A arte bizantina estava intimamente ligada à religião, obedecendo a um clero fortalecido que controlava as artes e relegava os artistas a executores. A arte islâmica floresceu em palácios, mesquitas e outros edifícios com base na geometria e ausência de figuras humanas. A arte gótica incluiu catedrais com vitrais que davam maior luminosidade aos interiores.
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
Arte bizantina e religião
1. A arte bizantina está intimamente relacionada com a religião, obedecendo a um clero fortalecido que possui, além das suas funções naturais, as funções de organizar também as artes, e que consequentemente relega os artistas ao papel de meros executores. ARTE MEDIEVAL Arte bizantina - Arte cristã do império romano do oriente, desde a transição da capital para Constantinopla à sua conquista em 1453 pelos turcos. - Influência da arte romana e da arte oriental. - Arquitetura religiosa (cúpula), pintura e mosaico de carácter bidimensional e simbólico (ícones).
2. ARTE MEDIEVAL ARTE ISLÂMICA Período pré-românico Arte islâmica - Arte religiosa islâmica, extenso território (Pérsia, Síria, Turquia, Egito, Norte de África, Sicília, Península Ibérica).Diversas influências. Palácios, mesquitas, arquitetura com base na geometria e matemática, mármore, mosaico, azulejo, cerâmica, metal, iluminura. - Ornamentos com base em citações do Corão (arabescos), espiritualismo, ausência da figura humana, abstracionismo, geometrização, padrões, motivos florais e vegetais.
3. ARTE MEDIEVAL Arte visigótica - Período da invasão pelos Visigodos da Península Ibérica entre 415 e 711 d.C.. - Arte hibérnico-saxónica e Arte anglo-saxónica - Irlanda e Grã-Bretanha, do século V ao século XII. adquiridos ARTE VISIGÓTICA Fusão artística céltico-germânica pela influência de tribos germânicas (estilo Hibérnico-Saxão de 600 a 800 d.C.) - Mosteiros, joalharia, artefatos em metal, madeira, pedra de estilo animalista imaginativo (abstracionismo e organicismo). - Iluminura de carácter ornamental, ausência de representação humana, geometrização e elementos zoomórficos.
4. ARTE MEDIEVAL Arte Carolíngia - Período de Carlos Magno e seus sucessores. - Arquitetura religiosa com pinturas murais, mosaicos, baixos-relevos (Catedral de Aachen - capela palatina), surge a cripta com deambulatório, mosteiros. - Artes decorativas, marfins, joalharia, iluminura de forte dinamismo de traço, energia rítmica. - Herança céltico-germânica, inspiração na arte romana clássica, espírito medieval, emocional.
5. ARTE MEDIEVAL ARTE OTONIANA Arte otoniana - Alemanha, meados do século X a inícios do século XI. Império romano-germânico: Otão I e seus sucessores. Estilo que sucede ao carolíngio, do qual recebe grande influência, e que antecipa formalmente o românico. - Arquitetura vigorosa, maciça e de equilibradas proporções, portas de bronze em relevo. - Escultura realista e expressiva. Iluminura de grande força e intensidade, variedade de matizes, clarificação da mensagem, hierarquia pela escala das figuras
6. ARTE MEDIEVAL Arte românica -Alta Idade Média, Europa, entre século XI a século XIII. - Arquitetura com influências romanas, arco de volta-perfeita, abóbada, planta basílical, mosteiros (Ordem de Cluny), castelos, estilo defensivo. Tetos em abóbada que substituíram os tetos de madeira; Paredes muito espessas e por muito poucas janelas, todas elas de pequeno tamanho; Paredes suportadas e consolidadas por contrafortes gigantes para dar sustentação ao edifício; A consolidação dos arcos ser feita por meio de abóbadas de cruzamento ARTE ROMÂNICA
7.
8. ARTE MEDIEVAL ARQUITETURA MEDIEVAL Durante a Idade Média os templos (igrejas, catedrais) e outros edifícios tinham planta de cruz latina ou em basílica. No estilo Românico os principais materiais utilizados para a construção de edifícios eram a pedra e o tijolo. Na altura os tetos dos edifícios eram de madeira e, por isso, havia muitos incêndios. Por esta razão, esses tetos de madeira foram substituídos por abóbadas. Devido a estas abóbadas (de estilo bizantino) as paredes tiveram de se tornar espessas para sustentar tanto peso. Para as sustentar era necessário o uso de contrafortes em abundância. Para que os edifícios não se desmoronassem, o uso de janelas e vitrais passou a ser tão reduzido que quase não se notava os detalhes do interior dos edifícios, pelo fato de haver pouca luminosidade. No estilo Gótico os edifícios passaram a ser mais altos, mas menos extensos. As paredes passaram a ser menos espessas e mais altas. Por isso houve uma diminuição do número de contrafortes utilizados. Devido a isto, as paredes eram rasgadas por inúmeras e enormes janelas e vitrais que, ao contrário do estilo Românico, deram uma maior luminosidade e claridade ao interior dos edifícios
9. ARTE MEDIEVAL Literatura medieval Os Jograis passam a cantar históricos poemas dos trovadores, descrevendo romances e duelos e brigas dos Cavaleiros. Surgem então as Novelas de Cavalarias cujo texto feito pelo Trovador cantava os combates entre vilões e heróis, raptos de donzelas e final feliz. As novelas de cavalaria constituem exemplo expressivo da influência dos povos ibéricos na formação da cultura brasileira. Trazidas pelos Colonizadores, essas narrativas acabaram se incorporando à cultura popular, principalmente a da Região Nordestina, onde a Literatura de Cordel até hoje reflete essa influência. Dentre os vários tipos de Cordel, destacam-se os romances, lendas e folclore do Brasil. Romance de cavalaria Trovadorismo
10. ARTE MEDIEVAL Musica medieval Música medieval é o termo dado à música típica do período da Idade Média durante a História da Música ocidental europeia. Esse período iniciou com a queda do Império Romano e terminou aproximadamente no meio do Século XV. Determinar o fim da Era medieval e o início da Renascença pode ser arbitrário; aqui, para fins do estudo de Música, vamos considerar o ano de 1401, o início do Século XV.
11. ARTE MEDIEVAL Melodia gregoriana - A rápida expansão do cristianismo exige um maior rigor do Vaticano, que unifica a prática litúrgica romana no século VI. O papa Gregório I (São Gregório, o Magno) institucionalizou o canto gregoriano, através de uma reforma litúrgica, que se tornou modelo para a Europa católica. A notação musical sofre transformações, e os neumas são substituídos pelo sistema de notação com linhas a partir do trabalho de vários sacerdotes cristãos, sobretudo, Guido D'Arezzo (992-1050); que foi o responsável pelo estabelecimento desse sistema de notação musical de onde se originou a atual pauta musical. Foi ele, que no século XI designou as notas musicais como são conhecidas atualmente, usando o texto de um hino a São João Batista (originalmente em latim), onde cada estrofe inicia com uma nota musical: anteriormente, as notas eram designadas pelas sete primeiras letras do alfabeto latino. Desse modo, as notas musicais passaram a ser chamadas UT, RE, MI, FA, SOL, LA e SI. Posteriormente o nome DO substituiu o UT. O nome da nota SI formou-se das letras iniciais do último verso do hino como pode ser visto a seguir: UtqueantlaxisResonarefibrisMira gestorumFamulituorumSolve pollutiLabiireatumSancteIoannes Que significa: "Para que teus servos, possam ressoar claramente a maravilha dos teus feitos, limpe nossos lábios impuros, ó São João."
12. ARTE MEDIEVAL Produção: professor Isaias Almeida Imagens selecionados através dos Google Imagem Fontes para os textos: Wikipédia.org. Com correções nossa.