1) O poema descreve um velho tropeiro de 80 anos sentado à beira do fogo, triste e cansado pelo peso da idade e saudade.
2) Agora ele não consegue mais trabalhar com boiadas, às vezes delira e grita com o gado.
3) No final, ele passa todos os seus pertences e equipamentos para um jovem tropeiro, que promete continuar seu trabalho, antes de falecer.
3. cansado
Ás vezes fica
caducando
E começa a grita
com o gado
"era boi, era
boiada"
Se assusta e
recobre os sentidos
E outra vez fica
calado
Pois este velho de
4. oitenta
Muito pra mim
representa
Ouça os meus
versos rimados"
Tropeiro velho que
tanta tristeza
Esconde o rosto na
aba do chapéu
Olhos cravados no
fogo do chão
Olha a fumaça
5. subindo pro céu
Quebra de um tapa
o teu chapéu na
testa
Esqueça o seus
oitenta janeiros
Repare os campos
lá vem a boiada
Pela estrada
gritando os
tropeiro
Tropeiro velho não
6. levanta os olhos
Não tem mais força
é o peso da idade
"Acabrunhado a
beira do fogo
Está morrendo de
tanta saudade" (2x)
Tropeiro velho sou
um moço novo
Uma prposta te
farei agora
Me dá o teu pala, o
7. relho, o chapéu
Bombacha e botas
e um par de
esporas
Me dá o cavalo e o
arreio completo
Vou continuar no
teu lugar tropiando
Tropeiro velho
levantou os olhos
Sentado mesmo me
abraçou chorando
8. Beijou meu rosto e
foi fechando os
olhos
Entregou tudo e
morto tombou