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INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA 
Segunda metade do século XIX e ganhou impulso no século 
XX (período pré segunda Guerra Mundial1939-1945)
HISTÓRICO DA 
INDUSTRIALIZAÇÃO 
Pré 1930; 
A indústria era proibida no país devido o pacto colonial que pode ser definido 
como um conjunto de regras, leis e normas que as metrópoles impunham às 
suas colônias durante o período colonial. Estas leis tinham como objetivo 
principal fazer com que as colônias só comprassem e vendessem produtos de 
sua metrópole. Através deste exclusivismo econômico, as metrópoles 
europeias garantiam seus lucros no comércio bilateral, pois compravam 
matérias-primas baratas e vendiam produtos manufaturados a preços 
altíssimos. 
Exceção para fabrico de agua ardente e alimentos .
CHEGADA DA FAMÍLIA REAL-1808 
Sofrendo pressão da corte inglesa e por diversas ameaças de invasão por parte 
das tropas Francesas chefiada por Napoleão Bonaparte, o príncipe regente D. 
João resolveu mudar a corte portuguesa para a sua mais importante colônia, o 
Brasil; 
Marcando o fim do Pacto Colonial abrindo os portos para os países amigos 
de Portugal para entrada de produtos industrializados no país além de 
colaborar para surgir pequenas fábricas de transformação de couro, tecido 
,sapato por parte dos colonos vindo com a família real. 
A principal beneficiada com a medida foi à Inglaterra, que passou a ter 
vantagens comerciais e dominar o comércio com o Brasil. Os produtos 
ingleses chegavam ao Brasil com impostos de 15%, enquanto de outros países 
deveriam pagar 24%; 
Inundado o nosso país por produtos ingleses e prejudicando o 
desenvolvimento da indústria brasileira.
BENFEITORIAS 
Banco do Brasil; 
Academia Militar e da Marinha; 
Imprensa Régia; 
Academia de Belas Artes; 
Jardim Botânico; 
Museu da Biblioteca Nacional; 
bibliotecas, teatros e escolas.
LEI ALVES BRANCO -1884-1929 
Fundamental para o 
desenvolvimento da 
indústria nacional pois 
aumentou as tarifas 
alfandegárias, encarecendo 
os produtos estrangeiros e 
favorecendo a produção 
interna. 
• Rio de janeiro 
• São Paulo 
• Predomínio de 
indústria de bens de 
consumo não 
duráveis.
FATORES DETERMINANTES 
PARA DESENVOLVIMENTO 
INDUSTRIAL NO PAÍS. 
Produção de algodão, matéria prima 
para desenvolver industrial têxtil; 
Acumulo de capitais vindos da 
exportação de café; 
Consolidação do trabalho assalariado 
devido o fim da escravidão ( 
intensificando a compra e venda das 
mercadorias) 
Mão de obra barata por parte de 
imigrantes fugitivos que tinham 
conhecimento das técnicas; 
Desenvolvimento da infraestrutura 
por parte da atividade cafeeira; 
Crises econômicas em países 
industrializados (2ºGuerra 1939- 
1945) e (Crise de 1929) provocaram 
queda na exportação do café e 
restringiram as importações de bens 
manufaturados.
SEGUNDA FASE PÓS 1930-1955 
GETULIO VARGAS 
Crack na bolsa de valores 
de Nova York(1929); 
Revolução de 1930 ( fim da 
república velha). 
Período marcado por uma crise 
econômica que teve como 
consequência forte redução nas 
importações de café por parte de 
países europeus e dos Estados Unidos 
ocasionando vários problemas na 
balança de pagamentos. Esse 
desequilíbrio na venda do café faz com 
que o país deixa de importar e passa a 
produzir o que antes comprava de 
outros países.(substituição por 
importação) 
Fatores 
impor tantes: 
Crack na bolsa de valores
CRISE DO CAFÉ. 
Crise atingiu fortemente a economia brasileira, 
gerando desemprego e dificuldades financeiras para o 
povo brasileiro. Este fato contribuiu para o clima de 
insatisfação popular com o governo vigente de 
Washington Luiz. Então chefes militares do Exército e 
Marinha despuseram o presidente, instalaram uma 
junta militar que, em seguida transferiu o poder para 
Getúlio.
ESTRATÉGIA DE VARGAS 
Manteve a política de proteção á lavoura; 
Desvalorizou a moeda para que o produto 
chegasse com valor mais competitivo no 
mercado externo; 
Comprou a produção excedente para depois 
queimá-la com o objetivo de diminuir a oferta e 
garantir a estabilidade do preço.
SUBSTITUIÇÃO DE 
IMPORTAÇÕES 
Conceito elaborado por economistas da Cepal (Comissão 
Econômica para América Latina) para designar um processo 
interno de desenvolvimento estimulado por desequilíbrio 
externo e que resulta na dinamização , crescimento e 
diversificação da produção industrial.
AÇÕES DO GOVERNO NACIONALISTA 
Incentivava à modernização por 
meio da insdustrialização; 
Elevação de taxas das barreiras 
alfandegárias a fim de assegurar o 
mercado interno para as indústrias 
instaladas no Brasil. 
Criação da FIESP 
(Federação das Indústrias do 
Estado de SP ). 
Facilidade na importação de 
máquinas e equipamentos industriais 
e dificuldade na entrada de 
mercadorias que pudessem 
concorrer com os produtos 
desenvolvidos no nosso país.
AÇÕES 
Diversificação no setor industrial e agrário; 
Desenvolvimento indústria têxtil, alimentícia; 
Confecção; 
Cimento; 
Aço; 
Materiais de transportes; 
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Criou a Justiça do Trabalho em 1939; 
Criou e implantou vários direitos trabalhistas, entre eles, 
o salário mínimo; 
Consolidação das Leis do Trabalho; 
Semana de trabalho de 48 horas, Carteira profissional e 
férias remuneradas. 
Em 1938, criou o Instituto Brasileiro de Geografia e 
Estatística.
EMPRESAS ESTATAIS
INDÚSTRIAS ESTATAIS (GV) 
Eletrobrás (1954) RJ-Maior companhia do setor de energia elétrica da América 
Latina; 
Companhia Siderúrgica Nacional- Uma das maiores siderúrgica do país, situada 
em Volta Redonda; 
Companhia Vale do Rio Doce- localizada em Minas é considerada uma das 
maiores mineradoras do mundo, possuem filiais atualmente em mais de 20 países. 
Companhia Nacional de Alcális- Empresa brasileira de produção de barrilla de 
sal ( é um sal branco, aplicação é na produção do vidro comum, especialmente 
aqueles utilizados em embalagens. Também é utilizado na fabricação de sabões, 
detergentes, corantes, papéis, medicamentos e no tratamento da água de piscina) 
Fábrica Nacional de Motores- Localizada em Xerém Duque de Caxias produz 
motores aeronáuticos que atenderia à aviação militar e à nascente produção 
nacional de aviões para uso civil. ( fechou 1985)
JUSCELINO KUBITSCHEK 
(1956-1961)
GOVERNO DE METAS (JK) 1956-1961 
Em seu mandato presidencial, Juscelino lançou o Plano Nacional de 
Desenvolvimento, também chamado de Plano de Metas, que tinha o célebre lema 
"Cinquenta anos em cinco". 
O plano tinha 31 metas distribuídas em 5 grandes grupos: 
Energia (construção de novas usinas) 
Transportes ( Rodovias Pavimentadas) 
Alimentação ( modernização no campo, com fertilizantes, 
agrotóxicos); 
Aumento do êxodo rural (mecanização da produção); 
Indústrias intermediárias ou de de bens de capital (equipam 
outras indústrias) 
Educação 
ABC ( desenvolvimento das indústrias) 
Construção de Brasília 
Entrada de multinacionais (automobílistica)
OBJETIVO 
Promover o desenvolvimento e diversificar a 
economia baseada no desenvolvimento industrial 
e na integração dos povos de todas as regiões 
através da nova capital localizada no planalto 
central.
BALANÇO DO GOVERNO (JK) 
Governo marcado por uma estabilidade 
econômica(característica estável da situação financeira 
e econômica do país, sem alta de preços). 
A entrada de multinacionais gerou empregos, porém, deixou 
nosso país mais dependente do capital externo; 
O investimento na industrialização deixou de lado a zona rural, 
prejudicando o trabalhador do campo e a produção agrícola; 
Aumento da dívida externa; 
Aumento da pobreza, a miséria e a violência nas grandes 
capitais do sudeste do país.
MILAGRE ECONÔMICO-1969-1973 
•Garrastazu Médici; 
•PIB médias anuais de crescimento superiores a 10% ao ano; 
•Devido a empréstimos externos colaborando para o desenvolvimento 
econômico; 
•Salários da classe média elevaram-se; 
•Ampliação de sistema de crédito; 
•arrocho salarial para classe operária( contenção de gastos com mão de obra 
para elevar as taxas de lucro e atrair investimentos de empresas 
multinacionais);
DÉCADA PERDIDA- ANOS 80 
Em 1979, iniciou-se o governo do general Figueiredo, 
tendo como ministro da Fazenda Karlos Rischbiter, 
como ministro da agricultura. Delfim Netto e como 
ministro do planejamento Mario Henrique Simonsen. 
Este defendia um rigoroso ajuste fiscal, corte nos gastos 
e nos investimentos que não tinham prioridade, visando 
a melhoria das contas em transações correntes e o 
controle do processo de endividamento externo.
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Histórico da industrialização brasileira

  • 1. INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA Segunda metade do século XIX e ganhou impulso no século XX (período pré segunda Guerra Mundial1939-1945)
  • 2. HISTÓRICO DA INDUSTRIALIZAÇÃO Pré 1930; A indústria era proibida no país devido o pacto colonial que pode ser definido como um conjunto de regras, leis e normas que as metrópoles impunham às suas colônias durante o período colonial. Estas leis tinham como objetivo principal fazer com que as colônias só comprassem e vendessem produtos de sua metrópole. Através deste exclusivismo econômico, as metrópoles europeias garantiam seus lucros no comércio bilateral, pois compravam matérias-primas baratas e vendiam produtos manufaturados a preços altíssimos. Exceção para fabrico de agua ardente e alimentos .
  • 3.
  • 4.
  • 5. CHEGADA DA FAMÍLIA REAL-1808 Sofrendo pressão da corte inglesa e por diversas ameaças de invasão por parte das tropas Francesas chefiada por Napoleão Bonaparte, o príncipe regente D. João resolveu mudar a corte portuguesa para a sua mais importante colônia, o Brasil; Marcando o fim do Pacto Colonial abrindo os portos para os países amigos de Portugal para entrada de produtos industrializados no país além de colaborar para surgir pequenas fábricas de transformação de couro, tecido ,sapato por parte dos colonos vindo com a família real. A principal beneficiada com a medida foi à Inglaterra, que passou a ter vantagens comerciais e dominar o comércio com o Brasil. Os produtos ingleses chegavam ao Brasil com impostos de 15%, enquanto de outros países deveriam pagar 24%; Inundado o nosso país por produtos ingleses e prejudicando o desenvolvimento da indústria brasileira.
  • 6. BENFEITORIAS Banco do Brasil; Academia Militar e da Marinha; Imprensa Régia; Academia de Belas Artes; Jardim Botânico; Museu da Biblioteca Nacional; bibliotecas, teatros e escolas.
  • 7. LEI ALVES BRANCO -1884-1929 Fundamental para o desenvolvimento da indústria nacional pois aumentou as tarifas alfandegárias, encarecendo os produtos estrangeiros e favorecendo a produção interna. • Rio de janeiro • São Paulo • Predomínio de indústria de bens de consumo não duráveis.
  • 8. FATORES DETERMINANTES PARA DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL NO PAÍS. Produção de algodão, matéria prima para desenvolver industrial têxtil; Acumulo de capitais vindos da exportação de café; Consolidação do trabalho assalariado devido o fim da escravidão ( intensificando a compra e venda das mercadorias) Mão de obra barata por parte de imigrantes fugitivos que tinham conhecimento das técnicas; Desenvolvimento da infraestrutura por parte da atividade cafeeira; Crises econômicas em países industrializados (2ºGuerra 1939- 1945) e (Crise de 1929) provocaram queda na exportação do café e restringiram as importações de bens manufaturados.
  • 9. SEGUNDA FASE PÓS 1930-1955 GETULIO VARGAS Crack na bolsa de valores de Nova York(1929); Revolução de 1930 ( fim da república velha). Período marcado por uma crise econômica que teve como consequência forte redução nas importações de café por parte de países europeus e dos Estados Unidos ocasionando vários problemas na balança de pagamentos. Esse desequilíbrio na venda do café faz com que o país deixa de importar e passa a produzir o que antes comprava de outros países.(substituição por importação) Fatores impor tantes: Crack na bolsa de valores
  • 10. CRISE DO CAFÉ. Crise atingiu fortemente a economia brasileira, gerando desemprego e dificuldades financeiras para o povo brasileiro. Este fato contribuiu para o clima de insatisfação popular com o governo vigente de Washington Luiz. Então chefes militares do Exército e Marinha despuseram o presidente, instalaram uma junta militar que, em seguida transferiu o poder para Getúlio.
  • 11.
  • 12.
  • 13. ESTRATÉGIA DE VARGAS Manteve a política de proteção á lavoura; Desvalorizou a moeda para que o produto chegasse com valor mais competitivo no mercado externo; Comprou a produção excedente para depois queimá-la com o objetivo de diminuir a oferta e garantir a estabilidade do preço.
  • 14. SUBSTITUIÇÃO DE IMPORTAÇÕES Conceito elaborado por economistas da Cepal (Comissão Econômica para América Latina) para designar um processo interno de desenvolvimento estimulado por desequilíbrio externo e que resulta na dinamização , crescimento e diversificação da produção industrial.
  • 15. AÇÕES DO GOVERNO NACIONALISTA Incentivava à modernização por meio da insdustrialização; Elevação de taxas das barreiras alfandegárias a fim de assegurar o mercado interno para as indústrias instaladas no Brasil. Criação da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de SP ). Facilidade na importação de máquinas e equipamentos industriais e dificuldade na entrada de mercadorias que pudessem concorrer com os produtos desenvolvidos no nosso país.
  • 16. AÇÕES Diversificação no setor industrial e agrário; Desenvolvimento indústria têxtil, alimentícia; Confecção; Cimento; Aço; Materiais de transportes; Extração mineral;
  • 17. Criou a Justiça do Trabalho em 1939; Criou e implantou vários direitos trabalhistas, entre eles, o salário mínimo; Consolidação das Leis do Trabalho; Semana de trabalho de 48 horas, Carteira profissional e férias remuneradas. Em 1938, criou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
  • 19.
  • 20. INDÚSTRIAS ESTATAIS (GV) Eletrobrás (1954) RJ-Maior companhia do setor de energia elétrica da América Latina; Companhia Siderúrgica Nacional- Uma das maiores siderúrgica do país, situada em Volta Redonda; Companhia Vale do Rio Doce- localizada em Minas é considerada uma das maiores mineradoras do mundo, possuem filiais atualmente em mais de 20 países. Companhia Nacional de Alcális- Empresa brasileira de produção de barrilla de sal ( é um sal branco, aplicação é na produção do vidro comum, especialmente aqueles utilizados em embalagens. Também é utilizado na fabricação de sabões, detergentes, corantes, papéis, medicamentos e no tratamento da água de piscina) Fábrica Nacional de Motores- Localizada em Xerém Duque de Caxias produz motores aeronáuticos que atenderia à aviação militar e à nascente produção nacional de aviões para uso civil. ( fechou 1985)
  • 22. GOVERNO DE METAS (JK) 1956-1961 Em seu mandato presidencial, Juscelino lançou o Plano Nacional de Desenvolvimento, também chamado de Plano de Metas, que tinha o célebre lema "Cinquenta anos em cinco". O plano tinha 31 metas distribuídas em 5 grandes grupos: Energia (construção de novas usinas) Transportes ( Rodovias Pavimentadas) Alimentação ( modernização no campo, com fertilizantes, agrotóxicos); Aumento do êxodo rural (mecanização da produção); Indústrias intermediárias ou de de bens de capital (equipam outras indústrias) Educação ABC ( desenvolvimento das indústrias) Construção de Brasília Entrada de multinacionais (automobílistica)
  • 23. OBJETIVO Promover o desenvolvimento e diversificar a economia baseada no desenvolvimento industrial e na integração dos povos de todas as regiões através da nova capital localizada no planalto central.
  • 24. BALANÇO DO GOVERNO (JK) Governo marcado por uma estabilidade econômica(característica estável da situação financeira e econômica do país, sem alta de preços). A entrada de multinacionais gerou empregos, porém, deixou nosso país mais dependente do capital externo; O investimento na industrialização deixou de lado a zona rural, prejudicando o trabalhador do campo e a produção agrícola; Aumento da dívida externa; Aumento da pobreza, a miséria e a violência nas grandes capitais do sudeste do país.
  • 25. MILAGRE ECONÔMICO-1969-1973 •Garrastazu Médici; •PIB médias anuais de crescimento superiores a 10% ao ano; •Devido a empréstimos externos colaborando para o desenvolvimento econômico; •Salários da classe média elevaram-se; •Ampliação de sistema de crédito; •arrocho salarial para classe operária( contenção de gastos com mão de obra para elevar as taxas de lucro e atrair investimentos de empresas multinacionais);
  • 26. DÉCADA PERDIDA- ANOS 80 Em 1979, iniciou-se o governo do general Figueiredo, tendo como ministro da Fazenda Karlos Rischbiter, como ministro da agricultura. Delfim Netto e como ministro do planejamento Mario Henrique Simonsen. Este defendia um rigoroso ajuste fiscal, corte nos gastos e nos investimentos que não tinham prioridade, visando a melhoria das contas em transações correntes e o controle do processo de endividamento externo.