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O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA DA EDUCAÇÃO INFANTIL
Simone Helen Drumond Ischkanian
AMBITOS

EXPLICAÇÃO SEGUNDO OS
TÓPICOS DO DESENVOLVIMENTO
(O QUE É?)
A corporeidade infantil é a maneira como o
corpo é percebido, sentido e definido, por meio
de seus gestos, sua espontaneidade e sua
vitalidade. A corporeidade infantil permite que o
educador perceba como a criança se comporta se
relaciona ou se expressa.

CORPOREIDADE

MOVIMENTO

A criança aprende pelo exemplo e não pelo
discurso, esse é o foco
principal da
corporeidade a aliada ao jogo e o brincar.

A corporeidade faz parte da natureza
humana. Deixar de brincar é antecipar
etapas e fazer com que a criança desde a
O corpo não é uma coisa, nem tão pouco ideia, o sua infância tenha atitudes de um adulto.
corpo é movimento.
Através dos conteúdos lúdicos podemos
inserir regras e auxiliar na aquisição de
A corporeidade é um conjunto histórico que valores.
dependerá das interações sociais, a corporeidade
é vista de forma agregada: cognição, afetividade O brincar permeia todo o fazer educativo e
e movimento. Nossa vida não é estática, mas é pode ser utilizado em todas as disciplinas.
ligada ao movimento, à dinâmica e às conexões.
O movimento é parte integrante da vida humana. Para a criança pequena o movimento é algo
As crianças desde o seu nascimento mais do que mecânico e sim uma forma de
movimentam-se e este vai se aprimorando a cada expressão e comunicação através dos gestos
dia por intermédio das experiências como: faciais e da utilização do corpo. Quanto
correm, saltam, manuseiam objetos, etc.
mais nova a criança, necessita mais dos
adultos para a compreensão dos seus gestos
O movimento humano não se resume apenas em para o atendimento de suas satisfações e
um deslocamento e sim uma forma de necessidades e já a partir do momento em
linguagem corporal em que expressamos nossos que a criança vai crescendo passa a tornarsentimentos, emoções e pensamentos.
se cada vez mais independente.
O modo como se processa o movimento é o
resultado da interação do ser humano com o
meio, interações sociais e através do tipo de
movimento é expresso as necessidades,
interesses entre outros. O movimento está
intimamente ligado à cultura na qual a criança
está inserida.

LINGUAGEM

CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
DAS CRIANÇAS NA FAIXA
ETARIA DE 0 A 5 ANOS

A primeira função da motricidade é a
expressão das necessidades, desejos e
estados, isso ocorre não apenas no bebê,
como em crianças maiores através das
brincadeiras. O corpo é um importante meio
para expressar os sentimentos. O trabalho
pedagógico deve respeitar a expressividade
e o movimento próprio da criança.
A construção da linguagem oral não é linear e As crianças têm ritmos próprios e a
ocorre em um processo de aproximações conquista de suas capacidades linguísticas
sucessivas com a fala do outro, seja ela do pai, se dá em tempos diferenciados, sendo que a
da mãe, do professor, dos amigos ou aquelas condição de falar com fluência, de produzir
ouvidas na televisão, no rádio etc.
frases completas e inteiras provém da
participação em atos de linguagem.
Nas inúmeras interações com a linguagem oral,
as crianças vão tentando descobrir as A ampliação de suas capacidades de
regularidades que a constitui, usando todos os comunicação oral ocorre gradativamente,
recursos de que dispõem: histórias que por meio de um processo de idas e vindas
conhecem vocabulário familiar etc. Assim, que envolve tanto a participação das
acabam criando formas verbais, expressões e crianças nas conversas cotidianas, em
palavras, na tentativa de apropriar-se das situações de escuta e canto de músicas, em
convenções da linguagem.
brincadeiras etc., como a participação em
situações mais formais de uso da
linguagem, como aquelas que envolvem a
leitura de textos diverso
Para Piaget em sua Teoria de Epistemologia
Genética, o conhecimento é construído
através da interação do sujeito com o meio.
Sua teoria obedece a estágios hierárquicos
que iniciam e decorrem do nascimento e se
consolidam aos 16 anos. São eles:
Estágio sensório-motor (do nascimento aos 2 anos) - a
criança desenvolve um conjunto de esquemas de ações
sobre os objetos, que lhe permite construir um
conhecimento físico da realidade.

DESENVOLVIMENTO
COGNITIVO

Estágio pré-operatório (dos 2 aos 6 anos) - a criança
inicia a construção da relação causa e efeito, bem como
das simbolizações. É a chamada idade dos porquês e do
faz-de-conta onde com a estruturação do egocentrismo
na formação de pequenos grupos ocorre a crise da
oposição, da consciência e da hipertrofia do ego.
Estágio operatório-concreto (dos 7 aos 11 anos) - a
criança começa a construir conceitos através de
estruturas lógicas, consolida a conservação de
quantidade e constrói o conceito de número.

Tanto na teoria piagetiana onde o
desenvolvimento cognitivo é uma teoria de
etapas, como na teoria sócio-interacionista
onde o desenvolvimento cognitivo passa
por processos e fenômenos psíquicos, o
importante é reconhecer que tanto a escola
como a família devem promover a
descoberta e a construção do conhecimento
estimulando a capacidade de análise crítica,
a criatividade na solução de problemas e
estimular a autonomia e o gosto pelo saber.
O desenvolvimento cognitivo da criança
para ser pleno necessita acompanhar os
aspectos afetivos, sociais e psicomotores,
pois com isso é possível transformar a visão
de mundo infantil em divertidas descobertas
criando vínculos entre a família, a escola e
a sociedade.

Estágio operatório-formal (dos 11 aos 16 anos) - fase
em que o adolescente constrói o pensamento abstrato e
conceitual, conseguindo ter em conta as hipóteses
possíveis, os diferentes pontos de vista e sendo capaz
de pensar cientificamente. Apesar da possível pseudoregressão emocional.

AFETIVIDADE

SOCIALIZAÇÃO

A teoria sóciointeracionista de Vygotsky,
revela que o conhecimento é construído
através das interações do sujeito com o meio
e com o outro, como desencadeador do
desenvolvimento sócio-cognitivo. Para ele o
desenvolvimento
está
atrelado
obrigatoriamente a aprendizagem e é o
próprio processo de aprender que gera e
promove as estruturas mentais enquanto para
Piaget a estruturação do organismo precede o
desenvolvimento.
A afetividade é parte da função psíquica do
indivíduo e para entender e educar o ser
humano temos que considerar a importância
dos afetos. Trata-se de um aspecto
importante na constituição da pessoa, bem
como na determinação da orientação do seu
comportamento.
Os
estados
afetivos
fundamentais são as emoções, os sentimentos
e os entusiasmos. A afetividade influencie a
percepção, a memória, o pensamento e as
ações do indivíduo sendo, portanto, um
componente essencial para a harmonia do ser
humano.
Socialização é o processo através do qual um
indivíduo se torna membro funcional de uma
comunidade, assimilando hábitos e a cultura
que lhe é própria. É um processo contínuo
que se inicia pela "imitação" e continua por
toda a vida por meio da comunicação verbal
e não verbal.

Wallon se debruçou sobre a dimensão
afetiva que concebe as emoções seja, como
reações incoerentes e tumultuadas, seja
como reações positivas. Wallon rompe com
uma visão valorativa das emoções,
buscando compreendê-las a partir da
apreensão de suas funções, e atribuindolhes um papel central na evolução da
consciência de si. Em suas postulações
concebe as emoções como um fenômeno
psíquico e social, além de orgânico.

Na primeira relação com a figura materna
ou cuidadora substituto que o bebê vai
estabelecer o senso de confiança básica no
ambiente que o cerca.. Ao longo do
desenvolvimento, e sendo uma criança
normal, ela provavelmente terá mais
condições de compreender e ser empática
em relação ao meio externo.
A REALIDADE E AS POSSIBILIDADES DA ESCOLA DE EDUCAÇÃO
INFANTIL EM FACE AO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA

Simone Helen Drumond Ischkanian
A reflexão sobre “a realidade e as possibilidades da escola de Educação Infantil em
face ao desenvolvimento da criança”, nos permite compreender a criança enquanto ser humano
em pleno desenvolvimento de suas habilidades de: corporeidade, movimento, linguagem,
desenvolvimento cognitivo, afetividade e socialização. Quando as mediações dessas
habilidades são trabalhadas coesamente na Educação Infantil, permitem que a criança descubra
suas potencialidades de atuação no mundo. No contexto dos estudos de Piaget em sua teoria de
Epistemologia Genética, o conhecimento é construído através da interação do sujeito com o
meio. Sua teoria obedece a estágios hierárquicos que iniciam e decorrem do nascimento e se
consolidam aos 16 anos. Por tanto, os primeiros anos de uma criança são considerados
fundamentais para a sequência de sua vida,
A teoria sóciointeracionista de Vygotsky revela que o conhecimento é construído
através das interações do sujeito com o meio e com o outro, como desencadeador do
desenvolvimento sócio-cognitivo. Essa inter-relação com os membros da família, os amigos
próximos, com os professores e os primeiros colegas da escola de Educação Infantil, irão
permitir que as crianças constituam de forma processual a sua personalidade, como também, os
princípios éticos e morais que desencadearão em atitudes e valores presentes em seu
quotidiano.
De acordo com Drumond, (2013 p.2) “O jogo, o brincar e o brinquedo desempenham
um papel fundamentalmente na aprendizagem, e negar o seu papel na escola é talvez renegar a
nossa própria história de aprendizagem”. A Educação Infantil deste século possui um papel de
fundamental importância, já que nesta fase as crianças estão descobrindo a si mesma e ao
mundo. Portanto, a Educação Infantil e seus educadores devem possibilitar uma formação de
sujeitos conscientes e responsáveis de suas ações e da parte que lhes confere em constituir a
sociedade. Neste sentido, torna-se necessário, sobretudo valorizar as subjetivas expressões
estéticas, sensíveis e intuitivas de forma comunicativa e recíproca. Isto, demanda de um
paradigma que ultrapasse a relação unilateral de um sujeito e um objeto aprendido centrada na
aprendizagem do simples saber-fazer.
Quando o cotidiano da Educação Infantil planeja para o desenvolvimento das
habilidades de: corporeidade, movimento, linguagem, desenvolvimento cognitivo, afetividade e
socialização Estão possibilitando desenvolver os princípios de uma educação comprometida
com a emancipação humana, considerando pressupostos de uma razão crítica permeada pela
reflexão intersubjetiva e comunicativa.
À medida que as crianças desenvolvem a competência de comunicar-se com
autonomia torna-se possível desenvolver-se coletivamente de forma competente e poder, neste
processo, expressar/externar suas próprias ideias e interesses, sabendo que as intenções de cada
sujeito devem ser sintonizadas com as do grupo. Mas, a realidade e as possibilidades de
algumas escolas de Educação infantil em face ao desenvolvimento da criança é ainda um
grande desafio, tendo em vista que a compreensão de o que é ser educador de criança pequena,
ainda galga lentamente no sentido do reconhecimento da identidade e o papel dos profissionais
da Educação Infantil, pois “educar e cuidar é muito diferente de tomar conta”. É comum ainda
encontrarmos escolas que tratam os educadores como meros “tomadores de conta” de criança,
sem o menor reconhecimento da sua prática pedagógica como elemento essencial na formação
e desenvolvimento das crianças. Mas no âmbito nacional, não podemos negar que muitos
avanços têm ocorridos na conceituação da Educação Infantil, uma vez que, foram criadas
legislações visando garantir os direitos às crianças. Passou-se também a reconhecer a
necessidade de garantir que os espaços para funcionamento de instituições de Educação Infantil
tivessem infraestrutura adequada às necessidades e peculiaridades de cada faixa etária deste
seguimento. Essa nova dimensão da Educação Infantil articula-se com a valorização do papel
do profissional que atua com a criança de 0 a 5 anos, com exigência de um patamar de
habilitação derivado das responsabilidades sociais e educativas que se espera dele. Dessa
maneira, a formação de docentes para atuar na Educação Infantil, segundo o art. 62 da LDB,
deverá ser realizada em nível superior.

Os educadores e os outros profissionais que atuam na Educação Infantil exercem um
papel socioeducativo, devendo ser qualificado especialmente para o desempenho de suas
funções com as crianças de 0 a 5 anos. Com isso o nível do ensina da Educação Infantil,
permite que as crianças obtenham novas descobertas por meio da criatividade. Com base nessa
educação a criança pode expressar-se, criticar e transformar a realidade.

Para que a ludicidade avance na Educação Infantil é preciso uma reflexão sobre o
processo de ensinar e aprender. De acordo com Winnicott (1975) e Piaget (1975), conceitos
como brinquedo, jogo e brincadeira são formados ao longo de nossa vida. “É a forma peculiar
que cada criança define suas brincadeiras como fonte de divertimento”. Uma criança sem um
contexto ludico pode ficar apática, triste e sem vida. O ludico está para a criança, assim como a
água garante a vida dos peixes.
No contexto das atividades com da oficina “Memórias da Infância”, foi possivel
detectar nos relatos dos educadores, que o ato de brincar dá a criança mais uma oportunidade
de ser feliz e de viver plenamente. E a vivência plena na vida adulta deste enredo, podem ser
detectadas em muitos relatos dos profissionais da educação no contexto da sala virtual do curso
de pós-graduação do CERFOT/UFAM..

A criança aprende a brincar brincando e brinca aprendendo.Segundo Chateau (1987,
p.14) "Uma criança que não sabe brincar, é uma miniatura de velho, será um adulto que não
saberá pensar". Para manter-se em harmonia consigo mesma, com seus semelhantes e com o
mundo que a cerca, a criança precisa brincar; precisa inventar e reinventar o mundo. Brincar é
genético na criança e é fundamental para o seu desenvolvimento psicossocial. Através da
interpelação da criança com os brinquedos ela desenvolve o raciocínio, a criatividade e a
compreensão do mundo. Com a brincadeira a criança aumenta sua sensibilidade visual e
auditiva, desenvolve habilidades motoras e cognitivas. De acordo com o Referencial Curricular
da Educação Infantil (1998, p.23), educar significa, portanto, propiciar situações de cuidados,
brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o
desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar com os outros
em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças, aos
conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural.

A educação lúdica contribui e influencia na formação da criança, possibilitando um
crescimento sadio. A sua prática exige a participação franca, criativa, livre, crítica, promovendo
a interação social e tendo em vista o forte compromisso de transformação e modificação do
meio. A reflexão critiva, construtiva e criativa da construção desse texto, proporcionará aos
educadores do ensino municipal da cidade de Manaus, uma compreenção de como o lúdico é
significativo para a criança, porque através dele, a criança pode conhecer, compreender e
construir seus conhecimentos, tornando-se um cidadão ambrangente em suas perspectivas de
vida. Compreenderá também que a efetivação do lúdico no contexto da escola, da sala de aula e
das estruturas que compõem o planejamento, será possivel obter uma uma escola melhor e mais
atraente para as crianças.Irá proporcionar meios de compreender como adentrar ao mundo da
criança; no seu sonho, no seu jogo e, a partir daí, jogar com ela.

Meu desejo aos educadores infantis é que transformem o brincar em atividade
pedagógica para que como mediadores, experimentem o verdadeiro significado da
aprendizagem com desejo e prazer. Aos educadores competem a valorização do lúdico na
Educação infantil visto que o brincar desenvolve as habilidades da aprendizagem nos campos
da:

afetividade, corporeidade, movimento, linguagem, solidariedade, desenvolvimento

cognitivo, afetividade e socialização
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

CARRARA, Kester (organizador). Introdução à Psicologia da Educação: seis abordagens. São
Paulo: Avercamp, 2004. DANTAS, Heloysa. A afetividade e a construção do sujeito na
psicogenética de Wallon. In: DE LA TAILLE, Piaget, Vygotsky e Wallon: teorias
psicogenéticas em discussão. São Paulo:Summus,1992.

CHATEAU, Jean. O jogo e a criança. São Paulo: Summus, 1997.

Desenvolvimento e a aprendizagem na etapa de 0 a 6 anos. Disponível em:
http://www.pedagogiaaopedaletra.com.br/posts/desenvolvimento-e-a-aprendizagem-na-etapade-0-a-6-anos. Acessado em 22/03/2013

DRUMOND, Simone Helen Ischkanian. O lúdico jogos brinquedos e brincadeiras na construção do
processo

de

aprendizagem

na

educação

infantil.

Disponível

em

http://www.slideshare.net/SimoneHelenDrumond/o-ldico-jogos-brinquedos-e-brincadeiras-naconstruo-do-processo-de-aprendizagem-na-educao-infantil-simone-helen-drumond

PIAGET, Jean. A formação do símbolo na criança. Rio de Janeiro: Zahar, 1975.

Referencial curricular nacional par a educação infantil. Brasília, 1998. V. 2.

Rogério Drago, Rogério & Rodrigues, Paulo da Silva. Contribuições de Vygotsky para o
desenvolvimento da criança no Processo educativo: algumas reflexões. Revista FACEVV | Vila
Velha

|

Número

3

|

Jul./Dez.

2009

|

p.

49-56.

Disponível

em:

http://cefort.ufam.edu.br/posinfantil/ Contribuições de Vygotsky para o desenvolvimento da
criança.pdf. Acessado em: 28/02/2013.

Vídeo: Introdução à Psicologia do Desenvolvimento - Zélia Ramozzi Chiarottino, Yves de La
Taille e Maria Thereza Costa Coelho. Programa da disciplina Psicologia do Desenvolvimento
do Curso de Pedagogia Unesp/Univesp.Disponível em - http://www.youtube.com. Acessado
em 20/03/2013

Vídeo: A Linguagem Oral e as Crianças Possibilidades de Trabalho na Educação Infantil.
Disponível em: http://univesptv.cmais.com.br. Acessado em 21/03/2013

WINNICOTT, D. W. O brincar e a realidade. Rio de Janeiro: Imago, 1975.

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  • 1. O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA DA EDUCAÇÃO INFANTIL Simone Helen Drumond Ischkanian AMBITOS EXPLICAÇÃO SEGUNDO OS TÓPICOS DO DESENVOLVIMENTO (O QUE É?) A corporeidade infantil é a maneira como o corpo é percebido, sentido e definido, por meio de seus gestos, sua espontaneidade e sua vitalidade. A corporeidade infantil permite que o educador perceba como a criança se comporta se relaciona ou se expressa. CORPOREIDADE MOVIMENTO A criança aprende pelo exemplo e não pelo discurso, esse é o foco principal da corporeidade a aliada ao jogo e o brincar. A corporeidade faz parte da natureza humana. Deixar de brincar é antecipar etapas e fazer com que a criança desde a O corpo não é uma coisa, nem tão pouco ideia, o sua infância tenha atitudes de um adulto. corpo é movimento. Através dos conteúdos lúdicos podemos inserir regras e auxiliar na aquisição de A corporeidade é um conjunto histórico que valores. dependerá das interações sociais, a corporeidade é vista de forma agregada: cognição, afetividade O brincar permeia todo o fazer educativo e e movimento. Nossa vida não é estática, mas é pode ser utilizado em todas as disciplinas. ligada ao movimento, à dinâmica e às conexões. O movimento é parte integrante da vida humana. Para a criança pequena o movimento é algo As crianças desde o seu nascimento mais do que mecânico e sim uma forma de movimentam-se e este vai se aprimorando a cada expressão e comunicação através dos gestos dia por intermédio das experiências como: faciais e da utilização do corpo. Quanto correm, saltam, manuseiam objetos, etc. mais nova a criança, necessita mais dos adultos para a compreensão dos seus gestos O movimento humano não se resume apenas em para o atendimento de suas satisfações e um deslocamento e sim uma forma de necessidades e já a partir do momento em linguagem corporal em que expressamos nossos que a criança vai crescendo passa a tornarsentimentos, emoções e pensamentos. se cada vez mais independente. O modo como se processa o movimento é o resultado da interação do ser humano com o meio, interações sociais e através do tipo de movimento é expresso as necessidades, interesses entre outros. O movimento está intimamente ligado à cultura na qual a criança está inserida. LINGUAGEM CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DAS CRIANÇAS NA FAIXA ETARIA DE 0 A 5 ANOS A primeira função da motricidade é a expressão das necessidades, desejos e estados, isso ocorre não apenas no bebê, como em crianças maiores através das brincadeiras. O corpo é um importante meio para expressar os sentimentos. O trabalho pedagógico deve respeitar a expressividade e o movimento próprio da criança. A construção da linguagem oral não é linear e As crianças têm ritmos próprios e a ocorre em um processo de aproximações conquista de suas capacidades linguísticas sucessivas com a fala do outro, seja ela do pai, se dá em tempos diferenciados, sendo que a da mãe, do professor, dos amigos ou aquelas condição de falar com fluência, de produzir ouvidas na televisão, no rádio etc. frases completas e inteiras provém da participação em atos de linguagem. Nas inúmeras interações com a linguagem oral, as crianças vão tentando descobrir as A ampliação de suas capacidades de regularidades que a constitui, usando todos os comunicação oral ocorre gradativamente, recursos de que dispõem: histórias que por meio de um processo de idas e vindas conhecem vocabulário familiar etc. Assim, que envolve tanto a participação das acabam criando formas verbais, expressões e crianças nas conversas cotidianas, em palavras, na tentativa de apropriar-se das situações de escuta e canto de músicas, em convenções da linguagem. brincadeiras etc., como a participação em situações mais formais de uso da linguagem, como aquelas que envolvem a leitura de textos diverso
  • 2. Para Piaget em sua Teoria de Epistemologia Genética, o conhecimento é construído através da interação do sujeito com o meio. Sua teoria obedece a estágios hierárquicos que iniciam e decorrem do nascimento e se consolidam aos 16 anos. São eles: Estágio sensório-motor (do nascimento aos 2 anos) - a criança desenvolve um conjunto de esquemas de ações sobre os objetos, que lhe permite construir um conhecimento físico da realidade. DESENVOLVIMENTO COGNITIVO Estágio pré-operatório (dos 2 aos 6 anos) - a criança inicia a construção da relação causa e efeito, bem como das simbolizações. É a chamada idade dos porquês e do faz-de-conta onde com a estruturação do egocentrismo na formação de pequenos grupos ocorre a crise da oposição, da consciência e da hipertrofia do ego. Estágio operatório-concreto (dos 7 aos 11 anos) - a criança começa a construir conceitos através de estruturas lógicas, consolida a conservação de quantidade e constrói o conceito de número. Tanto na teoria piagetiana onde o desenvolvimento cognitivo é uma teoria de etapas, como na teoria sócio-interacionista onde o desenvolvimento cognitivo passa por processos e fenômenos psíquicos, o importante é reconhecer que tanto a escola como a família devem promover a descoberta e a construção do conhecimento estimulando a capacidade de análise crítica, a criatividade na solução de problemas e estimular a autonomia e o gosto pelo saber. O desenvolvimento cognitivo da criança para ser pleno necessita acompanhar os aspectos afetivos, sociais e psicomotores, pois com isso é possível transformar a visão de mundo infantil em divertidas descobertas criando vínculos entre a família, a escola e a sociedade. Estágio operatório-formal (dos 11 aos 16 anos) - fase em que o adolescente constrói o pensamento abstrato e conceitual, conseguindo ter em conta as hipóteses possíveis, os diferentes pontos de vista e sendo capaz de pensar cientificamente. Apesar da possível pseudoregressão emocional. AFETIVIDADE SOCIALIZAÇÃO A teoria sóciointeracionista de Vygotsky, revela que o conhecimento é construído através das interações do sujeito com o meio e com o outro, como desencadeador do desenvolvimento sócio-cognitivo. Para ele o desenvolvimento está atrelado obrigatoriamente a aprendizagem e é o próprio processo de aprender que gera e promove as estruturas mentais enquanto para Piaget a estruturação do organismo precede o desenvolvimento. A afetividade é parte da função psíquica do indivíduo e para entender e educar o ser humano temos que considerar a importância dos afetos. Trata-se de um aspecto importante na constituição da pessoa, bem como na determinação da orientação do seu comportamento. Os estados afetivos fundamentais são as emoções, os sentimentos e os entusiasmos. A afetividade influencie a percepção, a memória, o pensamento e as ações do indivíduo sendo, portanto, um componente essencial para a harmonia do ser humano. Socialização é o processo através do qual um indivíduo se torna membro funcional de uma comunidade, assimilando hábitos e a cultura que lhe é própria. É um processo contínuo que se inicia pela "imitação" e continua por toda a vida por meio da comunicação verbal e não verbal. Wallon se debruçou sobre a dimensão afetiva que concebe as emoções seja, como reações incoerentes e tumultuadas, seja como reações positivas. Wallon rompe com uma visão valorativa das emoções, buscando compreendê-las a partir da apreensão de suas funções, e atribuindolhes um papel central na evolução da consciência de si. Em suas postulações concebe as emoções como um fenômeno psíquico e social, além de orgânico. Na primeira relação com a figura materna ou cuidadora substituto que o bebê vai estabelecer o senso de confiança básica no ambiente que o cerca.. Ao longo do desenvolvimento, e sendo uma criança normal, ela provavelmente terá mais condições de compreender e ser empática em relação ao meio externo.
  • 3. A REALIDADE E AS POSSIBILIDADES DA ESCOLA DE EDUCAÇÃO INFANTIL EM FACE AO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA Simone Helen Drumond Ischkanian A reflexão sobre “a realidade e as possibilidades da escola de Educação Infantil em face ao desenvolvimento da criança”, nos permite compreender a criança enquanto ser humano em pleno desenvolvimento de suas habilidades de: corporeidade, movimento, linguagem, desenvolvimento cognitivo, afetividade e socialização. Quando as mediações dessas habilidades são trabalhadas coesamente na Educação Infantil, permitem que a criança descubra suas potencialidades de atuação no mundo. No contexto dos estudos de Piaget em sua teoria de Epistemologia Genética, o conhecimento é construído através da interação do sujeito com o meio. Sua teoria obedece a estágios hierárquicos que iniciam e decorrem do nascimento e se consolidam aos 16 anos. Por tanto, os primeiros anos de uma criança são considerados fundamentais para a sequência de sua vida, A teoria sóciointeracionista de Vygotsky revela que o conhecimento é construído através das interações do sujeito com o meio e com o outro, como desencadeador do desenvolvimento sócio-cognitivo. Essa inter-relação com os membros da família, os amigos próximos, com os professores e os primeiros colegas da escola de Educação Infantil, irão permitir que as crianças constituam de forma processual a sua personalidade, como também, os princípios éticos e morais que desencadearão em atitudes e valores presentes em seu quotidiano. De acordo com Drumond, (2013 p.2) “O jogo, o brincar e o brinquedo desempenham um papel fundamentalmente na aprendizagem, e negar o seu papel na escola é talvez renegar a nossa própria história de aprendizagem”. A Educação Infantil deste século possui um papel de fundamental importância, já que nesta fase as crianças estão descobrindo a si mesma e ao mundo. Portanto, a Educação Infantil e seus educadores devem possibilitar uma formação de sujeitos conscientes e responsáveis de suas ações e da parte que lhes confere em constituir a sociedade. Neste sentido, torna-se necessário, sobretudo valorizar as subjetivas expressões estéticas, sensíveis e intuitivas de forma comunicativa e recíproca. Isto, demanda de um paradigma que ultrapasse a relação unilateral de um sujeito e um objeto aprendido centrada na aprendizagem do simples saber-fazer. Quando o cotidiano da Educação Infantil planeja para o desenvolvimento das habilidades de: corporeidade, movimento, linguagem, desenvolvimento cognitivo, afetividade e socialização Estão possibilitando desenvolver os princípios de uma educação comprometida com a emancipação humana, considerando pressupostos de uma razão crítica permeada pela reflexão intersubjetiva e comunicativa.
  • 4. À medida que as crianças desenvolvem a competência de comunicar-se com autonomia torna-se possível desenvolver-se coletivamente de forma competente e poder, neste processo, expressar/externar suas próprias ideias e interesses, sabendo que as intenções de cada sujeito devem ser sintonizadas com as do grupo. Mas, a realidade e as possibilidades de algumas escolas de Educação infantil em face ao desenvolvimento da criança é ainda um grande desafio, tendo em vista que a compreensão de o que é ser educador de criança pequena, ainda galga lentamente no sentido do reconhecimento da identidade e o papel dos profissionais da Educação Infantil, pois “educar e cuidar é muito diferente de tomar conta”. É comum ainda encontrarmos escolas que tratam os educadores como meros “tomadores de conta” de criança, sem o menor reconhecimento da sua prática pedagógica como elemento essencial na formação e desenvolvimento das crianças. Mas no âmbito nacional, não podemos negar que muitos avanços têm ocorridos na conceituação da Educação Infantil, uma vez que, foram criadas legislações visando garantir os direitos às crianças. Passou-se também a reconhecer a necessidade de garantir que os espaços para funcionamento de instituições de Educação Infantil tivessem infraestrutura adequada às necessidades e peculiaridades de cada faixa etária deste seguimento. Essa nova dimensão da Educação Infantil articula-se com a valorização do papel do profissional que atua com a criança de 0 a 5 anos, com exigência de um patamar de habilitação derivado das responsabilidades sociais e educativas que se espera dele. Dessa maneira, a formação de docentes para atuar na Educação Infantil, segundo o art. 62 da LDB, deverá ser realizada em nível superior. Os educadores e os outros profissionais que atuam na Educação Infantil exercem um papel socioeducativo, devendo ser qualificado especialmente para o desempenho de suas funções com as crianças de 0 a 5 anos. Com isso o nível do ensina da Educação Infantil, permite que as crianças obtenham novas descobertas por meio da criatividade. Com base nessa educação a criança pode expressar-se, criticar e transformar a realidade. Para que a ludicidade avance na Educação Infantil é preciso uma reflexão sobre o processo de ensinar e aprender. De acordo com Winnicott (1975) e Piaget (1975), conceitos como brinquedo, jogo e brincadeira são formados ao longo de nossa vida. “É a forma peculiar que cada criança define suas brincadeiras como fonte de divertimento”. Uma criança sem um contexto ludico pode ficar apática, triste e sem vida. O ludico está para a criança, assim como a água garante a vida dos peixes. No contexto das atividades com da oficina “Memórias da Infância”, foi possivel detectar nos relatos dos educadores, que o ato de brincar dá a criança mais uma oportunidade
  • 5. de ser feliz e de viver plenamente. E a vivência plena na vida adulta deste enredo, podem ser detectadas em muitos relatos dos profissionais da educação no contexto da sala virtual do curso de pós-graduação do CERFOT/UFAM.. A criança aprende a brincar brincando e brinca aprendendo.Segundo Chateau (1987, p.14) "Uma criança que não sabe brincar, é uma miniatura de velho, será um adulto que não saberá pensar". Para manter-se em harmonia consigo mesma, com seus semelhantes e com o mundo que a cerca, a criança precisa brincar; precisa inventar e reinventar o mundo. Brincar é genético na criança e é fundamental para o seu desenvolvimento psicossocial. Através da interpelação da criança com os brinquedos ela desenvolve o raciocínio, a criatividade e a compreensão do mundo. Com a brincadeira a criança aumenta sua sensibilidade visual e auditiva, desenvolve habilidades motoras e cognitivas. De acordo com o Referencial Curricular da Educação Infantil (1998, p.23), educar significa, portanto, propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças, aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural. A educação lúdica contribui e influencia na formação da criança, possibilitando um crescimento sadio. A sua prática exige a participação franca, criativa, livre, crítica, promovendo a interação social e tendo em vista o forte compromisso de transformação e modificação do meio. A reflexão critiva, construtiva e criativa da construção desse texto, proporcionará aos educadores do ensino municipal da cidade de Manaus, uma compreenção de como o lúdico é significativo para a criança, porque através dele, a criança pode conhecer, compreender e construir seus conhecimentos, tornando-se um cidadão ambrangente em suas perspectivas de vida. Compreenderá também que a efetivação do lúdico no contexto da escola, da sala de aula e das estruturas que compõem o planejamento, será possivel obter uma uma escola melhor e mais atraente para as crianças.Irá proporcionar meios de compreender como adentrar ao mundo da criança; no seu sonho, no seu jogo e, a partir daí, jogar com ela. Meu desejo aos educadores infantis é que transformem o brincar em atividade pedagógica para que como mediadores, experimentem o verdadeiro significado da aprendizagem com desejo e prazer. Aos educadores competem a valorização do lúdico na Educação infantil visto que o brincar desenvolve as habilidades da aprendizagem nos campos da: afetividade, corporeidade, movimento, linguagem, solidariedade, desenvolvimento cognitivo, afetividade e socialização
  • 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: CARRARA, Kester (organizador). Introdução à Psicologia da Educação: seis abordagens. São Paulo: Avercamp, 2004. DANTAS, Heloysa. A afetividade e a construção do sujeito na psicogenética de Wallon. In: DE LA TAILLE, Piaget, Vygotsky e Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo:Summus,1992. CHATEAU, Jean. O jogo e a criança. São Paulo: Summus, 1997. Desenvolvimento e a aprendizagem na etapa de 0 a 6 anos. Disponível em: http://www.pedagogiaaopedaletra.com.br/posts/desenvolvimento-e-a-aprendizagem-na-etapade-0-a-6-anos. Acessado em 22/03/2013 DRUMOND, Simone Helen Ischkanian. O lúdico jogos brinquedos e brincadeiras na construção do processo de aprendizagem na educação infantil. Disponível em http://www.slideshare.net/SimoneHelenDrumond/o-ldico-jogos-brinquedos-e-brincadeiras-naconstruo-do-processo-de-aprendizagem-na-educao-infantil-simone-helen-drumond PIAGET, Jean. A formação do símbolo na criança. Rio de Janeiro: Zahar, 1975. Referencial curricular nacional par a educação infantil. Brasília, 1998. V. 2. Rogério Drago, Rogério & Rodrigues, Paulo da Silva. Contribuições de Vygotsky para o desenvolvimento da criança no Processo educativo: algumas reflexões. Revista FACEVV | Vila Velha | Número 3 | Jul./Dez. 2009 | p. 49-56. Disponível em: http://cefort.ufam.edu.br/posinfantil/ Contribuições de Vygotsky para o desenvolvimento da criança.pdf. Acessado em: 28/02/2013. Vídeo: Introdução à Psicologia do Desenvolvimento - Zélia Ramozzi Chiarottino, Yves de La Taille e Maria Thereza Costa Coelho. Programa da disciplina Psicologia do Desenvolvimento do Curso de Pedagogia Unesp/Univesp.Disponível em - http://www.youtube.com. Acessado em 20/03/2013 Vídeo: A Linguagem Oral e as Crianças Possibilidades de Trabalho na Educação Infantil. Disponível em: http://univesptv.cmais.com.br. Acessado em 21/03/2013 WINNICOTT, D. W. O brincar e a realidade. Rio de Janeiro: Imago, 1975.