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Cultura
Trabalho realizado por: Rafaela Carvalho e Ana Felizardo
Introdução
• A nossa programação genética e o nosso cérebro são importantes pilares que sustentam o
potencial que reside em cada ser humano. Eles representam o equipamento que nos permite
exibir um conjunto de fatores que nos diferencia das outras espécies em especial a capacidade
de aprender e de nos adaptarmos.
• Em todos os tempos e lugares, o ser humano enfrenta diversos desafios a sua sobrevivência,
mas a nossa espécie é capaz de muito mais do que simplesmente adaptar-se e sobreviver. Ela
produz, cria, gera e constrói todo um mundo humano em resultado da permanente ação com
as oportunidades e restrições do meio que o envolve.
• O nosso percurso de vida e as nossas interações com os outros são, assim, espaços e
momentos especiais de aprendizagem, criação e transmissão de cultura.
Cultura
• A cultura então desempenha um papel decisivo no duplo caracter de espécie humana: a sua unidade e a sua
diversidade. Assim, podemos encontrar um conjunto de elementos que estão presentes em todas as culturas:
• Uma língua comum;
• Uma história;
• Uma religião dominante;
• Uma serie de costumes e valores em comum;
• Uma moral comum;
• Sistemas de organização social;
• Objetos únicos dessa sociedade;
Embora, em sentido abstrato, a cultura seja universal, na verdade, em cultura, não há universais, mas antes uma enorme
diversidade ou variação que nos obriga a falar de modelos específicos ou padrões culturais, que incluem as regras sobre o que é
aceitável que expectável no seio de uma determinada cultura.
O que é?
Cultura
• Assim, cultura remete a tudo o que inclui conhecimento, arte, crenças, leis, a moral,
costumes e todos os hábitos e aptidões adquiridos pelo ser humano. Não somente em
família, mas também fazendo parte de uma sociedade da qual é membro.
• Cada país tem a sua própria cultura, que é influenciada por vários fatores. No caso da cultura
portuguesa, o fado é o patrimônio musical mais famoso, que reflete uma característica do
povo português: o saudosismo*.
• Cultura também é definida em ciências sociais como um conjunto de ideias,
comportamentos, símbolos e práticas sociais, aprendidos de geração em geração através
da vida em sociedade.
• Seria a herança social da humanidade. *atitude de quem valoriza o passado de forma excessiva. apego a ideias
ou costumes ultrapassados. movimento literário e filosófico português
surgido no início do século XX
O que é?
Cultura
• A cultura popular é realizada de forma espontânea pelo grupo social que a produz.
Geralmente, é transmitida de maneira oral e entre as famílias. Um exemplo são as
festas populares, cultos religiosos e cerimonias.
• Já a cultura erudita trata-se de uma manifestação cultural ou artística que foi gerada
após estudos prévios e que somente indivíduos especializados podem exercê-la. Da
mesma forma, não se dedica ao grande público, mas sim aos indivíduos com um certo
nível de instrução, estudo e formação específica em determinados conhecimentos. É
o caso da musica, arte e literatura.
Socialização
• Sabemos que a vida em sociedade seria impossível e caótica sem a existência
de formas relativamente estáveis e padronizadas de conduta e sem a
existência de códigos culturais e regras de vida em comum.
• É então chamado de socialização o processo pelo qual um individuo
interioriza o padrão cultura e o modelo coletivo de agir. É dele que resulta a
identidade social de cada um de nós e o nosso sentimento de pertencer a um
grupo.
Socialização
• Neste processo de socialização aprendemos a maioria das regras e condutas
através da imitação, isto é, observamos comportamentos de pessoas á nossa
volta e á medida que crescemos imitamos esses mesmos comportamentos.
Isto é chamado de aprendizagem por modelação.
• Se refletirmos um pouco sobre o assunto podemos perceber muitas
semelhanças entre a nossa forma de falar, rir e de estar e as da nossa familia e
amigos.
Socialização
• Então de que forma funciona esta nossa aprendizagem por modelação? É
simples, desde que nascemos estamos rodeados por pessoas que falam e
agem de diferentes formas, prestamos atenção ao que dizem e fazem e
guardamos as ações que vamos observando. Depois ensaiamos e repetimos
mentalmente cada um desses gestos e por fim reproduzimo-los.
• No entanto a própria socialização não é um processo que concluímos na
infância, na verdade, ele estendesse por toda a nossa vida e neste processo
interativo existem duas etapas distintas: a socialização primária e a
socialização secundária.
Socialização
• Socialização primária: Ocorre durante a infância e permite a aquisição de um
conjunto de saberes básicos, isto é, aprendemos regras de linguagem,
relacionamento, alimentação, higiene, entre outros, básicas.
• Socialização secundária: Acompanha toda a vida adulta e designa
ajustamentos do individuo em função de alterações significativas, por
exemplo casar, ter filhos, divorciar-se, etc. Tudo isto são alterações que
exigem reajustamentos a diferentes modos padronizados de agir e pensar.
Socialização
• Porém, qualquer definição de socialização terá de pressupor sempre que o ser
humano é um agente socialmente ativo, já que nós ao longo de toda a vida
não nos limitamos a ser um recetor de tradição cultural, nos participamos,
interpretamos e até podemos rejeitar o nosso ambiente social e património
cultural.
• Sem socialização o ser humano e as sociedades não seriam viáveis. Só nesta
prestativa é possível compreender o caráter dinâmico das sociedades e das
múltiplas culturas.
Socialização e individuação
• A partir do momento em que nascemos vamo-nos tornando mais sociais e,
simultaneamente mais individuais e únicos pois o processo de
desenvolvimento social inclui funções complementares: A socialização e a
individuação.
• Através da socialização cada um de nós estabelece relações com os outros e
tornamo-nos parte da sociedade, através da individuação construímos a
nossa identidade e damos sentido á nossa existência, tornamo-nos diferentes
dos outros que nos rodeiam.
Socialização e individuação
• O processo de individuação não só se opõe ao de socialização como o pressupõe e
complementa, assim podemos concluir que:
• O ser humano é, simultaneamente, um ser social ligado a outros, e um ser individual e único.
• A par da socialização envolve-se a individualização.
• Socialização e individuação são processos simultâneos e complementares.
• Estes processos contribuem para uma adaptação social bem-sucedida.
• Tal como a socialização, a individuação é um processo que acompanha todo o ciclo da vida.
A influência da cultura
• A maior parte das vezes não nos apercebemos que a cultura está presente e
influencia as nossas formas de agir e de pensar. Quando nos deparamos com
pessoas de culturas diferentes, damos então conta do seu poder.
• Interessados no estudo destas questões culturais, os psicólogos socioculturais
investigam as semelhanças e diferenças recorrendo a uma classificação que
distingue culturas individuais e culturas coletivas.
A influência da cultura
• Embora a genética certamente importe, a maneira como nos comportamos
não vem de nascença.
• Em 2005, o psicólogo Robert McCrae e seus colegas foram capazes de
documentar pronunciadas diferenças nas personalidades de pessoas vivendo
em diferentes partes do mundo. Por exemplo, adultos de culturas europeias
tendiam a ser mais extrovertidos e abertos a novas experiencias do que adultos
de culturas asiáticas.
A influência da cultura
• Em algumas sociedades, como por exemplo a dos EUA e Holanda, os indivíduos são em
grande medida motivados por objetivos que os beneficiem pessoalmente. Procuram
reconhecimento pessoal, melhor status social e financeiro.
• Em sociedades mais coletivistas, como Coreia do Sul e Chile, um valor alto é dado ao bem-
estar do grupo maior – normalmente a sua família, mas também no seu local de trabalho ou
país.
• A maneira como pais disciplinam seus filhos também é fortemente influenciada por esses
valores sociais, e serve para perpetuar esses valores de uma geração para a seguinte.
A influência da cultura
• Assim é fácil dividir os vários países do mundo em culturas individualistas e
culturas coletivas.
• Cultura individualista: valoriza a independência, incentiva á descoberta e
expressão do valor pessoal, estrutura-se em relações numerosas e aceita
confrontos de ideias, atribui o sucesso ao esforço pessoal.
• Cultura coletivista: Valoriza a modéstia, incentiva a integração e desempenho
de papeis, estrutura-se num menor numero de relações e valoriza a harmonia
de ideia, atribui o sucesso ao dever cumprido em relação aos outros.
Costumes e tradições
• Existem vários fatores que contribuem para a integração de um indivíduo
numa determinada cultura, instituições como escolas, igrejas ou até mesmo a
nossa família têm um papel fundamental para definirmos os nossos valores,
crenças, costumes e tradições.
• Naturalmente a cultura vária ao redor do mundo. É por isso que as pessoas
submetidas aos mesmo valores e educadas de acordo com os mesmos padrões
culturais tendem a apresentar comportamentos semelhantes.
Costumes e
tradições
Padrões de beleza em diferentes culturas
• O que é considerado belo em um país não necessariamente é valorizado em outro. Os critérios
mudam conforme a cultura.
• Na Austrália, em geral o padrão de beleza acompanha o corpo atlético, que fique bom ao usar
um biquíni., lá eles valorizam o bronzeado. Olhos orientais, grandes e pele clara são as marcas
de beleza na Coreia do Sul. O mercado asiático conta com uma enorme variedade de produtos
que podem mudar visualmente o rosto, a grossura dos lábios e o corte dos olhos. No japão é
comum pessoas tornarem os caninos afiados ou entortar os dentes, lá é considerado bonito e
fofo e é comum várias celebridades fazerem esse processo estético.
Crianças Selvagens
• As crianças selvagens são crianças que cresceram com contacto humano mínimo, ou
mesmo nenhum, estas podem ter sido criadas por animais (frequentemente lobos) ou,
de alguma maneira, terem sobrevivido sozinhas.
• Os casos que se conhecem de crianças selvagens revestem-se de grande interesse
científico, elas constituem uma espécie de grau zero do desenvolvimento humano,
ensinam-nos o que seríamos sem os outros, mostram de forma abrupta a fragilidade
da nossa animalidade, revelam a raiz precária da nossa vida humana.
• Também o desenho animado "Mogli, o Menino Lobo" conta a história de uma
criança que se perde da família na selva e é adotada e criada por lobos. Quando
encontrada, reintegra-se facilmente no grupo de humanos.
Principais características das crianças
selvagens
• uma linguagem sobretudo mímica;
• em geral, não gostam de usar qualquer tipo de vestuário;
• alimentam-se como um animal;
• não gostam de companhia humana;
• em geral, não mostram interesse noutras crianças;
• procuram companhia de animais;
• mostram pouco ou nenhum controlo emocional;
Conclusão
A cultura está presente em nossos costumes, nas etnias, nas comidas típicas
entre outros e é algo importante para nossas vidas, pois estamos diretamente
ligados a ela. A diversidade de culturas também é muito grande, pois envolve
diversas pessoas de vários lugares com hábitos e costumes diferentes.

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  • 1. Cultura Trabalho realizado por: Rafaela Carvalho e Ana Felizardo
  • 2. Introdução • A nossa programação genética e o nosso cérebro são importantes pilares que sustentam o potencial que reside em cada ser humano. Eles representam o equipamento que nos permite exibir um conjunto de fatores que nos diferencia das outras espécies em especial a capacidade de aprender e de nos adaptarmos. • Em todos os tempos e lugares, o ser humano enfrenta diversos desafios a sua sobrevivência, mas a nossa espécie é capaz de muito mais do que simplesmente adaptar-se e sobreviver. Ela produz, cria, gera e constrói todo um mundo humano em resultado da permanente ação com as oportunidades e restrições do meio que o envolve. • O nosso percurso de vida e as nossas interações com os outros são, assim, espaços e momentos especiais de aprendizagem, criação e transmissão de cultura.
  • 3. Cultura • A cultura então desempenha um papel decisivo no duplo caracter de espécie humana: a sua unidade e a sua diversidade. Assim, podemos encontrar um conjunto de elementos que estão presentes em todas as culturas: • Uma língua comum; • Uma história; • Uma religião dominante; • Uma serie de costumes e valores em comum; • Uma moral comum; • Sistemas de organização social; • Objetos únicos dessa sociedade; Embora, em sentido abstrato, a cultura seja universal, na verdade, em cultura, não há universais, mas antes uma enorme diversidade ou variação que nos obriga a falar de modelos específicos ou padrões culturais, que incluem as regras sobre o que é aceitável que expectável no seio de uma determinada cultura.
  • 4. O que é? Cultura • Assim, cultura remete a tudo o que inclui conhecimento, arte, crenças, leis, a moral, costumes e todos os hábitos e aptidões adquiridos pelo ser humano. Não somente em família, mas também fazendo parte de uma sociedade da qual é membro. • Cada país tem a sua própria cultura, que é influenciada por vários fatores. No caso da cultura portuguesa, o fado é o patrimônio musical mais famoso, que reflete uma característica do povo português: o saudosismo*. • Cultura também é definida em ciências sociais como um conjunto de ideias, comportamentos, símbolos e práticas sociais, aprendidos de geração em geração através da vida em sociedade. • Seria a herança social da humanidade. *atitude de quem valoriza o passado de forma excessiva. apego a ideias ou costumes ultrapassados. movimento literário e filosófico português surgido no início do século XX
  • 5. O que é? Cultura • A cultura popular é realizada de forma espontânea pelo grupo social que a produz. Geralmente, é transmitida de maneira oral e entre as famílias. Um exemplo são as festas populares, cultos religiosos e cerimonias. • Já a cultura erudita trata-se de uma manifestação cultural ou artística que foi gerada após estudos prévios e que somente indivíduos especializados podem exercê-la. Da mesma forma, não se dedica ao grande público, mas sim aos indivíduos com um certo nível de instrução, estudo e formação específica em determinados conhecimentos. É o caso da musica, arte e literatura.
  • 6. Socialização • Sabemos que a vida em sociedade seria impossível e caótica sem a existência de formas relativamente estáveis e padronizadas de conduta e sem a existência de códigos culturais e regras de vida em comum. • É então chamado de socialização o processo pelo qual um individuo interioriza o padrão cultura e o modelo coletivo de agir. É dele que resulta a identidade social de cada um de nós e o nosso sentimento de pertencer a um grupo.
  • 7. Socialização • Neste processo de socialização aprendemos a maioria das regras e condutas através da imitação, isto é, observamos comportamentos de pessoas á nossa volta e á medida que crescemos imitamos esses mesmos comportamentos. Isto é chamado de aprendizagem por modelação. • Se refletirmos um pouco sobre o assunto podemos perceber muitas semelhanças entre a nossa forma de falar, rir e de estar e as da nossa familia e amigos.
  • 8. Socialização • Então de que forma funciona esta nossa aprendizagem por modelação? É simples, desde que nascemos estamos rodeados por pessoas que falam e agem de diferentes formas, prestamos atenção ao que dizem e fazem e guardamos as ações que vamos observando. Depois ensaiamos e repetimos mentalmente cada um desses gestos e por fim reproduzimo-los. • No entanto a própria socialização não é um processo que concluímos na infância, na verdade, ele estendesse por toda a nossa vida e neste processo interativo existem duas etapas distintas: a socialização primária e a socialização secundária.
  • 9. Socialização • Socialização primária: Ocorre durante a infância e permite a aquisição de um conjunto de saberes básicos, isto é, aprendemos regras de linguagem, relacionamento, alimentação, higiene, entre outros, básicas. • Socialização secundária: Acompanha toda a vida adulta e designa ajustamentos do individuo em função de alterações significativas, por exemplo casar, ter filhos, divorciar-se, etc. Tudo isto são alterações que exigem reajustamentos a diferentes modos padronizados de agir e pensar.
  • 10. Socialização • Porém, qualquer definição de socialização terá de pressupor sempre que o ser humano é um agente socialmente ativo, já que nós ao longo de toda a vida não nos limitamos a ser um recetor de tradição cultural, nos participamos, interpretamos e até podemos rejeitar o nosso ambiente social e património cultural. • Sem socialização o ser humano e as sociedades não seriam viáveis. Só nesta prestativa é possível compreender o caráter dinâmico das sociedades e das múltiplas culturas.
  • 11. Socialização e individuação • A partir do momento em que nascemos vamo-nos tornando mais sociais e, simultaneamente mais individuais e únicos pois o processo de desenvolvimento social inclui funções complementares: A socialização e a individuação. • Através da socialização cada um de nós estabelece relações com os outros e tornamo-nos parte da sociedade, através da individuação construímos a nossa identidade e damos sentido á nossa existência, tornamo-nos diferentes dos outros que nos rodeiam.
  • 12. Socialização e individuação • O processo de individuação não só se opõe ao de socialização como o pressupõe e complementa, assim podemos concluir que: • O ser humano é, simultaneamente, um ser social ligado a outros, e um ser individual e único. • A par da socialização envolve-se a individualização. • Socialização e individuação são processos simultâneos e complementares. • Estes processos contribuem para uma adaptação social bem-sucedida. • Tal como a socialização, a individuação é um processo que acompanha todo o ciclo da vida.
  • 13. A influência da cultura • A maior parte das vezes não nos apercebemos que a cultura está presente e influencia as nossas formas de agir e de pensar. Quando nos deparamos com pessoas de culturas diferentes, damos então conta do seu poder. • Interessados no estudo destas questões culturais, os psicólogos socioculturais investigam as semelhanças e diferenças recorrendo a uma classificação que distingue culturas individuais e culturas coletivas.
  • 14. A influência da cultura • Embora a genética certamente importe, a maneira como nos comportamos não vem de nascença. • Em 2005, o psicólogo Robert McCrae e seus colegas foram capazes de documentar pronunciadas diferenças nas personalidades de pessoas vivendo em diferentes partes do mundo. Por exemplo, adultos de culturas europeias tendiam a ser mais extrovertidos e abertos a novas experiencias do que adultos de culturas asiáticas.
  • 15. A influência da cultura • Em algumas sociedades, como por exemplo a dos EUA e Holanda, os indivíduos são em grande medida motivados por objetivos que os beneficiem pessoalmente. Procuram reconhecimento pessoal, melhor status social e financeiro. • Em sociedades mais coletivistas, como Coreia do Sul e Chile, um valor alto é dado ao bem- estar do grupo maior – normalmente a sua família, mas também no seu local de trabalho ou país. • A maneira como pais disciplinam seus filhos também é fortemente influenciada por esses valores sociais, e serve para perpetuar esses valores de uma geração para a seguinte.
  • 16. A influência da cultura • Assim é fácil dividir os vários países do mundo em culturas individualistas e culturas coletivas. • Cultura individualista: valoriza a independência, incentiva á descoberta e expressão do valor pessoal, estrutura-se em relações numerosas e aceita confrontos de ideias, atribui o sucesso ao esforço pessoal. • Cultura coletivista: Valoriza a modéstia, incentiva a integração e desempenho de papeis, estrutura-se num menor numero de relações e valoriza a harmonia de ideia, atribui o sucesso ao dever cumprido em relação aos outros.
  • 17. Costumes e tradições • Existem vários fatores que contribuem para a integração de um indivíduo numa determinada cultura, instituições como escolas, igrejas ou até mesmo a nossa família têm um papel fundamental para definirmos os nossos valores, crenças, costumes e tradições. • Naturalmente a cultura vária ao redor do mundo. É por isso que as pessoas submetidas aos mesmo valores e educadas de acordo com os mesmos padrões culturais tendem a apresentar comportamentos semelhantes.
  • 19. Padrões de beleza em diferentes culturas • O que é considerado belo em um país não necessariamente é valorizado em outro. Os critérios mudam conforme a cultura. • Na Austrália, em geral o padrão de beleza acompanha o corpo atlético, que fique bom ao usar um biquíni., lá eles valorizam o bronzeado. Olhos orientais, grandes e pele clara são as marcas de beleza na Coreia do Sul. O mercado asiático conta com uma enorme variedade de produtos que podem mudar visualmente o rosto, a grossura dos lábios e o corte dos olhos. No japão é comum pessoas tornarem os caninos afiados ou entortar os dentes, lá é considerado bonito e fofo e é comum várias celebridades fazerem esse processo estético.
  • 20. Crianças Selvagens • As crianças selvagens são crianças que cresceram com contacto humano mínimo, ou mesmo nenhum, estas podem ter sido criadas por animais (frequentemente lobos) ou, de alguma maneira, terem sobrevivido sozinhas. • Os casos que se conhecem de crianças selvagens revestem-se de grande interesse científico, elas constituem uma espécie de grau zero do desenvolvimento humano, ensinam-nos o que seríamos sem os outros, mostram de forma abrupta a fragilidade da nossa animalidade, revelam a raiz precária da nossa vida humana. • Também o desenho animado "Mogli, o Menino Lobo" conta a história de uma criança que se perde da família na selva e é adotada e criada por lobos. Quando encontrada, reintegra-se facilmente no grupo de humanos.
  • 21. Principais características das crianças selvagens • uma linguagem sobretudo mímica; • em geral, não gostam de usar qualquer tipo de vestuário; • alimentam-se como um animal; • não gostam de companhia humana; • em geral, não mostram interesse noutras crianças; • procuram companhia de animais; • mostram pouco ou nenhum controlo emocional;
  • 22. Conclusão A cultura está presente em nossos costumes, nas etnias, nas comidas típicas entre outros e é algo importante para nossas vidas, pois estamos diretamente ligados a ela. A diversidade de culturas também é muito grande, pois envolve diversas pessoas de vários lugares com hábitos e costumes diferentes.