SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 22
Introdução
O Acordo Coletivo de Trabalho firmado entre o Sindicato dos
Trabalhadores e o responsável pelos canteiro de obras da
MRV, tem por cunho a aplicação das diretrizes do Termo de
Compromisso Nacional, a fim de minimizar conflitos internos no
local de trabalho.
Conceito de Acordo Coletivo
de Trabalho
Ato jurídico celebrado entre uma entidade laboral e
uma ou mais empresas, na qual se estabelecem regras de
relação trabalhista existente entre ambas as partes.
Fundamento Legal
Acordo Coletivo de Trabalho
ARTIGO 611, 1º da CLT – Faculta aos Sindicatos firmarem
Acordos Coletivos que contemplem condições de trabalho
aplicáveis no âmbito das respectivas categorias econômicas.
Acordo Coletivo de Trabalho
Termo de Compromisso
Contém as diretrizes para aplicação e eficácia do Termo de
Compromisso → determina as regras para diminuição dos
conflitos oriundos de relações de trabalho (direitos e deveres).
Cabe as entidades sindicais de
trabalhadores:
• a) indicar membros de representação sindical no local de trabalho;
• (Piracicaba tem um representante por obra da MRV – em sua maioria mulheres)
• b) engajar-se com a empresa para implantação da representação sindical no local de
trabalho;
• (não houve dificuldades na ratificação dos nomes escolhidos)
• c) uma vez criada esta representação, engajar-se de boa fé em negociações e consultas
para a resolução de problemas e demandas dos trabalhadores relativas às condições de
emprego e trabalho na obra ou conjunto de obras;
• (finalidade do Termo de Compromisso: atribuição dos representantes sindicais é
levada a efeito nos canteiros no sentido de resolução de problemas para trabalhadores
da MRV e dos empreiteiros contratados)
• d) orientar seus dirigentes e os trabalhadores membros da comissão para que respeitem
a atuação dos gerentes e chefes, evitando práticas que extrapolem o exercício da
representação;
• e) acompanhar as atividades de representação sindical no local de trabalho, zelando pelo
efetivo exercício de suas funções;
• (os membros da Comissão tem, além das reuniões mensais, espaço diário na busca
de esclarecimentos das dúvidas dos trabalhadores – alojados, férias, ausências
justificadas,... - orientações acerca de cálculos – salariais e rescisórios, por exemplo).
• f) apoiar os representantes dos trabalhadores para que possam desempenhar suas
funções a contento;
• (os membros da Comissão são orientados continuamente acerca dos direitos e
deveres das partes que compõem o pacto laboral)
• g) desenvolver, nos programas de capacitação e treinamento dos representantes com
conteúdo relativo a direitos humanos e trabalhistas, relações humanas e relações
sindicais.
• (forma de tratamento atribuída a cada trabalhador do canteiro, de maneira que o
respeito prevaleça entre as partes)
Atendimento de
Trabalhador
na obra:
Parque Paradiso.
Atendimento de
Trabalhador
na obra:
Piazza Navona.
Atendimento de
Trabalhadores
na obra:
San Pietro.
Atribuições da Comissão de
Trabalhadores
• I – Receber as demandas dos trabalhadores e orientá-los sobre o direito de levá-
las, primeiramente, à sua linha direta comando.
• II – Caso o trabalhador não obtenha solução satisfatória, caberá a COMISSÃO DE
TRABALHADORES, dar prosseguimento da demanda nas reuniões do CÔMITE
BIPARTITE, criado nos termos da cláusula 11.
• III – Buscar sempre soluções para os problemas internos dentro dos limites do diálogo e
entendimento comum, sem violação ou constrangimento dos direitos e garantias
fundamentais de seus representados, evitando situações de conflito.
• IV – Observar o cumprimento de Acordos Coletivos de Trabalho e Convenções
Coletivas, considerando-se excluídas das atribuições da COMISSÃO qualquer
negociação de instrumentos coletivos de competência do SINDICATO, bem como a
realização de assembléias.
• V – No âmbito do CÔMITE BIPARTITE, propor soluções e colaborar para a resolução
dos problemas relacionados às condições de trabalho.
• VI – Verificar o cumprimento das diretrizes do COMPROMISSO NACIONAL PARA O
APERFEIÇOAMENTO DA INDÚSTRIA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO, inclusive
por empresas subcontratadas, de forma que , nos casos em que a reclamação ou
demanda vier diretamente do EMPREGADO terceirizado caberá a COMISSÃO
apresentá-las nas reuniões do CÔMITE BIPARTITE para encaminhamento aos
responsáveis pelo canteiro de obras. Consideram-se excluídas destas questões os
problemas coletivos de competência do SINDICATO preponderante, constante do rol de
reivindicações por ocasião das negociações coletivas da categoria.
• VII – É vedada a utilização dos meios de comunicação disponibilizados pelo CANTEIRO
DE OBRAS para qualquer tipo de divulgação de informações, sem a prévia autorização
dos responsáveis pela obra.
• VIII – Ficam vedadas manifestações político partidárias dos integrantes da COMISSÃO e
propaganda de cunho comercial e religioso, tais como distribuição de
jornais, folhetos, boletins e cartazes nas dependências do CANTEIRO DE OBRAS.
• IX – A COMISSÃO exercerá a representação de todos os trabalhadores empregados no
CANTEIRO DE OBRAS.
Comissão
Eleita
Vigência do Acordo Coletivo
• As partes integrantes do Acordo Coletivo, que trata da
implementação do Compromisso Nacional, fixaram a vigência
do instrumento coletivo em DOIS ANOS, a partir de 12 de
dezembro de 2012.
Disposições Finais
Podemos concluir que o almejado pelas partes signatárias do
Compromisso Nacional, no sentido de aperfeiçoamento das
Condições de Trabalho na Indústria da Construção, estabelecendo
regras para tentar solucionar os problemas oriundos de um pacto
laboral, foi alcançado.
• Em virtude da grande complexidade que advém das relações de
trabalho, o Compromisso não encerra com a extinção do Acordo.
Deverá ser propagado de forma a contagiar todos aqueles que fazem
parte da construção civil.
Simone R. de C. Paladino
Advogada (OAB 343.888) e Assessora do Sinticompi
sipaladino@yahoo.com.br | simone@sinticompi.com.br
Fone: (19) 99648-5819 | (19) 3437-5100

Weitere ähnliche Inhalte

Ähnlich wie Acordo Coletivo MRV regula relações trabalhistas

Manual deflagração de greve 2014
Manual deflagração de greve 2014Manual deflagração de greve 2014
Manual deflagração de greve 2014Jose Carlos
 
Apresentação curso negociação coletiva
Apresentação   curso negociação coletivaApresentação   curso negociação coletiva
Apresentação curso negociação coletivaPedro Henrique Schramm
 
Consórcios - Construção civil
Consórcios - Construção civilConsórcios - Construção civil
Consórcios - Construção civilAnna Beatriz
 
Proposta de alteração ao Codigo do trabalho
Proposta de alteração ao Codigo do trabalhoProposta de alteração ao Codigo do trabalho
Proposta de alteração ao Codigo do trabalhoSoproLeve
 
Relatório de viagem a brasília
Relatório de viagem a brasíliaRelatório de viagem a brasília
Relatório de viagem a brasíliaEsion Geber Almeida
 
Oit no Brasil - Trabalho decente para uma vida mais digna
Oit no Brasil - Trabalho decente para uma vida mais dignaOit no Brasil - Trabalho decente para uma vida mais digna
Oit no Brasil - Trabalho decente para uma vida mais dignaRobson Peixoto
 
Folder reforma trabalhista af web v3
Folder reforma trabalhista   af web v3Folder reforma trabalhista   af web v3
Folder reforma trabalhista af web v3jonathanlonghi
 
Comunicado nº 10 SITAVA-SPdH
Comunicado nº 10 SITAVA-SPdHComunicado nº 10 SITAVA-SPdH
Comunicado nº 10 SITAVA-SPdHVladimir Marques
 
Comunicado s pd h 15.09.15
Comunicado s pd h 15.09.15Comunicado s pd h 15.09.15
Comunicado s pd h 15.09.15Sintac Sindicato
 
02 comparativo de cláusulas - acórdão - fentect - proposta correios - cláus...
02   comparativo de cláusulas - acórdão - fentect - proposta correios - cláus...02   comparativo de cláusulas - acórdão - fentect - proposta correios - cláus...
02 comparativo de cláusulas - acórdão - fentect - proposta correios - cláus...Jose Carlos
 
Que contrato de trabalho em funções públicas?
Que contrato de trabalho em funções públicas?Que contrato de trabalho em funções públicas?
Que contrato de trabalho em funções públicas?comunidades@ina
 
Manual do Usuário Sistema PTRP - Programa de Tratamento de Registro de Ponto
Manual do Usuário Sistema PTRP - Programa de Tratamento de Registro de PontoManual do Usuário Sistema PTRP - Programa de Tratamento de Registro de Ponto
Manual do Usuário Sistema PTRP - Programa de Tratamento de Registro de PontoEloi Mamcasz
 
Rental Focus Newsletter 005
Rental Focus Newsletter 005Rental Focus Newsletter 005
Rental Focus Newsletter 005gfragoso
 
Reinvenção da negociação coletiva de trabalho.PPTX
Reinvenção da negociação coletiva de trabalho.PPTXReinvenção da negociação coletiva de trabalho.PPTX
Reinvenção da negociação coletiva de trabalho.PPTXmarciasantos321
 
Resumo -aula_25_08_2011
Resumo  -aula_25_08_2011Resumo  -aula_25_08_2011
Resumo -aula_25_08_2011Servacfb
 
MESA NACIONAL DE NEGOCIAÇÃO PERMANENTE DOS CORREIOS
MESA NACIONAL DE NEGOCIAÇÃO PERMANENTE  DOS CORREIOSMESA NACIONAL DE NEGOCIAÇÃO PERMANENTE  DOS CORREIOS
MESA NACIONAL DE NEGOCIAÇÃO PERMANENTE DOS CORREIOSJose Carlos
 

Ähnlich wie Acordo Coletivo MRV regula relações trabalhistas (20)

Manual de Negociacao Coletiva
Manual de Negociacao ColetivaManual de Negociacao Coletiva
Manual de Negociacao Coletiva
 
Manual deflagração de greve 2014
Manual deflagração de greve 2014Manual deflagração de greve 2014
Manual deflagração de greve 2014
 
Apresentação curso negociação coletiva
Apresentação   curso negociação coletivaApresentação   curso negociação coletiva
Apresentação curso negociação coletiva
 
Consórcios - Construção civil
Consórcios - Construção civilConsórcios - Construção civil
Consórcios - Construção civil
 
Proposta de alteração ao Codigo do trabalho
Proposta de alteração ao Codigo do trabalhoProposta de alteração ao Codigo do trabalho
Proposta de alteração ao Codigo do trabalho
 
COMPETÊNCIA PARA RECONHECIMENTO PROFISSIONAL
COMPETÊNCIA PARA RECONHECIMENTO PROFISSIONALCOMPETÊNCIA PARA RECONHECIMENTO PROFISSIONAL
COMPETÊNCIA PARA RECONHECIMENTO PROFISSIONAL
 
GREVE - ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS
GREVE - ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOSGREVE - ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS
GREVE - ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS
 
Relatório de viagem a brasília
Relatório de viagem a brasíliaRelatório de viagem a brasília
Relatório de viagem a brasília
 
Oit no Brasil - Trabalho decente para uma vida mais digna
Oit no Brasil - Trabalho decente para uma vida mais dignaOit no Brasil - Trabalho decente para uma vida mais digna
Oit no Brasil - Trabalho decente para uma vida mais digna
 
Folder reforma trabalhista af web v3
Folder reforma trabalhista   af web v3Folder reforma trabalhista   af web v3
Folder reforma trabalhista af web v3
 
Comunicado nº 10 SITAVA-SPdH
Comunicado nº 10 SITAVA-SPdHComunicado nº 10 SITAVA-SPdH
Comunicado nº 10 SITAVA-SPdH
 
Comunicado s pd h 15.09.15
Comunicado s pd h 15.09.15Comunicado s pd h 15.09.15
Comunicado s pd h 15.09.15
 
02 comparativo de cláusulas - acórdão - fentect - proposta correios - cláus...
02   comparativo de cláusulas - acórdão - fentect - proposta correios - cláus...02   comparativo de cláusulas - acórdão - fentect - proposta correios - cláus...
02 comparativo de cláusulas - acórdão - fentect - proposta correios - cláus...
 
Que contrato de trabalho em funções públicas?
Que contrato de trabalho em funções públicas?Que contrato de trabalho em funções públicas?
Que contrato de trabalho em funções públicas?
 
Programa De AcçãO
Programa De AcçãOPrograma De AcçãO
Programa De AcçãO
 
Manual do Usuário Sistema PTRP - Programa de Tratamento de Registro de Ponto
Manual do Usuário Sistema PTRP - Programa de Tratamento de Registro de PontoManual do Usuário Sistema PTRP - Programa de Tratamento de Registro de Ponto
Manual do Usuário Sistema PTRP - Programa de Tratamento de Registro de Ponto
 
Rental Focus Newsletter 005
Rental Focus Newsletter 005Rental Focus Newsletter 005
Rental Focus Newsletter 005
 
Reinvenção da negociação coletiva de trabalho.PPTX
Reinvenção da negociação coletiva de trabalho.PPTXReinvenção da negociação coletiva de trabalho.PPTX
Reinvenção da negociação coletiva de trabalho.PPTX
 
Resumo -aula_25_08_2011
Resumo  -aula_25_08_2011Resumo  -aula_25_08_2011
Resumo -aula_25_08_2011
 
MESA NACIONAL DE NEGOCIAÇÃO PERMANENTE DOS CORREIOS
MESA NACIONAL DE NEGOCIAÇÃO PERMANENTE  DOS CORREIOSMESA NACIONAL DE NEGOCIAÇÃO PERMANENTE  DOS CORREIOS
MESA NACIONAL DE NEGOCIAÇÃO PERMANENTE DOS CORREIOS
 

Kürzlich hochgeladen

DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxLusGlissonGud
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 

Kürzlich hochgeladen (20)

DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 

Acordo Coletivo MRV regula relações trabalhistas

  • 1.
  • 2.
  • 3. Introdução O Acordo Coletivo de Trabalho firmado entre o Sindicato dos Trabalhadores e o responsável pelos canteiro de obras da MRV, tem por cunho a aplicação das diretrizes do Termo de Compromisso Nacional, a fim de minimizar conflitos internos no local de trabalho.
  • 4. Conceito de Acordo Coletivo de Trabalho Ato jurídico celebrado entre uma entidade laboral e uma ou mais empresas, na qual se estabelecem regras de relação trabalhista existente entre ambas as partes.
  • 5. Fundamento Legal Acordo Coletivo de Trabalho ARTIGO 611, 1º da CLT – Faculta aos Sindicatos firmarem Acordos Coletivos que contemplem condições de trabalho aplicáveis no âmbito das respectivas categorias econômicas.
  • 6. Acordo Coletivo de Trabalho Termo de Compromisso Contém as diretrizes para aplicação e eficácia do Termo de Compromisso → determina as regras para diminuição dos conflitos oriundos de relações de trabalho (direitos e deveres).
  • 7.
  • 8. Cabe as entidades sindicais de trabalhadores: • a) indicar membros de representação sindical no local de trabalho; • (Piracicaba tem um representante por obra da MRV – em sua maioria mulheres) • b) engajar-se com a empresa para implantação da representação sindical no local de trabalho; • (não houve dificuldades na ratificação dos nomes escolhidos)
  • 9. • c) uma vez criada esta representação, engajar-se de boa fé em negociações e consultas para a resolução de problemas e demandas dos trabalhadores relativas às condições de emprego e trabalho na obra ou conjunto de obras; • (finalidade do Termo de Compromisso: atribuição dos representantes sindicais é levada a efeito nos canteiros no sentido de resolução de problemas para trabalhadores da MRV e dos empreiteiros contratados)
  • 10. • d) orientar seus dirigentes e os trabalhadores membros da comissão para que respeitem a atuação dos gerentes e chefes, evitando práticas que extrapolem o exercício da representação; • e) acompanhar as atividades de representação sindical no local de trabalho, zelando pelo efetivo exercício de suas funções; • (os membros da Comissão tem, além das reuniões mensais, espaço diário na busca de esclarecimentos das dúvidas dos trabalhadores – alojados, férias, ausências justificadas,... - orientações acerca de cálculos – salariais e rescisórios, por exemplo).
  • 11. • f) apoiar os representantes dos trabalhadores para que possam desempenhar suas funções a contento; • (os membros da Comissão são orientados continuamente acerca dos direitos e deveres das partes que compõem o pacto laboral) • g) desenvolver, nos programas de capacitação e treinamento dos representantes com conteúdo relativo a direitos humanos e trabalhistas, relações humanas e relações sindicais. • (forma de tratamento atribuída a cada trabalhador do canteiro, de maneira que o respeito prevaleça entre as partes)
  • 15. Atribuições da Comissão de Trabalhadores • I – Receber as demandas dos trabalhadores e orientá-los sobre o direito de levá- las, primeiramente, à sua linha direta comando. • II – Caso o trabalhador não obtenha solução satisfatória, caberá a COMISSÃO DE TRABALHADORES, dar prosseguimento da demanda nas reuniões do CÔMITE BIPARTITE, criado nos termos da cláusula 11. • III – Buscar sempre soluções para os problemas internos dentro dos limites do diálogo e entendimento comum, sem violação ou constrangimento dos direitos e garantias fundamentais de seus representados, evitando situações de conflito.
  • 16. • IV – Observar o cumprimento de Acordos Coletivos de Trabalho e Convenções Coletivas, considerando-se excluídas das atribuições da COMISSÃO qualquer negociação de instrumentos coletivos de competência do SINDICATO, bem como a realização de assembléias. • V – No âmbito do CÔMITE BIPARTITE, propor soluções e colaborar para a resolução dos problemas relacionados às condições de trabalho.
  • 17. • VI – Verificar o cumprimento das diretrizes do COMPROMISSO NACIONAL PARA O APERFEIÇOAMENTO DA INDÚSTRIA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO, inclusive por empresas subcontratadas, de forma que , nos casos em que a reclamação ou demanda vier diretamente do EMPREGADO terceirizado caberá a COMISSÃO apresentá-las nas reuniões do CÔMITE BIPARTITE para encaminhamento aos responsáveis pelo canteiro de obras. Consideram-se excluídas destas questões os problemas coletivos de competência do SINDICATO preponderante, constante do rol de reivindicações por ocasião das negociações coletivas da categoria.
  • 18. • VII – É vedada a utilização dos meios de comunicação disponibilizados pelo CANTEIRO DE OBRAS para qualquer tipo de divulgação de informações, sem a prévia autorização dos responsáveis pela obra. • VIII – Ficam vedadas manifestações político partidárias dos integrantes da COMISSÃO e propaganda de cunho comercial e religioso, tais como distribuição de jornais, folhetos, boletins e cartazes nas dependências do CANTEIRO DE OBRAS. • IX – A COMISSÃO exercerá a representação de todos os trabalhadores empregados no CANTEIRO DE OBRAS.
  • 20. Vigência do Acordo Coletivo • As partes integrantes do Acordo Coletivo, que trata da implementação do Compromisso Nacional, fixaram a vigência do instrumento coletivo em DOIS ANOS, a partir de 12 de dezembro de 2012.
  • 21. Disposições Finais Podemos concluir que o almejado pelas partes signatárias do Compromisso Nacional, no sentido de aperfeiçoamento das Condições de Trabalho na Indústria da Construção, estabelecendo regras para tentar solucionar os problemas oriundos de um pacto laboral, foi alcançado. • Em virtude da grande complexidade que advém das relações de trabalho, o Compromisso não encerra com a extinção do Acordo. Deverá ser propagado de forma a contagiar todos aqueles que fazem parte da construção civil.
  • 22. Simone R. de C. Paladino Advogada (OAB 343.888) e Assessora do Sinticompi sipaladino@yahoo.com.br | simone@sinticompi.com.br Fone: (19) 99648-5819 | (19) 3437-5100