Este documento fornece informações sobre a gestão e professores de um Centro Municipal de Ensino Infantil em Manaus, Amazonas. Em 3 frases:
O documento lista a gestora, pedagoga e professoras do Centro Municipal de Ensino Infantil "Madre Elisia" em Manaus, Amazonas, incluindo seus nomes e as turmas em que atuam no turno matutino. Também fornece o endereço do blog da professora Simone Helen Drumond.
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
Unidade 3 a relevância da educação em valores
1. SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
SUBSECRETARIA DE GESTÃO EDUCACIONAL
DEPARTAMENTO DE GESTÃO EDUCACIONAL
Centro Municipal de Ensino Infantil
MADRE ELISIA
Ato de criação – Lei nº 338/96 – Manaus - Amazonas
Gestora: Wanderluci Almeida de Souza
Pedagoga: Samuelly Aguiar
Professoras do turno matutino:
Maternal
Maielly dos Santos Coelho
Márcia Cristina Costa de A. Sampaio
Simone Helen Drumond de Carvalho
1º Período
Alcinéia da Silva Costa
Elen Cristina Cavalcante B. dos Santos
Marciléia Briglia Alves
2º Período
Ana Mary dos Santos Martins
Francisca Ângela Cavalcante Araújo
Leusimar Macedo da Silva
Educação Especial (Sala de Recursos)
Keila Gleicy Rocha de Assis
http://simonehelendrumond.blogspot.com
2. UNIDADE 3
A RELEVÂNCIA
DA EDUCAÇÃO
EM VALORES
Atividade 1 – Relacione três argumentos a favor da educação de valores. Consulte o texto.
A educação de valores contextualiza linhas amplas que permeiam por todo contexto educacional. Dentro
desta perspectiva vamos abordar sobre: o contexto sócio-político-cultural do trânsito.
Vivemos num contexto que estimula o individualismo e a competição. A todo instante e de todos os lados,
recebemos mensagens e até mesmo pressões para nos preocuparmos principalmente com nossos interesses e
para considerar os outros como adversários. Para sermos continuamente competitivos, acabamos nos
tornando individualistas. Com isto, manter um comportamento ético e solidário, muitas vezes, torna-se
difícil. O respeito às diferenças e aos direitos individuais não têm espaço e a vida torna-se uma aventura
perigosa.
O trânsito reflete esta crise de valores. Diante do mito do carro, objeto símbolo de poder e status, o ser
humano fica relegado a um segundo plano. O carro passou a ser o dono das ruas e o homem faz tudo para
possuí-lo. O ser humano deixou de ser senhor para ser servo da máquina: o homem vale a potência de seu
carro e sua habilidade ao volante. Nesta segunda posição, as diferenças sociais demarcam ainda mais o valor
do ser humano como cidadão. Neste sentido, o contexto do Sistema de Transporte aprofunda e destaca as
questões éticas associadas ao valor do homem. O trânsito é palco que revela o individualismo, a impunidade
e a falta de solidariedade.
A mídia reforça os valores de competição, risco e hedonismo desmedido, colaborando para uma conduta
irresponsável e agressiva. O prazer de "correr risco" é valorizado como comportamento jovial e
"contestador". A alta velocidade é veiculada como sinônimo de "liberdade" e poder. O "outro" é quem deve
ser sempre culpado, independentemente das circunstâncias. Desta forma, sob a perspectiva da antropologia
social, o automóvel torna-se símbolo da violência (GULLO, 2000).
3. A rua se transforma em arena de disputas, onde vale a "lei do mais forte". O resultado desta batalha diária é
o elevado número de acidentes e mortes no trânsito que destrói vidas e esperanças de muitos brasileiros. Esta
situação é muito mais dramática quando ocorre com as crianças e adolescentes de 5 a 14 anos, que morrem
mais pelo trânsito do que por qualquer outra doença, violência ou acidente: o carro tornou-se o predador de
crianças e adolescentes (BRASIL, 2001). Em 1998, no Brasil (BRASIL, 1999 e 2001), a cada 5 horas, 3
crianças ou adolescentes morriam pela violência do trânsito (2 meninos e 1 menina); outros 50 ficavam
feridos. Neste mesmo tempo, o trânsito matava 15 adultos (12 homens e 3 mulheres) e feria outros 200,
aproximadamente.
O desrespeito às regras de trânsito, o uso de bebidas alcoólicas ou drogas, entre outros motivos, têm sido
apontados como as principais causas de acidentes de trânsito (BRASIL, 1999). Entretanto, o cidadão e o
Estado têm responsabilidades por esse trânsito caótico e desumano. Se por um lado, os motoristas
contribuem com uma parcela significativa dos problemas do trânsito e a população não conhece ou não exige
seus direitos, por outro, falta ao Estado vontade política em tratar devidamente o assunto. Estas causas são
derivadas do comportamento de indivíduos e instituições, mas podem ser entendidas também como reflexo
de um sistema social que ciclicamente as perpetuam.
A Educação para lidar com as causas da insegurança do trânsito
O Estado/Município tem procurado enfrentar a insegurança no trânsito através da Engenharia, da
Fiscalização e da Educação. No entanto, as ações da Engenharia e da Fiscalização são limitadas pelo
comportamento do homem, pois o tráfego é um sistema social onde a negociação, a percepção e o
julgamento assumem papéis muito importantes. No entanto, “a visão fragmentada de homem e de mundo”,
também presente na Educação para o Trânsito, pode ser um dos motivos da manutenção de elevadas taxas de
mortos e feridos no trânsito, apesar dos esforços empreendidos no mundo inteiro.
Os especialistas, na tentativa de entender o Sistema de Transporte, adotam uma visão fragmentada da
realidade, subdividindo-o em: homem, veículo, via e meio ambiente. Em geral, educadores, engenheiros,
policiais, psicólogos, profissionais de marketing, médicos, etc, atuam isoladamente sobre estas partes do
Sistema de Transporte e acreditam que o ensino de regras para as crianças e adolescentes, a legislação e a
fiscalização podem ser mecanismos de mudança de comportamentos e de controle suficientes para evitar
acidentes.
Os Sistemas em que a presença humana é prioritária, como o Transporte, por exemplo, são considerados
complexos e não funcionam como o modelo fragmentado. No Sistema de Transporte predomina o processo
de negociação, que ocorre na maioria das situações do dia-a-dia do trânsito, principalmente nas áreas e nos
horários onde não há presença constante da fiscalização. A qualidade do trânsito depende, portanto, da
relação entre as pessoas e não somente de mecanismos de controle por legislação ou fiscalização.
Ações educativas que promovam a formação de atitudes podem contribuir para um trânsito mais humano,
melhorando a qualidade de vida. Entretanto, a visão fragmentada de homem e de mundo tem influenciado a
ação dos educadores de trânsito brasileiros ou estrangeiros, que formulam seus objetivos sem ouvir a criança
e o adolescente, sem compreender sua vivência e sua percepção sobre a realidade do trânsito. Enfatizam
também o ensino de regras e o treinamento de habilidades como únicas formas de atingir o objetivo de
reduzir o envolvimento em acidentes. Consideram um ambiente ideal, em termos de sinalização e de
comportamento das pessoas.
No entanto, o que a criança e o adolescente vêem na rua não é este ambiente ideal. Esta incompatibilidade
entre o que é ensinado como adequado e aquilo que observam na rua sem possibilitar a crítica necessária, os
confunde e, no final deste processo, os levará a desacreditar nos conteúdos aprendidos. Na prática, eles
estarão aprendendo que no trânsito, o que vale é a "lei do mais forte" ou a do “mais esperto” e que as regras
devem ser cumpridas para que não “levem a pior”.
4. Além disto, as abordagens pedagógicas utilizadas atualmente na Educação para o Trânsito são desenvolvidas
de acordo com uma concepção mais tradicional, sob a influência de correntes educativas pragmáticas e
comportamentais.
A forma de ensinar baseia-se na transmissão de conteúdos, com o ensino informativo das regras de trânsito,
sem a reflexão necessária, sem desenvolver os valores humanos. São os técnicos que identificam os
conceitos e aspectos a serem abordados no aprendizado, bem como produzem os instrumentos necessários,
sem consultar o público alvo e, portanto, sem considerar o ponto de vista Infanto-juvenil, sua percepção e
sua expectativa.
Atividade 2 – Faça uma sondagem junto aos professores, alunos e pais de sua escola, sobre os valores
que, prioritariamente, devem ser trabalhados no currículo, considerando a realidade da sua escola.
Compare os resultados com os de seus colegas nos encontros de grupo. Quais foram os valores que
mais apareceram.
Prezar alguma coisa significa atribuir-lhe importância; qualquer coisa quer você muito preza pode ser
considerada um "valor". Estou me referindo especificamente aos valores da vida, às coisas que são mais
importantes para você.
Há dois tipos desses valores: os fins e os meios.
Perguntei aos pais, aluno e professores: "Quais são as coisas a que dá mais valor?".
Respostas mais utilizada: "Amor, família, dinheiro...".
Quais foram os valores que mais apareceram.
O amor é o valor final que está procurando; em outras palavras, o estado emocional que deseja. Por outro
lado, família e dinheiro são apenas valores que servem como meios. Em outras palavras, servem para você
acionar os estados emocionais que realmente deseja.
Se eu perguntar "O que a família lhe dá?", você pode responder "Amor, segurança, felicidade". O que de fato
preza - os fins que procura - é amor, segurança e felicidade.
O mesmo acontece com o dinheiro. Eu poderia perguntar "O que o dinheiro realmente significa para você? O
que lhe proporciona?" Você poderia responder: "Liberdade, impacto, a capacidade de contribuir, um senso
de segurança." Como pode perceber, o dinheiro é apenas um meio para alcançar um conjunto de valores
muito mais profundos, um conjunto de emoções que deseja experimentar numa base sistemática, ao longo de
sua vida.
O desafio na vida é que a maioria das pessoas não compreende muito bem a diferença entre "valores" meios
5. e "valores" fins, e com isso experimenta muitas dor. As pessoas tanto se empenham na busca dos "valores"
meios que não alcançam seu verdadeiro desejo: os "valores" fins.
Os "valores" fins são aqueles que o tornam realizado, fazem sua vida rica e compensadora. Um dos maiores
desafios, a meu ver, é o fato das pessoas fixarem objetivos sem saberem o que realmente prezam na vida, e
assim acabam indagando, ao alcançarem seus objetivos? "Isso é tudo?"
Atividade 3 – Vamos exercitar um pouco a transversalização do tema TRÂNSITO:
1. Visualize como você poderia inseri-lo, por exemplo, no conteúdo de ciências que aborde o sistema
circulatório.
a) Definição de Sistema Circulatório
O que é
De forma geral, podemos dizer que o sistema circulatório é composto por sangue, coração e vasos
sanguíneos.
Funções
As funções realizadas pela circulação do sangue são indispensáveis para o equilíbrio de nosso corpo e vitais
para a manutenção da vida.
É através do sistema circulatório que ocorre a distribuição de nutrientes e oxigênio para todas as células de
nosso corpo, a remoção de toxinas dos tecidos, o transporte de hormônios e a defesa imunológica de nosso
organismo.
Sabendo que a circulação sanguínea remove as toxinas dos tecidos, leva oxigênio e nutrientes para as
células, transporta hormônios e realiza a defesa de nosso corpo, fica mais fácil entender o papel do coração e
dos vasos sanguíneos.
O coração funciona como uma bomba, dando pressão ao sangue para que este circule por todo nosso corpo
através dos vasos sanguíneos. Quanto mais próximo do coração, mais pressão tem o sangue, contudo; à
medida que os vasos sanguíneos vão se ramificando, sua pressão vai diminuindo.
Após circular por todo o corpo e realizar as trocas necessárias ao equilíbrio do organismo, o sangue retorna
ao coração e aos pulmões, onde fará novas trocas (desta vez de gás carbônico por oxigênio) para, então,
refazer seu percurso.
6. b) Sobre este contexto iremos retratar as conseqüências do álcool sobre o sistema circulatório.
Toda a história da humanidade está permeada pelo consumo de álcool. Registros arqueológicos revelam que
os primeiros indícios sobre o consumo de álcool pelo ser humano data de aproximadamente 6000 a.C., sendo
portanto, um costume extremamente antigo e que tem persistido por milhares de anos. A noção de álcool
como uma substância divina, por exemplo, pode ser encontrada em inúmeros exemplos na mitologia, sendo
talvez um dos fatores responsáveis pela manutenção do hábito de beber ao longo do tempo.
Inicialmente, as bebidas tinham conteúdo alcoólico relativamente baixo, como por exemplo o vinho e a
cerveja, já que dependiam exclusivamente do processo de fermentação. Com o advento do processo de
destilação, introduzido na Europa pelos árabes na Idade Média, surgiram novos tipos de bebidas alcoólicas,
que passaram a ser utilizadas na sua forma destilada. Nesta época, este tipo de bebida passou a ser
considerado como um remédio para todas as doenças, pois "dissipavam as preocupações mais rapidamente
do que o vinho e a cerveja, além de produzirem um alívio mais eficiente da dor", surgindo então a palavra
whisky (do gálico usquebaugh, que significa "água da vida").
A partir da Revolução Industrial, registrou-se um grande aumento na oferta deste tipo de bebida,
contribuindo para um maior consumo e, conseqüentemente, gerando um aumento no número de pessoas que
passaram a apresentar algum tipo de problema devido ao uso excessivo de álcool.
Apesar do desconhecimento por parte da maioria das pessoas, o álcool também é considerado uma droga
psicotrópica, pois ele atua no sistema nervoso central, provocando uma mudança no comportamento de
quem o consome, além de ter potencial para desenvolver dependência.
O álcool é uma das poucas drogas psicotrópicas que tem seu consumo admitido e até incentivado pela
sociedade. Esse é um dos motivos pelo qual ele é encarado de forma diferenciada, quando comparado com
as demais drogas. Apesar de sua ampla aceitação social, o consumo de bebidas alcoólicas, quando excessivo,
passa a ser um problema. Além dos inúmeros acidentes de trânsito e da violência associada a episódios de
embriaguez, o consumo de álcool a longo prazo, dependendo da dose, freqüência e circunstâncias, pode
provocar um quadro de dependência conhecido como alcoolismo. Desta forma, o consumo inadequado do
álcool é um importante problema de saúde pública, especialmente nas sociedades ocidentais, acarretando
altos custos para sociedade e envolvendo questões, médicas, psicológicas, profissionais e familiares.
A ingestão de álcool provoca diversos efeitos, que aparecem em duas fases distintas: uma estimulante e outra
depressora.
Nos primeiros momentos após a ingestão de álcool, podem aparecer os efeitos estimulantes como euforia,
desinibição e loquacidade (maior facilidade para falar). Com o passar do tempo, começam a aparecer os
7. efeitos depressores como falta de coordenação motora, descontrole e sono. Quando o consumo é muito
exagerado, o efeito depressor fica exacerbado, podendo até mesmo provocar o estado de coma.
Os efeitos do álcool variam de intensidade de acordo com as características pessoais. Por exemplo, uma
pessoa acostumada a consumir bebidas alcoólicas sentirá os efeitos do álcool com menor intensidade,
quando comparada com uma outra pessoa que não está acostumada a beber. Um outro exemplo está
relacionado a estrutura física; uma pessoa com uma estrutura física de grande porte terá uma maior
resistência aos efeitos do álcool.
O consumo de bebidas alcoólicas também pode desencadear alguns efeitos desagradáveis, como
enrubescimento da face, dor de cabeça e um mal-estar geral. Esses efeitos são mais intensos para algumas
pessoas cujo organismo tem dificuldade de metabolizar o álcool. Os orientais, em geral, tem uma maior
probabilidade.
A ingestão de álcool, mesmo em pequenas quantidades, diminui a coordenação motora e os reflexos,
comprometendo a capacidade de dirigir veículos, ou operar outras máquinas. Pesquisas revelam que grande
parte dos acidentes são provocados por motoristas que haviam bebido antes de dirigir. Neste sentido,
segundo a legislação brasileira (Código Nacional de Trânsito, que passou a vigorar em Janeiro de 1998)
deverá ser penalizado todo o motorista que apresentar mais de 0,6 gramas de álcool por litro de sangue. A
quantidade de álcool necessária para atingir essa concentração no sangue é equivalente a beber cerca de
600ml de cerveja (duas latas de cerveja ou três copos de chupe), 200ml de vinho (duas taças) ou 80ml de
destilados (duas doses).
Conforme já citado neste texto, a pessoa que consome bebidas alcoólicas de forma excessiva, ao longo do
tempo, pode desenvolver dependência do álcool, condição esta conhecida como "alcoolismo".
Os fatores que podem levar ao alcoolismo são variados, podendo ser de origem biológica, psicológica,
sociocultural ou ainda ter a contribuição resultante de todos estes fatores. A dependência do álcool é uma
condição freqüente, atingindo cerca de 5 a 10% da população adulta brasileira.
A transição do beber moderado ao beber problemático ocorre de forma lenta, tendo uma interface que, em
geral, leva vários anos. Alguns dos sinais do beber problemático são: desenvolvimento da tolerância, ou seja,
a necessidade de beber cada vez maiores quantidades de álcool para obter os mesmos efeitos; o aumento da
importância do álcool na vida da pessoa; a percepção do "grande desejo" de beber e da falta de controle em
relação a quando parar; síndrome de abstinência (aparecimento de sintomas desagradáveis após ter ficado
algumas horas sem beber) e o aumento da ingestão de álcool para aliviar a síndrome de abstinência.
A síndrome de abstinência do álcool é um quadro que aparece pela redução ou parada brusca da ingestão de
bebidas alcoólicas após um período de consumo crônico.
A síndrome tem início 6-8 horas após a parada da ingestão de álcool, sendo caracterizada pelo tremor das
mãos, acompanhado de distúrbios gastrointestinais, distúrbios de sono e um estado de inquietação geral
(abstinência leve). Cerca de 5% dos que entram em abstinência leve evoluem para a síndrome de abstinência
8. severa ou delirium tremens que, além da acentuação dos sinais e sintomas acima referidos, caracteriza-se por
tremores generalizados, agitação intensa e desorientação no tempo e espaço.
Os indivíduos dependentes do álcool podem desenvolver várias doenças. As mais freqüentes são as doenças
do fígado (esteatose hepática, hepatite alcoólica e cirrose). Também são freqüentes problemas do aparelho
digestivo (gastrite, síndrome de má absorção e pancreatite), no sistema cardiovascular (hipertensão e
problemas no coração). Também são freqüentes os casos de poli neurite alcoólica, caracterizada por dor,
formigamento e cãibras nos membros inferiores.
O consumo de bebidas alcoólicas durante a gestação pode trazer conseqüências para o recém-nascido, sendo
que, quanto maior o consumo, maior a chance de prejudicar o feto.
Desta forma, é recomendável que toda gestante evite o consumo de bebidas alcoólicas, não só ao longo da
gestação como também durante todo o período de amamentação, pois o álcool pode passar para o bebê
através do leite materno.
Cerca de um terço dos bebês de mães dependentes do álcool, que fizeram uso excessivo durante a gravidez,
são afetados pela "Síndrome Fetal pelo Álcool".
Os recém-nascidos apresentam sinais de irritação, mamam e dormem pouco, além de apresentarem tremores
(sintomas que lembram a síndrome de abstinência).
As crianças severamente afetadas e que conseguem sobreviver aos primeiros momentos de vida, podem
apresentar problemas físicos e mentais que variam de intensidade de acordo com a gravidade do caso.
2. Relacione valores e atitudes que devem ser trabalhados no trânsito.
9. O ser humano é reflexo de suas atitudes no trânsito e em todos os contextos da vida social. Educação no
trânsito: Uma questão de valor. Um motorista com comportamento inseguro, imprudente, que desrespeita as
regras e a segurança do trânsito pode ser u cidadão educado e preocupado com o próximo?
Trânsito: cada dia mais, uma questão de valor social. Nossas atitudes no trânsito além de produzirem ação
imediata servem de exemplo para que outras pessoas adotem comportamento similar. Devemos parar para
pensar em bons valores nas atitudes no transito?
Olhe o sinal para não se dar mal.
Respeitar as leis de trânsito é respeitar a vida.
Para ser um motorista legal, respeite o sinal.
Lugar de pedestre é na calçada, carro é na rua.
Respeito pelo trânsito e amor pela vida.
Motorista consciente, trânsito descente.
Nunca dirija embriagado para não por em risco as pessoas ao seu lado.
Trânsito amigo ou inimigo?A gente que decide.
Seja um bom cidadão, respeite o trânsito, isso é educação.
Transitar consciente é para pessoas inteligentes.
Trânsito sem acidentes é resultado de pessoas conscientes.
No trânsito a atenção é a melhor opção.
Precisamos resgatar nossos valores sociais mais básicos como: o respeito a todos, o direito de ir e vir, a
valorização a vida em sua totalidade, a educação a todos os cidadãos. Só iremos conseguir tudo isso quando
além da atuação do poder público, a promoção de uma cultura de paz no trânsito requer a participação ativa
dos meios de comunicação e de toda a sociedade.
3. Apresente e discuta com os professores da sua escola a proposta.
Os valores democráticos relacionados o trânsito precisam ser trazidos à luz, debatidos e ensinados num país
em processo de democratização?
Nosso trânsito atente às expectativas das pessoas?
O estudo sobre o transito, estimula a reflexão sobre a necessidade de mudanças das atuais políticas públicas,
buscando priorizar a dimensão pedagógica/educativa? Educa – realmente – para a construção de um trânsito
melhor?
Foram muitos os questionamentos, porém, todos foram necessários, para uma reflexão coesa sobre o
contexto das mudanças significativas na consciência, postura e atuação de todos que utilizam o transito na
cidade de Manaus.
10. 4. Leve o resultado dessa discussão para seu grupo virtual e discuta sua proposta com os colegas de
curso.
Sobre este contexto, nos concentramos sobre a capacitação em Educação para o Trânsito, que visa:
● Urgência social: questões graves que se apresentassem como obstáculos para a concretização da plena
cidadania;
● Abrangência nacional: questões que fossem pertinentes a todo o país;
● Possibilidade de ensino e aprendizagem no ensino fundamental: temas ao alcance da aprendizagem nessa
etapa de ensino;
● Alcance da aprendizagem nessa etapa de ensino; e
● Que favoreçam a compreensão da realidade e a participação social.
De acordo com os critérios, já vistos anteriormente, os temas transversais eleitos, para o ensino, foram:
Ética, pluralidade cultural, meio ambiente, saúde, e orientação sexual.
Nos PCN é encontrada uma concepção reducionista sobre o tema. O trânsito é mencionado apenas nos PCN
do ensino fundamental, como sugestão de tema local, não havendo referência alguma sobre o tema nos
RCNEI, assim como nos PCN do ensino médio. Ao contrário do que muitos pensam, o tema trânsito não é
tema transversal eleito pelo MEC, pior ainda, não é obrigatório por lei dar aulas de trânsito nas escolas. É
importante que qualquer profissional de educação do trânsito esteja ciente desses fatos.
Entende-se que a educação para o trânsito é um direito de todos e não se pode mais aceitá-la apenas como
um fenômeno isolado, característico dos grandes centros urbanos. Ela deve estar fundamentada em valores
relacionados ao nosso sistema de convivência e que envolvam o pensar e o agir de cada pessoa, respeitando
sua liberdade.
5. Faça um pequeno resumo das propostas apresentadas na sala de aula.
Ética, cidadania e trânsito
Ética, cidadania e trânsito são assuntos complexos e envolventes, porém, de fundamental importância para a
análise das relações sociais e onde o contexto do trânsito se apresenta como cenário ideal, com uma reflexão
baseada no texto exposto.
O cidadão ético é pensado como sujeito ético, isto é, como um ser racional e consciente que sabe o que faz,
como um ser livre que decide e escolhe o que faz e como um ser responsável que responde pelo que faz.
A ação ética é balizada pelas idéias de bem e mal, justo e injusto, virtude e vício. Assim, uma ação só será
ética se consciente, livre e responsável, e será virtuosa se realizada em conformidade com o bom e o justo. A
ação ética só é virtuosa se for livre e só o será se for autônoma, isto é, se resultar de uma decisão interior do
próprio agente e não de uma pressão externa. Evidentemente, isso leva a perceber que há um conflito entre a
autonomia da vontade do cidadão ético (a decisão emana apenas do interior do sujeito) e a heteronomia dos
valores morais de sua sociedade (os valores são dados externos ao sujeito).
Esse conflito só pode ser resolvido se o cidadão reconhecer os valores de sua sociedade como se tivessem
sido instituídos por ele, como se ele pudesse ser o autor desses valores ou das normas morais, pois, nesse
caso, ele será autônomo, agindo como se tivesse dado a si mesmo sua própria lei de ação.
11. Enfim, a ação só é ética se realizar a natureza racional, livre e responsável do sujeito e se esse respeitar a
racionalidade, liberdade e responsabilidade dos outros agentes, de sorte que a subjetividade ética é uma
intersubjetividade socialmente determinada.
O trânsito é um campo fértil para se discutir a vida em sociedade. Diariamente, os espaços urbanos
reproduzem cenas que, de tão comuns, já se tornaram familiares a maior parte das pessoas. O curioso é que
as cenas se repetem, mas as questões que essas cenas provocam raramente são levadas em conta.
Referências:
BRASIL (1999) Informe estatístico - 1997. Ministério da Justiça. Sistema Nacional de Trânsito.
Departamento Nacional de Trânsito. Brasília.
BRASIL (2001) Morbidade Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria Executiva. DATASUS. Sistema de
Informações sobre Mortalidade. Disponível em
http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?sim/cnv/obtuf.def.
Curso de programa de educação de trânsito. Manaustrans. Manaus. 2011
DRUMOND, Simone Helen Ischkanian, Educação para o Trânsito, Disponível em
http://simonehelendrumond.blogspot.com.
GULLO, A.S. (2000) “Violência urbana: violência na perspectiva da antropologia social”. Revista da
Associação Brasileira de Acidentes e Medicina de Tráfego. São Paulo, n. 33/34, p. 6-15.