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Direcção Geral do Ensino Básico e Secundário
Programa da disciplina
de Educação Artística
3º e 4ºAnos
Ensino Básico
Versão experimental
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Praia, Setembro 2012
Autores do Programa
Paula Brito
Vicente Duarte neves .
Maria do Rosário Silva
Orientadora
Margarida Martins
Autores do Programa Expressão Dramática
Manuel Fortes
Celmira Veríssimo
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1. NATUREZA E PAPEL DA EDUCAÇÃO ARTÍSTICA NO CURRICULO
ENSINO BÁSICO
O papel da arte na educação tem sido preocupação de muitos pedagogos que tentam
interpretar a sua relação com o desenvolvimento da criança. Uns consideram que as outras
áreas do saber têm um papel mais relevante, outros defendem que a arte constitui um ponto
de partida para outras aprendizagens.
Herbert Read, na sua tese de doutoramento a “Educação Pela Arte”, retoma a tese de
Platão de que a arte deve ser a base para toda a educação. Depois de analisar a opinião de
diversos pensadores e pedagogos, começa por definir a arte e a educação e conclui que a
arte é algo ligado ao ser humano e a sua evolução.
A UNESCO recomenda a inserção da Educação Artística nos sistemas educativos dos
países membros, por reconhecer a importância que tem para o desenvolvimento integral da
criança.
A imaginação, a criatividade e a inovação estão presentes em todos os seres humanos e podem ser
alimentadas e aplicadas. Existe uma forte relação entre estes três processos. A imaginação é a
característica distintiva da inteligência humana, a criatividade é a aplicação da imaginação e a
inovação fecha o processo, fazendo uso do juízo crítico na aplicação de uma ideia (Sir Ken
Robinson). in Roteiro Educação Artística Edição Comissão Nacional da UNESCO 2006
Desde muito jovem, ainda antes de aprender a escrever, a criança interessa-se pelas
manifestações artísticas. Gosta de mexer na areia, na água, no barro, gosta de rasgar e
amarrotar papel, de riscar usando carvão, lápis, giz, canetas, usar tintas, misturá-las, criar
novas cores, desmanchar e juntar objectos.
Nos seus jogos do faz de contas a criança vivencia situações do seu quotidiano, fala com as
personagens que cria, dá significados novos a objectos do seu dia-a-dia. Basta ter uma
boneca para se sentir mãe e relacionar-se com ela como tal. Uma caixa pode ser um carro,
uma garrafa transforma-se num avião ou num instrumento de música. Usa a sua
imaginação criadora inventa, dá vida aos objectos.
Utiliza a voz e o corpo como instrumento de comunicação e representação musical, explora
materiais diversos para conhecer as suas potencialidades sonoras. Executa movimentos do
corpo, quando escuta uma música.
A descoberta do seu próprio corpo e da sua voz, a exploração das propriedades dos
materiais, o manuseamento e a modificação de objectos, permitem desenvolver as
finalidades da área artística, a saber: imaginação, criatividade, destreza manual, sentido
estético, concentração e a coordenação motora.
Essa imaginação, esse interesse pelo manuseamento, essa apetência pela experimentação,
vão despertar capacidades e desenvolver novos conhecimentos ligados a outras áreas do
saber, saber fazer e saber ser, contribuindo assim para o seu equilíbrio.
A inserção da Educação Artística no Ensino Básico justifica-se pelas finalidades sociais,
morais, técnicas e estéticas das diversas linguagens, Plástica, Musical e Dramática, o que
contribui para o enriquecimento da sua personalidade, formação da sua sensibilidade e
promoção da sua cultura geral.
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No Ensino Básico, a educação artística tem como finalidades:
Despertar e desenvolver todas as faculdades do ser (psicológicas, sociológicas, motoras e
cognitivas), especificamente, deve proporcionar ao indivíduo a compreensão das
propriedades do som, do gesto, da imagem e do movimento como elementos de
representação. Utiliza-os para expressar ideias, sentimentos e vivência de forma pessoal e
autónoma em situações de comunicação, produzindo mensagens diversas através da
utilização de códigos específicos.
Destaca-se alguns dos objectivos da Lei de Bases do Sistema Educativo - 07 de MAIO
de 2010
 Favorecer a aquisição de conhecimentos, hábitos, atitudes e habilidades que
contribuam para o desenvolvimento pessoal e para inserção do indivíduo na
sociedade;
 Desenvolver capacidades de imaginação, observação, reflexão, como meios de
afirmação pessoal;
 Desenvolver atitudes hábitos e valores de natureza ética;
2.1. EVOLUÇÃO DA ÁREA ARTÍSTICA
Teríamos de recuar um pouco no tempo, aos anos que antecederam a Reforma do Ensino.
Nessa altura vigorava o Ensino Básico Elementar (1ª à 4ª classe) e o Ensino Básico
Complementar (1º e 2º anos do Ciclo Preparatório).
O ensino das artes era pouco expressivo nas quatro primeiras classes, onde a preocupação
era virada para as disciplinas, ditas, nucleares.
No Ciclo Preparatório, havia as disciplinas de Desenho e de Trabalhos Manuais, Canto
Coral e frequentemente faziam-se pequenas peças de teatro.
Foi nos anos noventa, com a Reforma do Sistema Educativo em que o ensino obrigatório
se estendeu para seis anos de escolaridade (regime de mono docência), que a Área das
Expressões foi considerada de grande importância para o desenvolvimento integral da
criança e foram adoptadas significativas mudanças. Foram criados novos programas e mais
tarde, guias para o professor passando a constar nos planos de estudo tempo específico
para as Expressões.
Tendo-se registado significativas melhorias em termos metodológicos e didácticos, notou-
se grande evolução em relação ao ensino desta área, dado que grande parte dos professores
recebeu formação de capacitação para a utilização dos novos programas.
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No entanto continuam a existir lacunas.
 A maioria dos professores não teve acesso ao guia;
 Nem todas as escolas têm condições adequadas ao ensino das artes, tais como: falta
de equipamento, falta de água, falta de espaços para arrecadação dos materiais e
dos trabalhos efectuados pelos alunos;
 Carência de materiais adequados ou com qualidade desejável, no mercado.
Por outro lado, o ensino das Expressões é realizado muitas vezes sem a preocupação de ser
significativo para a criança e sem dar a devida importância à componente científica,
sobretudo na 3ª fase. Falta também um encadeamento dos saberes entre os diferentes
níveis. A carga horária destinada à área artística é manifestamente insuficiente. Para além
disso, a bibliografia é exígua e nem sempre acessível ao professor.
Muitas vezes dá-se apenas importância ao produto final, descurando se o processo e
desvalorizando-se a importância da experimentação para a criança.
O ideal e desejável seria que todos os professores pudessem orientar os seus alunos de
forma a levá-los a um melhor envolvimento com o mundo artístico, fazendo deles bons
ouvintes e apreciadores de obras de arte (musical, plástica e dramática), respeitando e
preservando o seu património Natural e Cultural.
Isto tudo só é possível se houver um reforço na formação inicial e contínua dos professores
e se os aspectos acima referidos forem levados em conta.
2. Expressão e Educação Musical – 3º e 4º anos
2.1 Orientações pedagógico-didácticas
O sucesso da aprendizagem resulta da junção de vários factores que devem concorrer para
a sua realização, dependendo esses factores da interacção entre todos os intervenientes do
processo ensino aprendizagem.
Sendo o professor, um desses intervenientes, dever-se-á primar pelo favorecimento de
aprendizagens significativas que integram conhecimentos adquiridos previamente pelo
aluno e que sejam altamente motivadoras e com funcionalidade para a vida.
Todas as aprendizagens deverão ser programadas numa perspectiva global, visando sempre
uma metodologia activa, de carácter lúdico, partindo sempre da realidade e experiência da
criança.
Assim sendo, do 1º ao 4º ano as actividades deverão ser diversificadas e integradas,
seguindo uma determinada sequência.
Numa primeira fase é fundamental que a criança aprenda a escutar e por isso deve-se dar
prioridade ao desenvolvimento auditivo através da identificação de sons envolventes
(dentro e fora da sala de aulas) para a discriminação de timbres diversos: corporais, vocais,
materiais e objectos sonoros, sons do ambiente, entre outros. É fundamental que a criança
aprenda a escutar. Após a fase da identificação de diferentes timbres ou fontes sonoras, a
criança será conduzida na exploração e experimentação de forma expressiva dos mesmos.
6
A esta fase, segue-se a fase da construção de instrumentos rudimentares em que a criança
recorre a todo o tipo de material de desperdício.
A utilização directa de materiais e objectos sonoros e de instrumentos rudimentares em
diferentes trabalhos expressivos constitui uma mais valia para a aquisição de aprendizagem
de conceitos de forma significativa para a criança.
Nesse sentido, será de extrema importância o seguinte:
 Dar prioridade não ao aprender canções, mas ao aprender a cantar, prática que
não deve excluir nenhuma criança, independentemente das suas capacidades
psicológicas;
 Valorizar a exploração e vivência do repertório de canções, danças e jogos
musicais. O repertório seleccionado deve englobar canções populares e
tradicionais que servem como veículo de transmissão cultural e que pela sua
qualidade musical (forma, tessitura, ritmo, texto), se adaptam às suas
características;
 Incentivar a representação do som através da notação não convencional;
Através da Música e numa inter relação com as outras áreas curriculares, o aluno
desenvolve a comunicação verbal e escrita e a apropriação do vocabulário musical na
descrição, análise e interpretação de sons, explora as relações entre os sons e o meio
ambiente e as diferentes influências que afectam o som, assim como explora a relação
entre determinadas operações e conjuntos e a criação e interpretação musicais, utiliza o
movimento como relação de determinados sons e obras musicais de diferentes culturas,
inventa e constrói fontes sonoras e instrumentos musicais.
Numa inter-relação com a Língua Portuguesa, o aluno desenvolve a comunicação e a
escrita, apropriando-se e enriquecendo o seu vocabulário através do estudo de diferentes
canções, rimas e lengalengas.
3.3.1. Orientações para a integração das temáticas transversais
A necessidade de educar as pessoas sobre temas actuais para além dos meramente
académicos ou científicos é uma tarefa que a própria sociedade exige da escola, uma
atenção mais aprofundada que levem o aluno a adquirir competências para a vida. É assim,
que assuntos relacionados com a violência, a falta de valores éticos, as discriminações e
desigualdades, a degradação do meio ambiente, os hábitos de vida prejudiciais à saúde,
entre outros, aparecem como temas transversais no âmbito da Revisão Curricular –
Expressão e Educação Musical. Estes transversais deverão ser abordados também na
disciplina de Educação e Expressão Musical uma vez que os mesmos acompanham a
dinâmica e as necessidades da sociedade, ajudam no desenvolvimento integral do aluno,
transformando-o num sujeito activo, responsável, solidário e tolerante, capaz de contribuir
para o seu bem-estar e o da sociedade onde se encontra inserido.
Os temas transversais englobam conteúdos de várias disciplinas e devendo ser por isso
abordados numa relação de interdisciplinaridade.
Na disciplina de Expressão e Educação Musical o professor deverá abordar os seguintes
temas:
 DHCCP (Direitos Humanos, Cidadania e Cultura da Paz),
 Educação Ambiental,
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 Saúde Escolar,
A abordagem destas temáticas na disciplina de Educação e Expressão Musical deverá ser
feita através de canções, rimas e lengalengas, utilização de materiais sonoros de
desperdício em trabalhos expressivos (dramatizações, poemas, contos), que versem
assuntos de natureza ética, político-social, histórico – cultural, jurídico – normativa,
respeitando as exigências de cada fase.
a. Avaliação (critério de avaliação das competências)
1
Dado o carácter específico desta disciplina a avaliação deve constituir como mais um
elemento de aprendizagem. Assim sendo, dever-se-á privilegiar a avaliação
formativa/contínua, para fornecer informações relativas ao nível de aquisição das
competências, com o objectivo de verificar se os alunos estão a pôr em prática o que
aprenderam e se os sabem aplicar relacionando os conhecimentos adquiridos anteriormente
com os recentes.
Os parâmetros da avaliação devem abarcar os diferentes domínios de desenvolvimento a
saber: cognitivo/sensitivo, afectivo/social e motor.
Os critérios de avaliação devem ser definidos em termos de situações. Esses critérios
dizem respeito à pertinência, à aplicação das técnicas da disciplina e à expressividade
Neste sentido a diversidade de instrumentos de avaliação deve constituir uma
preocupação de todo o educador e deve englobar, entre outros:
 Registos através de grelhas;
 Testes auditivos;
 Observação das actividades;
 Trabalhos de grupo e individuais;
 Utilização de fichas com parâmetros de avaliação;
 Debates;
Esta avaliação deve estar de acordo com a aplicação de uma pedagogia diferenciada,
respeitando as diferenças individuais, devendo ser aplicada no fim de cada unidade de
aprendizagem.
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4. Quadro Síntese das Competências da Educação Artística
CTI (Competência Terminal de Integração) - No final da 2ª fase, perante uma situação de
comunicação a/o aluna/o deverá ser capaz de realizar um projecto artístico, de acordo com o seu
desenvolvimento motor, sócio-afectivo e cognitivo através das linguagens, musical, plástica e
dramática, para expressar emoções, sentimentos e pensamentos.
Educação e Expressão Musical
Competência de base:
Partindo de uma situação problema e integrando recursos da linguagem musical, a/o aluna/o
interpreta uma composição musical, tendo em conta um contexto, de acordo com o meio
envolvente, para expressar emoções e sentimentos e valorizar o património musical.
Patamar 5 – 4º Ano: Numa situação de comunicação, a /o aluna /o, interpreta uma composição
musical, utilizando a voz, o corpo e os instrumentos, lê e representa sons através da notação
gráfica não convencional, para expressar emoções e sentimentos, e valorizar o património musical
Patamar 4 – 4º Ano: Numa situação de comunicação, a/ aluna/o interpreta uma composição
musical, utilizando a voz, o corpo, os instrumentos e lê e representa através da notação gráfica não
convencional alguns elementos sonoros, para expressar emoções e sentimentos, e valorizar o
património musical
Patamar 3 – 3º Ano: CII – No final do 3º Ano, perante uma situação problema, a/o aluna/o
interpreta uma composição musical, utilizando a voz, o corpo, os instrumentos, lê e representa
através da notação gráfica não convencional alguns elementos sonoros, para expressar emoções e
sentimentos e valorizar o património musical
Patamar 2 – 3ºAno: Numa situação de comunicação, a/o aluna/o interpreta uma composição,
utilizando a voz o corpo e o instrumento, para expressar emoções e sentimentos.
Patamar 1 - 3ºAno: Numa situação de comunicação a/o aluna/o interpreta uma composição
musical, utilizando a voz e o corpo, para expressar emoções e sentimentos.
Expressão Dramática
Competência de Base: – Partindo de uma situação problema, a/o aluna/o, dramatiza um conto,
utilizando as linguagens não verbal, verbal e gestual e manipulação de objectos que enriquecem a
sua criação, de acordo com o seu nível de desenvolvimento, para se relacionar e comunicar com os
outros
PATAMAR 1- 3º ANO - Numa situação de comunicação, a/o aluna/o em pequenos grupos,
produz jogos de exploração, utilizando as linguagens dramáticas (não verbal, verbal e gestual)
para desenvolver a sua capacidade de relacionar e de comunicar.
PATAMAR 2 - 3º ANO = CII – No final do ano perante uma situação problema, a/o aluna/o
deverá ser capaz de improvisar uma dramatização de acordo com um tema, utilizando a mímica, o
gesto, o som, o silêncio e a palavra, explorando globalmente as suas possibilidades expressivas
para comunicar.
Patamar 3 - 4º ano - Perante uma situação problema, a/o aluna/o deve ser capaz de participar na
criação de uma situação vivenciada, e dramatiza-la utilizando as linguagens dramáticas (não
verbal, verbal e gestual), de acordo com o seu nível de desenvolvimento, para se relacionar e
comunicar com os outros.
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4.2. Quadro de recursos
Patamar 1: 3ºAno: Numa situação de comunicação a/o aluna/o interpreta uma composição musical, utilizando a voz e o corpo, para expressar emoções e
sentimentos.
Saberes Saber fazer Algumas sugestões de actividades
Voz
 Sons vocais
 Prosódia
 Melodia
 Canções
 Prática de
respiração
 Utilizar várias formas de produzir sons com a boca;
 Entoar e ritmar palavras de forma articulada;
 Utilizar a voz para reproduzir sons do meio ambiente e da
Natureza;
 Imitar animais com sons vocais;
 Cantar canções didácticas com dois ou três sons;
 Cantar canções infantis nas línguas cabo-verdianas e
portuguesa;
 Utilização lúdica da voz de diferentes formas: (cantar, gritar
assobiar, sussurrar, soluçar, vibrar os lábios e a língua, entre
outros);
 Utilização da voz para produzir diferentes efeitos sonoros para
ilustrar histórias e desenhos;
 Utilização da respiração (inspiração/expiração);
 Praticar a respiração torácica e abdominal;
 Entoação de sequências de movimentos sonoros (ascendentes
descendentes e permanentes);
 Interpretação de canções com géneros e temáticas diferentes;
10
Corpo
 Percussão
corporal
 Géstica
 Movimento
 Explorar os recursos tímbricos do corpo;
 Reproduzir batimentos corporais;
 Acompanhar canções, rimas e lengalengas com
batimentos de palmas, nas pernas e dos pés;
 Identificar batimentos corporais pelo seu timbre;
 Distinguir timbres vocais, timbres corporais e timbres
instrumentais;
 Acompanhar canções com géstica e movimentos;
 Reproduzir ritmos escutados com percussão corporal;
 Marcação da pulsação, em partes sequenciais do corpo de
acordo com o andamento de canções, rimas e lengalengas;
 Execução de ritmos de canções curtas já conhecidas utilizando
os recursos do corpo;
 Reprodução de batimentos corporais a três níveis;
 Realização de ritmos com batimentos a dois níveis corporais;
 Identificação de diferentes níveis corporais;
 Batimento de ritmos de palavras com diferentes intensidades e
andamento utilizando diferentes partes do corpo;
 Execução, com as mãos, de movimentos ascendente e
descendente, associada a uma pequena melodia;
SABER-SER/ESTAR
 Valorizar o silêncio
 Respeitar a sua vez, o seu espaço e os dos outros colegas
 Cooperar com os colegas.
 Escutar com atenção as instruções
 Participar nas actividades com interesse
 Ser solidário
 Ser tolerante (respeitar opiniões e propostas dos que pensam diferente)
 Valorizar e respeitar o património musical do seu país
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Quadro de recursos
Patamar 2 – 3ºAno: Numa situação de comunicação, a/o aluna/o interpreta uma composição musical, utilizando a voz o corpo e os instrumentos, para
expressar emoções e sentimentos.
Saberes Saber fazer Algumas sugestões de actividades
Voz
 Sons vocais
 Prática de
respiração
 Prosódia
 Melodia
 Canções
 Rimas e
lengalengas
 Utilizar várias formas de produzir sons com a boca;
 Utilizar sons vocais em sequências rítmicas;
 Utilizar sons vocais para expressar ambientes em
forma de dramatização;
 Utilizar a respiração (inspirar/expirar);
 Praticar a respiração torácica e abdominal;
 Cantar canções didácticas com dois e três sons;
 Cantar canções infantis nas línguas cabo-verdianas e
portuguesa;
 Dizer rimas e lengalengas nas línguas cabo-verdiana
e portuguesa;
 Dizer rimas e lengalengas com diferentes tipos de
dinâmica;
 Dizer ritmos em prosódia;
 Utilização de diferentes formas de produzir sons com a boca,
 Articulação ritmada e entoada de palavras;
 Utilização de sons vocais para expressar ambiente em forma de
dramatização (cidade, campo, praia, entre outros);
 Utilização da respiração (inspiração/expiração);
 Pratica da respiração torácica e abdominal;
 Vivências de rimas e lengalengas de forma expressiva, jogando
com a intensidade, o andamento e a dinâmica;
 Jogos de prosódia utilizando nomes próprios, profissões,
animais…;
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Corpo
 Percussão
corporal
 Movimento/
Géstica
 Bater a pulsação de acordo com o andamento de:
canções, rimas e lengalengas;
 Acompanhar canções, rimas e lengalengas com
batimentos de palmas, nas pernas e dos pés;
 Acompanhar canções com géstica e movimentos;
 Reproduzir ritmos simples com percussão corporal;
 Improvisar batimentos corporais;
 Executar gestos em canções;
 Substituir palavras pelo seu gesto em canções;
 Entoar rimas e lengalengas conhecidas,
acompanhadas de gestos;
 Executar movimentos em cantigas de roda e jogos
com lengalenga;
 Batimento de pulsação de acordo com o andamento de: canções,
rimas e lengalengas;
 Acompanhamento de canções, rimas e lengalengas com
batimentos corporais a três níveis;
 Acompanhamento de canções com Ostinatos rítmicos corporais;
 Acompanhamento de canções com géstica e movimentos;
 Reprodução de ritmos simples com percussão corporal;
 Entoação de rimas e lengalengas conhecidas, acompanhadas de
gestos;
 Improvisação de batimentos corporais (percussão corporal);
 Substituição de cada palavra pelo seu gesto em canções;
 Reconhecimento de canções conhecidas através de gestos;
 Entoação de rimas e lengalengas conhecidas, acompanhadas de
gestos;
 Execução de movimentos a partir de cantigas de roda e jogos
com movimentos;
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Instrumentos
Utilização directa de
materiais e objectos
 Explorar as potencialidades sonoras de materiais e
objectos;
 Identificar objectos com as mesmas características
sonoras de acordo com o material;
 Agrupar objectos de acordo com a sua forma de
execução;
 Ouvir músicas tradicionais para identificar
instrumentos utilizados;
 Conhecer os instrumentos musicais regionais da ilha
onde vive;
 Identificar sons de diferentes instrumentos;
 Identificar instrumentos de altura definida;
 Recolha e agrupamento de objectos de acordo com as suas
características sonoras;
 Utilização de materiais de desperdício para construir fontes
sonoras elementares;
 Dramatização de contos com ilustração instrumental
 Batimentos de ritmos e ostinatos rítmicos;
 Visionamento de documentários e filmes relacionados com
instrumentos;
 Convites a músicos e grupos para tocarem na escola;
 Audição de musicas tradicionais para a identificação de
instrumentos;
 Identificação de sons de diferentes instrumentos;
 Identificação de instrumentos de altura definida;
SABER-SER/ESTAR
 Valorizar o silêncio
 Respeitar a sua vez, o seu espaço e os dos outros colegas
 Cooperar com os colegas.
 Escutar com atenção as instruções
 Participar nas actividades com interesse
 Ser solidário
 Ser tolerante (respeitar opiniões e propostas dos que pensam diferente)
 Valoriza e respeita o património musical do seu país
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Quadro de recursos
PATAMAR 3 – 3º ANO – CII – No final do 1º Ano perante uma situação problema, a/o aluna/o interpreta uma composição musical, utilizando a voz, o corpo,
instrumento, lê e representa através da notação gráfica não convencional alguns elementos sonoros, para expressar emoções e sentimentos e valorizar o
património musical.
Saberes Saber fazer Sugestões de actividades
Voz
 Sons vocais
 Prática da respiração
 Prosódia
 Melodia
 Canções
 Rimas e lengalengas
 Utilizar a voz para reproduzir sons do meio ambiente e
da Natureza;
 Dizer e entoar nomes próprios, profissões, animais, …;
 Utilizar sons vocais em sequências rítmicas;
 Utilizar sons vocais para expressar ambientes em forma
de dramatização
 Utilizar a respiração (inspiração/expiração);
 Praticar a respiração torácica e abdominal;
 Cantar canções com sons Onomatopaicos;
 Realizar diferentes formas musicais em canções:
(AB, ABA, e formas livres);
 Dizer rimas e lengalengas nas línguas cabo-verdianas e
portuguesa;
 Dizer rimas e lengalengas com diferentes tipos de
dinâmica e andamento;
 Cantar canções infantis nas línguas cabo-verdianas e
portuguesa;
 Utilização da voz para produzir diferentes efeitos sonoros
para ilustrar histórias, desenhos, poemas, entre outros;
 Utilização da respiração (inspiração/expiração);
 Prática da respiração torácica e abdominal;
 Declamação rítmica de nomes próprios, profissões,
animais de entre outros substantivos …;
 Entoação de sequências de movimentos sonoros
(ascendentes, continuo e descendente);
 Vivências de rimas e lengalengas de forma expressivas,
jogando com o andamento e a dinâmica de forma gradua;
 Interpretação de canções com géneros, estilos e temáticas
diferentes;
 Entoação rítmica de palavras de forma articulada ;
 Entoação de canções infantis nas línguas cabo-verdianas e
portuguesa;
15
Corpo
 Percussão corporal
 Movimento
 Géstica
 Bater a pulsação de acordo com o andamento de:
canções, rimas e lengalengas;
 Associar movimentos a pulsação, andamento e
dinâmica;
 Acompanhar canções, rimas e lengalengas com
batimentos corporais a três níveis;
 Distinguir timbres vocais de timbres corporais;
 Reproduzir ritmos simples com percussão corporal;
 Realizar Ostinatos rítmicos corporais;
 Movimentar-se livremente de acordo com os sons
vocais, instrumentais, melodias e canções;
 Participar em coreografias;
 Batimento de pulsação de acordo com o andamento de:
canções, rimas e lengalengas;
 Execução de movimentos a partir de cantigas de roda e
jogos com movimentos,
 Distinção de timbres vocais de timbres corporais;
 Reprodução de ritmos simples com percussão corporal;
 Realização de Ostinatos rítmicos corporais;
 Representação de canções conhecidas através de gestos
em grupo ou individual;
 Entoação de rimas e lengalengas conhecidas,
acompanhadas de gestos;
 Acompanhamento de canções com Ostinatos rítmicos e
melódicos;
 Participação em coreografias;
 Vivência de movimentos/danças através dos géneros
musicais tradicionais (Batuke, Sanjon, Funaná, entre
outros);
16
Instrumentos
 Utilização directa de
materiais e objectos
 Instrumentos
musicais
 Identificar objectos com as mesmas características
sonoras;
 Agrupar objectos de acordo com a sua forma de
execução;
 Reconhecer timbres semelhantes e timbres
contrastantes;
 Conhecer os instrumentos musicais cabo-verdianos;
 Construir instrumentos musicais simples;
 Utilizar instrumentos construídos em diferentes
actividades;
 Dramatizar contos com ilustração instrumental;
 Ouvir músicas tradicionais para a identificação de
instrumentos;
 Identificação de objectos com as mesmas características
sonoras;
 Vivência de canções com alternâncias rítmica,
instrumental e corporal;
 Recolha e agrupamento de objectos de acordo com as suas
características sonoras;
 Reconhecimento de timbres semelhantes e contrastantes;
 Utilização de materiais de desperdício para construir
fontes sonoras elementares (instrumentos rudimentares –
pandeiro, chocalho, tambor…);
 Utilização directa de materiais de desperdício em jogos
musicais, canções, rimas e lengalengas, …;
 Dramatização de contos com ilustração instrumental;
 Batimentos de Ostinatos rítmicos com instrumentos
improvisados;
 Visionamento de documentários e filmes;
 Visita a instalações relacionadas com a cultura
(Tradicional);
 Convites a músicos e grupos para tocarem na escola;
 Audição de músicas tradicionais para a identificação de
instrumentos;
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Representação do
som
 Timbre
 Dinâmica /
Intensidade
 Andamento/Pulsação
 Ritmo / Duração
 Melodia/ Altura
 Identificar timbres e relacioná-los com a imagem que
representam;
 Reconhecer timbres semelhantes a contrastantes;
 Utilizar códigos para representar de forma livre
experiências musicais;
 Reconhecer elementos repetitivos – Ostinatos rítmicos e
melódicos;
 Representar sequências de sons fortes e fracos;
 Identificar sons longos e curtos;
 Identificar sons graves, sons médios e sons agudos;
 Ler símbolos que representam batimentos corporais;
 Escrever símbolos de batimentos corporais;
 Utilização de códigos para representar de forma livre
experiências musicais;
 Reconhecimento de elementos repetitivos – Ostinatos
rítmicos e melódicos,
 Representação de sequências de sons fortes e fracos;
 Identificação de sons longos e curtos;
 Identificação de sons graves, sons médios e sons agudos;
 Identificação de mudanças de andamentos em canções;
 Criação de códigos para representar dinâmicas diferentes
 Interpretação sonora e gestual de gráficos;
 Registo de ambientes sonoros para dramatização (cidade
campo, praia, por exemplo);
 Leitura de símbolos que representam os níveis corporais;
SABER-SER/ESTAR
 Respeitar a sua vez, o seu espaço e os dos outros colegas
 Cooperar com os colegas.
 Escutar com atenção as instruções
 Participar nas actividades com interesse
 Ser solidário
 Ser tolerante (respeitar opiniões e propostas dos que pensam diferente)
 Valoriza e respeita o património musical do seu país
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Quadro de recurso
PATAMAR 4 – 4º ANO - Numa situação de comunicação, a/ aluna/o interpreta uma composição musical, utilizando a voz, o corpo e os instrumentos, para
expressar emoções e sentimentos, e valorizar o património musical
Saberes Saber fazer Sugestões de actividades
Voz
 Sons vocais
 Prosódia
 Melodia
 Canções
 Rimas e
lengalengas
 Prática da
respiração
 Dizer e entoar nomes próprios, profissões, animais,...;
 Utilizar sons vocais em sequências rítmicas em forma
de jogo;
 Utilizar sons vocais para expressar ambientes em forma
de dramatização;
 Cantar canções com sons Onomatopaicos ;
 Cantar canções infantis e tradicionais de cabo verde, nas
línguas Cabo-verdianas e portuguesa;
 Realizar diferentes formas musicais em canções:
AB, ABA, ABACAD (Rondó) Cânone e formas livres;
 Dizer rimas e lengalengas nas línguas cabo-verdianas e
portuguesa de forma expressiva;
 Utilização lúdica da voz de diferentes maneiras em sequências
rítmicas: (cantar, gritar, assobiar, sussurrar, soluçar, vibrar os
lábios e a língua …);
 Realização de jogos expressivos com a voz;
 Utilização da voz para produzir diferentes efeitos sonoros para
ilustrar histórias, desenhos, poemas, de entre outros;
 Canta sequências de movimentos sonoros (ascendentes
permanentes e descendentes);
 Entoação de canções infantis e tradicionais de Cabo Verde, nas
línguas Cabo-verdiana e portuguesa;
 Vivências de rimas e lengalengas de forma expressiva, jogando
com o andamento e a dinâmica de forma gradual;
 Interpretação de canções com géneros, estilos e temáticas
diferentes;
 Entoar rimas e lengalengas com diferentes tipos de dinâmica;
19
Corpo
 Percussão
corporal
 Movimento
 Géstica
 Bater a pulsação de acordo com o andamento de:
canções, rimas e lengalengas;
 Acompanhar canções, rimas e lengalengas com
batimentos corporais a três níveis;
 Distinguir timbres vocais de timbres corporais;
 Acompanhar canções com géstica e movimentos;
 Realizar pequenos motivos e frases rítmicas com o
corpo;
 Inventar Ostinatos rítmicos / corporais;
 Substituir palavras pelo seu gesto em canções;
 Movimentar-se livremente de acordo com os sons
vocais, instrumentais, melodias e canções;
 Associar movimentos à pulsação, dinâmica, andamento,
acentuação, divisão binária e ternária;
 Participar em coreografias;
 Identificar símbolos dos diferentes níveis corporais;
 Ditados de batimentos corporais – dois e três níveis;
 Ditados de batimentos mistos;
 Batimento do ritmo de uma canção já conhecida utilizando os
recursos do corpo;
 Batimento do ritmo de palavras com diferentes intensidades e
andamento e utilizar diferentes partes do corpo;
 Realização de exercícios com batimentos a três níveis corporais;
 Jogos de prosódia;
 Execução de movimentos ascendente, descendente, e de
permanecia, associada a uma melodia;
 Batimento da pulsação com as mãos ou outro objecto, de acordo
com o andamento de: canções, rimas e lengalengas;
 Execução de coreografias;
20
Instrumentos
 Utilização
directa de
materiais e
objectos
 Instrumentos
musicais
 Explorar as potencialidades sonoras de materiais e
objectos;
 Agrupar objectos de acordo com a sua forma de
execução;
 Identificar os instrumentos musicais regionais e
nacionais;
 Aproveitar materiais de desperdício para recriar
instrumentos;
 Construir instrumentos musicais;
 Utilizar instrumentos construídos em diferentes
actividades;
 Ordenar os instrumentos por famílias;
 Identificar sons de diferentes instrumentos de altura
indefinida e definida;
 Vivência de canções com alternâncias rítmica, instrumental e
corporal;
 Utilização de materiais de desperdício para construir fontes
sonoras elementares (instrumentos rudimentares – pandeiro,
chocalho, tambor…);
 Improvisação de instrumentos com materiais de desperdício em
jogos musicais, canções, rimas e lengalengas, …;
 Dramatização de contos com ilustração instrumental;
 Visionamento de documentários e filmes relacionados com
instrumentos;
 Visita a instalações relacionadas com a cultura (Tradicional);
 Convites a músicos e grupos para tocarem na escola;
 Audição de musicas tradicionais para a identificação de
instrumentos;
 Ordenação de instrumentos por famílias;
 Identificação de sons de diferentes instrumentos de altura
indefinida e definida;
SABER-SER/ESTAR
 Respeitar a sua vez, o seu espaço e os dos outros colegas
 Cooperar com os colegas.
 Participar nas actividades com interesse
 Ser tolerante (respeitar opiniões e propostas dos que pensam diferente)
 Valoriza e respeita o património musical do seu país
21
Quadro de recurso
PATAMAR 5 – 4º ANO - Numa situação de comunicação, a /o aluna /o interpreta uma composição musical, utilizando a voz, o corpo, os instrumentos, lê
e representa sons através da notação gráfica não convencional, para expressar emoções e sentimentos, e valorizar o património musical
Saberes Saber fazer Sugestões de actividades
Voz
 Sons vocais
 Prosódia
 Melodia
 Canções
 Rimas e lengalengas
 Prática da
respiração
 Utilizar a voz para reproduzir sons do meio ambiente e da
Natureza;
 Utilizar sons vocais para expressar ambientes em forma de
dramatização;
 Cantar canções com sons Onomatopaicos;
 Cantar canções didácticas com dois e três sons;
 Cantar canções infantis nas línguas Cabo-verdiana e
portuguesa
 Realizar diferentes formas musicais em canções:
(AB, ABA, Cânone e formas livres);
 Dizer rimas, lengalengas e provérbios nas línguas cabo-
verdiana e portuguesa;
 Dizer rimas, lengalengas e provérbios com diferentes tipos
de dinâmica;
 Inventar efeitos sonoros para canções, poesias, histórias…
 Distinguir a inspiração de expiração;
 Utilização da voz para produzir diferentes efeitos
sonoros para ilustrar histórias, desenhos, poemas,
entre outros;
 Canta sequências de movimentos sonoros
(ascendentes, contínuos e descendentes);
 Vivências de rimas, lengalengas e provérbios de
forma expressiva, jogando com o andamento e a
dinâmica de forma gradual;
 Interpretação de canções com géneros, estilos e
temáticas diferentes;
 Invenção de efeitos sonoros para canções, poesias,
histórias, contos…;
 Realização de diferentes formas musicais em
canções: (AB, ABA, Cânone e formas livres);
22
Corpo
 Percussão corporal
 Movimento
 Géstica
 Bater a pulsação de acordo com o andamento de: canções,
rimas e lengalengas;
 Acompanhar canções, rimas e lengalengas com batimentos
corporais a dois e três níveis;
 Distinguir timbres corporais de timbres instrumentais;
 Realizar pequenos motivos e frases rítmicas com o corpo;
 Inventar Ostinatos rítmicos/corporais;
 Identificar mensagens através dos gestos;
 Movimentar-se livremente de acordo com os sons vocais,
instrumentais, melodias e canções;
 Associar movimentos à pulsação, dinâmica, andamento
acentuação, divisão binária e ternária;
 Fazer variações graduais de andamento e intensidade;
 Realização de batimentos com dois e três níveis
corporais;
 Distinção de timbres corporais de timbres
instrumentais;
 Acompanhamento de canções, rimas e lengalengas
com batimentos corporais a dois e três níveis;
 Batimento do ritmo de uma canção já conhecida
utilizando os recursos do corpo;
 Batimento do ritmo de palavras com diferentes
intensidades e andamento e utilizar diferentes partes
do corpo;
 Realização de exercícios com batimentos a três
níveis corporais;
 Batimento da pulsação com as mãos ou outro
objecto, de acordo com o andamento de: canções,
rimas e lengalengas;
23
Instrumentos
 Utilização directa
de materiais e
objectos
 Instrumentos
musicais
 Identificar diferentes tipos de instrumentos tradicionais
cabo-verdianos;
 Aproveitar materiais de desperdício para recriar
instrumentos;
 Construir instrumentos musicais;
 Utilizar instrumentos construídos em diferentes
actividades;
 Identifica semelhanças e contraste tímbrico entre
instrumentos;
 Identificação de diferentes tipos de instrumentos
tradicionais cabo-verdianos;
 Utilização de materiais de desperdício para construir
fontes sonoras elementares (instrumentos
rudimentares – pandeiro, chocalho, tambor…);
 Improvisação de instrumentos com materiais de
desperdício em jogos musicais, canções, rimas e
lengalengas, …;
 Dramatização de contos com ilustração instrumental;
 Batimentos de ritmos e Ostinatos com instrumentos
improvisados;
 Visionamento de documentários e filmes;
 Visita a instalações relacionadas com a cultura
(Tradicional);
 Convites a músicos e grupos para tocarem na escola;
 Audição de musicas tradicionais para a identificação
de instrumentos;
 Identificação de semelhanças e contraste tímbrico
entre instrumentos;
24
Representação do
som
 Timbre
 Dinâmica /
Intensidade
 Andamento /
Pulsação
 Ritmo / Duração
 Melodia / Altura
 Identificar timbres e relacioná-los com a imagem que
representam;
 Identificar e representar sequências de sons fortes e fracos;
 Identificar e representar sons longos e curtos;
 Identificar e representar sequência de sons lentos e rápidos;
 Ler e representar movimentos sonoros ascendentes,
descendentes e permanentes;
 Identificar sons longos e sons curtos na escrita;
 Ler e representar os diferentes níveis corporais em esquema
corporal espacial;
 Cantar e escrever rimas e lengalengas com dois e três sons;
 Identificar e representar mudanças de andamentos;
 Identificar a alteração gradual de dinâmica;
 Identificação de som agudos e graves através de
diferentes fontes sonoras;
 Criação de códigos para representar dinâmicas
diferentes;
 Registo de ambientes sonoros para dramatização
(cidade, campo, praia, …);
 Representação gráfica de sons contínuos,
ascendentes e descendentes;
 Escrita de sons curtos e sons longos em sequencias
rítmicas;
 Leitura e escrita de ritmos em esquema corporal
espacial utilizando três níveis corporais;
 Identificação e representação de mudanças de
andamentos;
 Identificação e representação de alteração gradual de
dinâmica;
SABER-SER/ESTAR
 Escutar com atenção as instruções
 Respeitar a sua vez, o seu espaço e os dos outros colegas
 Cooperar com os colegas.
 Participar nas actividades com interesse
 Ser tolerante (respeitar opiniões e propostas dos que pensam diferente)
 Valorizar e respeita o património musical do seu país e pela música de outras culturas
25
Bibliografia
Carneiro I; Serra H; Ferreira O. (s.d.). Musica no futuro; Guião do Professor do 5º ano, Editorial o livro,
Carneiro I; Lamas, I; Encarnação, M. (1996). Musica para todos 5, 6 anos, Guião do Professor, Editorial
o livro,
Carneiro I; Encarnação, M; Relvas Mário (s/d). Musicando 5 e 6, Editorial o livro.
Costa A; Abel J. (200). Educação Musical, 5º e 6º anos. Lisboa. 4ª Edição, Testo Editora.
Enciclopédia de Educação infantil (s/d). Recursos para o desenvolvimento do currículo escolar. Nova
presença,
Martins M. (2004). Aprendizagem de Expressão Musical, vertente prática Metodológica Módulos I, II.
S.Vicente Instituto Pedagógico
Neto C., Morais D., Brito M. J.(1999). Técnicas de Expressão – Guia do Professor. Cabo Verde,
Comissão Europeia, Fundação Calouste Gulbenkian.
Perrenoud, P; (2003). Porquê Competências a partir da escola? – Colecção Cadernos do CRIAP Asa
Editores.
Pontes J; (2001) Notas Soltas, Educação Musical, 2ª edição, Texto Editora
Ramos A, Costa F.(s.d.). Partir, viver, descobrir, Edições Asa.
Roldão M do C.(2003). Gestão do Currículo e Avaliação de Competências (As questões dos professores)
– Editorial Presença,
Sousa A. (2003). Educação Pela Arte e Artes na Educação – 3º Volume. Portugal, Horizontes
Pedagógico - Instituto Piaget
Xavier R.(2006). Aprendizagem integrada – situações do cotidiano escolar, Artmed Editora,
Xavier R., De Ketele J. M. (s.d.). Uma Pedagogia de Integração. 2ª Edição. Artmed Editora,
Sitografia:
http://worldmusic.about.com
http://www.virtualmuseum.ca/Exhibitions/Instruments/
26
Expressão Dramática
27
3.3 ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS – DIDÁCTICAS
A finalidade da Expressão Dramática é de promover a educação do aluno numa estreita relação com uma
educação Social, Cívica, Cultural e Artística, contribuindo para o enriquecimento da sua personalidade,
formação da sua sensibilidade, e promoção da sua Cultura geral.
A sua abordagem particular permite uma experiência sistematizada que favorece pedagogias de
comunicação e de trabalhos de capacitação como o de expressão corporal e vocal, para dar respostas em
diversas situações baseadas na improvisação, possibilitando o individuo a exprimir, comunicar, a sentir e
experimentar.
A construção dos saberes e das competências na Expressão Dramática deverá ter por base metodologias
diversificadas, mas, dado o carácter da disciplina recomenda-se que seja trabalhada em ateliers, por este
ser um espaço aberto, livre e de partilha, onde as crianças têm uma participação activa em todas as
dinâmicas das actividades. Os ateliers de Expressão Dramática organizam-se em 4 momentos:
Aquecimento - pretende-se uma activação geral de modo a preparar emocionalmente e fisiologicamente
os alunos para a tarefa, onde poderão explorar o próprio corpo, o espaço, a voz e a respiração.
Relaxação - tem a finalidade de descontrair o aluno para o aumento da concentração e da sensibilidade
dos orgãos de sentido.
Comunicação e expressão – é onde se dá o desenvolvimento das actividades tanto dos jogos de
exploração como da improvisação das dramatizações. É um momento de muita comunicação e
participação do grupo.
Rotação – todos numa roda, deverão fazer a reflexão e partilhas verbais de experiências vividas no
atelier.
Apesar da sala de aula ser o local privilegiado para a vivência das actividades, é de todo imperioso a
introdução de novas formas de linguagem plástica, musical e dramática, que proporcionam a
compreensão das diferentes formas de expressão, oferecendo aos alunos oportunidades de realizar visita à
exposições, museus, bibliotecas e assistir a peças teatrais, dando - lhes a oportunidade de enriquecerem e
alargarem a suas experiências e desenvolverem a sensibilidade estética.
No plano de actividades deve-se incluir artistas e artesãos para orientar algumas actividades e ateliers, de
forma a criar uma simbiose entre a educação formal, não formal e informal, de modo a reforçar aspectos
fortemente identitários.
Os professores têm a missão de orientar os alunos para a solução dos problemas anunciados, encontrar os
caminhos a seguir, incentivar a pesquisa na busca do saber e saber fazer, e levá-los a uma produção de
experiências que possam ser socializadas, dando origem à criatividade e práticas inovadoras no sentido da
produção de conhecimentos.
28
Ao longo do Ensino Básico, tendo como referência o pensamento e a acção da criança e perspectivando o
acesso à cultura, a Expressão Dramática deverá concretizar-se através do desenvolvimento e aquisição de
competências, numa sequência progressiva de aprendizagens e num ambiente motivador e de prazer,
integrando saberes comuns às outras áreas disciplinares onde possam desencadear situações em que o
aluno mobiliza, transfere e aplica os conhecimentos adquiridos.
Nos primeiros anos, as actividades devem estar ajustadas ao nível etário da criança, baseadas na
espontaneidade, e deve-se evitar situações de memorização de textos extensos, repetição excessiva e
representações inadequadas à faixa etária. Deve-se fazer sempre o apelo à expressão livre da sua
sensibilidade para o desenvolvimento da sua capacidade de criação e de imaginação.
Na 1ª fase deve-se propor actividades para enriquecimento das experiências das crianças como a
exploração do corpo, do espaço, da voz e dos objectos onde usam a espontaneidade e exploram situações
imaginárias. Os temas a serem trabalhados podem ser tanto sugeridos pelos alunos como propostos pelo
professor, dando oportunidade de se expressarem as suas vivências em diferentes papéis, contribuindo
para o melhoramento da sua relação com o outro.
De igual modo, deve ser proporcionado ao aluno momentos de desenvolvimentos das possibilidades
expressivas do seu corpo, fazendo uso do gesto e da palavra, através de jogos dramáticos, para expressar
um pensamento, uma ideia ou um sentimento.
29
3.3.1 TEMÁTICAS TRANSVERSAIS
A sociedade moderna impõe à escola desafios que pretendem desenvolver no aluno
competências que lhe prepara para a vida, tendo em vista a sua inserção na sociedade,
transformando-se num sujeito activo, responsável, solidário e tolerante, capaz de contribuir
para o seu bem-estar, da sociedade e da humanidade.
Numa relação de interdisciplinaridade onde englobam saberes de várias áreas disciplinares,
devem ser tratadas temáticas transversais como a Equidade de género, Direitos Humanos,
Cidadania e Cultura da Paz, a Educação Ambiental, a Educação para a Saúde, a
Educação Rodoviária e a Educação para o Consumo.
A Expressão Dramática, dada a própria natureza de seu objecto de conhecimento, apresenta-
se como um campo privilegiado para o tratamento dos temas transversais propostos para o
Ensino Básico.
A dramatização e o teatro são exemplos da diversidade cultural que expressam a riqueza
criadora dos artistas relativamente a problemas sociais e políticos, de relações humanas e de
flagelos. No Ensino Básico o aluno pode exercitar suas capacidades cognitivas, sensitivas,
afectivas e imaginativas, organizadas em torno da aprendizagem artística e estética,
abordando essas questões actuais e pertinentes, transformando-os em reflexão/acção/reflexão,
que proporcionam uma aprendizagem alicerçada pelo testemunho da sua vivencia.
As metodologias usadas nessa disciplina permitem que o aluno conviva e aceite o outro desde
os trabalhos de jogos espontâneos aos de pequenos e grandes grupos e as dramatizações são
actividades que apelam à solidariedade, à autonomia e à tolerância.
3.4 Avaliação na Expressão Dramática
A avaliação na Expressão Dramática deve constituir uma situação de aprendizagem, tanto para
o aluno verificar o que aprendeu, trabalhar os saberes, como para o professor avaliar como
ensinou e o que os seus alunos aprenderam. Essa avaliação pode remeter o professor para
uma reflexão sobre o seu modo de ensinar, apresentar os saberes e levá-lo a planificar as
tarefas de modo a obter aprendizagens adequadas, levando-o a avaliar-se como criador de
estratégias de ensino e de orientações didácticas.
É fundamental que os alunos participem da avaliação de cada colega, manifestando seus
pontos de vista, o que contribuirá para ampliar a percepção do processo de cada um em suas
relações artísticas e estéticas. Deve-se incutir nos alunos o hábito de aprender com a
avaliação, como um acto social que reflecte o funcionamento de uma comunidade de
indivíduos pensantes e responsáveis.
30
O professor deve promover, também, situações de auto-avaliação para desenvolver a reflexão
do aluno sobre seu papel de estudante. A auto-avaliação deve ser orientada, pois uma
estrutura totalmente aberta não garantirá que o aluno reconheça os pontos relevantes do seu
percurso de aprendizagem. Num ambiente sereno e flexível, o aluno poderá expressar suas
ideias e, posteriormente, comparar, reconhecer semelhanças e diferenças entre suas
observações e as dos seus colegas.
O aluno deve sentir no professor um aliado do seu processo de criação, um professor que quer
que ele cresça e se desenvolva, que lhe dá feedback quando aprende e o anima a enfrentar
novos desafios, sendo este um factor fundamental para a aprendizagem em Expressão
Dramática, na qual a marca pessoal é fonte de criação e desenvolvimento. Com isso, a
avaliação revela-se um incentivo à sua aprendizagem, um acréscimo no desenvolvimento das
suas competências e confiança pessoal, não só resultantes da satisfação pelos êxitos obtidos
ao longo das fases de trabalho, como também, corrigir e superar actuações negativas e
aprender com os erros cometidos.
A avaliação na Expressão Dramática não pode basear-se apenas no gosto pessoal do
professor, mas deve estar fundamentada em critérios definidos e os conceitos emitidos pelo
professor não devem ser meramente quantitativos.
No fim de cada momento de integração deve ser feita uma avaliação baseada em critérios
previamente definidos e ordenados conforme o grau de complexidade. Esses critérios devem
ser relativos a:
- Pertinência da produção;
- Utilização correcta das ferramentas da disciplina;
- Qualidade/coerência da produção;
- Critério de aperfeiçoamento.
De acordo com a avaliação na Pedagogia de Integração e Abordagem por Competências,
considera-se que um aluno é competente, quando atinge dois terços (2/3) dos critérios mínimos
previamente estabelecidos, não deixando, também, de ter em conta o critério de
aperfeiçoamento que serve para premiar o aluno que o merecer.
Uma chamada de atenção vai para a 1ª fase, tendo em conta o grau de maturação cognitiva e
motora das crianças e dado o carácter experimental e espontâneo devido à necessidade que a
criança tem de expressar, recomenda-se, nessa fase, uma avaliação qualitativa, constituindo
para o professor, uma base importante para a orientação e acompanhamento da natureza,
qualidade e progressão da aprendizagem do seu educando. Esta avaliação fornece-lhe dados
para reformular, sempre que necessário, estratégias de ensino, adequando-as ao ritmo e à
31
aprendizagem do aluno e ajudando-o a ultrapassar dificuldades, melhorando,
consequentemente, a sua participação.
32
QUADRO DE RECURSOS DO 1º ano/2ª fase
Competência de Base: – Partindo de uma situação problema, a/o aluna/o, dramatiza um conto, utilizando as linguagens não verbal, verbal e gestual e
manipulação de objectos que enriquecem a sua criação, de acordo com o seu nível de desenvolvimento, para se relacionar e comunicar com os outros.
PATAMAR 1- 3º ANO - Numa situação de comunicação, a/o aluna/o em pequenos grupos, produz jogos de exploração, utilizando as linguagens
dramáticas (não verbal, verbal e gestual) para desenvolver a sua capacidade de relacionar e de comunicar.
SABERES SABER-FAZER ACTIVIDADES
Corpo
Linguagem Corporal
Voz
Linguagem verbal
Linguagem verbal e gestual
- Explorar as diferentes possibilidades expressivas corporais: -
diferentes atitudes corporais - diferentes ritmos corporais
- Utilizar espontaneamente, atitudes, gestos, movimentos;
- Reagir espontaneamente, por gestos/movimentos a: Sons,
palavras, ilustrações, atitudes, gestos;
- Participar em jogos de associação de palavras por afinidades
sonoras e semânticas;
- Experimentar diferentes maneiras de dizer um texto:
Lendo, recitando;
- Associar os gestos e os movimentos as formas;
- Criar formas dramáticas (movimentos corporais, expressões
-Jogos dramáticos;
-Jogos de faz-de-conta;
-Jogos de expressão e comunicação;
-Representação de formas diversas com o corpo
imitando, imaginando-se com outras
características corporais;
-Jogos com sons das vogais;
-Jogos rítmicos;
-Exercícios de dicção a partir de lengalengas e
trava - línguas;
-Jogos tradicionais;
-Jogos de exploração do corpo, da voz e dos
objectos;
33
faciais para representar ideias e sentimentos). -Deslocações no espaço em diferentes
movimentos (andar na ponta do pé, pé-coxinho,
de gatas, de cócoras…):
Saber ser Respeitar a opinião do colega
Respeitar o seu espaço e o do outro
Participar em trabalhos de grupos
QUADRO DE RECURSOS 1º ano/2ª fase
Competência de Base: – Partindo de uma situação problema, a/o aluna/o, dramatiza um conto, utilizando as linguagens não verbal, verbal e gestual e
manipulação de objectos que enriquecem a sua criação, de acordo com o seu nível de desenvolvimento, para se relacionar e comunicar com os outros.
PATAMAR 2 - 3º ANO = CII – No final do ano perante uma situação problema, a/o aluna/o deverá ser capaz de improvisar uma dramatização de
acordo com um tema, utilizando a mímica, o gesto, o som, o silêncio e a palavra, explorando globalmente as suas possibilidades expressivas para
comunicar.
SABERES SABER-FAZER ACTIVIDADES
Linguagem não verbal
Linguagem verbal
Voz
- Mimar, a dois ou em pequenos grupos, atitudes, gestos,
movimentos ligados a uma acção isolada, uma sequência de
actos (situações recriadas ou imaginadas);
- Comunicar através do movimento gestual e corporal
- Explorar a linguagem não verbal
- Utilizar palavras que não usa no seu quotidiano
- Explorar os efeitos de alternância, silêncio-emissão sonora
- Aliar a emissão sonora a gestos/movimentos;
- Explorar a emissão sonora fazendo variar a forma de respirar, a
altura do som, o volume da voz, a velocidade e a entoação;
- Associar os gestos aos movimentos, sons e palavras
- Exercícios e jogos de expressão dramáticos;
-Representação de situações simples aplicando
a linguagem gestual;
- Reprodução de gestos a partir da imitação ou
improvisação;
-Exercícios de comunicação gestual;
- Exercícios de dicção a partir de lengalengas e
trava - línguas;
-Exploração de intensidades da voz aliados ao
movimento e exploração do espaço;
- Exercícios de respiração e dicção explorando
a intensidade da voz;
-Dramatizações, acompanhando a recitação de
poesias;
-Exercícios com temas de improvisação;
34
Linguagem verbal e gestual
- Improvisar palavras, sons, atitudes, gestos e movimentos
ligados a uma acção precisa em interacção com o outro e em
pequeno grupo;
-Trabalhar o improviso segundo as aspirações
dos alunos, sugestões de grupo situações;
vividas ou fictícias.
Saber-Ser Respeitar a opinião do colega
Respeitar o seu espaço e o do outro
Participar em trabalhos de grupos
QUADRO DE RECURSOS 2º ano/2ª fase
Competência de Base: – Partindo de uma situação problema, a/o aluna/o, dramatiza um conto, utilizando as linguagens não verbal, verbal e gestual e
manipulação de objectos que enriquecem a sua criação, de acordo com o seu nível de desenvolvimento, para se relacionar e comunicar com os outros.
Patamar 3 - 4º ano - Perante uma situação problema, a/o aluna/o deve ser capaz de participar na criação de uma situação vivenciada, e dramatiza-la
utilizando as linguagens dramáticas (não verbal, verbal e gestual), de acordo com o seu nível de desenvolvimento, para se relacionar e comunicar com
os outros.
SABERES SABER-FAZER ACTIVIDADES
Linguagem não verbal
Linguagem verbal
Espaço
Objectos
- Reproduzir movimentos:
em espelho, por contraste;
- Movimentar livremente a partir de estímulos sonoros;
- Produzir sons orgânicos e inorgânicos;
- Explorar sons orgânicos ligados a acções quotidianas;
- Reproduzir sons do meio ambiente;
- Aliar a emissão sonora a gestos/movimentos;
- Explorar o espaço circundante;
- Adaptar a diferentes espaços os movimentos e a voz;
- Explorar deslocações simples seguindo trajectos diversos;
- Explorar diferentes formas de se deslocar de seres (reais ou
imaginados), em locais com diferentes características;
- Utilizar objectos dando-lhes atributos imaginados em situações;
- Reprodução de gestos a partir da imitação ou
improvisação;
-Escutar e reproduzir sons orgânicos e
inorgânicos;
- Exercícios de respiração;
-Exercícios de dicção;
-Exploração da voz imitando sons naturais;
-Produção de sons inorgânicos;
- Dramatização de músicas;
-Jogos de movimento na exploração do espaço
envolvente;
-Utilização de jogos tradicionais (corrida de pau,
dança das cadeiras…);
-Reprodução de gestos a partir da imitação ou
improvisação;
35
Linguagem gestual
de interacção a dois e em pequeno grupo;
- Interpretar pequenas dramatizações a partir de situações reais
ou fictícias
-Exercícios de comunicação gestual;
-Técnicas de dinâmica de grupo;
-Actividades de discussão (atelier);
-Jogos rítmicos: atenção, observação e
concentração;
Saber Ser Respeitar a opinião do colega
Respeitar o seu espaço e o do outro
Participar em trabalhos de grupos
QUADRO DE RECURSOS 2º ano/2ª fase
Competência de Base: – Partindo de uma situação problema, a/o aluna/o, dramatiza um conto, utilizando as linguagens não verbal, verbal e gestual e
manipulação de objectos que enriquecem a sua criação, de acordo com o seu nível de desenvolvimento, para se relacionar e comunicar com os outros.
Patamar 4- 4º ano = c. Base - Partindo de uma situação problema, a/o aluna/o, dramatiza um conto, utilizando as linguagens não verbal, verbal e gestual e
manipulação de objectos que enriquecem a sua criação, de acordo com o seu nível de desenvolvimento, para se relacionar e comunicar com os outros.
SABERES SABER-FAZER ACTIVIDADES
Linguagem não verbal
Corpo
Linguagem verbal
Voz
Objectos
Linguagem verbal e
- Participar em coreografias elementares, inventando e reproduzindo
gestos e movimentos;
- Explorar as diferentes possibilidades expressivas, imaginando-se com
outras características corporais;
- Utilizar a voz na produção de variações sonoras de forma expressiva;
- Experimentar diferentes maneiras de dizer um texto:
Lendo, recitando;
Explorar a emissão sonora fazendo variar a forma de respirar, a altura
do som, o volume da voz, a velocidade, a entoação;
- Explorar as transformações de objectos imaginando-os com outras
características utilizando-os em acções;
- Utilizar máscaras, fantoches, adereços e cenários;
- Por a prova as capacidades pessoais, em situações concretas de forma
criativa e expressiva;
- Movimentos livres e ordenados com o corpo;
-Deslocações no espaço em diferentes
movimentos (andar na ponta do pé, pé-coxinho,
de gatas, de cócoras…);
Representação de formas diversas com o corpo
-Exercícios de dicção;
-Jogos de mímica e patomimia;
-Jogos de expressão corporal associados a
mímica;
- Exercícios e jogos de expressão dramáticos;
- Dramatização com fantoches;
-Exercícios com temas de improvisação;
36
gestual -Participar em coreografias elementares, inventando e reproduzindo
gestos e movimentos;
- Interpretar pequenas dramatizações a partir de situações reais ou
fictícias;
- Passar da natureza ao diálogo teatral;
- Representar pequenas dramatizações a partir de situações simples,
histórias ou textos dramáticos.
-Trabalhar o improviso segundo as aspirações
dos alunos, sugestões de grupo situações
vividas ou fictícias;
-Reinterpretação de contos e histórias infantis
do reportório nacional.
Saber-Ser Respeitar a opinião do colega
Respeitar o seu espaço e o do outro
Participar em trabalhos de grupos

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Programa educação artística 3º e 4º anos - Experimentação

  • 1. 1 Direcção Geral do Ensino Básico e Secundário Programa da disciplina de Educação Artística 3º e 4ºAnos Ensino Básico Versão experimental
  • 2. 2 Praia, Setembro 2012 Autores do Programa Paula Brito Vicente Duarte neves . Maria do Rosário Silva Orientadora Margarida Martins Autores do Programa Expressão Dramática Manuel Fortes Celmira Veríssimo
  • 3. 3 1. NATUREZA E PAPEL DA EDUCAÇÃO ARTÍSTICA NO CURRICULO ENSINO BÁSICO O papel da arte na educação tem sido preocupação de muitos pedagogos que tentam interpretar a sua relação com o desenvolvimento da criança. Uns consideram que as outras áreas do saber têm um papel mais relevante, outros defendem que a arte constitui um ponto de partida para outras aprendizagens. Herbert Read, na sua tese de doutoramento a “Educação Pela Arte”, retoma a tese de Platão de que a arte deve ser a base para toda a educação. Depois de analisar a opinião de diversos pensadores e pedagogos, começa por definir a arte e a educação e conclui que a arte é algo ligado ao ser humano e a sua evolução. A UNESCO recomenda a inserção da Educação Artística nos sistemas educativos dos países membros, por reconhecer a importância que tem para o desenvolvimento integral da criança. A imaginação, a criatividade e a inovação estão presentes em todos os seres humanos e podem ser alimentadas e aplicadas. Existe uma forte relação entre estes três processos. A imaginação é a característica distintiva da inteligência humana, a criatividade é a aplicação da imaginação e a inovação fecha o processo, fazendo uso do juízo crítico na aplicação de uma ideia (Sir Ken Robinson). in Roteiro Educação Artística Edição Comissão Nacional da UNESCO 2006 Desde muito jovem, ainda antes de aprender a escrever, a criança interessa-se pelas manifestações artísticas. Gosta de mexer na areia, na água, no barro, gosta de rasgar e amarrotar papel, de riscar usando carvão, lápis, giz, canetas, usar tintas, misturá-las, criar novas cores, desmanchar e juntar objectos. Nos seus jogos do faz de contas a criança vivencia situações do seu quotidiano, fala com as personagens que cria, dá significados novos a objectos do seu dia-a-dia. Basta ter uma boneca para se sentir mãe e relacionar-se com ela como tal. Uma caixa pode ser um carro, uma garrafa transforma-se num avião ou num instrumento de música. Usa a sua imaginação criadora inventa, dá vida aos objectos. Utiliza a voz e o corpo como instrumento de comunicação e representação musical, explora materiais diversos para conhecer as suas potencialidades sonoras. Executa movimentos do corpo, quando escuta uma música. A descoberta do seu próprio corpo e da sua voz, a exploração das propriedades dos materiais, o manuseamento e a modificação de objectos, permitem desenvolver as finalidades da área artística, a saber: imaginação, criatividade, destreza manual, sentido estético, concentração e a coordenação motora. Essa imaginação, esse interesse pelo manuseamento, essa apetência pela experimentação, vão despertar capacidades e desenvolver novos conhecimentos ligados a outras áreas do saber, saber fazer e saber ser, contribuindo assim para o seu equilíbrio. A inserção da Educação Artística no Ensino Básico justifica-se pelas finalidades sociais, morais, técnicas e estéticas das diversas linguagens, Plástica, Musical e Dramática, o que contribui para o enriquecimento da sua personalidade, formação da sua sensibilidade e promoção da sua cultura geral.
  • 4. 4 No Ensino Básico, a educação artística tem como finalidades: Despertar e desenvolver todas as faculdades do ser (psicológicas, sociológicas, motoras e cognitivas), especificamente, deve proporcionar ao indivíduo a compreensão das propriedades do som, do gesto, da imagem e do movimento como elementos de representação. Utiliza-os para expressar ideias, sentimentos e vivência de forma pessoal e autónoma em situações de comunicação, produzindo mensagens diversas através da utilização de códigos específicos. Destaca-se alguns dos objectivos da Lei de Bases do Sistema Educativo - 07 de MAIO de 2010  Favorecer a aquisição de conhecimentos, hábitos, atitudes e habilidades que contribuam para o desenvolvimento pessoal e para inserção do indivíduo na sociedade;  Desenvolver capacidades de imaginação, observação, reflexão, como meios de afirmação pessoal;  Desenvolver atitudes hábitos e valores de natureza ética; 2.1. EVOLUÇÃO DA ÁREA ARTÍSTICA Teríamos de recuar um pouco no tempo, aos anos que antecederam a Reforma do Ensino. Nessa altura vigorava o Ensino Básico Elementar (1ª à 4ª classe) e o Ensino Básico Complementar (1º e 2º anos do Ciclo Preparatório). O ensino das artes era pouco expressivo nas quatro primeiras classes, onde a preocupação era virada para as disciplinas, ditas, nucleares. No Ciclo Preparatório, havia as disciplinas de Desenho e de Trabalhos Manuais, Canto Coral e frequentemente faziam-se pequenas peças de teatro. Foi nos anos noventa, com a Reforma do Sistema Educativo em que o ensino obrigatório se estendeu para seis anos de escolaridade (regime de mono docência), que a Área das Expressões foi considerada de grande importância para o desenvolvimento integral da criança e foram adoptadas significativas mudanças. Foram criados novos programas e mais tarde, guias para o professor passando a constar nos planos de estudo tempo específico para as Expressões. Tendo-se registado significativas melhorias em termos metodológicos e didácticos, notou- se grande evolução em relação ao ensino desta área, dado que grande parte dos professores recebeu formação de capacitação para a utilização dos novos programas.
  • 5. 5 No entanto continuam a existir lacunas.  A maioria dos professores não teve acesso ao guia;  Nem todas as escolas têm condições adequadas ao ensino das artes, tais como: falta de equipamento, falta de água, falta de espaços para arrecadação dos materiais e dos trabalhos efectuados pelos alunos;  Carência de materiais adequados ou com qualidade desejável, no mercado. Por outro lado, o ensino das Expressões é realizado muitas vezes sem a preocupação de ser significativo para a criança e sem dar a devida importância à componente científica, sobretudo na 3ª fase. Falta também um encadeamento dos saberes entre os diferentes níveis. A carga horária destinada à área artística é manifestamente insuficiente. Para além disso, a bibliografia é exígua e nem sempre acessível ao professor. Muitas vezes dá-se apenas importância ao produto final, descurando se o processo e desvalorizando-se a importância da experimentação para a criança. O ideal e desejável seria que todos os professores pudessem orientar os seus alunos de forma a levá-los a um melhor envolvimento com o mundo artístico, fazendo deles bons ouvintes e apreciadores de obras de arte (musical, plástica e dramática), respeitando e preservando o seu património Natural e Cultural. Isto tudo só é possível se houver um reforço na formação inicial e contínua dos professores e se os aspectos acima referidos forem levados em conta. 2. Expressão e Educação Musical – 3º e 4º anos 2.1 Orientações pedagógico-didácticas O sucesso da aprendizagem resulta da junção de vários factores que devem concorrer para a sua realização, dependendo esses factores da interacção entre todos os intervenientes do processo ensino aprendizagem. Sendo o professor, um desses intervenientes, dever-se-á primar pelo favorecimento de aprendizagens significativas que integram conhecimentos adquiridos previamente pelo aluno e que sejam altamente motivadoras e com funcionalidade para a vida. Todas as aprendizagens deverão ser programadas numa perspectiva global, visando sempre uma metodologia activa, de carácter lúdico, partindo sempre da realidade e experiência da criança. Assim sendo, do 1º ao 4º ano as actividades deverão ser diversificadas e integradas, seguindo uma determinada sequência. Numa primeira fase é fundamental que a criança aprenda a escutar e por isso deve-se dar prioridade ao desenvolvimento auditivo através da identificação de sons envolventes (dentro e fora da sala de aulas) para a discriminação de timbres diversos: corporais, vocais, materiais e objectos sonoros, sons do ambiente, entre outros. É fundamental que a criança aprenda a escutar. Após a fase da identificação de diferentes timbres ou fontes sonoras, a criança será conduzida na exploração e experimentação de forma expressiva dos mesmos.
  • 6. 6 A esta fase, segue-se a fase da construção de instrumentos rudimentares em que a criança recorre a todo o tipo de material de desperdício. A utilização directa de materiais e objectos sonoros e de instrumentos rudimentares em diferentes trabalhos expressivos constitui uma mais valia para a aquisição de aprendizagem de conceitos de forma significativa para a criança. Nesse sentido, será de extrema importância o seguinte:  Dar prioridade não ao aprender canções, mas ao aprender a cantar, prática que não deve excluir nenhuma criança, independentemente das suas capacidades psicológicas;  Valorizar a exploração e vivência do repertório de canções, danças e jogos musicais. O repertório seleccionado deve englobar canções populares e tradicionais que servem como veículo de transmissão cultural e que pela sua qualidade musical (forma, tessitura, ritmo, texto), se adaptam às suas características;  Incentivar a representação do som através da notação não convencional; Através da Música e numa inter relação com as outras áreas curriculares, o aluno desenvolve a comunicação verbal e escrita e a apropriação do vocabulário musical na descrição, análise e interpretação de sons, explora as relações entre os sons e o meio ambiente e as diferentes influências que afectam o som, assim como explora a relação entre determinadas operações e conjuntos e a criação e interpretação musicais, utiliza o movimento como relação de determinados sons e obras musicais de diferentes culturas, inventa e constrói fontes sonoras e instrumentos musicais. Numa inter-relação com a Língua Portuguesa, o aluno desenvolve a comunicação e a escrita, apropriando-se e enriquecendo o seu vocabulário através do estudo de diferentes canções, rimas e lengalengas. 3.3.1. Orientações para a integração das temáticas transversais A necessidade de educar as pessoas sobre temas actuais para além dos meramente académicos ou científicos é uma tarefa que a própria sociedade exige da escola, uma atenção mais aprofundada que levem o aluno a adquirir competências para a vida. É assim, que assuntos relacionados com a violência, a falta de valores éticos, as discriminações e desigualdades, a degradação do meio ambiente, os hábitos de vida prejudiciais à saúde, entre outros, aparecem como temas transversais no âmbito da Revisão Curricular – Expressão e Educação Musical. Estes transversais deverão ser abordados também na disciplina de Educação e Expressão Musical uma vez que os mesmos acompanham a dinâmica e as necessidades da sociedade, ajudam no desenvolvimento integral do aluno, transformando-o num sujeito activo, responsável, solidário e tolerante, capaz de contribuir para o seu bem-estar e o da sociedade onde se encontra inserido. Os temas transversais englobam conteúdos de várias disciplinas e devendo ser por isso abordados numa relação de interdisciplinaridade. Na disciplina de Expressão e Educação Musical o professor deverá abordar os seguintes temas:  DHCCP (Direitos Humanos, Cidadania e Cultura da Paz),  Educação Ambiental,
  • 7. 7  Saúde Escolar, A abordagem destas temáticas na disciplina de Educação e Expressão Musical deverá ser feita através de canções, rimas e lengalengas, utilização de materiais sonoros de desperdício em trabalhos expressivos (dramatizações, poemas, contos), que versem assuntos de natureza ética, político-social, histórico – cultural, jurídico – normativa, respeitando as exigências de cada fase. a. Avaliação (critério de avaliação das competências) 1 Dado o carácter específico desta disciplina a avaliação deve constituir como mais um elemento de aprendizagem. Assim sendo, dever-se-á privilegiar a avaliação formativa/contínua, para fornecer informações relativas ao nível de aquisição das competências, com o objectivo de verificar se os alunos estão a pôr em prática o que aprenderam e se os sabem aplicar relacionando os conhecimentos adquiridos anteriormente com os recentes. Os parâmetros da avaliação devem abarcar os diferentes domínios de desenvolvimento a saber: cognitivo/sensitivo, afectivo/social e motor. Os critérios de avaliação devem ser definidos em termos de situações. Esses critérios dizem respeito à pertinência, à aplicação das técnicas da disciplina e à expressividade Neste sentido a diversidade de instrumentos de avaliação deve constituir uma preocupação de todo o educador e deve englobar, entre outros:  Registos através de grelhas;  Testes auditivos;  Observação das actividades;  Trabalhos de grupo e individuais;  Utilização de fichas com parâmetros de avaliação;  Debates; Esta avaliação deve estar de acordo com a aplicação de uma pedagogia diferenciada, respeitando as diferenças individuais, devendo ser aplicada no fim de cada unidade de aprendizagem.
  • 8. 8 4. Quadro Síntese das Competências da Educação Artística CTI (Competência Terminal de Integração) - No final da 2ª fase, perante uma situação de comunicação a/o aluna/o deverá ser capaz de realizar um projecto artístico, de acordo com o seu desenvolvimento motor, sócio-afectivo e cognitivo através das linguagens, musical, plástica e dramática, para expressar emoções, sentimentos e pensamentos. Educação e Expressão Musical Competência de base: Partindo de uma situação problema e integrando recursos da linguagem musical, a/o aluna/o interpreta uma composição musical, tendo em conta um contexto, de acordo com o meio envolvente, para expressar emoções e sentimentos e valorizar o património musical. Patamar 5 – 4º Ano: Numa situação de comunicação, a /o aluna /o, interpreta uma composição musical, utilizando a voz, o corpo e os instrumentos, lê e representa sons através da notação gráfica não convencional, para expressar emoções e sentimentos, e valorizar o património musical Patamar 4 – 4º Ano: Numa situação de comunicação, a/ aluna/o interpreta uma composição musical, utilizando a voz, o corpo, os instrumentos e lê e representa através da notação gráfica não convencional alguns elementos sonoros, para expressar emoções e sentimentos, e valorizar o património musical Patamar 3 – 3º Ano: CII – No final do 3º Ano, perante uma situação problema, a/o aluna/o interpreta uma composição musical, utilizando a voz, o corpo, os instrumentos, lê e representa através da notação gráfica não convencional alguns elementos sonoros, para expressar emoções e sentimentos e valorizar o património musical Patamar 2 – 3ºAno: Numa situação de comunicação, a/o aluna/o interpreta uma composição, utilizando a voz o corpo e o instrumento, para expressar emoções e sentimentos. Patamar 1 - 3ºAno: Numa situação de comunicação a/o aluna/o interpreta uma composição musical, utilizando a voz e o corpo, para expressar emoções e sentimentos. Expressão Dramática Competência de Base: – Partindo de uma situação problema, a/o aluna/o, dramatiza um conto, utilizando as linguagens não verbal, verbal e gestual e manipulação de objectos que enriquecem a sua criação, de acordo com o seu nível de desenvolvimento, para se relacionar e comunicar com os outros PATAMAR 1- 3º ANO - Numa situação de comunicação, a/o aluna/o em pequenos grupos, produz jogos de exploração, utilizando as linguagens dramáticas (não verbal, verbal e gestual) para desenvolver a sua capacidade de relacionar e de comunicar. PATAMAR 2 - 3º ANO = CII – No final do ano perante uma situação problema, a/o aluna/o deverá ser capaz de improvisar uma dramatização de acordo com um tema, utilizando a mímica, o gesto, o som, o silêncio e a palavra, explorando globalmente as suas possibilidades expressivas para comunicar. Patamar 3 - 4º ano - Perante uma situação problema, a/o aluna/o deve ser capaz de participar na criação de uma situação vivenciada, e dramatiza-la utilizando as linguagens dramáticas (não verbal, verbal e gestual), de acordo com o seu nível de desenvolvimento, para se relacionar e comunicar com os outros.
  • 9. 9 4.2. Quadro de recursos Patamar 1: 3ºAno: Numa situação de comunicação a/o aluna/o interpreta uma composição musical, utilizando a voz e o corpo, para expressar emoções e sentimentos. Saberes Saber fazer Algumas sugestões de actividades Voz  Sons vocais  Prosódia  Melodia  Canções  Prática de respiração  Utilizar várias formas de produzir sons com a boca;  Entoar e ritmar palavras de forma articulada;  Utilizar a voz para reproduzir sons do meio ambiente e da Natureza;  Imitar animais com sons vocais;  Cantar canções didácticas com dois ou três sons;  Cantar canções infantis nas línguas cabo-verdianas e portuguesa;  Utilização lúdica da voz de diferentes formas: (cantar, gritar assobiar, sussurrar, soluçar, vibrar os lábios e a língua, entre outros);  Utilização da voz para produzir diferentes efeitos sonoros para ilustrar histórias e desenhos;  Utilização da respiração (inspiração/expiração);  Praticar a respiração torácica e abdominal;  Entoação de sequências de movimentos sonoros (ascendentes descendentes e permanentes);  Interpretação de canções com géneros e temáticas diferentes;
  • 10. 10 Corpo  Percussão corporal  Géstica  Movimento  Explorar os recursos tímbricos do corpo;  Reproduzir batimentos corporais;  Acompanhar canções, rimas e lengalengas com batimentos de palmas, nas pernas e dos pés;  Identificar batimentos corporais pelo seu timbre;  Distinguir timbres vocais, timbres corporais e timbres instrumentais;  Acompanhar canções com géstica e movimentos;  Reproduzir ritmos escutados com percussão corporal;  Marcação da pulsação, em partes sequenciais do corpo de acordo com o andamento de canções, rimas e lengalengas;  Execução de ritmos de canções curtas já conhecidas utilizando os recursos do corpo;  Reprodução de batimentos corporais a três níveis;  Realização de ritmos com batimentos a dois níveis corporais;  Identificação de diferentes níveis corporais;  Batimento de ritmos de palavras com diferentes intensidades e andamento utilizando diferentes partes do corpo;  Execução, com as mãos, de movimentos ascendente e descendente, associada a uma pequena melodia; SABER-SER/ESTAR  Valorizar o silêncio  Respeitar a sua vez, o seu espaço e os dos outros colegas  Cooperar com os colegas.  Escutar com atenção as instruções  Participar nas actividades com interesse  Ser solidário  Ser tolerante (respeitar opiniões e propostas dos que pensam diferente)  Valorizar e respeitar o património musical do seu país
  • 11. 11 Quadro de recursos Patamar 2 – 3ºAno: Numa situação de comunicação, a/o aluna/o interpreta uma composição musical, utilizando a voz o corpo e os instrumentos, para expressar emoções e sentimentos. Saberes Saber fazer Algumas sugestões de actividades Voz  Sons vocais  Prática de respiração  Prosódia  Melodia  Canções  Rimas e lengalengas  Utilizar várias formas de produzir sons com a boca;  Utilizar sons vocais em sequências rítmicas;  Utilizar sons vocais para expressar ambientes em forma de dramatização;  Utilizar a respiração (inspirar/expirar);  Praticar a respiração torácica e abdominal;  Cantar canções didácticas com dois e três sons;  Cantar canções infantis nas línguas cabo-verdianas e portuguesa;  Dizer rimas e lengalengas nas línguas cabo-verdiana e portuguesa;  Dizer rimas e lengalengas com diferentes tipos de dinâmica;  Dizer ritmos em prosódia;  Utilização de diferentes formas de produzir sons com a boca,  Articulação ritmada e entoada de palavras;  Utilização de sons vocais para expressar ambiente em forma de dramatização (cidade, campo, praia, entre outros);  Utilização da respiração (inspiração/expiração);  Pratica da respiração torácica e abdominal;  Vivências de rimas e lengalengas de forma expressiva, jogando com a intensidade, o andamento e a dinâmica;  Jogos de prosódia utilizando nomes próprios, profissões, animais…;
  • 12. 12 Corpo  Percussão corporal  Movimento/ Géstica  Bater a pulsação de acordo com o andamento de: canções, rimas e lengalengas;  Acompanhar canções, rimas e lengalengas com batimentos de palmas, nas pernas e dos pés;  Acompanhar canções com géstica e movimentos;  Reproduzir ritmos simples com percussão corporal;  Improvisar batimentos corporais;  Executar gestos em canções;  Substituir palavras pelo seu gesto em canções;  Entoar rimas e lengalengas conhecidas, acompanhadas de gestos;  Executar movimentos em cantigas de roda e jogos com lengalenga;  Batimento de pulsação de acordo com o andamento de: canções, rimas e lengalengas;  Acompanhamento de canções, rimas e lengalengas com batimentos corporais a três níveis;  Acompanhamento de canções com Ostinatos rítmicos corporais;  Acompanhamento de canções com géstica e movimentos;  Reprodução de ritmos simples com percussão corporal;  Entoação de rimas e lengalengas conhecidas, acompanhadas de gestos;  Improvisação de batimentos corporais (percussão corporal);  Substituição de cada palavra pelo seu gesto em canções;  Reconhecimento de canções conhecidas através de gestos;  Entoação de rimas e lengalengas conhecidas, acompanhadas de gestos;  Execução de movimentos a partir de cantigas de roda e jogos com movimentos;
  • 13. 13 Instrumentos Utilização directa de materiais e objectos  Explorar as potencialidades sonoras de materiais e objectos;  Identificar objectos com as mesmas características sonoras de acordo com o material;  Agrupar objectos de acordo com a sua forma de execução;  Ouvir músicas tradicionais para identificar instrumentos utilizados;  Conhecer os instrumentos musicais regionais da ilha onde vive;  Identificar sons de diferentes instrumentos;  Identificar instrumentos de altura definida;  Recolha e agrupamento de objectos de acordo com as suas características sonoras;  Utilização de materiais de desperdício para construir fontes sonoras elementares;  Dramatização de contos com ilustração instrumental  Batimentos de ritmos e ostinatos rítmicos;  Visionamento de documentários e filmes relacionados com instrumentos;  Convites a músicos e grupos para tocarem na escola;  Audição de musicas tradicionais para a identificação de instrumentos;  Identificação de sons de diferentes instrumentos;  Identificação de instrumentos de altura definida; SABER-SER/ESTAR  Valorizar o silêncio  Respeitar a sua vez, o seu espaço e os dos outros colegas  Cooperar com os colegas.  Escutar com atenção as instruções  Participar nas actividades com interesse  Ser solidário  Ser tolerante (respeitar opiniões e propostas dos que pensam diferente)  Valoriza e respeita o património musical do seu país
  • 14. 14 Quadro de recursos PATAMAR 3 – 3º ANO – CII – No final do 1º Ano perante uma situação problema, a/o aluna/o interpreta uma composição musical, utilizando a voz, o corpo, instrumento, lê e representa através da notação gráfica não convencional alguns elementos sonoros, para expressar emoções e sentimentos e valorizar o património musical. Saberes Saber fazer Sugestões de actividades Voz  Sons vocais  Prática da respiração  Prosódia  Melodia  Canções  Rimas e lengalengas  Utilizar a voz para reproduzir sons do meio ambiente e da Natureza;  Dizer e entoar nomes próprios, profissões, animais, …;  Utilizar sons vocais em sequências rítmicas;  Utilizar sons vocais para expressar ambientes em forma de dramatização  Utilizar a respiração (inspiração/expiração);  Praticar a respiração torácica e abdominal;  Cantar canções com sons Onomatopaicos;  Realizar diferentes formas musicais em canções: (AB, ABA, e formas livres);  Dizer rimas e lengalengas nas línguas cabo-verdianas e portuguesa;  Dizer rimas e lengalengas com diferentes tipos de dinâmica e andamento;  Cantar canções infantis nas línguas cabo-verdianas e portuguesa;  Utilização da voz para produzir diferentes efeitos sonoros para ilustrar histórias, desenhos, poemas, entre outros;  Utilização da respiração (inspiração/expiração);  Prática da respiração torácica e abdominal;  Declamação rítmica de nomes próprios, profissões, animais de entre outros substantivos …;  Entoação de sequências de movimentos sonoros (ascendentes, continuo e descendente);  Vivências de rimas e lengalengas de forma expressivas, jogando com o andamento e a dinâmica de forma gradua;  Interpretação de canções com géneros, estilos e temáticas diferentes;  Entoação rítmica de palavras de forma articulada ;  Entoação de canções infantis nas línguas cabo-verdianas e portuguesa;
  • 15. 15 Corpo  Percussão corporal  Movimento  Géstica  Bater a pulsação de acordo com o andamento de: canções, rimas e lengalengas;  Associar movimentos a pulsação, andamento e dinâmica;  Acompanhar canções, rimas e lengalengas com batimentos corporais a três níveis;  Distinguir timbres vocais de timbres corporais;  Reproduzir ritmos simples com percussão corporal;  Realizar Ostinatos rítmicos corporais;  Movimentar-se livremente de acordo com os sons vocais, instrumentais, melodias e canções;  Participar em coreografias;  Batimento de pulsação de acordo com o andamento de: canções, rimas e lengalengas;  Execução de movimentos a partir de cantigas de roda e jogos com movimentos,  Distinção de timbres vocais de timbres corporais;  Reprodução de ritmos simples com percussão corporal;  Realização de Ostinatos rítmicos corporais;  Representação de canções conhecidas através de gestos em grupo ou individual;  Entoação de rimas e lengalengas conhecidas, acompanhadas de gestos;  Acompanhamento de canções com Ostinatos rítmicos e melódicos;  Participação em coreografias;  Vivência de movimentos/danças através dos géneros musicais tradicionais (Batuke, Sanjon, Funaná, entre outros);
  • 16. 16 Instrumentos  Utilização directa de materiais e objectos  Instrumentos musicais  Identificar objectos com as mesmas características sonoras;  Agrupar objectos de acordo com a sua forma de execução;  Reconhecer timbres semelhantes e timbres contrastantes;  Conhecer os instrumentos musicais cabo-verdianos;  Construir instrumentos musicais simples;  Utilizar instrumentos construídos em diferentes actividades;  Dramatizar contos com ilustração instrumental;  Ouvir músicas tradicionais para a identificação de instrumentos;  Identificação de objectos com as mesmas características sonoras;  Vivência de canções com alternâncias rítmica, instrumental e corporal;  Recolha e agrupamento de objectos de acordo com as suas características sonoras;  Reconhecimento de timbres semelhantes e contrastantes;  Utilização de materiais de desperdício para construir fontes sonoras elementares (instrumentos rudimentares – pandeiro, chocalho, tambor…);  Utilização directa de materiais de desperdício em jogos musicais, canções, rimas e lengalengas, …;  Dramatização de contos com ilustração instrumental;  Batimentos de Ostinatos rítmicos com instrumentos improvisados;  Visionamento de documentários e filmes;  Visita a instalações relacionadas com a cultura (Tradicional);  Convites a músicos e grupos para tocarem na escola;  Audição de músicas tradicionais para a identificação de instrumentos;
  • 17. 17 Representação do som  Timbre  Dinâmica / Intensidade  Andamento/Pulsação  Ritmo / Duração  Melodia/ Altura  Identificar timbres e relacioná-los com a imagem que representam;  Reconhecer timbres semelhantes a contrastantes;  Utilizar códigos para representar de forma livre experiências musicais;  Reconhecer elementos repetitivos – Ostinatos rítmicos e melódicos;  Representar sequências de sons fortes e fracos;  Identificar sons longos e curtos;  Identificar sons graves, sons médios e sons agudos;  Ler símbolos que representam batimentos corporais;  Escrever símbolos de batimentos corporais;  Utilização de códigos para representar de forma livre experiências musicais;  Reconhecimento de elementos repetitivos – Ostinatos rítmicos e melódicos,  Representação de sequências de sons fortes e fracos;  Identificação de sons longos e curtos;  Identificação de sons graves, sons médios e sons agudos;  Identificação de mudanças de andamentos em canções;  Criação de códigos para representar dinâmicas diferentes  Interpretação sonora e gestual de gráficos;  Registo de ambientes sonoros para dramatização (cidade campo, praia, por exemplo);  Leitura de símbolos que representam os níveis corporais; SABER-SER/ESTAR  Respeitar a sua vez, o seu espaço e os dos outros colegas  Cooperar com os colegas.  Escutar com atenção as instruções  Participar nas actividades com interesse  Ser solidário  Ser tolerante (respeitar opiniões e propostas dos que pensam diferente)  Valoriza e respeita o património musical do seu país
  • 18. 18 Quadro de recurso PATAMAR 4 – 4º ANO - Numa situação de comunicação, a/ aluna/o interpreta uma composição musical, utilizando a voz, o corpo e os instrumentos, para expressar emoções e sentimentos, e valorizar o património musical Saberes Saber fazer Sugestões de actividades Voz  Sons vocais  Prosódia  Melodia  Canções  Rimas e lengalengas  Prática da respiração  Dizer e entoar nomes próprios, profissões, animais,...;  Utilizar sons vocais em sequências rítmicas em forma de jogo;  Utilizar sons vocais para expressar ambientes em forma de dramatização;  Cantar canções com sons Onomatopaicos ;  Cantar canções infantis e tradicionais de cabo verde, nas línguas Cabo-verdianas e portuguesa;  Realizar diferentes formas musicais em canções: AB, ABA, ABACAD (Rondó) Cânone e formas livres;  Dizer rimas e lengalengas nas línguas cabo-verdianas e portuguesa de forma expressiva;  Utilização lúdica da voz de diferentes maneiras em sequências rítmicas: (cantar, gritar, assobiar, sussurrar, soluçar, vibrar os lábios e a língua …);  Realização de jogos expressivos com a voz;  Utilização da voz para produzir diferentes efeitos sonoros para ilustrar histórias, desenhos, poemas, de entre outros;  Canta sequências de movimentos sonoros (ascendentes permanentes e descendentes);  Entoação de canções infantis e tradicionais de Cabo Verde, nas línguas Cabo-verdiana e portuguesa;  Vivências de rimas e lengalengas de forma expressiva, jogando com o andamento e a dinâmica de forma gradual;  Interpretação de canções com géneros, estilos e temáticas diferentes;  Entoar rimas e lengalengas com diferentes tipos de dinâmica;
  • 19. 19 Corpo  Percussão corporal  Movimento  Géstica  Bater a pulsação de acordo com o andamento de: canções, rimas e lengalengas;  Acompanhar canções, rimas e lengalengas com batimentos corporais a três níveis;  Distinguir timbres vocais de timbres corporais;  Acompanhar canções com géstica e movimentos;  Realizar pequenos motivos e frases rítmicas com o corpo;  Inventar Ostinatos rítmicos / corporais;  Substituir palavras pelo seu gesto em canções;  Movimentar-se livremente de acordo com os sons vocais, instrumentais, melodias e canções;  Associar movimentos à pulsação, dinâmica, andamento, acentuação, divisão binária e ternária;  Participar em coreografias;  Identificar símbolos dos diferentes níveis corporais;  Ditados de batimentos corporais – dois e três níveis;  Ditados de batimentos mistos;  Batimento do ritmo de uma canção já conhecida utilizando os recursos do corpo;  Batimento do ritmo de palavras com diferentes intensidades e andamento e utilizar diferentes partes do corpo;  Realização de exercícios com batimentos a três níveis corporais;  Jogos de prosódia;  Execução de movimentos ascendente, descendente, e de permanecia, associada a uma melodia;  Batimento da pulsação com as mãos ou outro objecto, de acordo com o andamento de: canções, rimas e lengalengas;  Execução de coreografias;
  • 20. 20 Instrumentos  Utilização directa de materiais e objectos  Instrumentos musicais  Explorar as potencialidades sonoras de materiais e objectos;  Agrupar objectos de acordo com a sua forma de execução;  Identificar os instrumentos musicais regionais e nacionais;  Aproveitar materiais de desperdício para recriar instrumentos;  Construir instrumentos musicais;  Utilizar instrumentos construídos em diferentes actividades;  Ordenar os instrumentos por famílias;  Identificar sons de diferentes instrumentos de altura indefinida e definida;  Vivência de canções com alternâncias rítmica, instrumental e corporal;  Utilização de materiais de desperdício para construir fontes sonoras elementares (instrumentos rudimentares – pandeiro, chocalho, tambor…);  Improvisação de instrumentos com materiais de desperdício em jogos musicais, canções, rimas e lengalengas, …;  Dramatização de contos com ilustração instrumental;  Visionamento de documentários e filmes relacionados com instrumentos;  Visita a instalações relacionadas com a cultura (Tradicional);  Convites a músicos e grupos para tocarem na escola;  Audição de musicas tradicionais para a identificação de instrumentos;  Ordenação de instrumentos por famílias;  Identificação de sons de diferentes instrumentos de altura indefinida e definida; SABER-SER/ESTAR  Respeitar a sua vez, o seu espaço e os dos outros colegas  Cooperar com os colegas.  Participar nas actividades com interesse  Ser tolerante (respeitar opiniões e propostas dos que pensam diferente)  Valoriza e respeita o património musical do seu país
  • 21. 21 Quadro de recurso PATAMAR 5 – 4º ANO - Numa situação de comunicação, a /o aluna /o interpreta uma composição musical, utilizando a voz, o corpo, os instrumentos, lê e representa sons através da notação gráfica não convencional, para expressar emoções e sentimentos, e valorizar o património musical Saberes Saber fazer Sugestões de actividades Voz  Sons vocais  Prosódia  Melodia  Canções  Rimas e lengalengas  Prática da respiração  Utilizar a voz para reproduzir sons do meio ambiente e da Natureza;  Utilizar sons vocais para expressar ambientes em forma de dramatização;  Cantar canções com sons Onomatopaicos;  Cantar canções didácticas com dois e três sons;  Cantar canções infantis nas línguas Cabo-verdiana e portuguesa  Realizar diferentes formas musicais em canções: (AB, ABA, Cânone e formas livres);  Dizer rimas, lengalengas e provérbios nas línguas cabo- verdiana e portuguesa;  Dizer rimas, lengalengas e provérbios com diferentes tipos de dinâmica;  Inventar efeitos sonoros para canções, poesias, histórias…  Distinguir a inspiração de expiração;  Utilização da voz para produzir diferentes efeitos sonoros para ilustrar histórias, desenhos, poemas, entre outros;  Canta sequências de movimentos sonoros (ascendentes, contínuos e descendentes);  Vivências de rimas, lengalengas e provérbios de forma expressiva, jogando com o andamento e a dinâmica de forma gradual;  Interpretação de canções com géneros, estilos e temáticas diferentes;  Invenção de efeitos sonoros para canções, poesias, histórias, contos…;  Realização de diferentes formas musicais em canções: (AB, ABA, Cânone e formas livres);
  • 22. 22 Corpo  Percussão corporal  Movimento  Géstica  Bater a pulsação de acordo com o andamento de: canções, rimas e lengalengas;  Acompanhar canções, rimas e lengalengas com batimentos corporais a dois e três níveis;  Distinguir timbres corporais de timbres instrumentais;  Realizar pequenos motivos e frases rítmicas com o corpo;  Inventar Ostinatos rítmicos/corporais;  Identificar mensagens através dos gestos;  Movimentar-se livremente de acordo com os sons vocais, instrumentais, melodias e canções;  Associar movimentos à pulsação, dinâmica, andamento acentuação, divisão binária e ternária;  Fazer variações graduais de andamento e intensidade;  Realização de batimentos com dois e três níveis corporais;  Distinção de timbres corporais de timbres instrumentais;  Acompanhamento de canções, rimas e lengalengas com batimentos corporais a dois e três níveis;  Batimento do ritmo de uma canção já conhecida utilizando os recursos do corpo;  Batimento do ritmo de palavras com diferentes intensidades e andamento e utilizar diferentes partes do corpo;  Realização de exercícios com batimentos a três níveis corporais;  Batimento da pulsação com as mãos ou outro objecto, de acordo com o andamento de: canções, rimas e lengalengas;
  • 23. 23 Instrumentos  Utilização directa de materiais e objectos  Instrumentos musicais  Identificar diferentes tipos de instrumentos tradicionais cabo-verdianos;  Aproveitar materiais de desperdício para recriar instrumentos;  Construir instrumentos musicais;  Utilizar instrumentos construídos em diferentes actividades;  Identifica semelhanças e contraste tímbrico entre instrumentos;  Identificação de diferentes tipos de instrumentos tradicionais cabo-verdianos;  Utilização de materiais de desperdício para construir fontes sonoras elementares (instrumentos rudimentares – pandeiro, chocalho, tambor…);  Improvisação de instrumentos com materiais de desperdício em jogos musicais, canções, rimas e lengalengas, …;  Dramatização de contos com ilustração instrumental;  Batimentos de ritmos e Ostinatos com instrumentos improvisados;  Visionamento de documentários e filmes;  Visita a instalações relacionadas com a cultura (Tradicional);  Convites a músicos e grupos para tocarem na escola;  Audição de musicas tradicionais para a identificação de instrumentos;  Identificação de semelhanças e contraste tímbrico entre instrumentos;
  • 24. 24 Representação do som  Timbre  Dinâmica / Intensidade  Andamento / Pulsação  Ritmo / Duração  Melodia / Altura  Identificar timbres e relacioná-los com a imagem que representam;  Identificar e representar sequências de sons fortes e fracos;  Identificar e representar sons longos e curtos;  Identificar e representar sequência de sons lentos e rápidos;  Ler e representar movimentos sonoros ascendentes, descendentes e permanentes;  Identificar sons longos e sons curtos na escrita;  Ler e representar os diferentes níveis corporais em esquema corporal espacial;  Cantar e escrever rimas e lengalengas com dois e três sons;  Identificar e representar mudanças de andamentos;  Identificar a alteração gradual de dinâmica;  Identificação de som agudos e graves através de diferentes fontes sonoras;  Criação de códigos para representar dinâmicas diferentes;  Registo de ambientes sonoros para dramatização (cidade, campo, praia, …);  Representação gráfica de sons contínuos, ascendentes e descendentes;  Escrita de sons curtos e sons longos em sequencias rítmicas;  Leitura e escrita de ritmos em esquema corporal espacial utilizando três níveis corporais;  Identificação e representação de mudanças de andamentos;  Identificação e representação de alteração gradual de dinâmica; SABER-SER/ESTAR  Escutar com atenção as instruções  Respeitar a sua vez, o seu espaço e os dos outros colegas  Cooperar com os colegas.  Participar nas actividades com interesse  Ser tolerante (respeitar opiniões e propostas dos que pensam diferente)  Valorizar e respeita o património musical do seu país e pela música de outras culturas
  • 25. 25 Bibliografia Carneiro I; Serra H; Ferreira O. (s.d.). Musica no futuro; Guião do Professor do 5º ano, Editorial o livro, Carneiro I; Lamas, I; Encarnação, M. (1996). Musica para todos 5, 6 anos, Guião do Professor, Editorial o livro, Carneiro I; Encarnação, M; Relvas Mário (s/d). Musicando 5 e 6, Editorial o livro. Costa A; Abel J. (200). Educação Musical, 5º e 6º anos. Lisboa. 4ª Edição, Testo Editora. Enciclopédia de Educação infantil (s/d). Recursos para o desenvolvimento do currículo escolar. Nova presença, Martins M. (2004). Aprendizagem de Expressão Musical, vertente prática Metodológica Módulos I, II. S.Vicente Instituto Pedagógico Neto C., Morais D., Brito M. J.(1999). Técnicas de Expressão – Guia do Professor. Cabo Verde, Comissão Europeia, Fundação Calouste Gulbenkian. Perrenoud, P; (2003). Porquê Competências a partir da escola? – Colecção Cadernos do CRIAP Asa Editores. Pontes J; (2001) Notas Soltas, Educação Musical, 2ª edição, Texto Editora Ramos A, Costa F.(s.d.). Partir, viver, descobrir, Edições Asa. Roldão M do C.(2003). Gestão do Currículo e Avaliação de Competências (As questões dos professores) – Editorial Presença, Sousa A. (2003). Educação Pela Arte e Artes na Educação – 3º Volume. Portugal, Horizontes Pedagógico - Instituto Piaget Xavier R.(2006). Aprendizagem integrada – situações do cotidiano escolar, Artmed Editora, Xavier R., De Ketele J. M. (s.d.). Uma Pedagogia de Integração. 2ª Edição. Artmed Editora, Sitografia: http://worldmusic.about.com http://www.virtualmuseum.ca/Exhibitions/Instruments/
  • 27. 27 3.3 ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS – DIDÁCTICAS A finalidade da Expressão Dramática é de promover a educação do aluno numa estreita relação com uma educação Social, Cívica, Cultural e Artística, contribuindo para o enriquecimento da sua personalidade, formação da sua sensibilidade, e promoção da sua Cultura geral. A sua abordagem particular permite uma experiência sistematizada que favorece pedagogias de comunicação e de trabalhos de capacitação como o de expressão corporal e vocal, para dar respostas em diversas situações baseadas na improvisação, possibilitando o individuo a exprimir, comunicar, a sentir e experimentar. A construção dos saberes e das competências na Expressão Dramática deverá ter por base metodologias diversificadas, mas, dado o carácter da disciplina recomenda-se que seja trabalhada em ateliers, por este ser um espaço aberto, livre e de partilha, onde as crianças têm uma participação activa em todas as dinâmicas das actividades. Os ateliers de Expressão Dramática organizam-se em 4 momentos: Aquecimento - pretende-se uma activação geral de modo a preparar emocionalmente e fisiologicamente os alunos para a tarefa, onde poderão explorar o próprio corpo, o espaço, a voz e a respiração. Relaxação - tem a finalidade de descontrair o aluno para o aumento da concentração e da sensibilidade dos orgãos de sentido. Comunicação e expressão – é onde se dá o desenvolvimento das actividades tanto dos jogos de exploração como da improvisação das dramatizações. É um momento de muita comunicação e participação do grupo. Rotação – todos numa roda, deverão fazer a reflexão e partilhas verbais de experiências vividas no atelier. Apesar da sala de aula ser o local privilegiado para a vivência das actividades, é de todo imperioso a introdução de novas formas de linguagem plástica, musical e dramática, que proporcionam a compreensão das diferentes formas de expressão, oferecendo aos alunos oportunidades de realizar visita à exposições, museus, bibliotecas e assistir a peças teatrais, dando - lhes a oportunidade de enriquecerem e alargarem a suas experiências e desenvolverem a sensibilidade estética. No plano de actividades deve-se incluir artistas e artesãos para orientar algumas actividades e ateliers, de forma a criar uma simbiose entre a educação formal, não formal e informal, de modo a reforçar aspectos fortemente identitários. Os professores têm a missão de orientar os alunos para a solução dos problemas anunciados, encontrar os caminhos a seguir, incentivar a pesquisa na busca do saber e saber fazer, e levá-los a uma produção de experiências que possam ser socializadas, dando origem à criatividade e práticas inovadoras no sentido da produção de conhecimentos.
  • 28. 28 Ao longo do Ensino Básico, tendo como referência o pensamento e a acção da criança e perspectivando o acesso à cultura, a Expressão Dramática deverá concretizar-se através do desenvolvimento e aquisição de competências, numa sequência progressiva de aprendizagens e num ambiente motivador e de prazer, integrando saberes comuns às outras áreas disciplinares onde possam desencadear situações em que o aluno mobiliza, transfere e aplica os conhecimentos adquiridos. Nos primeiros anos, as actividades devem estar ajustadas ao nível etário da criança, baseadas na espontaneidade, e deve-se evitar situações de memorização de textos extensos, repetição excessiva e representações inadequadas à faixa etária. Deve-se fazer sempre o apelo à expressão livre da sua sensibilidade para o desenvolvimento da sua capacidade de criação e de imaginação. Na 1ª fase deve-se propor actividades para enriquecimento das experiências das crianças como a exploração do corpo, do espaço, da voz e dos objectos onde usam a espontaneidade e exploram situações imaginárias. Os temas a serem trabalhados podem ser tanto sugeridos pelos alunos como propostos pelo professor, dando oportunidade de se expressarem as suas vivências em diferentes papéis, contribuindo para o melhoramento da sua relação com o outro. De igual modo, deve ser proporcionado ao aluno momentos de desenvolvimentos das possibilidades expressivas do seu corpo, fazendo uso do gesto e da palavra, através de jogos dramáticos, para expressar um pensamento, uma ideia ou um sentimento.
  • 29. 29 3.3.1 TEMÁTICAS TRANSVERSAIS A sociedade moderna impõe à escola desafios que pretendem desenvolver no aluno competências que lhe prepara para a vida, tendo em vista a sua inserção na sociedade, transformando-se num sujeito activo, responsável, solidário e tolerante, capaz de contribuir para o seu bem-estar, da sociedade e da humanidade. Numa relação de interdisciplinaridade onde englobam saberes de várias áreas disciplinares, devem ser tratadas temáticas transversais como a Equidade de género, Direitos Humanos, Cidadania e Cultura da Paz, a Educação Ambiental, a Educação para a Saúde, a Educação Rodoviária e a Educação para o Consumo. A Expressão Dramática, dada a própria natureza de seu objecto de conhecimento, apresenta- se como um campo privilegiado para o tratamento dos temas transversais propostos para o Ensino Básico. A dramatização e o teatro são exemplos da diversidade cultural que expressam a riqueza criadora dos artistas relativamente a problemas sociais e políticos, de relações humanas e de flagelos. No Ensino Básico o aluno pode exercitar suas capacidades cognitivas, sensitivas, afectivas e imaginativas, organizadas em torno da aprendizagem artística e estética, abordando essas questões actuais e pertinentes, transformando-os em reflexão/acção/reflexão, que proporcionam uma aprendizagem alicerçada pelo testemunho da sua vivencia. As metodologias usadas nessa disciplina permitem que o aluno conviva e aceite o outro desde os trabalhos de jogos espontâneos aos de pequenos e grandes grupos e as dramatizações são actividades que apelam à solidariedade, à autonomia e à tolerância. 3.4 Avaliação na Expressão Dramática A avaliação na Expressão Dramática deve constituir uma situação de aprendizagem, tanto para o aluno verificar o que aprendeu, trabalhar os saberes, como para o professor avaliar como ensinou e o que os seus alunos aprenderam. Essa avaliação pode remeter o professor para uma reflexão sobre o seu modo de ensinar, apresentar os saberes e levá-lo a planificar as tarefas de modo a obter aprendizagens adequadas, levando-o a avaliar-se como criador de estratégias de ensino e de orientações didácticas. É fundamental que os alunos participem da avaliação de cada colega, manifestando seus pontos de vista, o que contribuirá para ampliar a percepção do processo de cada um em suas relações artísticas e estéticas. Deve-se incutir nos alunos o hábito de aprender com a avaliação, como um acto social que reflecte o funcionamento de uma comunidade de indivíduos pensantes e responsáveis.
  • 30. 30 O professor deve promover, também, situações de auto-avaliação para desenvolver a reflexão do aluno sobre seu papel de estudante. A auto-avaliação deve ser orientada, pois uma estrutura totalmente aberta não garantirá que o aluno reconheça os pontos relevantes do seu percurso de aprendizagem. Num ambiente sereno e flexível, o aluno poderá expressar suas ideias e, posteriormente, comparar, reconhecer semelhanças e diferenças entre suas observações e as dos seus colegas. O aluno deve sentir no professor um aliado do seu processo de criação, um professor que quer que ele cresça e se desenvolva, que lhe dá feedback quando aprende e o anima a enfrentar novos desafios, sendo este um factor fundamental para a aprendizagem em Expressão Dramática, na qual a marca pessoal é fonte de criação e desenvolvimento. Com isso, a avaliação revela-se um incentivo à sua aprendizagem, um acréscimo no desenvolvimento das suas competências e confiança pessoal, não só resultantes da satisfação pelos êxitos obtidos ao longo das fases de trabalho, como também, corrigir e superar actuações negativas e aprender com os erros cometidos. A avaliação na Expressão Dramática não pode basear-se apenas no gosto pessoal do professor, mas deve estar fundamentada em critérios definidos e os conceitos emitidos pelo professor não devem ser meramente quantitativos. No fim de cada momento de integração deve ser feita uma avaliação baseada em critérios previamente definidos e ordenados conforme o grau de complexidade. Esses critérios devem ser relativos a: - Pertinência da produção; - Utilização correcta das ferramentas da disciplina; - Qualidade/coerência da produção; - Critério de aperfeiçoamento. De acordo com a avaliação na Pedagogia de Integração e Abordagem por Competências, considera-se que um aluno é competente, quando atinge dois terços (2/3) dos critérios mínimos previamente estabelecidos, não deixando, também, de ter em conta o critério de aperfeiçoamento que serve para premiar o aluno que o merecer. Uma chamada de atenção vai para a 1ª fase, tendo em conta o grau de maturação cognitiva e motora das crianças e dado o carácter experimental e espontâneo devido à necessidade que a criança tem de expressar, recomenda-se, nessa fase, uma avaliação qualitativa, constituindo para o professor, uma base importante para a orientação e acompanhamento da natureza, qualidade e progressão da aprendizagem do seu educando. Esta avaliação fornece-lhe dados para reformular, sempre que necessário, estratégias de ensino, adequando-as ao ritmo e à
  • 31. 31 aprendizagem do aluno e ajudando-o a ultrapassar dificuldades, melhorando, consequentemente, a sua participação.
  • 32. 32 QUADRO DE RECURSOS DO 1º ano/2ª fase Competência de Base: – Partindo de uma situação problema, a/o aluna/o, dramatiza um conto, utilizando as linguagens não verbal, verbal e gestual e manipulação de objectos que enriquecem a sua criação, de acordo com o seu nível de desenvolvimento, para se relacionar e comunicar com os outros. PATAMAR 1- 3º ANO - Numa situação de comunicação, a/o aluna/o em pequenos grupos, produz jogos de exploração, utilizando as linguagens dramáticas (não verbal, verbal e gestual) para desenvolver a sua capacidade de relacionar e de comunicar. SABERES SABER-FAZER ACTIVIDADES Corpo Linguagem Corporal Voz Linguagem verbal Linguagem verbal e gestual - Explorar as diferentes possibilidades expressivas corporais: - diferentes atitudes corporais - diferentes ritmos corporais - Utilizar espontaneamente, atitudes, gestos, movimentos; - Reagir espontaneamente, por gestos/movimentos a: Sons, palavras, ilustrações, atitudes, gestos; - Participar em jogos de associação de palavras por afinidades sonoras e semânticas; - Experimentar diferentes maneiras de dizer um texto: Lendo, recitando; - Associar os gestos e os movimentos as formas; - Criar formas dramáticas (movimentos corporais, expressões -Jogos dramáticos; -Jogos de faz-de-conta; -Jogos de expressão e comunicação; -Representação de formas diversas com o corpo imitando, imaginando-se com outras características corporais; -Jogos com sons das vogais; -Jogos rítmicos; -Exercícios de dicção a partir de lengalengas e trava - línguas; -Jogos tradicionais; -Jogos de exploração do corpo, da voz e dos objectos;
  • 33. 33 faciais para representar ideias e sentimentos). -Deslocações no espaço em diferentes movimentos (andar na ponta do pé, pé-coxinho, de gatas, de cócoras…): Saber ser Respeitar a opinião do colega Respeitar o seu espaço e o do outro Participar em trabalhos de grupos QUADRO DE RECURSOS 1º ano/2ª fase Competência de Base: – Partindo de uma situação problema, a/o aluna/o, dramatiza um conto, utilizando as linguagens não verbal, verbal e gestual e manipulação de objectos que enriquecem a sua criação, de acordo com o seu nível de desenvolvimento, para se relacionar e comunicar com os outros. PATAMAR 2 - 3º ANO = CII – No final do ano perante uma situação problema, a/o aluna/o deverá ser capaz de improvisar uma dramatização de acordo com um tema, utilizando a mímica, o gesto, o som, o silêncio e a palavra, explorando globalmente as suas possibilidades expressivas para comunicar. SABERES SABER-FAZER ACTIVIDADES Linguagem não verbal Linguagem verbal Voz - Mimar, a dois ou em pequenos grupos, atitudes, gestos, movimentos ligados a uma acção isolada, uma sequência de actos (situações recriadas ou imaginadas); - Comunicar através do movimento gestual e corporal - Explorar a linguagem não verbal - Utilizar palavras que não usa no seu quotidiano - Explorar os efeitos de alternância, silêncio-emissão sonora - Aliar a emissão sonora a gestos/movimentos; - Explorar a emissão sonora fazendo variar a forma de respirar, a altura do som, o volume da voz, a velocidade e a entoação; - Associar os gestos aos movimentos, sons e palavras - Exercícios e jogos de expressão dramáticos; -Representação de situações simples aplicando a linguagem gestual; - Reprodução de gestos a partir da imitação ou improvisação; -Exercícios de comunicação gestual; - Exercícios de dicção a partir de lengalengas e trava - línguas; -Exploração de intensidades da voz aliados ao movimento e exploração do espaço; - Exercícios de respiração e dicção explorando a intensidade da voz; -Dramatizações, acompanhando a recitação de poesias; -Exercícios com temas de improvisação;
  • 34. 34 Linguagem verbal e gestual - Improvisar palavras, sons, atitudes, gestos e movimentos ligados a uma acção precisa em interacção com o outro e em pequeno grupo; -Trabalhar o improviso segundo as aspirações dos alunos, sugestões de grupo situações; vividas ou fictícias. Saber-Ser Respeitar a opinião do colega Respeitar o seu espaço e o do outro Participar em trabalhos de grupos QUADRO DE RECURSOS 2º ano/2ª fase Competência de Base: – Partindo de uma situação problema, a/o aluna/o, dramatiza um conto, utilizando as linguagens não verbal, verbal e gestual e manipulação de objectos que enriquecem a sua criação, de acordo com o seu nível de desenvolvimento, para se relacionar e comunicar com os outros. Patamar 3 - 4º ano - Perante uma situação problema, a/o aluna/o deve ser capaz de participar na criação de uma situação vivenciada, e dramatiza-la utilizando as linguagens dramáticas (não verbal, verbal e gestual), de acordo com o seu nível de desenvolvimento, para se relacionar e comunicar com os outros. SABERES SABER-FAZER ACTIVIDADES Linguagem não verbal Linguagem verbal Espaço Objectos - Reproduzir movimentos: em espelho, por contraste; - Movimentar livremente a partir de estímulos sonoros; - Produzir sons orgânicos e inorgânicos; - Explorar sons orgânicos ligados a acções quotidianas; - Reproduzir sons do meio ambiente; - Aliar a emissão sonora a gestos/movimentos; - Explorar o espaço circundante; - Adaptar a diferentes espaços os movimentos e a voz; - Explorar deslocações simples seguindo trajectos diversos; - Explorar diferentes formas de se deslocar de seres (reais ou imaginados), em locais com diferentes características; - Utilizar objectos dando-lhes atributos imaginados em situações; - Reprodução de gestos a partir da imitação ou improvisação; -Escutar e reproduzir sons orgânicos e inorgânicos; - Exercícios de respiração; -Exercícios de dicção; -Exploração da voz imitando sons naturais; -Produção de sons inorgânicos; - Dramatização de músicas; -Jogos de movimento na exploração do espaço envolvente; -Utilização de jogos tradicionais (corrida de pau, dança das cadeiras…); -Reprodução de gestos a partir da imitação ou improvisação;
  • 35. 35 Linguagem gestual de interacção a dois e em pequeno grupo; - Interpretar pequenas dramatizações a partir de situações reais ou fictícias -Exercícios de comunicação gestual; -Técnicas de dinâmica de grupo; -Actividades de discussão (atelier); -Jogos rítmicos: atenção, observação e concentração; Saber Ser Respeitar a opinião do colega Respeitar o seu espaço e o do outro Participar em trabalhos de grupos QUADRO DE RECURSOS 2º ano/2ª fase Competência de Base: – Partindo de uma situação problema, a/o aluna/o, dramatiza um conto, utilizando as linguagens não verbal, verbal e gestual e manipulação de objectos que enriquecem a sua criação, de acordo com o seu nível de desenvolvimento, para se relacionar e comunicar com os outros. Patamar 4- 4º ano = c. Base - Partindo de uma situação problema, a/o aluna/o, dramatiza um conto, utilizando as linguagens não verbal, verbal e gestual e manipulação de objectos que enriquecem a sua criação, de acordo com o seu nível de desenvolvimento, para se relacionar e comunicar com os outros. SABERES SABER-FAZER ACTIVIDADES Linguagem não verbal Corpo Linguagem verbal Voz Objectos Linguagem verbal e - Participar em coreografias elementares, inventando e reproduzindo gestos e movimentos; - Explorar as diferentes possibilidades expressivas, imaginando-se com outras características corporais; - Utilizar a voz na produção de variações sonoras de forma expressiva; - Experimentar diferentes maneiras de dizer um texto: Lendo, recitando; Explorar a emissão sonora fazendo variar a forma de respirar, a altura do som, o volume da voz, a velocidade, a entoação; - Explorar as transformações de objectos imaginando-os com outras características utilizando-os em acções; - Utilizar máscaras, fantoches, adereços e cenários; - Por a prova as capacidades pessoais, em situações concretas de forma criativa e expressiva; - Movimentos livres e ordenados com o corpo; -Deslocações no espaço em diferentes movimentos (andar na ponta do pé, pé-coxinho, de gatas, de cócoras…); Representação de formas diversas com o corpo -Exercícios de dicção; -Jogos de mímica e patomimia; -Jogos de expressão corporal associados a mímica; - Exercícios e jogos de expressão dramáticos; - Dramatização com fantoches; -Exercícios com temas de improvisação;
  • 36. 36 gestual -Participar em coreografias elementares, inventando e reproduzindo gestos e movimentos; - Interpretar pequenas dramatizações a partir de situações reais ou fictícias; - Passar da natureza ao diálogo teatral; - Representar pequenas dramatizações a partir de situações simples, histórias ou textos dramáticos. -Trabalhar o improviso segundo as aspirações dos alunos, sugestões de grupo situações vividas ou fictícias; -Reinterpretação de contos e histórias infantis do reportório nacional. Saber-Ser Respeitar a opinião do colega Respeitar o seu espaço e o do outro Participar em trabalhos de grupos