REFERÊNCIAS
17. BOUZAS, I.; BRAGA, C.; LEÃO, L. Ciclo menstrual na adolescência. Adolesc Saúde, v. 7, n. 3, p. 59-63, jul. 2010.
18. VALADARES, G. C.; FERREIRA, L. V.; CORREA FILHO, H.; ROMANO-SILVA, M. A. Transtorno disfórico pré-menstrual - revisão –
conceito, história, epidemiologia e etiologia. Rev Psiquiatr Clín., v. 33, n. 3, p. 117-123, mar. PMid:15505738, 2006.
19. APPROBATO, M. S.; SILVA, C. D. A.; PERINI, G. F.; MIRANDA, T. G.; FONSECA, T. D.; FREITAS, V. C. Síndrome Pré Menstrual e
desempenho escolar. Rev Bras Gincecol Obstet., v. 23, n. 7, p. 459-462, ago. 2001.
20. SILVA, C. M. L.; GIGANTE, D. P.; CARRET, M. L. V.; FASSA, A. G. Estudo populacional de síndrome pré-menstrual. Rev. Saúde
Pública, v. 40, p. 47-56, 2006.
21. SADLER, C.; SMITH, H.; HAMMOND, J.; BAYLY, R.; BORLAND, S., PANAY, N. et al. Lifestyle factors, hormonal symptoms: the
United Kingdom Southampton Woamen’s Survey. J. Womens Health (Larchmt) v. 19, p. 391-6, 2010.
22. COFFEE, A.L.; KUEHL, T. J.; SULAK, P. J. Comparison of scales for evaluating premenstrual symptoms in women using oral
contracptives. Pharmacotherapy, v. 28, p. 576-83, 2008.
23. NOGUEIRA CWM, SILVA JLP. Prevalência dos sintomas da síndrome pré-menstrual. Rev Bras Ginecol Obstet., v.22, n.6,
p.347-51. 2000.
24. FACCINETTI, F.; DANTE, G.; BITZER, J. Attitude toward pré-menstrual syndrome (changes): Na international survey. Journal
of psychosomatic Obstetrics and Gynecology, v. 28, supl. 21-5, 50, 2007.
25. OZGOLI and co-researchers in the area of premenstrual syndrome published. Premenstrual Syndrome. Studies from
G. Anonymous. OBGYN & Reproduction Week. Atlanta: Sept. 28,. p. 45., 2009.
26. MARSDEN T. Alternative approach for PMS symptoms: CAM review Pharmacy Post. Scarborough: September; 11( 9):
20, 2003.
27. FACCHINETTI F, et al. Magnésio oral alivia com sucesso alterações de humor pré-menstrual. Obstet Gynecol. 78 (2) :177-81,
1991.
28. STEINBERG PN. Isoflavonas e os novos suplementos de soja concentrado. New York: Cura Wisdom Publications, 4-7, 1996.
29. ALDERCREUTZ H. Phytoestrogens: Epidemiologia e um possível papel na proteção contra o câncer. Ambiente Saúde
Perspect. 103S (7) :103-12, 1995.
30. SAMPAIO, H.A.C. Aspectos nutricionais relacionados ao ciclo menstrual. Rev Nutr, Vol. 15. Num. 3, Campinas, Set, 2002.
31. COSTA, Y.R.; FAGUNDES, R.L.M.; CARDOSO, R.B. Ciclo Menstrual e Consumo de Alimentos. Rev Bras Nutr Clin, Vol. 22. Num.
3; p. 203-209, 2007.
32. SILVA, C.M.L. e Colaboradores. Estudo Populacional de síndrome pré-menstrual. Rev Saúde Pública. Vol. 40. Num. 1. São
Paulo, jan/fev, 2006.
64
REFERÊNCIAS
33. MODAGHEGH, M.H.; SHAHABIAN, M.; ESMAEILI, H.A.; RAJBAI, O.; HOSSEINZADEH, H. Safety evaluation of saffron (Crocus
sativus) tablets in healthy volunteers. Phytomedicine. v.15, n.12, p.1032-7. 2008.
34. AMER, A.; BREU, J.; MCDERMOTT, J.; WURTMAN, R. J et al. 5-Hydroxy-L-tryptophan suppresses food intake in food-
deprived and stressed rats. Pharmacol Biochem Behav., v.7 7, n. 1, p.137-143, 2004.
35. BENDICH, A. The Potential for Dietary Supplements to Reduce Premenstrual Syndrome (PMS) Symptoms. Journal of the
American College of Nutrition, v. 19, n. 1, p. 3-12, 2000.
36. STONEMETZ, D. A review of the clinical efficacy of evening primrose. Holistic Nursing Practice. v. 22, n. 3, p. 171-174,
2008.
37. MCFADYEN, I. J.; CHETTY, U.; SETCHELL, K.D.R. et al. A randomized double blind–cross over trial of soya protein for the
treatment of cyclical breast pain. Breast, v. 9, p. 271 – 276, 2000.
38. BURKE, B. E.; OLSON, R. D.; CUSACK, B. J. Randomized, controlled trial of phytoestrogen in the prophylactic treatment
of menstrual migraine. Biomed Pharmacother., v. 56, p. 283 – 288, 2002.
39. INGRAM, D. M.; HICKLING, C.; WEST, L. et al. A double-blind randomized controlled trial of isoflavones in the treatment
of cyclical mastalgia. The Breast, v. 11, p. 170–174, 2002.
40. LEPHART, E. D; GALINDO, E.; BU, L. H. Stress (hypothalamic–pituitary–adrenal axis) and pain response in male rats
exposed lifelong to high vs. low phytoestrogen diets. Neurosci Lett, v. 342, p. 65 – 68, 2003.
41. BRYANT, M.; CASSIDY, A.; HILL, C. et al. Effect of consumption of soy isoflavones on behavioural, somatic and affective
symptoms in women with premenstrual syndrome. British Journal of Nutrition, v. 93, p. 731-739, 2005.
42. SCHMITT, J. A.; JORISSEN, B. L.; DYE, L. et al. Memory function in women with premenstrual complaints and the effects
of serotonergic stimulation by acute administration of an alpha-lactalbumin protein. J. Psychopharmacol., v. 19, n. 4, p.
375-384, 2005.
43. DIAZ-MARSA, M.; LOZANO, C.; HERRANZ, A. S. et al. Acute tryptophan depletion in eating disorders. Actas Esp Psiquiatr,
v. 34, n. 6, p. 397-402, 2006.
44. KAPPUS, H. DIPLOCK, A. T. Tolerance and safety of vitamin E: a toxicological position report. Free Radic. Biol. Med., v.
13, p. 55-74, 1992.
45. SCHACUMBURG, H. et al. Sensory neuropathy from pyridoxine abuse. N. Engl. Med., v. 309, p. 445-448, 1983.
46. AMORIM, A. G.; TIRAPEGUI, J. Aspectos atuais da relação entre exercício físico, estresse oxidativo e magnésio. Rev. Nutr.,
Campinas, v. 21, n. 5, p. 563-575, 2008.
65
REFERÊNCIAS
47. RIBEIRO, G. A. et al. Avaliação dos efeitos das isoflavonas de soja em ratas com hipoestrogenismo induzido. Cad. Pesq.,
São Luís, v. 18, 2011.
48. VINAGRE, A. L. M.; SOUZA, M. V. L. Interferências na absorção de levotiroxina e dificuldades no manuseio de pacientes
com hipotireoidismo na unidade de terapia intensiva: relato de dois casos e revisão de literatura. Rev Bras Ter Intensiva, v.
23, n. 2, p. 242-248, 2011.
49. LEVENSON, D. I.; BOCKMAN, R. S. A review of calcium preparations. Nutr Rev., v. 52, p. 221–232, 1994.
50. COZZOLINO, S. M. F. Biodisponibilidade de nutrientes. 3 ed. atualizada e ampliada, Barueri, SP: Manole, 2009.
51. DOBSON, A. W.; ERIKSON, K. M.; ASCHNER, M. Manganese toxicity. Am N Y Acad Sci, v. 1012, p. 115-128, 2006.
52. PELIZZA, M. C. Uso de cereus sp e cordia ecalyculata vell como emagrecedores: uma revisão. Universidade Federal do
Rio Grande do Sul. Porto Alegre. Monografia de graduação curso de farmácia, 2010.
53. MURATA, Y.; NAKASHIMA, K.; YAMADA, A. et al. Gurmarin suppression of licking responses to sweetener-quinine mixtures in
C57BL mice. Chem Senses., v. 28, n. 3, p. 237-243, 2003.
54. ALONSO, J. Tratado de Fitofármacos y nutracéuticos. Corpus, 2005.
55. CELLENO, L; TOLAINI, M.V; D AMORE; PERRICONE, N.V; PREUSS, H.G. A Dietary Supplement Containing Standardized
Phaseolus vulgaris Extract Influences Body Composition of Overweight Men and Women. Int.J. Med. Sci., vol. 4,p. 45-52, 2007.
56. SANTOS, L. A. S. D.; SOARES, C.; DIAS, A. C. G.; PENNA, N.; CASTRO, A. O. D. S.; AZEREDO, V. B. D. Estado nutricional e
consumo alimentar de mulheres jovens na fase lútea e folicular do ciclo menstrual. Rev. Nutr. v.24 n.2, Mar./Apr., 2011.
57. FRANKOVIT RJ, LEBRUM CM. The athletic woman: menstrual cycle, contraception, and performance. Clin Sports Med.;
19(2):251-71, 2000.
58. BÄCKSTRÖM T, ANDREEN L, BIRZNIECE V, BJÖRN I, JOHANSSON IM, NORDENSTAM-HAGHJO M, et al. The role of hormones
and hormonal treatments in premenstrual syndrome. CNS Drugs.; 17(5): 325-42, 2003.
59. HOBBS, C. Vitex the Women’s Herb. Botanica Press, Santa Cruz, CA, 1996.
60. BATISTUZZO, J.A.O., ITAYA, M., ETO, Y. Formulário Médico Farmacêutico. 3ª ed, São Paulo: Pharmabooks, 2006.
61. FERREIRA, A.O Guia Prático de Farmácia Magistral. 3° ed, São Paulo: Pharmabooks, 2008.
62. UDANI J, SINGH BB. Blocking carbohydrate absorption and weight loss: a clinical trial using a proprietary fractionated
white bean extract. Altern Ther Health Med. Jul-Aug;13(4):32-7, 2007.
63. CANGIANO C. Effects of oral 5-hydroxy-tryptophan on energy intake and macronutrient selection in non-insulin dependent
diabetic patients. Int J Obes Relat Metab Disord; 22(7): 648-54, 1998.
66
REFERÊNCIAS
64. KAPCZINSKI, F. et al. Aspectos da Fisiologia do Triptofano. Rev. Psiq. Clin., v. 25, n. 4, p. 158-165, 1999.
65. DOUGLAS, S. Premenstrual syndrome. Can Fam Physician, v. 48, p. 1789-1797, 2002.
66. SHARMA, P; KULSHRESHTHA, S.; SINGH, G. M. et al. Role of bromocriptine and pyridoxine in premenstrual tension
syndrome. Indian J. Physiol Pharmacol., v. 51, n. 4, p. 368-674, 2007.
67. LONDON, R. S.: MURPHY, L.; KITLOWSKI, et al. Tocopherol efficacy in the treatment of premenstrual syndrome. J Reprod
Med., v. 32, n. 6, p. 400-404, 1987.
68. LA HOZ FJE. Utilidad de los fitoestrógenos en ginecología. Medicas Uis, v.23, p.217-23, 2010.
69. ELOBEIDY, A.A. Introducing Cereus into na Arid Region as a new fruit crop. International Conferenece on water resources
& arid environment, 2004.
70. MIZRAHI, Y.; NERD E., SITRIT,Y. New fruits for arid climates. Trends in new crops and news uses. JANICK AND a. Whipkey
(eds). ASHS Press, Alexandria, VA,2002.
71. CARVALHO, J.C.T., Formulário de Prescrições Fitoterápica. São Paulo: Atheneu, 2003.
72. ROEMHELD-HAMM, Beatrix. Chasteberry: American Family Physician, v72, n5, september1, 2005.
73. MILLS, S. Woman Medicine: Vitex agnus castus. Amberwood Publishing Ltd, Christchurch, Dorset, 1992.
74. CHRISTIE, S.; WALKER, A. F.; Vitex agnus castus L.: (1) A review of its traditional and modern traditional use; (2) Current
use from a survey of practitioners. The European Journal of Herbal Medicine 3 (3); 29-45.1997.
75. SCHELLENBERG, R. Treatment for the premestrual syndrome with agnus castus fruit extract: prospective, randomised,
placebo control study. British Medical Journal; 322 (7279); 134-7, 2001.
76. HAYA , Javier.; RISCO, Ester.; RODRIGUEZ, Mª José. El sauzgatillo en los trastornos perimenstruales. Ginecología y
Obstetricia Clínica;6 (2): 103-109, 2005.
77. BARACAT, E. C.; LIMA, G. R. Ginecologia: Guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar UNIFESP/ Escola
Paulista de Medicina. 1. ed., São Paulo: Manole, 339-403p, 2005.
78. AKHONDZADEH, S.; TAHMACEBI-POUR N.; NOORBALA AA, AMINI H.; FALLAH-POUR H.; JAMSHIDI AH, KHANI M. Crocus
sativus L. in the treatment of mild to moderate depression: a double-blind, randomized and placebo-controlled trial.
Phytother Res. Feb;19(2):148-51, 2005.
79. WANG Y1, HAN T, ZHU Y, ZHENG CJ, MING QL, RAHMAN K, QIN LP. Antidepressant properties of bioactive fractions from the
extract of Crocus sativus L. J NAT MED. Jan;64(1):24-30. doi: 10.1007/s11418-009-0360-6. Epub 2009 Sep 29, 2010.
67
REFERÊNCIAS
80. GHADRDOOST B1, VAFAEI AA, RASHIDY-POUR A, HAJISOLTANI R, BANDEGI AR, MOTAMEDI F, HAGHIGHI S, SAMENI
HR, PAHLVAN S. Protective effects of saffron extract and its active constituent crocin against oxidative stress and spatial
learning and memory deficits induced by chronic stress in rats. Eur J Pharmacol. Sep 30;667(1-3):222-9. doi:
10.1016/j.ejphar.2011.05.012. Epub 2011 May 18, 2011.
81. ALLGULANDER, C. O que nossos pacientes querem e necessitam saber sobre transtorno de ansiedade generaliza- da? Rev
Bras Psiquiatr., v. 29, n. 2, p.172-176, 2007.
82. BELL, C.; FORSHALL, S.; ADROVER, M. et al. Does 5-HT restrain panic? A tryptophan depletion study in panic disor- der
patients recovered on paroxetine. J Psychopharmacol, v. 16, n. 1, p. 5-14, 2002.
83. AGHA-HOSSEINI, M.; KASHANI, A.L.; ALEYASEEN, B.A.; GHOREISHI, A.A.; RAHMANPOUR, C.H.; ZARRINARA, D.A.R.;
AKHONDZADEHF, E.S. Crocus sativus L. (saffron) in the treatment of premenstrual syndrome: a double-blind, randomised and
placebo-controlled trial. The Authors Journal compilation. BJOG: An International Journal of Obstetrics & Gynaecology
Volume 115, Issue 4, Article first published online: 6 feb 2008.
68
COMPARTILHE
SIGA A GENTE
/anapaulapujol @institutoapp
(47) 3365 5531
atendimento@iappshop.com.br
www.institutoanapaulapujol.com
CONTATO

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Deficiência auditiva
Deficiência auditivaDeficiência auditiva
Deficiência auditivaHélder Santos
 
Protocolo clínico de atendimento na rede básica de pré natal de baixo risco
Protocolo clínico de atendimento na rede básica de pré natal de baixo riscoProtocolo clínico de atendimento na rede básica de pré natal de baixo risco
Protocolo clínico de atendimento na rede básica de pré natal de baixo riscoProfessor Robson
 
Slide anorexia e bulimia corrigido
Slide anorexia e bulimia corrigidoSlide anorexia e bulimia corrigido
Slide anorexia e bulimia corrigidoWalquiria Dutra
 
Apresentação+gestante
Apresentação+gestanteApresentação+gestante
Apresentação+gestantetvf
 
Fitoterapia na prática clínica do nutricionista
Fitoterapia na prática clínica do nutricionistaFitoterapia na prática clínica do nutricionista
Fitoterapia na prática clínica do nutricionistaRenato Marques
 
Introdução a farmacotécnica
Introdução a farmacotécnicaIntrodução a farmacotécnica
Introdução a farmacotécnicakaiorochars
 
Vitaminas
VitaminasVitaminas
Vitaminasletyap
 
Escrita Colaborativa
Escrita ColaborativaEscrita Colaborativa
Escrita Colaborativaapedro p
 
Nutrição na terceira idade workshop
Nutrição na terceira idade workshopNutrição na terceira idade workshop
Nutrição na terceira idade workshopSil Metelo
 
Interações e efeito adverso galeno
Interações e efeito adverso galenoInterações e efeito adverso galeno
Interações e efeito adverso galenoLeonardo Souza
 
Cartilha: o que devemos saber sobre medicação
Cartilha: o que devemos saber sobre medicaçãoCartilha: o que devemos saber sobre medicação
Cartilha: o que devemos saber sobre medicaçãoLetícia Spina Tapia
 
Vitaminas Hidrossolúveis B1, B2, B3, B5, e B6
Vitaminas Hidrossolúveis  B1, B2, B3, B5, e B6Vitaminas Hidrossolúveis  B1, B2, B3, B5, e B6
Vitaminas Hidrossolúveis B1, B2, B3, B5, e B6nenhuma
 

Was ist angesagt? (20)

Vitaminas
VitaminasVitaminas
Vitaminas
 
Deficiência auditiva
Deficiência auditivaDeficiência auditiva
Deficiência auditiva
 
Cartilha Saúde da Mulher
Cartilha Saúde da Mulher Cartilha Saúde da Mulher
Cartilha Saúde da Mulher
 
Trabalho farmacia
Trabalho farmaciaTrabalho farmacia
Trabalho farmacia
 
Protocolo clínico de atendimento na rede básica de pré natal de baixo risco
Protocolo clínico de atendimento na rede básica de pré natal de baixo riscoProtocolo clínico de atendimento na rede básica de pré natal de baixo risco
Protocolo clínico de atendimento na rede básica de pré natal de baixo risco
 
Slide anorexia e bulimia corrigido
Slide anorexia e bulimia corrigidoSlide anorexia e bulimia corrigido
Slide anorexia e bulimia corrigido
 
Apresentação+gestante
Apresentação+gestanteApresentação+gestante
Apresentação+gestante
 
Fitoterapia no sus
Fitoterapia no susFitoterapia no sus
Fitoterapia no sus
 
Antiinflamatorios
AntiinflamatoriosAntiinflamatorios
Antiinflamatorios
 
Fitoterapia na prática clínica do nutricionista
Fitoterapia na prática clínica do nutricionistaFitoterapia na prática clínica do nutricionista
Fitoterapia na prática clínica do nutricionista
 
Introdução a farmacotécnica
Introdução a farmacotécnicaIntrodução a farmacotécnica
Introdução a farmacotécnica
 
Grãos
GrãosGrãos
Grãos
 
Vitaminas
VitaminasVitaminas
Vitaminas
 
Escrita Colaborativa
Escrita ColaborativaEscrita Colaborativa
Escrita Colaborativa
 
Carências Nutricionais: Anemia Ferropriva
Carências Nutricionais: Anemia FerroprivaCarências Nutricionais: Anemia Ferropriva
Carências Nutricionais: Anemia Ferropriva
 
Nutrição na terceira idade workshop
Nutrição na terceira idade workshopNutrição na terceira idade workshop
Nutrição na terceira idade workshop
 
Aula 3 Medicina
Aula 3 MedicinaAula 3 Medicina
Aula 3 Medicina
 
Interações e efeito adverso galeno
Interações e efeito adverso galenoInterações e efeito adverso galeno
Interações e efeito adverso galeno
 
Cartilha: o que devemos saber sobre medicação
Cartilha: o que devemos saber sobre medicaçãoCartilha: o que devemos saber sobre medicação
Cartilha: o que devemos saber sobre medicação
 
Vitaminas Hidrossolúveis B1, B2, B3, B5, e B6
Vitaminas Hidrossolúveis  B1, B2, B3, B5, e B6Vitaminas Hidrossolúveis  B1, B2, B3, B5, e B6
Vitaminas Hidrossolúveis B1, B2, B3, B5, e B6
 

Andere mochten auch

Nutrição estética - Prescrição de nutricosméticos
Nutrição estética - Prescrição de nutricosméticosNutrição estética - Prescrição de nutricosméticos
Nutrição estética - Prescrição de nutricosméticosLupe Bello Cuerpo
 
Prescrição de fitoterápicos_Nutricionistas_Bahianut_2014
Prescrição de fitoterápicos_Nutricionistas_Bahianut_2014Prescrição de fitoterápicos_Nutricionistas_Bahianut_2014
Prescrição de fitoterápicos_Nutricionistas_Bahianut_2014Leandro Medeiros
 
Suplementação e estética: uma visão nutricional
Suplementação e estética: uma visão nutricionalSuplementação e estética: uma visão nutricional
Suplementação e estética: uma visão nutricionalArícia Motta Nutrição
 
Nutrição Estética - Prescrição de Nutricosméticos
Nutrição Estética - Prescrição de Nutricosméticos Nutrição Estética - Prescrição de Nutricosméticos
Nutrição Estética - Prescrição de Nutricosméticos Lupe Bello Cuerpo
 
Nutrição cerebral e neurotransmissores
Nutrição cerebral e neurotransmissoresNutrição cerebral e neurotransmissores
Nutrição cerebral e neurotransmissoresClínica Higashi
 
Alimentos Funcionais Ou NutracêUticos
Alimentos Funcionais Ou NutracêUticosAlimentos Funcionais Ou NutracêUticos
Alimentos Funcionais Ou NutracêUticosMaisVitamina
 
Nutrição e estética corporal
Nutrição e estética corporalNutrição e estética corporal
Nutrição e estética corporale.ferreira
 
Neurotransmissor cerebral na medicina ortomolecular
Neurotransmissor cerebral na medicina ortomolecularNeurotransmissor cerebral na medicina ortomolecular
Neurotransmissor cerebral na medicina ortomolecularClínica Higashi
 
Gestão de Estética com excelência
Gestão de Estética com excelênciaGestão de Estética com excelência
Gestão de Estética com excelênciaLupe Bello Cuerpo
 
Resiliência pessoal e profissional
Resiliência pessoal e profissionalResiliência pessoal e profissional
Resiliência pessoal e profissionalLupe Bello Cuerpo
 
Gastronomia funcional como potencializadora da nutrição estética
Gastronomia funcional como potencializadora da nutrição estéticaGastronomia funcional como potencializadora da nutrição estética
Gastronomia funcional como potencializadora da nutrição estéticaLupe Bello Cuerpo
 
TPM
TPMTPM
TPMCL66
 
Gestão de Estética com excelência
Gestão de Estética com excelênciaGestão de Estética com excelência
Gestão de Estética com excelênciaLupe Bello Cuerpo
 

Andere mochten auch (20)

Nutrição estética - Prescrição de nutricosméticos
Nutrição estética - Prescrição de nutricosméticosNutrição estética - Prescrição de nutricosméticos
Nutrição estética - Prescrição de nutricosméticos
 
Nutricao Funcional
Nutricao FuncionalNutricao Funcional
Nutricao Funcional
 
Prescrição de fitoterápicos_Nutricionistas_Bahianut_2014
Prescrição de fitoterápicos_Nutricionistas_Bahianut_2014Prescrição de fitoterápicos_Nutricionistas_Bahianut_2014
Prescrição de fitoterápicos_Nutricionistas_Bahianut_2014
 
Suplementação e estética: uma visão nutricional
Suplementação e estética: uma visão nutricionalSuplementação e estética: uma visão nutricional
Suplementação e estética: uma visão nutricional
 
Nutrição Estética - Prescrição de Nutricosméticos
Nutrição Estética - Prescrição de Nutricosméticos Nutrição Estética - Prescrição de Nutricosméticos
Nutrição Estética - Prescrição de Nutricosméticos
 
13375 51683-1-pb
13375 51683-1-pb13375 51683-1-pb
13375 51683-1-pb
 
Disfunção erétil
Disfunção erétilDisfunção erétil
Disfunção erétil
 
Tpm
TpmTpm
Tpm
 
Doença de Hashimoto
Doença de HashimotoDoença de Hashimoto
Doença de Hashimoto
 
Nutrição cerebral e neurotransmissores
Nutrição cerebral e neurotransmissoresNutrição cerebral e neurotransmissores
Nutrição cerebral e neurotransmissores
 
Alimentos Funcionais Ou NutracêUticos
Alimentos Funcionais Ou NutracêUticosAlimentos Funcionais Ou NutracêUticos
Alimentos Funcionais Ou NutracêUticos
 
Nutrição e estética corporal
Nutrição e estética corporalNutrição e estética corporal
Nutrição e estética corporal
 
Neurotransmissor cerebral na medicina ortomolecular
Neurotransmissor cerebral na medicina ortomolecularNeurotransmissor cerebral na medicina ortomolecular
Neurotransmissor cerebral na medicina ortomolecular
 
Gestão de Estética com excelência
Gestão de Estética com excelênciaGestão de Estética com excelência
Gestão de Estética com excelência
 
Resiliência pessoal e profissional
Resiliência pessoal e profissionalResiliência pessoal e profissional
Resiliência pessoal e profissional
 
Disfunção erétil
Disfunção erétilDisfunção erétil
Disfunção erétil
 
Peeling 3x1
Peeling 3x1Peeling 3x1
Peeling 3x1
 
Gastronomia funcional como potencializadora da nutrição estética
Gastronomia funcional como potencializadora da nutrição estéticaGastronomia funcional como potencializadora da nutrição estética
Gastronomia funcional como potencializadora da nutrição estética
 
TPM
TPMTPM
TPM
 
Gestão de Estética com excelência
Gestão de Estética com excelênciaGestão de Estética com excelência
Gestão de Estética com excelência
 

Ähnlich wie Ebook sindrome pre mestrual ana paula pujol

Transtornos alimentares
Transtornos alimentaresTranstornos alimentares
Transtornos alimentaresMary Psol
 
Trabalho farmacognosia
Trabalho farmacognosiaTrabalho farmacognosia
Trabalho farmacognosiaMabi Almeida
 
46 terapia-nutricional-nas-doenças-inflamatórias-intestinais
46 terapia-nutricional-nas-doenças-inflamatórias-intestinais46 terapia-nutricional-nas-doenças-inflamatórias-intestinais
46 terapia-nutricional-nas-doenças-inflamatórias-intestinaisMab Davilla
 
Menopausa climatério perimenopausa um tormento para as mulheres, atenuante em...
Menopausa climatério perimenopausa um tormento para as mulheres, atenuante em...Menopausa climatério perimenopausa um tormento para as mulheres, atenuante em...
Menopausa climatério perimenopausa um tormento para as mulheres, atenuante em...Van Der Häägen Brazil
 
TRATAMENTO DE DIABETES TIPO 2 NA MTC
TRATAMENTO DE DIABETES TIPO 2 NA MTCTRATAMENTO DE DIABETES TIPO 2 NA MTC
TRATAMENTO DE DIABETES TIPO 2 NA MTCcycygonzales
 
2º ano. prova mensal.2º bim.transtornos alimentares
2º ano. prova mensal.2º bim.transtornos alimentares2º ano. prova mensal.2º bim.transtornos alimentares
2º ano. prova mensal.2º bim.transtornos alimentaresTony
 
Fatores nutricionais e sua correlação com a proeminência abdominal em mulhere...
Fatores nutricionais e sua correlação com a proeminência abdominal em mulhere...Fatores nutricionais e sua correlação com a proeminência abdominal em mulhere...
Fatores nutricionais e sua correlação com a proeminência abdominal em mulhere...KedsonFreitas
 
Cuidados farmacêuticos no diabetes
Cuidados farmacêuticos no diabetesCuidados farmacêuticos no diabetes
Cuidados farmacêuticos no diabetesadrianomedico
 
Anorexia e bulimia
Anorexia e bulimiaAnorexia e bulimia
Anorexia e bulimiaap3bmachado
 
Artigo nutri gestacional
Artigo nutri gestacionalArtigo nutri gestacional
Artigo nutri gestacionalSuellen Alves
 
Palestra sobre diabetes mellitus
Palestra sobre diabetes mellitusPalestra sobre diabetes mellitus
Palestra sobre diabetes mellitusadrianomedico
 

Ähnlich wie Ebook sindrome pre mestrual ana paula pujol (20)

Sindrome Pré Menstrual
Sindrome Pré MenstrualSindrome Pré Menstrual
Sindrome Pré Menstrual
 
Transtornos alimentares
Transtornos alimentaresTranstornos alimentares
Transtornos alimentares
 
Trabalho farmacognosia
Trabalho farmacognosiaTrabalho farmacognosia
Trabalho farmacognosia
 
46 terapia-nutricional-nas-doenças-inflamatórias-intestinais
46 terapia-nutricional-nas-doenças-inflamatórias-intestinais46 terapia-nutricional-nas-doenças-inflamatórias-intestinais
46 terapia-nutricional-nas-doenças-inflamatórias-intestinais
 
Menopausa climatério perimenopausa um tormento para as mulheres, atenuante em...
Menopausa climatério perimenopausa um tormento para as mulheres, atenuante em...Menopausa climatério perimenopausa um tormento para as mulheres, atenuante em...
Menopausa climatério perimenopausa um tormento para as mulheres, atenuante em...
 
TRATAMENTO DE DIABETES TIPO 2 NA MTC
TRATAMENTO DE DIABETES TIPO 2 NA MTCTRATAMENTO DE DIABETES TIPO 2 NA MTC
TRATAMENTO DE DIABETES TIPO 2 NA MTC
 
2º ano. prova mensal.2º bim.transtornos alimentares
2º ano. prova mensal.2º bim.transtornos alimentares2º ano. prova mensal.2º bim.transtornos alimentares
2º ano. prova mensal.2º bim.transtornos alimentares
 
Modelo relatório
Modelo relatórioModelo relatório
Modelo relatório
 
Obesidade, menopausa e Andropausa
Obesidade, menopausa e AndropausaObesidade, menopausa e Andropausa
Obesidade, menopausa e Andropausa
 
Fatores nutricionais e sua correlação com a proeminência abdominal em mulhere...
Fatores nutricionais e sua correlação com a proeminência abdominal em mulhere...Fatores nutricionais e sua correlação com a proeminência abdominal em mulhere...
Fatores nutricionais e sua correlação com a proeminência abdominal em mulhere...
 
TH climaterio
TH climaterioTH climaterio
TH climaterio
 
Obesidade
ObesidadeObesidade
Obesidade
 
Cuidados farmacêuticos no diabetes
Cuidados farmacêuticos no diabetesCuidados farmacêuticos no diabetes
Cuidados farmacêuticos no diabetes
 
Anorexia e bulimia
Anorexia e bulimiaAnorexia e bulimia
Anorexia e bulimia
 
projeto tcc REAL.docx
projeto tcc REAL.docxprojeto tcc REAL.docx
projeto tcc REAL.docx
 
Menopausa
MenopausaMenopausa
Menopausa
 
Artigo nutri gestacional
Artigo nutri gestacionalArtigo nutri gestacional
Artigo nutri gestacional
 
Nutricao e avc_artigo
Nutricao e avc_artigoNutricao e avc_artigo
Nutricao e avc_artigo
 
Palestra sobre diabetes mellitus
Palestra sobre diabetes mellitusPalestra sobre diabetes mellitus
Palestra sobre diabetes mellitus
 
Curso 65
Curso 65Curso 65
Curso 65
 

Ebook sindrome pre mestrual ana paula pujol

  • 1. 1 Síndrome Pré-Menstrual Uma Publicação Instituto Ana Paula Pujol Ltda ME. Copyright ©2014
  • 2. 2 ÍNDICE Introdução 3 Epidemiologia 6 Sinais e Sintomas 8 Tipos/classificação da SPM 9 SPM e consumo energético 13 SPM e compulsão por doces 15 Suplementação e fitoterapia na SPM 18 Referências 62
  • 3. 3 INTRODUÇÃO A Síndrome Pré-Menstrual (SPM) trata-se do conjunto de queixas somáticas e/ou psicológicas recorrentes que ocorrem especificamente durante a fase lútea do ciclo menstrual (tipicamente nas 2 últimas semanas do ciclo menstrual) e que desaparecem logo após o surgimento da menstruação ou após o final desta, sendo as alterações suficientemente intensas para interferir com o normal funcionamento da mulher, com a sua qualidade de vida e as suas relações interpessoais. É considerada síndrome, pois engloba sintomas muito abrangentes, tanto psíquicos como físicos. Os principais são: depressão, confusão, irritabilidade, fadiga, dor nas mamas, distensão abdominal, dor de cabeça, edema, ganho de peso e acne discreta. (SAMPSON, 1989)
  • 4. 4 INTRODUÇÃO O sistema endócrino, o reprodutor e o serotoninérgico tendem a realizar a regulação do comportamento. As alterações nos níveis de estrógeno e de progesterona, durante o ciclo menstrual, agem sobre a função serotoninérgica e em mulheres mais sensíveis, podem ocorrer manifestações emocionais da síndrome pré-menstrual. (SILVA et al., 2006)
  • 5. 5 (VALADARES et al., 2006; APPROBATO et al., 2001) Mulheres em idade reprodutiva apresentam sintomas emocionais, cognitivos e físicos relacionados ao seu Ciclo Menstrual. Tais sintomas são recorrentes durante a fase lútea e interferem de maneira significativa no seu funcionamento social, ocupacional e sexual. Essa constelação de sintomas tem recebido a denominação de síndrome pré-menstrual (SPM). SÍNDROME PRÉ MENSTRUAL
  • 6. 6 EPIDEMIOLOGIA Cerca de 95% das mulheres em idade reprodutiva expe- rienciam sintomas pré- menstruais indesejáveis, sendo que 75% têm sinais e sintomas recorrentes. Estudo brasileiro de base populacional encontrou prevalência de 25,2% em mulheres com cinco ou mais sintomas de SPM com interferência na vida familiar ou social. Existe um pico de incidência entre a segunda e a terceira década de vida. 1 2 3 (MURAMATSU et al., 2013; EKE et al., 2011; DUEÑAS et al., 2011; BALAHA et al., 2010; DELL, 2009; SALAMAT et al., 2007; ISMAIL et al., 2005; ISMAIL et al., 2001)
  • 7. 7 EPIDEMIOLOGIA Amostra: 101 mulheres ( de 15 a 40 anos) 99% tiveram a percepção de sintomas característicos da SPM. 81 % relataram algum tipo de interferência da síndrome em seu cotidiano. (POLLOCK,2006) Amostra: 30 alunas ( de 18 a 35 anos) Os sintomas ocorreram em 96,7%, sendo que 63,4% tiveram manifestações severas e 3,3 % manifestações leves. (COSTA ,2007) ESTUDO 1: ESTUDO 2:
  • 8. 8 Os sintomas somáticos descritos referem-se à mastalgia, distensão abdominal, cefaleia e inchaço de extremidades ou sensação de “inchaço geral”, oligúria, ganho de peso, dor pélvica e aumento das mamas. Sinais e sintomas da SPM A SPM possui sintomas com grande duração, número e intensidade, podendo ser divididos em sintomas físicos ou somáticos e emocionais. Os sintomas emocionais relatados são depressão, fúria, irritabilidade, ansiedade, confusão, isolamento social, dificuldade de concentração, indecisão, transtornos de sono e agressividade. (BARACAT e LIMA et al., 2005; COFFEE et al., 2008)
  • 9. 9 Tipos/classificação da SPM SPM Síndrome pré-menstrual Grande variação no número, duração e gravidade dos sintomas. TDPM Transtorno disfórico pré-menstrual Presença de sintomas físicos e/ou psíquicos severos no período pré- menstrual promovendo prejuízos sociais, familiares ou profissionais. (SADLER et al., 2010)
  • 10. 10 Tipos/classificação da SPM Conforme a manifestação principal, a SPM pode ser definida em quatro grupos: A Predominam ansiedade, irritabilidade ou tensão nervosa; H Predominam edema, dores abdominais, mastalgia e ganho de peso; (NOGUEIRA E SILVA, 2000)
  • 11. 11 Tipos/classificação da SPM Conforme a manifestação principal, a SPM pode ser definida em quatro grupos: C Com predominância de cefaleia, podendo ser acompanhada por aumento de apetite, desejo de doces, fadiga, palpitação e tremores; D O quadro depressivo é preponderante, com insônia, choro fácil, esquecimento e confusão. Cada um estaria relacionado com fatores desencadeantes distintos. (NOGUEIRA E SILVA, 2000)
  • 12. 12 Não existe um teste, exame definitivo ou critério rigidamente estabelecido para o diagnóstico da SPM, sendo este obtido por meio de minuciosa anamnese e exame físico da paciente. Exames complementares podem ser solicitados com o intuito de descartar outras causas para os sintomas relatados. DIAGNÓSTICO DA SPM
  • 13. 13 SPM e consumo energético O período menstrual influencia o tamanho das refeições e do apetite, o consumo de macronutrientes consumidos, modificações na escolha de produtos alimentícios e a compulsão por certos tipos de alimentos, especialmente os doces. (SAMPAIO, 2002) A ingestão aumentada de carboidratos, principalmente do tipo simples na fase lútea pode ser explicada pela diminuição dos mediadores de serotonina nessa fase do ciclo. Uma modificação na dieta de modo que se priorizem alimentos ricos em carboidratos, faz com que aumente a produção de 3-fosfoglicerato, um metabólito da glicólise que gera a síntese de aminoácidos aromáticos como o triptofano. Este, por meio da da enzima triptofano hidroxilase, converte-se em serotonina, aumentando sua concentração. (COSTA, FAGUNDES E CARDOSO, 2007)
  • 14. 14 SPM e ingestão energética O aumento da ingestão energética é devido à elevação do apetite e alteração nos neurotransmissores provocados pela oscilação hormonal. 1 Fase lútea Ingestão energética 2 Período imediatamente anterior ao sangramento Ingestão energética (NKONDJOCK,2006; WAHNEFRIED,2008)
  • 15. 15 SPM e compulsão por doces 40% - 50% das mulheres Relatam compulsão por chocolates e doces no período perimenstrual.
  • 16. 16 Retenção hídrica SPM e retenção hídrica Estudos mostram que a alteração do nível de progesterona associada à fase lútea pode levar à retenção de líquidos e de sódio, ocasionando aumento do volume plasmático, logo após a ovulação, alcançando valor máximo dois dias antes do sangramento. (Frankovit; Lebrum, 2000; Bäckström et al., 2003)
  • 17. 17 Estudo Pode-se observar um grande número de voluntárias com percentual de água corporal acima do padrão (>500mL/kg) na fase lútea do ciclo. Cabe ressaltar que não foi observado efeito do uso de contraceptivo oral sobre o conteúdo de água corporal total nas mulheres estudadas, excluindo a ação do medicamento na retenção hídrica. Estudo com 45 mulheres jovens estudantes por 3 meses. (SANTOS et al., 2011) Sintomas como ganho de peso, dor articular e cefaleia estão vinculados à retenção de líquidos, o que pode levar ao ganho temporário de peso. (NOVOTNY, 1994 apud SANTOS 2011) SPM e retenção hídrica
  • 18. 18 SUPLEMENTAÇÃO E FITOTERAPIA NA SPM As mulheres buscam maneiras mais naturais para reduzir os sintomas da SPM. (MARSDEN, 2003) Desde que SPM foi considerada uma condição crônica, tem se observado efeitos colaterais de alguns medicamentos utilizados para aliviar os sintomas. A Fitoterapia tem sido reconhecida como um tratamento aceitável porque normalmente provoca menos efeitos colaterais. (OZGOLI, 2009)Um estudo mostrou que o tratamento mais comum realizado pelas mulheres Asiáticas são os hormônios (32%) enquanto no grupo Europeu houve prevalência do uso de fitoterápicos e vitaminas para amenizar a SPM (48%). (FACCHINETTI, 2007)
  • 19. 19 CÁLCIO A utilização de cálcio demonstrou ter benefícios significativos em estudos amplos e adequados metodologicamente. 466 mulheres com diagnostico de SPM Foram randomizadas para receber 1.200 mg Ca/dia (na forma de carbonato de cálcio) ou placebo, ao longo de três ciclos menstruais. Ao final do terceiro ciclo, as mulheres que recebiam suplementação de Ca apresentaram uma redução de 48% nos sintomas clínicos, comparado a 30% do grupo controle. (WAITZBERG,2004; DUARTE,2007)
  • 20. 20 CÁLCIO A suplementação de 1.200 mg/dia de Ca parece de fato ser efetiva no tratamento da SPM. (WAITZBERG,2004; DUARTE,2007) Os resultados indicam que as mulheres que consumiram, Ca 30% e 20 % Desenvolver SPM. (IKEMORI,2003) Pode-se associar com vitamina D - 400 UI. (BERTONE-JOHNSON et al., 2005)
  • 21. 21 CÁLCIO EFEITOS ADVERSOS E CONTRAINDICAÇÕES Até 1.200 mg por dia não provoca efeitos colaterais. (LEVENSON; BOCKMAN, 1994) Distúrbios no metabolismo do cálcio resultam em efeitos colaterais, como formação de litíase, insuficiência renal e síndrome da hipercalemia. Pacientes com hiperparatireoidismo, doença renal crônica ou litíase renal não devem exceder a suplementação de cálcio. Podem ocorrer relatos de obstipação e flatulência com o uso de suplementos de cálcio. (COZZOLINO, 2009) UL: 2.500mg/dia EAR: 800mg/dia RDA: 1.000mg/dia ANVISA *- 1.500 mg *dose máxima
  • 22. 22 MAGNÉSIO Níveis deficientes de magnésio foram observados em mulheres com SPM. Estudo duplo-cego, randomizado em mulheres com deficiência em magnésio e com diagnóstico de Síndrome Pré Menstrual, Receberam 360 mg de magnésio por dia ou um placebo durante a última metade do seu ciclo menstrual.O grupo de tratamento relataram uma melhora significativa (utilizando o Distress Questionnaire SPM), especificamente sobre questões relacionadas ao humor. (FACCHINETTI et al.,1991)
  • 23. 23 MAGNÉSIO EAR: 255 – 265mg/dia RDA: 310 – 320mg/dia UL: 350mg/dia Com a elevação dos níveis de magnésio no plasma, os efeitos adversos são náuseas, vômitos, hipotensão, bradicardia, sonolência, dupla visão e fraqueza. A toxicidade também pode ocorrer em pacientes com falência renal tratados com magnésio, os quais podem ter hipotensão, depressão do sistema nervoso central, diminuição dos reflexos do tendão e até mesmo paralisia. O excesso de magnésio pode causar diarreia, pois promove elevação do peristaltismo intestinal. (DOBSON, 2006) ANVISA – 700 mg/dia *dose máxima EFEITOS ADVERSOS E CONTRAINDICAÇÕES
  • 24. 24 PIRIDOXINA VITAMINA B6 - PIRIDOXINA Quando os níveis dessa vitamina estão baixos, pode ocorrer aumento dos níveis de prolactina, que podem acarretar edema e os sintomas psicológicos associados à SPM. A vitamina B6 atua como cofator na formação da serotonina e, por esse motivo, poderia exercer efeitos benéficos sobre os sintomas da SPM, principalmente alterações de humor. (DOUGLAS, 2002; SHARMA et al., 2007) 25 a 100 mg/ dia
  • 25. 25 EFEITOS COLATERAIS E CONTRAINDICAÇÕES Não há nenhuma toxicidade associada com vitamina B6. Entretanto, quando ingerida em altas doses, tem sido associada a efeitos que incluem formigamento de mãos e pés, redução da coordenação muscular e dificuldade de caminhar. Alguns estudos revelam que, em doses elevadas, a vitamina B6 pode causar sonolência, distúrbios neurológicos e entorpecimento. A piridoxina deve ser evitada em pacientes parkinsonianos em tratamento com levodopa pura. (SCHACUMBURG et al., 1983; AMORIM; TIRAPEGUI, 2008) ANVISA- 200 mg/dia *dose máxima UL: 100mg/dia RDA: 1,3mg/dia EAR: 1,1 mg/dia PIRIDOXINA
  • 26. 26 VITAMINA E ALFA TOCOFEROL (LONDON et al., 1987) Em estudo randomizado, duplo-cego, com doses de 400 UI por dia, promoveram melhora significativa em certos sintomas afetivos e físicos em algumas mulheres com SPM. A vitamina E pode melhorar o humor e aliviar sintomas físicos, incluindo ansiedade e mastalgia por meio da síntese de prostaglandinas e equilíbrio hipotalâmico de neurotransmissores. E
  • 27. 27 VITAMINA E EFEITOS COLATERAIS E CONTRAINDICAÇÕES: E Quando ingerida em excesso, pode eventualmente, competir na absorção e reduzir a disponibilidade das outras vitaminas lipossolúveis. Doses acima de 1.000UI/dia podem estar relacionados com o aumento da pressão arterial. O consumo deve ser suspenso antes de um procedimento cirúrgico e deve-se ter critério ao associar com medicamentos anticoagulantes. EAR: 12mg/dia RDA: 15mg/dia UL: 1.000mg/dia (KAPPUS; DIPLOCK, 1992) ANVISA: 1200 UI/dia *dose máxima
  • 28. 28 TRIPTOFANO É um aminoácido precursor da serotonina. Quando há níveis reduzidos de triptofano, pode ocorrer um agravo nos sintomas de SPM. (SCHMITT; JORISSEN; DYE, 2005; DIAZ-MARSA et al., 2006) A serotonina auxilia na saciedade e seu déficit está, muitas vezes, associado com aumento do apetite e psicopatologias, como depressão, agressão e ansiedade.
  • 29. 29 TRIPTOFANO Em ruminantes, a utilização por via oral do triptofano esteve relacionada com edema pulmonar e enfisema. Em virtude disso, surge preocupação quanto ao uso de triptofano em pacientes com conteúdo bacteriano gastrointestinal elevado. Há outros relatos de que produtos do metabolismo do triptofano podem promover a ação de certos carcinógenos. Além disso, a foto-oxidação do triptofano e de certos metabólitos pode estar envolvida na formação de catarata, se houver exposição à luz ultravioleta. É importante destacar que esses relatos foram encontrados quando utilizadas altas doses além das recomendadas normalmente. (KAPCZINSKI, 1999) Dose recomendada: 200 – 250mg EFEITOS COLATERAIS E CONTRAINDICAÇÕES:
  • 30. 30 Crocus sativus Partes utilizadas: estigmas secos Padronização/Marcador: princípios amargos (crocina e pricrocina) e óleo essencial. Crocus sativus (açafrão) alivia os sintomas da SPM, pois aumenta os níveis de serotonina. Este neurotransmissor é importante para redução da ansiedade (BELL et al., 2002; ALLGULANDER, 2007). É um excelente antioxidante, pois neutraliza a ação dos radicais livres, auxilia na redução da compulsão por doces e carboidratos. Além disso, ajuda no controle da saciedade, redução do estresse, diminuição da ansiedade e dos sintomas da depressão. Estudos sugerem que o mecanismo serotonérgico está envolvido no efeito antidepressivo do açafrão, devido a sua atividade de inibir a recaptação de serotonina, aumentando seu nível para ligar-se ao receptor pós- sináptico. (AGHA-HOSSEINI, M. et al. 2008)
  • 31. 31 Crocus sativus Dose usual: 30 mg / dia (15 mg duas vezes por dia - manhã e à noite) Em doses elevadas é considerado abortivo, hemorrágico e pode provocar vertigens. O seu uso como abortivo tem levado a intoxicações graves. A dose letal para o adulto é considerada entre 12 a 20g. Contraindicado para: gestantes e lactantes. (MODAGHEGH et al., 2008) Após tomadas diárias durante dois ciclos menstruais, os participantes de um estudo, obtiveram redução significativa nos sintomas da Síndrome Pré Menstrual. (British Journal of Obstetrics and Gynecology, 2008) Foi demonstrado que o açafrão foi significativamente eficaz em três de quatro ciclos menstruais avaliados no total de sintomas pré-menstruais segundo escala Hamilton Depression Rating. (Journal of American Science, 2011)
  • 32. 32 Oenothera biennis Óleo de Prímula É indicado no tratamento coadjuvante da SPM por ser rico em ácido linoleico, precursor do ácido gama linolênico (DGLA). Este, auxilia na redução de prostaglandinas inflamatórias e aumento de prostaglandinas anti-inflamatórias, as quais aliviam a cólica menstrual, mastalgias e retenção hídrica. Uma das causas da SPM ocorre devido à queda do estrogênio na fase lútea, o DGLA pode estimular a síntese de pequenas quantidades deste hormônio. (BENDICH, 2000; STONEMETZ, 2008)
  • 33. 33 Oenothera biennis Óleo de prímula (Oenothera biennis) padronizado a 7% de DGLA - 1g 2 doses ao dia pela manhã a partir do 14º dia do ciclo menstrual Não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura. DOSE DIÁRIA MÁXIMA* – 6 g * Não há recomendação diária preconizada na DRI ou ANVISA. Dose usual descrita em publicações científicas. Parte utilizada: óleo essencial Contraindicado para: gestantes e lactantes.
  • 34. 34 Glycine max. Glycine max. (Soja) Fitoestrógenos podem ser eficazes na redução de alguns sintomas pré- menstruais devido à capacidade de atuar como antioxidante, inibir a angiogênese, facilitar as ações neurocomportamentais e exibir reduzidos efeitos estrogênicos e antiestrogênicos. Soja extrato seco (Glycine max.) a 40% de isoflavonas: Sendo assim, podem reduzir os sintomas pré-menstruais, estabilizando a flutuação cíclica natural dos estrogênios, além de reduzir cefaleia e mastalgias. (MCFADYEN et al., 2000; BURKE; OLSON; CUSACK, 2002; INGRAM et al., 2002; LEPHART; GALINDO; BU, 2003; BRYANT et al., 2005) Padronização/Marcador: Isoflavonas totais. Parte utilizada: semente
  • 35. 35 Glycine max. Soja extrato seco (Glycine max.) a 40% de isoflavonas: 100 a 250 mg/ dia Quantidade de extrato seco que forneça de 40 a 100 mg de isoflavonas de soja por dia, divididas em 1-2 tomadas. Isoflavonas são consideradas medicamento, e por isto, não podem ser prescritas por nutricionistas. O nutricionista pode prescrever o extrato seco da soja (Glycine max.) a 40% de isoflavonas.
  • 36. 36 Glycine max. EFEITOS COLATERAIS E CONTRAINDICAÇÕES Soja extrato seco (Glycine max.) a 40% de isoflavonas: Ausência de efeitos tóxicos hepáticos e renais pelo uso crônico de Isoflavonas de soja nas quantidades e tempo do estudo. A soja é contraindicada para mulheres com histórico de câncer de mama e em indivíduos com alterações tireoidianas. Há alguns estudos relatando que o consumo de doses elevadas pode causar crescimento de tecido anormal no útero. (RIBEIRO et al., 2011; VINAGRE; SOUZA, 2011) DOSE DIÁRIA MÁXIMA - Não estabelecida Contraindicado para: gestantes e lactantes.
  • 37. 37 Griffonia simplicifolia O 5-hidroxitriptofano (5-HTP) é o principal componente ativo da semente da Griffonia simplicifolia. Proveniente do triptofano, é essencial para a biossíntese de serotonina, sendo que em média 70% da substância consegue chegar à corrente sanguínea, atravessando a barreira hematoencefálica para atuar efetivamente na síntese do neurotransmissor no sistema nervoso central. O 5-HTP pode ser eficaz contra depressão, sendo muito utilizado em virtude dos inúmeros efeitos positivos associados à Síndrome de Deficiência de Serotonina. Esta síndrome, muitas vezes está associada ao estresse e ansiedade, comuns na SPM. (AMER et al., 2004) Parte utilizada: semente
  • 38. 38 Griffonia simplicifolia EFEITOS COLATERAIS E CONTRAINDICAÇÕES: Não utilizar associado a medicamentos inibidores da MAO (monoamina oxidase), antidepressivos, no caso de doenças cardiovasculares e na insuficiência renal grave. Pode gerar sonolência, náuseas, tontura e cefaleia. (LESCAR et al., 2002) Dose recomendada: 50 a 200 mg/dia. Contraindicado para: gestantes e lactantes.
  • 39. 39 Cereus peruvianus Cereus peruvianus Não é indicado para pacientes diabéticos, em virtude de poder aumentar a glicemia sanguínea. (PELIZZA, 2010) Koubo® é um extrato patenteado da cactácea Cereus sp, age na redução do apetite auxiliando no controle de peso corporal. Em sua composição é possível encontrar boas quantidades de tiramina, que diminui a vontade de comer, além de betalaina e indicaxantina, que são diuréticos. Adicionalmente, estimula a liberação de glucagon, desencadeando a glicogenólise e a lipólise, liberando consequentemente insulina e favorecendo a saciedade. (NINIO et al., 2003; SITRIT et al., 2004; ELOBEIDY, 2004; MIZRAHI et al. 2002) Dose usual: 200 mg 1 hora antes das refeições. Contraindicado para: gestantes e lactantes.Padronização/Marcador: extrato seco - 10% em relação ao óleo/extrato. Parte utilizada: planta inteira.
  • 40. 40 Phaseolus vulgaris Phaseolus vulgaris L. (CELLENO et al, 2007) Phaseolus vulgaris L. é rico em uma glicoproteína denominada faseolamina, que tem como ação inibir a atividade da enzima alfa-amilase (responsável pela hidrólise de carboidratos), resultando na diminuição da absorção intestinal deste macronutriente. Padronização de extrato seco não definido no Brasil Tem sido proposto em alguns estudos, que sua atividade está relacionada com a modulação da atividade da colecistoquinina e peptídeos análogos do glucagon, induzidas por fito-hemaglutinina, gerando assim, supressão do apetite. (UDANI; SINGH, 2007) Princípio ativo: faseolamina.
  • 41. 41 Faseolamina Faseolamina não é recomendada para indivíduos hipoglicêmicos. Pode ocorrer no primeiro dia de uso diarreia apenas em indivíduos com dieta concentrada em carboidratos. 1,5 a 4,5g/dia do extrato seco de Phaseolus vulgaris. Posologia: Padronização de extrato seco não definido no Brasil Phaseolus vulgaris Contraindicado para: gestantes e lactantes. Parte utilizada: sementes.
  • 42. 42 Garcínia cambogia Garcínia Cambogia O extrato é obtido do pericarpo dos frutos de Garcínia cambogia e seu principal princípio ativo é o ácido hidroxicítrico. Adicionalmente, tem em sua composição a lactona hidroxicítrica, cambogina, camboginol, garcinol, isofarcinol e antocianinas. O ácido hidroxicítrico tem ação redutora de apetite e acredita-se que isso se deve à alteração do fluxo metabólico, resultante do desvio de carboidratos da dieta e seus metabólitos, da síntese lipídica. Padronização de extrato seco, mínimo de 50% de ácido hidroxicítrico (HCA) (BATISTUZZO, ITAYA, ETO, 2006) Parte utilizada: casca seca e polpa do fruto.
  • 43. 43 Garcínia cambogia Garcínia Cambogia O extrato de Garcínia é usado por via oral na dosagem de 1g, 3 vezes ao dia, na primeira semana e a seguir, 500mg, 3 vezes ao dia, 30 minutos a 1 hora antes das refeições. Dose Usual 1.200 a 2.400mg/dia do extrato seco de Garcínia cambogia padronizado a 50% de HCA. Interações e efeitos: Teoricamente a Garcínia pode interagir com insulina, agentes hipoglicemiantes, hipolipidêmicos, incluindo inibidores da lipase, exercendo efeito aditivo. Em doses altas, observou-se náuseas e vômitos. (FERREIRA, 2008) Posologia Padronização de extrato seco, mínimo de 50% de HCA Contraindicado para: gestantes e lactantes.
  • 44. 44 Gymnema sylvestris Gymnema sylvestris Ácido gimnêmico é o princípio ativo da Gymnema sylvestris responsável pela ação hipoglicemiante, antidiabética e adaptogênica da planta. A Gymnema sylvestris é, portanto, capaz de reduzir a concentração de glicose (glicemia), mediada por estímulos diretos à liberação de insulina, ou estímulos de um ou mais hormônios entéricos, responsáveis pelos sinais insulinogênicos, promovendo, assim, consequente liberação de insulina. (MURATA et al., 2003; ALONSO, 2005) Padronização de extrato seco, mínimo de 75% de ácido gimnêmico. Parte utilizada: folhas.
  • 45. 45 Dose usual: 50 a 100 mg duas vezes ao dia 30 minutos antes do almoço e jantar. A gurmarina, um componente desta planta, promove supressão da resposta à ingestão de alimentos doces, por preencher as papilas gustativas responsáveis pelo reconhecimento desse sabor. O ácido gimnênico demonstrou em mamíferos atividade bloqueadora da sensação gustativa lingual aos hidratos de carbonos, glicerol e demais edulcorantes, reduzindo ou suprimindo a palatabilidade ao sabor doce. (MURATA et al., 2003; CARVALHO, 2003; ALONSO, 2005) Gymnema sylvestris
  • 46. 46 Gymnema sylvestris EFEITOS COLATERAIS E CONTRAINDICAÇÕES Não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura. Deve ser utilizado com cautela em pacientes que fazem uso de hipoglicemiantes. DOSE DIÁRIA MÁXIMA* - 400 mg * Não há recomendação diária preconizada na DRI ou ANVISA. Dose usual descrita em publicações científicas. (MURATA et al., 2003; CARVALHO, 2003; ALONSO, 2005) Contraindicado para: gestantes e lactantes.
  • 47. 47 Mulheres com SPM: normalmente há uma excessiva produção de prolactina, associada com uma insuficiência de corpo lúteo, o que provoca uma deficiência relativa de progesterona. O Vitex, por se ligar em receptores opiáceos, é capaz de reduzir a secreção de prolactina e promover o aumento da produção de progesterona. Vitex agnus-castus Distúrbios menstruais como amenorreia secundária, sangramento frequente ou excessivo, oligomenorreia, dismenorreia e polimenorreia, o uso de Vitex tem mostrado ser eficaz em muitos casos, ao redefinir e reequilibrar ciclos ovulatórios. Parte utilizada: frutos. Padronização/Marcador: casticin (min.0,08% ext.seco); agnusid e aucubina. (ROEMHELD-HAMM, 2005; HOBBS, 1996; MILLS,1992; WALKER, 1997; SCHELLENBERG,2001; HAYA et al., 2005)
  • 48. 48 Vitex agnus-castus Vitex contêm compostos de flavonóides ativos (casticina, penduletina e isovitexina) monoterpeno iridóide glicosídeos (aucubina e agnúsido), terpenóides (rotundifurano) e óleos essenciais. O conjunto de compostos de ativos presentes no extrato tem maior atividade terapêutica. Nível elevado de controle hormonal: a glândula pituitária do cérebro, imita a ação do neurotransmissor dopamina, o que ajuda a normalizar a produção de gonadotrofinas que controlam a liberação de hormônios sexuais. (ROEMHELD-HAMM, 2005; HOBBS, 1996; MILLS,1992; WALKER, 1997; SCHELLENBERG,2001; HAYA et al., 2005)
  • 49. 49 O Vitex imita a ação da dopamina e se une ao receptor de ligação dopaminérgica D2, o que inibe a secreção de prolactina na hipófise, aumentando a produção de hormônio luteinizante (LH) e inibindo a liberação de hormônio folículo-estimulante (FSH). Isto favorece um aumento na secreção de progesterona durante a fase lútea do ciclo, que ajuda mulheres com baixos níveis de progesterona recuperarem o equilíbrio de estrogênio e progesterona. Alguns componentes do Vitex podem unir-se aos receptores opiáceos e ß estrogênicos, o que explica o incremento na produção de endorfinas endógenas e sua atividade fitoestrógena respectivamente. Vitex agnus-castus (ROEMHELD-HAMM, 2005; HOBBS, 1996; MILLS,1992; WALKER, 1997; SCHELLENBERG,2001; HAYA et al., 2005)
  • 50. 50 Doseusual: 30 a 40mg dia (SCHULTZ;HANSEL;TYLER,2002) Vitex agnus-castus Efeitos: Nas doses mencionadas, estudos mostram que extratos de Vitex são seguros sem efeitos adversos significativos. Houveram relatos de ligeira indisposição gástrica, dor de cabeça, cansaço, boca seca e pouca reação da pele. • Não deve ser associada à terapia de reposição hormonal; • Recomenda-se não associar com agonistas ou antagonistas de dopamina. Contraindicado para: gestantes e lactantes. (ROEMHELD-HAMM, 2005; HOBBS, 1996; MILLS,1992; WALKER, 1997; SCHELLENBERG,2001; HAYA et al., 2005)
  • 51. 51 SUGESTÕES DE FÓRMULAS REDUÇÃO DA COMPULSÃO POR DOCES Spray oral Griffonia simplicifolia- 25mg Garcína Cambogia - 50mg Gymnena sylvestris - 25mg Aroma chocolate - 0,02% Veículo.......................1ml Frasco de 20ml Borrifar 4 x ao dia.
  • 52. 52 SUGESTÕES DE FÓRMULAS REDUÇÃO DA COMPULSÃO POR DOCES Koubo® - 200 mg Garcínia Cambogia - 500 mg Triptofano - 250 mg Consumir duas doses ao dia hora antes do almoço e jantar. Cápsulas qsp – 60 doses.
  • 53. 53 SUGESTÕES DE FÓRMULAS SÍNDROME PRÉ MENSTRUAL Vitex agnus-castus (0,5% agnosídeos) – 40 mg Magnésio glicina– 250 mg Cálcio citrato– 400 mg Griffonia simplicifolia- 50 mg Piridoxina – 10 mg Cápsulas qsp. Consumir de manhã após café da manhã a partir do 14º dia do ciclo.
  • 54. 54 SUGESTÕES DE FÓRMULAS SÍNDROME PRÉ MENSTRUAL Vitex agnus-castus (0,5% agnosídeos) – 40 mg Piridoxina – 20 mg Triptofano – 200 mg Griffonia simplicifolia – 50 mg Gymnena sylvestre- 200 mg Magnésio glicina – 100 mg Cápsulas – 1 dose ao dia no final da tarde Consumir a partir do 14º dia do ciclo menstrual.
  • 55. 55 RECEITAS Shake Anti TPM Ingredientes: 1 copo de leite vegetal 1 colher (sopa) de gergelim 1 colher (sopa) de semente de linhaça 1 colher (café) de levedura de cerveja 1 colher (sopa) de açúcar demerara (ou a gosto) Modo de fazer: Bater todos os ingredientes no liquidificador. Consumir em seguida. Rendimento: 2 porções
  • 56. 56 56 Shake serotoninérgico Ingredientes: 1 colher de chá de levedo de cerveja 1 colher de sopa de semente de linhaça 1 copo de leite vegetal 1 banana Modo de preparo: Bater todos os ingredientes no liquidificador. Tomar pela manhã. RECEITAS
  • 57. 57 57 Ingredientes: 1 maço de couve-manteiga médio (sem talo) 1 colher (sobremesa) de mel 1 colher (sopa) de gérmen de trigo 1 unidade de maracujá (polpa) 1 xícara de chá de Melissa officinalis (erva cidreira) Água o quanto baste Suco antiansiedade RECEITAS Modo de fazer: Preparar a infusão do chá de melissa; Higienizar a couve e retirar os talos; Peneirar a polpa do maracujá, de modo que só fique o suco, sem as sementes; Colocar tudo no liquidificador e bater bem. Acrescentar a água à gosto.
  • 58. 58 58 Suco verde diurético Ingredientes: 1 copo médio de água de coco 1 fatia grossa de melão 1 folha de couve- manteiga 1 colher (sopa) de hortelã 1 colher (sopa) de salsa crua 1 colher (sopa) de limão 3 cubos de gelo Modo de fazer: Bater todos os ingredientes no liquidificador. RECEITAS
  • 59. 59 59 Ingredientes: 10 unidades de banana-passa 1 barra de 30 g de chocolate 70% cacau Modo de fazer: Picar em uma vasilha as bananas secas e reservar; Picar em uma vasilha de vidro o chocolate e derreter por aproximadamente 2 minutos no micro-ondas, interrompendo na metade do tempo para mexer; Adicionar as bananas picadas; Mexer com uma colher; Modelar as bolinhas; Passar no cacau em pó; Acondicionar em forminhas de brigadeiro. Bolinhas de banana-passa cobertas com chocolate RECEITAS
  • 60. 60 Tortinha de cremeIngredientes: 1 pacote de biscoito de maisena doce 150 g de manteiga 800 ml a 1 litro de “leite de soja” 3 colheres (sopa) bem cheias de amido de milho Açúcar demerara a gosto Raspas de limão Nozes caramelizadas Modo de fazer: Triturar as bolachas; Derreter a manteiga e juntar à bolacha; Misturar bem e forrar uma assadeira de fundo móvel; Dissolver a maisena no “leite de soja”; Juntar o açúcar e um pouco de raspa de limão; Levar ao fogo; Mexer até engrossar; Despejar por cima da massa de bolacha; Levar ao freezer por cerca de 1 hora; Decorar com as nozes caramelizadas. Rendimento: 6 porções RECEITAS
  • 61. 61 CONSIDERAÇÕES FINAIS A Síndrome Pré-Menstrual (SPM) sempre esteve no conhecimento do público feminino. Esta popularidade se deve aos inúmeros sintomas que a SPM pode ocasionar. Algumas dessas alterações são suficientes para modificar toda a rotina de uma mulher tanto no pessoal, profissional, social, emocional e psicológico. Encontrar alternativas para lidar com essa fase é essencial, uma vez que o uso de medicamentos pode acarretar em efeitos colaterais. Formas mais naturais para o controle desta Síndrome tem sido aplicada, bem como fórmulas fitoterápicas e receitas para a ansiedade e o bem-estar. Faz-se necessário então, tomar conhecimento dessas alternativas para o melhor controle da Síndrome Pré-Menstrual e promoção da qualidade de vida de mulheres que sofrem com esta síndrome.
  • 62. 62 REFERÊNCIAS 1. SAMPSON, G. Premenstrual syndrome. Baill. Clin. Obstet. Gynecol., volume 3, número 4, págs. 687-704, 1989. 2. EKE, A, AKABUIKE, J, MADUEKWE, K. Predictors of Premenstrual Syndrome among Nigerian university students. International Journal of Gynecology and Obstetrics, volume 112, nº 1, págs. 63-64, 2011. 3. ISMAIL, K, O’BRIEN, P. Premenstrual Syndrome. Current Obstetrics & Gynaecology, nº 11, págs. 251-255, 2001. 4. ISMAIL, K, O’BRIEN, P. Premenstrual Syndrome. Current Obstetrics & Gynaecology, nº 15, págs. 25-30, 2005. 5. SALAMAT, S, ISMAIL, K, O’BRIEN, P. Premenstrual Syndrome. Obstetrics, Gynaecology and Reproductive Medicine, volume 18, nº 2, págs. 29-32, 2007. 6. DELL, D. Symptoms of premenstrual disorders. Gynaecology Forum, volume 14, nº 3, págs. 5-8, 2009. 7. DUEÑAS, J, LETE, I, BERMEJO, R, ARBAT, A, PÉREZ-CAMPOS, E, MARTÍNEZ-SALMEÁN, J, SERRANO, I, DOVAL, J, COLL, C. Prevalence of premenstrual syndrome and premenstrual dysphoric disorder in a representative cohort of Spanish women of fertile age. European Journal of Obstetrics & Gynecology and Reproductive Biology, volume 156, nº 1, págs. 72-77, 2011. 8. BALAHA, M, AMR, M, MOGHANNUM, M, MUHAIDAB, N. The phenomenology of Premenstrual Syndrome in female medical students: a cross sectional study. Pan African Medical Journal, 2010. 9. MURAMATSU, C, VIEIRA, O, SIMÕES, C, KATAYAMA, D, NAKAGAWA, F. Consequências da Síndrome de Tensão Pré-Menstrual na vida da mulher, Rev Esc Enferm U.S.P., volume 35, nº 3, 2001, págs. 205-2013. 10. DERMAN, O, NURAY, O, TOKUR, T, KUTLUK, T. Premenstrual Syndrome and associated symptoms in adolescent girls. European Journal of Obstetrics & Gynaecology and Reproductive Biology, nº 116, págs. 201-206, 2004. 11. VICHNIN, M, FREEMAN, E, LIN, H, HILLMAN, J, BUI, S. Premenstrual Syndrome (PMS) in Adolescents: Severity and Impairment. Journal of Pediatric and Adolescent Gynecology, nº 19, págs. 397-402, 2006. 12. CAMPAGNE, A, CAMPAGNE, G. The Premenstrual Syndrome revisited. European Journal of Obstetrics & Gynaecology and Reproductive Biology, nº 130, págs. 4-17, 2007. 13. BERTHONE-JONHSON, E. R.; HANKINSON, S. E.; BENDICH, A.; JOHNSON, S. R.; WILLETT, W. C.; MANSON, J. E. Calcium and Vitamin D intake and risk of incident premenstrual syndrome. Arch Intern Med., v. 165, p. 1246-1252, jun. 2005. 14. MURAMATSU, C. H.; VIEIRA, O. C. S.; SIMÕES, C. C.; KATAYAMA, D. A.; NAKAGAWA, F. H. Consequências da síndrome da tensão pré-menstrual na vida da mulher. Rev Esc Enferm USP, v. 35, n. 3, p. 205-213, nov. 2001. 15. SAMPAIO, H. A. C. Aspectos nutricionais relacionados ao ciclo menstrual. Rev Nutr., v. 15, n. 3, p. 309-317, set./dez. 2002. 16. VIEIRA, G. O.; SILVA, L. R.; VIEIRA, T. O.; ALMEIDA, J. A. G.; CABRAL, V. A. Hábitos alimentares de crianças menores de 1 ano amamentadas e não-amamentadas. J Pediatr., v. 80, n. 5, p. 411-416, jun. 2004.
  • 63. 63 REFERÊNCIAS 17. BOUZAS, I.; BRAGA, C.; LEÃO, L. Ciclo menstrual na adolescência. Adolesc Saúde, v. 7, n. 3, p. 59-63, jul. 2010. 18. VALADARES, G. C.; FERREIRA, L. V.; CORREA FILHO, H.; ROMANO-SILVA, M. A. Transtorno disfórico pré-menstrual - revisão – conceito, história, epidemiologia e etiologia. Rev Psiquiatr Clín., v. 33, n. 3, p. 117-123, mar. PMid:15505738, 2006. 19. APPROBATO, M. S.; SILVA, C. D. A.; PERINI, G. F.; MIRANDA, T. G.; FONSECA, T. D.; FREITAS, V. C. Síndrome Pré Menstrual e desempenho escolar. Rev Bras Gincecol Obstet., v. 23, n. 7, p. 459-462, ago. 2001. 20. SILVA, C. M. L.; GIGANTE, D. P.; CARRET, M. L. V.; FASSA, A. G. Estudo populacional de síndrome pré-menstrual. Rev. Saúde Pública, v. 40, p. 47-56, 2006. 21. SADLER, C.; SMITH, H.; HAMMOND, J.; BAYLY, R.; BORLAND, S., PANAY, N. et al. Lifestyle factors, hormonal symptoms: the United Kingdom Southampton Woamen’s Survey. J. Womens Health (Larchmt) v. 19, p. 391-6, 2010. 22. COFFEE, A.L.; KUEHL, T. J.; SULAK, P. J. Comparison of scales for evaluating premenstrual symptoms in women using oral contracptives. Pharmacotherapy, v. 28, p. 576-83, 2008. 23. NOGUEIRA CWM, SILVA JLP. Prevalência dos sintomas da síndrome pré-menstrual. Rev Bras Ginecol Obstet., v.22, n.6, p.347-51. 2000. 24. FACCINETTI, F.; DANTE, G.; BITZER, J. Attitude toward pré-menstrual syndrome (changes): Na international survey. Journal of psychosomatic Obstetrics and Gynecology, v. 28, supl. 21-5, 50, 2007. 25. OZGOLI and co-researchers in the area of premenstrual syndrome published. Premenstrual Syndrome. Studies from G. Anonymous. OBGYN & Reproduction Week. Atlanta: Sept. 28,. p. 45., 2009. 26. MARSDEN T. Alternative approach for PMS symptoms: CAM review Pharmacy Post. Scarborough: September; 11( 9): 20, 2003. 27. FACCHINETTI F, et al. Magnésio oral alivia com sucesso alterações de humor pré-menstrual. Obstet Gynecol. 78 (2) :177-81, 1991. 28. STEINBERG PN. Isoflavonas e os novos suplementos de soja concentrado. New York: Cura Wisdom Publications, 4-7, 1996. 29. ALDERCREUTZ H. Phytoestrogens: Epidemiologia e um possível papel na proteção contra o câncer. Ambiente Saúde Perspect. 103S (7) :103-12, 1995. 30. SAMPAIO, H.A.C. Aspectos nutricionais relacionados ao ciclo menstrual. Rev Nutr, Vol. 15. Num. 3, Campinas, Set, 2002. 31. COSTA, Y.R.; FAGUNDES, R.L.M.; CARDOSO, R.B. Ciclo Menstrual e Consumo de Alimentos. Rev Bras Nutr Clin, Vol. 22. Num. 3; p. 203-209, 2007. 32. SILVA, C.M.L. e Colaboradores. Estudo Populacional de síndrome pré-menstrual. Rev Saúde Pública. Vol. 40. Num. 1. São Paulo, jan/fev, 2006.
  • 64. 64 REFERÊNCIAS 33. MODAGHEGH, M.H.; SHAHABIAN, M.; ESMAEILI, H.A.; RAJBAI, O.; HOSSEINZADEH, H. Safety evaluation of saffron (Crocus sativus) tablets in healthy volunteers. Phytomedicine. v.15, n.12, p.1032-7. 2008. 34. AMER, A.; BREU, J.; MCDERMOTT, J.; WURTMAN, R. J et al. 5-Hydroxy-L-tryptophan suppresses food intake in food- deprived and stressed rats. Pharmacol Biochem Behav., v.7 7, n. 1, p.137-143, 2004. 35. BENDICH, A. The Potential for Dietary Supplements to Reduce Premenstrual Syndrome (PMS) Symptoms. Journal of the American College of Nutrition, v. 19, n. 1, p. 3-12, 2000. 36. STONEMETZ, D. A review of the clinical efficacy of evening primrose. Holistic Nursing Practice. v. 22, n. 3, p. 171-174, 2008. 37. MCFADYEN, I. J.; CHETTY, U.; SETCHELL, K.D.R. et al. A randomized double blind–cross over trial of soya protein for the treatment of cyclical breast pain. Breast, v. 9, p. 271 – 276, 2000. 38. BURKE, B. E.; OLSON, R. D.; CUSACK, B. J. Randomized, controlled trial of phytoestrogen in the prophylactic treatment of menstrual migraine. Biomed Pharmacother., v. 56, p. 283 – 288, 2002. 39. INGRAM, D. M.; HICKLING, C.; WEST, L. et al. A double-blind randomized controlled trial of isoflavones in the treatment of cyclical mastalgia. The Breast, v. 11, p. 170–174, 2002. 40. LEPHART, E. D; GALINDO, E.; BU, L. H. Stress (hypothalamic–pituitary–adrenal axis) and pain response in male rats exposed lifelong to high vs. low phytoestrogen diets. Neurosci Lett, v. 342, p. 65 – 68, 2003. 41. BRYANT, M.; CASSIDY, A.; HILL, C. et al. Effect of consumption of soy isoflavones on behavioural, somatic and affective symptoms in women with premenstrual syndrome. British Journal of Nutrition, v. 93, p. 731-739, 2005. 42. SCHMITT, J. A.; JORISSEN, B. L.; DYE, L. et al. Memory function in women with premenstrual complaints and the effects of serotonergic stimulation by acute administration of an alpha-lactalbumin protein. J. Psychopharmacol., v. 19, n. 4, p. 375-384, 2005. 43. DIAZ-MARSA, M.; LOZANO, C.; HERRANZ, A. S. et al. Acute tryptophan depletion in eating disorders. Actas Esp Psiquiatr, v. 34, n. 6, p. 397-402, 2006. 44. KAPPUS, H. DIPLOCK, A. T. Tolerance and safety of vitamin E: a toxicological position report. Free Radic. Biol. Med., v. 13, p. 55-74, 1992. 45. SCHACUMBURG, H. et al. Sensory neuropathy from pyridoxine abuse. N. Engl. Med., v. 309, p. 445-448, 1983. 46. AMORIM, A. G.; TIRAPEGUI, J. Aspectos atuais da relação entre exercício físico, estresse oxidativo e magnésio. Rev. Nutr., Campinas, v. 21, n. 5, p. 563-575, 2008.
  • 65. 65 REFERÊNCIAS 47. RIBEIRO, G. A. et al. Avaliação dos efeitos das isoflavonas de soja em ratas com hipoestrogenismo induzido. Cad. Pesq., São Luís, v. 18, 2011. 48. VINAGRE, A. L. M.; SOUZA, M. V. L. Interferências na absorção de levotiroxina e dificuldades no manuseio de pacientes com hipotireoidismo na unidade de terapia intensiva: relato de dois casos e revisão de literatura. Rev Bras Ter Intensiva, v. 23, n. 2, p. 242-248, 2011. 49. LEVENSON, D. I.; BOCKMAN, R. S. A review of calcium preparations. Nutr Rev., v. 52, p. 221–232, 1994. 50. COZZOLINO, S. M. F. Biodisponibilidade de nutrientes. 3 ed. atualizada e ampliada, Barueri, SP: Manole, 2009. 51. DOBSON, A. W.; ERIKSON, K. M.; ASCHNER, M. Manganese toxicity. Am N Y Acad Sci, v. 1012, p. 115-128, 2006. 52. PELIZZA, M. C. Uso de cereus sp e cordia ecalyculata vell como emagrecedores: uma revisão. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre. Monografia de graduação curso de farmácia, 2010. 53. MURATA, Y.; NAKASHIMA, K.; YAMADA, A. et al. Gurmarin suppression of licking responses to sweetener-quinine mixtures in C57BL mice. Chem Senses., v. 28, n. 3, p. 237-243, 2003. 54. ALONSO, J. Tratado de Fitofármacos y nutracéuticos. Corpus, 2005. 55. CELLENO, L; TOLAINI, M.V; D AMORE; PERRICONE, N.V; PREUSS, H.G. A Dietary Supplement Containing Standardized Phaseolus vulgaris Extract Influences Body Composition of Overweight Men and Women. Int.J. Med. Sci., vol. 4,p. 45-52, 2007. 56. SANTOS, L. A. S. D.; SOARES, C.; DIAS, A. C. G.; PENNA, N.; CASTRO, A. O. D. S.; AZEREDO, V. B. D. Estado nutricional e consumo alimentar de mulheres jovens na fase lútea e folicular do ciclo menstrual. Rev. Nutr. v.24 n.2, Mar./Apr., 2011. 57. FRANKOVIT RJ, LEBRUM CM. The athletic woman: menstrual cycle, contraception, and performance. Clin Sports Med.; 19(2):251-71, 2000. 58. BÄCKSTRÖM T, ANDREEN L, BIRZNIECE V, BJÖRN I, JOHANSSON IM, NORDENSTAM-HAGHJO M, et al. The role of hormones and hormonal treatments in premenstrual syndrome. CNS Drugs.; 17(5): 325-42, 2003. 59. HOBBS, C. Vitex the Women’s Herb. Botanica Press, Santa Cruz, CA, 1996. 60. BATISTUZZO, J.A.O., ITAYA, M., ETO, Y. Formulário Médico Farmacêutico. 3ª ed, São Paulo: Pharmabooks, 2006. 61. FERREIRA, A.O Guia Prático de Farmácia Magistral. 3° ed, São Paulo: Pharmabooks, 2008. 62. UDANI J, SINGH BB. Blocking carbohydrate absorption and weight loss: a clinical trial using a proprietary fractionated white bean extract. Altern Ther Health Med. Jul-Aug;13(4):32-7, 2007. 63. CANGIANO C. Effects of oral 5-hydroxy-tryptophan on energy intake and macronutrient selection in non-insulin dependent diabetic patients. Int J Obes Relat Metab Disord; 22(7): 648-54, 1998.
  • 66. 66 REFERÊNCIAS 64. KAPCZINSKI, F. et al. Aspectos da Fisiologia do Triptofano. Rev. Psiq. Clin., v. 25, n. 4, p. 158-165, 1999. 65. DOUGLAS, S. Premenstrual syndrome. Can Fam Physician, v. 48, p. 1789-1797, 2002. 66. SHARMA, P; KULSHRESHTHA, S.; SINGH, G. M. et al. Role of bromocriptine and pyridoxine in premenstrual tension syndrome. Indian J. Physiol Pharmacol., v. 51, n. 4, p. 368-674, 2007. 67. LONDON, R. S.: MURPHY, L.; KITLOWSKI, et al. Tocopherol efficacy in the treatment of premenstrual syndrome. J Reprod Med., v. 32, n. 6, p. 400-404, 1987. 68. LA HOZ FJE. Utilidad de los fitoestrógenos en ginecología. Medicas Uis, v.23, p.217-23, 2010. 69. ELOBEIDY, A.A. Introducing Cereus into na Arid Region as a new fruit crop. International Conferenece on water resources & arid environment, 2004. 70. MIZRAHI, Y.; NERD E., SITRIT,Y. New fruits for arid climates. Trends in new crops and news uses. JANICK AND a. Whipkey (eds). ASHS Press, Alexandria, VA,2002. 71. CARVALHO, J.C.T., Formulário de Prescrições Fitoterápica. São Paulo: Atheneu, 2003. 72. ROEMHELD-HAMM, Beatrix. Chasteberry: American Family Physician, v72, n5, september1, 2005. 73. MILLS, S. Woman Medicine: Vitex agnus castus. Amberwood Publishing Ltd, Christchurch, Dorset, 1992. 74. CHRISTIE, S.; WALKER, A. F.; Vitex agnus castus L.: (1) A review of its traditional and modern traditional use; (2) Current use from a survey of practitioners. The European Journal of Herbal Medicine 3 (3); 29-45.1997. 75. SCHELLENBERG, R. Treatment for the premestrual syndrome with agnus castus fruit extract: prospective, randomised, placebo control study. British Medical Journal; 322 (7279); 134-7, 2001. 76. HAYA , Javier.; RISCO, Ester.; RODRIGUEZ, Mª José. El sauzgatillo en los trastornos perimenstruales. Ginecología y Obstetricia Clínica;6 (2): 103-109, 2005. 77. BARACAT, E. C.; LIMA, G. R. Ginecologia: Guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar UNIFESP/ Escola Paulista de Medicina. 1. ed., São Paulo: Manole, 339-403p, 2005. 78. AKHONDZADEH, S.; TAHMACEBI-POUR N.; NOORBALA AA, AMINI H.; FALLAH-POUR H.; JAMSHIDI AH, KHANI M. Crocus sativus L. in the treatment of mild to moderate depression: a double-blind, randomized and placebo-controlled trial. Phytother Res. Feb;19(2):148-51, 2005. 79. WANG Y1, HAN T, ZHU Y, ZHENG CJ, MING QL, RAHMAN K, QIN LP. Antidepressant properties of bioactive fractions from the extract of Crocus sativus L. J NAT MED. Jan;64(1):24-30. doi: 10.1007/s11418-009-0360-6. Epub 2009 Sep 29, 2010.
  • 67. 67 REFERÊNCIAS 80. GHADRDOOST B1, VAFAEI AA, RASHIDY-POUR A, HAJISOLTANI R, BANDEGI AR, MOTAMEDI F, HAGHIGHI S, SAMENI HR, PAHLVAN S. Protective effects of saffron extract and its active constituent crocin against oxidative stress and spatial learning and memory deficits induced by chronic stress in rats. Eur J Pharmacol. Sep 30;667(1-3):222-9. doi: 10.1016/j.ejphar.2011.05.012. Epub 2011 May 18, 2011. 81. ALLGULANDER, C. O que nossos pacientes querem e necessitam saber sobre transtorno de ansiedade generaliza- da? Rev Bras Psiquiatr., v. 29, n. 2, p.172-176, 2007. 82. BELL, C.; FORSHALL, S.; ADROVER, M. et al. Does 5-HT restrain panic? A tryptophan depletion study in panic disor- der patients recovered on paroxetine. J Psychopharmacol, v. 16, n. 1, p. 5-14, 2002. 83. AGHA-HOSSEINI, M.; KASHANI, A.L.; ALEYASEEN, B.A.; GHOREISHI, A.A.; RAHMANPOUR, C.H.; ZARRINARA, D.A.R.; AKHONDZADEHF, E.S. Crocus sativus L. (saffron) in the treatment of premenstrual syndrome: a double-blind, randomised and placebo-controlled trial. The Authors Journal compilation. BJOG: An International Journal of Obstetrics & Gynaecology Volume 115, Issue 4, Article first published online: 6 feb 2008.
  • 68. 68 COMPARTILHE SIGA A GENTE /anapaulapujol @institutoapp (47) 3365 5531 atendimento@iappshop.com.br www.institutoanapaulapujol.com CONTATO