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FRANÇA
SÍMBOLOS PÁTRIOS
           A Bandeira Nacional da França
Bandeira   (também conhecida como a tricolor ou
           bleu, blanc, rouge), tricolor em três
           faixas verticais (azul, branca e vermelha),
           simboliza a Revolução Francesa (1789),
           sendo que o azul representa o poder
           legislativo, Branco o poder executivo e o
           Vermelho povo, os três          “dividindo”
           igualmente o poder. Lembrando do
           lema francês, as cores representam
           também Liberdade (Liberté), Igualdade,
           (Égalité) e Fraternidade (Fraternité), na
           ordem da bandeira, "método“ também
           usado na moeda francesa.
Brasão de armas da França

                       O atual Brasão de armas da França
                       virou     símbolo      nacional   em
                       1953, porém, ele não tem nenhum
                       estatuto como brasão de armas. Ele
                       aparece        na       capa      dos
                       passaportes        franceses    e  foi
                       originalmente adotado pelo Ministério
                       das Relações Exteriores como símbolo
                       para uso nas missões diplomáticas e
                       consulares em 1912 usando um design
                       desenhado pelo escultor Jules-Clément
                       Chaplain. Tecnicamente, ele é mais
                       considerado um emblema do que para
                       brasão de armas por não se basear nas
                       regras heráldicas.
Foto do emblema
Marianne




                                            Busto de Marianne em bronze




Em Setembro de 1999, o governo francês adotou um novo símbolo
incorporando o lema nacional, as cores da bandeira, e a personificação da
República: Marianne. Ela encarna a República Francesa e representa a
permanência dos valores da república e dos cidadãos franceses:
Liberté, Égalité, Fraternité (Liberdade, Igualdade e Fraternidade).
Galo
Gaulês   Este     pequeno    animal     era   o
         símbolo     dos gauleses (povo que
         habitava o território antes da
         colonização romana).
         Inclusive existe uma expressão que diz:
         "fière comme un coq" (orgulhoso como
         um galo). O galo ainda continua sendo
         um símbolo dos franceses, presente
         nas medalhas, gravuras, moedas,
         carimbos da República e até mesmo
         nos botões da Guarda Nacional. Hoje,
         podemos ver o galo principalmente nos
         esportes, pois tornou-se o mascote
         preferido dos franceses.
Hino Nacional

   Foi composto pelo oficial Claude Joseph Rouget de Lisle em
1792, da divisão de Estrasburgo, como canção revolucionária.
Adquiriu       grande     popularidade   durante    a    Revolução
Francesa, especialmente entre as unidades do exército de
Marselha, ficando conhecida como A Marselhesa. Seu título era
originalmente Canto de Guerra para o Exército do Reno. Em
1795, foi instituída pela Convenção como hino nacional.
Napoleão Bonaparte baniu A Marselhesa durante o império, assim
como Luís XVIII na segunda restauração, devido ao seu caráter
revolucionário. Contundo, na instauração da III República, a canção
foi definitivamente confirmada como o hino nacional francês. Em
geral, somente a primeira e a sexta estrofes e o refrão são
cantados atualmente na França.
A Flor de Lis

A flor de lis (flor-de-lis) é uma figura
heráldica (a arte ou ciência dos brasões)
muito     associada      à    monarquia
francesa, particularmente ligada com o
rei da França. É também o símbolo do
escotismo.
FATOS HISTÓRICOS
 1337 – 1453 : Os 100 anos de guerra
Iniciada em 1337, a Guerra dos Cem Anos foi deflagrada quando o trono
francês esteve carente de um herdeiro direto. Aproveitando da situação, o rei
britânico Eduardo III, neto do monarca francês Felipe, O Belo (1285 –1314),
reivindicou o direito de unificar as coroas inglesa e francesa. Dessa forma, a
Inglaterra incrementaria seus domínios e colocaria um conjunto de prósperas
cidades comerciais sob o seu domínio político, principalmente da região de
Flandres. Em 1453, após várias pausas e retomadas, um tratado de paz que
encerrava a Guerra dos Cem Anos (que na realidade durou 116 anos) foi
assinado.


 1431 - No dia 30 de maio, Joana d’Arc é acusada de bruxaria é
condenada a fogueira. Executada em praça pública, após queimada, suas
cinzas são jogadas no Rio Sena.
 1789 - Revolução Francesa
A Revolução Francesa é considerada o mais importante acontecimento da
história contemporânea. Governo fraco, guerras dispendiosas, rivalidade
colonial com a Inglaterra e excessivos privilégios do clero e da nobreza
quebraram as finanças da monarquia e uma crescente insatisfação popular
culminou na Revolução Francesa. Inspirada pelos ideaias iluministas, a
sublevação de lema "Liberdade, Igualdade, Fraternidade" ecoou em todo
mundo, pondo abaixo regimes absolutistas e ascendendo os valores burgueses.

A Fase do Terror

A violência e a radicalização política são as marcas desta época.

A burguesia no poder

Em 1795, uma nova Constituição é aprovada, garantindo o poder da burguesia
e ampliando seus direitos políticos e econômico. O general francês Napoleão
Bonaparte é colocado no poder, com o objetivo de controlar a instabilidade
social e implantar um governo burguês. Napoleão assume o cargo de primeiro-
cônsul da França, instaurando uma ditadura.
 Guerras Napoleônicas 1802 - 1815
Napoleão aproveitou as oportunidades oferecidas pela Revolução Francesa e
as guerras revolucionárias para subir ao topo, tomar o poder em um golpe,
antes de declarar-se imperador da França em 1804.


 A Belle Époque 1871-1914
Um período de desenvolvimento comercial, social, cultural e do
desenvolvimento industrial que operou mudanças ainda maiores sobre a
sociedade, trazendo o consumismo em massa.


 1905 – Lei separa o poder do Estado e da Igreja
Em dezembro de 2005 completaram-se 100 anos de uma lei francesa que
determinou a separação entre Igreja e Estado e deu origem a virulenta
perseguição à Religião católica naquele país. Em nome da laicidade do
Estado, as orações foram abolidas nas escolas, os crucifixos retirados dos
tribunais e outros edifícios públicos, as festas religiosas eliminadas dos
calendários. Organizou-se então uma ofensiva contra toda e qualquer
manifestação pública de religiosidade não só na França, mas em vários
países, inclusive o Brasil.
 1944 – A Mulher e o direito a voto
O decreto de 21 de abril de 1944 do governo provisório do general De Gaulle
em Argel estipulava que «as mulheres são eleitoras e elegíveis nas mesmas
condições que os homens». Dois anos e meio depois, o preâmbulo da
Constituição de 27 de outubro de 1946 inscreveu esse princípio entre os
princípios fundamentais da República: «a lei garante à mulher, em todos os
campos, direitos iguais aos do homem».


Segunda Guerra Mundial 1939-1945
A Alemanha ataca a Europa Ocidental. Luxemburgo é ocupado no dia 10 de
maio; a Holanda se rende em 14 de maio e a Bélgica em 28 do mesmo mês.
Em 22 de junho, a França assina um acordo de armistício pelo qual os
alemães ocupam a parte norte do país e toda a linha costeira do Atlântico; e
no sul da França é estabelecido um regime colaborador dos nazistas com
capital em Vichy. Em 1944, após o desembarque dos Aliados no Dia D, a
França foi libertada e a Alemanha finalmente derrotada em 1945. A Quarta
República foi então declarada.
1946 – A Quarta República
De Gaulle renunciou e aprovou-se uma nova constituição, o que deu início ao
período conhecido como quarta república. A situação era dificílima: o país
estava destruído após a guerra e as colônias exigiam a independência. O
problema mais sério enfrentado pela quarta república, contudo, foi à guerra
da Argélia.

1959 - Declaração da Quinta República
Charles de Gaulle, herói da 2 ª Guerra Mundial e crítico pesado da Quarta
República, foi a força motriz principal atrás da nova Constituição, que deu à
presidência mais poderes em relação à Assembléia Nacional; de Gaulle se
tornou o primeiro presidente da nova era. França mantém-se sob o governo
da Quinta República.


1968 – Protestos estudantis
Em maio de 1968, protestos de estudantes e trabalhadores em greve
surpreenderam o país (e o mundo todo) culminando em uma grande
paralisação. Assim que a anarquia foi suspensa, De Gaulle foi ao ar em TV
nacional e pediu ao país que se acalmasse, e deixasse que ele o governasse. O
governo então reformou o sistema educacional e De Gaulle se manteve como
presidente no ano seguinte.
 1981 - Após a vitória socialista nas urnas, François Mitterrand substituiu
Giscard como presidente da República. O governo nacionalizou a maioria dos
bancos e das firmas industriais, elevou os impostos e ampliou os benefícios
sociais.
 Em 1982 e 1983, uma recessão econômica fez com que o governo
impusesse medidas de austeridade. Como conseqüência, em 1986 Mitterrand
teve que conviver com Jacques Chirac como primeiro ministro. Esta foi a
primeira vez desde 1958 em que partidos opostos governaram juntos, no
denominado governo de coabitação. Depois de várias mudanças de governo, as
eleições presidenciais de 1995 levaram Jacques Chirac à presidência da
República, ao mesmo tempo em que o socialista Alain Juppé assumia a chefia
do governo.
 2001 – Mudança na Constituição altera a duração do mandato
presidencial que era de sete anos e por referendo, o presidente passou a ter
um mandato de cinco anos. .
 2007 – Nicolas Zarkozy foi eleito o sexto presidente da Quinta
República.
 2011 / 2012 – Crise na zona do euro faz França anunciar novas medidas
de austeridade contra crise e enfrentar greves e protestos contra cortes
orçamentários.
MODELO DE EDUCAÇÃO
Atualmente, o sistema de ensino na França é centralizado e é composto de três
fases, o ensino primário, secundário e ensino superior.         O Programa
Internacional de Avaliação de Alunos, coordenado pela Organização para a
Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), classifica a educação da
França como a 25ª melhor do mundo, não sendo nem significativamente
superior nem inferior à média da OCDE. A educação primária e secundária são
predominantemente públicas, administradas pelo Ministério da Educação
Nacional.
O sistema educacional francês é subdividido em cinco
diferentes níveis:

1. École Maternelle (pré-escola, de 2 a 5 anos);
2. École Primaire ou Élementaire (5 primeiros anos
do
  ensino fundamental , de 6 a 10 anos);
3. Collège (4 últimos anos do ensino fundamental, entre
  11 e 15 anos);
4. Lycée (Ensino médio, entre 16 e 18 anos)
5. Université (Universidade).
Lycée - Na França, o liceu é o tipo de estabelecimento de ensino
onde são ministrados os três últimos anos do ensino
secundário, aos adolescentes com idades compreendidas entre os
15 e os 18 anos. A conclusão dos estudos num liceu pode conferir
três tipos de diploma, de acordo com o curso seguido:

O bacharelato, o certificado de aptidão profissional (CAP) e
o brevê de estudos profissionais (BEP).

Conforme o tipo de ensino ministrado, existem quatro tipos de
liceus:
liceus de ensino geral e tecnológico (ou simplesmente "liceus"),
 liceus profissionais,
 liceus agrícolas e
 liceus da defesa.
Capela de Sorbonne, Universidade de Paris.
A educação na França

A educação, como um todo, é entendida como uma responsabilidade
coletiva, exercida pelo Estado em nome da coletividade. Há lugar para
a iniciativa privada, ou particular. Predominam, no entanto no país as
instituições públicas de ensino, desde a escola maternal até a
universidade e é importante desde já salientar que o ensino superior
particular é praticamente inexistente na França.
Todo o sistema educacional francês depende do Ministério da
Educação Nacional cuja parte no orçamento do Estado é superior a
25%; resulta daí também o seu caráter popular - ou democrático - já
que todas as crianças sejam elas francesas ou estrangeiras residentes
no país, têm acesso à escola (obrigatória) que, sendo pública, é gratuita.
Observe-se ainda que o uso do uniforme não é obrigatório e que a
escolarização dos filhos não representa nenhum ônus para as famílias:
o material escolar básico é distribuído e não há nenhum sistema de
pagamento, mesmo uma eventual taxa de matrícula é inexistente; a
escola garante por outro lado um atendimento médico regular (de
controle, em acordo com as autoridades sanitárias municipais).
Na França, as unidades de ensino são raramente grandes ou muito grandes; predomina -
sobretudo na maternal e no primário - o sistema de pequenas unidades de bairro
("l'école du quartier"). Este sistema tem pelo menos duas grandes vantagens para o
usuário (famílias e alunos): há sempre uma escola (muito) perto da casa do aluno e há
também uma descentralização notável.

As classes têm em média 25 alunos e, como já foi dito, todo o material básico
indispensável é fornecido pela instituição, isto é, pelo Estado.

É importante lembrar que em termos de formação "profissionalizante", há toda uma
série importante de outras possibilidades para o aluno que termina o seu curso
secundário; este poderá já concluir os seus estudos (secundários) num "Lycée technique"
ou ainda num Liceu de ensino profissional (LEP) e obter, por exemplo, um "brevet" de
técnico mecânico, eletricista, etc.

Com exceção daqueles que tiverem anteriormente estudado em escolas experimentais e
em maternais bilíngües, por exemplo (e que são raras), todos os demais alunos
começarão a estudar uma língua estrangeira na "sixiême" (com 10/11 anos de
idade, ,normalmente). Dois anos mais tarde, na "quatrieme", será introduzida uma
segunda língua estrangeira; a terceira língua será introduzida quando o aluno estiver na
"seconde" -o que significa que, em etapas sucessivas e com intervalos de dois anos entre
o momento em que se introduz cada uma delas, o aluno francês estuda até três línguas
estrangeiras durante o seu curso secundário.
O sistema escolar francês em debate

 O Ministério da Educação argumenta que a quebra da "carte
scolaire" vai possibilitar o acesso dos estudantes das periferias
nos liceus públicos de referência, localizados no centro burguês
de Paris, mas a oposição afirma que esse processo visa
provocar ainda mais a competição entre estudantes e colégios.
Esse processo vai ser retomado e desdobrado a partir de
setembro, quando vai começar o novo ano letivo francês.
A outra questão é a reforma universitária, cujo projeto
apresentado pelo governo Sarkozy, está sendo debatido com os
sindicatos dos professores e com as associações estudantis. A
atual proposta de reestruturação do ensino superior francês
tem três pontos centrais: a introdução da seleção dos
estudantes para os cursos de mestrado, a nova formação dos
conselhos universitários (com menor número de membros)
e, especialmente, a autonomia universitária.
Fontes:



França:

http://educaterra.terra.com.br/voltaire/especial/home_rev_francesa.htm
http://www.france.fr/pt/estudar/coletar-informacoes/sistema-
educacional/article/o-sistema-escolar-frances-do-maternal-ao-liceu
http://frances.forumdeidiomas.com.br/2010/09/o-sistema-educacional-frances/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7a
http://opiniaoenoticia.com.br/internacional/mundo/sistema-educacional-
frances-e-alvo-de-criticas/

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França slides da 1ª aula

  • 2. SÍMBOLOS PÁTRIOS A Bandeira Nacional da França Bandeira (também conhecida como a tricolor ou bleu, blanc, rouge), tricolor em três faixas verticais (azul, branca e vermelha), simboliza a Revolução Francesa (1789), sendo que o azul representa o poder legislativo, Branco o poder executivo e o Vermelho povo, os três “dividindo” igualmente o poder. Lembrando do lema francês, as cores representam também Liberdade (Liberté), Igualdade, (Égalité) e Fraternidade (Fraternité), na ordem da bandeira, "método“ também usado na moeda francesa.
  • 3. Brasão de armas da França O atual Brasão de armas da França virou símbolo nacional em 1953, porém, ele não tem nenhum estatuto como brasão de armas. Ele aparece na capa dos passaportes franceses e foi originalmente adotado pelo Ministério das Relações Exteriores como símbolo para uso nas missões diplomáticas e consulares em 1912 usando um design desenhado pelo escultor Jules-Clément Chaplain. Tecnicamente, ele é mais considerado um emblema do que para brasão de armas por não se basear nas regras heráldicas. Foto do emblema
  • 4. Marianne Busto de Marianne em bronze Em Setembro de 1999, o governo francês adotou um novo símbolo incorporando o lema nacional, as cores da bandeira, e a personificação da República: Marianne. Ela encarna a República Francesa e representa a permanência dos valores da república e dos cidadãos franceses: Liberté, Égalité, Fraternité (Liberdade, Igualdade e Fraternidade).
  • 5. Galo Gaulês Este pequeno animal era o símbolo dos gauleses (povo que habitava o território antes da colonização romana). Inclusive existe uma expressão que diz: "fière comme un coq" (orgulhoso como um galo). O galo ainda continua sendo um símbolo dos franceses, presente nas medalhas, gravuras, moedas, carimbos da República e até mesmo nos botões da Guarda Nacional. Hoje, podemos ver o galo principalmente nos esportes, pois tornou-se o mascote preferido dos franceses.
  • 6. Hino Nacional Foi composto pelo oficial Claude Joseph Rouget de Lisle em 1792, da divisão de Estrasburgo, como canção revolucionária. Adquiriu grande popularidade durante a Revolução Francesa, especialmente entre as unidades do exército de Marselha, ficando conhecida como A Marselhesa. Seu título era originalmente Canto de Guerra para o Exército do Reno. Em 1795, foi instituída pela Convenção como hino nacional. Napoleão Bonaparte baniu A Marselhesa durante o império, assim como Luís XVIII na segunda restauração, devido ao seu caráter revolucionário. Contundo, na instauração da III República, a canção foi definitivamente confirmada como o hino nacional francês. Em geral, somente a primeira e a sexta estrofes e o refrão são cantados atualmente na França.
  • 7. A Flor de Lis A flor de lis (flor-de-lis) é uma figura heráldica (a arte ou ciência dos brasões) muito associada à monarquia francesa, particularmente ligada com o rei da França. É também o símbolo do escotismo.
  • 8. FATOS HISTÓRICOS  1337 – 1453 : Os 100 anos de guerra Iniciada em 1337, a Guerra dos Cem Anos foi deflagrada quando o trono francês esteve carente de um herdeiro direto. Aproveitando da situação, o rei britânico Eduardo III, neto do monarca francês Felipe, O Belo (1285 –1314), reivindicou o direito de unificar as coroas inglesa e francesa. Dessa forma, a Inglaterra incrementaria seus domínios e colocaria um conjunto de prósperas cidades comerciais sob o seu domínio político, principalmente da região de Flandres. Em 1453, após várias pausas e retomadas, um tratado de paz que encerrava a Guerra dos Cem Anos (que na realidade durou 116 anos) foi assinado.  1431 - No dia 30 de maio, Joana d’Arc é acusada de bruxaria é condenada a fogueira. Executada em praça pública, após queimada, suas cinzas são jogadas no Rio Sena.
  • 9.  1789 - Revolução Francesa A Revolução Francesa é considerada o mais importante acontecimento da história contemporânea. Governo fraco, guerras dispendiosas, rivalidade colonial com a Inglaterra e excessivos privilégios do clero e da nobreza quebraram as finanças da monarquia e uma crescente insatisfação popular culminou na Revolução Francesa. Inspirada pelos ideaias iluministas, a sublevação de lema "Liberdade, Igualdade, Fraternidade" ecoou em todo mundo, pondo abaixo regimes absolutistas e ascendendo os valores burgueses. A Fase do Terror A violência e a radicalização política são as marcas desta época. A burguesia no poder Em 1795, uma nova Constituição é aprovada, garantindo o poder da burguesia e ampliando seus direitos políticos e econômico. O general francês Napoleão Bonaparte é colocado no poder, com o objetivo de controlar a instabilidade social e implantar um governo burguês. Napoleão assume o cargo de primeiro- cônsul da França, instaurando uma ditadura.
  • 10.  Guerras Napoleônicas 1802 - 1815 Napoleão aproveitou as oportunidades oferecidas pela Revolução Francesa e as guerras revolucionárias para subir ao topo, tomar o poder em um golpe, antes de declarar-se imperador da França em 1804.  A Belle Époque 1871-1914 Um período de desenvolvimento comercial, social, cultural e do desenvolvimento industrial que operou mudanças ainda maiores sobre a sociedade, trazendo o consumismo em massa.  1905 – Lei separa o poder do Estado e da Igreja Em dezembro de 2005 completaram-se 100 anos de uma lei francesa que determinou a separação entre Igreja e Estado e deu origem a virulenta perseguição à Religião católica naquele país. Em nome da laicidade do Estado, as orações foram abolidas nas escolas, os crucifixos retirados dos tribunais e outros edifícios públicos, as festas religiosas eliminadas dos calendários. Organizou-se então uma ofensiva contra toda e qualquer manifestação pública de religiosidade não só na França, mas em vários países, inclusive o Brasil.
  • 11.  1944 – A Mulher e o direito a voto O decreto de 21 de abril de 1944 do governo provisório do general De Gaulle em Argel estipulava que «as mulheres são eleitoras e elegíveis nas mesmas condições que os homens». Dois anos e meio depois, o preâmbulo da Constituição de 27 de outubro de 1946 inscreveu esse princípio entre os princípios fundamentais da República: «a lei garante à mulher, em todos os campos, direitos iguais aos do homem». Segunda Guerra Mundial 1939-1945 A Alemanha ataca a Europa Ocidental. Luxemburgo é ocupado no dia 10 de maio; a Holanda se rende em 14 de maio e a Bélgica em 28 do mesmo mês. Em 22 de junho, a França assina um acordo de armistício pelo qual os alemães ocupam a parte norte do país e toda a linha costeira do Atlântico; e no sul da França é estabelecido um regime colaborador dos nazistas com capital em Vichy. Em 1944, após o desembarque dos Aliados no Dia D, a França foi libertada e a Alemanha finalmente derrotada em 1945. A Quarta República foi então declarada.
  • 12. 1946 – A Quarta República De Gaulle renunciou e aprovou-se uma nova constituição, o que deu início ao período conhecido como quarta república. A situação era dificílima: o país estava destruído após a guerra e as colônias exigiam a independência. O problema mais sério enfrentado pela quarta república, contudo, foi à guerra da Argélia. 1959 - Declaração da Quinta República Charles de Gaulle, herói da 2 ª Guerra Mundial e crítico pesado da Quarta República, foi a força motriz principal atrás da nova Constituição, que deu à presidência mais poderes em relação à Assembléia Nacional; de Gaulle se tornou o primeiro presidente da nova era. França mantém-se sob o governo da Quinta República. 1968 – Protestos estudantis Em maio de 1968, protestos de estudantes e trabalhadores em greve surpreenderam o país (e o mundo todo) culminando em uma grande paralisação. Assim que a anarquia foi suspensa, De Gaulle foi ao ar em TV nacional e pediu ao país que se acalmasse, e deixasse que ele o governasse. O governo então reformou o sistema educacional e De Gaulle se manteve como presidente no ano seguinte.
  • 13.  1981 - Após a vitória socialista nas urnas, François Mitterrand substituiu Giscard como presidente da República. O governo nacionalizou a maioria dos bancos e das firmas industriais, elevou os impostos e ampliou os benefícios sociais.  Em 1982 e 1983, uma recessão econômica fez com que o governo impusesse medidas de austeridade. Como conseqüência, em 1986 Mitterrand teve que conviver com Jacques Chirac como primeiro ministro. Esta foi a primeira vez desde 1958 em que partidos opostos governaram juntos, no denominado governo de coabitação. Depois de várias mudanças de governo, as eleições presidenciais de 1995 levaram Jacques Chirac à presidência da República, ao mesmo tempo em que o socialista Alain Juppé assumia a chefia do governo.
  • 14.  2001 – Mudança na Constituição altera a duração do mandato presidencial que era de sete anos e por referendo, o presidente passou a ter um mandato de cinco anos. .  2007 – Nicolas Zarkozy foi eleito o sexto presidente da Quinta República.  2011 / 2012 – Crise na zona do euro faz França anunciar novas medidas de austeridade contra crise e enfrentar greves e protestos contra cortes orçamentários.
  • 15. MODELO DE EDUCAÇÃO Atualmente, o sistema de ensino na França é centralizado e é composto de três fases, o ensino primário, secundário e ensino superior. O Programa Internacional de Avaliação de Alunos, coordenado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), classifica a educação da França como a 25ª melhor do mundo, não sendo nem significativamente superior nem inferior à média da OCDE. A educação primária e secundária são predominantemente públicas, administradas pelo Ministério da Educação Nacional.
  • 16. O sistema educacional francês é subdividido em cinco diferentes níveis: 1. École Maternelle (pré-escola, de 2 a 5 anos); 2. École Primaire ou Élementaire (5 primeiros anos do ensino fundamental , de 6 a 10 anos); 3. Collège (4 últimos anos do ensino fundamental, entre 11 e 15 anos); 4. Lycée (Ensino médio, entre 16 e 18 anos) 5. Université (Universidade).
  • 17. Lycée - Na França, o liceu é o tipo de estabelecimento de ensino onde são ministrados os três últimos anos do ensino secundário, aos adolescentes com idades compreendidas entre os 15 e os 18 anos. A conclusão dos estudos num liceu pode conferir três tipos de diploma, de acordo com o curso seguido: O bacharelato, o certificado de aptidão profissional (CAP) e o brevê de estudos profissionais (BEP). Conforme o tipo de ensino ministrado, existem quatro tipos de liceus: liceus de ensino geral e tecnológico (ou simplesmente "liceus"),  liceus profissionais,  liceus agrícolas e  liceus da defesa.
  • 18. Capela de Sorbonne, Universidade de Paris.
  • 19. A educação na França A educação, como um todo, é entendida como uma responsabilidade coletiva, exercida pelo Estado em nome da coletividade. Há lugar para a iniciativa privada, ou particular. Predominam, no entanto no país as instituições públicas de ensino, desde a escola maternal até a universidade e é importante desde já salientar que o ensino superior particular é praticamente inexistente na França. Todo o sistema educacional francês depende do Ministério da Educação Nacional cuja parte no orçamento do Estado é superior a 25%; resulta daí também o seu caráter popular - ou democrático - já que todas as crianças sejam elas francesas ou estrangeiras residentes no país, têm acesso à escola (obrigatória) que, sendo pública, é gratuita. Observe-se ainda que o uso do uniforme não é obrigatório e que a escolarização dos filhos não representa nenhum ônus para as famílias: o material escolar básico é distribuído e não há nenhum sistema de pagamento, mesmo uma eventual taxa de matrícula é inexistente; a escola garante por outro lado um atendimento médico regular (de controle, em acordo com as autoridades sanitárias municipais).
  • 20. Na França, as unidades de ensino são raramente grandes ou muito grandes; predomina - sobretudo na maternal e no primário - o sistema de pequenas unidades de bairro ("l'école du quartier"). Este sistema tem pelo menos duas grandes vantagens para o usuário (famílias e alunos): há sempre uma escola (muito) perto da casa do aluno e há também uma descentralização notável. As classes têm em média 25 alunos e, como já foi dito, todo o material básico indispensável é fornecido pela instituição, isto é, pelo Estado. É importante lembrar que em termos de formação "profissionalizante", há toda uma série importante de outras possibilidades para o aluno que termina o seu curso secundário; este poderá já concluir os seus estudos (secundários) num "Lycée technique" ou ainda num Liceu de ensino profissional (LEP) e obter, por exemplo, um "brevet" de técnico mecânico, eletricista, etc. Com exceção daqueles que tiverem anteriormente estudado em escolas experimentais e em maternais bilíngües, por exemplo (e que são raras), todos os demais alunos começarão a estudar uma língua estrangeira na "sixiême" (com 10/11 anos de idade, ,normalmente). Dois anos mais tarde, na "quatrieme", será introduzida uma segunda língua estrangeira; a terceira língua será introduzida quando o aluno estiver na "seconde" -o que significa que, em etapas sucessivas e com intervalos de dois anos entre o momento em que se introduz cada uma delas, o aluno francês estuda até três línguas estrangeiras durante o seu curso secundário.
  • 21. O sistema escolar francês em debate O Ministério da Educação argumenta que a quebra da "carte scolaire" vai possibilitar o acesso dos estudantes das periferias nos liceus públicos de referência, localizados no centro burguês de Paris, mas a oposição afirma que esse processo visa provocar ainda mais a competição entre estudantes e colégios. Esse processo vai ser retomado e desdobrado a partir de setembro, quando vai começar o novo ano letivo francês. A outra questão é a reforma universitária, cujo projeto apresentado pelo governo Sarkozy, está sendo debatido com os sindicatos dos professores e com as associações estudantis. A atual proposta de reestruturação do ensino superior francês tem três pontos centrais: a introdução da seleção dos estudantes para os cursos de mestrado, a nova formação dos conselhos universitários (com menor número de membros) e, especialmente, a autonomia universitária.