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 A actual realidade está longe de sustentar um processo pedagogicamente
adequado em claro respeito pela maturação do jovem praticante;
 Pouco treino formativo e excesso de competição não formativa sustentada em
normas dos adultos;normas dos adultos;
 As competições estão centradas nos resultados (campeões) ao invés de processos
(formação ideal);( ç );
 Os “períodos” ou “fases” sensíveis não são aproveitados ou utilizados a favor do
processo de formação do jovem praticante;
 Nem sempre os melhores treinadores para a formação estão no treino com
jovens.
LUIS SÉNICA
 Estamos a “formar jogadores” (especialização precoce) em vez de Atletas
(desenvolvimento multilateral).
LUIS SÉNICA
Consequências - Quais são os resultados dessas deficiências?
 Flutuante desempenho nacional devido à falta de um caminho de
desenvolvimento;
A l d i d l i l é i lh í l d Atletas deixam de alcançar o seu potencial genético e um melhor nível de
desempenho;
 Excesso de competição não formativa maus hábitos desenvolvidos a partir do Excesso de competição não formativa maus hábitos desenvolvidos a partir do
excesso de competição focada em ganhar;
 Programas de Adulto replicados em crianças as crianças não se divertem;
 Sistema de competição interfere com o desenvolvimento do atleta;
LUIS SÉNICA
 Programas de treino masculino aplicados em mulheres;
 Idade cronológica vigora na competição e no planeamento do treino;
 Treinadores em grande parte negligenciam os “períodos críticos”;
 Habilidades motoras fundamentais e as habilidades desportivas não são
ensinadas adequadamente falta de aptidão;
LUIS SÉNICA
 Preparação orientada para resultados de curto prazo;
 Especialização precoce;
 Treinadores experientes na formação são “seduzidos” para o nível de elite;
 Os pais não são informados sobre o processo de formação a longo prazo.
LUIS SÉNICA
 Só uma visão holística sustentada num modelo alinhado e integrado que visa o
desenvolvimento do atleta a LONGO PRAZO- técnico, táctico, físico, e
comportamental, isto inclui a ética, o fair play e a construção do edifício do
carácter ao longo das várias etapas PODE ALTERAR O ACTUALcarácter ao longo das várias etapas, PODE ALTERAR O ACTUAL
PARADGIMA!
A melhoria contínua é o princípio
chave!
LUIS SÉNICA
MISSÃO 10/10, 000
 Starkes e Ericsson (2003), concluíram que é necessário um mínimo de 10 anos e
10.000 horas de formação deliberada para se alcançar níveis de elite;
I i ifi d h Isto significa que antes desses 10 anos ou 10.000 horas:
1) Um jogador deve ter desenvolvido as habilidades fundamentais;
2) Ser “fisicamente alfabetizado”2) Ser fisicamente alfabetizado .
 Para um jogador e treinador isso se traduz-se em cerca 3 horas de treino ou
competição diárias para 10 anos.co pet ção d á as pa a 0 a os.
LUIS SÉNICA
DESENVOLVIMENTO DO ATLETA A LONGO PRAZO (DALP)
 É um processo a longo prazo, constante mas descontínuo, desenrolando-se porp g p , , p
ciclos ou fases – ETAPAS;
 Cada uma destas etapas apresenta características específicas, mas diversificadas
que é fundamental conhecermos. Cada estágio reflecte um momento diferenteq g
no desenvolvimento do atleta;
 Processa-se com ritmos e intensidades variáveis – processo individualizado,
podendo ocasionar diferenças sensíveis – entre o mesmo sexo e os dois sexos;podendo ocasionar diferenças sensíveis entre o mesmo sexo e os dois sexos;
 Baseia-se no cognitivo, emocional e físico e no desenvolvimento de crianças e
adolescentes;
 Garante a “alfabetização física” - sobre a qual a excelência pode ser Garante a alfabetização física - sobre a qual a excelência pode ser
construída;
 O DALP é também um processo que se concentra no desenvolvimento de
competências e na compreensão do jogocompetências e na compreensão do jogo.
.
LUIS SÉNICA
TREINADORES
 O t i d t t d tl t Os treinadores nestas etapas devem preparar os seus atletas para uma passagem
até à etapa seguinte de desenvolvimento;
 As crianças não são adultos em miniatura uma criança de 6 anos, não é metade As crianças não são adultos em miniatura uma criança de 6 anos, não é metade
de uma de 12 ou 1/3 de uma de 18;
 Na globalidade a experiência adquirida ao longo do processo é uma parte
importante das etapas de desenvolvimento;
 Deve ser acompanhado por uma estrutura óptima de competição para os vários
estágios de desenvolvimento dos atletasestágios de desenvolvimento dos atletas.
LUIS SÉNICA
 Um dos grandes desafios para os treinadores da formação é compreender que
este é um processo difícil para os atletas pois lidam com um grande númeroeste é um processo difícil para os atletas pois lidam com um grande número
de modificações e particularidades de desenvolvimento que
determinam consequências correspondentes para o Treino. .
 Ao treinador compete administrar tudo isto com segurança e
tranquilidade, sublinhando o trabalho árduo em ambiente
iti j d O t i d t i fl ê i d l i tpositivo e encorajador. O treinador tem enorme influência no desenvolvimento
do atleta.
Precisamos de todos neste processo, Atletas, Pais, Dirigentes e Treinadores
Todos devem contribuir e incentivar os jogadores a tornarem-se melhores na
resolução de problemas e na elevação dos seus padrões de competênciaresolução de problemas e na elevação dos seus padrões de competência.
LUIS SÉNICA
FUNDAMENTAL
 Desenvolver o ABC - agilidade, equilíbrio, coordenação e velocidade - quatro
habilidades que sustentam a “alfabetização física”. São importantes em quase
todos os Desportos!todos os Desportos!
O que é a “Alfabetização Física”?
 É o domínio de habilidades motoras fundamentais e habilidades básicas É o domínio de habilidades motoras fundamentais e habilidades básicas
desportivas que permitem à criança a leitura do seu envolvimento e a tomada de
decisões apropriadas.
 Alfabetização física é a Pedra Angular de crianças e jovens para participação e
excelência na actividade física e desportiva.
FUNDAMENTAL
 “ALFABETIZAÇÃO FÍSICA” deve ser desenvolvida antes do início do pico de
crescimento!
Habilidades
Motoras
Fundamentais
Habilidades
Desportivas Básicas
Movimentar-se com:
Confiança
Ter um sentimento bem
definido da sua capacidade
física:
Ser capaz de:
Ler
Equilíbrio
Eficiência
física:
Auto-estima
Confiança
Motivação
Antecipar
Responder
•Agilidade
•Equilíbrio
•Coordenação
Ginástica Coordenação
•Velocidade
•CoordenaçãoAtletismo
•Equilíbrio
•Coordenação
•Velocidade
Patinagem
•Velocidade
A ilid dFutebol •Agilidade
•Coordenação
Futebol
•Equilíbrio
•Coordenação
S / fi á
Natação •Segurança/confiança na água
ç
•Equilíbrio
•Noção da VelocidadeSkate
PAIS
Converse com o seu filho sobre os seus interesses;
Reconheça e respeite as razões do seu filho para praticar um
desporto;
Eles podem querer competir por medalhas e títulos ou podemEles podem querer competir por medalhas e títulos, ou podem
simplesmente querer divertir-se e sociabilizar através da
actividade desportiva;
Seja positivo ao apoiar o seu filho, independentemente dos resultados;
A pesquisa mostrou que as crianças abandonam a actividade quando os pais se
tornam exigentes sobre os resultados;tornam exigentes sobre os resultados;
Apoiar as actividades do seu filho como pai, não como um treinador de 24
horas;
A i i d d filh i á bi d á iApoie os treinadores do seu filho, respeite o árbitro e os adversários.
LUIS SÉNICA
 “ Temos uma importante responsabilidade perante crianças e jovens, proporcionando-lhes a
presença de responsáveis habilitados para formar nos aspectos específicos da modalidade ep ç p p p p
criando um ambiente psicologicamente saudável em que eles possam retirar benefícios
positivos que o desporto lhes pode facultar. Ao criar uma tal atmosfera, todos poderão ser
vencedores seja qual for a relação entre vitórias e derrotas que tenham conseguido. Então, o que
os jovens podem levar consigo dessa sua presença no desporto, irá valer muito mais do que oos jovens podem levar consigo dessa sua presença no desporto, irá valer muito mais do que o
resultado da competição”.
Smoll et al.
 “Segundo um artigo do jornal “El País” publicado na sua edição de 5 de Setembro de 2000 um Segundo um artigo do jornal El País , publicado na sua edição de 5 de Setembro de 2000, um
estudo realizado nos finais dos anos 90, revelou que dos 20 milhões de jovens americanos que
participam em provas desportivas organizadas, 14 milhões abandonam essa prática antes de
completarem 13 anos. O abandono precoce, segundo o mesmo estudo, deve-se a que o jogo,
i i i l t bid t ti t tilh d i t h tidinicialmente concebido como entretimento partilhado com os amigos, se tenha convertido
gradualmente ao longo dos anos numa experiência amarga, devido à presença dos pais e
também das muitas e elevadas exigências dos treinadores, cujo o objectivo era conseguir através
de muitas vitórias, o prestígio necessário para obter um trabalho melhor remunerado emp g p
equipas de adultos.”
LUIS SÉNICA
Urge mudar paradigmas comportamentais sobre o treino de jovens e os seus
objectivos!objectivos!
“Se fizermos o que sempre fizemos, então vamos ter o que sempre tivemos.”
LUIS SÉNICA
OBRIGADO!

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  • 1.
  • 2.  A actual realidade está longe de sustentar um processo pedagogicamente adequado em claro respeito pela maturação do jovem praticante;  Pouco treino formativo e excesso de competição não formativa sustentada em normas dos adultos;normas dos adultos;  As competições estão centradas nos resultados (campeões) ao invés de processos (formação ideal);( ç );  Os “períodos” ou “fases” sensíveis não são aproveitados ou utilizados a favor do processo de formação do jovem praticante;  Nem sempre os melhores treinadores para a formação estão no treino com jovens. LUIS SÉNICA
  • 3.  Estamos a “formar jogadores” (especialização precoce) em vez de Atletas (desenvolvimento multilateral). LUIS SÉNICA
  • 4. Consequências - Quais são os resultados dessas deficiências?  Flutuante desempenho nacional devido à falta de um caminho de desenvolvimento; A l d i d l i l é i lh í l d Atletas deixam de alcançar o seu potencial genético e um melhor nível de desempenho;  Excesso de competição não formativa maus hábitos desenvolvidos a partir do Excesso de competição não formativa maus hábitos desenvolvidos a partir do excesso de competição focada em ganhar;  Programas de Adulto replicados em crianças as crianças não se divertem;  Sistema de competição interfere com o desenvolvimento do atleta; LUIS SÉNICA
  • 5.  Programas de treino masculino aplicados em mulheres;  Idade cronológica vigora na competição e no planeamento do treino;  Treinadores em grande parte negligenciam os “períodos críticos”;  Habilidades motoras fundamentais e as habilidades desportivas não são ensinadas adequadamente falta de aptidão; LUIS SÉNICA
  • 6.  Preparação orientada para resultados de curto prazo;  Especialização precoce;  Treinadores experientes na formação são “seduzidos” para o nível de elite;  Os pais não são informados sobre o processo de formação a longo prazo. LUIS SÉNICA
  • 7.  Só uma visão holística sustentada num modelo alinhado e integrado que visa o desenvolvimento do atleta a LONGO PRAZO- técnico, táctico, físico, e comportamental, isto inclui a ética, o fair play e a construção do edifício do carácter ao longo das várias etapas PODE ALTERAR O ACTUALcarácter ao longo das várias etapas, PODE ALTERAR O ACTUAL PARADGIMA! A melhoria contínua é o princípio chave! LUIS SÉNICA
  • 8. MISSÃO 10/10, 000  Starkes e Ericsson (2003), concluíram que é necessário um mínimo de 10 anos e 10.000 horas de formação deliberada para se alcançar níveis de elite; I i ifi d h Isto significa que antes desses 10 anos ou 10.000 horas: 1) Um jogador deve ter desenvolvido as habilidades fundamentais; 2) Ser “fisicamente alfabetizado”2) Ser fisicamente alfabetizado .  Para um jogador e treinador isso se traduz-se em cerca 3 horas de treino ou competição diárias para 10 anos.co pet ção d á as pa a 0 a os. LUIS SÉNICA
  • 9. DESENVOLVIMENTO DO ATLETA A LONGO PRAZO (DALP)  É um processo a longo prazo, constante mas descontínuo, desenrolando-se porp g p , , p ciclos ou fases – ETAPAS;  Cada uma destas etapas apresenta características específicas, mas diversificadas que é fundamental conhecermos. Cada estágio reflecte um momento diferenteq g no desenvolvimento do atleta;  Processa-se com ritmos e intensidades variáveis – processo individualizado, podendo ocasionar diferenças sensíveis – entre o mesmo sexo e os dois sexos;podendo ocasionar diferenças sensíveis entre o mesmo sexo e os dois sexos;  Baseia-se no cognitivo, emocional e físico e no desenvolvimento de crianças e adolescentes;  Garante a “alfabetização física” - sobre a qual a excelência pode ser Garante a alfabetização física - sobre a qual a excelência pode ser construída;  O DALP é também um processo que se concentra no desenvolvimento de competências e na compreensão do jogocompetências e na compreensão do jogo. . LUIS SÉNICA
  • 10. TREINADORES  O t i d t t d tl t Os treinadores nestas etapas devem preparar os seus atletas para uma passagem até à etapa seguinte de desenvolvimento;  As crianças não são adultos em miniatura uma criança de 6 anos, não é metade As crianças não são adultos em miniatura uma criança de 6 anos, não é metade de uma de 12 ou 1/3 de uma de 18;  Na globalidade a experiência adquirida ao longo do processo é uma parte importante das etapas de desenvolvimento;  Deve ser acompanhado por uma estrutura óptima de competição para os vários estágios de desenvolvimento dos atletasestágios de desenvolvimento dos atletas. LUIS SÉNICA
  • 11.  Um dos grandes desafios para os treinadores da formação é compreender que este é um processo difícil para os atletas pois lidam com um grande númeroeste é um processo difícil para os atletas pois lidam com um grande número de modificações e particularidades de desenvolvimento que determinam consequências correspondentes para o Treino. .  Ao treinador compete administrar tudo isto com segurança e tranquilidade, sublinhando o trabalho árduo em ambiente iti j d O t i d t i fl ê i d l i tpositivo e encorajador. O treinador tem enorme influência no desenvolvimento do atleta. Precisamos de todos neste processo, Atletas, Pais, Dirigentes e Treinadores Todos devem contribuir e incentivar os jogadores a tornarem-se melhores na resolução de problemas e na elevação dos seus padrões de competênciaresolução de problemas e na elevação dos seus padrões de competência. LUIS SÉNICA
  • 12. FUNDAMENTAL  Desenvolver o ABC - agilidade, equilíbrio, coordenação e velocidade - quatro habilidades que sustentam a “alfabetização física”. São importantes em quase todos os Desportos!todos os Desportos! O que é a “Alfabetização Física”?  É o domínio de habilidades motoras fundamentais e habilidades básicas É o domínio de habilidades motoras fundamentais e habilidades básicas desportivas que permitem à criança a leitura do seu envolvimento e a tomada de decisões apropriadas.  Alfabetização física é a Pedra Angular de crianças e jovens para participação e excelência na actividade física e desportiva.
  • 13. FUNDAMENTAL  “ALFABETIZAÇÃO FÍSICA” deve ser desenvolvida antes do início do pico de crescimento! Habilidades Motoras Fundamentais Habilidades Desportivas Básicas Movimentar-se com: Confiança Ter um sentimento bem definido da sua capacidade física: Ser capaz de: Ler Equilíbrio Eficiência física: Auto-estima Confiança Motivação Antecipar Responder
  • 14. •Agilidade •Equilíbrio •Coordenação Ginástica Coordenação •Velocidade •CoordenaçãoAtletismo •Equilíbrio •Coordenação •Velocidade Patinagem •Velocidade A ilid dFutebol •Agilidade •Coordenação Futebol •Equilíbrio •Coordenação S / fi á Natação •Segurança/confiança na água ç •Equilíbrio •Noção da VelocidadeSkate
  • 15. PAIS Converse com o seu filho sobre os seus interesses; Reconheça e respeite as razões do seu filho para praticar um desporto; Eles podem querer competir por medalhas e títulos ou podemEles podem querer competir por medalhas e títulos, ou podem simplesmente querer divertir-se e sociabilizar através da actividade desportiva; Seja positivo ao apoiar o seu filho, independentemente dos resultados; A pesquisa mostrou que as crianças abandonam a actividade quando os pais se tornam exigentes sobre os resultados;tornam exigentes sobre os resultados; Apoiar as actividades do seu filho como pai, não como um treinador de 24 horas; A i i d d filh i á bi d á iApoie os treinadores do seu filho, respeite o árbitro e os adversários. LUIS SÉNICA
  • 16.  “ Temos uma importante responsabilidade perante crianças e jovens, proporcionando-lhes a presença de responsáveis habilitados para formar nos aspectos específicos da modalidade ep ç p p p p criando um ambiente psicologicamente saudável em que eles possam retirar benefícios positivos que o desporto lhes pode facultar. Ao criar uma tal atmosfera, todos poderão ser vencedores seja qual for a relação entre vitórias e derrotas que tenham conseguido. Então, o que os jovens podem levar consigo dessa sua presença no desporto, irá valer muito mais do que oos jovens podem levar consigo dessa sua presença no desporto, irá valer muito mais do que o resultado da competição”. Smoll et al.  “Segundo um artigo do jornal “El País” publicado na sua edição de 5 de Setembro de 2000 um Segundo um artigo do jornal El País , publicado na sua edição de 5 de Setembro de 2000, um estudo realizado nos finais dos anos 90, revelou que dos 20 milhões de jovens americanos que participam em provas desportivas organizadas, 14 milhões abandonam essa prática antes de completarem 13 anos. O abandono precoce, segundo o mesmo estudo, deve-se a que o jogo, i i i l t bid t ti t tilh d i t h tidinicialmente concebido como entretimento partilhado com os amigos, se tenha convertido gradualmente ao longo dos anos numa experiência amarga, devido à presença dos pais e também das muitas e elevadas exigências dos treinadores, cujo o objectivo era conseguir através de muitas vitórias, o prestígio necessário para obter um trabalho melhor remunerado emp g p equipas de adultos.” LUIS SÉNICA
  • 17. Urge mudar paradigmas comportamentais sobre o treino de jovens e os seus objectivos!objectivos! “Se fizermos o que sempre fizemos, então vamos ter o que sempre tivemos.” LUIS SÉNICA