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Crédito como um dos
elementos de competitividade
       das empresas

                   Luiz Petitinga
          Presidente da Desenbahia
Estrutura da Apresentação


 Competitividade e Crédito

 Instrumentos de promoção do crédito

 Atuação dos bancos públicos

 Desenbahia: apoio às MPMEs
Crédito e Competitividade
 A competitividade de um país             poder de competição
  de suas empresas.
 Fatores externos:
    Estabilidade Macroeconômica
    Infraestrutura Adequada
    Sistema político-institucional eficiente
 Fatores internos:
    Capacidade de formular e implementar estratégias
    Minimização de custos: busca por fontes de recursos
     competitivos.
Crédito e Competitividade
 Financiamento de longo prazo afeta a produtividade:
   Aumenta a propensão das firmas a investir em projetos de
    alto retorno, mas de longa maturação;
   De Negri e Alvez (2008): Após 3 anos do financiamento, a
    taxa de crescimento das empresas financiadas é 57%
    maior do que a média desta taxa entre as não financiadas
    com características similares.
   Coelho e De Negri (2011): as diferentes linhas de
    financiamento do BNDES afetam em média positivamente
    as taxas de crescimento da produtividade total de fatores,
    produtividade do trabalho, do número de empregados e da
    receita liquida de vendas das empresas financiadas.
Crédito e Competitividade
 Em países onde o mercado de capitais é desenvolvido e os
  serviços financeiros ofertados são de qualidade, as empresas
  detêm um fator adicional de competitividade em relação as
  demais firmas de países com sistemas menos desenvolvidos.
 Países em desenvolvimento são caracterizados também pela
  situação de seu sistema financeiro, que da mesma forma está
  em desenvolvimento.
 Dois aspectos do desenvolvimento financeiro podem ser
  destacados: profundidade dos mercados financeiros e
  restrições de crédito.
 Ambos estão relacionados. Maior profundidade distribui
  melhor o risco não só entre setores da economia, mas
  também entre indivíduos.
Crédito e Competitividade
 O desenvolvimento financeiro:
  o Reduz as restrições de crédito sobre os investidores,
    melhorando suas oportunidades de investimento.
  o Afeta a alocação de recursos na sociedade e a distribuição
    de renda.


 Instituições ou políticas públicas podem atuar diretamente
  sobre as falhas do sistema financeiro, acelerando o
  crescimento econômico.
Instrumentos de promoção do crédito
 Objetivo: reduzir as restrições de crédito.
 As empresas brasileiras, salvo os grandes grupos,
  apresentam sérios problemas estruturais em relação à
  captação sob condições competitivas.
 As MPEs possuem também dificuldades em oferecer
  garantias.
 Para facilitar o acesso dessas empresas, algumas inovações
  têm surgido no mercado financeiro brasileiro.
   o Fundos de Aval
   o Sociedades de Garantia de Crédito
Instrumentos de promoção do crédito
 Fundos de Aval
    Objetivo: garantir aos bancos parte do valor financiado
     pelas empresas, através da concessão de garantias;
    Aumentar o acesso das MPEs, que geralmente apresentam
     dificuldades em oferecer garantias;
    Possibilitam a redução da taxa de juros e ampliação do
     prazo de amortização;

     Alguns fundos de aval: Fundo de Aval da Micro e Pequena
     Empresa – FAMPE/SEBRAE; Fundo Garantidor para
     Investimentos – FGI/BNDES; Fundo de Garantia de
     Operações – FGO/BB.
Instrumentos de promoção do crédito
 Principais vantagens :
o Suprem as dificuldades da ausência ou insuficiência de
  garantia;
o Reduz o risco da operação, o que possibilita uma redução da
  taxa de juros e/ou aumento dos prazos de amortização e
  empréstimo;
o Ampliação do volume de operações e da carteira de clientes,
  para os bancos;
o Redução dos custos jurídicos, principalmente, os decorrentes
  de inadimplementos;
Instrumentos de promoção do crédito
 Sociedades de Garantia de Crédito
 Objetivo: complementar as garantias exigidas aos seus
  associados e fornecer aval técnico, comercial e assessoria
  financeira.
 E, assim, promover a competitividade e o desenvolvimento
  empresarial.
 Caso de sucesso no Brasil: Associação de Garantia de Crédito
  da Serra Gaúcha (AGC Serra)
 o Criada em 2003 sob a forma de OSCIP na cidade de Caxias do
    Sul –RS. Atua na região da Serra Gaúcha (32 municípios)
 o Apoiadores: Sebrae Nacional, Sebrae Rio Grande do Sul, Banco
    Interamericano de Desenvolvimento – BID, o Governo do Estado
    do Rio Grande do Sul e Prefeitura Municipal de Caxias do Sul.
o Instituições financeiras conveniadas:BB, BRDES, BADESUL,
  SICREDI, NBC BANK BRASIL.
Instrumentos de promoção do crédito
Atuação dos bancos públicos
 Instrumento de políticas públicas:
• Atenuando as falhas do sistema financeiro ao ofertarem
  crédito para setores pelos quais o setor privado tem baixo ou
  nenhum interesse.
• Em períodos de estagnação econômica, essas instituições
  tendem a se comportar de forma anticíclica através da
  provisão de crédito bancário, para propiciar um reaquecimento
  da economia.
• Os bancos públicos e as IFDs tiveram papel fundamental
  importância no fornecimento de crédito na crise 2008/2009.
•    A relação crédito/PIB no país se elevou de cerca de 30% no
    final de 2008 para aproximadamente 48,8% em fevereiro de
    2012, tendo nos bancos públicos, principalmente com a
    elevação do crédito direcionado, seus principais atores.
Atuação dos bancos públicos
 BNDES e o BB têm ofertado uma variedade de linhas de
   crédito à exportação, pré e pós-embarque, para MPMEs:
   Objetivo: custear a produção e a comercialização dos bens
    e serviços exportáveis.
   Taxas competitivas e, em alguns casos, elimina os riscos
    cambiais
 Banco do Nordeste tem disponibilizado linha especifica
   para financiar as MPMEs exportadoras do Nordeste:
 Objetivo: fomentar as exportações da Região Nordeste.
 Financia a aquisição de matérias-primas e insumos utilizados
   no processo produtivo de indústrias e agroindústrias,
   mercadorias para constituição de estoques de empresas
   comerciais e insumos utilizados por empresas de prestação de
   serviços.
Desenbahia: Apoio às MPMEs
 A Desenbahia, apesar de não possuir linhas especificas
para exportadores, tem contribuído para relaxar as restrições
de crédito com as quais os micro e pequenos empresários
baianos se defrontam.


A Agência tem atuado firmemenete no sentido de expandir a
competitividade das micro, pequenas e médias empresas
baianas, buscando atender dois dos seus mais importantes
objetivos estratégicos:
    Fortalecer e ampliar a base empresarial;
    Expandir a competitividade das MPMEs;
Desenbahia: Apoio às MPMEs
Principais linhas de financiamento
    Investimento Fixo:
    Credifácil Fixo
    Prodese
    BNDES/FINAME
    PSI-BK
   • Taxas de juros variam entre 5% a.a. e 8% a.a.
   • Prazo máximo de 12 anos, incluídos até 3 anos de carência.
   • Garantias: fiança; penhor; hipoteca; propriedade fiduciária.

    Giro:
    Credifácil Giro
   • Taxas de juros de 1,25% ao mês para MPEs.
   • Prazo máximo de 18 meses, incluídos até 3 meses de carência.
   • Garantias: fiança; penhor; hipoteca; propriedade fiduciária.
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Apresentação - Luiz Petitinga - Desenbahia

  • 1. Crédito como um dos elementos de competitividade das empresas Luiz Petitinga Presidente da Desenbahia
  • 2. Estrutura da Apresentação  Competitividade e Crédito  Instrumentos de promoção do crédito  Atuação dos bancos públicos  Desenbahia: apoio às MPMEs
  • 3. Crédito e Competitividade  A competitividade de um país poder de competição de suas empresas.  Fatores externos:  Estabilidade Macroeconômica  Infraestrutura Adequada  Sistema político-institucional eficiente  Fatores internos:  Capacidade de formular e implementar estratégias  Minimização de custos: busca por fontes de recursos competitivos.
  • 4. Crédito e Competitividade  Financiamento de longo prazo afeta a produtividade:  Aumenta a propensão das firmas a investir em projetos de alto retorno, mas de longa maturação;  De Negri e Alvez (2008): Após 3 anos do financiamento, a taxa de crescimento das empresas financiadas é 57% maior do que a média desta taxa entre as não financiadas com características similares.  Coelho e De Negri (2011): as diferentes linhas de financiamento do BNDES afetam em média positivamente as taxas de crescimento da produtividade total de fatores, produtividade do trabalho, do número de empregados e da receita liquida de vendas das empresas financiadas.
  • 5. Crédito e Competitividade  Em países onde o mercado de capitais é desenvolvido e os serviços financeiros ofertados são de qualidade, as empresas detêm um fator adicional de competitividade em relação as demais firmas de países com sistemas menos desenvolvidos.  Países em desenvolvimento são caracterizados também pela situação de seu sistema financeiro, que da mesma forma está em desenvolvimento.  Dois aspectos do desenvolvimento financeiro podem ser destacados: profundidade dos mercados financeiros e restrições de crédito.  Ambos estão relacionados. Maior profundidade distribui melhor o risco não só entre setores da economia, mas também entre indivíduos.
  • 6. Crédito e Competitividade  O desenvolvimento financeiro: o Reduz as restrições de crédito sobre os investidores, melhorando suas oportunidades de investimento. o Afeta a alocação de recursos na sociedade e a distribuição de renda.  Instituições ou políticas públicas podem atuar diretamente sobre as falhas do sistema financeiro, acelerando o crescimento econômico.
  • 7. Instrumentos de promoção do crédito  Objetivo: reduzir as restrições de crédito.  As empresas brasileiras, salvo os grandes grupos, apresentam sérios problemas estruturais em relação à captação sob condições competitivas.  As MPEs possuem também dificuldades em oferecer garantias.  Para facilitar o acesso dessas empresas, algumas inovações têm surgido no mercado financeiro brasileiro. o Fundos de Aval o Sociedades de Garantia de Crédito
  • 8. Instrumentos de promoção do crédito  Fundos de Aval  Objetivo: garantir aos bancos parte do valor financiado pelas empresas, através da concessão de garantias;  Aumentar o acesso das MPEs, que geralmente apresentam dificuldades em oferecer garantias;  Possibilitam a redução da taxa de juros e ampliação do prazo de amortização; Alguns fundos de aval: Fundo de Aval da Micro e Pequena Empresa – FAMPE/SEBRAE; Fundo Garantidor para Investimentos – FGI/BNDES; Fundo de Garantia de Operações – FGO/BB.
  • 9. Instrumentos de promoção do crédito  Principais vantagens : o Suprem as dificuldades da ausência ou insuficiência de garantia; o Reduz o risco da operação, o que possibilita uma redução da taxa de juros e/ou aumento dos prazos de amortização e empréstimo; o Ampliação do volume de operações e da carteira de clientes, para os bancos; o Redução dos custos jurídicos, principalmente, os decorrentes de inadimplementos;
  • 10. Instrumentos de promoção do crédito  Sociedades de Garantia de Crédito  Objetivo: complementar as garantias exigidas aos seus associados e fornecer aval técnico, comercial e assessoria financeira.  E, assim, promover a competitividade e o desenvolvimento empresarial.  Caso de sucesso no Brasil: Associação de Garantia de Crédito da Serra Gaúcha (AGC Serra) o Criada em 2003 sob a forma de OSCIP na cidade de Caxias do Sul –RS. Atua na região da Serra Gaúcha (32 municípios) o Apoiadores: Sebrae Nacional, Sebrae Rio Grande do Sul, Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID, o Governo do Estado do Rio Grande do Sul e Prefeitura Municipal de Caxias do Sul. o Instituições financeiras conveniadas:BB, BRDES, BADESUL, SICREDI, NBC BANK BRASIL.
  • 12. Atuação dos bancos públicos  Instrumento de políticas públicas: • Atenuando as falhas do sistema financeiro ao ofertarem crédito para setores pelos quais o setor privado tem baixo ou nenhum interesse. • Em períodos de estagnação econômica, essas instituições tendem a se comportar de forma anticíclica através da provisão de crédito bancário, para propiciar um reaquecimento da economia. • Os bancos públicos e as IFDs tiveram papel fundamental importância no fornecimento de crédito na crise 2008/2009. • A relação crédito/PIB no país se elevou de cerca de 30% no final de 2008 para aproximadamente 48,8% em fevereiro de 2012, tendo nos bancos públicos, principalmente com a elevação do crédito direcionado, seus principais atores.
  • 13. Atuação dos bancos públicos  BNDES e o BB têm ofertado uma variedade de linhas de crédito à exportação, pré e pós-embarque, para MPMEs:  Objetivo: custear a produção e a comercialização dos bens e serviços exportáveis.  Taxas competitivas e, em alguns casos, elimina os riscos cambiais  Banco do Nordeste tem disponibilizado linha especifica para financiar as MPMEs exportadoras do Nordeste:  Objetivo: fomentar as exportações da Região Nordeste.  Financia a aquisição de matérias-primas e insumos utilizados no processo produtivo de indústrias e agroindústrias, mercadorias para constituição de estoques de empresas comerciais e insumos utilizados por empresas de prestação de serviços.
  • 14. Desenbahia: Apoio às MPMEs  A Desenbahia, apesar de não possuir linhas especificas para exportadores, tem contribuído para relaxar as restrições de crédito com as quais os micro e pequenos empresários baianos se defrontam. A Agência tem atuado firmemenete no sentido de expandir a competitividade das micro, pequenas e médias empresas baianas, buscando atender dois dos seus mais importantes objetivos estratégicos:  Fortalecer e ampliar a base empresarial;  Expandir a competitividade das MPMEs;
  • 15. Desenbahia: Apoio às MPMEs Principais linhas de financiamento  Investimento Fixo:  Credifácil Fixo  Prodese  BNDES/FINAME  PSI-BK • Taxas de juros variam entre 5% a.a. e 8% a.a. • Prazo máximo de 12 anos, incluídos até 3 anos de carência. • Garantias: fiança; penhor; hipoteca; propriedade fiduciária.  Giro:  Credifácil Giro • Taxas de juros de 1,25% ao mês para MPEs. • Prazo máximo de 18 meses, incluídos até 3 meses de carência. • Garantias: fiança; penhor; hipoteca; propriedade fiduciária.

Hinweis der Redaktion

  1. As aprovações para micro, pequenas e médias empresas formais, entre 2007 e 2010, representam 25% das aprovações globais, totalizando mais de R$ 260 milhões. Somente os desembolsos para micro e pequenas empresas, nos primeiros quatro meses de 2011, totalizaram R$ 10,8 milhões. A meta é liberar R$ 32 milhões em 2011 para empresas desse segmento.
  2. As aprovações para micro, pequenas e médias empresas formais, entre 2007 e 2010, representam 25% das aprovações globais, totalizando mais de R$ 260 milhões. Somente os desembolsos para micro e pequenas empresas, nos primeiros quatro meses de 2011, totalizaram R$ 10,8 milhões. A meta é liberar R$ 32 milhões em 2011 para empresas desse segmento.