2. Comércio Mundial
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O crescimento do comércio mundial foi extremamente acelerado no século XIX.
Foi um crescimento mais rápido do que nos séculos anteriores ou mesmo
posteriores e verificou-se, em especial, nos países mais desenvolvidos da Europa e
na América do Norte (Reino Unido, França, Alemanha; Holanda, Bélgica, Suíça,
Escandinávia e Estados Unidos da América).
A hegemonia destes países é explicada pelo tipo de trocas comerciais praticadas
no século XIX. A Europa absorvia cerca de 80% das exportações de países como a
Bélgica, a Holanda e a Argentina, 75 a 80% das exportações da Alemanha, da
Rússia e da Austrália, mais de 60% das da França, da Itália e dos EUA e
aproximadamente metade das da Índia e do Canadá. Enquanto na Inglaterra o
comércio se repartia entre a Europa e as colónias.
Esta distribuição geográfica do comércio mundial resultava do desenvolvimento de
novos esquemas que incluíam trocas de matérias-primas minerais e produtos
agrícolas por produtos industriais manufacturados e trocas de produtos
manufacturados entre os países industrializados.
3. comércio
O comércio baseia-se na troca voluntária de produtos. As
trocas podem ter lugar entre dois parceiros (comércio
bilateral) ou entre mais do que dois parceiros (comércio
multilateral). Na sua forma original, o comércio fazia-se por
troca directa de produtos de valor reconhecido como
diferente pelos dois parceiros, cada um valoriza mais o
produto do outro. Os comerciantes modernos costumam
negociar com o uso de um meio de troca indirecta, o
dinheiro. É raro fazer-se troca directa hoje em dia,
principalmente nos países industrializados. Como
consequência, hoje podemos separar a compra da venda. A
invenção do dinheiro (e subsequentemente do crédito,
papel-moeda e dinheiro não-físico) contribuiu grandemente
para a simplificação e promoção do desenvolvimento do
comércio.