[1] O documento descreve uma palestra espírita sobre a compreensão e prática dos ensinamentos de Jesus Cristo, com foco na perfeição relativa e na virtude verdadeira. [2] Discutiu-se a importância da reforma moral, da humildade e do fazer o bem sem ostentação, tomando Jesus como o modelo supremo. [3] Também foram abordados temas como a educação espírita, os estudos do Evangelho segundo o Espiritismo e a evolução espiritual através do esforço próprio.
1. Boa noite, sejam todos muito benvindos a nossa casa espírita,
para continuarmos o nosso estudo dos ensinamentos de Jesus Cristo!
Hoje vamos falar sobre o tema “A compreensão e a prática”,
retirado do cap. 17: Sede Perfeitos; do livro ESE de Allan Kardec.
São Paulo, 21 de Setembro de 2016 – SEAC/CEEAK
Palestrante: Tiburcio Santos
2. Nossa Casa Espírita: assistência social e espiritual
S.E.A.C. = Sopa, Esperança, Amor e Caridade
Assistência Social: sopa, cestas Natal, Dia das crianças, etc...
Assistência Espiritual: passes e vibrações positivas
Alimento para o corpo e para a alma!
3. Nossa Casa Espírita: estudos espíritas
C.E.E.A.K. = Centro de Estudos Espíritas Allan Kardec
Estudos: diversos cursos de evangelização
Sem fins lucrativos... 100% trabalho voluntário!
4. Sintonia com o plano espiritual
Vamos RESPIRAR profundamente,
desligando dos sentidos materiais,
para uma ligação mais rápida e verdadeira com o plano espiritual,
fechando levemente nossos olhos,
e elevando nosso pensamento à Jesus.
5. Prece de abertura
Pedimos ao nosso irmão maior e modelo que,
juntamente com os mensageiros, espíritos simpatizantes e protetores,
nos leve até a PRESENÇA DE DEUS; e juntos oremos:
“Amado Deus, pedimos que nos ajude a compreender
as mensagens de hoje e receber os benefícios desta assistência
criando as melhores condições no meu corpo, mente e espírito.
Que assim seja, graças a Deus!
6. A palestra e a assistência espiritual
Aproveitem esta oportunidade de sintonia com o plano espiritual!
A partir da sua entrada no salão, você já esta sendo assistido;
portanto esta palestra é parte integrante do seu passe,
e foi desenvolvida a partir do Evangelho de Jesus,
sob a interpretação espírita.
Convido a todos para RETORNAR AO SALÃO, após o passe.
7. SEDE PERFEITOS
O que Deus pretende é fazer-nos deuses
por participação Sendo-O Ele por natureza
Como fogo que converte tudo em fogo
O que Deus pretende é fazer-nos deuses.
Deixa-te ensinar, deixa-te mandar, deixa-te sujeitar.
Deixa-te ensinar, deixa-te mandar e desprezar
E serás perfeita.
Nega aos teus desejos e encontrarás o que deseja teu coração.
Põe amorosa atenção em Deus,
Sem desejo de querer sentir ou entender
Coisa particular a respeito dEle.
Aprende a amar como Deus quer ser amado
E deixa a tua condição
O demônio teme a alma unida a Deus
Como ao próprio Deus.
Música: Sede perfeitos
Autor: Irmã Kelly Patricia
8. O espiritismo e as Leis Divinas ou Naturais
Avançamos rumo a integração com à Consciência Divina
(Deus) e à planos mais evoluídos, a cada encarnação,
através do conhecimento das verdades universais
que hoje já estão ao alcance da nossa compreensão.
9. Espírito – Perispírito – Corpo Físico
Perispírito: as três partes do ser
Um dos conceitos que diferencia o Espiritismo das demais religiões
é um corpo fluídico denominado perispírito,
responsável pelos principais fenômenos mediúnicos.
10. Plexos e chacras ou centros de força
A cada plexo ou feixe de pequenos nervos – no corpo físico,
corresponde um centro de força (ou chacra) - no perispírito,
responsáveis por um sistema ou região de nosso organismo.
É muito importante ter sempre em mente que os centros de força
captam energias, transferindo-as ao corpo físico.
Corpo Físico Perispírito
11. Centros de força
Os centros de força são verdadeiros vórtices, por onde os dinâmicos
campos magnéticos da personalidade espiritual se ligam ao físico.
Todos eles encontram-se em constante permuta energética entre si,
fazendo com que qualquer desequilíbrio em um deles reflita-se em todo
o conjunto e, por consequência, em todo o corpo físico.
12. O passe espírita: colaboração entre os dois planos
O fluido cósmico universal é captado pelo passista,
e transformado em fluido vital. Este é disponibilizado aos
trabalhadores espirituais que, conhecedores das nossas necessidades,
harmonizam os chacras e o períspirito do assistido,
refletindo na saúde física, psíquica e mental.
13. Reforma moral
São os passes e a prece veículos intercessórios,
MEDICAMENTOS reparativos complementares,
que embora dos mais úteis e, diríamos indispensáveis,
não é a base real do reequilíbrio e da re-harmonização
dos centros de força, a qual se estriba na reforma moral.
14. Doenças do Corpo e do Espírito
O Espiritismo dá a chave das relações que existem entre a alma e o corpo,
e prova que há REAÇÃO INCESSANTE de um sobre o outro.
Ele abre, assim, novo caminho à ciência e, em lhe mostrando a
verdadeira causa de certas doenças, lhe dá os meios de combatê-las.
15. Outras práticas saudáveis e recomendadas
Oração noturna e matinal
Agradecimento pelo dia e pedindo proteção para o sono.
Pedir para fluidificar a água!
Agradecimento pela vida e pedindo proteção para o novo dia.
Beber a água fluidificada!
Evangelho no lar (semanalmente)
Leitura e comentários de curto trecho de livro espírita
Higiene da casa e dos moradores (encarnados e desencarnados)!
Divaldo
16. A Doutrina Espírita: o Pentateuco
AK elaborou muitos livros, reunindo revelações do mundo todo,
principalmente os cinco livros básicos que compõem a
Doutrina Espírita, chamados de Pentateuco Espírita:
1857 - Livro dos Espíritos
1861 - Livro dos Médiuns
1864 - O Evangelho segundo o Espiritismo (ESE)
1865 - O Céu e o Inferno
1868 - A Gênese
O que é o Espiritismo?
Obras póstumas
17. Educação Espírita
A Educação Espírita é inerente à doutrina:
quem estuda as obras básicas da Codificação
e complementares estará recebendo esta educação.
Por isso meus amigos, recomendamos: LEIAM, leiam e releiam
as obras básicas espíritas e grandes escritores com FCX, DPF, etc.
18. O estudo do ESE
O ESE é uma seleção de passagens da Bíblia,
organizadas de acordo com temas retirados dos 4 evangelhos,
e contendo a explicação das máximas morais do Cristo,
sua concordância com o Espiritismo e
sua aplicação às diversas situações da vida.
Hoje abordaremos os seguintes tópicos:
Caracteres da Perfeição O Homem de Bem
Os Bons Espíritas Parábola do Semeador
19. A perfeição relativa
Hoje a palestra aborda a questão da perfeição;
na verdade a perfeição relativa de que a humanidade é suscetível,
e que mais pode aproximá-la da Divindade.
Deus nos criou simples e ignorantes para que,
através do nosso próprio esforço,
evoluíssemos até chegar a perfeição divina.
20. O verdadeiro espírita
No ESE cap 17, item 4 “Os bons espíritas”, temos a explicação:
O Espiritismo não cria uma nova moral,
mas facilita aos homens a compreensão e a prática da moral do Cristo,
ao dar uma fé sólida e esclarecida aos que duvidam ou vacilam.
O Espiritismo bem compreendido, mas sobretudo bem sentido,
conduz forçosamente a bons resultados, que caracterizam o verdadeiro
espírita, como o verdadeiro cristão,
pois um e outro são a mesma coisa.
21. A clareza da doutrina espírita
Muitos dos que crêem na realidade das manifestações não
compreendem as suas consequências nem o seu alcance moral,
ou, se os compreendem, não os aplicam a si mesmos.
Por que acontece isso? Será por uma falta de precisão da doutrina?
Não, porque ela não contém alegorias,
nem figuras que possam dar lugar a falsas interpretações.
A clareza é a sua própria essência, e é isso que lhe dá força, para que
atinja diretamente a inteligência. Nada tem de mistérios, e seus
iniciados não possuem nenhum segredo que seja oculto ao povo.
22. Inteligência e maturidade do senso moral
Seria necessária uma inteligência fora do comum para compreendê-la?
Não, pois vêem-se homens de notória capacidade
que não a compreendem, enquanto inteligências vulgares,
até mesmo de jovens que mal saíram da adolescência,
apreendem com admirável justeza as suas mais delicadas nuanças.
Isso acontece porque a parte material da ciência
não requer mais do que os olhos para ser observada,
enquanto a parte essencial exige um certo grau de sensibilidade,
que podemos chamar de maturidade do senso moral.
23. Crescimento espiritual: evolução
Maturidade essa independente da idade e do grau de instrução,
porque é inerente ao desenvolvimento,
num sentido especial, do espírito encarnado.
O Deus verdadeiro criou-nos simples e ignorantes para que,
através do nosso próprio esforço, EVOLUÍSSEMOS.
24. Transformação espiritual: persistência e boas atitudes
É necessário muita persistência para modificar os nossos
pensamentos e as nossas ações, reconhecer nossas imperfeições
e transformá-las em boas atitudes.
A sede insaciável de perfeição, que o espírito experimenta,
constitui a prova de sua origem divina.
26. O homem de bem: vontade firme
Enquanto o espírita imperfeito se compraz no seu horizonte limitado,
o bom espírita, que compreende a existência de alguma coisa melhor,
esforça-se para se libertar, e sempre o consegue,
quando dispõe de uma vontade firme.
No item 3. O homem de bem, temos a seguinte mensagem:
O verdadeiro homem de bem é aquele que pratica a lei de justiça,
de amor e caridade, na sua maior pureza.
Se interroga a sua consciência sobre os próprios atos,
pergunta se não violou essa lei, se não cometeu o mal,
se fez todo o bem que podia,
se não deixou escapar voluntariamente uma ocasião de ser útil,
se ninguém tem do que se queixar dele, enfim,
se fez aos outros aquilo que queria que os outros fizessem por ele.
Tem fé em Deus, na sua bondade, na sua justiça e na sua sabedoria;
sabe que nada acontece sem a sua permissão,
e submete-se em todas as coisas à sua vontade.
Tem fé no futuro,
e por isso coloca os bens espirituais acima dos bens temporais.
27. A virtude
No ESE cap.17, item 8. A virtude, temos:
8. A virtude, no seu grau mais elevado,
abrange o conjunto de todas as qualidades essenciais
que constituem o homem de bem.
Ser bom, caridoso, trabalhador, sóbrio, modesto,
são as qualidades do homem virtuoso.
Infelizmente, são quase sempre acompanhadas de
pequenas falhas morais, que as deslustram e enfraquecem.
28. A virtude sem ostentação
Aquele que faz alarde de sua virtude não é virtuoso,
pois lhe falta a principal qualidade: a modéstia,
e sobra-lhe o vício mais oposto: o orgulho.
A virtude realmente digna desse nome não gosta de exibir-se...
ela se esconde na sombra, foge à admiração das multidões.
29. Santas inspirações
Todos os homens de bem ignoravam que eram virtuosos.
Deixavam-se levar pela corrente das suas santas inspirações,
e praticavam o bem com absoluto desinteresse
e completo esquecimento de si mesmos.
É para essa virtude, assim compreendida e praticada,
que eu vos convido, meus filhos. Para essa virtude realmente cristã
e verdadeiramente espírita, que eu vos convido a consagrar-vos.
30. Simplicidade
Mas afastai de vossos corações o sentimento do orgulho, da vaidade,
do amor próprio, que deslustram sempre as mais belas qualidades.
Não imiteis esse homem que se apresenta como modelo e
se gaba das próprias qualidades, para todos os ouvidos tolerantes.
Essa virtude de ostentação esconde, quase sempre,
uma infinidade de pequenas torpezas e odiosas fraquezas.
31. Fazer o bem
O homem que se exalta a si mesmo, que eleva estátuas
à sua própria virtude, em princípio aniquila, por essa única razão,
todos os méritos que efetivamente podia ter.
E que direi daquele cujo valor se reduz a parecer o que não é?
Compreendo perfeitamente que aquele que faz o bem
sente uma satisfação íntima, no fundo do coração.
Mas desde o momento em que essa satisfação se exterioriza, para
provocar elogios, degenera em amor-próprio.
32. A humildade
A virtude é uma graça, que desejo para todos os espíritas sinceros,
mas com esta advertência:
Mais vale menos virtude na modéstia,
do que muitas no orgulho.
Foi pelo orgulho que as humanidades se perderam sucessivamente.
É pela humildade que elas um dia deverão redimir-se.
33. O modelo: Jesus
No Livro dos Espíritos, na questão 625, temos:
“Qual o tipo mais perfeito que Deus ofereceu ao homem
para lhe servir de guia e modelo? Vede Jesus. Para o homem,
Jesus constitui o tipo da perfeição moral que a humanidade pode
aspirar na Terra. Deus no-lo oferece como o mais perfeito modelo (...)”
O Espírito marcha, impávido e radiante, de etapa em etapa,
de estágio em estágio, ascendendo continuamente pela senda intérmina
da perfectibilidade, em obediência ao sublime imperativo do maior
expoente da verdade neste mundo: o Mestre Jesus.