Este documento discute a proteína precursora beta-amiloide A4, que está associada à doença de Alzheimer. Ele fornece detalhes sobre a estrutura e função da proteína, incluindo seu papel na formação de placas amiloides no cérebro de pacientes com Alzheimer. O documento também discute a importância de compreender a estrutura desta proteína para descobrir mais sobre a doença de Alzheimer e possivelmente encontrar tratamentos melhores.
1. Proteínas em Exibição:
Precursora Beta-amiloide A4 – 2LLM
Bruno Silveira Garcia – 11047411
Luiz Fernando Camargo de Carvalho - 11009311
2. Interesse
A escolha pela proteína Precursora Beta-amiloide A4 deve-se
ao interesse por doenças que, mesmo com o avanço da
tecnologia, ainda são muito misteriosas em relação à
tratamento, comportamento biológico e cura, como a doença
de Alzheimer.
O Alzheimer é uma doença degenerativa onde cada paciente
sofre de forma única, mas existem pontos em comum, por
exemplo, o sintoma primário mais comum é a perda de
memória. No mundo, o número de portadores de Alzheimer
é de aproximadamente 25 milhões, com cerca de 1 milhão de
casos no Brasil.
3. Precursora Beta-amiloide A4
A Precursora Beta-amiloide A4 é uma proteína que se
concentra nas sinapses dos neurônios. Sua principal função
ainda é desconhecida, embora tenha sido implicada como
uma reguladora da formação de sinapses, plasticidade neural
e exportação de ferro.
Sua proteólise gera Beta-amiloide A4, um peptídeo de 37-49
aminoácidos, principal componente das placas de amiloides
encontradas no cérebro de pacientes com a doença de
Alzheimer.
4. Precursora Beta-amiloide A4
Após estudos com camundongos, foi encontrada uma nova
função para a Precursora Beta-amiloide A4, revelando que a
mesma possui atividade ferroxidase semelhante à
ceruloplasmina, facilitando assim a exportação de ferro
através da interação com a ferroportina.
Recentemente, a proteína foi encontrada em animais com
artrite. Foi observervada uma ruptura de complexos imunes,
onde os agregados amilóides são deixados degradados e se
ligam entre si para formar estruturas semelhantes a bobinas
que não são reabsorvidos. Além disso, ele induz a inflamação
secundária, o que pode causar danos locais.
5. Estrutura
Um número de diferentes dobras de domínios estruturais foi
identificado. A região extracelular, muito maior do que a
região intracelular, é dividida em dois domínios (E1, E2),
ligados por um domínio ácido; E1 contém dois subdomínios,
incluindo um domínio de fator de crescimento semelhante a
GFLD (Growth Factor Like Domain) e um domínio de
ligação de cobre (CuBD) interagindo firmemente. Um
inibidor de protease de serina de domínio é encontrada entre
a região acídica e o domínio E2. A estrutura cristalina
completa de APP ainda não foi resolvido.
6. Relação Estrutura-Papel Biológico
A relação da estrutura da Precursora Beta-amiloide A4 com
seu papel biológico não é muito fácil de se descrever, pois
como a proteína apresenta diversas funções em nosso corpo,
desde transporte de ferro quanto em doenças como artrite,
seu comportamento ainda se mostra muito misterioso.
É apenas conhecido seu comportamento perante ao
Alzheimer, quando sua estrutura sofre proteólise e apresenta
comportamento patológico como já citado.
7. Implicações práticas do conhecimento
de estrutura
É muito importante compreendermos sua estrutura e seu
comportamento, pois assim descobriremos mais sobre esta
doença que começou a ser estudada desde 1906, pelo
psiquiatra alemão Alois Alzheimer e que ainda aflige milhões
de pessoas por todo o mundo.