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Diptera: Cyclorrapha
Alexandre Tavela
Doutorando em Medicina Veterinária
Cyclorrapha
Os Cyclorrapha são dípteros de antenas curtas,
importantes porque várias espécies transmitem
doenças.
Além da mosca doméstica,
aí estão as glossinas
(vetoras da doença do
sono), a mosca do berne,
entre várias outras
causadoras de miíases.
2Diptera: Cyclorrapha - moscas
Morfologia
Os insetos adultos
apresentam a cabeça
grande e muito móvel,
onde os olhos
compostos ocupam a
maior parte da
superfície.
Entre os olhos estão as duas antenas com 3 segmentos
cada, o terceiro e mais longo trazendo uma cerda
simples ou plumosa, a arista.
3Diptera: Cyclorrapha - moscas
Morfologia
As antenas (d) ficam em uma depressão circundada pela
sutura Ptilineal.
No vértice da cabeça (A)
estão os ocelos (a) em uma
placa ocelar.
4Diptera: Cyclorrapha - moscas
Aparelho bucal lambedor-sugador (B, C):
Tromba carnosa, com uma porção basal
(rostro), um segmento intermediário
(h) (haustelo) e o disco oral,
formado por 2 labelas (g) dotadas
de pseudotraquéias que, por capilaridade,
absorvem líquidos.
Morfologia
Nas espécies que picam, as peças
bucais são rígidas, com dentículos
nas extremidades que cortam a pele.
As asas também têm venação
característica para cada família
ou gênero.
5Diptera: Cyclorrapha - moscas
O abdome possui 5 segmentos aparentes e outros
modificados para constituir a genitália: ovipositor na fêmea
e terminália no macho.
O tórax (A, B) caracteriza-se pela hipertrofia do
mesotórax, sendo mesonoto tudo que se vê
dorsalmente.
Morfologia
6Diptera: Cyclorrapha - moscas
Larva de Musca domestica:
a - pseudocéfalo; b – espiráculo
anterior; c – área espinhosa
ventral; d - espiráculo posterior;
e - tubérculos anais; f - placa
espiracular.
As larvas típicas dos muscóideos são vermiformes,
ápodas e com cabeça muito reduzida (pseudocéfalo).
O último segmento é achatado
ou deprimido, trazendo as placas
estigmáticas, com as duas
aberturas espiraculares.
Biologia das moscas
7Diptera: Cyclorrapha - moscas
Algumas moscas depositam os ovos
em cadáveres: necrobiontófagas.
Quando depositam os ovos em
animais vivos: biontófagas.
Elas causam as miíases e
abandonam seus hospedeiros
para pupar.
Ciclo vital da mosca: a, ovos;
b, larva; c, pupa; d, inseto adulto.
Classificação das moscas
8Diptera: Cyclorrapha - moscas
FAMÍLIA MUSCIDAE
9Diptera: Cyclorrapha - moscas
Insetos de tamanho médio, corpo glabro ou com cerdas e cores foscas.
Moscas não picadoras, dentre as
quais destaca-se a Musca domestica.
Moscas picadoras, hematófagas,
como as do gênero Stomoxys.
Musca domestica
10Diptera: Cyclorrapha - moscas
A cor geral é cinza-escuro e a
cabeça cinzenta, com faixa
preta mediana na fronte. As
antenas são castanho-
avermelhadas.
No dorso do tórax há 4
linhas escuras longitudinais
e o abdome é amarelado.
Durante a alimentação sua saliva é lançada sobre os materiais sólidos
para dissolvê-los e permitir que sejam aspirados.
Musca domestica
11Diptera: Cyclorrapha - moscas
Os ovos (a) eclodem ao fim de algumas
horas ou alguns dias (em função
inversa da temperatura ambiente).
As larvas (b) alimentam-se avidamente e
sofrem mudas; no 5° dia enterram-se no
solo para pupar (c).
Em 4 ou 5 dias o adulto está formado
(a), em lugares de clima quente.
O intervalo de ovo a ovo pode completar-se
em 2 semanas, vivendo uma mosca de 3
semanas a 3 meses.
As moscas têm grande capacidade de vôo e portanto grande poder de dispersão.
Seus hábitos são diurnos, procurando sempre lugares bem iluminados e quentes.
Musca domestica - controle
12Diptera: Cyclorrapha - moscas
Aceitam qualquer tipo de alimento, desde que líquidos ou solúveis em
sua saliva.
São atraídas tanto pelo lixo e o esterco como
pelo leite, sangue, substâncias açucaradas,
frutas e outros alimentos.
Impedir o acesso das moscas às fontes de
alimentos, pela telagem de portas e janelas e
pela embalagem ou cobertura adequada delas.
Usar inseticidas de efeito
residual: organoclorados,
malation e diazinon,
inclusive misturados com
lixo ou esterco.
Outras muscídeos de interesse
13Diptera: Cyclorrapha - moscas
Stomoxys calcitrans, ou mosca das estrebarias
(A), é comum no Brasil, mas tem distribuição
mundial.
É hematófaga, dotada de peças bucais picadoras e
palpos curtos. As antenas têm a arista plumosa só de
um lado.
O abdome é cinzento com algumas manchas escuras.
Pouco maior que a mosca doméstica, distingue-
se por ter as faixas do dorso mais largas, borda
do escutelo vermelho e tíbias amarelas.
A tromba é carnosa e retrátil.
Muscina stabulans (B) é espécie cosmopolita
e muito abundante nas estrebarias.
Transmite tripanossomoses de animais.
Outros muscídeos de interesse
14Diptera: Cyclorrapha - moscas
No gênero Neivamyia (A) há espécies de
moscas picadoras, menos abundantes que S.
calcitrans, mas como esta, importantes
vetoresdos ovos da mosca do berne (P).
Face amarela; tórax castanho com reflexos
azulados e abdome azul ou verde metálico com
tonalidades em violeta. Pernas alaranjadas.
O 3º segmento antenal é longo, cor de laranja e
provido de arista plumosa dorsalmente.
Na família Cuterebridae, de grandes moscas, com
reflexos metálicos, cerdas pouco desenvolvidas e
peças bucais rudimentares, encontra-se a espécie
neotropical – Dermatobia hominis ou mosca do
berne (B).
Dermatobia hominis e o berne
15Diptera: Cyclorrapha - moscas
As peças bucais de Dermatobia são atrofiadas, pois o inseto adulto não se
alimenta durante sua curta existência de 2 a 19 dias.
Quando o inseto vetor pousar
ou for alimentar-se sobre um
animal ou uma pessoa, as
larvas levantam o opérculo do
ovo e passam para a
pele, onde penetram (C).
Para desovar a fêmea (A) procura agarrar
um inseto zoófilo (sobretudo hematófago)
e, em pleno vôo, nele cola seus ovos (B).
Dermatobia hominis e o berne
16Diptera: Cyclorrapha - moscas
De cada vez, uma fêmea põe 15 a 20 ovos; podendo produzir 800 ao todo.
As larvas eclodem 1 semana depois, mas podem permanecer ativas no ovo por 20 a 28 dias.
A larva perfura a pele (ou penetra pela picada
do inseto), instalando-se com os
espiráculos posteriores aflorando à superfície
cutânea, para respirar.
O berne é uma dermatite parasitária devida às larvas dessa mosca e freqüente em
ambientes peri-urbanos.
Pelo extremo anterior, provido de 2 ganchos,
alimenta-se e cresce. Faz suas mudas, aí, durante o
período larvário que dura 37 a 40 dias ou mais.
Dermatobia hominis e o berne
17Diptera: Cyclorrapha - moscas
Ao fim desse tempo, abandona o hospedeiro para pupar no solo.
O estágio pupal dura de 1 a 2,5 meses.
Cerca de 3 horas depois dos adultos saírem do pupário dá-se
a fecundação e dias mais tarde começa a oviposição.
Dermatobia hominis e o berne
18Diptera: Cyclorrapha - moscas
Diagnóstico: clínico (visual)
Tratamento: retirada da larva.
Família Calliphoridae
19Diptera: Cyclorrapha - moscas
As “varejeiras” são moscas de porte médio, corpo curto e largo, cores
metálicas brilhantes (azuis, verdes ou cúpreas).
C. hominivorax é parasito
obrigatório na fase larvária
(larvas biontófagas) e portanto
produtora de miíases.
As fêmeas medem 8-10 mm e
põem 20 a 400 ovos na
margem de feridas e arranhões.
Os adultos apresentam
aparelho bucal do tipo
lambedor, alimentando-se de
matéria orgânica animal.
Família Calliphoridae
20Diptera: Cyclorrapha - moscas
Em menos de 24 horas as larvas eclodem e passam a nutrir-se
vorazmente de tecidos vivos.
Após 6 a 7 dias, caem ao solo
para pupar.
As larvas de C. macellaria e de outras espécies da família são necrobiontófagas: alimentam-se sobre
cadáveres e animais mortos, sendo de interesse para a Medicina Forense.
Família Sarcophagidae
21Diptera: Cyclorrapha - moscas
Compreende numerosas espécies de tamanho médio ou grande (6 a 16 mm), cor
uniforme, cinzenta, com 3 faixas negras no mesonoto e manchas com reflexos
cinzentos ou negros no abdome formando um desenho xadrez.
Os insetos adultos alimentam-se de
fezes, da carne de animais mortos e
de sucos de frutas.
Elas parem cerca de 50 larvas,
cuja evolução leva 10 a 54 dias,
variando com a temperatura.
As fêmeas são larvíparas e
depositam suas larvas onde
haja matéria orgânica em
decomposição ou cadáveres.
Sarcophaga sp.
Família Oestridae
22Diptera: Cyclorrapha - moscas
Acometem ovinos e caprinos, sendo que sua principal patogenia se dá
devido a invasão da cavidade nasal pelas larvas.
Oestrus ovis
Família Gasterophilidae
23Diptera: Cyclorrapha - moscas
Acometem equinos, sendo que sua principal patogenia se dá devido a
destruição da mucosa gástrica pelas larvas.
As miíases
24Diptera: Cyclorrapha - moscas
São infecções produzidas pelas larvas de moscas em órgãos ou tecidos
humanos ou de animais vertebrados, onde elas se nutrem e evoluem como
parasitos.
As produzidas por larvas biontófagas,
capazes de invadir tecidos normais e
iniciar um processo patológico.
São devidas a Dermatobia
hominis e a Cochliomyia
hominivorax.
As produzidas por larvas
necrobiontófagas, que são invasoras
secundárias de lesões preexistentes.
Cochliomyia macellaria, alguns
Sarcophagidae e espécies dos
gêneros Phaenicia, Chrysomyia,
Fannia, Musca e
Muscina.
As miíases
25Diptera: Cyclorrapha - moscas
O diagnóstico é feito pelo reconhecimento das larvas.
O exame das placas espiraculares, nas larvas de 3º
estádio, permite identificar o gênero ou a espécie.
O tratamento é feito pela remoção das larvas e, no caso das miíases
intestinais, pela administração de anti-helmínticos.

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Diptera - vet 145

  • 2. Cyclorrapha Os Cyclorrapha são dípteros de antenas curtas, importantes porque várias espécies transmitem doenças. Além da mosca doméstica, aí estão as glossinas (vetoras da doença do sono), a mosca do berne, entre várias outras causadoras de miíases. 2Diptera: Cyclorrapha - moscas
  • 3. Morfologia Os insetos adultos apresentam a cabeça grande e muito móvel, onde os olhos compostos ocupam a maior parte da superfície. Entre os olhos estão as duas antenas com 3 segmentos cada, o terceiro e mais longo trazendo uma cerda simples ou plumosa, a arista. 3Diptera: Cyclorrapha - moscas
  • 4. Morfologia As antenas (d) ficam em uma depressão circundada pela sutura Ptilineal. No vértice da cabeça (A) estão os ocelos (a) em uma placa ocelar. 4Diptera: Cyclorrapha - moscas Aparelho bucal lambedor-sugador (B, C): Tromba carnosa, com uma porção basal (rostro), um segmento intermediário (h) (haustelo) e o disco oral, formado por 2 labelas (g) dotadas de pseudotraquéias que, por capilaridade, absorvem líquidos.
  • 5. Morfologia Nas espécies que picam, as peças bucais são rígidas, com dentículos nas extremidades que cortam a pele. As asas também têm venação característica para cada família ou gênero. 5Diptera: Cyclorrapha - moscas O abdome possui 5 segmentos aparentes e outros modificados para constituir a genitália: ovipositor na fêmea e terminália no macho. O tórax (A, B) caracteriza-se pela hipertrofia do mesotórax, sendo mesonoto tudo que se vê dorsalmente.
  • 6. Morfologia 6Diptera: Cyclorrapha - moscas Larva de Musca domestica: a - pseudocéfalo; b – espiráculo anterior; c – área espinhosa ventral; d - espiráculo posterior; e - tubérculos anais; f - placa espiracular. As larvas típicas dos muscóideos são vermiformes, ápodas e com cabeça muito reduzida (pseudocéfalo). O último segmento é achatado ou deprimido, trazendo as placas estigmáticas, com as duas aberturas espiraculares.
  • 7. Biologia das moscas 7Diptera: Cyclorrapha - moscas Algumas moscas depositam os ovos em cadáveres: necrobiontófagas. Quando depositam os ovos em animais vivos: biontófagas. Elas causam as miíases e abandonam seus hospedeiros para pupar. Ciclo vital da mosca: a, ovos; b, larva; c, pupa; d, inseto adulto.
  • 9. FAMÍLIA MUSCIDAE 9Diptera: Cyclorrapha - moscas Insetos de tamanho médio, corpo glabro ou com cerdas e cores foscas. Moscas não picadoras, dentre as quais destaca-se a Musca domestica. Moscas picadoras, hematófagas, como as do gênero Stomoxys.
  • 10. Musca domestica 10Diptera: Cyclorrapha - moscas A cor geral é cinza-escuro e a cabeça cinzenta, com faixa preta mediana na fronte. As antenas são castanho- avermelhadas. No dorso do tórax há 4 linhas escuras longitudinais e o abdome é amarelado. Durante a alimentação sua saliva é lançada sobre os materiais sólidos para dissolvê-los e permitir que sejam aspirados.
  • 11. Musca domestica 11Diptera: Cyclorrapha - moscas Os ovos (a) eclodem ao fim de algumas horas ou alguns dias (em função inversa da temperatura ambiente). As larvas (b) alimentam-se avidamente e sofrem mudas; no 5° dia enterram-se no solo para pupar (c). Em 4 ou 5 dias o adulto está formado (a), em lugares de clima quente. O intervalo de ovo a ovo pode completar-se em 2 semanas, vivendo uma mosca de 3 semanas a 3 meses. As moscas têm grande capacidade de vôo e portanto grande poder de dispersão. Seus hábitos são diurnos, procurando sempre lugares bem iluminados e quentes.
  • 12. Musca domestica - controle 12Diptera: Cyclorrapha - moscas Aceitam qualquer tipo de alimento, desde que líquidos ou solúveis em sua saliva. São atraídas tanto pelo lixo e o esterco como pelo leite, sangue, substâncias açucaradas, frutas e outros alimentos. Impedir o acesso das moscas às fontes de alimentos, pela telagem de portas e janelas e pela embalagem ou cobertura adequada delas. Usar inseticidas de efeito residual: organoclorados, malation e diazinon, inclusive misturados com lixo ou esterco.
  • 13. Outras muscídeos de interesse 13Diptera: Cyclorrapha - moscas Stomoxys calcitrans, ou mosca das estrebarias (A), é comum no Brasil, mas tem distribuição mundial. É hematófaga, dotada de peças bucais picadoras e palpos curtos. As antenas têm a arista plumosa só de um lado. O abdome é cinzento com algumas manchas escuras. Pouco maior que a mosca doméstica, distingue- se por ter as faixas do dorso mais largas, borda do escutelo vermelho e tíbias amarelas. A tromba é carnosa e retrátil. Muscina stabulans (B) é espécie cosmopolita e muito abundante nas estrebarias. Transmite tripanossomoses de animais.
  • 14. Outros muscídeos de interesse 14Diptera: Cyclorrapha - moscas No gênero Neivamyia (A) há espécies de moscas picadoras, menos abundantes que S. calcitrans, mas como esta, importantes vetoresdos ovos da mosca do berne (P). Face amarela; tórax castanho com reflexos azulados e abdome azul ou verde metálico com tonalidades em violeta. Pernas alaranjadas. O 3º segmento antenal é longo, cor de laranja e provido de arista plumosa dorsalmente. Na família Cuterebridae, de grandes moscas, com reflexos metálicos, cerdas pouco desenvolvidas e peças bucais rudimentares, encontra-se a espécie neotropical – Dermatobia hominis ou mosca do berne (B).
  • 15. Dermatobia hominis e o berne 15Diptera: Cyclorrapha - moscas As peças bucais de Dermatobia são atrofiadas, pois o inseto adulto não se alimenta durante sua curta existência de 2 a 19 dias. Quando o inseto vetor pousar ou for alimentar-se sobre um animal ou uma pessoa, as larvas levantam o opérculo do ovo e passam para a pele, onde penetram (C). Para desovar a fêmea (A) procura agarrar um inseto zoófilo (sobretudo hematófago) e, em pleno vôo, nele cola seus ovos (B).
  • 16. Dermatobia hominis e o berne 16Diptera: Cyclorrapha - moscas De cada vez, uma fêmea põe 15 a 20 ovos; podendo produzir 800 ao todo. As larvas eclodem 1 semana depois, mas podem permanecer ativas no ovo por 20 a 28 dias. A larva perfura a pele (ou penetra pela picada do inseto), instalando-se com os espiráculos posteriores aflorando à superfície cutânea, para respirar. O berne é uma dermatite parasitária devida às larvas dessa mosca e freqüente em ambientes peri-urbanos. Pelo extremo anterior, provido de 2 ganchos, alimenta-se e cresce. Faz suas mudas, aí, durante o período larvário que dura 37 a 40 dias ou mais.
  • 17. Dermatobia hominis e o berne 17Diptera: Cyclorrapha - moscas Ao fim desse tempo, abandona o hospedeiro para pupar no solo. O estágio pupal dura de 1 a 2,5 meses. Cerca de 3 horas depois dos adultos saírem do pupário dá-se a fecundação e dias mais tarde começa a oviposição.
  • 18. Dermatobia hominis e o berne 18Diptera: Cyclorrapha - moscas Diagnóstico: clínico (visual) Tratamento: retirada da larva.
  • 19. Família Calliphoridae 19Diptera: Cyclorrapha - moscas As “varejeiras” são moscas de porte médio, corpo curto e largo, cores metálicas brilhantes (azuis, verdes ou cúpreas). C. hominivorax é parasito obrigatório na fase larvária (larvas biontófagas) e portanto produtora de miíases. As fêmeas medem 8-10 mm e põem 20 a 400 ovos na margem de feridas e arranhões. Os adultos apresentam aparelho bucal do tipo lambedor, alimentando-se de matéria orgânica animal.
  • 20. Família Calliphoridae 20Diptera: Cyclorrapha - moscas Em menos de 24 horas as larvas eclodem e passam a nutrir-se vorazmente de tecidos vivos. Após 6 a 7 dias, caem ao solo para pupar. As larvas de C. macellaria e de outras espécies da família são necrobiontófagas: alimentam-se sobre cadáveres e animais mortos, sendo de interesse para a Medicina Forense.
  • 21. Família Sarcophagidae 21Diptera: Cyclorrapha - moscas Compreende numerosas espécies de tamanho médio ou grande (6 a 16 mm), cor uniforme, cinzenta, com 3 faixas negras no mesonoto e manchas com reflexos cinzentos ou negros no abdome formando um desenho xadrez. Os insetos adultos alimentam-se de fezes, da carne de animais mortos e de sucos de frutas. Elas parem cerca de 50 larvas, cuja evolução leva 10 a 54 dias, variando com a temperatura. As fêmeas são larvíparas e depositam suas larvas onde haja matéria orgânica em decomposição ou cadáveres. Sarcophaga sp.
  • 22. Família Oestridae 22Diptera: Cyclorrapha - moscas Acometem ovinos e caprinos, sendo que sua principal patogenia se dá devido a invasão da cavidade nasal pelas larvas. Oestrus ovis
  • 23. Família Gasterophilidae 23Diptera: Cyclorrapha - moscas Acometem equinos, sendo que sua principal patogenia se dá devido a destruição da mucosa gástrica pelas larvas.
  • 24. As miíases 24Diptera: Cyclorrapha - moscas São infecções produzidas pelas larvas de moscas em órgãos ou tecidos humanos ou de animais vertebrados, onde elas se nutrem e evoluem como parasitos. As produzidas por larvas biontófagas, capazes de invadir tecidos normais e iniciar um processo patológico. São devidas a Dermatobia hominis e a Cochliomyia hominivorax. As produzidas por larvas necrobiontófagas, que são invasoras secundárias de lesões preexistentes. Cochliomyia macellaria, alguns Sarcophagidae e espécies dos gêneros Phaenicia, Chrysomyia, Fannia, Musca e Muscina.
  • 25. As miíases 25Diptera: Cyclorrapha - moscas O diagnóstico é feito pelo reconhecimento das larvas. O exame das placas espiraculares, nas larvas de 3º estádio, permite identificar o gênero ou a espécie. O tratamento é feito pela remoção das larvas e, no caso das miíases intestinais, pela administração de anti-helmínticos.