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Além desse conhecimento
genérico , há outro, mais imedi-
ato, concreto e prático, que
desejo encarecer. É preciso
conhecer cada criança na sua
realidade. E para isto é suma-
mente importante que os pais
tenham olhos de ver e ouvidos
de ouvir.
Olhos de verOlhos de verOlhos de verOlhos de ver
Há pais que só enxergam quali-
dades em seus filhos. Sem
dúvida, é necessário ressaltá-
las, para estimular seu desen-
volvimento, que nada é tão
benéfico como um sadio otimis-
mo. Mas é também necessário
ver os defeitos para corrigi-los.
Outros são ainda piores: não
querem ver. Mesmo quando
lhes apontam um defeito da
criança, eles se negam a reco-
nhecê-lo. Não é defeito: é até
qualidade.
Ouvidos de ouvirOuvidos de ouvirOuvidos de ouvirOuvidos de ouvir
A convivência permanente às
vezes dificulta o bom conheci-
mento. Um olhar estranho ob-
serva melhor, máxime se for
de educador, habituado à ob-
servação interessada de quali-
dade e defeitos. Chamando a
atenção de amigos para quali-
dades e defeitos de seus filhos,
tenho ouvido deles que ainda
não os tinham notado, embora
sejam cuidadosos na educa-
ção. E alguns ficam agradeci-
dos pela indicação.
Outros, porém, não querem
ouvir, pensam (e dizem) que
estamos acusando os
“filhinhos da mamãe”, tomam
atitude defensiva (quando não
ofensiva...), justificam os mais
evidentes defeitos, estabele-
cem comparações com outras
crianças em face das quais
seus filhos são até muito bons!
TRABALHO DE EDUCAÇÃOTRABALHO DE EDUCAÇÃOTRABALHO DE EDUCAÇÃOTRABALHO DE EDUCAÇÃO
É a correção puro trabalho edu-
cativo, em que nós somos ape-
nas instrumentos extrínsecos e
transitórios, dispensados tão
logo esteja terminada a tarefa, e
a criança é o elemento primordi-
al, a ser interessada na
autodisciplina.
A correção só realiza o fim de
atingir o íntimo da criança, crian-
do-lhe uma atitude interior, pro-
funda, pessoal. Ele deseja uma
mudança, determinada pelo
próprio educando, o qual se con-
vence de que agiu mal, arrepen-
de-se e se dispõe a emendar-se.
O educador tem o seu papel
importantíssimo, indispensável
(porque a criança é ainda inca-
paz de realizar sozinha tão difícil
tarefa); mas é apenas uma auxili-
ar. A sua função, nem sempre
agradavelmente recebida, é
ajudar.
O trabalho decisivo é do educan-
do. Ninguém o modifica, arrepen-
de, delibera e corrige: é ele
que se modifica, se arrepende, s
e delibera e se corrige. Ele não o
conseguirá sem nossa ajuda;
mas o trabalho de corrigir-se é
dele– de sua compreensão, de
sua consciência, de seus esfor-
ços. Nossa grande virtude está
em conseguirmos que ele queira
corrigir-se.
OS PAIS E A CORREÇÃOOS PAIS E A CORREÇÃOOS PAIS E A CORREÇÃOOS PAIS E A CORREÇÃO
Em face da correção dos filhos,
podemos classificar os pais em 5
categorias:
*os cegosos cegosos cegosos cegos:::: não vêem as faltas
dos seus encantadores rebentos;
* os fracos:os fracos:os fracos:os fracos: não tem coragem ou
autoridade para corrigir;
* os negligentes:os negligentes:os negligentes:os negligentes: não cuidam da
correção dos filhos;
* os ignorantes:os ignorantes:os ignorantes:os ignorantes: retos, bem in-
tencionados, não sabem, contu-
do, como proceder;
* os certos:os certos:os certos:os certos: mercê de Deus, os
temos, e em número crescente.
Para curar os cegos, só Cristo,
multiplicando por toda parte
piscinas de Siloé, para que eles
se lavem e vejam (CF. Jo 9,7).
Quanto aos mais, ajude-os e
ilumine-os a graça de Deus, que
outra finalidade não temos se-
não animar os fracos, despertar
os negligentes, ensinar os de boa
vontade, e estimular os certos.
CONHECER OS FILHOSCONHECER OS FILHOSCONHECER OS FILHOSCONHECER OS FILHOS
Decididos a corrigir os filhos,
sinceramente e eficazmente
decididos, a primeira medida é
cuidar de conhecê-los, para sa-
ber o que lhes hão de emendar.
Os conhecimentos da psicologia
infantil (Nota: há que se ter mui-
to cuidado com a psicologia mo-
derna) são necessários aos pais,
sobretudo às mães. É pena que
os colégios femininos não os
ministrem a suas alunas, junta-
mente com outros elementos
igualmente necessários às mães
de família. Para suprir esta de-
plorável deficiência, procurem os
pais conhecer as características
da alma infantil nas etapas do
desenvolvimento, inclusive a
adolescência. Isto lhes facilitará
bastante o trato com os filhos.
Corrija o seu filho
Mons. Álvaro Negromonte
SANTOS E FESTAS DO
MÊS:
2– Sto. Estevão, rei da
Hungria
3– São Pio X
8– Natividade de Nossa
Senhora
12– Santíssimo nome de
Maria
14– Exaltação da Santa
Cruz
15 - Nossa Senhora das
Dores e Santa Catarina
de Gênova, Viúva
18– São José de Cuperti-
no
21- São Mateus, apóstolo
29- São Miguel Arcanjo
30- São Jerônimo
N E S T A
E D I Ç Ã O :
CORRIJA O SEU FILHO 1
CATECISMO:
CASAMENTO CIVIL
2
O LÍRIO DOS GONZAGAS 3
NOVENA A SÃO MIGUEL
ARCANJO
4
UM PAI QUE NÃO REZA 4
Setembro/ 2013Edição 4
A Família Católica
C A P E L A N O S S A S E N H O R A D A S A L E G R I A S
para ele? Ninguém, porque a Crisma é um
sacramento e uma coisa religiosa (...). Não
há Crisma civil.
Como pode então o senhor Juiz de Paz
fazer um casamento? Não pode, porque o
casamento é um sacramento, é uma coisa
religiosa (...).
O senhor Juiz de Paz ou o senhor Escrivão
pode dizer: “Eu vos reconheço e declaro
legitimamente casados”. Escreve no seu
livro que Fulano e Fulana se receberam
em matrimônio. Sem o casamento religio-
so isto são só palavras: Não se faz coisa
alguma. Ficam moço e moça, que não tem
nada entre si, ficam solteiros, não são
marido e mulher, não têm o direito de
viver na mesma casa em estado conjugal.
Cada um há de voltar à casa dos pais até
que se faça o matrimônio religioso e não
há necessidade alguma, que lhes dê o
direito de viver em estado conjugal. Nem
podem ficar juntos uns poucos dias, até
que o padre venha. Cada um volte à casa
de seus pais até se casar legitimamente.
Quem não crê isto está fora da Igreja Cató-
lica e é herege. Pode dizer-se católico,
mas isso é mentira. A Igreja declarou, no
Concílio de Trento, que quem não crê isto
está fora da Igreja. E Jesus disse: “Quem
não ouve a Igreja seja considerado como
pagão”.
Depois de casar na Igreja é bom fazer o
chamado casamento civil: o matrimônio é
uma coisa religiosa, mas tem muitas coi-
sas anexas, que competem ao matrimô-
nio civil. Por isso um bom cidadão católico
registra no cartório civil seu matrimônio,
feito na Igreja. (...)
Aqueles que vivem no estado conjugal
sem ser casados no religioso cometem
continuamente pecados contra a castida-
de. Os pecados contra a castidade são
todos pecados mortais. Os que vivem no
estado conjugal, sem ser casados, vivem
em estado de pecado mortal, isto é, em
continuo pecado mortal. O chamado casa-
mento civil não dá o direito em viver no
estado conjugal; e, se um moço e uma
moça, depois de realizarem só o contrato
civil , vão viver na mesma casa, eles vi-
vem, à vista de todos, em pecado mortal,
ofendem publicamente a Nosso Senhor
Jesus Cristo.
Também o pai da noiva peca gravemente
contra a honra de sua filha. Também o
pai do moço comete pecado mortal, dei-
xando seu filho viver em pecados deso-
nestos. O moço e a moça também fazem
uma grave injustiça contra seus filhos,
porque lhes deixam como herança a ver-
gonha de serem filhos naturais.
Os casados só civilmente não podem
receber o sacramento da confissão, se
não quiserem já casar-se na Igreja: pois
querem continuar a ofender a Deus, e ,
por isso, Deus não lhes quer perdoar.
Os casados só civilmente não podem
receber a Santa Comunhão, porque Jesus
não quer entrar num coração impuro.
Os casados só civilmente, se morrem
neste estado, sem confissão, não podem
ter Missa de defunto: a Igreja supõe que
estão condenados ao inferno, porque até
ao último momento não quiseram sair do
pecado mortal. Se Deus, antes da sua
morte, lhes deu ainda o arrependimento
perfeito e a vontade de endireitar tudo,
estarão salvos.
Mas a Igreja não supõe tal milagre, sem
provas. Convém pedir a Deus que livre o
Brasil da impureza daqueles que estão
casados só civilmente, e os chame todos
a legitimar a sua união pelo santo sacra-
mento do Matrimônio.
A F a m í l i a C a t ó l i c aE d i ç ã o 3
114114114114---- Que graça dá o MATRIMÔNIO?
O Matrimônio dá o direito de viver no
estado conjugal e a força para viver nele
santamente.
115115115115---- O chamado casamento civil tam-
bém dá direito de viver no estado conju-
gal?
O chamado casamento civil não dá o
direito de viver no estado conjugal, por-
que Nosso Senhor Jesus Cristo não o
aceita como casamento.
116116116116---- Que fazem aqueles que são casa-
dos só civilmente?
Aqueles que são casados só civilmente
vivem em estado de pecado mortal, por-
que a sua união não é legítima.
O casamento é uma coisa religiosa. Deus
uniu Adão e Eva por uma benção solene.
Deus tinha formado Eva de uma costela
de Adão. Deus disse: “Crescei e multipli-
cai-vos e enchei a terra, e sujeitai-a e
dominai sobre os peixes do mar e os
pássaros do ar e sobre todos os ani-
mais”. Deus mesmo abençoou o matri-
mônio de Adão e Eva. Jesus também deu
diversas leis sobre o matrimônio. (...)
Jesus considera o matrimônio como uma
coisa religiosa. O matrimônio é uma coi-
sa religiosa, porque serve para ter e edu-
car crianças. Mas as criancinhas são
destinadas a ganhar o céu, para salvar a
sua alma. Salvar a sua alma é uma coisa
religiosa.
A educação também é uma coisa religio-
sa. As crianças não são bichos, que só
precisam comer e beber. As crianças
devem em primeiro lugar aprender a
rezar e a observar a lei de Deus.
A educação é uma coisa religiosa. Por
isso o matrimônio é uma coisa religiosa.
(...)
Se à nossa igreja viesse o senhor Juiz de
paz e quisesse ouvir confissões, quem de
vós iria confessar-se com ele? Ninguém,
porque a confissão é um sacramento, é
uma coisa religiosa, e o governo civil não
tem poder sobre coisas religiosas: não há
confissão civil.
Se o senhor Presidente viesse aqui para
crismar, quem levaria seus afilhados
Explicação do pequeno catecismo
CASAMENTO CIVILCASAMENTO CIVILCASAMENTO CIVILCASAMENTO CIVIL
Padre Dr. Jacob Hudleston Slater
OS DOIS SERVIDORES OBEDIENTESOS DOIS SERVIDORES OBEDIENTESOS DOIS SERVIDORES OBEDIENTESOS DOIS SERVIDORES OBEDIENTES
Os antepassados de Luís sempre gover-
naram e sempre se fizeram obedecer. Um
mandara em soldados; outro dominara
súditos; outro ainda governara religiosos.
Em sua casa e nas Cortes, o herdeiro dos
Gonzagas tivera às suas ordens criados e
dependentes. O pai esperava fazer dele
um capitão ou um governador, enfim,
sempre um dominador.
Vendo-o entrar na Companhia de Jesus,
afligia-se pensando que o filho não man-
daria mais em ninguém.
Mas estava enganado. Luís, entre todos
os Gonzagas, seria o mais poderoso do-
minador, o dono mais obedecido da famí-
lia. Somente, no lugar de dominar os
outros, ele dominaria a si mesmo. Parece
fácil ser donos de nós mesmos, no entan-
to, é a coisa mais difícil. Também ele
teria súditos e dependentes, mas escolhi-
dos entre os servidores que Deus pôs à
disposição de cada um de nós. (...)
Há, por exemplo, cinco fidelíssimos servi-
dores que nos acompanham desde o
nascimento sem nunca nos deixar. São
os cinco sentidos. Todos conhecem os
seus nomes: vista, ouvido, olfato, gosto e
tacto. Cinco criados nos quais muitas
vezes não sabemos mandar, e pelos
quais muitas vezes nos deixamos domi-
nar.
A vista, por exemplo, tem aos seu serviço
dois criados muito irrequietos: os olhos.
Quem é capaz de refreá-los? Quem con-
segue torná-los completamente obedien-
tes? Eles vão e vem a seu capricho; cor-
rem sem freio; são curiosos e vadios.(...)
No lugar de guiá-los, deixamo-nos guiar,
deixamo-nos distrair e alguma vez tam-
bém arrastar. Luís não; Luís, como verda-
deiro dono de si mesmo e dos sentidos,
antes de tudo, pôs os olhos sob regime
de disciplina. Mandou que olhassem só o
que ele queria ver. (...)No quarto eles
deviam olhar para o Crucifixo e acompa-
nhar as linhas da escritura. Chegando ao
fim da linha, se tornassem escapar atrás
do voo de uma mosca ou encantar-se
ante um objeto estranho, Luís colocava-
os no sulco das palavras. Não que ele se
impedisse de olhar. Só não permitia aos
olhos se distraírem. Queria ser ele o guia
dos olhos e não ser guiado por eles. Olha-
va para prestar atenção, nunca por curio-
sidade.
No refeitório, a incumbência só podia ser
uma: a de olhar para a comida e vigiar o
trabalho dos talheres.
Mas, os dois criados indiscretos teriam
gostado poder dar uma espiada no prato
do vizinho. E Luís nunca consentiu nisso.
(...)
Um dia, Luís foi enviado a buscar um livro
que o Reitor esquecera no seu lugar no
refeitório. O jovem noviço ficou indeciso,
depois, quase humilhado, teve que se
informar onde é que o Reitor sentava à
mesa.
Depois de tanto tempo ainda não tinha
permitido que os olhos fizessem uma visi-
ta importuna ao Reitor na hora das refei-
ções! (...)
Dono absoluto dos seus olhos, nunca ia
atrás deles. Conseguiu que aqueles dois
servidores quase indomáveis lhe obede-
cessem e nisso demonstrou ser o mais
forte de todos os Gonzagas.
O DOMINADOR DOS SENTIDOSO DOMINADOR DOS SENTIDOSO DOMINADOR DOS SENTIDOSO DOMINADOR DOS SENTIDOS
Se os olhos eram os servidores mais buli-
çosos, os restantes dos quatro sentidos
não eram menos rebeldes. O ouvido, por
exemplo, (...) levá-lo-iam de bom gosto
para as tagarelices.(...) A todo instante
eles queriam parar, aguçando-se ávidos e
atentos. Mas, Luís que era um jovem hon-
rado e nobre de verdade, ordenava: - Con-
tinuai o vosso caminho; não deveis parar a
cada porta como mendigos desprezíveis.
(...)Pior ainda se lhe traziam palavras tor-
pes. Luís nem tomava conhecimento. Era
um surdo voluntário. Por isso os dois pa-
jens logo compreenderam que com um
dono assim só deviam escutar palavras
boas e conversas elevadas. Depois havia o
olfato. Aqui a luta foi diuturna. Aquele ser-
vo rebelava-se aos maus cheiros. Quando
Luís entrava nos hospitais para assistir os
doentes, seu narizinho delicado, logo en-
trando, recalcitrava. Dizia:- Não prossigo.
Não aguento mais. Foi necessário toda a
autoridade do jovem descendente de capi-
tães. Ele impôs ao nariz suportar os cheiros
mais desagradáveis. Obrigou-o a cuidar de
cancerosos, aproximou-lhe a roupa mais
nojenta.
Da mesma maneira Luís fez com que o
gosto lhe obedecesse. Quando na mesa
aparecia alguma comida que não aprecia-
va, o gosto fechava a boca, pegava a língua
contra o paladar, gritando: -Não gosto! Luís
sorria. -Não gostas? Espera um pouco que
te vou satisfazer. Fazia então horríveis mis-
turas. O gosto procurava por em revolução
também o estômago. Chamava em socorro
o enjôo. Luís, calmo, seguro de si, obrigava
os dentes a se abrirem, despregava a lín-
gua do paladar, obrigava o servo teimoso a
saborear devagarzinho aquela comida repe-
lente. (...) Mas o domínio maior de Luís se
deu com o último e mais perigoso dos senti-
dos: o tacto. Este sentido está sempre pre-
sente e sempre à espreita. (...)Ele se esten-
de por toda a superfície do corpo, e não é
fácil se defender dele, da ponta do mindi-
nho ao topo dos cabelos. Não é fácil frus-
trar todas as suas manhas. (...) E a manha,
a traição do tacto, consiste em mudar em
prazer ocioso o que é útil conhecimento.
Tocando um objeto sabemos se é frio ou
quente, duro ou macio, liso ou áspero. Até
aqui o tacto é um servidor correto e assaz
útil, mas quando o toque se torna uma
carícia demorada, quando a caricia trans-
forma-se em prazer ocioso, quer dizer que o
tacto atraiçoou, e o servidor operoso tornou
-se servidor vicioso. Luís conseguiu manter
no ofício certo o mais perigoso dos senti-
dos. (...) Guardou intacto o candor do seu
corpo, nunca se entregando a um ato impu-
ro. (...) Mas para explicar essa vitória é ne-
cessário ter presente que ele teve o cuida-
do de empregar todos os outros sentidos
para a custódia do ultimo e mais perigoso
servidor.
Refreou os olhos para que o tato não fosse
excitado; deixou em paz os ouvidos para
que o tacto não fosse subornado; castigou
o olfato para que o tato fosse mortificado;
castigou o gosto para que o tacto fosse
humilhado.(...) Era preciso vencer em toda
a linha, isto é, assenhorear em todos os
sentidos e a vitória final dessa batalha obti-
da sobre todos os sentidos, chamava-se
“pureza”. Luís venceu, por isso foi puro. (...)
Deus lhe deu a vitória na terra. E a vitória
conseguida por Luís na terra foi a pureza.
P á g i n a 3 A F a m í l i a C a t ó l i c a
O LÍRIO DOS GONZAGA
Piero Bargellini
Ao pé do leito, Pedrinho (quatro anos e
meio) faz a sua oração que parece bem
comprida.
- Então não acabaste ainda a oração? -
pergunta a senhora.
- Já - responde a criança embaraçada.
- Mas então que estás aí a fazer?
A criança cora e murmura timidamente:
- É que eu faço duas cada noite: a mi-
nha e a do Papai; ouvi-o dizer à mamãe
que não estava disposto para rezas;
faço-a eu por ele.
Precocidade? Sim. E as crianças não
têm perspicácias destas que nos des-
norteiam?
Ah! esses pais que julgam poder ser
incoerentes diante dos filhos! Como eles
ignoram as exigências desses cerebrozi-
nhos, desses corações infantis!
E como sabem também os filhos apro-
veitar-se do que se diz diante deles!
Uma protestante convertida ao catolicis-
mo, Lady Baker, conta no seu livro La
Maison de Lumière, como criança ainda,
- tinha onze anos aproximadamente, e,
claro esta, pertencia como seus pais a
Religião Reformada - lhe acontecera
surpreender uma conversa
NOVENA À SÃO MIGUEL ARCANJO
A festa de São Miguel nos traz à mente e
aos corações a grande figura do arcanjo
que venceu o orgulho de Lúcifer que
havia arrastado a terça parte dos anjos
na sua revolta e que fez cair nossos
primeiros pais no mesmo pecado de
rebelião contra Deus.
Como Lúcifer fez cair Eva? O que lemos
na Sagrada Escritura? "Viu, pois, a mu-
lher que o fruto da árvore era bom para
comer, e formoso aos olhos, e de aspec-
to agradável; e tirou do fruto dela, e
comeu; e deu a seu marido, que tam-
bém comeu" (Gen.3,6-7 ) .
Eis aí como o demônio conhece os pon-
tos fracos de nossa natureza humana. A
imagem tem forte atração sobre nós e o
demônio sabe disso melhor do que o
homem. Mas assim como Nosso Senhor
venceu o demônio que lhe mostrou tam-
bém, pela imagem, as grandezas deste
mundo, assim, com a ajuda de São Mi-
guel, nós devemos vencê-lo dizendo não
a esta maneira tão descarada do demô-
nio se aproveitar das fraquezas huma-
nas para perder as almas.
São Miguel venceu o demônio com uma
palavra: “Quem como Deus?” Foi com a
palavra que ele o venceu e uma palavra
verdadeira, uma palavra humilde, pois a
Humildade é a verdade. Ora, a televisão
é o reino da imagem que não é mal em
si mesmo se for bem dosado, mas é um
Um pai que não reza
entre seu pai e sua mãe. Dizia o pai: "Ouvi
hoje um bom sermão; demonstrava-se que
as Reformas fora um erro e que a Inglater-
ra teria passado muito bem sem ela."
"Psiu! interrompe a mãe escandaliza-
da, cuidado que as crianças podem ouvir!".
"Retiraram-se da sala de estudos, escreve
Lady Baker, e não ouvimos mais nada.
Mas comecei logo a maturar sobre essas
estranhas palavras". Nessa mesma tarde,
em passeio, pedia ela à criada para entrar
numa igreja católica. A partir dessa data
germinara nela o desejo de estudar as
origens da peseudo-Reforma, e, no caso
em que seu pai tivesse dito a verdade, de
mudar mais tarde de religião.
Graças a Deus, não perdi o hábito da ora-
ção. Mas talvez, por qualquer pretexto, eu
não mostre bastante a meus filhos que
oro. São efetivamente duas coisas distin-
tas: orar e deixar perceber aos filhos que
se ora.
Não me basta, pois, orar só para mim. O
meu dever de chefe de família é orar em
nome da família, diante da família e com a
família.
É necessário que os meus filhos saibam
que o seu pai,
honra a Deus, e aprendam, a exemplo seu, o
grande dever da adoração e do culto. A ora-
ção, e da noite pelo menos, deve ser feita em
comum.
Em muitos lares onde no fim do dia todos se
reúnem para honrar a Deus, é a mãe quem
preside à oração, o que mais tarde fará cada
filho, por ordem. Melhor seria que fosse o
pai. É uma função que lhe pertence, uma
função em certo modo sacerdotal, falando
num sentido lato. (...)
(Cristo no lar, meditações para pessoas casadas,
por Raúl Plus, S.J, tradução de Pe. José Oliveira
Dias, S.J. ; 2ª Edição, Livraria Apostolado da Im-
prensa, 1947, comimprimatur)
F o n t e : h t t p : / / a - g r a n d e -
guerra.blogspot.com.br/
reino subalterno e que hoje está nas
mãos dos inimigos de Nosso Senhor. Que
poder de sedução nas imagens! Que
poder de sedução na televisão e na inter-
net! Na internet ainda se encontra de
tudo o bem e o mal, mas cuidado com
essa mistura que já fez tantos e tantos
caírem no pecado. Mas se a internet tem
o bem e o mal porque ela ainda não é
toda controlada pelos inimigos da Santa
Igreja, que dizer da televisão que vive sob
um controle muito estrito dos senhores
deste mundo?
Uma família católica deve excluir de sua
casa a televisão porque a televisão é a
porta aberta para que o demônio repita
todos os dias à mesma tentação com que
ele fez cair nossos primeiros pais: "Viu,
pois, a mulher...". Coitada das crianças
que crescem diante da televisão! Como
salvarão elas as suas almas? Elas devi-
am estar brincando, pois a criança toma
conhecimento das realidades criadas por
Deus pelas brincadeiras que lhes permi-
tem fazer suas primeiras constatações
sobre a realidade e lhes permite formar
os primeiros juízos, suas primeiras certe-
zas, com a ajuda e orientação dos pais.
Mas a televisão mata na criança a capa-
cidade de refletir, de constatar, de formar
juízos, etc... Assim, a televisão destrói a
criança e a prepara para ser robô, condu-
zido pelos mestres da propaganda, espe-
cialistas do controle pela imagem.
A palavra, ao contrário, e a palavra verda-
deira como a de São Miguel, nos abre as
portas da oração, da meditação e da con-
templação. É pelo amor da vida interior
que nós venceremos este mundo moderno
inimigo de toda vida de oração, inimigo de
Nosso Senhor que nos chama à vida interi-
or. Ora, a televisão mata a vida interior
tanto pelo teor vulgar e frequentemente
mau de seus programas como pelo hábito
de se viver do exterior, da imagem e não
da reflexão, da oração, da meditação e
menos ainda da contemplação. "Quem
como Deus?". Quem merece mais nossa
atenção do que Deus? Ora a televisão ma-
ta, pouco a pouco, esta atenção a Deus.
Que São Miguel nos proteja e nos faça
dizer não às tentações do mundo de hoje
que são inspiradas pelo mesmo Lúcifer
que foi vencido outrora pela palavra de
São Miguel: "Quem como Deus?” Só Deus
merece reinar em nossos corações, só
Nosso Senhor é nosso rei. Que a televisãoQue a televisãoQue a televisãoQue a televisão
(não estamos falando dos vídeos, dos(não estamos falando dos vídeos, dos(não estamos falando dos vídeos, dos(não estamos falando dos vídeos, dos
quais devemos fazer um uso bem reduzi-quais devemos fazer um uso bem reduzi-quais devemos fazer um uso bem reduzi-quais devemos fazer um uso bem reduzi-
do, o menos possível, pois a imagem é umdo, o menos possível, pois a imagem é umdo, o menos possível, pois a imagem é umdo, o menos possível, pois a imagem é um
meio inferior de percepção e de instrução,meio inferior de percepção e de instrução,meio inferior de percepção e de instrução,meio inferior de percepção e de instrução,
além de serem quase inexistentes filmesalém de serem quase inexistentes filmesalém de serem quase inexistentes filmesalém de serem quase inexistentes filmes
realmente impecáveis... enquanto querealmente impecáveis... enquanto querealmente impecáveis... enquanto querealmente impecáveis... enquanto que
livros sem mácula têm aos montes comolivros sem mácula têm aos montes comolivros sem mácula têm aos montes comolivros sem mácula têm aos montes como
os escritos pelos santos e recomendadosos escritos pelos santos e recomendadosos escritos pelos santos e recomendadosos escritos pelos santos e recomendados
pela Santa Igreja)pela Santa Igreja)pela Santa Igreja)pela Santa Igreja) seja banida da vida dasseja banida da vida dasseja banida da vida dasseja banida da vida das
famílias católicas para a santificação dasfamílias católicas para a santificação dasfamílias católicas para a santificação dasfamílias católicas para a santificação das
almas resgatadas pelo Preciosíssimo San-almas resgatadas pelo Preciosíssimo San-almas resgatadas pelo Preciosíssimo San-almas resgatadas pelo Preciosíssimo San-
gue de Nosso Senhor.gue de Nosso Senhor.gue de Nosso Senhor.gue de Nosso Senhor.
DOM TOMÁS DE AQUINODOM TOMÁS DE AQUINODOM TOMÁS DE AQUINODOM TOMÁS DE AQUINO

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Jornal A Família Católica, 4 edição, setembro 2013

  • 1. Além desse conhecimento genérico , há outro, mais imedi- ato, concreto e prático, que desejo encarecer. É preciso conhecer cada criança na sua realidade. E para isto é suma- mente importante que os pais tenham olhos de ver e ouvidos de ouvir. Olhos de verOlhos de verOlhos de verOlhos de ver Há pais que só enxergam quali- dades em seus filhos. Sem dúvida, é necessário ressaltá- las, para estimular seu desen- volvimento, que nada é tão benéfico como um sadio otimis- mo. Mas é também necessário ver os defeitos para corrigi-los. Outros são ainda piores: não querem ver. Mesmo quando lhes apontam um defeito da criança, eles se negam a reco- nhecê-lo. Não é defeito: é até qualidade. Ouvidos de ouvirOuvidos de ouvirOuvidos de ouvirOuvidos de ouvir A convivência permanente às vezes dificulta o bom conheci- mento. Um olhar estranho ob- serva melhor, máxime se for de educador, habituado à ob- servação interessada de quali- dade e defeitos. Chamando a atenção de amigos para quali- dades e defeitos de seus filhos, tenho ouvido deles que ainda não os tinham notado, embora sejam cuidadosos na educa- ção. E alguns ficam agradeci- dos pela indicação. Outros, porém, não querem ouvir, pensam (e dizem) que estamos acusando os “filhinhos da mamãe”, tomam atitude defensiva (quando não ofensiva...), justificam os mais evidentes defeitos, estabele- cem comparações com outras crianças em face das quais seus filhos são até muito bons! TRABALHO DE EDUCAÇÃOTRABALHO DE EDUCAÇÃOTRABALHO DE EDUCAÇÃOTRABALHO DE EDUCAÇÃO É a correção puro trabalho edu- cativo, em que nós somos ape- nas instrumentos extrínsecos e transitórios, dispensados tão logo esteja terminada a tarefa, e a criança é o elemento primordi- al, a ser interessada na autodisciplina. A correção só realiza o fim de atingir o íntimo da criança, crian- do-lhe uma atitude interior, pro- funda, pessoal. Ele deseja uma mudança, determinada pelo próprio educando, o qual se con- vence de que agiu mal, arrepen- de-se e se dispõe a emendar-se. O educador tem o seu papel importantíssimo, indispensável (porque a criança é ainda inca- paz de realizar sozinha tão difícil tarefa); mas é apenas uma auxili- ar. A sua função, nem sempre agradavelmente recebida, é ajudar. O trabalho decisivo é do educan- do. Ninguém o modifica, arrepen- de, delibera e corrige: é ele que se modifica, se arrepende, s e delibera e se corrige. Ele não o conseguirá sem nossa ajuda; mas o trabalho de corrigir-se é dele– de sua compreensão, de sua consciência, de seus esfor- ços. Nossa grande virtude está em conseguirmos que ele queira corrigir-se. OS PAIS E A CORREÇÃOOS PAIS E A CORREÇÃOOS PAIS E A CORREÇÃOOS PAIS E A CORREÇÃO Em face da correção dos filhos, podemos classificar os pais em 5 categorias: *os cegosos cegosos cegosos cegos:::: não vêem as faltas dos seus encantadores rebentos; * os fracos:os fracos:os fracos:os fracos: não tem coragem ou autoridade para corrigir; * os negligentes:os negligentes:os negligentes:os negligentes: não cuidam da correção dos filhos; * os ignorantes:os ignorantes:os ignorantes:os ignorantes: retos, bem in- tencionados, não sabem, contu- do, como proceder; * os certos:os certos:os certos:os certos: mercê de Deus, os temos, e em número crescente. Para curar os cegos, só Cristo, multiplicando por toda parte piscinas de Siloé, para que eles se lavem e vejam (CF. Jo 9,7). Quanto aos mais, ajude-os e ilumine-os a graça de Deus, que outra finalidade não temos se- não animar os fracos, despertar os negligentes, ensinar os de boa vontade, e estimular os certos. CONHECER OS FILHOSCONHECER OS FILHOSCONHECER OS FILHOSCONHECER OS FILHOS Decididos a corrigir os filhos, sinceramente e eficazmente decididos, a primeira medida é cuidar de conhecê-los, para sa- ber o que lhes hão de emendar. Os conhecimentos da psicologia infantil (Nota: há que se ter mui- to cuidado com a psicologia mo- derna) são necessários aos pais, sobretudo às mães. É pena que os colégios femininos não os ministrem a suas alunas, junta- mente com outros elementos igualmente necessários às mães de família. Para suprir esta de- plorável deficiência, procurem os pais conhecer as características da alma infantil nas etapas do desenvolvimento, inclusive a adolescência. Isto lhes facilitará bastante o trato com os filhos. Corrija o seu filho Mons. Álvaro Negromonte SANTOS E FESTAS DO MÊS: 2– Sto. Estevão, rei da Hungria 3– São Pio X 8– Natividade de Nossa Senhora 12– Santíssimo nome de Maria 14– Exaltação da Santa Cruz 15 - Nossa Senhora das Dores e Santa Catarina de Gênova, Viúva 18– São José de Cuperti- no 21- São Mateus, apóstolo 29- São Miguel Arcanjo 30- São Jerônimo N E S T A E D I Ç Ã O : CORRIJA O SEU FILHO 1 CATECISMO: CASAMENTO CIVIL 2 O LÍRIO DOS GONZAGAS 3 NOVENA A SÃO MIGUEL ARCANJO 4 UM PAI QUE NÃO REZA 4 Setembro/ 2013Edição 4 A Família Católica C A P E L A N O S S A S E N H O R A D A S A L E G R I A S
  • 2. para ele? Ninguém, porque a Crisma é um sacramento e uma coisa religiosa (...). Não há Crisma civil. Como pode então o senhor Juiz de Paz fazer um casamento? Não pode, porque o casamento é um sacramento, é uma coisa religiosa (...). O senhor Juiz de Paz ou o senhor Escrivão pode dizer: “Eu vos reconheço e declaro legitimamente casados”. Escreve no seu livro que Fulano e Fulana se receberam em matrimônio. Sem o casamento religio- so isto são só palavras: Não se faz coisa alguma. Ficam moço e moça, que não tem nada entre si, ficam solteiros, não são marido e mulher, não têm o direito de viver na mesma casa em estado conjugal. Cada um há de voltar à casa dos pais até que se faça o matrimônio religioso e não há necessidade alguma, que lhes dê o direito de viver em estado conjugal. Nem podem ficar juntos uns poucos dias, até que o padre venha. Cada um volte à casa de seus pais até se casar legitimamente. Quem não crê isto está fora da Igreja Cató- lica e é herege. Pode dizer-se católico, mas isso é mentira. A Igreja declarou, no Concílio de Trento, que quem não crê isto está fora da Igreja. E Jesus disse: “Quem não ouve a Igreja seja considerado como pagão”. Depois de casar na Igreja é bom fazer o chamado casamento civil: o matrimônio é uma coisa religiosa, mas tem muitas coi- sas anexas, que competem ao matrimô- nio civil. Por isso um bom cidadão católico registra no cartório civil seu matrimônio, feito na Igreja. (...) Aqueles que vivem no estado conjugal sem ser casados no religioso cometem continuamente pecados contra a castida- de. Os pecados contra a castidade são todos pecados mortais. Os que vivem no estado conjugal, sem ser casados, vivem em estado de pecado mortal, isto é, em continuo pecado mortal. O chamado casa- mento civil não dá o direito em viver no estado conjugal; e, se um moço e uma moça, depois de realizarem só o contrato civil , vão viver na mesma casa, eles vi- vem, à vista de todos, em pecado mortal, ofendem publicamente a Nosso Senhor Jesus Cristo. Também o pai da noiva peca gravemente contra a honra de sua filha. Também o pai do moço comete pecado mortal, dei- xando seu filho viver em pecados deso- nestos. O moço e a moça também fazem uma grave injustiça contra seus filhos, porque lhes deixam como herança a ver- gonha de serem filhos naturais. Os casados só civilmente não podem receber o sacramento da confissão, se não quiserem já casar-se na Igreja: pois querem continuar a ofender a Deus, e , por isso, Deus não lhes quer perdoar. Os casados só civilmente não podem receber a Santa Comunhão, porque Jesus não quer entrar num coração impuro. Os casados só civilmente, se morrem neste estado, sem confissão, não podem ter Missa de defunto: a Igreja supõe que estão condenados ao inferno, porque até ao último momento não quiseram sair do pecado mortal. Se Deus, antes da sua morte, lhes deu ainda o arrependimento perfeito e a vontade de endireitar tudo, estarão salvos. Mas a Igreja não supõe tal milagre, sem provas. Convém pedir a Deus que livre o Brasil da impureza daqueles que estão casados só civilmente, e os chame todos a legitimar a sua união pelo santo sacra- mento do Matrimônio. A F a m í l i a C a t ó l i c aE d i ç ã o 3 114114114114---- Que graça dá o MATRIMÔNIO? O Matrimônio dá o direito de viver no estado conjugal e a força para viver nele santamente. 115115115115---- O chamado casamento civil tam- bém dá direito de viver no estado conju- gal? O chamado casamento civil não dá o direito de viver no estado conjugal, por- que Nosso Senhor Jesus Cristo não o aceita como casamento. 116116116116---- Que fazem aqueles que são casa- dos só civilmente? Aqueles que são casados só civilmente vivem em estado de pecado mortal, por- que a sua união não é legítima. O casamento é uma coisa religiosa. Deus uniu Adão e Eva por uma benção solene. Deus tinha formado Eva de uma costela de Adão. Deus disse: “Crescei e multipli- cai-vos e enchei a terra, e sujeitai-a e dominai sobre os peixes do mar e os pássaros do ar e sobre todos os ani- mais”. Deus mesmo abençoou o matri- mônio de Adão e Eva. Jesus também deu diversas leis sobre o matrimônio. (...) Jesus considera o matrimônio como uma coisa religiosa. O matrimônio é uma coi- sa religiosa, porque serve para ter e edu- car crianças. Mas as criancinhas são destinadas a ganhar o céu, para salvar a sua alma. Salvar a sua alma é uma coisa religiosa. A educação também é uma coisa religio- sa. As crianças não são bichos, que só precisam comer e beber. As crianças devem em primeiro lugar aprender a rezar e a observar a lei de Deus. A educação é uma coisa religiosa. Por isso o matrimônio é uma coisa religiosa. (...) Se à nossa igreja viesse o senhor Juiz de paz e quisesse ouvir confissões, quem de vós iria confessar-se com ele? Ninguém, porque a confissão é um sacramento, é uma coisa religiosa, e o governo civil não tem poder sobre coisas religiosas: não há confissão civil. Se o senhor Presidente viesse aqui para crismar, quem levaria seus afilhados Explicação do pequeno catecismo CASAMENTO CIVILCASAMENTO CIVILCASAMENTO CIVILCASAMENTO CIVIL Padre Dr. Jacob Hudleston Slater
  • 3. OS DOIS SERVIDORES OBEDIENTESOS DOIS SERVIDORES OBEDIENTESOS DOIS SERVIDORES OBEDIENTESOS DOIS SERVIDORES OBEDIENTES Os antepassados de Luís sempre gover- naram e sempre se fizeram obedecer. Um mandara em soldados; outro dominara súditos; outro ainda governara religiosos. Em sua casa e nas Cortes, o herdeiro dos Gonzagas tivera às suas ordens criados e dependentes. O pai esperava fazer dele um capitão ou um governador, enfim, sempre um dominador. Vendo-o entrar na Companhia de Jesus, afligia-se pensando que o filho não man- daria mais em ninguém. Mas estava enganado. Luís, entre todos os Gonzagas, seria o mais poderoso do- minador, o dono mais obedecido da famí- lia. Somente, no lugar de dominar os outros, ele dominaria a si mesmo. Parece fácil ser donos de nós mesmos, no entan- to, é a coisa mais difícil. Também ele teria súditos e dependentes, mas escolhi- dos entre os servidores que Deus pôs à disposição de cada um de nós. (...) Há, por exemplo, cinco fidelíssimos servi- dores que nos acompanham desde o nascimento sem nunca nos deixar. São os cinco sentidos. Todos conhecem os seus nomes: vista, ouvido, olfato, gosto e tacto. Cinco criados nos quais muitas vezes não sabemos mandar, e pelos quais muitas vezes nos deixamos domi- nar. A vista, por exemplo, tem aos seu serviço dois criados muito irrequietos: os olhos. Quem é capaz de refreá-los? Quem con- segue torná-los completamente obedien- tes? Eles vão e vem a seu capricho; cor- rem sem freio; são curiosos e vadios.(...) No lugar de guiá-los, deixamo-nos guiar, deixamo-nos distrair e alguma vez tam- bém arrastar. Luís não; Luís, como verda- deiro dono de si mesmo e dos sentidos, antes de tudo, pôs os olhos sob regime de disciplina. Mandou que olhassem só o que ele queria ver. (...)No quarto eles deviam olhar para o Crucifixo e acompa- nhar as linhas da escritura. Chegando ao fim da linha, se tornassem escapar atrás do voo de uma mosca ou encantar-se ante um objeto estranho, Luís colocava- os no sulco das palavras. Não que ele se impedisse de olhar. Só não permitia aos olhos se distraírem. Queria ser ele o guia dos olhos e não ser guiado por eles. Olha- va para prestar atenção, nunca por curio- sidade. No refeitório, a incumbência só podia ser uma: a de olhar para a comida e vigiar o trabalho dos talheres. Mas, os dois criados indiscretos teriam gostado poder dar uma espiada no prato do vizinho. E Luís nunca consentiu nisso. (...) Um dia, Luís foi enviado a buscar um livro que o Reitor esquecera no seu lugar no refeitório. O jovem noviço ficou indeciso, depois, quase humilhado, teve que se informar onde é que o Reitor sentava à mesa. Depois de tanto tempo ainda não tinha permitido que os olhos fizessem uma visi- ta importuna ao Reitor na hora das refei- ções! (...) Dono absoluto dos seus olhos, nunca ia atrás deles. Conseguiu que aqueles dois servidores quase indomáveis lhe obede- cessem e nisso demonstrou ser o mais forte de todos os Gonzagas. O DOMINADOR DOS SENTIDOSO DOMINADOR DOS SENTIDOSO DOMINADOR DOS SENTIDOSO DOMINADOR DOS SENTIDOS Se os olhos eram os servidores mais buli- çosos, os restantes dos quatro sentidos não eram menos rebeldes. O ouvido, por exemplo, (...) levá-lo-iam de bom gosto para as tagarelices.(...) A todo instante eles queriam parar, aguçando-se ávidos e atentos. Mas, Luís que era um jovem hon- rado e nobre de verdade, ordenava: - Con- tinuai o vosso caminho; não deveis parar a cada porta como mendigos desprezíveis. (...)Pior ainda se lhe traziam palavras tor- pes. Luís nem tomava conhecimento. Era um surdo voluntário. Por isso os dois pa- jens logo compreenderam que com um dono assim só deviam escutar palavras boas e conversas elevadas. Depois havia o olfato. Aqui a luta foi diuturna. Aquele ser- vo rebelava-se aos maus cheiros. Quando Luís entrava nos hospitais para assistir os doentes, seu narizinho delicado, logo en- trando, recalcitrava. Dizia:- Não prossigo. Não aguento mais. Foi necessário toda a autoridade do jovem descendente de capi- tães. Ele impôs ao nariz suportar os cheiros mais desagradáveis. Obrigou-o a cuidar de cancerosos, aproximou-lhe a roupa mais nojenta. Da mesma maneira Luís fez com que o gosto lhe obedecesse. Quando na mesa aparecia alguma comida que não aprecia- va, o gosto fechava a boca, pegava a língua contra o paladar, gritando: -Não gosto! Luís sorria. -Não gostas? Espera um pouco que te vou satisfazer. Fazia então horríveis mis- turas. O gosto procurava por em revolução também o estômago. Chamava em socorro o enjôo. Luís, calmo, seguro de si, obrigava os dentes a se abrirem, despregava a lín- gua do paladar, obrigava o servo teimoso a saborear devagarzinho aquela comida repe- lente. (...) Mas o domínio maior de Luís se deu com o último e mais perigoso dos senti- dos: o tacto. Este sentido está sempre pre- sente e sempre à espreita. (...)Ele se esten- de por toda a superfície do corpo, e não é fácil se defender dele, da ponta do mindi- nho ao topo dos cabelos. Não é fácil frus- trar todas as suas manhas. (...) E a manha, a traição do tacto, consiste em mudar em prazer ocioso o que é útil conhecimento. Tocando um objeto sabemos se é frio ou quente, duro ou macio, liso ou áspero. Até aqui o tacto é um servidor correto e assaz útil, mas quando o toque se torna uma carícia demorada, quando a caricia trans- forma-se em prazer ocioso, quer dizer que o tacto atraiçoou, e o servidor operoso tornou -se servidor vicioso. Luís conseguiu manter no ofício certo o mais perigoso dos senti- dos. (...) Guardou intacto o candor do seu corpo, nunca se entregando a um ato impu- ro. (...) Mas para explicar essa vitória é ne- cessário ter presente que ele teve o cuida- do de empregar todos os outros sentidos para a custódia do ultimo e mais perigoso servidor. Refreou os olhos para que o tato não fosse excitado; deixou em paz os ouvidos para que o tacto não fosse subornado; castigou o olfato para que o tato fosse mortificado; castigou o gosto para que o tacto fosse humilhado.(...) Era preciso vencer em toda a linha, isto é, assenhorear em todos os sentidos e a vitória final dessa batalha obti- da sobre todos os sentidos, chamava-se “pureza”. Luís venceu, por isso foi puro. (...) Deus lhe deu a vitória na terra. E a vitória conseguida por Luís na terra foi a pureza. P á g i n a 3 A F a m í l i a C a t ó l i c a O LÍRIO DOS GONZAGA Piero Bargellini
  • 4. Ao pé do leito, Pedrinho (quatro anos e meio) faz a sua oração que parece bem comprida. - Então não acabaste ainda a oração? - pergunta a senhora. - Já - responde a criança embaraçada. - Mas então que estás aí a fazer? A criança cora e murmura timidamente: - É que eu faço duas cada noite: a mi- nha e a do Papai; ouvi-o dizer à mamãe que não estava disposto para rezas; faço-a eu por ele. Precocidade? Sim. E as crianças não têm perspicácias destas que nos des- norteiam? Ah! esses pais que julgam poder ser incoerentes diante dos filhos! Como eles ignoram as exigências desses cerebrozi- nhos, desses corações infantis! E como sabem também os filhos apro- veitar-se do que se diz diante deles! Uma protestante convertida ao catolicis- mo, Lady Baker, conta no seu livro La Maison de Lumière, como criança ainda, - tinha onze anos aproximadamente, e, claro esta, pertencia como seus pais a Religião Reformada - lhe acontecera surpreender uma conversa NOVENA À SÃO MIGUEL ARCANJO A festa de São Miguel nos traz à mente e aos corações a grande figura do arcanjo que venceu o orgulho de Lúcifer que havia arrastado a terça parte dos anjos na sua revolta e que fez cair nossos primeiros pais no mesmo pecado de rebelião contra Deus. Como Lúcifer fez cair Eva? O que lemos na Sagrada Escritura? "Viu, pois, a mu- lher que o fruto da árvore era bom para comer, e formoso aos olhos, e de aspec- to agradável; e tirou do fruto dela, e comeu; e deu a seu marido, que tam- bém comeu" (Gen.3,6-7 ) . Eis aí como o demônio conhece os pon- tos fracos de nossa natureza humana. A imagem tem forte atração sobre nós e o demônio sabe disso melhor do que o homem. Mas assim como Nosso Senhor venceu o demônio que lhe mostrou tam- bém, pela imagem, as grandezas deste mundo, assim, com a ajuda de São Mi- guel, nós devemos vencê-lo dizendo não a esta maneira tão descarada do demô- nio se aproveitar das fraquezas huma- nas para perder as almas. São Miguel venceu o demônio com uma palavra: “Quem como Deus?” Foi com a palavra que ele o venceu e uma palavra verdadeira, uma palavra humilde, pois a Humildade é a verdade. Ora, a televisão é o reino da imagem que não é mal em si mesmo se for bem dosado, mas é um Um pai que não reza entre seu pai e sua mãe. Dizia o pai: "Ouvi hoje um bom sermão; demonstrava-se que as Reformas fora um erro e que a Inglater- ra teria passado muito bem sem ela." "Psiu! interrompe a mãe escandaliza- da, cuidado que as crianças podem ouvir!". "Retiraram-se da sala de estudos, escreve Lady Baker, e não ouvimos mais nada. Mas comecei logo a maturar sobre essas estranhas palavras". Nessa mesma tarde, em passeio, pedia ela à criada para entrar numa igreja católica. A partir dessa data germinara nela o desejo de estudar as origens da peseudo-Reforma, e, no caso em que seu pai tivesse dito a verdade, de mudar mais tarde de religião. Graças a Deus, não perdi o hábito da ora- ção. Mas talvez, por qualquer pretexto, eu não mostre bastante a meus filhos que oro. São efetivamente duas coisas distin- tas: orar e deixar perceber aos filhos que se ora. Não me basta, pois, orar só para mim. O meu dever de chefe de família é orar em nome da família, diante da família e com a família. É necessário que os meus filhos saibam que o seu pai, honra a Deus, e aprendam, a exemplo seu, o grande dever da adoração e do culto. A ora- ção, e da noite pelo menos, deve ser feita em comum. Em muitos lares onde no fim do dia todos se reúnem para honrar a Deus, é a mãe quem preside à oração, o que mais tarde fará cada filho, por ordem. Melhor seria que fosse o pai. É uma função que lhe pertence, uma função em certo modo sacerdotal, falando num sentido lato. (...) (Cristo no lar, meditações para pessoas casadas, por Raúl Plus, S.J, tradução de Pe. José Oliveira Dias, S.J. ; 2ª Edição, Livraria Apostolado da Im- prensa, 1947, comimprimatur) F o n t e : h t t p : / / a - g r a n d e - guerra.blogspot.com.br/ reino subalterno e que hoje está nas mãos dos inimigos de Nosso Senhor. Que poder de sedução nas imagens! Que poder de sedução na televisão e na inter- net! Na internet ainda se encontra de tudo o bem e o mal, mas cuidado com essa mistura que já fez tantos e tantos caírem no pecado. Mas se a internet tem o bem e o mal porque ela ainda não é toda controlada pelos inimigos da Santa Igreja, que dizer da televisão que vive sob um controle muito estrito dos senhores deste mundo? Uma família católica deve excluir de sua casa a televisão porque a televisão é a porta aberta para que o demônio repita todos os dias à mesma tentação com que ele fez cair nossos primeiros pais: "Viu, pois, a mulher...". Coitada das crianças que crescem diante da televisão! Como salvarão elas as suas almas? Elas devi- am estar brincando, pois a criança toma conhecimento das realidades criadas por Deus pelas brincadeiras que lhes permi- tem fazer suas primeiras constatações sobre a realidade e lhes permite formar os primeiros juízos, suas primeiras certe- zas, com a ajuda e orientação dos pais. Mas a televisão mata na criança a capa- cidade de refletir, de constatar, de formar juízos, etc... Assim, a televisão destrói a criança e a prepara para ser robô, condu- zido pelos mestres da propaganda, espe- cialistas do controle pela imagem. A palavra, ao contrário, e a palavra verda- deira como a de São Miguel, nos abre as portas da oração, da meditação e da con- templação. É pelo amor da vida interior que nós venceremos este mundo moderno inimigo de toda vida de oração, inimigo de Nosso Senhor que nos chama à vida interi- or. Ora, a televisão mata a vida interior tanto pelo teor vulgar e frequentemente mau de seus programas como pelo hábito de se viver do exterior, da imagem e não da reflexão, da oração, da meditação e menos ainda da contemplação. "Quem como Deus?". Quem merece mais nossa atenção do que Deus? Ora a televisão ma- ta, pouco a pouco, esta atenção a Deus. Que São Miguel nos proteja e nos faça dizer não às tentações do mundo de hoje que são inspiradas pelo mesmo Lúcifer que foi vencido outrora pela palavra de São Miguel: "Quem como Deus?” Só Deus merece reinar em nossos corações, só Nosso Senhor é nosso rei. Que a televisãoQue a televisãoQue a televisãoQue a televisão (não estamos falando dos vídeos, dos(não estamos falando dos vídeos, dos(não estamos falando dos vídeos, dos(não estamos falando dos vídeos, dos quais devemos fazer um uso bem reduzi-quais devemos fazer um uso bem reduzi-quais devemos fazer um uso bem reduzi-quais devemos fazer um uso bem reduzi- do, o menos possível, pois a imagem é umdo, o menos possível, pois a imagem é umdo, o menos possível, pois a imagem é umdo, o menos possível, pois a imagem é um meio inferior de percepção e de instrução,meio inferior de percepção e de instrução,meio inferior de percepção e de instrução,meio inferior de percepção e de instrução, além de serem quase inexistentes filmesalém de serem quase inexistentes filmesalém de serem quase inexistentes filmesalém de serem quase inexistentes filmes realmente impecáveis... enquanto querealmente impecáveis... enquanto querealmente impecáveis... enquanto querealmente impecáveis... enquanto que livros sem mácula têm aos montes comolivros sem mácula têm aos montes comolivros sem mácula têm aos montes comolivros sem mácula têm aos montes como os escritos pelos santos e recomendadosos escritos pelos santos e recomendadosos escritos pelos santos e recomendadosos escritos pelos santos e recomendados pela Santa Igreja)pela Santa Igreja)pela Santa Igreja)pela Santa Igreja) seja banida da vida dasseja banida da vida dasseja banida da vida dasseja banida da vida das famílias católicas para a santificação dasfamílias católicas para a santificação dasfamílias católicas para a santificação dasfamílias católicas para a santificação das almas resgatadas pelo Preciosíssimo San-almas resgatadas pelo Preciosíssimo San-almas resgatadas pelo Preciosíssimo San-almas resgatadas pelo Preciosíssimo San- gue de Nosso Senhor.gue de Nosso Senhor.gue de Nosso Senhor.gue de Nosso Senhor. DOM TOMÁS DE AQUINODOM TOMÁS DE AQUINODOM TOMÁS DE AQUINODOM TOMÁS DE AQUINO