SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 48
Arte no Brasil Colonial
Arquitetura e urbanismo
8º ano - 2013
A arte no Brasil colonial (1500 a 1808) foi
marcada pela forte influência européia.
O principal estilo que surge neste período
é o BARROCO, que estudaremos adiante.
A arte colonial é essencialmente sacra, ou
seja, ligada à religião.
Estudaremos as expressões desta arte na
arquitetura, bem como veremos como se
formaram as cidades coloniais – e os
reflexos desta arte nos dias de hoje.
• Atenção!
• Muitas das obras e construções do
período colonial se perderam com o
tempo, ou foram bastante transformadas.
• Muitas das imagens que veremos nesta
apresentação não são do período colonial,
mas sim posteriores – cuidado para não
confundir!
• Trabalharemos em especial com imagens
do Rio antigo.
Urbanismo
O termo urbanismo refere-se ao estudo e
ao planejamento das cidades.
No período colonial e até bem
recentemente, as cidades não eram
planejadas – surgiam de acordo com as
necessidades imediatas (habitação,
comércio, segurança, etc.) e eram
delimitadas (e determinadas) pelos
acidentes geográficos de cada região.
Urbanismo
- Você já visitou alguma cidade histórica,
especialmente pelo interior do país?
- Como era a organização espacial das
construções desta cidade?
Urbanismo
Antes de responder a estas questões, vamos
relembrar...
Qual era o papel da Igreja Católica
no período colonial?
Ela desempenhava apenas
a função religiosa?
Urbanismo
A Igreja não estava relacionada apenas à
questão religiosa; desempenhava também
um importante papel na sociedade ligado
à política, aos costumes e às relações
econômicas – ou seja, estava ligada ao
poder, à dominação em vários níveis
sociais.
Urbanismo
A organização das cidades coloniais reflete este
poder que a Igreja exercia.
Voltando àquelas perguntas iniciais, notamos
que a Igreja mais antiga, nestas cidades
históricas, está situada sempre em um local de
destaque na cidade. Geralmente são locais
altos e/ou centrais, representando a dominação
espacial e também simbólica (expressão do
poder) sobre a cidade.
• Convento de Santo Antonio – Centro do Rio
Observem a relação com os prédios ao fundo (vamos relembrar conceitos de
patrimônio – importância da preservação do entorno de um bem)
• Ouro Preto - MG
Vista aérea de parte do núcleo histórico de Olinda
Urbanismo
Em torno das Igrejas, a cidade ia se
desenvolvendo conforme as
necessidades cotidianas e os
acidentes geográficos.
Como não havia um planejamento, o
‘desenho’ de ruas, quarteirões e
praças era sinuoso, não-
geométrico, resultando em blocos
irregulares e ruas estreitas.
- Alguma região aqui de nossa
cidade reflete ainda um pouco
desta organização irregular do
espaço?
Vista aérea do Campo de Santana
Vista aérea do Saara - Rio
Urbanismo
Este modo de se ocupar o espaço é
chamado de crescimento orgânico.
A partir do que vimos até agora, procure
elaborar uma definição para este termo.
Urbanismo
Crescimento orgânico de uma cidade é
aquele que não é planejado, que acontece
de acordo com as necessidades da
comunidade e sendo determinado
também pelos acidentes geográficos.
Urbanismo
A noção de planejamento das cidades
surge no Brasil já na parte final do período
colonial, no auge do estilo Barroco (que
estudaremos adiante).
Começa com a idéia de que a natureza
deve ser “adaptada”, transformada pelo
homem, para se adequar ao desenho das
cidades.
Praça Paris hoje
Praça Paris em sua inauguração
Urbanismo
Posteriormente, já no século XX, as idéias
relacionadas a saneamento básico,
acesso aos transportes, etc., reforçam a
necessidade de haver um planejamento
das cidades.
A primeira cidade totalmente planejada no
Brasil foi Brasília.
Plano piloto e vista aérea de Brasília
Urbanismo
Muitas outras cidades, como o Rio de
Janeiro, foram remodeladas conforme as
novas idéias que vigoravam na época. No
início do século XX, o Rio passou por
grandes mudanças, procurando adaptar a
cidade às novas concepções de
organização: amplas avenidas,
quarteirões mais regulares, prédios
modernos.
Com este impulso “modernizador”, muito
material de nossa história se perdeu.
Avenida Presidente Vargas em 1942
• Abertura da Avenida Rio Branco
Avenida Rio Branco
• Demolição do Morro do Castelo
Arquitetura colonial
Voltando ao período colonial, temos a
arquitetura da época dividida em três
funções básicas:
• Arquitetura civil
• Arquitetura militar
• Arquitetura religiosa
Veremos algumas características de cada
tipo de arquitetura.
Arquitetura colonial
ARQUITETURA CIVIL
Abrange as construções destinadas à moradia,
ao comércio e à parte administrativa das
cidades.
As casas populares, em geral, eram bastante
simples – um andar, portas e janelas
retangulares, paredes caiadas de branco. A
técnica de construção mais usada era a da taipa
de pilão.
• Técnica da Taipa de Pilão
Igreja matriz de Pirenópolis-MG
• As moradias apresentavam fachada
simples, definida por linhas retas, sem
ornamentação e eram caiadas de branco.
• Casario colonial de Ouro Preto
e de Tiradentes - MG
• Parati - RJ
Arquitetura colonial
ARQUITETURA CIVIL
Havia também as moradias mais
sofisticadas, onde materiais mais
resistentes (em geral madeira, pedras)
eram empregados. São exemplos as
casas das fazendas coloniais.
Arquitetura colonial
ARQUITETURA CIVIL
Ao longo do período colonial, as construções
foram se transformando, adaptando-se ao gosto
típico de cada época. Assim, notamos uma
tendência para as formas mais curvas e a
presença de mais elementos decorativos nas
fachadas das casas colonais, com o passar do
tempo. Contudo, esta transformação será ainda
mais visível nas igrejas (arquitetura religiosa).
Arquitetura colonial
ARQUITETURA MILITAR
Refere-se aos fortes e fortalezas,
destinados à defesa das cidades. Como a
maioria dos ataques estrangeiros
acontecia pelo mar, os fortes localizam-se
ao longo do litoral brasileiro.
Fortaleza de Santa Cruz – Niterói
• Forte da Urca - RJ
Forte dos Reis Magos - Natal
Arquitetura colonial
ARQUITETURA MILITAR
Caracteriza-se pelo uso de materiais resistentes,
como pedras, e apresenta uma forma de
construção mais elaborada que a dos outros dois
tipos.
Tanto materiais (pedras numeradas) quanto a mão-
de-obra especializada costumavam vir de
Portugal para o Brasil, para executar estas
construções.
Interior do forte dos Reis Magos
Arquitetura colonial
ARQUITETURA RELIGIOSA
Abrange as igrejas e demais construções ligadas
ao exercício da religião católica.
É a forma arquitetônica onde percebemos com
maior clareza a transformação do gosto, dos
estilos ao longo do tempo: partindo da influência
clássica para o Barroco.
Arquitetura colonial
ARQUITETURA RELIGIOSA
A fachada de uma igreja geralmente
apresenta estes elementos:
Arquitetura colonial
À medida em que o Barroco se fortalece,
notamos uma tendência cada vez maior
aos frontões curvilíneos, às janelas e
portadas arredondadas e à fachada
repleta de elementos decorativos: relevos,
nichos com esculturas, pilastras
decoradas, etc.
Arte no Brasil colonial 8o ano 2015

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Was ist angesagt? (20)

Arquitetura Brasileira
Arquitetura BrasileiraArquitetura Brasileira
Arquitetura Brasileira
 
Arte renascentista
Arte renascentistaArte renascentista
Arte renascentista
 
arte no século XVIII e XIX
arte no século XVIII e XIXarte no século XVIII e XIX
arte no século XVIII e XIX
 
Cubismo
CubismoCubismo
Cubismo
 
EHA 05 Arte Urbana
EHA 05 Arte UrbanaEHA 05 Arte Urbana
EHA 05 Arte Urbana
 
Arquitetura barroca brasileira
Arquitetura barroca brasileiraArquitetura barroca brasileira
Arquitetura barroca brasileira
 
A Arte
A ArteA Arte
A Arte
 
A função da arte slide
A função da arte   slideA função da arte   slide
A função da arte slide
 
Império Bizantino - 6º ano
Império Bizantino - 6º anoImpério Bizantino - 6º ano
Império Bizantino - 6º ano
 
Plano de aula -Arte Contemporânea-Individual
Plano de aula -Arte Contemporânea-IndividualPlano de aula -Arte Contemporânea-Individual
Plano de aula -Arte Contemporânea-Individual
 
Abstracionismo
AbstracionismoAbstracionismo
Abstracionismo
 
Vanguardas Europeias
Vanguardas EuropeiasVanguardas Europeias
Vanguardas Europeias
 
Arte conceitual
Arte conceitualArte conceitual
Arte conceitual
 
Arte oriental
Arte orientalArte oriental
Arte oriental
 
Arte urbana
Arte urbana Arte urbana
Arte urbana
 
Barroco Brasileiro
Barroco  BrasileiroBarroco  Brasileiro
Barroco Brasileiro
 
História da arte - Os ismos - Movimentos da Arte Moderna
História da arte - Os ismos - Movimentos da Arte ModernaHistória da arte - Os ismos - Movimentos da Arte Moderna
História da arte - Os ismos - Movimentos da Arte Moderna
 
Aula 03 arte clássica grécia antiga
Aula 03 arte clássica   grécia antigaAula 03 arte clássica   grécia antiga
Aula 03 arte clássica grécia antiga
 
Arte paleocristã
Arte paleocristãArte paleocristã
Arte paleocristã
 
Arquitetura na história da arte
Arquitetura na história da arteArquitetura na história da arte
Arquitetura na história da arte
 

Andere mochten auch

Andere mochten auch (20)

Passeio cultural pelo centro do rio 07 04 16
Passeio cultural pelo centro do rio 07 04 16Passeio cultural pelo centro do rio 07 04 16
Passeio cultural pelo centro do rio 07 04 16
 
Exercicio cores colagem
Exercicio cores colagemExercicio cores colagem
Exercicio cores colagem
 
Recados aos alunos 2
Recados aos alunos 2Recados aos alunos 2
Recados aos alunos 2
 
Composição e acabamento 6o ano 2017
Composição e acabamento 6o ano 2017Composição e acabamento 6o ano 2017
Composição e acabamento 6o ano 2017
 
Gabarito artes 7o ano 2015 1a certif
Gabarito artes 7o ano 2015 1a certifGabarito artes 7o ano 2015 1a certif
Gabarito artes 7o ano 2015 1a certif
 
Trabalhos 1o trimestres 805
Trabalhos 1o trimestres 805Trabalhos 1o trimestres 805
Trabalhos 1o trimestres 805
 
Trabalhos 1o trimestres 801
Trabalhos 1o trimestres 801Trabalhos 1o trimestres 801
Trabalhos 1o trimestres 801
 
8o ano 2015 - 2o trim - Barroco europeu paises catolicos
8o ano 2015 - 2o trim - Barroco europeu paises catolicos8o ano 2015 - 2o trim - Barroco europeu paises catolicos
8o ano 2015 - 2o trim - Barroco europeu paises catolicos
 
8o ano 2015 - barroco protestante
8o ano 2015 -  barroco protestante8o ano 2015 -  barroco protestante
8o ano 2015 - barroco protestante
 
Arte rupestre 1 6o ano 2016
Arte rupestre 1   6o ano 2016Arte rupestre 1   6o ano 2016
Arte rupestre 1 6o ano 2016
 
Introduçao patrimonio 6o ano 2017
Introduçao patrimonio  6o ano 2017Introduçao patrimonio  6o ano 2017
Introduçao patrimonio 6o ano 2017
 
Arte egípcia imagens 2016
Arte egípcia   imagens 2016Arte egípcia   imagens 2016
Arte egípcia imagens 2016
 
Arte popular brasileira 6o ano 2017
Arte popular brasileira 6o ano 2017Arte popular brasileira 6o ano 2017
Arte popular brasileira 6o ano 2017
 
Apostila patrimonio 8o ano
Apostila patrimonio 8o anoApostila patrimonio 8o ano
Apostila patrimonio 8o ano
 
Arte indígena – pintura corporal
Arte indígena – pintura corporalArte indígena – pintura corporal
Arte indígena – pintura corporal
 
7o ano 2015 Arte medieval românico e gótico
7o ano 2015 Arte medieval   românico e gótico7o ano 2015 Arte medieval   românico e gótico
7o ano 2015 Arte medieval românico e gótico
 
Arte medieval 7o ano 2017
Arte medieval 7o ano 2017Arte medieval 7o ano 2017
Arte medieval 7o ano 2017
 
Arte no brasil colonial 8o ano 2016
Arte no brasil colonial 8o ano 2016Arte no brasil colonial 8o ano 2016
Arte no brasil colonial 8o ano 2016
 
8o ano 2015 - 2o trim - Barroco x classico
8o ano 2015 - 2o trim - Barroco x classico8o ano 2015 - 2o trim - Barroco x classico
8o ano 2015 - 2o trim - Barroco x classico
 
Arte bizantina arquitetura 2017
Arte bizantina arquitetura 2017Arte bizantina arquitetura 2017
Arte bizantina arquitetura 2017
 

Ähnlich wie Arte no Brasil colonial 8o ano 2015

A ARQUITETURA JESUITICA NO BRASIL.ppt
A ARQUITETURA JESUITICA NO BRASIL.pptA ARQUITETURA JESUITICA NO BRASIL.ppt
A ARQUITETURA JESUITICA NO BRASIL.pptssuserdf2b55
 
Geografia urbana 2012
Geografia urbana 2012Geografia urbana 2012
Geografia urbana 2012aroudus
 
7. evolução urbana no brasil
7. evolução urbana no brasil7. evolução urbana no brasil
7. evolução urbana no brasilAna Cunha
 
Urbanização - Aula 2 (A Histórias da Cidade, suas Funções e seu Planejamento )
Urbanização - Aula 2 (A Histórias da Cidade, suas Funções e seu Planejamento )Urbanização - Aula 2 (A Histórias da Cidade, suas Funções e seu Planejamento )
Urbanização - Aula 2 (A Histórias da Cidade, suas Funções e seu Planejamento )Luciano Pessanha
 
Início da arquitetura moderna
Início da arquitetura modernaInício da arquitetura moderna
Início da arquitetura modernaViviane Marques
 
O apodeu da cidade medieval le goff
O apodeu da cidade medieval le goffO apodeu da cidade medieval le goff
O apodeu da cidade medieval le goffDe Janks
 
Reformas Urbanas na cidade do Rio de Janeiro.pptx
Reformas Urbanas na cidade do  Rio de Janeiro.pptxReformas Urbanas na cidade do  Rio de Janeiro.pptx
Reformas Urbanas na cidade do Rio de Janeiro.pptxJuliaBaptista8
 
Art History Thesis XL- ARTE PARA SLIDE A
Art History Thesis XL- ARTE PARA SLIDE AArt History Thesis XL- ARTE PARA SLIDE A
Art History Thesis XL- ARTE PARA SLIDE AJapinhaAq
 

Ähnlich wie Arte no Brasil colonial 8o ano 2015 (20)

Arte no Brasil colonial fase inicial 8o ano 2019
Arte no Brasil colonial fase inicial 8o ano 2019Arte no Brasil colonial fase inicial 8o ano 2019
Arte no Brasil colonial fase inicial 8o ano 2019
 
Apostila arte brasil colonial 2013
Apostila arte brasil colonial 2013Apostila arte brasil colonial 2013
Apostila arte brasil colonial 2013
 
8o ano 2019 Apostila arte no Brasil colonial
8o ano 2019 Apostila arte no Brasil colonial 8o ano 2019 Apostila arte no Brasil colonial
8o ano 2019 Apostila arte no Brasil colonial
 
A arte no Brasil colonial 2015
A arte no Brasil colonial 2015A arte no Brasil colonial 2015
A arte no Brasil colonial 2015
 
Aprese. ecleticocapixaba
Aprese. ecleticocapixabaAprese. ecleticocapixaba
Aprese. ecleticocapixaba
 
A ARQUITETURA JESUITICA NO BRASIL.ppt
A ARQUITETURA JESUITICA NO BRASIL.pptA ARQUITETURA JESUITICA NO BRASIL.ppt
A ARQUITETURA JESUITICA NO BRASIL.ppt
 
Geografia urbana 2012
Geografia urbana 2012Geografia urbana 2012
Geografia urbana 2012
 
As cidades (matéria)
As cidades (matéria)As cidades (matéria)
As cidades (matéria)
 
7. evolução urbana no brasil
7. evolução urbana no brasil7. evolução urbana no brasil
7. evolução urbana no brasil
 
Urbanização - Aula 2 (A Histórias da Cidade, suas Funções e seu Planejamento )
Urbanização - Aula 2 (A Histórias da Cidade, suas Funções e seu Planejamento )Urbanização - Aula 2 (A Histórias da Cidade, suas Funções e seu Planejamento )
Urbanização - Aula 2 (A Histórias da Cidade, suas Funções e seu Planejamento )
 
Rua Dr. Assis: um percurso sobre os fragmentos do patrimônio histórico
Rua Dr. Assis: um percurso sobre os fragmentos do patrimônio históricoRua Dr. Assis: um percurso sobre os fragmentos do patrimônio histórico
Rua Dr. Assis: um percurso sobre os fragmentos do patrimônio histórico
 
Pre Modernismo
Pre ModernismoPre Modernismo
Pre Modernismo
 
Pré-Modernismo
Pré-ModernismoPré-Modernismo
Pré-Modernismo
 
Início da arquitetura moderna
Início da arquitetura modernaInício da arquitetura moderna
Início da arquitetura moderna
 
Evolução
EvoluçãoEvolução
Evolução
 
O apodeu da cidade medieval le goff
O apodeu da cidade medieval le goffO apodeu da cidade medieval le goff
O apodeu da cidade medieval le goff
 
O Meio Urbano
O Meio UrbanoO Meio Urbano
O Meio Urbano
 
Reformas Urbanas na cidade do Rio de Janeiro.pptx
Reformas Urbanas na cidade do  Rio de Janeiro.pptxReformas Urbanas na cidade do  Rio de Janeiro.pptx
Reformas Urbanas na cidade do Rio de Janeiro.pptx
 
Art History Thesis XL- ARTE PARA SLIDE A
Art History Thesis XL- ARTE PARA SLIDE AArt History Thesis XL- ARTE PARA SLIDE A
Art History Thesis XL- ARTE PARA SLIDE A
 
Arquitetura no brasil l
Arquitetura no brasil lArquitetura no brasil l
Arquitetura no brasil l
 

Mehr von Colégio Pedro II - Campus Centro

Mehr von Colégio Pedro II - Campus Centro (20)

Arte popular brasileira 6o ano 2017
Arte popular brasileira 6o ano 2017Arte popular brasileira 6o ano 2017
Arte popular brasileira 6o ano 2017
 
Arte popular
Arte popularArte popular
Arte popular
 
Apostila cor 6o ano 2019
Apostila cor 6o ano 2019Apostila cor 6o ano 2019
Apostila cor 6o ano 2019
 
Cores colagens matisse
Cores   colagens matisseCores   colagens matisse
Cores colagens matisse
 
Arte medieval paleocristao e bizantino 2015
Arte medieval   paleocristao e bizantino 2015Arte medieval   paleocristao e bizantino 2015
Arte medieval paleocristao e bizantino 2015
 
Topicos arte paleocristao e bizantino
Topicos arte paleocristao e bizantinoTopicos arte paleocristao e bizantino
Topicos arte paleocristao e bizantino
 
Arte medieval topicos
Arte medieval topicosArte medieval topicos
Arte medieval topicos
 
Apostila cor 7o ano 2019
Apostila cor 7o ano 2019Apostila cor 7o ano 2019
Apostila cor 7o ano 2019
 
Barroco no brasil aleijadinho 2017 3
Barroco no brasil   aleijadinho 2017 3Barroco no brasil   aleijadinho 2017 3
Barroco no brasil aleijadinho 2017 3
 
Arte barroca Brasil x Europa (2)
Arte barroca   Brasil x Europa (2)Arte barroca   Brasil x Europa (2)
Arte barroca Brasil x Europa (2)
 
Apostila barroco no Brasil 8o ano 2019
Apostila barroco no Brasil 8o ano 2019Apostila barroco no Brasil 8o ano 2019
Apostila barroco no Brasil 8o ano 2019
 
cultura indígena
cultura indígenacultura indígena
cultura indígena
 
Renascimento parte 1
Renascimento parte 1Renascimento parte 1
Renascimento parte 1
 
Arte rupestre e indigena esculturas
Arte rupestre e indigena   esculturasArte rupestre e indigena   esculturas
Arte rupestre e indigena esculturas
 
Arte rupestre 2 6o ano 2018
Arte rupestre 2   6o ano 2018Arte rupestre 2   6o ano 2018
Arte rupestre 2 6o ano 2018
 
Arte rupestre 1 6o ano 2018
Arte rupestre 1   6o ano 2018Arte rupestre 1   6o ano 2018
Arte rupestre 1 6o ano 2018
 
Renascimento parte 2
Renascimento parte 2Renascimento parte 2
Renascimento parte 2
 
Renascimento parte 1
Renascimento parte 1Renascimento parte 1
Renascimento parte 1
 
Arte greco romana - esculturas
Arte greco romana - esculturasArte greco romana - esculturas
Arte greco romana - esculturas
 
Arte greco romana - arquitetura
Arte greco romana - arquiteturaArte greco romana - arquitetura
Arte greco romana - arquitetura
 

Kürzlich hochgeladen

Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxBloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxkellyneamaral
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxBloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 

Arte no Brasil colonial 8o ano 2015

  • 1. Arte no Brasil Colonial Arquitetura e urbanismo 8º ano - 2013
  • 2. A arte no Brasil colonial (1500 a 1808) foi marcada pela forte influência européia. O principal estilo que surge neste período é o BARROCO, que estudaremos adiante. A arte colonial é essencialmente sacra, ou seja, ligada à religião. Estudaremos as expressões desta arte na arquitetura, bem como veremos como se formaram as cidades coloniais – e os reflexos desta arte nos dias de hoje.
  • 3. • Atenção! • Muitas das obras e construções do período colonial se perderam com o tempo, ou foram bastante transformadas. • Muitas das imagens que veremos nesta apresentação não são do período colonial, mas sim posteriores – cuidado para não confundir! • Trabalharemos em especial com imagens do Rio antigo.
  • 4. Urbanismo O termo urbanismo refere-se ao estudo e ao planejamento das cidades. No período colonial e até bem recentemente, as cidades não eram planejadas – surgiam de acordo com as necessidades imediatas (habitação, comércio, segurança, etc.) e eram delimitadas (e determinadas) pelos acidentes geográficos de cada região.
  • 5. Urbanismo - Você já visitou alguma cidade histórica, especialmente pelo interior do país? - Como era a organização espacial das construções desta cidade?
  • 6. Urbanismo Antes de responder a estas questões, vamos relembrar... Qual era o papel da Igreja Católica no período colonial? Ela desempenhava apenas a função religiosa?
  • 7. Urbanismo A Igreja não estava relacionada apenas à questão religiosa; desempenhava também um importante papel na sociedade ligado à política, aos costumes e às relações econômicas – ou seja, estava ligada ao poder, à dominação em vários níveis sociais.
  • 8. Urbanismo A organização das cidades coloniais reflete este poder que a Igreja exercia. Voltando àquelas perguntas iniciais, notamos que a Igreja mais antiga, nestas cidades históricas, está situada sempre em um local de destaque na cidade. Geralmente são locais altos e/ou centrais, representando a dominação espacial e também simbólica (expressão do poder) sobre a cidade.
  • 9. • Convento de Santo Antonio – Centro do Rio Observem a relação com os prédios ao fundo (vamos relembrar conceitos de patrimônio – importância da preservação do entorno de um bem)
  • 11. Vista aérea de parte do núcleo histórico de Olinda
  • 12. Urbanismo Em torno das Igrejas, a cidade ia se desenvolvendo conforme as necessidades cotidianas e os acidentes geográficos. Como não havia um planejamento, o ‘desenho’ de ruas, quarteirões e praças era sinuoso, não- geométrico, resultando em blocos irregulares e ruas estreitas. - Alguma região aqui de nossa cidade reflete ainda um pouco desta organização irregular do espaço?
  • 13. Vista aérea do Campo de Santana
  • 14. Vista aérea do Saara - Rio
  • 15. Urbanismo Este modo de se ocupar o espaço é chamado de crescimento orgânico. A partir do que vimos até agora, procure elaborar uma definição para este termo.
  • 16. Urbanismo Crescimento orgânico de uma cidade é aquele que não é planejado, que acontece de acordo com as necessidades da comunidade e sendo determinado também pelos acidentes geográficos.
  • 17. Urbanismo A noção de planejamento das cidades surge no Brasil já na parte final do período colonial, no auge do estilo Barroco (que estudaremos adiante). Começa com a idéia de que a natureza deve ser “adaptada”, transformada pelo homem, para se adequar ao desenho das cidades.
  • 19. Praça Paris em sua inauguração
  • 20. Urbanismo Posteriormente, já no século XX, as idéias relacionadas a saneamento básico, acesso aos transportes, etc., reforçam a necessidade de haver um planejamento das cidades. A primeira cidade totalmente planejada no Brasil foi Brasília.
  • 21. Plano piloto e vista aérea de Brasília
  • 22. Urbanismo Muitas outras cidades, como o Rio de Janeiro, foram remodeladas conforme as novas idéias que vigoravam na época. No início do século XX, o Rio passou por grandes mudanças, procurando adaptar a cidade às novas concepções de organização: amplas avenidas, quarteirões mais regulares, prédios modernos. Com este impulso “modernizador”, muito material de nossa história se perdeu.
  • 24. • Abertura da Avenida Rio Branco
  • 26. • Demolição do Morro do Castelo
  • 27. Arquitetura colonial Voltando ao período colonial, temos a arquitetura da época dividida em três funções básicas: • Arquitetura civil • Arquitetura militar • Arquitetura religiosa Veremos algumas características de cada tipo de arquitetura.
  • 28. Arquitetura colonial ARQUITETURA CIVIL Abrange as construções destinadas à moradia, ao comércio e à parte administrativa das cidades. As casas populares, em geral, eram bastante simples – um andar, portas e janelas retangulares, paredes caiadas de branco. A técnica de construção mais usada era a da taipa de pilão.
  • 29. • Técnica da Taipa de Pilão
  • 30. Igreja matriz de Pirenópolis-MG
  • 31. • As moradias apresentavam fachada simples, definida por linhas retas, sem ornamentação e eram caiadas de branco.
  • 32. • Casario colonial de Ouro Preto e de Tiradentes - MG
  • 34. Arquitetura colonial ARQUITETURA CIVIL Havia também as moradias mais sofisticadas, onde materiais mais resistentes (em geral madeira, pedras) eram empregados. São exemplos as casas das fazendas coloniais.
  • 35.
  • 36. Arquitetura colonial ARQUITETURA CIVIL Ao longo do período colonial, as construções foram se transformando, adaptando-se ao gosto típico de cada época. Assim, notamos uma tendência para as formas mais curvas e a presença de mais elementos decorativos nas fachadas das casas colonais, com o passar do tempo. Contudo, esta transformação será ainda mais visível nas igrejas (arquitetura religiosa).
  • 37.
  • 38. Arquitetura colonial ARQUITETURA MILITAR Refere-se aos fortes e fortalezas, destinados à defesa das cidades. Como a maioria dos ataques estrangeiros acontecia pelo mar, os fortes localizam-se ao longo do litoral brasileiro.
  • 39. Fortaleza de Santa Cruz – Niterói
  • 40. • Forte da Urca - RJ
  • 41. Forte dos Reis Magos - Natal
  • 42. Arquitetura colonial ARQUITETURA MILITAR Caracteriza-se pelo uso de materiais resistentes, como pedras, e apresenta uma forma de construção mais elaborada que a dos outros dois tipos. Tanto materiais (pedras numeradas) quanto a mão- de-obra especializada costumavam vir de Portugal para o Brasil, para executar estas construções.
  • 43. Interior do forte dos Reis Magos
  • 44. Arquitetura colonial ARQUITETURA RELIGIOSA Abrange as igrejas e demais construções ligadas ao exercício da religião católica. É a forma arquitetônica onde percebemos com maior clareza a transformação do gosto, dos estilos ao longo do tempo: partindo da influência clássica para o Barroco.
  • 45.
  • 46. Arquitetura colonial ARQUITETURA RELIGIOSA A fachada de uma igreja geralmente apresenta estes elementos:
  • 47. Arquitetura colonial À medida em que o Barroco se fortalece, notamos uma tendência cada vez maior aos frontões curvilíneos, às janelas e portadas arredondadas e à fachada repleta de elementos decorativos: relevos, nichos com esculturas, pilastras decoradas, etc.