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Semiologia Ortopédica para Médico Assistente e Perito Médico
Prof. Dr. José Heitor Machado Fernandes
2ª
V
E
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DO
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I
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E
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E
X
T
O
Módulos
• Módulo 1 - Semiologia Ortopédica Pericial
• Módulo 2 – Termos Ortopédicos Comuns
• Módulo 3 – Doença Musculoesquelética
• Módulo 4 – Distúrbios Ortopédicos Gerais
• Módulo 5 – Exame Clínico
• Módulo 6- Marcha Humana (resumo)
• Módulo 7- Exame Físico Ortopédico
• Módulo 8 - Articulação Temporomandibular
• Módulo 9 – Coluna Cervical
• Módulo 10 – Testes Físicos Especiais
• Módulo 11 – Coluna Torácica e Lombar
• Módulo 12 – Articulações Sacroilíacas
• Módulo 13 – Ombros
• Módulo 14 – Cotovelos
• Módulo 15 – Antebraços
• Módulo 16 - Punhos e Mãos
• Módulo 17 - Quadril
• Módulo 18 – Joelhos e Pernas
• Módulo 19 – Pés e Tornozelos
• Módulo 20 - Trauma Ortopédico
• Módulo 21 – Radiologia do Aparelho Locomotor
• Módulo 22 – Dificuldades do Exame Físico Pericial
• Módulo 23- Principais DORTs da nossa comunidade
• Módulo 24 – Crédito de Imagens &
Referências Bibliográficas
• Módulo 25 – Relação de Vídeos, na Internet, sobre
Exame Físico do Aparelho Locomotor
• Epílogo
Módulos
Anatomia da Coluna Vertebral e
da Medula Espinal
Aparência normal das costas. A, Mulher; B, Homem.
Curvaturas normais da coluna vertebral.
Vertebrae.
Spaces between adjacent vertebral arches in the lumbar region.
Relationships of the back to other regions.
Vertebral canal, spinal cord, and spinal nerves.
figura
A COLUNA VERTEBRAL
APRESENTA 5 DIVISÕES
E 4 CURVATURAS
Coluna cervical ( lordose)
Coluna Torácica (cifose)
Coluna Lombar (lordose)
Coluna sacral (cifose)
Coccix
7 VERTEBRAS
CERVICAIS
(C1 A C5)
A
C
O
L
U
N
A
P
O
S
S
U
I
12 VÉRTEBRAS
TORÁCICAS
(T1 A T12)
5 VÉRTEBRAS
LOMBARES
(L1 A L5)
5 VÉRTEBRAS
SACRAIS FUSIO-
NADAS ( S1 A S5)
4 VÉRTEBRAS
COCCÍGEAS FUSIONA-
DAS (CO1 A CO4)
figura
figura
figura
Vertebral canal.
figura
Veins that drain the spinal cord.
figura
Meninges.
figura
AS MEMBRANAS QUE RECOBREM A MEDULA
DURA MATER ARACNÓIDE
PIA MATER
figura
Seções transversais através da
medula espinhal em diferentes
níveis
Organização básica de um nervo espinhal
REGIÃO NERVO-
SA CERVICAL
Cabeça e pescoço
Diafragma
Braços e mãos
REGIÃO NERVO-
AS TORÁCICA
Músculos torácicos
Respiração
Músculos abdominais
REGIÃO NERVO-
AS LOMBAR
Pernas e pés
REGIÃO NERVO-
AS SACRAL
Contrôle do in-
testino e bexiga
Funções sexuais
REGIÕES DE INERVAÇÃO MOTORA
figura
C4
QUADRIPLEGIA
C6
QUADRIPLEGIA
T6
PARAPLEGIA
L1
PARAPLEGIA
NÍVEIS
DE
DANO
E
EXTENSÃO
DA
PARALISIA
figura
COLUNA CERVICAL
Assuntos do Módulo 9
COLUNA CERVICAL
1- Anatomia da coluna vertebral e da Medula Espinal
2- Anatomia específica da Coluna Cervical
3- Anatomia radiológica da coluna cervical
4- Comentários clínicos sobre coluna cervical
5- Plexo braquial
7- Diagrama da dor na coluna cervical
8- Exame Físico (Inspeção, palpação, amplitude de movimentos, força muscular,
sensibilidade, testes dos reflexos, testes especiais cervicais,
avaliação de dano da medula espinal e extensão da paralisisa)
9)- Patologias Cervicais:
10)- Manifestações clínicas das hérnias discais cervicais
11)- Cervicoartrose, Estenose cervical, Mielopatia espondilótica cervical
12)- Síndrome do desfiladeiro torácico (testes especiais)
13)- Demonstração de testes físicos (vídeos do youtube)
14)- Cervicalgia, Cervicobraquialgia
15)- Diagnóstico diferencial entre síndrome facetária cervical, lesão de raiz
nervosa cervical e síndrome do desfiladeiro torácico
16- Lesões por hiperextensão e hiperflexão
17- Causas de Cervicalgia
18- Principais técnicas cirúrgicas para patologias cervicais
19- Disco cervical artificial de substituição
20- Principais testes especiais para coluna cervical
21- Dor referida da coluna cervical para outras áreas do corpo
22- Estudo de casos semiológicos da coluna cervical
23- Para encontrar o trauma cervical (fraturas e luxações)
acesse o módulo 20 – Trauma Ortopédico
COLUNA CERVICAL
Assuntos do Módulo 9
Anatomia Cervical
figura
figura
figura
Anatomia Cervical
figura
07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 35
Complexo Cervical Superior
figura
07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 36
< CENTER>
figura
07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 37Complexo Cervical Superior
figura
07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 38
figura
07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 39
RX com a boca aberta mostrando atlas e axis
07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 40
Upper Cervical Spine –
No subluxation
Upper Cervical Spine –
Skull to atlas subluxation
ATLAS SUBLUXATION
figura
07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 41
figura
07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 42
figura
07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 43Complexo Cervical Superior
Facetas articulares cervicais
figura
Forame Neural Cervical
Pinçamento de raiz cervical
Duas partes do disco intervertebral
figura
07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 49
figura
07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 50
figura
07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 51
< center>
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07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 52
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07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 53
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07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 54
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07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 55
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07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 56
figura
07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 57
<>
figura
Relação entre as raízes nervosas cervicais e os corpos vertebrais
cervicais
07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 60
Anatomia Radiológica Cervical
figura
• Anatomia da coluna cervical – ligamentos,
vértebras, revisão ossos do crânio
• Anatomia Geral Músculos do Pescoço
• Cervical Spine Animation
Acesse os Vídeos
Anatomia Radiológica Cervical
1. Radiografia Simples
Radiografia da coluna cervical
http://www.info-radiologie.ch/radiografia-coluna-cervical.php
Série de Radiografias Simples
da Coluna Cervical
• 1- Incidência AP com a boca aberta (para visualizar C1-C2);
• 2- Incidência AP cervical inferior;
• 3- Incidência cervical lateral (perfil);
• 4- Incidências oblíquas direita e esquerda;
• 5- Incidências adicionais:
- Incidência lateral em flexão e extensão
- Incidência de Fuch
- Incidência dos pilares de Boyleston
07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 65
AP Lateral
07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 66
figura
07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 67
07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 68
07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 69
07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 70
Incidência Oblíqua Anterior Direita
07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 71
Incidência Oblíqua Anterior Esquerda
07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 72
Diâmetro Sagital aceito para o Canal Vertebral na Coluna Cervical
DIÂMETRO (mm)
NÍVEL MÍNIMO MÁXIMO
C1 16 31
C2 14 27
C3 13 23
C4 a C7 12 22
07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 74
• 2. Tomografia Computadorizada
Está indicada no estudo de doenças ósseas,
sendo imagens que revelam espondilose e
osteófitos nas articulações zigoapofisárias.
É útil para medida do canal vertebral e o
forame de conjugação.
Observam-se imagens patológicas em
pacientes assintomáticos .
07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 75
• 3. Ressonância Magnética
Opção preferencial para detecção de
patologias de partes moles tais como hérnia
de disco e tumores. Estudo realizado em 100
pacientes com doenças na laringe, sem
queixas clínicas relacionados à coluna cervical,
evidenciaram 20% de lesão discal em
pacientes entre 45-54 anos e 57% com mais de
64 anos.
07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 76Neuroimagem
figura
07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 77
figura
figura
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07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 79
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07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 80
07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 81
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07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 89
• A coluna cervical é a coluna flexível que suporta o peso da cabeça e provê
uma via protegida para a medula espinhal na sua descida.
• Ela protege as artérias vertebrais, as veias jugulares internas e a cadeia
simpática do sistema nervoso autônomo (SNA).
• É muito importante que cuidado especial seja tomado para monitorar essas
estruturas durante o exame físico.
• O arranjo distinto das articulações da parte superior da coluna cervical em
continuidade com as facetas articulares permite que a cabeça se mova.
• Entretanto, os músculos e os ligamentos criam uma grande quantidade de
estabilidade ao contrafazer a inércia da cabeça.
• Há também uma interação única com a cintura escapular porque muitos
músculos apresentam inserções mútuas.
• Já que a coluna cervical é bastante flexível, é uma área muito
comumente afetada por artrose, inflamação e trauma.
• Deve-se perguntar ao paciente sobre a natureza e a localização de suas
queixas, e sua duração e intensidade.
• Observe se a dor se irradia para a cabeça do paciente, ou para baixo no
cotovelo.
• Se o paciente relata uma história de trauma, é importante notar o
mecanismo de lesão.
• A direção da força, a posição da cabeça e do pescoço e a atividade da
qual ele estava participando no momento da lesão contribuem para
compreender o problema resultante e auxiliam a dirigir melhor o exame.
• AXIOMAS DA AVALIAÇÃO DA COLUNA CERVICAL
• As síndromes da coluna cervical são extremamente comuns e
provavelmente são a 4ª causa mais comum de dor.
• Em qualquer tempo dado, 9% dos homens e 12% das mulheres têm dor
cervical, com ou sem dor no braço e mão, e 35% da população é capaz de
lembrar ter tido cervicalgia em algum tempo.
• A coluna cervical é a origem de uma grande proporção de distúrbios
referidos ao ombro, ao cotovelo, à mão e ao punho.
• A maioria das pessoas que desenvolve dor no pescoço não procura
atenção médica por vê-la como parte da vida, de modo que simplesmente
aguarda que ela desapareça.
Radiulopatia Cervical
figura
figura
Relações anatômicas e Circulação Arterial
figura
figura
figura
• A artéria vertebral é muitas vezes o primeiro e o maior ramo da artéria
subclávia.
Ela sobre para entrar no forame do processo transverso da 6ª vértebra
cervical. Continua a subir, encerrada nos anéis ósseos formados pelos
forames transversos.
Depois de emergir do forame transverso do atlas, a artéria vertebral
prossegue para curvar-se posterior e medialmente em torno da massa
lateral do atlas.
A artéria vertebral a seguir passa através do forame magno e na borda
inferior da ponte, une-se com a artéria vertebral do lado oposto para
formar o tronco basilar.
As artérias cerebelares póstero-inferiores (ACPIs) saem das artérias
vertebrais imediatamente antes delas se juntarem uma à outra
figura
• Qualquer redução adicional no calibre do vaso, a não ser que um
suprimento colateral adequado tenha se desenvolvido, resultará em
isquemia e sintomas cerebrais.
• Normalmente , hiperextensão e rotação do pescoço comprimem e podem
ocluir a artéria vertebral no lado contralateral no nível do atlas e do áxis.
Entretanto, sintomas não se desenvolvem porque a circulação colateral é
adequada.
Quando os vasos são ocluídos por placas de ateromatosas e comprimidos
por osteófitos, o fluxo sanguíneo colateral pode ser insuficiente e os
sintomas podem desenvolver-se quando a artéria vertebral torna-se
momentaneamente bloquada durante o movimento de rotação e
hiperextensão da coluna cervical.
• Várias causas de tontura precisam ser primeiro excluídas, particularmente
aquelas causadas por doença labiríntica ou cerebelar.
Teste de DeKleyn
para síndrome da artéria vertebral
• MANOBRA – Com o paciente na posição de decúbito dorsal e
a cabeça para fora da mesa, o examinador instrui o paciente a
hiperextender e rodar a cabeça e manter essa posição por 14
a 15 segundos.
O paciente repete essa manobra com a cabeça rodada e
estendida para o lado oposto.
• CONDIÇÃO DETECTADA – Vertigem, visão turva, náusea,
síncope e nistagmo são sinais de um teste positivo.
• CONCLUSÃO – O teste de DeKleyn é positivo após rotação
cervical para a direita com hiperextensão.
Esse resultado sugere síndrome da artéria
vertebral no lado ipsilateral (do mesmo lado).
figura
figura
figura
Reider, O Exame Físico em Ortopedia – Guanabara Koogan -2001
A. osso hióide; B. cartilagem tireóide; C. cartilagem cricóide; D. músculos
esternocledoimastóideos; E. esterno; F. tubérculos de Chassaignac; G. incisura
esternal.
A e B Face anteror do pescoço
figura
figura
07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 110
Plexo Braquial
(C5 a T1)
figura
COLUNA VERTEBRAL - Diagrama da Dor
Coluna Cervical
• 1. Inspecione o pescoço para:
- Alinhamento
- Simetria de pregas cutâneas e músculos
• 2. Teste a amplitude de movimento através das manobras:
- Flexão frontal ( 45 graus)
- Hiperextensão (55 graus)
- Inclinação lateral (40 graus)
- Rotação (70 graus)
3. Teste a força dos músculos esternocleidomastóide e trapézio
(XI° par craniano, nervo acessório)
• Um exame ortopédico da coluna cervical inclui:
• 1- História
• 2- Sinais vitais
• 3- Inspeção
• 4- Palpação dos tecidos superficiais e profundos,e jogo
articular
• 5- Percussão
• 6- Instrumentação (outra medição física: inclinômetro...)
• 7- Avaliação da amplitude de movimento
• 8- Manobras ortopédicas com testes espaciais
• 9- Exame neurológico
• 10- Imagem
• 11- Avaliação laboratorial
• O exame da coluna cervical envolve a determinação de lesão
ou patologia na coluna cervical ou numa porção do membro
superior.
• Essa avaliação é um exame de rastreamento segundo Cyriax.
Na avaliação inicial de um paciente com queixa de dor no
pescoço e/ou no membro superior, este procedimento
sempre é realizado, exceto quando o examinador está
absolutamente seguro em relação à localização da lesão.
• Quando a lesão localiza-se no pescoço, o exame de
rastreamento é obrigatório para se descartar um
envolvimento neurológico.
Fonte: Magee, D J; Orthopedic Physical Assessment , 4th Ed., Elseiver- 2002
• Após a determinação do local da lesão, uma avaliação mais
detalhada da área afetada é realizada quando ele se encontra
fora da coluna cervical.
• Como muitas condições que afetam a coluna cervical podem
se manifestar em outras partes do corpo, a coluna cervical é
uma área cuja avaliação adequada é complicada e se deve
despender o tempo necessário para se garantir que seja
examinado o máximo possível de causas e problemas.
• A coluna cervical apresenta várias articulações.
Trata-se de uma área cuja estabilidade foi sacrificada em
favor da mobilidade , o que a torna particularmente
vulnerável à lesão.
Fonte: Magee, D J; Orthopedic Physical Assessment , 4th Ed., Elseiver- 2002
Face posterior da coluna vertebral.
A e B Face posterior do pescoço
A. Ínio; B. m. trapézio; C. Grupo
muscular transversocostal; D. processo
espinhoso de C7; E. Processo espinhoso
de T1; F. Ligamento nucal; G. Faceta
articular posterior; H. músculos
suboccipitais; I. Nervo occipital maior.
Reider, O Exame Físico em Ortopedia – Guanabara Koogan -2001
A e B Face anteror do pescoço
A. osso hióide; B. cartilagem tireóide; C. cartilagem cricóide; D. músculos
esternocledoimastóideos; E. esterno; F. tubérculos de Chassaignac; G. incisura
esternal. Reider, O Exame Físico em Ortopedia – Guanabara Koogan -2001
Reider, O Exame Físico em Ortopedia – Guanabara Koogan -2001
A. osso hióide; B. cartilagem tireóide; C. cartilagem cricóide; D. músculos
esternocledoimastóideos; E. esterno; F. tubérculos de Chassaignac; G. incisura
esternal.
A e B Face anteror do pescoço
Linfonódos da cabeça e do pescoço
Palpação dos linfonódos cervicais anteriores
Arco de Movimento da Coluna Cervical
Exame da força muscular dos músculos
mm. esternocleidomastóide e trapézio
(inervados pelo XI°par craniano – nervo acessório).
Alinhamento das raízes nervosas cervicais
• A disposição das raízes nervosas em relação às vértebras é da maior
importância clínica.
• Dado o fato de existirem 8 raízes nervosas cervicais e apenas 7
vértebras cervicais, a primeira raiz nervosa cervical emerge entre o
occipital e o atlas, enquanto o oitavo nervo cervical emerge entre a
sétima vértebra cervical e a primeira torácica.
Portanto, a hérnia do disco entre a quinta e a sexta vértebras
cervicais vai afetar a raiz do sexto nervo cervical.
07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 125
Curso dos nervos espinhais dentro do canal cervical
Relação entre as raízes nervosas cervicais e os corpos vertebrais
cervicais
Nível Neurológico C5
Avaliação Motora
Teste do Bíceps: através dessa manobra observamos o nervo
musculocutâneo e sua raíz C5 e C6.
Fonte: www.sistemanervoso.com
Compressão da Raiz Nervosa C5
• A raiz nervosa C5 sai entre as vértebras C4-C5.
• O músculo deltóide é testado.
Pede-se ao paciente que abduza o braço 60-90° e mantenha esta posição
enquanto o examinador exerce uma pressão para baixo sobre o cotovelo.
• Déficit sensorial = região lateral superior do braço e cotovelo
• Fraqueza muscular = deltóide, bíceps (variável)
• Alteração dos reflexos = bíceps
Nível Neurológico C6
Compressão da Raiz Nervosa C6
• A raiz nervosa C6 sai entre as vértebras C5-C6.
• Testam-se o bíceps e os extensores do punho.
Para testar o bíceps, pede-se ao paciente que flexione o cotovelo a 90° e
mantenha a posição.
O examinador segura o cotovelo com uma das mãos e o punho com a
outra mão e tenta estender o cotovelo.
Para testar os extensores do punho, pede-se ao paciente que estenda o
punho e flexione o cotovelo a 90° enquanto o braço é mantido bem ao
lado. O examinador estabiliza o antebraço com uma das mãos e exerce
uma pressão para baixo com a outra mão.
Compressão da Raiz Nervosa C6
• Déficit sensorial = antebraço lateral, polegar e dedo indicador.
• Fraqueza muscular = bíceps e extensores do punho.
• Alterações de reflexo = braquiorradial.
Nível Neurológico C7
Avaliação Motora
Extensores do punho: verifica raízes de C6 e C7.
Fonte: www.sistemanervoso.com
Compressão da Raiz Nervosa C7
• A raiz nervosa C7 sai entre as vértebras C6-C7.
• Testam-se os flexores do punho, os extensores longos dos dedos e o
tríceps.
Para testar os flexores do punho, pede-se ao paciente para flexionar o
punho e o cotovelo a 90° enquanto o braço é mantido bem próximo
lateralmente.
O examinador estabiliza o antebraço com uma das mãos e exerce pressão
para estender o punho com a outra mão.
Para testar os extensores longos dos dedos, pede-se ao paciente que
estenda os dedos e mantenha a posição com o punho na posição neutra.
O examinador estabiliza o antebraço com uma das mãos e exerce pressão
distal às articulações metacarpofalangianas para flexionar os dedos.
Compressão da Raiz Nervosa C7
Para testar o tríceps, pede-se ao paciente que flexione o cotovelo a 90° e
mantenha a posição.
O examinador apóia o cotovelo com uma das mãos, segura o punho com
a outra mão e tenta flexionar o cotovelo.
• Déficit sensorial = dedo médio.
• Fraqueza muscular = tríceps, flexores do punho, extensores longos dos
dedos.
• Alterações nos reflexos = tríceps.
Nível Neurológico C8
Compressão da Raiz Nervosa C8
• A raiz nervosa C8 sai entre as vértebras C7-T1.
• Testam-se os flexores digitais.
Para testar os flexores digitais, o examinador coloca os seus dedos
indicador, médio e anular na palma da mão do paciente e pede a ele para
fechar a mão e apertar o máximo possível.
• Déficit sensorial = dedos mínimo e anular, borda ulnar da palma e
antebraço medial.
• Fraqueza muscular = flexores dos dedos.
• Alterações de reflexos = nenhuma!
Nível Neurológico T1
Avaliação Motora
Oposição do polegar: nervo mediano, raíz de C8 e T1.
Fonte: www.sistemanervoso.com
Avaliação Motora
Abdução dos dedos: nervo ulnar, raíz de T1.
Fonte: www.sistemanervoso.com
Compressão da Raiz Nervosa T1
• A raiz nervosa T1 sai entre as vértebras T1 –T2.
• Testam-se os músculos interósseos como um grupo ou os primeiros
músculos interósseos dorsais.
Para avaliar os músculos interósseos, pede-se ao paciente que estique e
abduza os dedos e mantenha essa posição. O examinador exerce pressão
sobre o dedo indicador e o mínimo, para colocá-los mais próximos.
Alternativamente, para testar o primeiro interósseo dorsal, o examinador
pressiona o seu dedo indicador contra a borda radial do indicador do
paciente, enquanto, com a outra mão, palpa a contratura muscular.
Compressão da Raiz Nervosa T1
• Déficit sensorial = região medial do braço.
• Fraqueza muscular = interósseos dorsais, abdutor do dedo mínimo.
• Alterações de reflexos = nenhuma !
Avaliação Coluna Cervical
• Teste de Spurling – 3,5
• Teste da Compressão Foraminal de Jackson– 3,5
•Teste da Depressão do Ombro – 3,5
• Teste da Distração Cervical – 3,5
• Níveis de dano da medula espinal e extensão da
paralisia
• A espondilose é freqüentemente observada em indivíduos com
25 anos de idade ou mais, está presente em 60% dos
indivíduos com mais de 45 anos, e, em 85% daqueles com mais
de 65 anos.
• Geralmente, os sintomas da cervicoartrose manifestam-se
somente em indivíduos com 60 anos de idade ou mais.
• Problemas articulares cervicotorácicos são frequentemente
dolorosos durante a realização de atividades que requerem
movimento puxar-empurrar (p.ex., cortar grama, serrar e
limpar janelas).
• Algumas vezes, o paciente pode relatar que a dor e os sintomas
referidos diminuem ou desaparecem com a colocação da mão
ou do membro superior do lado afetado sobre o topo da
cabeça, isto é chamado sinal de Bakody e, geralmente, ele
indica problemas na área de C4 ou C5.
• A dor à deglutição pode ser indicativa de edema de tecidos
moles da garganta, subluxação vertebral, projeção de
osteófitos ou protusão discal para o interior do esofago ou da
faringe.
A. Teste de compressão axial B. Teste de distração
Reider, O Exame Físico em Ortopedia – Guanabara Koogan -2001
07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 148
Teste de Spurling – (3,5)
1 - O paciente
flexiona a cabeça
para um lado
2- O examinador
faz pressão
sobre a cabeça
direto para
baixo
3- Se não
houver dor,
coloque a
cabeça do
paciente na
vertical e
aplique um
golpe
vertical na
parte
superior da
cabeça.
Teste de Spurling
Reider, O Exame Físico em Ortopedia – Guanabara Koogan -2001
Teste de Spurling
MANOBRA – O teste é efetuado com o paciente sentado. O examinador põe uma
mão em cima da cabeça do paciente e aumenta gradualmente a pressão para baixo.
O paciente observa qualquer dor ou parestesia e a distribuição destas.
Pressão também pode ser aplicada enquanto a cabeça é flexionada lateralmente para
cada um dos lados e é estendida.
A pressão deve ser mantida.
Essa manobra fecha os forames intervertebrais do lado da flexão e reproduz a dor ou
parestesias familiares.
CONDIÇÃO DETECTADA - O teste de Spurling é positivo à direita com dor e
parestesia provocada no dermnátomo C5. Isso sugere compressão da raiz nervosa C5.
Teste de Spurling (modificado)
Uma pancada vertical é aplicada na parte mais superior do crânio.
O examinador pode querer interpor uma mão entre a mão concussiva e o crânio do
paciente.
A cabeça e o pescoço estão primeiro em uma posição neutra para esse
procedimentoe, a seguir, posicionados em flexão lateral e extensão para um
procedimento repetido.
O teste estimulará qualquer irritação de raiz nervosa ou outras estruturas sensíveis à
dor relacionada à doença discal e espondilose cervical.
O uso dessa modificação não deve constituir uma surpresa para o paciente.
Pérola Clínica
O teste de Spurling é um teste agressivo de compressão cervical, e o paciente deve
ser informado de cada passo à medida que ele é introduzido.
Entretanto, o examinador não deve dar sugestões ao paciente quanto às respostas
de dor.
O teste de Spurling provoca sinal de colapso muito facilmente!!
07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 153
Teste de Compressão Foraminal de Jackson
(3,5)
Teste de Compressão Foraminal de Jackson (3,5)
INDICAÇÃO – Avaliação para compressão da raiz nervosa cervical resultante de uma
lesão ocupante do espaço, subluxação, edema inflamatório, exostose de doença
articular degenerativa, tumor ou hérnia de disco intervertebral.
MANOBRA- A compressão cervical é comumente efetuada fazendo-se o paciente
sentar e inclinar a cabeça obliquamente para trás, enquanto o examinador aplica
pressão para baixo sobre o vértex.
Entretanto, com o teste de compressão de Jackson, a cabeça é apenas ligeiramente
rodada para o lado comprometido.
Em qualquer um dos casos o sinal é positivo se a dor localizada irradiar-se pelo braço
abaixo.
Um sinal positivo indica comprometimento nervoso por uma lesão mocupante de
espaço, subluxação, edema inflamatório, exostose da doença articular degenerativa,
tumor ou hérnia discal.
CONDIÇÃO DETECTADA – A compressão cervical de Jackson é positiva à direita e
provoca dor no dermátomo C5.
Isso sugere a presença de uma lesão ocupante de espaço comprimindo o nervo perto
da raiz nervosa C5.
Pérola Clínica
O fechamento dos forames intervertebrais ocorre no lado da flexão nessa
manobra.
Esse teste deve ser efetuado sem desconforto excessivo.
O sinal de colapso pode estar presente.
07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 156
Teste de Depressão do Ombro (3,5)
(estiramento das raízes cervicais)
07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 157
Teste de Distração Cervical ou
Tração-separação (3,5)
Teste da Distração Cervical
MANOBRA – Com o paciente sentado, o examinador exerce pressão para cima sobre
a cabeça do paciente.
Isso remove o peso da cabeça do paciente pela parte de cima do pescoço.
Dor generalizada, aumentada, indica espasmo muscular.
Alívio da dor indica invasão foraminal intervertebral ou capsulite facetária.
O examinador continua a distração de 30 a 60 segundos para relaxar completamente
os tecidos comprometidos.
Esse teste proporciona alguma predição do efeito da tração da coluna cervical para
aliviar a dor ou parestesia.
Com o desaparecimento dos sintomas e sinais, a compressão de raiz nervosa pode
ser aliviada se os forames intervertebrais forem abertos ou os espaços discais,
extendidos.
A pressão sobre as cápsulas articulares das articulações apofisárias também é
diminuída pela distração.
CONCLUSÃO – O teste da distração é positivo ao aliviar a dor radicular de C5 à direita.
Esse resultado sugere síndrome de compressão da raiz nervosa nesse
nível, à direita.
Pérola Clínica
O teste da distração não somente indica a natureza da queixa do paciente, como
também identifica o mérito da tração cervical no esquema de tratamento.
Também deve ser observado qua quanto mais elevado for o peso de tração cervical
estática necessário para produzir alívio, mais instável será a síndrome de compressão
nervosa.
De fato, a necessidade de peso mais alto constitui muitas vezes um indicador da
necessidade de tratamento cirúrgico.
Manobra de L’hermitte
Pede-se ao paciente sentar ou efetuar uma flexão máxima da coluna cervical e torácica. O sinal
de Lhermitte é considerado presente quando essa manobra provoca parestesias distais em vários
membros ou no tronco
Acredita-se que o sinal de Lhermitte seja um indicador de estenose vertebral e consequente
compressão da medula espinhal.
Reider, O Exame Físico em Ortopedia – Guanabara Koogan -2001
Pérola Clínica
Embora o sinal de Lhermitte seja muitas vezes interpretado como um teste
patognomônico para esclerose múltipla, ele não o é.
Entretanto, o sinal de Lhermitte revela ou sugere mielopatia resultante de
esclerose múltipla, estenose, tumor ou hérnia de disco.
07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 162
A- reflexo bicipital ( a contração do m. bíceps provoca uma flexão
do cotovelo visível ou palpável) C5 e C6
B- reflexo braquioradial (produz pronação do antebraço e flexão do
cotovelo) C5 e C6
C- reflexo tricipital ( a contração do tríceps provoca uma extensão
visível ou palpável do cotovelo) C6, C7 e C8
Escala de Reflexos
• 0 = Reflexo ausente
• 1 = Reflexo diminuído
• 2 = Reflexo normal
• 3 = Reflexo aumentado
• 4 = Clono transitório (contração repetida de um membro
hiperestendido)
• 5 = Clono prolongado
Testes sensitivos
A. Toque suave B. Pontiagudo C. Rombo
Reider, O Exame Físico em Ortopedia – Guanabara Koogan -2001
Testes sensitivos
D e E. Vibração F e G. Propriocepção
Reider, O Exame Físico em Ortopedia – Guanabara Koogan -2001
Teste de 2 Pontos de Discriminação
(2PD) – Avaliação sensitiva
Discriminação entre 2 pontos: via coluna dorsal lemnisco.
Checa-se em várias regiões a capacidade discriminatória.
Discriminação entre 2 pontos : (A)no dedo, (B) no antebraço. Fonte: www.sistemanervoso.com
Avaliar a Sensação Vibratória e Posicional
• As sensações vibratória e posicional são transmitidas pelas
terminações nervosas sensitivas, as colunas posteriores da
medula espinhal, o lemnisco medial, o tálamo e o córtex
sensitivo.
• A sensação vibratória é testada movendo-se um diapasão
(128 Hz) sobre cada articulação, começando pelos artelhos.
• A sensação de posição articular é testada movendo-se um
artelho ou um dedo da mão rapidamente e perguntando-se
ao periciando em que direção o dedo se moveu.
Este é o teste ideal para a função da coluna posterior.
Avaliar a Sensação Vibratória e Posicional
• O sinal de Romberg avalia se o periciando pode permanecer
estável ao ficar de pé com os olhos fechados.
- A instabilidade com os olhos fechados indica uma disfunção
dos nervos periféricos de grandes fibras ou das colunas
posteriores nas extremidades inferiores.
- A instabilidade com os olhos abertos indica uma lesão
cerebelar.
Dermátomos cervicais e
torácicos
A e C, Segundo Foerster
B e D, Segundo Keegan e
Garrett
Reider, O Exame Físico em Ortopedia – Guanabara Koogan -2001
Avaliação sensitiva dos dermátomos cervicais
A, C4 ; B, C5 ; C, C6 ; D, C7 ; E, C8 ; F, T1 ; G,T2
Reider, O Exame Físico em Ortopedia – Guanabara Koogan -2001
TESTE SENSORIAL
A DISTRIBUÍÇÃO SENSORIAL DOS MEMBROS SUPERIORES DEVE SER TESTADA.
Lembre-se de que existe uma grande área de superposição entre os dermátomos e
isso varia de um indivíduo para outro.
• Dermátomo C3: pescoço
• Dermátomo C4: ponta do ombro
• Dermátomo C5: parte medial do deltóide e epicôndilo lateral
• Dermátomo C6: polegar
• Dermátomo C7: dedo médio
• Dermátomo C8: dedo mínimo
• Dermátomo T1: região medial do cotovelo
• Dermátomo T2: região medial do braço
• Dermátomo T3: axila
• Dermátomo T4: mamilo
• Dermátomo T5-8: parede torácica
• Dermátomo T9-12: parede abdominal (umbigo é T10).
figura
Dermátomos Úteis e Movimento Segmentar
• C5 : Deltóide (abdução do braço),Bíceps (flexão do cotovelo)
• C6 : Extensão do punho
• C7 : Flexão do punho
• C8 : Flexão dos dedos
• T1 : Adução e abdução dos dedos
• L1, L2, L3 : Iliopsoas (flexão do quadril)
• L2, L3, L4 : Quadríceps (extensão do joelho)
• L5 : Dorsiflexão, eversão e inversão do pé
• S1 : Flexão plantar
• S2, S3, S4: Esfíncter anal externo
Teste dos Reflexos Tendinosos Profundos
• Os reflexos tendinosos profundos incluem geralmente o reflexo
supinador (basicamente C6 – nervo radial), o reflexo do bíceps (
basicamente C5 – nervo musculocutâneo), o reflexo do tríceps (C7-
nervo radial), o reflexo patelar (basicamente L4 – nervo femoral) e
o reflexo do tornozelo (S1 – nervo tibial posterior).
• A hiperreflexia generalizada sugere uma neuropatia periférica.
• Uma hiporreflexia unilateral sugere radiculopatia, plexopatia,
mononeuropatia.
• A hiper-reflexia sugere uma doença do neurônio motor superior e
se associa geralmente a espasticidade e ao sinal de Babinski.
Teste dos Reflexos Tendinosos Profundos
• A hiporreflexia das extremidades superiores com hiper-
reflexia das extremidades inferiores sugere ELA ou
acometimento da coluna cervical.
• O sinal de Babinski indica uma doença do neurônio motor
superior, mas é normal em lactentes.
• O reflexo mandibular deve ser testado caso se suspeite de
uma paralisia pseudobulbar.
• Os reflexos superficiais (p.ex., reflexos abdominais) podem
estar ausentes em pacientes normais.
Patologias da Coluna Cervical
07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 177
Radiculopatia cervical
figura
Hérnia Discal Cervical
Disco herniado/Radiculopatia Cervical
figura
figura
figura
Manifestações Clínicas das Hérnias Discais Cervicais
Os sintomas radiculares, são dependentes do nível acima da hérnia discal.
Manifestação
Nível do Disco Herniado
disco envolvido
C4-5
disco envolvido
C5-6
Disco envolvido
C6-7
disco envolvido
C7-T1
* Raiz
comprometida
nível
neurológico
C5
nível
neurológico
C6
nível
neurológico
C7
nível
neurológico
C8
* Fraqueza
muscular
m. deltóide m. bíceps
m. tríceps, mm.
extensores do
punho
mm. intrínsecos
da mão, mm.
flexores dos
dedos
* Perda de
sensibilidade
ombro &
lateral
superior do
braço
lateral do braço
&
antebraço,
polegar
&
face lateral do
indicador
dedo médio
4° e 5°
quirodáctilos
* Reflexo
diminuído
Bicipital ,
peitoral
Bíceps,
braquioradial
tricipital Não há reflexo!
Incidência: 2% 19% 69% 10%
PARESTESIAS OU DORMÊNCIAS
(nível da lesão na coluna cervical)
• Pode estar relacionada a radiculopatia.
• Geralmente, a queixa do paciente de dormência/parestesia aponta para
o nível do dermátomo da lesão.
• Pescoço = dermátomo C3
• Ponta do ombro = C4
• Deltóide e região lateral do cotovelo = C5
• Polegar = C6
• Dedo médio = C7
• Dedo mínimo = C8
• Região medial do cotovelo = T1
Radiculopatia Cervical – Sinais e Sintomas
• Dores no pescoço com irradiação para o braço numa
distribuíção dermatômica.
• Dor pode aumentar em posições específicas do pescoço que
comprometem ainda mais a raiz nervosa.
• Há dor, parestesias, fraqueza muscular e alterações reflexas
na distribuíção do dermátomo envolvido.
• Espasmo muscular reflexo pode ocorrer secundariamente,
causando dor localizada.
Radiculopatia Cervical – Sinais e Sintomas
• Diminuíção do limite de movimento cervical, especialmente
da rotação e inclinação lateral.
• Se houver uma compressão medular associada, os sinais
mielopáticos podem incluir distúrbio da marcha, fraqueza,
espasticidade e disfunção esfincteriana.
• Síndrome de Horner pode ocorrer em raras ocasiões.
figura
figura
Cervicoartrose com Estenose cervical
• A estenose cervical produz achados compatíveis com
a lesão de neurônios motores inferiores no nível da
lesão e um déficit de neurônios motores superiores
abaixo da lesão.
Estenose Espinhal Cervical
Estenose cervical
Estenose Espinhal Cervical - sintomas
• Uma mielopatia é uma condição neurológica que acomete a medula
espinhal ou o cérebro, resultando em uma lesão do neurônio motor
superior.
• Ela afeta tanto os membros superiores quanto os inferiores.
• Sinais e sintomas:
# marcha instável
# fraqueza dos membros (membro superior> inferior)
# alterações sensoriais
# espasticidade
# disfunção urinária
Mielopatia Cervical
Estenose Espinal / Mielopatia Cervical
• Disfunção intestinal ou da bexiga = mielopatia
• Dificuldade para caminhar/equilíbrio = mielopatia devido a uma
espondilose cervical ou torácica
Caso suspeite de uma mielopatia, não se esqueça de olhar para as mãos e
procurar o sinal de Wartenberg. O dedo mínimo abduz espontaneamente
devido à fraqueza intrínseca.
Mielopatia Cervical
Mielopatia Cervical
• A mielopatia cervical é uma lesão compressiva da medula
vertebral.
• Mielopatia significa, “distúrbio ou doença da medula
vertebral”.
• Essa condição tem ocorrência rara, mas requer avaliação e
tratamento de emergência quando encontrada.
• Sua patologia subjacente costuma ser coluna degenerativa,
podendo incluir discos herniados ou protusos, hipertrofia de
articulação facetária e hipertrofia ligamentar.
Mielopatia Cervical
• Além disso, alguns indivíduos são geneticamente predispostos
à mielopatia pelo estreitamento de seu canal vertebral.
• Em geral, os pacientes não relatam dor, mas reclamam de
“peso” nos braços e/ou pernas, instabilidade no movimento
das suas mãos e/ou da marcha.
• Além disso, os pacientes podem relatar perda de controle
instetinal ou vesical.
Estenose Espinhal Cervical - sintomas
Mielopatia Espondilótica Cervical – Sinais e Sintomas
• É a causa mais comum de doença medular espinhal em adultos.
• Devida comumente à artrose cervical, com hipertrofia dos
processos articulares e dos ligamentos de sustentação, ocasionando
estreitamento gradual do canal vertebral cervical, com compressão
da medula espinhal ou de raízes nervosas ( comum depois da sexta
década da vida.
• Dor no pescoço e dores bilaterais nos braços.
• Anormalidades da marcha (marcha espático-atáxica).
• Fenômenos de Lhermitte (parestesias nas costas, nádegas ou
pernas à flexão do pescoço).
• Mãos desajeitadas.
• Mielopatia com hiper-reflexia.
• Sinais de Babinski
• Nível sensitivo na área cervical.
Mielopatia Espondilótica Cervical – Sinais e Sintomas
• Clônus
É considerado um sinal de mielopatia.
O clônus é uma contração repetitiva, rítmica, de um músculo
quando se tenta segurá-lo em um estado estriado.
Ele é um reflexo tendíneo profundo potente, que ocorre
quando o SNC deixa de inibí-lo.
Manobra: - om o paciente sentado na borda da mesa de
exame, o examinador agarrará o antepé e fará uma
dorsoflexão ativa em um movimento rápido.
Se positivo, o pé contrai-se mais de três vezes em uma flexão
plantar rítmica, que é chamada clônus.
Três contraturas ou menos são consideradas normais.
Mielopatia Espondilótica Cervical – Sinais e Sintomas
• Sinal de Hoffmann
Teste específico para mielopatia cervical.
Um estímulo à polpa do dedo indicador para estender a AIFD
é seguido pela flexão do polegar e do dedo indicador em um
teste positivo.
• Sinal de Babinski
Um teste comum para detectar mielopatia. O examinador
estimula a borda lateral da planta do pé firmemente e
observa os pododáctilos.
Reflexo de Babinski positivo => o primeiro pododáctilo
estende-se e os outros pododáctilos espraiam-se.
Reflexo de Babinski negativo => todos os pododáctilos
flexionam
Mielopatia Espondilótica Cervical – Sinais e Sintomas
• Sinal de L’hermitte
Apesar de menos específico, também é usado para
diagnóstico de mielopatia cervical.
Manobra: com o paciente sentado, o pescoço e o quadril são
flexionados simultaneamente.
O teste positivo é uma sensação de choque elétrico ao longo
da coluna vertebral até o membro inferior.
Parestesias distais em vários membros ou no tronco em
resposta à manobra.
Acredita-se que esse sinal seja indicador de estenose
vertebral e consequente compressão da medula espinhal.
Radiculopatia cervical Mielopatia Cervical
- Dor no braço em distribuíção de der- Entorpecimento da mão, cefaléia,
mátomo. rouquidão, vertigem, zumbido.
- Dor aumentada pela extensão e ro- Extensão, rotação e flexão lateral
tação ou flexão lateral. podem causar dor.
- A dor pode ser aliviada pondo a Posições do braço não tem nenhum
mão na cabeça. efeito sobre a dor.
- Sensibilidade (dermátomo) afetada. Sensibilidade afetada padrão
anormal.
- Marcha não afetada. Marcha de base larga, ataques de
queda, ataxia: propriocepção afe-
tada.
- Função da mão alterada. Perda de função da mão.
- Reflexo patológico negativo. Reflexos tendinosos profundos no
membro superior hiperativos.
- Reflexo superficial negativo. Reflexo superficial diminuído.
- Atrofia (sinal tardio). Atrofia
07/12/2015 Dr. José Heitor Machado Fernandes 204
Síndrome do Desfiladeiro Torácico
07/12/2015 Dr. José Heitor Machado Fernandes 205
Síndrome do Desfiladeiro Torácico
07/12/2015 206
Síndrome do Desfiladeiro Torácico
07/12/2015 Dr. José Heitor Machado Fernandes 207
Síndrome do Desfiladeiro Torácico
07/12/2015 Dr. José Heitor Machado Fernandes 208
Síndrome do Desfiladeiro Torácico
Com referência a Anatomia de Superfície quais são os limites
do Desfiladeiro Torácico?
• Quantos pontos de compressão do feixe vásculo-nervoso (artéria subclávia e plexo
braquial) existem no Desfiladeiro Torácico? Quais são estes pontos de compressão?
• O Desfiladeiro Torácico compreende a um palmo de comprimento, medido do pescoço até
o processo coracóideno ombro. Existem três pontos de compressão do feixe vásculo-nervoso
no Desfiladeiro Torácico.
• O primeiro ponto de compressão é formado pela passagem do feixe vásculo nervoso entre
os ventres musculares do escaleno médio e escaleno anterior.
• O segundo ponto de compressão é formado por um quadrilátero formado por uma costela
cervical (malformação congênita), primeira costela e aderências entre a costela cervical e a
primeira costela; ou entre a clavícula e a primeira costela.
• O terceiro ponto de compressão do feixe vásculo-nervoso é formado quando o paciente faz
hiperextensão do MS tracionando o tendão do músculo peitoral menor que se insere no
processo coracóide. Esta tração do tendão do peitoral menor comprime o feixe váculo-
nervoso.
Tipos de Síndromes do Desfiladeiro Torácico
a) Síndrome do escaleno anterior
Os sintomas da síndrome do escaleno anterior são entorpecimento e formigamento do braço,
mãos e dedos. Estas sensações de mão "adormecendo" e de "alfinetes e agulhas", prevalecem
mais nas primeiras horas do dia e freqüentemente acordam o paciente. E este pode se queixar
de debilidade dos dedos e quando houver dor, é descrita como uma "dolência" profunda e
surda.
Os achados físicos são mínimos ou ausentes, sendo essencialmente subjetivos e o exame
consiste em reproduzir os sintomas por movimentos e posições específicas.
O teste de Adson é o mais indicado para tal patologia, pois consiste em voltar a cabeça para o
lado dos sintomas, estendendo a cabeça para trás, abduzindo o braço e inspirando
profundamente. Considera-se "positivo" o teste quando se consegue a obliteração do pulso
radial naquele braço e a reprodução das queixas do paciente.
O mecanismo de como estas manobras reproduzem os sintomas é o seguinte: a posição rotada
e estendida do pescoço coloca o músculo escaleno sob tensão, estreitando assim o ângulo
entre ele e a primeira costela a qual se fixa. Uma inspiração profunda usa o escaleno como
músculo acessório e eleva a costela. Os efeitos destas ações tracionam e comprimem o feixe
neurovascular.
• b) Síndrome costoclavicular
O feixe neurovascular pode estar comprimido entre a primeira costela e a
clavícula num ponto onde o plexo braquial se une a artéria subclávia se
cruza sobre a primeira costela.
• Os sintomas se assemelham aos da síndrome do escaleno anterior e os
achados são mínimos. Os sintomas nesta síndrome são reproduzidos pela
obliteração do pulso radial ao trazer os ombros para traz e para baixo.
• Teste da hiperextensão do MS - O examinador encontra o puslo radial e
aplica uma tração para baixo na extremidade em teste enquanto o pescoço
do paciente e hiperextendido e a cabeça é rodada para o lado oposto.
• O desaparecimento do pulso indica teste positivo para SDT. (Este teste
também é chamado de teste de Halstead)
Esta manobra postural é feita primeiro ativamente pelo paciente, depois
passivamente por uma pressão para baixo feita pelo examinador. Um sopro
que pode ser ouvido quando os vasos são comprimidos e desaparece
quando são liberados, é uma boa confirmação diagnóstica.
Os fatores etiológicos são: postura, fadiga, trauma e estafa.
• c) Síndrome da hiperabdução (ou peitoral menor)
O músculo peitoral menor se origina anteriormente na
terceira, quarta e quinta costelas e se insere no processo
coracóide da escápula.
• As raízes do plexo braquial junto com a artéria e a veia axilar
descendem sobre a primeira costela sob o músculo peitoral.
• Os sintomas de entorpecimento e formigamento da mão são
provocados pela compressão do feixe neurovascular entre o
músculo peitoral menor e a primeira costela e podem ser
reproduzidos trazendo os braços do paciente por sobre a
cabeça, abduzidos e ligeiramente para trás. Esta posição
estira o músculo peitoral menor e estreita o espaço através
do qual passa o feixe neurovascular.
• Os fatores etiológicos se assemelham aos das síndromes do
escaleno anterior e costoclavicular.
figura
07/12/2015 Dr. José Heitor Machado Fernandes 214
• Síndrome do Desfiladeiro Torácico ( SDT)
• Estas manobras são positivas em indiv. assintomáticos
** Teste de Roos (braços elevados,abre e fecha mãos 3 min.)
* Teste de Alen ( face voltada p / o lado oposto da lesão )
* Teste de Adson ( face voltada p / o lado da lesão )
* Compressão Costo-clavicular ( ombros para trás e p/ cima
* Diminuíção força muscular
* Hipotrofia muscular dos mm intrínsecos da mão
* Alteração da sensibilidade em 2 PD
* Teste da Hiperabdução MS ( M.Peitoral Menor comprime...)
Ecodoppler color da art. Subclávia para medição do fluxo arterial ( em abdução e
hiperextensão)
ENMG – comprometimento raiz de C7 ( atenção para SDT Miofascial com pontos-gatilho no
m. grande dorsal)
Avaliação para Síndrome do Desfiladeiro
Torácico
• A síndrome de compressão no desfiladeiro torácico refere-se a uma
condição comum na qual nervos e/ou vasos são comprimidos entre a raiz
do pescoço e a axila.
• Duas formas claramente definidas dessa condição foram descritas.
• Uma é uma síndrome neurológica que afeta o tronco inferior do plexo
braquial e é causada por estiramento nervoso anormal ou compressão.
A outra é uma forma vascular que compromete a artéria e veia subclávias
e é mais comum em homens que em mulheres.
Avaliação para Síndrome do Desfiladeiro
Torácico
• A forma neurológica da síndrome do desfiladeiro torácico ocorre muitas
vezes em mulheres magras de ombros caídos.
Os sintomas de apresentação incluem: dor surda continuada no lado ou
dorso do pescoço que se estende através do ombro e para baixo ao longo
da face interna do braço, e parestesias na área ulnar da mão (C7).
Os achados sensitivos estendem-se mais proxinalmente do que uma lesão
do nervo ulnar, enquanto os achados motores incluem fraqueza e atrofia
dos músculos tenares e intrínsecos.
Avaliação para Síndrome do Desfiladeiro
Torácico
• Quando o feixe neurovascular entra no canal axilar, ele corre através de
uma fenda estreita embaixo da clavícula e em cima da 1ª costela.
Essa fenda é uma abertura estreita sobre a qual o músculo subclávio
arqueia-se, às vezes com uma margem inferior fusiforme aguçada.
• Alterações e anormalidades nessa fenda podem comprimir o feixe
neurovascular.
• Essa é a compressão costoclavicular.
Uma vez que a veia é a estrutura mais medial que corre para dentro do
braço e se situa na parte mais estreita da fenda, é ela que mais sofre com
qualquer estreitamento que apareça.
Avaliação para Síndrome do Desfiladeiro
Torácico
• Anormalidades, fraturas e luxações do terço medial da clavícula ou
fraturas da 1ª costela seguidas por formação excessiva de calo ósseo
podem constringir esse espaço.
Os sintomas resultantes são uma sensação de enchimento da mão e nos
dedos e uma dor surda tipo cãibra no antebraço e na mão.
Vago desconforto no ombro ou no ombro e braço pode ser mencionado,
mas a dor irradiada é enfatizada.
A mão pode edemaciar-se intermitentemente, e às vezes as veias
superficiais em torno do ombro estão ingurgitadas.
O movimento do ombro não é limitado
Síndrome do Desfiladeiro Torácico
• A síndrome do desfiladeiro torácico é um transtorno caracterizado por
compressão da artéria subclávia, da veia subclávia ou do plexo braquial
separadamente ou, raramente, em combinação.
• Essa compressão resulta em uma síndrome vascular ou neurogênica,
dependendo de qual estrutura está envolvida.
• A síndrome do desfiladeiro torácico neurogênica é uma síndrome
neurológica causada pela compressão do plexo braquial inferior.
A síndrome do desfiladeiro torácico neurogênica verdadeira, ou clássica,
geralmente é causada por uma banda congênita que se origina da
extremidade da costela cervical rudimentar e se insere na 1ª costela.
O paciente típico é uma mulher jovem, com fraqueza da mão e atrofia da
eminência tenar mais do que a hipotenar, que experimenta variáveis dor e
parestesia na face medial da extremidade superior. Os sintomas são
aumentados por atividade da extremidade superior.
• O exame eletrodiagnóstico é o procedimento diagnóstico mais útil e objetivo
para um síndrome do desfiladeiro torácico neurogênico.
A compressão resulta em uma plexopatia braquial crônica com perda de
axônios do tronco inferior.
Uma vez que todas as fibras sensitivas ulnares, todas as fibras motoras e as
fibras do mediano de C8-T1 correm pelo tronco inferior, elqas estão entre as
anormalidades mais obviamente notadas no estudo de condução nervosa de
rotina (ECN).
Os sintomas sensitivos são dor e parestesia no antebraço e mão, mais
acentuados no lado ulnar. Os sintomas motores incluem fraqueza crescente da
mão.
• As alterações vasculares são explicadas pelo dano à artéria subclávia, a partir
da qual êmbolos trombóticos podem ser repetidamente descarregados para
dentro dos vasos periféricos do membro superior.
As alterações vasculares que foram observadas variam desde cianose escura
do antebraço e da mão até gangrena dos dedos.
O pulso radial pode ser fraco ou ausente.
Síndrome do Desfiladeiro Torácico
07/12/2015 Dr. José Heitor Machado Fernandes 221
Síndrome do Desfiladeiro Torácico
Desfiladeiro Torácico / Thoracic Outlet
Síndrome do Desfiladeiro Torácico –
É conhecida como uma vasculopatia de compressão e aprisionamento dos vasos
subclávios e do tronco inferior ou cordão medial do plexo braquial em qualquer um
dos quatro locais abaixo descritos.
• O desfiladeiro torácico possui quatro seções:
A)- espaço esternocostovertebral (formado pelo esterno, 1ª costela e
coluna vertebral)
B)- triângulo escalênico (formado pela 1ª costela e músculos escaleno
anterior e médio)
C)- o espaço costoclavicular ( formado pela clavícula, 1ª costela e
músculos
escalenos anterior e médio)
D)- o espaço coracopeitoral (formado pelo processo coracóide da
escápula e pelo músculo peitoral menor)
figura
RX mostrando Costela Cervical Bilateral
Radiografia convencional da transição cervicotorácica, incidência
pósteroanterior.
As setas mostram uma costela cervical incompleta à esquerda.
A apresentação clínica varia conforme a etiologia, como mostra o diagrama a
seguir.
A, B e C. Teste de Adson
Reider, O Exame Físico em Ortopedia – Guanabara Koogan -2001
Teste de Adson -
O braço do paciente é abduzido a 30°
no ombro e estendido ao máximo. O
examinador então segura o punho do
paciente, procurando palpar o pulso
radial. Pede ao paciente que vire a
cabeça em direção ao ombro lesado.
Teste de Allen (manobra de Halstead)-
é um teste semelhante, em que o
ombro é abduzido a 90° e o paciente (
faz uma hiperextensão do pescoço e
rotação lateral total) afasta a cabeça do
lado que está sendo testado.
• O teste de Adson indica síndrome do desfiladeiro torácico causado por
síndrome do escaleno anterior ou síndrome de costela cervical.
• PÉROLA CLÍNICA –
A demonstração radiográfica de uma costela cervical não prova que ela é a
causa dos sintomas.
A condição tem que ser distinguida:
1- de outras causas de dor e parestesia no antebraço e na mão,
2- de outras causas de atrofia na mão e
3- de outras causas de alterações vasculares periféricas na extremidade
superior.
• As manobras de Adson, de hiperabdução e costoclavicular são
movimentos e posturas provocadores que procuram reproduzir dor,
parestesias, alteração no pulso radial ou um sopro supraclavicular.
A e B Manobra de Halsted (ou teste de Allen)
(Pede-se ao paciente que vire a cabeça ao lado oposto do ombro afetado e
hiperestenda o pescoço enquanto o examinador exerce tração sobre o braço e
continua palpando o pulso radial).
Reider, O Exame Físico em Ortopedia – Guanabara Koogan -2001
• O teste de Allen com hiperextensão do pescoço e rotação lateral total da
cabeça (manobra de Halstead) – se o pulso radial diminui ou desaparece
indica presença de síndrome do desfiladeiro torácico.
• PÉROLA CLÍNICA –
A posição relativa da cintura escapular ao feixe neurovascular, ou vice-
versa, é um elemento comum da síndrome do desfiladeiro torácico.
Entretanto, um grupo de sintomas pode ser separado, no qual pode haver
um processo estático ou gradual em andamento que aparece como um
desenvolvimento mais geral sem incidentes específicos, separados,
irritantes.
Essa condição é chamada “postural” por causa da alteração da relação
normal da cintura escapular em relação ao resto do corpo.
Manobra de Halstead (teste de Allen)
• MANOBRA – À medida que o pulso radial do braço afetado é palpado,
tração- elevação do MS é aplicada na extremidade até 180°.
O pescoço é hiperestendido.
Perda ou diminuição do pulso sugere um teste positivo.
Se o teste for negativo, ele é repetido com o paciente rodando
a cabeça para o lado oposto.
• CONDIÇÃO DETECTADA- A presença de síndrome do desfiladeiro torácico
é sugerida por um teste positivo.
Pérola Clínica
• Doença de Raynaud, acroparestesia, tromboangiite obliterante podem ser
confundidas com síndromes de compressão do desfiladeiro torácico, mas
as primeiras três condições, na realidade, diferem profundamente das
síndromes de compressão da saída porque a doença de Raynaud,
acroparestesia e tromboangiite obliterante não são acompanhadas por
desconforto no ombro, não tem nenhuma correlação com o movimento
do braço ou ombro, e não são afetadas pela postura corporal.
Desfiladeiro Torácico-
Teste da Hiperabdução em 180° ou Manobra de Wright
Teste de Hiperabdução ou Manobra de Wright
• MANOBRA – Antes que esse teste seja iniciado, a Manobra de Allen no punho é
efetuada para estabelecer o desimpedimento das artérias radiais.
O paciente está sentado, com ambos os braços pendentes ao longo
do corpo.
O examinador palpa o pulso radial do paciente.
Ambos os braços, por sua vez, são abduzidos passivamente a 180°.
O examinador observa o ângulo de abdução no qual o pulso radial
diminui ou desaparece no lado afetado.
O examinador compara os resultados com aqueles do lado não
afetado.
O teste é significante para comprometimento neurovascular da
artéria axilar, como visto na síndrome do desfiladeiro torácico por hiperabdução.
Muitos pacientes têm cessação do pulso radial com a abdução sem
que a síndrome de hiperabdução esteja presente.
Se o membro não afetado demonstrar amortecimento ou cessação
do pulso aproximadamente ao mesmo grau de abdução que o lado afetado, o
teste não é positivo para sín drome de hiperabdução.
Angiografia mostrando compressão de artéria subclávia em posição neutra
(A), que se acentua com a abdução (B), artéria subclávia direita pérvia em
posição neutra (C) e com compressão à hiperabdução (D).
Cianose de mão esqueda + lesões isquêmicas de polpas
digitais (setas).
Angiografia por subtração digital.
Redução progressiva do calibre da artéria subclávia na projeção do espaço
costoclavicular.
Teste de Wright – Pérola Clínica
• Na maioria dos casos de compressão por hiperabdução do ombro, o pulso
radial é obliterado; entretanto, obliteração do pulso radial também pode
ocorrer na extremidade normal.
Contudo, há uma diferença.
No lado afetado, a posição marginal é alcançada mais cedo do que no lado
normal.
A posição marginal é o nível de abdução imediatamente abaixo daquele
que produz obliteração do pulso.
O paciente muitas vezes sabe o nível exato de abdução com o qual os
sintomas ocorrem.
A e B. Teste de Roos
Reider, O Exame Físico em Ortopedia – Guanabara Koogan -2001
O paciente deve abduzir o ombro afetado a 90°, enquanto flexiona o cotovelo
também a 90°. Pede-se ao paciente que abra e feche a mão 15 vezes. O paciente é
incentivado a descrever qualquer sensação percebida durante a manobra
Teste de Roos
Teste de estresse com os braços elevados (TEBE)
• MANOBRA – Na posição sentada, o paciente posiciona ambos os braços em
90° de abdução e roda externamente.
O paciente repetidamente abre e fecha os punhos durante 3
minutos.
Se esta manobra reproduzir os sintomas usuais de desconforto, o
paciente provavelmente tem síndrome do desfiladeiro torácico.
• CONDIÇÃO DETECTADA – O teste de Roos é positivo quando o paciente refere
a reprodução dos sintomas usuais e sente o braço afetado enfraquecido.
• PÉROLA CLÍNICA- Uma vez que todos os sintomas neurológicos, arteriais e
venosos são constantemente agravados por exercício e elevação dos braços, o
teste mais confiável para o diagnóstico da síndrome do desfiladeiro torácico é
o teste de estresse com braços elevados por 3 minutos (TEBE).
Teste da Hiperextensão
(Compressão costoclavicular do feixe vásculonervoso )
Reider, O Exame Físico em Ortopedia – Guanabara Koogan -2001
Teste Costoclavicular
• A compressão costoclavicular é diferenciada claramente da compressão
por hiperabdução, pela ausência significante com o movimento do ombro.
• MANOBRA – O pulso radial é palpado enquanto os ombros do paciente
são tracionados para baixo e em extensão.
A coluna cervical é flexionada maximamente.
Se os pulsos radiais desaparecerem a palpação, o teste é positivo.
• CONDIÇÃO DETECTADA – Síndrome do desfiladeiro torácico é sugerida
por um teste costoclavicular positivo.
Pérola Clínica
• Desconforto irradiando-se de compressão neurovascular pode
ser associado com sono ou decúbito.
• Esse desconforto é um distúrbio comum que tem muitos
termos descritivos a ele aplicados, incluindo: disestesia
noturna de Wartenberg, tetania de sono, entorpecimento de
acordar, paralisia noturna e entorpecimento matinal.
Sinal de Bakody inverso
• MANOBRA- Na posição sentada, o paciente posiciona ativamente a palma
da mão da extremidade afetada sobre o topo da cabeça, elevando o
cotovelo a uma altura aproximadamente ao nível da cabeça.
Com a elevação do braço, a compressão interescalênica aumenta.
O sinal está presente quando dor irradiada aparece ou é piorada com essa
manobra.
O sinal ajuda a diferenciar entre compressão foraminal cervical e
compressão interescalênica.
• CONDIÇÃO DETECTADA – Um sinal de Bakody inverso positivo indica
compressão interescalênica do plexo braquial.
Pérola Clínica
• Radiografias mostrarão a costela anormal. Se ela for pequena, será
claramente observada nas incidências oblíquas.
• Em casos de suspeita de obstrução vascular, é necessário obter uma
arteriografia da subclávia ou uma ultrasonografia da subclávia com
doppler color, com medição do fluxo arterial.
figura
• Acesse demonstração de Testes Físicos no youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=gmtHStW7MB8
teste de Wrigth, manobra de Adson, teste do piriforme, teste de
compressão do plexo braquial, teste de Allen (manobra de Halstead),
teste de Hawkins-Kennedy, teste de Roos, teste de Speed, teste de Clunk
• CERVICALGIA
• 1- A cervicalgia uma síndrome caracterizada por dor e rigidez
transitória na região da coluna cervical, na maioria das vezes auto
limitada.
Acomete 12 a 34% de uma população adulta em alguma fase da
vida, tendo maior incidência no sexo feminino.
• 2- Está relacionada com a postura inadequada, tarefas repetitivas,
falta de entrosamento de equipes de trabalho e alta demanda de
produtividade.
Trabalhadores de baixa escolaridade e serviços pesados e manuais.
Esses pacientes apresentam menor absenteísmo no trabalho que os
portadores de doenças lombares.
• CERVICALGIA
• 3- Os sintomas geralmente são causados por um espasmo muscular
e/ou tração de suas raízes nervosas sendo que déficit neurológico é
constatado em menos de 1% dos casos.
• A presença de dor crônica, regra geral é associada à lesão do chicote
e manifestações psicossomáticas (depressão), enquanto a dor
postural de natureza discutível é reconhecida somente na flexão
extrema e prolongada do pescoço.
• A coluna cervical é o elo flexível entre a plataforma sensorial do
crânio (visão, audição, olfato) e o tronco.
• Entre suas principais funções estão suporte e movimentação da
cabeça, bem como proteção das estruturas do sistema nervoso e
vascular.
• A coluna combina força (tubo ósseo vertebral) e movimentação, que
é realizada por meio de um complexo sistema articular (discos,
ligamentos intervertebrais e articulações interapofisárias
posteriores).
• O principio fundamental do seu funcionamento deve-se ao equilíbrio
entre a força muscular e sua flexibilidade, e qualquer disfunção desse
equilíbrio provoca dor .
• Realiza 600 movimentos por hora ou 1 a cada 6 segundos.
figura
figura
figura
figura
Cervicalgia &
Cervicobraquialgias
Cervicalgia , Cervicobraquialgia
• A cervicalgia uma síndrome caracterizada por dor e rigidez transitória na
região da coluna cervical, na maioria das vezes autolimitada.
• Cervicobraquialgia: dor na coluna cervical que se irradia para um dos
braços. É uma das maiores causas de consulta, pode ser confundida com
infarto do miocárdio
Cervicalgia
• 55% da população em algum momento da
vida
• 12% mulheres e 9% homens com cervicalgia
crônica
• Fatores de Risco: idade, trabalhadores braçais,
tensão, vicios posturais
CLASSIFICAÇÃO CERVICALGIA
• § degenerativas (artrose, ossificação ligamentar idiopática);
• § mecânico-posturais (posturas viciosas, seqüelas
neurológicas);
• § traumáticas (hérnias discais, lesão do "chicote" e fraturas);
• § infecciosas (bacterianas, micóticas);
• § malformações congênitas;
• § inflamatórias (artrite reumatóide do adulto,artrite
reumatóide juvenil, espondilite anquilosante), metabólicas
(osteoporose), neoplásicas (metástases ósseas, mieloma
múltiplo) e ainda a afecções no interior da duramater (
meningioma, neurinoma , abcesso, meningite).
Dor Cervical Postural
• Nessa situação comum, a dor no pescoço e nos ombros ocorre em
associação com alguma anormalidade na ostura cervical.
• Ela é mais comum nas mulheres com menos de 40 anos de idade,
muitas das quais têm empregos sedentários (como operadoras de
computador) que fazem que a cabeça seja mantida por longos
períodos em uma posição que pode não ser a ideal.
Em alguns casos, pode haver um histórico de pequeno trauma que
exacerba ou precipita as queixas.
• Clinicamente, a cabeça e o pescoço podem ser mantidos em uma
posição um pouco protraída, com alguma perda da curvatura
cervical normal, porém, geralmente, há uma amplitude completa
dos movimentos do pescoço com radiografias normais.
Dor Cervical Aguda No Adulto Jovem
• No grupo etário dos 20 aos 35 anos de idade, e frequentemente
antes que haja evidência radiológica de alteração artrítica na
coluna, um movimento súbito do pescoço pode produzir cervicalgia
e braquialgia graves acompanhada por um marcante espasmo
muscular protetor e com limitação dos movimentos cervicais.
• Em alguns casos esses sintomas são produzidos por um prolapso
discal agudo similar aos que ocorrem com maior familiaridade na
região lombar.
Em outros, com sintomas idênticos, as investigações, incluindo
exame com RM, podem ser negativas; pensa-se que o responsável
seja alguns distúrbio das facetas articulares ou das estruturas
relacionadas.
Radiculopatia Cervical
• CERVICOBRAQUIALGIA
• Ocorre nas protrusões póstero-laterais ou foraminais do disco
intervertebral.
• A cervicalgia é devido à irritação do plexo sensitivo raquidiano,
enquanto que a braquialgia (radiculopatia) por contato ou
compressão da raiz nervosa pelo disco comprometido ou pelo
osteófito.
As estenoses foraminais exercem ações mecânicas sobre as raízes
(tração e compressão) e biológicas (distúrbios vasculares, edema,
isquemia e irritação química), promovendo manifestações clínicas
diversas.
• A hiperextensão do pescoço aumenta a estenose, podendo
desencadear a dor
Causas de Cervicalgia
• Causas:
- origem mecânica : síndrome facetária cervical...
-tumores: ósseos, extra-durais, intramedulares
-infeccções: Tb, ostemielite
-proc. Inflamatórios: LES, EA, AR, polimiosite
-fibromialgia
-maformações A-V, AVM
-neuralgias: glossofaríngeo, trigêmeo, laríngeo sup
-dor visceral cervical: tireóide, esôfago, laringe...
Cervicalgia de Origem Mecânica
figura
figura
Tumores da coluna vertebral
causas de cervicalgia
Fibromialgia
Estenose Espinhal Cervical
Lúpus Eritematoso Sistêmico
causas de cervicalgia
Síndrome
Dolorosa
Miofascial-
causas de
cervicalgia
Cervicalgia
• História e EF descartar RED FLAGS
->50a ou <20a, febre,calafrios, perda de peso
tumor ou infecção
-dor com piora noturna ou em decúbito dorsal
infecção bacteriana recente, dependentes
químicos, imunossuprinidos
-trauma maior, ou menor em idosos ou osteoporóticos
-déficit neurológico progressivo ou grave em MMSS
radiculopatia
Cervicalgia
• D. Diferencial:
- Meningite
- STC
- Dor secundária a ombro doloroso
- S. desfiladeiro torácico
- S. Pancoast
• Tratamento: ~ lombalgia
Cervicalgia
• Tratamento Conservador
-fase aguda: repouso relativo (<48h)
analgésicos, AINH, relaxantes
musculares, opóides
acupuntura, meios físicos
exercícios graduais e orientados
retirada do fator causal
Cervicalgia
• Tratamento Conservador
- fase crônica: analgésicos, adjuvantes,
opioides, relaxantes musculares
acupuntura, meios físicos
exercícios graduais e orientados
infiltrações, dessensibilização
retirada do fator causal
mudança do estilo de vida
abordagem multidisciplinar
Tendinite Calcárea de Ombro
Diagnóstico Diferencial com Cervicalgia
Síndrome do Impacto do ombro
Diagnóstico Diferencial com Cervicalgia
Síndrome do Desfiladeiro Torácico Diagnóstico
Diferencial com Cervicalgia
Ruptura de Supraespinhoso
Diagnóstico Diferencial com Cervicalgia
Síndrome do Túnel do Carpo Diagnóstico
Diferencial com Cervicalgia
Discectomia cervical anterior
Discetomia cervical posterior
Laminectomia total em três níveis na coluna
cervical
Foraminotomia Cervical
Discectomia Cervical Anterior + Artrodese
Discectomia Cervical Anterior + Artrodese
Artrodese Cervical Posterior
Disco Cervical Artificial de
Substituíção
figura
figura
07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 290
figura
07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 291
figura
07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 292
figura
07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 293
figura
07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 294
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07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 295
07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 296
07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 297
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07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 298
figura
07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 299
07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 300
Some of the most common complications are:
- anesthesia complications
- thrombophlebitis
- infection
- blood loss
- nerve injury or paralysis
- spontaneous ankylosis (fusion)
- subsidence (sinking)
- implant failure (need for further surgery)
07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 301
Disco cervical artificial SECURE-C
Liberado pelo FDA
em julho de 2006
07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 302
Disco cervical artificial Kineflex-C
Começou a ser usado nos USA em Janeiro de 2005.
Até 2009 deverão ser implantados 400 discos deste tipo.
07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 303
Disco cervical artificial Bryan
É designado como uma peça porque permite movimento irrestrito-
Medtronic Sofamor Danek
07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 304
Disco cervical artificial PRODISC-C
É semelhante à versão do disco artificial lombar Prodisc
figura
07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 305
figura
07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 306
figura
07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 307
figura
07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 308
figura
07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 309
figura
07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 310
Principais testes especiais para
Coluna Cervical
• Teste de Spurling
Manobra – Flexionar lateralmente a cervical e realizar pressão axial sobre
a cabeça.
Condição detectada – Dor irradiada (cervicobraquialgia) indica
compressão de raiz do nervo espinal.
• Teste de Distração
Manobra – Força de tração cervical para cima ( a distração da coluna
cervical aumenta o diâmetro dos forames neurais).
Condição detectada – Alívio dos sintomas indica compressão do forame
da raiz do nervo espinal
• Teste de Kernig
Manobra – Em posição supina, flexionar o pescoço.
Condição detectada – Dor nas pernas (ou irradiação de dor) indica
irritação meníngea/infecção
• Teste de Brudzinski
Manobra – Em posição supina, flexionar o pescoço, quadril flexionado.
Condição detectada – Redução da dor com o joelho flexionado indica
irritação meníngea.
• Sinal de Jolt
“ Tem maior especificidade para o diagnóstico de meningite do que os
testes de Kernig e Brudzinski.”
Manobra - O paciente apresenta dificuldade em aproximar o queixo do
peito. “O movimento do pescoço estira as meninges inflamadas,
provocando dores”. O paciente é instruído a girar rapidamente a cabeça na
horizontal, se isso faz a dor de cabeça pior, a meningite é provável.
Condição detectada – A rigidez de nuca é um sinal característico de
meningite. Também pode ocorrer, principalmente nos casos de meningite
meningocócica, o aparecimento na pele de pequenas manchas vermelhas,
conhecidas como petéquias.
Principais testes especiais
Coluna Cervical
07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 313
Sintomas referidos oriundos da coluna cervical
manifestando-se em áreas da: coluna, cabeça, cintura
escapular e do membro superior
Radiologia Convencional ou Radiografia Simples ou
Raio X Simples Musculoesqauelético
• Radiografia da coluna cervical
• Radiografia da coluna torácica
• Radiografia da coluna lombar
• Radiografia de tórax
• Radiografia do ombro
• Radiografia do cotovelo
• Radiografia do antebraço
• Radiografia do punho
• Radiografia da mão
• Radiografia do abdômen
• Radiografia da bacia (pelve)
• Radiografia do quadril
Fonte: info-radiologie.ch
• Radiografia do joelho
• Radiografia do tornozelo
• Radiografia do pé
Após qualquer exame, o paciente deve ser
advertido quanto à possibilidade de
exacerbação de sintomas em consequência da
avaliação física com os testes especiais.
ESTUDO DE CASOS SEMIOLÓGICOS
Coluna Cervical
• Uma mulher com 23 anos de idade o procura após um acidente
automobilístico. Seu carro sofreu uma colisão traseira enquanto estava parado
em um semáforo. Ela pôde prever o acidente porque percebeu através do
espelho retrovisor que o carro não iria conseguir parar.
O carro vinha a 50 km/h e marcas de derrapagem eram percebidas a 5 metros
da localização de seu carro.
Descreva seu plano de avaliação.
(distensão cervical versus síndrome facetária cervical)
• Um rapaz de 16 anos de idade o procura com a queixa de ter machucado o
pescoço. Enquanto “brincava” com amigos em um lago, ele tentou fugir e
mergulhou para escapar. Ele bateu o topo de sua cabeça no fundo do lago e
sentiu uma dor tipo queimação. A dor diminuiu quando ele saiu da água, mas
ele ainda apresenta uma dor residual.
Descreva seu plano de avaliação para este paciente.
(fratura cervical versus distensão cervical)
Fonte: Magee, D J; Orthopedic Physical Assessment , 4th Ed., Elseiver- 2002
ESTUDO DE CASOS SEMIOLÓGICOS
Coluna Cervical
• Um homem com 54 anos de idade queixa-se de rigidez cervical,
especialmente ao se levantar. Algumas vezes, ele apresenta hipoestesia no
membro superior esquerdo.
Descreva seu plano de avaliação.
(espondilose cervical versus bursite subacromial)
• Um jogador de futebol com 18 anos de idade queixa-se de “braço morto”,
após um choque contra um outro jogador há 2 dias.
Embora ele consiga mover o membro superior esquerdo atualmente, ele
sente que o membro ainda não está bem.
Descreva seu plano de avaliação.
(lesão do plexo braquial versus distensão acromioclavicuar)
Fonte: Magee, D J; Orthopedic Physical Assessment , 4th Ed., Elseiver- 2002
• Para Fraturas da coluna vertebral ver módulo
20 – Trauma Ortopédico, desse hipertexto.

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Semiologia Ortopédica Cervical

  • 1. Semiologia Ortopédica para Médico Assistente e Perito Médico Prof. Dr. José Heitor Machado Fernandes 2ª V E R S Ã O DO H I P E R T E X T O
  • 2. Módulos • Módulo 1 - Semiologia Ortopédica Pericial • Módulo 2 – Termos Ortopédicos Comuns • Módulo 3 – Doença Musculoesquelética • Módulo 4 – Distúrbios Ortopédicos Gerais • Módulo 5 – Exame Clínico • Módulo 6- Marcha Humana (resumo) • Módulo 7- Exame Físico Ortopédico • Módulo 8 - Articulação Temporomandibular • Módulo 9 – Coluna Cervical • Módulo 10 – Testes Físicos Especiais • Módulo 11 – Coluna Torácica e Lombar • Módulo 12 – Articulações Sacroilíacas • Módulo 13 – Ombros • Módulo 14 – Cotovelos • Módulo 15 – Antebraços
  • 3. • Módulo 16 - Punhos e Mãos • Módulo 17 - Quadril • Módulo 18 – Joelhos e Pernas • Módulo 19 – Pés e Tornozelos • Módulo 20 - Trauma Ortopédico • Módulo 21 – Radiologia do Aparelho Locomotor • Módulo 22 – Dificuldades do Exame Físico Pericial • Módulo 23- Principais DORTs da nossa comunidade • Módulo 24 – Crédito de Imagens & Referências Bibliográficas • Módulo 25 – Relação de Vídeos, na Internet, sobre Exame Físico do Aparelho Locomotor • Epílogo Módulos
  • 4. Anatomia da Coluna Vertebral e da Medula Espinal
  • 5. Aparência normal das costas. A, Mulher; B, Homem.
  • 6. Curvaturas normais da coluna vertebral.
  • 8. Spaces between adjacent vertebral arches in the lumbar region.
  • 9. Relationships of the back to other regions.
  • 10. Vertebral canal, spinal cord, and spinal nerves.
  • 12. A COLUNA VERTEBRAL APRESENTA 5 DIVISÕES E 4 CURVATURAS Coluna cervical ( lordose) Coluna Torácica (cifose) Coluna Lombar (lordose) Coluna sacral (cifose) Coccix
  • 13. 7 VERTEBRAS CERVICAIS (C1 A C5) A C O L U N A P O S S U I 12 VÉRTEBRAS TORÁCICAS (T1 A T12) 5 VÉRTEBRAS LOMBARES (L1 A L5) 5 VÉRTEBRAS SACRAIS FUSIO- NADAS ( S1 A S5) 4 VÉRTEBRAS COCCÍGEAS FUSIONA- DAS (CO1 A CO4)
  • 17. figura Veins that drain the spinal cord.
  • 19. figura AS MEMBRANAS QUE RECOBREM A MEDULA DURA MATER ARACNÓIDE PIA MATER
  • 21. Seções transversais através da medula espinhal em diferentes níveis
  • 22. Organização básica de um nervo espinhal
  • 23. REGIÃO NERVO- SA CERVICAL Cabeça e pescoço Diafragma Braços e mãos REGIÃO NERVO- AS TORÁCICA Músculos torácicos Respiração Músculos abdominais REGIÃO NERVO- AS LOMBAR Pernas e pés REGIÃO NERVO- AS SACRAL Contrôle do in- testino e bexiga Funções sexuais REGIÕES DE INERVAÇÃO MOTORA
  • 28. Assuntos do Módulo 9 COLUNA CERVICAL 1- Anatomia da coluna vertebral e da Medula Espinal 2- Anatomia específica da Coluna Cervical 3- Anatomia radiológica da coluna cervical 4- Comentários clínicos sobre coluna cervical 5- Plexo braquial 7- Diagrama da dor na coluna cervical 8- Exame Físico (Inspeção, palpação, amplitude de movimentos, força muscular, sensibilidade, testes dos reflexos, testes especiais cervicais, avaliação de dano da medula espinal e extensão da paralisisa) 9)- Patologias Cervicais: 10)- Manifestações clínicas das hérnias discais cervicais 11)- Cervicoartrose, Estenose cervical, Mielopatia espondilótica cervical 12)- Síndrome do desfiladeiro torácico (testes especiais) 13)- Demonstração de testes físicos (vídeos do youtube) 14)- Cervicalgia, Cervicobraquialgia
  • 29. 15)- Diagnóstico diferencial entre síndrome facetária cervical, lesão de raiz nervosa cervical e síndrome do desfiladeiro torácico 16- Lesões por hiperextensão e hiperflexão 17- Causas de Cervicalgia 18- Principais técnicas cirúrgicas para patologias cervicais 19- Disco cervical artificial de substituição 20- Principais testes especiais para coluna cervical 21- Dor referida da coluna cervical para outras áreas do corpo 22- Estudo de casos semiológicos da coluna cervical 23- Para encontrar o trauma cervical (fraturas e luxações) acesse o módulo 20 – Trauma Ortopédico COLUNA CERVICAL Assuntos do Módulo 9
  • 35. figura 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 35 Complexo Cervical Superior
  • 36. figura 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 36 < CENTER>
  • 37. figura 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 37Complexo Cervical Superior
  • 38. figura 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 38
  • 39. figura 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 39 RX com a boca aberta mostrando atlas e axis
  • 40. 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 40 Upper Cervical Spine – No subluxation Upper Cervical Spine – Skull to atlas subluxation ATLAS SUBLUXATION
  • 41. figura 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 41
  • 42. figura 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 42
  • 43. figura 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 43Complexo Cervical Superior
  • 48. Duas partes do disco intervertebral
  • 49. figura 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 49
  • 50. figura 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 50
  • 51. figura 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 51 < center>
  • 52. figura 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 52 <>
  • 53. figura 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 53 <>
  • 54. figura 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 54 <>
  • 55. figura 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 55 <>
  • 56. figura 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 56
  • 57. figura 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 57 <>
  • 59. Relação entre as raízes nervosas cervicais e os corpos vertebrais cervicais
  • 60. 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 60 Anatomia Radiológica Cervical
  • 62. • Anatomia da coluna cervical – ligamentos, vértebras, revisão ossos do crânio • Anatomia Geral Músculos do Pescoço • Cervical Spine Animation Acesse os Vídeos
  • 63. Anatomia Radiológica Cervical 1. Radiografia Simples Radiografia da coluna cervical http://www.info-radiologie.ch/radiografia-coluna-cervical.php
  • 64. Série de Radiografias Simples da Coluna Cervical • 1- Incidência AP com a boca aberta (para visualizar C1-C2); • 2- Incidência AP cervical inferior; • 3- Incidência cervical lateral (perfil); • 4- Incidências oblíquas direita e esquerda; • 5- Incidências adicionais: - Incidência lateral em flexão e extensão - Incidência de Fuch - Incidência dos pilares de Boyleston
  • 65. 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 65 AP Lateral
  • 66. 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 66
  • 67. figura 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 67
  • 68. 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 68
  • 69. 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 69
  • 70. 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 70 Incidência Oblíqua Anterior Direita
  • 71. 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 71 Incidência Oblíqua Anterior Esquerda
  • 72. 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 72
  • 73. Diâmetro Sagital aceito para o Canal Vertebral na Coluna Cervical DIÂMETRO (mm) NÍVEL MÍNIMO MÁXIMO C1 16 31 C2 14 27 C3 13 23 C4 a C7 12 22
  • 74. 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 74 • 2. Tomografia Computadorizada Está indicada no estudo de doenças ósseas, sendo imagens que revelam espondilose e osteófitos nas articulações zigoapofisárias. É útil para medida do canal vertebral e o forame de conjugação. Observam-se imagens patológicas em pacientes assintomáticos .
  • 75. 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 75 • 3. Ressonância Magnética Opção preferencial para detecção de patologias de partes moles tais como hérnia de disco e tumores. Estudo realizado em 100 pacientes com doenças na laringe, sem queixas clínicas relacionados à coluna cervical, evidenciaram 20% de lesão discal em pacientes entre 45-54 anos e 57% com mais de 64 anos.
  • 76. 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 76Neuroimagem
  • 77. figura 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 77
  • 78. figura figura 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 78
  • 79. figura 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 79
  • 80. figura 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 80
  • 81. 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 81
  • 82. figura 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 82
  • 83. figura 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 83
  • 84. figura 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 84
  • 85. figura 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 85
  • 86. figura 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 86
  • 87. 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 87
  • 88. figura 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 88
  • 89. figura 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 89
  • 90. • A coluna cervical é a coluna flexível que suporta o peso da cabeça e provê uma via protegida para a medula espinhal na sua descida. • Ela protege as artérias vertebrais, as veias jugulares internas e a cadeia simpática do sistema nervoso autônomo (SNA). • É muito importante que cuidado especial seja tomado para monitorar essas estruturas durante o exame físico. • O arranjo distinto das articulações da parte superior da coluna cervical em continuidade com as facetas articulares permite que a cabeça se mova. • Entretanto, os músculos e os ligamentos criam uma grande quantidade de estabilidade ao contrafazer a inércia da cabeça. • Há também uma interação única com a cintura escapular porque muitos músculos apresentam inserções mútuas.
  • 91. • Já que a coluna cervical é bastante flexível, é uma área muito comumente afetada por artrose, inflamação e trauma. • Deve-se perguntar ao paciente sobre a natureza e a localização de suas queixas, e sua duração e intensidade. • Observe se a dor se irradia para a cabeça do paciente, ou para baixo no cotovelo. • Se o paciente relata uma história de trauma, é importante notar o mecanismo de lesão. • A direção da força, a posição da cabeça e do pescoço e a atividade da qual ele estava participando no momento da lesão contribuem para compreender o problema resultante e auxiliam a dirigir melhor o exame.
  • 92. • AXIOMAS DA AVALIAÇÃO DA COLUNA CERVICAL • As síndromes da coluna cervical são extremamente comuns e provavelmente são a 4ª causa mais comum de dor. • Em qualquer tempo dado, 9% dos homens e 12% das mulheres têm dor cervical, com ou sem dor no braço e mão, e 35% da população é capaz de lembrar ter tido cervicalgia em algum tempo. • A coluna cervical é a origem de uma grande proporção de distúrbios referidos ao ombro, ao cotovelo, à mão e ao punho. • A maioria das pessoas que desenvolve dor no pescoço não procura atenção médica por vê-la como parte da vida, de modo que simplesmente aguarda que ela desapareça.
  • 96. Relações anatômicas e Circulação Arterial
  • 100. • A artéria vertebral é muitas vezes o primeiro e o maior ramo da artéria subclávia. Ela sobre para entrar no forame do processo transverso da 6ª vértebra cervical. Continua a subir, encerrada nos anéis ósseos formados pelos forames transversos. Depois de emergir do forame transverso do atlas, a artéria vertebral prossegue para curvar-se posterior e medialmente em torno da massa lateral do atlas. A artéria vertebral a seguir passa através do forame magno e na borda inferior da ponte, une-se com a artéria vertebral do lado oposto para formar o tronco basilar. As artérias cerebelares póstero-inferiores (ACPIs) saem das artérias vertebrais imediatamente antes delas se juntarem uma à outra
  • 101. figura
  • 102. • Qualquer redução adicional no calibre do vaso, a não ser que um suprimento colateral adequado tenha se desenvolvido, resultará em isquemia e sintomas cerebrais. • Normalmente , hiperextensão e rotação do pescoço comprimem e podem ocluir a artéria vertebral no lado contralateral no nível do atlas e do áxis. Entretanto, sintomas não se desenvolvem porque a circulação colateral é adequada. Quando os vasos são ocluídos por placas de ateromatosas e comprimidos por osteófitos, o fluxo sanguíneo colateral pode ser insuficiente e os sintomas podem desenvolver-se quando a artéria vertebral torna-se momentaneamente bloquada durante o movimento de rotação e hiperextensão da coluna cervical. • Várias causas de tontura precisam ser primeiro excluídas, particularmente aquelas causadas por doença labiríntica ou cerebelar.
  • 103. Teste de DeKleyn para síndrome da artéria vertebral • MANOBRA – Com o paciente na posição de decúbito dorsal e a cabeça para fora da mesa, o examinador instrui o paciente a hiperextender e rodar a cabeça e manter essa posição por 14 a 15 segundos. O paciente repete essa manobra com a cabeça rodada e estendida para o lado oposto. • CONDIÇÃO DETECTADA – Vertigem, visão turva, náusea, síncope e nistagmo são sinais de um teste positivo. • CONCLUSÃO – O teste de DeKleyn é positivo após rotação cervical para a direita com hiperextensão. Esse resultado sugere síndrome da artéria vertebral no lado ipsilateral (do mesmo lado).
  • 104. figura
  • 105. figura
  • 106. figura
  • 107. Reider, O Exame Físico em Ortopedia – Guanabara Koogan -2001 A. osso hióide; B. cartilagem tireóide; C. cartilagem cricóide; D. músculos esternocledoimastóideos; E. esterno; F. tubérculos de Chassaignac; G. incisura esternal. A e B Face anteror do pescoço
  • 108. figura
  • 109. figura
  • 110. 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 110 Plexo Braquial (C5 a T1)
  • 111. figura
  • 112. COLUNA VERTEBRAL - Diagrama da Dor
  • 113. Coluna Cervical • 1. Inspecione o pescoço para: - Alinhamento - Simetria de pregas cutâneas e músculos • 2. Teste a amplitude de movimento através das manobras: - Flexão frontal ( 45 graus) - Hiperextensão (55 graus) - Inclinação lateral (40 graus) - Rotação (70 graus) 3. Teste a força dos músculos esternocleidomastóide e trapézio (XI° par craniano, nervo acessório)
  • 114. • Um exame ortopédico da coluna cervical inclui: • 1- História • 2- Sinais vitais • 3- Inspeção • 4- Palpação dos tecidos superficiais e profundos,e jogo articular • 5- Percussão • 6- Instrumentação (outra medição física: inclinômetro...) • 7- Avaliação da amplitude de movimento • 8- Manobras ortopédicas com testes espaciais • 9- Exame neurológico • 10- Imagem • 11- Avaliação laboratorial
  • 115. • O exame da coluna cervical envolve a determinação de lesão ou patologia na coluna cervical ou numa porção do membro superior. • Essa avaliação é um exame de rastreamento segundo Cyriax. Na avaliação inicial de um paciente com queixa de dor no pescoço e/ou no membro superior, este procedimento sempre é realizado, exceto quando o examinador está absolutamente seguro em relação à localização da lesão. • Quando a lesão localiza-se no pescoço, o exame de rastreamento é obrigatório para se descartar um envolvimento neurológico. Fonte: Magee, D J; Orthopedic Physical Assessment , 4th Ed., Elseiver- 2002
  • 116. • Após a determinação do local da lesão, uma avaliação mais detalhada da área afetada é realizada quando ele se encontra fora da coluna cervical. • Como muitas condições que afetam a coluna cervical podem se manifestar em outras partes do corpo, a coluna cervical é uma área cuja avaliação adequada é complicada e se deve despender o tempo necessário para se garantir que seja examinado o máximo possível de causas e problemas. • A coluna cervical apresenta várias articulações. Trata-se de uma área cuja estabilidade foi sacrificada em favor da mobilidade , o que a torna particularmente vulnerável à lesão. Fonte: Magee, D J; Orthopedic Physical Assessment , 4th Ed., Elseiver- 2002
  • 117. Face posterior da coluna vertebral. A e B Face posterior do pescoço A. Ínio; B. m. trapézio; C. Grupo muscular transversocostal; D. processo espinhoso de C7; E. Processo espinhoso de T1; F. Ligamento nucal; G. Faceta articular posterior; H. músculos suboccipitais; I. Nervo occipital maior. Reider, O Exame Físico em Ortopedia – Guanabara Koogan -2001
  • 118. A e B Face anteror do pescoço A. osso hióide; B. cartilagem tireóide; C. cartilagem cricóide; D. músculos esternocledoimastóideos; E. esterno; F. tubérculos de Chassaignac; G. incisura esternal. Reider, O Exame Físico em Ortopedia – Guanabara Koogan -2001
  • 119. Reider, O Exame Físico em Ortopedia – Guanabara Koogan -2001 A. osso hióide; B. cartilagem tireóide; C. cartilagem cricóide; D. músculos esternocledoimastóideos; E. esterno; F. tubérculos de Chassaignac; G. incisura esternal. A e B Face anteror do pescoço
  • 120. Linfonódos da cabeça e do pescoço
  • 121. Palpação dos linfonódos cervicais anteriores
  • 122. Arco de Movimento da Coluna Cervical
  • 123. Exame da força muscular dos músculos mm. esternocleidomastóide e trapézio (inervados pelo XI°par craniano – nervo acessório).
  • 124. Alinhamento das raízes nervosas cervicais • A disposição das raízes nervosas em relação às vértebras é da maior importância clínica. • Dado o fato de existirem 8 raízes nervosas cervicais e apenas 7 vértebras cervicais, a primeira raiz nervosa cervical emerge entre o occipital e o atlas, enquanto o oitavo nervo cervical emerge entre a sétima vértebra cervical e a primeira torácica. Portanto, a hérnia do disco entre a quinta e a sexta vértebras cervicais vai afetar a raiz do sexto nervo cervical.
  • 125. 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 125 Curso dos nervos espinhais dentro do canal cervical
  • 126. Relação entre as raízes nervosas cervicais e os corpos vertebrais cervicais
  • 128. Avaliação Motora Teste do Bíceps: através dessa manobra observamos o nervo musculocutâneo e sua raíz C5 e C6. Fonte: www.sistemanervoso.com
  • 129. Compressão da Raiz Nervosa C5 • A raiz nervosa C5 sai entre as vértebras C4-C5. • O músculo deltóide é testado. Pede-se ao paciente que abduza o braço 60-90° e mantenha esta posição enquanto o examinador exerce uma pressão para baixo sobre o cotovelo. • Déficit sensorial = região lateral superior do braço e cotovelo • Fraqueza muscular = deltóide, bíceps (variável) • Alteração dos reflexos = bíceps
  • 131. Compressão da Raiz Nervosa C6 • A raiz nervosa C6 sai entre as vértebras C5-C6. • Testam-se o bíceps e os extensores do punho. Para testar o bíceps, pede-se ao paciente que flexione o cotovelo a 90° e mantenha a posição. O examinador segura o cotovelo com uma das mãos e o punho com a outra mão e tenta estender o cotovelo. Para testar os extensores do punho, pede-se ao paciente que estenda o punho e flexione o cotovelo a 90° enquanto o braço é mantido bem ao lado. O examinador estabiliza o antebraço com uma das mãos e exerce uma pressão para baixo com a outra mão.
  • 132. Compressão da Raiz Nervosa C6 • Déficit sensorial = antebraço lateral, polegar e dedo indicador. • Fraqueza muscular = bíceps e extensores do punho. • Alterações de reflexo = braquiorradial.
  • 134. Avaliação Motora Extensores do punho: verifica raízes de C6 e C7. Fonte: www.sistemanervoso.com
  • 135. Compressão da Raiz Nervosa C7 • A raiz nervosa C7 sai entre as vértebras C6-C7. • Testam-se os flexores do punho, os extensores longos dos dedos e o tríceps. Para testar os flexores do punho, pede-se ao paciente para flexionar o punho e o cotovelo a 90° enquanto o braço é mantido bem próximo lateralmente. O examinador estabiliza o antebraço com uma das mãos e exerce pressão para estender o punho com a outra mão. Para testar os extensores longos dos dedos, pede-se ao paciente que estenda os dedos e mantenha a posição com o punho na posição neutra. O examinador estabiliza o antebraço com uma das mãos e exerce pressão distal às articulações metacarpofalangianas para flexionar os dedos.
  • 136. Compressão da Raiz Nervosa C7 Para testar o tríceps, pede-se ao paciente que flexione o cotovelo a 90° e mantenha a posição. O examinador apóia o cotovelo com uma das mãos, segura o punho com a outra mão e tenta flexionar o cotovelo. • Déficit sensorial = dedo médio. • Fraqueza muscular = tríceps, flexores do punho, extensores longos dos dedos. • Alterações nos reflexos = tríceps.
  • 138. Compressão da Raiz Nervosa C8 • A raiz nervosa C8 sai entre as vértebras C7-T1. • Testam-se os flexores digitais. Para testar os flexores digitais, o examinador coloca os seus dedos indicador, médio e anular na palma da mão do paciente e pede a ele para fechar a mão e apertar o máximo possível. • Déficit sensorial = dedos mínimo e anular, borda ulnar da palma e antebraço medial. • Fraqueza muscular = flexores dos dedos. • Alterações de reflexos = nenhuma!
  • 140. Avaliação Motora Oposição do polegar: nervo mediano, raíz de C8 e T1. Fonte: www.sistemanervoso.com
  • 141. Avaliação Motora Abdução dos dedos: nervo ulnar, raíz de T1. Fonte: www.sistemanervoso.com
  • 142. Compressão da Raiz Nervosa T1 • A raiz nervosa T1 sai entre as vértebras T1 –T2. • Testam-se os músculos interósseos como um grupo ou os primeiros músculos interósseos dorsais. Para avaliar os músculos interósseos, pede-se ao paciente que estique e abduza os dedos e mantenha essa posição. O examinador exerce pressão sobre o dedo indicador e o mínimo, para colocá-los mais próximos. Alternativamente, para testar o primeiro interósseo dorsal, o examinador pressiona o seu dedo indicador contra a borda radial do indicador do paciente, enquanto, com a outra mão, palpa a contratura muscular.
  • 143. Compressão da Raiz Nervosa T1 • Déficit sensorial = região medial do braço. • Fraqueza muscular = interósseos dorsais, abdutor do dedo mínimo. • Alterações de reflexos = nenhuma !
  • 144. Avaliação Coluna Cervical • Teste de Spurling – 3,5 • Teste da Compressão Foraminal de Jackson– 3,5 •Teste da Depressão do Ombro – 3,5 • Teste da Distração Cervical – 3,5 • Níveis de dano da medula espinal e extensão da paralisia
  • 145. • A espondilose é freqüentemente observada em indivíduos com 25 anos de idade ou mais, está presente em 60% dos indivíduos com mais de 45 anos, e, em 85% daqueles com mais de 65 anos. • Geralmente, os sintomas da cervicoartrose manifestam-se somente em indivíduos com 60 anos de idade ou mais. • Problemas articulares cervicotorácicos são frequentemente dolorosos durante a realização de atividades que requerem movimento puxar-empurrar (p.ex., cortar grama, serrar e limpar janelas).
  • 146. • Algumas vezes, o paciente pode relatar que a dor e os sintomas referidos diminuem ou desaparecem com a colocação da mão ou do membro superior do lado afetado sobre o topo da cabeça, isto é chamado sinal de Bakody e, geralmente, ele indica problemas na área de C4 ou C5. • A dor à deglutição pode ser indicativa de edema de tecidos moles da garganta, subluxação vertebral, projeção de osteófitos ou protusão discal para o interior do esofago ou da faringe.
  • 147. A. Teste de compressão axial B. Teste de distração Reider, O Exame Físico em Ortopedia – Guanabara Koogan -2001
  • 148. 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 148 Teste de Spurling – (3,5) 1 - O paciente flexiona a cabeça para um lado 2- O examinador faz pressão sobre a cabeça direto para baixo 3- Se não houver dor, coloque a cabeça do paciente na vertical e aplique um golpe vertical na parte superior da cabeça.
  • 149. Teste de Spurling Reider, O Exame Físico em Ortopedia – Guanabara Koogan -2001
  • 150. Teste de Spurling MANOBRA – O teste é efetuado com o paciente sentado. O examinador põe uma mão em cima da cabeça do paciente e aumenta gradualmente a pressão para baixo. O paciente observa qualquer dor ou parestesia e a distribuição destas. Pressão também pode ser aplicada enquanto a cabeça é flexionada lateralmente para cada um dos lados e é estendida. A pressão deve ser mantida. Essa manobra fecha os forames intervertebrais do lado da flexão e reproduz a dor ou parestesias familiares. CONDIÇÃO DETECTADA - O teste de Spurling é positivo à direita com dor e parestesia provocada no dermnátomo C5. Isso sugere compressão da raiz nervosa C5.
  • 151. Teste de Spurling (modificado) Uma pancada vertical é aplicada na parte mais superior do crânio. O examinador pode querer interpor uma mão entre a mão concussiva e o crânio do paciente. A cabeça e o pescoço estão primeiro em uma posição neutra para esse procedimentoe, a seguir, posicionados em flexão lateral e extensão para um procedimento repetido. O teste estimulará qualquer irritação de raiz nervosa ou outras estruturas sensíveis à dor relacionada à doença discal e espondilose cervical. O uso dessa modificação não deve constituir uma surpresa para o paciente.
  • 152. Pérola Clínica O teste de Spurling é um teste agressivo de compressão cervical, e o paciente deve ser informado de cada passo à medida que ele é introduzido. Entretanto, o examinador não deve dar sugestões ao paciente quanto às respostas de dor. O teste de Spurling provoca sinal de colapso muito facilmente!!
  • 153. 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 153 Teste de Compressão Foraminal de Jackson (3,5)
  • 154. Teste de Compressão Foraminal de Jackson (3,5) INDICAÇÃO – Avaliação para compressão da raiz nervosa cervical resultante de uma lesão ocupante do espaço, subluxação, edema inflamatório, exostose de doença articular degenerativa, tumor ou hérnia de disco intervertebral. MANOBRA- A compressão cervical é comumente efetuada fazendo-se o paciente sentar e inclinar a cabeça obliquamente para trás, enquanto o examinador aplica pressão para baixo sobre o vértex. Entretanto, com o teste de compressão de Jackson, a cabeça é apenas ligeiramente rodada para o lado comprometido. Em qualquer um dos casos o sinal é positivo se a dor localizada irradiar-se pelo braço abaixo. Um sinal positivo indica comprometimento nervoso por uma lesão mocupante de espaço, subluxação, edema inflamatório, exostose da doença articular degenerativa, tumor ou hérnia discal. CONDIÇÃO DETECTADA – A compressão cervical de Jackson é positiva à direita e provoca dor no dermátomo C5. Isso sugere a presença de uma lesão ocupante de espaço comprimindo o nervo perto da raiz nervosa C5.
  • 155. Pérola Clínica O fechamento dos forames intervertebrais ocorre no lado da flexão nessa manobra. Esse teste deve ser efetuado sem desconforto excessivo. O sinal de colapso pode estar presente.
  • 156. 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 156 Teste de Depressão do Ombro (3,5) (estiramento das raízes cervicais)
  • 157. 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 157 Teste de Distração Cervical ou Tração-separação (3,5)
  • 158. Teste da Distração Cervical MANOBRA – Com o paciente sentado, o examinador exerce pressão para cima sobre a cabeça do paciente. Isso remove o peso da cabeça do paciente pela parte de cima do pescoço. Dor generalizada, aumentada, indica espasmo muscular. Alívio da dor indica invasão foraminal intervertebral ou capsulite facetária. O examinador continua a distração de 30 a 60 segundos para relaxar completamente os tecidos comprometidos. Esse teste proporciona alguma predição do efeito da tração da coluna cervical para aliviar a dor ou parestesia. Com o desaparecimento dos sintomas e sinais, a compressão de raiz nervosa pode ser aliviada se os forames intervertebrais forem abertos ou os espaços discais, extendidos. A pressão sobre as cápsulas articulares das articulações apofisárias também é diminuída pela distração. CONCLUSÃO – O teste da distração é positivo ao aliviar a dor radicular de C5 à direita. Esse resultado sugere síndrome de compressão da raiz nervosa nesse nível, à direita.
  • 159. Pérola Clínica O teste da distração não somente indica a natureza da queixa do paciente, como também identifica o mérito da tração cervical no esquema de tratamento. Também deve ser observado qua quanto mais elevado for o peso de tração cervical estática necessário para produzir alívio, mais instável será a síndrome de compressão nervosa. De fato, a necessidade de peso mais alto constitui muitas vezes um indicador da necessidade de tratamento cirúrgico.
  • 160. Manobra de L’hermitte Pede-se ao paciente sentar ou efetuar uma flexão máxima da coluna cervical e torácica. O sinal de Lhermitte é considerado presente quando essa manobra provoca parestesias distais em vários membros ou no tronco Acredita-se que o sinal de Lhermitte seja um indicador de estenose vertebral e consequente compressão da medula espinhal. Reider, O Exame Físico em Ortopedia – Guanabara Koogan -2001
  • 161. Pérola Clínica Embora o sinal de Lhermitte seja muitas vezes interpretado como um teste patognomônico para esclerose múltipla, ele não o é. Entretanto, o sinal de Lhermitte revela ou sugere mielopatia resultante de esclerose múltipla, estenose, tumor ou hérnia de disco.
  • 162. 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 162 A- reflexo bicipital ( a contração do m. bíceps provoca uma flexão do cotovelo visível ou palpável) C5 e C6 B- reflexo braquioradial (produz pronação do antebraço e flexão do cotovelo) C5 e C6 C- reflexo tricipital ( a contração do tríceps provoca uma extensão visível ou palpável do cotovelo) C6, C7 e C8
  • 163. Escala de Reflexos • 0 = Reflexo ausente • 1 = Reflexo diminuído • 2 = Reflexo normal • 3 = Reflexo aumentado • 4 = Clono transitório (contração repetida de um membro hiperestendido) • 5 = Clono prolongado
  • 164. Testes sensitivos A. Toque suave B. Pontiagudo C. Rombo Reider, O Exame Físico em Ortopedia – Guanabara Koogan -2001
  • 165. Testes sensitivos D e E. Vibração F e G. Propriocepção Reider, O Exame Físico em Ortopedia – Guanabara Koogan -2001
  • 166. Teste de 2 Pontos de Discriminação (2PD) – Avaliação sensitiva Discriminação entre 2 pontos: via coluna dorsal lemnisco. Checa-se em várias regiões a capacidade discriminatória. Discriminação entre 2 pontos : (A)no dedo, (B) no antebraço. Fonte: www.sistemanervoso.com
  • 167. Avaliar a Sensação Vibratória e Posicional • As sensações vibratória e posicional são transmitidas pelas terminações nervosas sensitivas, as colunas posteriores da medula espinhal, o lemnisco medial, o tálamo e o córtex sensitivo. • A sensação vibratória é testada movendo-se um diapasão (128 Hz) sobre cada articulação, começando pelos artelhos. • A sensação de posição articular é testada movendo-se um artelho ou um dedo da mão rapidamente e perguntando-se ao periciando em que direção o dedo se moveu. Este é o teste ideal para a função da coluna posterior.
  • 168. Avaliar a Sensação Vibratória e Posicional • O sinal de Romberg avalia se o periciando pode permanecer estável ao ficar de pé com os olhos fechados. - A instabilidade com os olhos fechados indica uma disfunção dos nervos periféricos de grandes fibras ou das colunas posteriores nas extremidades inferiores. - A instabilidade com os olhos abertos indica uma lesão cerebelar.
  • 169. Dermátomos cervicais e torácicos A e C, Segundo Foerster B e D, Segundo Keegan e Garrett Reider, O Exame Físico em Ortopedia – Guanabara Koogan -2001
  • 170. Avaliação sensitiva dos dermátomos cervicais A, C4 ; B, C5 ; C, C6 ; D, C7 ; E, C8 ; F, T1 ; G,T2 Reider, O Exame Físico em Ortopedia – Guanabara Koogan -2001
  • 171. TESTE SENSORIAL A DISTRIBUÍÇÃO SENSORIAL DOS MEMBROS SUPERIORES DEVE SER TESTADA. Lembre-se de que existe uma grande área de superposição entre os dermátomos e isso varia de um indivíduo para outro. • Dermátomo C3: pescoço • Dermátomo C4: ponta do ombro • Dermátomo C5: parte medial do deltóide e epicôndilo lateral • Dermátomo C6: polegar • Dermátomo C7: dedo médio • Dermátomo C8: dedo mínimo • Dermátomo T1: região medial do cotovelo • Dermátomo T2: região medial do braço • Dermátomo T3: axila • Dermátomo T4: mamilo • Dermátomo T5-8: parede torácica • Dermátomo T9-12: parede abdominal (umbigo é T10).
  • 172. figura
  • 173. Dermátomos Úteis e Movimento Segmentar • C5 : Deltóide (abdução do braço),Bíceps (flexão do cotovelo) • C6 : Extensão do punho • C7 : Flexão do punho • C8 : Flexão dos dedos • T1 : Adução e abdução dos dedos • L1, L2, L3 : Iliopsoas (flexão do quadril) • L2, L3, L4 : Quadríceps (extensão do joelho) • L5 : Dorsiflexão, eversão e inversão do pé • S1 : Flexão plantar • S2, S3, S4: Esfíncter anal externo
  • 174. Teste dos Reflexos Tendinosos Profundos • Os reflexos tendinosos profundos incluem geralmente o reflexo supinador (basicamente C6 – nervo radial), o reflexo do bíceps ( basicamente C5 – nervo musculocutâneo), o reflexo do tríceps (C7- nervo radial), o reflexo patelar (basicamente L4 – nervo femoral) e o reflexo do tornozelo (S1 – nervo tibial posterior). • A hiperreflexia generalizada sugere uma neuropatia periférica. • Uma hiporreflexia unilateral sugere radiculopatia, plexopatia, mononeuropatia. • A hiper-reflexia sugere uma doença do neurônio motor superior e se associa geralmente a espasticidade e ao sinal de Babinski.
  • 175. Teste dos Reflexos Tendinosos Profundos • A hiporreflexia das extremidades superiores com hiper- reflexia das extremidades inferiores sugere ELA ou acometimento da coluna cervical. • O sinal de Babinski indica uma doença do neurônio motor superior, mas é normal em lactentes. • O reflexo mandibular deve ser testado caso se suspeite de uma paralisia pseudobulbar. • Os reflexos superficiais (p.ex., reflexos abdominais) podem estar ausentes em pacientes normais.
  • 176. Patologias da Coluna Cervical
  • 177. 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 177 Radiculopatia cervical
  • 178. figura
  • 181. figura
  • 182. figura
  • 183. figura Manifestações Clínicas das Hérnias Discais Cervicais Os sintomas radiculares, são dependentes do nível acima da hérnia discal. Manifestação Nível do Disco Herniado disco envolvido C4-5 disco envolvido C5-6 Disco envolvido C6-7 disco envolvido C7-T1 * Raiz comprometida nível neurológico C5 nível neurológico C6 nível neurológico C7 nível neurológico C8 * Fraqueza muscular m. deltóide m. bíceps m. tríceps, mm. extensores do punho mm. intrínsecos da mão, mm. flexores dos dedos * Perda de sensibilidade ombro & lateral superior do braço lateral do braço & antebraço, polegar & face lateral do indicador dedo médio 4° e 5° quirodáctilos * Reflexo diminuído Bicipital , peitoral Bíceps, braquioradial tricipital Não há reflexo! Incidência: 2% 19% 69% 10%
  • 184. PARESTESIAS OU DORMÊNCIAS (nível da lesão na coluna cervical) • Pode estar relacionada a radiculopatia. • Geralmente, a queixa do paciente de dormência/parestesia aponta para o nível do dermátomo da lesão. • Pescoço = dermátomo C3 • Ponta do ombro = C4 • Deltóide e região lateral do cotovelo = C5 • Polegar = C6 • Dedo médio = C7 • Dedo mínimo = C8 • Região medial do cotovelo = T1
  • 185. Radiculopatia Cervical – Sinais e Sintomas • Dores no pescoço com irradiação para o braço numa distribuíção dermatômica. • Dor pode aumentar em posições específicas do pescoço que comprometem ainda mais a raiz nervosa. • Há dor, parestesias, fraqueza muscular e alterações reflexas na distribuíção do dermátomo envolvido. • Espasmo muscular reflexo pode ocorrer secundariamente, causando dor localizada.
  • 186. Radiculopatia Cervical – Sinais e Sintomas • Diminuíção do limite de movimento cervical, especialmente da rotação e inclinação lateral. • Se houver uma compressão medular associada, os sinais mielopáticos podem incluir distúrbio da marcha, fraqueza, espasticidade e disfunção esfincteriana. • Síndrome de Horner pode ocorrer em raras ocasiões.
  • 187. figura
  • 188. figura
  • 190. • A estenose cervical produz achados compatíveis com a lesão de neurônios motores inferiores no nível da lesão e um déficit de neurônios motores superiores abaixo da lesão. Estenose Espinhal Cervical
  • 193. • Uma mielopatia é uma condição neurológica que acomete a medula espinhal ou o cérebro, resultando em uma lesão do neurônio motor superior. • Ela afeta tanto os membros superiores quanto os inferiores. • Sinais e sintomas: # marcha instável # fraqueza dos membros (membro superior> inferior) # alterações sensoriais # espasticidade # disfunção urinária Mielopatia Cervical
  • 194. Estenose Espinal / Mielopatia Cervical
  • 195. • Disfunção intestinal ou da bexiga = mielopatia • Dificuldade para caminhar/equilíbrio = mielopatia devido a uma espondilose cervical ou torácica Caso suspeite de uma mielopatia, não se esqueça de olhar para as mãos e procurar o sinal de Wartenberg. O dedo mínimo abduz espontaneamente devido à fraqueza intrínseca. Mielopatia Cervical
  • 196. Mielopatia Cervical • A mielopatia cervical é uma lesão compressiva da medula vertebral. • Mielopatia significa, “distúrbio ou doença da medula vertebral”. • Essa condição tem ocorrência rara, mas requer avaliação e tratamento de emergência quando encontrada. • Sua patologia subjacente costuma ser coluna degenerativa, podendo incluir discos herniados ou protusos, hipertrofia de articulação facetária e hipertrofia ligamentar.
  • 197. Mielopatia Cervical • Além disso, alguns indivíduos são geneticamente predispostos à mielopatia pelo estreitamento de seu canal vertebral. • Em geral, os pacientes não relatam dor, mas reclamam de “peso” nos braços e/ou pernas, instabilidade no movimento das suas mãos e/ou da marcha. • Além disso, os pacientes podem relatar perda de controle instetinal ou vesical.
  • 199. Mielopatia Espondilótica Cervical – Sinais e Sintomas • É a causa mais comum de doença medular espinhal em adultos. • Devida comumente à artrose cervical, com hipertrofia dos processos articulares e dos ligamentos de sustentação, ocasionando estreitamento gradual do canal vertebral cervical, com compressão da medula espinhal ou de raízes nervosas ( comum depois da sexta década da vida. • Dor no pescoço e dores bilaterais nos braços. • Anormalidades da marcha (marcha espático-atáxica). • Fenômenos de Lhermitte (parestesias nas costas, nádegas ou pernas à flexão do pescoço). • Mãos desajeitadas. • Mielopatia com hiper-reflexia. • Sinais de Babinski • Nível sensitivo na área cervical.
  • 200. Mielopatia Espondilótica Cervical – Sinais e Sintomas • Clônus É considerado um sinal de mielopatia. O clônus é uma contração repetitiva, rítmica, de um músculo quando se tenta segurá-lo em um estado estriado. Ele é um reflexo tendíneo profundo potente, que ocorre quando o SNC deixa de inibí-lo. Manobra: - om o paciente sentado na borda da mesa de exame, o examinador agarrará o antepé e fará uma dorsoflexão ativa em um movimento rápido. Se positivo, o pé contrai-se mais de três vezes em uma flexão plantar rítmica, que é chamada clônus. Três contraturas ou menos são consideradas normais.
  • 201. Mielopatia Espondilótica Cervical – Sinais e Sintomas • Sinal de Hoffmann Teste específico para mielopatia cervical. Um estímulo à polpa do dedo indicador para estender a AIFD é seguido pela flexão do polegar e do dedo indicador em um teste positivo. • Sinal de Babinski Um teste comum para detectar mielopatia. O examinador estimula a borda lateral da planta do pé firmemente e observa os pododáctilos. Reflexo de Babinski positivo => o primeiro pododáctilo estende-se e os outros pododáctilos espraiam-se. Reflexo de Babinski negativo => todos os pododáctilos flexionam
  • 202. Mielopatia Espondilótica Cervical – Sinais e Sintomas • Sinal de L’hermitte Apesar de menos específico, também é usado para diagnóstico de mielopatia cervical. Manobra: com o paciente sentado, o pescoço e o quadril são flexionados simultaneamente. O teste positivo é uma sensação de choque elétrico ao longo da coluna vertebral até o membro inferior. Parestesias distais em vários membros ou no tronco em resposta à manobra. Acredita-se que esse sinal seja indicador de estenose vertebral e consequente compressão da medula espinhal.
  • 203. Radiculopatia cervical Mielopatia Cervical - Dor no braço em distribuíção de der- Entorpecimento da mão, cefaléia, mátomo. rouquidão, vertigem, zumbido. - Dor aumentada pela extensão e ro- Extensão, rotação e flexão lateral tação ou flexão lateral. podem causar dor. - A dor pode ser aliviada pondo a Posições do braço não tem nenhum mão na cabeça. efeito sobre a dor. - Sensibilidade (dermátomo) afetada. Sensibilidade afetada padrão anormal. - Marcha não afetada. Marcha de base larga, ataques de queda, ataxia: propriocepção afe- tada. - Função da mão alterada. Perda de função da mão. - Reflexo patológico negativo. Reflexos tendinosos profundos no membro superior hiperativos. - Reflexo superficial negativo. Reflexo superficial diminuído. - Atrofia (sinal tardio). Atrofia
  • 204. 07/12/2015 Dr. José Heitor Machado Fernandes 204 Síndrome do Desfiladeiro Torácico
  • 205. 07/12/2015 Dr. José Heitor Machado Fernandes 205 Síndrome do Desfiladeiro Torácico
  • 206. 07/12/2015 206 Síndrome do Desfiladeiro Torácico
  • 207. 07/12/2015 Dr. José Heitor Machado Fernandes 207 Síndrome do Desfiladeiro Torácico
  • 208. 07/12/2015 Dr. José Heitor Machado Fernandes 208 Síndrome do Desfiladeiro Torácico
  • 209. Com referência a Anatomia de Superfície quais são os limites do Desfiladeiro Torácico? • Quantos pontos de compressão do feixe vásculo-nervoso (artéria subclávia e plexo braquial) existem no Desfiladeiro Torácico? Quais são estes pontos de compressão? • O Desfiladeiro Torácico compreende a um palmo de comprimento, medido do pescoço até o processo coracóideno ombro. Existem três pontos de compressão do feixe vásculo-nervoso no Desfiladeiro Torácico. • O primeiro ponto de compressão é formado pela passagem do feixe vásculo nervoso entre os ventres musculares do escaleno médio e escaleno anterior. • O segundo ponto de compressão é formado por um quadrilátero formado por uma costela cervical (malformação congênita), primeira costela e aderências entre a costela cervical e a primeira costela; ou entre a clavícula e a primeira costela. • O terceiro ponto de compressão do feixe vásculo-nervoso é formado quando o paciente faz hiperextensão do MS tracionando o tendão do músculo peitoral menor que se insere no processo coracóide. Esta tração do tendão do peitoral menor comprime o feixe váculo- nervoso.
  • 210. Tipos de Síndromes do Desfiladeiro Torácico a) Síndrome do escaleno anterior Os sintomas da síndrome do escaleno anterior são entorpecimento e formigamento do braço, mãos e dedos. Estas sensações de mão "adormecendo" e de "alfinetes e agulhas", prevalecem mais nas primeiras horas do dia e freqüentemente acordam o paciente. E este pode se queixar de debilidade dos dedos e quando houver dor, é descrita como uma "dolência" profunda e surda. Os achados físicos são mínimos ou ausentes, sendo essencialmente subjetivos e o exame consiste em reproduzir os sintomas por movimentos e posições específicas. O teste de Adson é o mais indicado para tal patologia, pois consiste em voltar a cabeça para o lado dos sintomas, estendendo a cabeça para trás, abduzindo o braço e inspirando profundamente. Considera-se "positivo" o teste quando se consegue a obliteração do pulso radial naquele braço e a reprodução das queixas do paciente. O mecanismo de como estas manobras reproduzem os sintomas é o seguinte: a posição rotada e estendida do pescoço coloca o músculo escaleno sob tensão, estreitando assim o ângulo entre ele e a primeira costela a qual se fixa. Uma inspiração profunda usa o escaleno como músculo acessório e eleva a costela. Os efeitos destas ações tracionam e comprimem o feixe neurovascular.
  • 211. • b) Síndrome costoclavicular O feixe neurovascular pode estar comprimido entre a primeira costela e a clavícula num ponto onde o plexo braquial se une a artéria subclávia se cruza sobre a primeira costela. • Os sintomas se assemelham aos da síndrome do escaleno anterior e os achados são mínimos. Os sintomas nesta síndrome são reproduzidos pela obliteração do pulso radial ao trazer os ombros para traz e para baixo. • Teste da hiperextensão do MS - O examinador encontra o puslo radial e aplica uma tração para baixo na extremidade em teste enquanto o pescoço do paciente e hiperextendido e a cabeça é rodada para o lado oposto. • O desaparecimento do pulso indica teste positivo para SDT. (Este teste também é chamado de teste de Halstead) Esta manobra postural é feita primeiro ativamente pelo paciente, depois passivamente por uma pressão para baixo feita pelo examinador. Um sopro que pode ser ouvido quando os vasos são comprimidos e desaparece quando são liberados, é uma boa confirmação diagnóstica. Os fatores etiológicos são: postura, fadiga, trauma e estafa.
  • 212. • c) Síndrome da hiperabdução (ou peitoral menor) O músculo peitoral menor se origina anteriormente na terceira, quarta e quinta costelas e se insere no processo coracóide da escápula. • As raízes do plexo braquial junto com a artéria e a veia axilar descendem sobre a primeira costela sob o músculo peitoral. • Os sintomas de entorpecimento e formigamento da mão são provocados pela compressão do feixe neurovascular entre o músculo peitoral menor e a primeira costela e podem ser reproduzidos trazendo os braços do paciente por sobre a cabeça, abduzidos e ligeiramente para trás. Esta posição estira o músculo peitoral menor e estreita o espaço através do qual passa o feixe neurovascular. • Os fatores etiológicos se assemelham aos das síndromes do escaleno anterior e costoclavicular.
  • 213. figura
  • 214. 07/12/2015 Dr. José Heitor Machado Fernandes 214 • Síndrome do Desfiladeiro Torácico ( SDT) • Estas manobras são positivas em indiv. assintomáticos ** Teste de Roos (braços elevados,abre e fecha mãos 3 min.) * Teste de Alen ( face voltada p / o lado oposto da lesão ) * Teste de Adson ( face voltada p / o lado da lesão ) * Compressão Costo-clavicular ( ombros para trás e p/ cima * Diminuíção força muscular * Hipotrofia muscular dos mm intrínsecos da mão * Alteração da sensibilidade em 2 PD * Teste da Hiperabdução MS ( M.Peitoral Menor comprime...) Ecodoppler color da art. Subclávia para medição do fluxo arterial ( em abdução e hiperextensão) ENMG – comprometimento raiz de C7 ( atenção para SDT Miofascial com pontos-gatilho no m. grande dorsal)
  • 215. Avaliação para Síndrome do Desfiladeiro Torácico • A síndrome de compressão no desfiladeiro torácico refere-se a uma condição comum na qual nervos e/ou vasos são comprimidos entre a raiz do pescoço e a axila. • Duas formas claramente definidas dessa condição foram descritas. • Uma é uma síndrome neurológica que afeta o tronco inferior do plexo braquial e é causada por estiramento nervoso anormal ou compressão. A outra é uma forma vascular que compromete a artéria e veia subclávias e é mais comum em homens que em mulheres.
  • 216. Avaliação para Síndrome do Desfiladeiro Torácico • A forma neurológica da síndrome do desfiladeiro torácico ocorre muitas vezes em mulheres magras de ombros caídos. Os sintomas de apresentação incluem: dor surda continuada no lado ou dorso do pescoço que se estende através do ombro e para baixo ao longo da face interna do braço, e parestesias na área ulnar da mão (C7). Os achados sensitivos estendem-se mais proxinalmente do que uma lesão do nervo ulnar, enquanto os achados motores incluem fraqueza e atrofia dos músculos tenares e intrínsecos.
  • 217. Avaliação para Síndrome do Desfiladeiro Torácico • Quando o feixe neurovascular entra no canal axilar, ele corre através de uma fenda estreita embaixo da clavícula e em cima da 1ª costela. Essa fenda é uma abertura estreita sobre a qual o músculo subclávio arqueia-se, às vezes com uma margem inferior fusiforme aguçada. • Alterações e anormalidades nessa fenda podem comprimir o feixe neurovascular. • Essa é a compressão costoclavicular. Uma vez que a veia é a estrutura mais medial que corre para dentro do braço e se situa na parte mais estreita da fenda, é ela que mais sofre com qualquer estreitamento que apareça.
  • 218. Avaliação para Síndrome do Desfiladeiro Torácico • Anormalidades, fraturas e luxações do terço medial da clavícula ou fraturas da 1ª costela seguidas por formação excessiva de calo ósseo podem constringir esse espaço. Os sintomas resultantes são uma sensação de enchimento da mão e nos dedos e uma dor surda tipo cãibra no antebraço e na mão. Vago desconforto no ombro ou no ombro e braço pode ser mencionado, mas a dor irradiada é enfatizada. A mão pode edemaciar-se intermitentemente, e às vezes as veias superficiais em torno do ombro estão ingurgitadas. O movimento do ombro não é limitado
  • 219. Síndrome do Desfiladeiro Torácico • A síndrome do desfiladeiro torácico é um transtorno caracterizado por compressão da artéria subclávia, da veia subclávia ou do plexo braquial separadamente ou, raramente, em combinação. • Essa compressão resulta em uma síndrome vascular ou neurogênica, dependendo de qual estrutura está envolvida. • A síndrome do desfiladeiro torácico neurogênica é uma síndrome neurológica causada pela compressão do plexo braquial inferior. A síndrome do desfiladeiro torácico neurogênica verdadeira, ou clássica, geralmente é causada por uma banda congênita que se origina da extremidade da costela cervical rudimentar e se insere na 1ª costela. O paciente típico é uma mulher jovem, com fraqueza da mão e atrofia da eminência tenar mais do que a hipotenar, que experimenta variáveis dor e parestesia na face medial da extremidade superior. Os sintomas são aumentados por atividade da extremidade superior.
  • 220. • O exame eletrodiagnóstico é o procedimento diagnóstico mais útil e objetivo para um síndrome do desfiladeiro torácico neurogênico. A compressão resulta em uma plexopatia braquial crônica com perda de axônios do tronco inferior. Uma vez que todas as fibras sensitivas ulnares, todas as fibras motoras e as fibras do mediano de C8-T1 correm pelo tronco inferior, elqas estão entre as anormalidades mais obviamente notadas no estudo de condução nervosa de rotina (ECN). Os sintomas sensitivos são dor e parestesia no antebraço e mão, mais acentuados no lado ulnar. Os sintomas motores incluem fraqueza crescente da mão. • As alterações vasculares são explicadas pelo dano à artéria subclávia, a partir da qual êmbolos trombóticos podem ser repetidamente descarregados para dentro dos vasos periféricos do membro superior. As alterações vasculares que foram observadas variam desde cianose escura do antebraço e da mão até gangrena dos dedos. O pulso radial pode ser fraco ou ausente. Síndrome do Desfiladeiro Torácico
  • 221. 07/12/2015 Dr. José Heitor Machado Fernandes 221 Síndrome do Desfiladeiro Torácico
  • 222. Desfiladeiro Torácico / Thoracic Outlet
  • 223. Síndrome do Desfiladeiro Torácico – É conhecida como uma vasculopatia de compressão e aprisionamento dos vasos subclávios e do tronco inferior ou cordão medial do plexo braquial em qualquer um dos quatro locais abaixo descritos. • O desfiladeiro torácico possui quatro seções: A)- espaço esternocostovertebral (formado pelo esterno, 1ª costela e coluna vertebral) B)- triângulo escalênico (formado pela 1ª costela e músculos escaleno anterior e médio) C)- o espaço costoclavicular ( formado pela clavícula, 1ª costela e músculos escalenos anterior e médio) D)- o espaço coracopeitoral (formado pelo processo coracóide da escápula e pelo músculo peitoral menor)
  • 224. figura
  • 225. RX mostrando Costela Cervical Bilateral
  • 226. Radiografia convencional da transição cervicotorácica, incidência pósteroanterior. As setas mostram uma costela cervical incompleta à esquerda.
  • 227. A apresentação clínica varia conforme a etiologia, como mostra o diagrama a seguir.
  • 228. A, B e C. Teste de Adson Reider, O Exame Físico em Ortopedia – Guanabara Koogan -2001 Teste de Adson - O braço do paciente é abduzido a 30° no ombro e estendido ao máximo. O examinador então segura o punho do paciente, procurando palpar o pulso radial. Pede ao paciente que vire a cabeça em direção ao ombro lesado. Teste de Allen (manobra de Halstead)- é um teste semelhante, em que o ombro é abduzido a 90° e o paciente ( faz uma hiperextensão do pescoço e rotação lateral total) afasta a cabeça do lado que está sendo testado.
  • 229. • O teste de Adson indica síndrome do desfiladeiro torácico causado por síndrome do escaleno anterior ou síndrome de costela cervical. • PÉROLA CLÍNICA – A demonstração radiográfica de uma costela cervical não prova que ela é a causa dos sintomas. A condição tem que ser distinguida: 1- de outras causas de dor e parestesia no antebraço e na mão, 2- de outras causas de atrofia na mão e 3- de outras causas de alterações vasculares periféricas na extremidade superior. • As manobras de Adson, de hiperabdução e costoclavicular são movimentos e posturas provocadores que procuram reproduzir dor, parestesias, alteração no pulso radial ou um sopro supraclavicular.
  • 230. A e B Manobra de Halsted (ou teste de Allen) (Pede-se ao paciente que vire a cabeça ao lado oposto do ombro afetado e hiperestenda o pescoço enquanto o examinador exerce tração sobre o braço e continua palpando o pulso radial). Reider, O Exame Físico em Ortopedia – Guanabara Koogan -2001
  • 231. • O teste de Allen com hiperextensão do pescoço e rotação lateral total da cabeça (manobra de Halstead) – se o pulso radial diminui ou desaparece indica presença de síndrome do desfiladeiro torácico. • PÉROLA CLÍNICA – A posição relativa da cintura escapular ao feixe neurovascular, ou vice- versa, é um elemento comum da síndrome do desfiladeiro torácico. Entretanto, um grupo de sintomas pode ser separado, no qual pode haver um processo estático ou gradual em andamento que aparece como um desenvolvimento mais geral sem incidentes específicos, separados, irritantes. Essa condição é chamada “postural” por causa da alteração da relação normal da cintura escapular em relação ao resto do corpo.
  • 232. Manobra de Halstead (teste de Allen) • MANOBRA – À medida que o pulso radial do braço afetado é palpado, tração- elevação do MS é aplicada na extremidade até 180°. O pescoço é hiperestendido. Perda ou diminuição do pulso sugere um teste positivo. Se o teste for negativo, ele é repetido com o paciente rodando a cabeça para o lado oposto. • CONDIÇÃO DETECTADA- A presença de síndrome do desfiladeiro torácico é sugerida por um teste positivo.
  • 233. Pérola Clínica • Doença de Raynaud, acroparestesia, tromboangiite obliterante podem ser confundidas com síndromes de compressão do desfiladeiro torácico, mas as primeiras três condições, na realidade, diferem profundamente das síndromes de compressão da saída porque a doença de Raynaud, acroparestesia e tromboangiite obliterante não são acompanhadas por desconforto no ombro, não tem nenhuma correlação com o movimento do braço ou ombro, e não são afetadas pela postura corporal.
  • 234. Desfiladeiro Torácico- Teste da Hiperabdução em 180° ou Manobra de Wright
  • 235. Teste de Hiperabdução ou Manobra de Wright • MANOBRA – Antes que esse teste seja iniciado, a Manobra de Allen no punho é efetuada para estabelecer o desimpedimento das artérias radiais. O paciente está sentado, com ambos os braços pendentes ao longo do corpo. O examinador palpa o pulso radial do paciente. Ambos os braços, por sua vez, são abduzidos passivamente a 180°. O examinador observa o ângulo de abdução no qual o pulso radial diminui ou desaparece no lado afetado. O examinador compara os resultados com aqueles do lado não afetado. O teste é significante para comprometimento neurovascular da artéria axilar, como visto na síndrome do desfiladeiro torácico por hiperabdução. Muitos pacientes têm cessação do pulso radial com a abdução sem que a síndrome de hiperabdução esteja presente. Se o membro não afetado demonstrar amortecimento ou cessação do pulso aproximadamente ao mesmo grau de abdução que o lado afetado, o teste não é positivo para sín drome de hiperabdução.
  • 236. Angiografia mostrando compressão de artéria subclávia em posição neutra (A), que se acentua com a abdução (B), artéria subclávia direita pérvia em posição neutra (C) e com compressão à hiperabdução (D).
  • 237. Cianose de mão esqueda + lesões isquêmicas de polpas digitais (setas).
  • 238. Angiografia por subtração digital. Redução progressiva do calibre da artéria subclávia na projeção do espaço costoclavicular.
  • 239. Teste de Wright – Pérola Clínica • Na maioria dos casos de compressão por hiperabdução do ombro, o pulso radial é obliterado; entretanto, obliteração do pulso radial também pode ocorrer na extremidade normal. Contudo, há uma diferença. No lado afetado, a posição marginal é alcançada mais cedo do que no lado normal. A posição marginal é o nível de abdução imediatamente abaixo daquele que produz obliteração do pulso. O paciente muitas vezes sabe o nível exato de abdução com o qual os sintomas ocorrem.
  • 240. A e B. Teste de Roos Reider, O Exame Físico em Ortopedia – Guanabara Koogan -2001 O paciente deve abduzir o ombro afetado a 90°, enquanto flexiona o cotovelo também a 90°. Pede-se ao paciente que abra e feche a mão 15 vezes. O paciente é incentivado a descrever qualquer sensação percebida durante a manobra
  • 241. Teste de Roos Teste de estresse com os braços elevados (TEBE) • MANOBRA – Na posição sentada, o paciente posiciona ambos os braços em 90° de abdução e roda externamente. O paciente repetidamente abre e fecha os punhos durante 3 minutos. Se esta manobra reproduzir os sintomas usuais de desconforto, o paciente provavelmente tem síndrome do desfiladeiro torácico. • CONDIÇÃO DETECTADA – O teste de Roos é positivo quando o paciente refere a reprodução dos sintomas usuais e sente o braço afetado enfraquecido. • PÉROLA CLÍNICA- Uma vez que todos os sintomas neurológicos, arteriais e venosos são constantemente agravados por exercício e elevação dos braços, o teste mais confiável para o diagnóstico da síndrome do desfiladeiro torácico é o teste de estresse com braços elevados por 3 minutos (TEBE).
  • 242. Teste da Hiperextensão (Compressão costoclavicular do feixe vásculonervoso ) Reider, O Exame Físico em Ortopedia – Guanabara Koogan -2001
  • 243. Teste Costoclavicular • A compressão costoclavicular é diferenciada claramente da compressão por hiperabdução, pela ausência significante com o movimento do ombro. • MANOBRA – O pulso radial é palpado enquanto os ombros do paciente são tracionados para baixo e em extensão. A coluna cervical é flexionada maximamente. Se os pulsos radiais desaparecerem a palpação, o teste é positivo. • CONDIÇÃO DETECTADA – Síndrome do desfiladeiro torácico é sugerida por um teste costoclavicular positivo.
  • 244. Pérola Clínica • Desconforto irradiando-se de compressão neurovascular pode ser associado com sono ou decúbito. • Esse desconforto é um distúrbio comum que tem muitos termos descritivos a ele aplicados, incluindo: disestesia noturna de Wartenberg, tetania de sono, entorpecimento de acordar, paralisia noturna e entorpecimento matinal.
  • 245. Sinal de Bakody inverso • MANOBRA- Na posição sentada, o paciente posiciona ativamente a palma da mão da extremidade afetada sobre o topo da cabeça, elevando o cotovelo a uma altura aproximadamente ao nível da cabeça. Com a elevação do braço, a compressão interescalênica aumenta. O sinal está presente quando dor irradiada aparece ou é piorada com essa manobra. O sinal ajuda a diferenciar entre compressão foraminal cervical e compressão interescalênica. • CONDIÇÃO DETECTADA – Um sinal de Bakody inverso positivo indica compressão interescalênica do plexo braquial.
  • 246. Pérola Clínica • Radiografias mostrarão a costela anormal. Se ela for pequena, será claramente observada nas incidências oblíquas. • Em casos de suspeita de obstrução vascular, é necessário obter uma arteriografia da subclávia ou uma ultrasonografia da subclávia com doppler color, com medição do fluxo arterial.
  • 247. figura
  • 248. • Acesse demonstração de Testes Físicos no youtube: http://www.youtube.com/watch?v=gmtHStW7MB8 teste de Wrigth, manobra de Adson, teste do piriforme, teste de compressão do plexo braquial, teste de Allen (manobra de Halstead), teste de Hawkins-Kennedy, teste de Roos, teste de Speed, teste de Clunk
  • 249. • CERVICALGIA • 1- A cervicalgia uma síndrome caracterizada por dor e rigidez transitória na região da coluna cervical, na maioria das vezes auto limitada. Acomete 12 a 34% de uma população adulta em alguma fase da vida, tendo maior incidência no sexo feminino. • 2- Está relacionada com a postura inadequada, tarefas repetitivas, falta de entrosamento de equipes de trabalho e alta demanda de produtividade. Trabalhadores de baixa escolaridade e serviços pesados e manuais. Esses pacientes apresentam menor absenteísmo no trabalho que os portadores de doenças lombares.
  • 250. • CERVICALGIA • 3- Os sintomas geralmente são causados por um espasmo muscular e/ou tração de suas raízes nervosas sendo que déficit neurológico é constatado em menos de 1% dos casos. • A presença de dor crônica, regra geral é associada à lesão do chicote e manifestações psicossomáticas (depressão), enquanto a dor postural de natureza discutível é reconhecida somente na flexão extrema e prolongada do pescoço.
  • 251. • A coluna cervical é o elo flexível entre a plataforma sensorial do crânio (visão, audição, olfato) e o tronco. • Entre suas principais funções estão suporte e movimentação da cabeça, bem como proteção das estruturas do sistema nervoso e vascular. • A coluna combina força (tubo ósseo vertebral) e movimentação, que é realizada por meio de um complexo sistema articular (discos, ligamentos intervertebrais e articulações interapofisárias posteriores). • O principio fundamental do seu funcionamento deve-se ao equilíbrio entre a força muscular e sua flexibilidade, e qualquer disfunção desse equilíbrio provoca dor . • Realiza 600 movimentos por hora ou 1 a cada 6 segundos.
  • 252. figura
  • 253. figura
  • 254. figura
  • 255. figura
  • 257. Cervicalgia , Cervicobraquialgia • A cervicalgia uma síndrome caracterizada por dor e rigidez transitória na região da coluna cervical, na maioria das vezes autolimitada. • Cervicobraquialgia: dor na coluna cervical que se irradia para um dos braços. É uma das maiores causas de consulta, pode ser confundida com infarto do miocárdio
  • 258. Cervicalgia • 55% da população em algum momento da vida • 12% mulheres e 9% homens com cervicalgia crônica • Fatores de Risco: idade, trabalhadores braçais, tensão, vicios posturais
  • 259. CLASSIFICAÇÃO CERVICALGIA • § degenerativas (artrose, ossificação ligamentar idiopática); • § mecânico-posturais (posturas viciosas, seqüelas neurológicas); • § traumáticas (hérnias discais, lesão do "chicote" e fraturas); • § infecciosas (bacterianas, micóticas); • § malformações congênitas; • § inflamatórias (artrite reumatóide do adulto,artrite reumatóide juvenil, espondilite anquilosante), metabólicas (osteoporose), neoplásicas (metástases ósseas, mieloma múltiplo) e ainda a afecções no interior da duramater ( meningioma, neurinoma , abcesso, meningite).
  • 260. Dor Cervical Postural • Nessa situação comum, a dor no pescoço e nos ombros ocorre em associação com alguma anormalidade na ostura cervical. • Ela é mais comum nas mulheres com menos de 40 anos de idade, muitas das quais têm empregos sedentários (como operadoras de computador) que fazem que a cabeça seja mantida por longos períodos em uma posição que pode não ser a ideal. Em alguns casos, pode haver um histórico de pequeno trauma que exacerba ou precipita as queixas. • Clinicamente, a cabeça e o pescoço podem ser mantidos em uma posição um pouco protraída, com alguma perda da curvatura cervical normal, porém, geralmente, há uma amplitude completa dos movimentos do pescoço com radiografias normais.
  • 261. Dor Cervical Aguda No Adulto Jovem • No grupo etário dos 20 aos 35 anos de idade, e frequentemente antes que haja evidência radiológica de alteração artrítica na coluna, um movimento súbito do pescoço pode produzir cervicalgia e braquialgia graves acompanhada por um marcante espasmo muscular protetor e com limitação dos movimentos cervicais. • Em alguns casos esses sintomas são produzidos por um prolapso discal agudo similar aos que ocorrem com maior familiaridade na região lombar. Em outros, com sintomas idênticos, as investigações, incluindo exame com RM, podem ser negativas; pensa-se que o responsável seja alguns distúrbio das facetas articulares ou das estruturas relacionadas.
  • 263. • CERVICOBRAQUIALGIA • Ocorre nas protrusões póstero-laterais ou foraminais do disco intervertebral. • A cervicalgia é devido à irritação do plexo sensitivo raquidiano, enquanto que a braquialgia (radiculopatia) por contato ou compressão da raiz nervosa pelo disco comprometido ou pelo osteófito. As estenoses foraminais exercem ações mecânicas sobre as raízes (tração e compressão) e biológicas (distúrbios vasculares, edema, isquemia e irritação química), promovendo manifestações clínicas diversas. • A hiperextensão do pescoço aumenta a estenose, podendo desencadear a dor
  • 264. Causas de Cervicalgia • Causas: - origem mecânica : síndrome facetária cervical... -tumores: ósseos, extra-durais, intramedulares -infeccções: Tb, ostemielite -proc. Inflamatórios: LES, EA, AR, polimiosite -fibromialgia -maformações A-V, AVM -neuralgias: glossofaríngeo, trigêmeo, laríngeo sup -dor visceral cervical: tireóide, esôfago, laringe...
  • 265. Cervicalgia de Origem Mecânica
  • 266. figura
  • 267. figura Tumores da coluna vertebral causas de cervicalgia
  • 272. Cervicalgia • História e EF descartar RED FLAGS ->50a ou <20a, febre,calafrios, perda de peso tumor ou infecção -dor com piora noturna ou em decúbito dorsal infecção bacteriana recente, dependentes químicos, imunossuprinidos -trauma maior, ou menor em idosos ou osteoporóticos -déficit neurológico progressivo ou grave em MMSS radiculopatia
  • 273. Cervicalgia • D. Diferencial: - Meningite - STC - Dor secundária a ombro doloroso - S. desfiladeiro torácico - S. Pancoast • Tratamento: ~ lombalgia
  • 274. Cervicalgia • Tratamento Conservador -fase aguda: repouso relativo (<48h) analgésicos, AINH, relaxantes musculares, opóides acupuntura, meios físicos exercícios graduais e orientados retirada do fator causal
  • 275. Cervicalgia • Tratamento Conservador - fase crônica: analgésicos, adjuvantes, opioides, relaxantes musculares acupuntura, meios físicos exercícios graduais e orientados infiltrações, dessensibilização retirada do fator causal mudança do estilo de vida abordagem multidisciplinar
  • 276. Tendinite Calcárea de Ombro Diagnóstico Diferencial com Cervicalgia
  • 277. Síndrome do Impacto do ombro Diagnóstico Diferencial com Cervicalgia
  • 278. Síndrome do Desfiladeiro Torácico Diagnóstico Diferencial com Cervicalgia
  • 279. Ruptura de Supraespinhoso Diagnóstico Diferencial com Cervicalgia
  • 280. Síndrome do Túnel do Carpo Diagnóstico Diferencial com Cervicalgia
  • 283. Laminectomia total em três níveis na coluna cervical
  • 288. Disco Cervical Artificial de Substituíção
  • 289. figura
  • 290. figura 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 290
  • 291. figura 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 291
  • 292. figura 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 292
  • 293. figura 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 293
  • 294. figura 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 294
  • 295. figura 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 295
  • 296. 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 296
  • 297. 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 297
  • 298. figura 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 298
  • 299. figura 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 299
  • 300. 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 300 Some of the most common complications are: - anesthesia complications - thrombophlebitis - infection - blood loss - nerve injury or paralysis - spontaneous ankylosis (fusion) - subsidence (sinking) - implant failure (need for further surgery)
  • 301. 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 301 Disco cervical artificial SECURE-C Liberado pelo FDA em julho de 2006
  • 302. 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 302 Disco cervical artificial Kineflex-C Começou a ser usado nos USA em Janeiro de 2005. Até 2009 deverão ser implantados 400 discos deste tipo.
  • 303. 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 303 Disco cervical artificial Bryan É designado como uma peça porque permite movimento irrestrito- Medtronic Sofamor Danek
  • 304. 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 304 Disco cervical artificial PRODISC-C É semelhante à versão do disco artificial lombar Prodisc
  • 305. figura 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 305
  • 306. figura 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 306
  • 307. figura 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 307
  • 308. figura 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 308
  • 309. figura 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 309
  • 310. figura 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 310
  • 311. Principais testes especiais para Coluna Cervical • Teste de Spurling Manobra – Flexionar lateralmente a cervical e realizar pressão axial sobre a cabeça. Condição detectada – Dor irradiada (cervicobraquialgia) indica compressão de raiz do nervo espinal. • Teste de Distração Manobra – Força de tração cervical para cima ( a distração da coluna cervical aumenta o diâmetro dos forames neurais). Condição detectada – Alívio dos sintomas indica compressão do forame da raiz do nervo espinal • Teste de Kernig Manobra – Em posição supina, flexionar o pescoço. Condição detectada – Dor nas pernas (ou irradiação de dor) indica irritação meníngea/infecção
  • 312. • Teste de Brudzinski Manobra – Em posição supina, flexionar o pescoço, quadril flexionado. Condição detectada – Redução da dor com o joelho flexionado indica irritação meníngea. • Sinal de Jolt “ Tem maior especificidade para o diagnóstico de meningite do que os testes de Kernig e Brudzinski.” Manobra - O paciente apresenta dificuldade em aproximar o queixo do peito. “O movimento do pescoço estira as meninges inflamadas, provocando dores”. O paciente é instruído a girar rapidamente a cabeça na horizontal, se isso faz a dor de cabeça pior, a meningite é provável. Condição detectada – A rigidez de nuca é um sinal característico de meningite. Também pode ocorrer, principalmente nos casos de meningite meningocócica, o aparecimento na pele de pequenas manchas vermelhas, conhecidas como petéquias. Principais testes especiais Coluna Cervical
  • 313. 07/12/2015 Dr. José Heitor M. Fernandes 313 Sintomas referidos oriundos da coluna cervical manifestando-se em áreas da: coluna, cabeça, cintura escapular e do membro superior
  • 314. Radiologia Convencional ou Radiografia Simples ou Raio X Simples Musculoesqauelético • Radiografia da coluna cervical • Radiografia da coluna torácica • Radiografia da coluna lombar • Radiografia de tórax • Radiografia do ombro • Radiografia do cotovelo • Radiografia do antebraço • Radiografia do punho • Radiografia da mão • Radiografia do abdômen • Radiografia da bacia (pelve) • Radiografia do quadril Fonte: info-radiologie.ch • Radiografia do joelho • Radiografia do tornozelo • Radiografia do pé
  • 315. Após qualquer exame, o paciente deve ser advertido quanto à possibilidade de exacerbação de sintomas em consequência da avaliação física com os testes especiais.
  • 316. ESTUDO DE CASOS SEMIOLÓGICOS Coluna Cervical • Uma mulher com 23 anos de idade o procura após um acidente automobilístico. Seu carro sofreu uma colisão traseira enquanto estava parado em um semáforo. Ela pôde prever o acidente porque percebeu através do espelho retrovisor que o carro não iria conseguir parar. O carro vinha a 50 km/h e marcas de derrapagem eram percebidas a 5 metros da localização de seu carro. Descreva seu plano de avaliação. (distensão cervical versus síndrome facetária cervical) • Um rapaz de 16 anos de idade o procura com a queixa de ter machucado o pescoço. Enquanto “brincava” com amigos em um lago, ele tentou fugir e mergulhou para escapar. Ele bateu o topo de sua cabeça no fundo do lago e sentiu uma dor tipo queimação. A dor diminuiu quando ele saiu da água, mas ele ainda apresenta uma dor residual. Descreva seu plano de avaliação para este paciente. (fratura cervical versus distensão cervical) Fonte: Magee, D J; Orthopedic Physical Assessment , 4th Ed., Elseiver- 2002
  • 317. ESTUDO DE CASOS SEMIOLÓGICOS Coluna Cervical • Um homem com 54 anos de idade queixa-se de rigidez cervical, especialmente ao se levantar. Algumas vezes, ele apresenta hipoestesia no membro superior esquerdo. Descreva seu plano de avaliação. (espondilose cervical versus bursite subacromial) • Um jogador de futebol com 18 anos de idade queixa-se de “braço morto”, após um choque contra um outro jogador há 2 dias. Embora ele consiga mover o membro superior esquerdo atualmente, ele sente que o membro ainda não está bem. Descreva seu plano de avaliação. (lesão do plexo braquial versus distensão acromioclavicuar) Fonte: Magee, D J; Orthopedic Physical Assessment , 4th Ed., Elseiver- 2002
  • 318. • Para Fraturas da coluna vertebral ver módulo 20 – Trauma Ortopédico, desse hipertexto.