O documento discute o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde, incluindo as definições legais de resíduos de serviços de saúde e os geradores destes resíduos. Também aborda os processos e legislação relacionados à incineração, aterros sanitários e industriais, além de apresentar objetivos, indicadores e estatísticas sobre a gestão de resíduos no Brasil.
2. Controle das revisões:
Rev.00 - 1a. Divulgação – 13/03/06;
Rev.01 - Complemento de Indicadores Ambientais – 16/04/06;
3. Resíduos de Serviços de Saúde
• ANVISA determina: Os geradores de Resíduos
de Serviços de Saúde (RSS) são relacionados
ao atendimento à saúde humana ou animal,
inclusive os de assistência domiciliar e de
trabalho de campo. Estabelecimentos de ensino
e pesquisa na área de saúde, unidades móveis
de atendimento à saúde, necrotérios, funerárias
e serviços onde se realizem atividades de
embalsamamento, serviços de medicina legal,
drogarias e farmácias, acupuntura e tatuagem
também são considerados geradores de RSS.
4. Resíduos de Serviços de Saúde
:: Legislação sobre incineração de resíduos de serviços da saúde:
• Resolução nº 358/2005 do CONAMA: Substitui a Resolução 283/2001 do
Conama. Dispõe sobre a destinação dos resíduos de serviços da saúde em
concordância com a RDC 306/2004 da Anvisa.
• Resolução RDC nº 306/2004 da ANVISA: Substitui a Resolução RDC
33/2003 da Anvisa. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o
gerenciamento de resíduos de serviços da saúde. -
• Resolução nº 05/1993 do CONAMA, Artigo 11: recomenda a incineração
para resíduos de serviço da saúde, de portos e aeroportos.
• Resolução nº 283/2001 do CONAMA: exige a apresentação de um Plano
de Gerenciamento de Resíduos de Serviços da Saúde dos geradores
destes, onde recomenda-se a incineração para lixo patogênico.
REVOGADA.
• Resolução RDC nº 33/2003 da ANVISA: Dispõe sobre o Regulamento
Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços da saúde.
5. Geração Redução Substituição
Reutilização Não geração
RESÍDUO
Reciclagem Tratamento
Destinação
Matéria
Compostagem
Incorporação
Remanufatura
ATERRO
Energia
Co-geração
Incineração
Esterilização
Autoclave
Microondas
Químico
Mapa do PGRS
6. Reciclagem
• Programa de coleta seletiva
• Qual a Resolução Conama que determina
as cores?
• Res. Conama 275/01
7. Compostagem
• Compostagem
• A compostagem é o processo de reciclagem da matéria orgânica
formando um composto. A compostagem propicia um destino útil
para os resíduos orgânicos, evitando sua acumulação em aterros e
melhorando a estrutura dos solos. Esse processo permite dar um
destino aos resíduos orgânicos domésticos, como restos de
comidas e resíduos do jardim.
A compostagem é largamente utilizada em jardins e hortas, como
adubo orgânico devolvendo à terra os nutrientes de que necessita,
aumentando sua capacidade de retenção de água, permitindo o
controle de erosão e evitando o uso de fertilizantes sintéticos.
Quanto maior a variedade de matérias existentes em uma
compostagem, maior vai ser a variedade de microorganismos
atuantes no solo.
8. Compostagem
• Para iniciantes, a regra básica da compostagem
é feita por duas partes, uma animal e uma parte
de resíduos vegetais.
• Os materiais mais utilizados na compostagem
são cinzas, penas, lixo doméstico, aparas de
grama, rocha moída e conchas, feno ou palha,
podas de arbustos e cerca viva, resíduos de
cervejaria, folhas, resíduos de couro, jornais,
turfa, acículas de pinheiro, serragem, algas
marinhas e ervas daninhas.
10. Destinação final
• Aterro sanitario;
• Aterro industrial;
• Incineração;
• Coprocessamento.
• Outros
11. Aterro Sanitário
Trata-se de um processo
para a disposição de
resíduos sólidos no solo,
que fundamentado em
critérios de engenharia e
normas operacionais
específicas, permite um
confinamento seguro em
termos de controle de
proteção ambiental e
proteção à saúde pública.
12. Aterro Sanitário
Implantação do Aterro
Sanitário: Compreende,
dentre outras, as
atividades de escolha
da área, elaboração do
projeto, licenciamentos
ambientais, limpeza do
terreno, obras de
terraplenagem, acessos,
impermeabilização
utilizando material
geossintético, drenagem
e obras de construção
civil.
13. Aterro Sanitário
Operação do Aterro
Sanitário: Compreende
o espalhamento,
compactação, cobertura
e drenagem dos
resíduos,
monitoramento do
sistema de tratamento
de efluentes,
monitoramento
topográfico e das
águas, manutenção dos
acessos e das
instalações de apoio.
15. Aterro Sanitário
Após a coleta, o lixo é descarregado no Aterro Sanitário
O lixo é compactado com trator, formando uma célula,
que será recoberta com argila
Ao final, o lixo fica
protegido do
espalhamento pelo vento
e da ação de moscas,
ratos, baratas, etc.
Ao final, o lixo fica protegido do espalhamento
pelo vento e da ação de moscas,
ratos, baratas, etc.
19. Incineração
• Definições de incineração
• Resolução Nº 316/2002 do Conama, Art. 2º III - Tratamento
Térmico: para os fins desta regulamentação é todo e qualquer
processo cuja operação seja realizada acima da temperatura
mínima de 800 graus Celsius.
• “Incineração é um processo de oxidação, de forma controlada, a
altas temperaturas, visando destruição dos materiais”.
• “Incineração é um processo de redução do peso, volume e das
características de periculosidade dos resíduos, com a conseqüente
eliminação da matéria orgânica e características de patogenicidade,
através da combustão controlada.”
20. Incineração
• “A incineração é também um processo de reciclagem da energia liberada
na queima dos materiais, visando a produção de energia elétrica e vapor,
que pode ser imediatamente convertido em frio.”
• :: Definições de tratamento
• “Treatment is any process that changes the physical, chemical, or biological
character of a waste to make it less of an environmental threat. Treatment
can neutralize the waste, recover energy or material resources from a
waste, render the waste less hazardous, or make the waste safer to
transport, store, or dispose of.” Definição da EPA, USA.
• “Processos e procedimentos que alteram as características físicas, físico-
químicas, químicas ou biológicas dos resíduos e conduzam à minimização
do risco à saúde pública e à qualidade do meio ambiente.” Resolução
283/2001 do CONAMA
21. Perguntas???
• Que tipos de resíduos podem ser incinerados?
A grosso modo todos os resíduos orgânicos (plástico,
óleos, graxas, estopas, papel, madeira, tortas de filtro,
couros, etc.) podem ser incinerados, pois possuem
poder calorífico suficiente. No entanto é preciso cuidado
na gestão do resíduo para não processar resíduos
recicláveis, e também deve haver cuidado com resíduos
com elementos contaminantes, como metais pesados,
poluentes orgânicos e elementos ácidos, que exigem
sistema de tratamento dos gases.
22. Perguntas???
• A incineração não é solução final,
requer aterro?
As cinzas da incineração, dependendo do
resíduo processado, requerem aterro, mas
esse processo reduz o volume e peso do
resíduo. Em outros casos, a cinza pode
ser aproveitada comercialmente, tirando
do resíduo elementos de valor como
cromo, alumínio e prata.
23. Perguntas???
• Incineração produz cinzas e gases tóxicos?
Se no resíduo houver componentes tóxicos não-
orgânicos, como metais pesados, estes certamente
estarão presentes nas cinzas bem como no efluente da
lavagem dos gases. Dessa forma os contaminantes são
concentrados e a fração orgânica destruída, eliminando
a reatividade e possibilidade de formar chorume. Assim
fica muito mais fácil de realizar a gestão dos resíduos!
Quanto aos gases, estes precisam ser tratados
adequadamente e monitorados, para mantê-los dentro
dos padrões desejados.
24. Perguntas???
• A incineração destrói recursos?
A incineração responsável, com
aproveitamento de energia, processa
resíduos que representam algum tipo de
risco ambiental ou epidemiológico, que
portanto não são recicláveis. Assim o
problema é a geração deste tipo de
resíduo, que deve ser minimizada e, se
possível, evitada.
33. IA Indicadores Ambientais
• Para medir a eficiência de uma estratégia
de ação, um sistema deve dispor de
referências e números.
• Não há progresso sem medida do estado
inicial e final de um sistema.
• Inflação, Produtividade, Mortalidade, Etc..
34. IA Indicadores Ambientais
• Seleção de Indicadores:
• Definir a finalidade para a qual se deseja
executar a medição de desempenho (os
critérios de desempenho). Identificar os
parâmetros que definem ou que se
correlacionam com os critérios.
Simplicidade, Representatividade,
Disponibilidade de dados, Estabilidade,
Rastreabilidade.
35. Objetivos e Metas Ambientais
Indicadores ambientais
• A Norma ISO 14031 (ISO, 1999-a), foi formulada com o
• objetivo de estabelecer Avaliações de Desempenho Ambiental
• (EPE – Environmental Performance Evaluation) para
• empresas. Uma Avaliação de Desempenho Ambiental é um
• processo de gestão interna à empresa, constituindo-se em
• ferramenta destinada a prover a gestão da empresa com
• informações reais e mensuráveis em relação a uma base e/ou a
• critérios estabelecidos, que mostrarão se, ao longo do tempo, o
• desempenho ambiental da empresa está indo ao encontro desses
• parâmetros.
• A Norma sugere a utilização do modelo de gestão “Plan – Do –
• Check – Act”, e estabelece metodologias de obtenção de
• indicadores para as Avaliações de Desempenho Ambiental, que
• são apresentados em dois grandes grupos:
36. Objetivos e Metas Ambientais
• Grupo A: Indicadores de desempenho ambiental (EPI –
• environmental performance indicators), que são
subdivididos
• em dois tipos:
• a1) Indicadores de desempenho de gestão (MPI –
• management performance indicators);
• a2) Indicadores de desempenho operacional (OPI –
• operational performance indicators).
• b) Grupo B: Indicadores de condições ambientais (ECI –
• environmental condition indicators).
• Apresento, a seguir, alguns parâmetros a serem
utilizados
37. Objetivos e Metas Ambientais
• na construção de indicadores para Avaliações de Desempenho
• Ambiental, conforme previsto na ISO 14031:
• a) MPI - indicadores de desempenho de gestão:
• implantação de políticas e de programas; conformidades;
• desempenho financeiro; relações com a comunidade.
• b) OPI - indicadores de desempenho operacional:
• quantidade de materiais utilizados nos processos; quantidade de
• energia utilizada nos processos; serviços de suporte às
• operações da empresa; infraestrutura e equipamentos utilizados
• pela empresa; fornecedores e clientes; produtos; serviços
• executados pela empresa; resíduos da produção; emissões.
• c) ECI - indicadores de condições ambientais (locais ou
• regionais); ar, água, solo; flora, fauna; seres humanos,
• comunidade; estética, cultura e heranças para próximas
• gerações.
38. Objetivos e Metas Ambientais
• Exemplos de indicadores:
• MPI: Investimentos em equip. de controle
Ambiental, No. de Não conformidades.
• OPI: Sólidos em suspensão na atmosfera,
consumo de agua, % de
reaproveitamento, consumo de energia.
• ECI: Relacionados a qualidade/qtde. da
agua, solo, fauna, etc…
39. Objetivos e Metas Ambientais
• Exemplos de indicadores: (correlações)
• Consumo de energia/ ton. Produzida
• Faetec: CEE/haula