Trecho do Livro "Sinergia Fator de Sucesso nas Realizações Humanas" da autoria de Sérgio Lins e Publicado pela Elsevier Campus em 2005.
Espera-se que os leitores mais interessados proponham inclusão, modificação ou até mesmo retirada de tópicos candidatos, pois lançar mais um livro sobre o tema implica em prosseguir numa verdadeira cruzada. O sucesso desta campanha poderá ser maior com o apoio dos leitores que, em alguma forma de parceria com este autor, se interessem na criação e desenvolvimento de uma consciência sinérgica generalizada.
1. Sinergia Organizacional
Desdobramento do Tema Sinergia
Apenas a titulo de ilustração, pode-se ver no mapa conceitual (Figura
10.3), que se segue, um esboço do desdobramento das idéias que vimos neste
livro. Neste esboço estendem-se os conceitos em ferramentas, lições,
modelos, casos, estratégias, fatores, transformações, etc. Este autor já está
envolvido num projeto onde diversos tópicos são candidatos a capítulos de um
novo livro que terá uma abordagem mais pragmática, orientando aplicação
prática dos conceitos a médio e longo prazo. Espera-se que os leitores mais
interessados proponham inclusão, modificação ou até mesmo retirada de
tópicos candidatos, pois lançar mais um livro sobre o tema implica em
prosseguir numa verdadeira cruzada. O sucesso desta campanha poderá ser
maior com o apoio dos leitores que, em alguma forma de parceria com este
autor, se interessem na criação e desenvolvimento de uma consciência
sinérgica generalizada. Enquanto o trabalho colaborativo com leitores não
começa, vamos elaborando um projeto com as treze partes que se seguem,
destacando “1. Essência da sinergia” e “2. Estudo de caso” que são dirigidas
especialmente aos leitores: Pensador Sistemático e Observador Pragmático,
respectivamente.
2. Estudo de integrar explicar 1. Essência
procur ar
Caso da Sinergia
13. 4. Sinergia questionar
incluir casos
aplicar Apêndices no mundo de eficácia
método Negócios
5. Sinergia 13.
elucidar
na realidade Apêndices
3. Análise legitimar brasileira
examinar
do ambiente Resultados
oportunidades
sinérgico sinér gicos manter
avaliar
fazer registros
verificar
par alelo usar Método
avaliar usar realizar ocorrência citar
sistem ático
6. Aplicação 11. Práticas
Casos de sinergísticas
Sinergia na das Lições
comparar Sinergéticas de GC
Natureza
13. documentar
incluir experiências documentar
agregar Processos Apêndices evolução
sinergísticos docum entar
explicar examinados 9. Ferramentas
utilização 10.
para o trabalho
Colaborativo Transformação
determinar
Sinergia fator estimular cultural
estudar
decisivo para a
competitividade determinar Sinergismo no
7. Fatores Críticos m otivar aplicar
m elhores pensamento valor izar
recorrer do Processo escolha
estratégico
Sinergístico integrar
12. Potencial análisar identificar 8. Oportunidades
Sinergístico considerar Estratégicas
Figura 10.3
183
2. Epílogo
1. Essência da Sinergia: reflexões filosóficas sobre a aplicabilidade de conceitos
relativos à sinergia, equilibrando visões racionalistas e empiristas e questionando
a eficácia de um projeto de desenvolvimento de uma cultura sinérgica sem uma
difusão e assimilação da essência do significado por trás da palavra sinergia. Uma
vez assimilado o significado ontológico da sinergia, podem-se estudar casos que
poderão servir de referência para o desenvolvimento de uma cultura
organizacional.
2. Estudo de Caso: exame e apreciação de um caso real, incluindo
acompanhamento e registros de um trabalho de consultoria que visava a
transformação da cultura de uma organização pela criação de um ambiente
propício ao desenvolvimento de sinergia. Este caso é um exemplo da sinergia na
realidade brasileira em que se usou uma metodologia para fazer a caracterização
e análise do ambiente sinérgico.
3. Caracterização e análise do ambiente sinérgico: proposta de métodos para
examinar oportunidades onde a sinergia é um fator crítico de sucesso, fazendo
paralelo com a natureza e usando método sistemático para comparar cada
situação com processos sinergísticos consagrados ou já examinados, sejam eles
comuns na natureza ou típicos do mundo de negócios.
4. Sinergia no mundo dos negócios: exame de parcerias sinérgicas na sociedade do
conhecimento; garantia das chances de sucesso de cada caso; avaliação da
influência da sinergia nos resultados obtidos; administração de um banco de
casos com o relato das experiências mais próximas da realidade de cada
organização ou indivíduo.
5. Sinergia na realidade brasileira: exame de casos nacionais onde a sinergia foi
estimulada e desenvolvida com o uso de métodos e ferramentas que garantiram o
sucesso de parcerias na realização de metas, objetivos, missão ou visão
organizacional. Os casos são relativos a parcerias interorganizacionais,
interdepartamentais ou mesmo restritos a equipes de projeto, nas áreas de seguro,
aeronáutica, remédios, educação e parceria cliente–consultor. De cada caso
extraem-se lições a serem aplicadas às situações organizacionais.
6. Aplicação das lições sinergéticas: seleção das principais lições dentre as quais
se destacam: a necessidade de uso de método sistemático; a dependência de
técnicas e ferramentas de trabalho colaborativo; o compromisso com a realização
de resultados sinérgicos; a importância de verificar a ocorrência das lições
aprendidas na realidade brasileira; a relevância do uso de práticas de GC para
documentar as experiências; e a importância do emprego de metodologias
orientadas a resultados como é o caso da análise dos Fatores Críticos de Sucesso.
7. Fatores críticos do processo sinergístico: determinação dos fatores para uma
parceria bem sucedida, influenciando no estímulo, desenvolvimento e
manutenção de associação colaborativa em que se usa a sinergia como fator de
competitividade. Incluem-se a análise do potencial sinergístico, a integração do
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3. Sinergia Organizacional
sinergismo no pensamento estratégico, a escolha de ferramentas para o trabalho
colaborativo, o estudo de processos sinergísticos consagrados, a identificação de
oportunidades estratégicas.
8. Oportunidades estratégicas: transformação da cultura organizacional pela
análise do ambiente, visando o desenvolvimento de plano para aplicar o
sinergismo no desenvolvimento das diversas formas de pensamento estratégico:
empreendedorismo, planejamento organizacional, posicionamento competitivo, o
aprendizado organizacional, manutenção do poder, mudança de cultura, etc.[23] A
aplicação de lições, a monitoração dos fatores de sucesso ou a identificação das
boas oportunidades estratégicas vão depender de trabalho colaborativo eficaz,
que por sua vez depende de ferramentas apropriadas.
9. Ferramentas para o trabalho colaborativo: descrição de métodos e técnicas
para desenvolver a sinergia na organização e características das ferramentas de
informática que podem amplificar o poder da união sinérgica.[27] Incluem-se
métodos, técnicas e ferramentas tipo groupware1 para facilitar a obtenção de
apoio, incentivar a interdependência, manter questionamentos e diálogos,
aperfeiçoar o compartilhamento, etc. Ferramentas que, além de facilitar processos
sinergísticos, contribuam a médio e longo prazo para a transformação da cultura
organizacional.
10. Transformação cultural: análise do ciclo virtuoso, entre a sinergia e a cultura
organizacional, criado pelo pensamento estratégico orientado para a
transformação através do aprendizado organizacional. Um aprendizado que deve
ocorrer através da simulação e do acúmulo sucessivo de experiência
documentada em práticas de Gestão do Conhecimento.
11. Práticas sinergísticas de GC – Gestão do Conhecimento: apresentação das
formas de coletar, registrar, documentar, armazenar, desenvolver, distribuir e
utilizar o conhecimento criado com a transformação da cultura que ocorre
enquanto a sinergia organizacional emerge. Esse conhecimento pode ser relativo
às narrativas, contextos e conteúdos[37] que abordem estímulos, desenvolvimento
e manutenção do potencial sinergístico do ambiente organizacional.
12. Potencial sinergístico: comparação de métodos para medir a força da ‘cola’,
proporcionada pelas semelhanças, e do ‘catalisador’, que surge com a
diversidade, na formação de parcerias. Os métodos devem incluir formas para
caracterizar e analisar o processo sinergístico. A caracterização é necessária
porque ajuda a compreender o tipo de sinergia que se quer e a análise deve
porque avalia os fatores que garantem obtenção de resultados cada vez mais
expressivos.
1
Groupware software para coordenar as interações e as interdependências entre pessoas que usam
computador pessoal ligado em rede. [18]
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4. Epílogo
13. Apêndices: Em diversos pontos faz-se referência à interligação de conceitos que
podem ser feitos de forma estática em mapas, ou dinamicamente pelo uso de um
navegador estilo web que deverá ter ligações a um arquivo de perguntas mais
freqüentes que deverá existir tanto na forma impressa quanto eletrônica. Agrega-
se a tudo isso um jogo conceitual para estimular a consciência sinérgica em
grupo.
Sinergia em Mapas Conceituais: apresentação dos conceitos, contidos em todos os
tópicos tratados por este autor, dispostos em mapas que indicam a interligação os
mesmos.
Navegador Sinérgico: orientação sobre o uso de arquivo HTML, disponível em CD
anexo ao livro, com conceitos interligados sobre sinergia, mantidos em arquivo parte
local e parte em homepage remota, dispostos de forma a possibilitar navegação pelos
mesmos.
Questões mais freqüentes – FAQ:2 por ser um tema de certa forma ainda emergente,
acredita-se ser de utilidade apresentar as questões mais freqüentes, começando com
respostas, dentro da linha conceitual deste autor, agregadas a opiniões de leitores
interessados em contribuir para o desenvolvimento de uma consciência sinérgica.
Jogo Conceitual: conjunto de cartas com símbolos, desenhos, gráficos ou textos
relativos à sinergia que devem ser selecionados, priorizados, associados ou integrados
para resolver um desafio, estimulando participantes a formar equipe sinérgica ao
mesmo tempo em que trabalham os próprios conceitos de sinergia. Durante o jogo os
participantes são induzidos a examinar mapas conceituais, usar o navegador
sinérgico, ou procurar orientação através do FAQ.
Referências
[18] KEEN, Peter G. W. Every Manager’s Guide to Information Technology. Boston, MA.:
Harvard Business School Press, 1991.
[23] MINTZBERG, Henry & LAMPEL, Joseph & AHLSTRAND, Bruce. Todas as partes do
elefante. In: Estratégia e Planejamento. Autores e conceitos imprescindíveis. Coletânea
HSM Management. São Paulo: Publifolha, 2002.
[27] SCHRAGE, Michael. Shared Minds: The New Technologies of Collaboration. New
York: Random House, 1990.
2
FAQ – Frequent Asked Questions
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