O documento fornece um resumo de várias religiões e crenças, incluindo ateísmo, budismo, espiritismo, hinduísmo, islamismo, judaísmo, maçonaria, satanismo, testemunhas de Jeová, umbanda e wicca. Fornece breves descrições de cada tema, abordando conceitos como deus, céu, inferno e doutrina para algumas das religiões.
4. Ateísmo
Ateísmo é a negação ou a falta da crença na existência de deus(es). O termo ateí
smo vem do prefixo grego “a”, significando
“ausência”, e da palavra grega theos, significando “divindade”. A negação da exi
stência de Deus é conhecida como ateísmo
“ativo” ou “forte”; a simples descrença é denominada ateísmo “passivo” ou “fraco
”. Apesar de o ateísmo ser frequentemente visto
como algo distinto do agnosticismo —
visão segundo a qual não podemos saber se uma divindade existe ou não, mante
ndo uma posição neutra sobre o assunto —
, ele é compatível com o ateísmo “passivo”.
O ateísmo possui uma vasta quantidade de implicações à condição humana. Co
m a ausência da crença num deus, as questões
éticas devem ser determinadas em função dos objetivos e preocupações humanas
, cabendo a nós assumir responsabilidade total
pelo nosso destino. A morte, nessa visão, marca o fim da existência de um indivíduo
.
5. Em 1994 estimava-
se que havia aproximadamente 240 milhões de ateus no mundo —
cerca de 4% do total —, incluindo aqueles
que professam o ateísmo, o ceticismo, a descrença ou que opõe
mse à religião. A porcentagem estimada aumentou
significantemente, sendo atualmente algo em torno de 21% da popula
ção mundial (se ateus “passivos” forem incluídos).
6. O Escopo do Ateísmo
Em tempos antigos, pessoas utilizavam ocasionalmente a palavra “ateísmo”
como uma ofensa às posições religiosas de seus
opositores. Os primeiros cristãos eram chamados de ateus porque negavam
a existência das divindades romanas. Ao longo do tempo muitos mal-
entendidos surgiram: que os ateus são imorais, que a moralidade não pode
ser justificada sem a crença em um
deus, que a vida não tem sentido sem um criador. Apesar dessa visão ser b
astante difundida, não há evidências de que ateus
são menos morais que os teístas. Muitos sistemas morais foram criados sem p
ressupor a existência de um ser sobrenatural. O
“sentido” da vida humana pode basear-
se em objetivos terrenos, como melhoria da humanidade.
7. Na sociedade ocidental o termo ateísmo foi utilizado mais especificamente
para designar a negação do teísmo, particularmente o judaico-
cristão, que afirma a existência de um Deus pessoal todopoderoso, todo-
sabedoria e todobondade. Esse ser criou o Universo, preocupa-
se ativamente com problemas humanos e guia sua criação através da revel
ação divina. O ateísmo “ativo”
rejeita esse Deus e as crenças a ele associadas, como a na vida pós-
morte, na predestinação, nas origens sobrenaturais do
Universo, nas almas imortais, na revelação da natureza divina através da Bíbl
ia e do Corão e na fundamentação religiosa da moral.
O teísmo, entretanto, não é um componente de todas as religiões. Algumas
rejeitam o teísmo, mas não são inteiramente ateias. Apesar do Bhagavad-
Gita — escritos sagrados do hinduísmo —
ser totalmente fundamentado em tradições teísticas, escritos
hindus mais antigos — conhecidos como os Upanishads —
ensinam que o Brahman (a realidade última) é algo impessoal.
8. O
ateísmo “ativo” rejeita até os aspectos panteístas do hinduísmo, que igua
lam Deus ao Universo. Várias outras religiões orientais,
incluindo o budismo theravada e o jainismo, são comumente vistas como
crenças ateísticas, mas essa interpretação, a rigor, não
é correta. Tais religiões rejeitam a ideia de um Deus criador do Universo c
omo defendido pelo teísmo, mas admitem numerosos
outros deuses inferiores. Na melhor das hipóteses, só podem ser considera
das “ateísticas” no sentido de que não aceitam o teísmo.
9. História
No mundo intelectual do Ocidente o fenômeno da difusão da descrença em Deus possui
uma longa e distinta história. Filósofos
da antiguidade, como Lucrécio, eram descrentes. Mesmo na Idade Média (do V ao XV s
éculo) havia correntes de pensamento
que questionavam as assunções teístas, incluindo o ceticismo —
doutrina que alega a impossibilidade de se alcançar o
“verdadeiro conhecimento” — e o naturalismo —
crença de que apenas forças naturais governam o mundo. Vários pensadores
iluministas (1700-
1789) eram ateus militantes, incluindo o escritor dinamarquês Baron Holbach e o enciclop
edista francês Denis
Diderot. Expressões de descrença são também encontradas em clássicos da literatura oci
dental, incluindo os escritos de poetas
ingleses como Percy Shelley e Lord Byron; do novelista inglês Thomas Hardy; de filósofos fra
nceses como Voltaire e JeanPaul
Sartre; do autor russo Ivan Turgenev e de escritores americanos como Mark Twain e Upton
Sinclair. Os ateus e críticos de
religião mais articulados e conhecidos do século XIX são os filósofos alemães Ludwi
g Feuerbach, Karl Marx, Arthur
Schopenhauer e Friedrich Nietzsche. O filósofo britânico Bertrand Russel, o psicanalista aus
tríaco Sigmund Freud e Sartre estão entre os ateus mais influentes do século XX.
10. Motivos para Rejeitar Deus
Críticas ao Teísmo
Ateus justificam suas posições filosóficas de várias maneiras. Ateus “p
assivos” tentam fundamentar sua posição através da
refutação dos argumentos em favor da existência de Deus, como o o
ntológico, o da causa primeira, o do design inteligente e o da
experiência religiosa. Outros argumentam que qualquer afirmaçã
o sobre Deus é vazia, pois atributos como “onisciência” e
“onipotência” são incompreensíveis à mente humana. Os que profess
am o ateísmo “ativo”, em contrapartida, defendem sua
posição argumentando que o conceito de Deus é inconsistente. Eles
questionam, por exemplo, como um Deus “todosabedoria”
pode ser ao mesmo tempo “todo-
bondade” e como um Deus que não possui corpo físico pode ser “oni
sciente”.
11. O Problema do Mal
Alguns ateus “ativos” adotam a posição de que a existência do mal torna
Deus algo improvável. Em particular, ateus afirmam que
o teísmo não explica adequadamente o porquê da existência de um mal
aparentemente sem sentido, como o sofrimento de uma
criança inocente. Teístas comumente defendem a existência do mal argu
mentando que Deus deseja que os humanos possuam
liberdade de escolha entre o bem e o mal, ou que a função do mal é con
struir o caráter humano, lhes proporcionando qualidades
como a perseverança. Ateus “ativos” contra-
argumentam que as justificativas para o mal dadas pelos teístas em termo
s de livrearbítrio deixam de explicar por que, por exemplo, uma criança p
ossui doenças genéticas ou sofre violências e abusos de adultos.
Os argumentos de que Deus permite a dor e o sofrimento para construir o
caráter humano falham, por sua vez, em explicar por
que havia sofrimento entre os animais existentes antes que os human
os evoluíssem e por que o caráter não pode ser
desenvolvido com menos sofrimento. Para ateus, uma melhor explicação
para a presença do mal no mundo é a inexistência de Deus.
12. Evidências Históricas
Ateus também criticaram evidências históricas utilizadas para
sustentar as crenças das maiores religiões teísticas. Por exempl
o,
argumentaram que a falta de evidências lança dúvidas sobr
e importantes doutrinas do cristianismo, como a de que Jesus
Cristo
nasceu de uma virgem e a de que ressuscitou após ter sido cr
ucificado. Devido a tais eventos representarem milagres, os at
eus
dizem que evidências extremamente fortes são necessárias p
ara sustentar sua veracidade. As evidências disponíveis para
respaldar os supostos milagres —
de fontes bíblicas, pagãs e judaicas —
, segundo os ateus, são fracas, e por isso devem ser
rejeitadas.
13. A Diversidade no Ateísmo
Ateísmo é, primariamente, uma “reação à” ou uma “rejeição da” crença religio
sa, e portanto não é possível determinar quaisquer
outros pontos de vista filosóficos a partir dele. O ateísmo, às vezes, é associado à
s correntes filosóficas materialistas, as quais
defendem que apenas a matéria existe; com o comunismo, o qual afirma que
a religião impede o progresso da humanidade; e
com o racionalismo, que coloca a razão acima de outros métodos de in
vestigação. Entretanto, não há qualquer conexão
necessária entre o ateísmo e tais posições filosóficas. Alguns ateus opusera
mse ao comunismo, outros rejeitaram o
materialismo. Apesar de praticamente todos os materialistas contemporâneos s
erem ateus, Epicuro — um materialista grego da Antiguidade —
acreditava que os deuses eram feitos de matéria na forma de átomos. Raciona
listas como o filósofo francês René
Descartes acreditavam em Deus, enquanto Sartre não pode ser considerado u
m racionalista.
14. O ateísmo foi associado a sistemas
de pensamento que rejeitam autoridades, como o anarquismo —
teoria política que se opõe a qualquer tipo de governo — e o
existencialismo —
movimento filosófico que enfatiza absoluta liberdade de escolha que o
s humanos possuem; também não há,
contudo, qualquer relação necessária entre tais posições e o ateísmo.
O filósofo britânico A. J. Ayer era um ateu que se opunha
ao existencialismo; o filósofo dinamarquês Soren Kierkegaard, por sua ve
z, era um existencialista que aceitava Deus. Marx era
um ateu que rejeitava o anarquismo, enquanto que o novelista Leo Tolst
oy, um cristão, adotava o anarquismo. Devido ao
ateísmo, estritamente falando, consistir meramente numa negação, ele
não pode, por si próprio, proporcionar uma cosmovisão ao
indivíduo; logo, é impossível deduzir quais outras concepções filosóficas
serão adotadas
16. HISTÓRICODA RELIGIÃO
• Siddharttha Gautama – Sec. VI a. C filho de Suddhodana e
Mayadevi (Norte da Índia – Nepal) também chamado
Bhagava (o abençoado) e Shakyamuni (o iluminado do clã
Shakya – local onde supostamente nascera) e também e
mais conhecido, BUDA o iluminado.
• Inquieto, deixa a sua vida de conforto e segurança (com 29
anos) para ir em busca de uma doutrina capaz de libertar o
homem do sofrimento.
• Aos 35 anos se torna Buda o Iluminado, quando embaixo
de uma árvore (Bodhi), em plena meditação, alcança a
perfeita iluminação e passa a ter seguidores. A partir daí
começa sua missão, ensinando em diferentes lugares.
• Ao longo do processo histórico se torna uma das maiores
religiões do mundo.
17. DEUS
Considerado por muitos como uma religião
“não-teísta “, no budismo não existe o
conceito de Deus. Embora ensine que existem
“deuses” (Devas), seres que, apesar de
“celestiais” diferem, em muito, do conceito de
divindade oriental. Válido salientar, também,
que o Buda não é um deus, é um homem que
atingiu o mais elevado grau de Sabedoria,
Compaixão e Serenidade que um ser humano
possa alcançar. Esta religião, tem o homem
como a única causa eficiente de sua própria
evolução superior - ao contrário do
cristianismo - acredita na “auto-redenção”, ou
seja, o homem pode, sozinho, atingir o nirvana
e se salvar por si próprio.
CONCEPÇÃODE DEUS, CÉUE INFERNO
18. CÉU E INFERNO:
No budismo, não há Céu e Inferno como
sistema de beneficio e punições (como no
cristianismo há). Pela visão budista, o “Céu
e o Inferno” não são encontrados em
nenhum local específico, mas sim dentro da
vida de cada pessoa, pelo seu “estado de
espírito”, como nós ocidentais costumamos
dizer.
CONCEPÇÃODE DEUS, CÉUE INFERNO
19. Ou seja, o inferno seria caracterizado
pelo sofrimento do ser humano, mesmo
em vida, em qualquer um dos
“mundos“ budistas - de certo modo,
todo o “Samsara” (o fluxo incessante de
renascimentos através dos mundos) é
um lugar de sofrimento já que, para o
budismo, “a existência implica a dor“.
E, o céu, seria o estado de nirvana
(estado total de paz e plenitude),
atingido por meio da disciplina mental e
de uma forma correta de vida.
CONCEPÇÃODE DEUS, CÉUE INFERNO
31. NOIVADO
Votos do noivo: “Em frente à minha mulher
que acolho, aceito amá-la e respeitá-la, ser
amável, ser fiel, delegar as tarefas domésticas e
providenciar presentes para a satisfazer”.
Votos da noiva: “Em frente ao meu marido
que acolho, aceito realizar as tarefas
domésticas eficazmente, ser hospitaleira para
com os seus parentes e amigos, ser fiel,
proteger os nossos ganhos, efetuar as minhas
responsabilidades com amor e
conscienciosamente”.
RITUAIS
33. Visão de mundo:
• Gênero ou espécie;
• Lei da dependência de causas e condições internas e externas;
• Seres incluídos na lei do Dharma;
• Negação da teoria da criação;
• Negação da Teoria do acaso;
• A visão realista do mundo.
CONCEPÇÃODOMUNDO,DA VIDADOHOMEME DA MULHER.
34. Concepção da vida:
• O mundo é neutro – é a mente do homem que cria dificuldades no mundo.
• O sofrimento como experiência que leva ao despertar;.
• Visão positiva da vida;
• Não ensina a aniquilação completa com a morte;
• Após a morte - Continuidade da consciência que
está sujeita a um contínuo processo de vir a ser ou
devir.
CONCEPÇÃODOMUNDO,DA VIDADOHOMEME DA MULHER.
35. Concepção do homem e da mulher:
• Budismo nunca discriminou as mulheres.
• Possuem o mesmo potencial e ambos podem atingir o estado de Buda.
• O papel e o estatuto dependiam e dependem das sociais vigentes.
• Na sociedade indiana as mulheres não eram aceitas nas comunidades
espirituais nem podiam tomar qualquer decisão por si.
• Direção dos (mosteiros);
• Atuação religiosa;
• Maior liberdade no Tibete do que na Índia.
• Realidades contraditórias;
• Uma vez homens e noutras mulheres.
CONCEPÇÃODOMUNDO,DA VIDADOHOMEME DA MULHER.
36. Influência da mulher:
• Mahaprajapati Guatama - primeira monja budista;
• No Budismo Mahayana, as imagens da mulher vão além do maternal. Podem
representar a perfeição da sabedoria, a benção, a compaixão, a instrutora e a amiga
que revela o mundo da verdade.
• Salvação para as mulheres que se tornassem monjas.
• Sutras mencionam mulheres de grande sabedoria, tanta quanto a de
Buda, e mesmo meninas sábias;
• O Buda Histórico, Xaquiamuni (Shakyamuni), fez várias predições
de futuros Budas tanto para monges como para monjas;
• A condição para que as mulheres se tornem Budas é a de que
ocorra uma transformação sexual.
CONCEPÇÃODOMUNDO,DA VIDADOHOMEME DA MULHER.
37. • A Soka Gakkai Internacional (SGI) é uma
associação que visa à promoção de valores
como a paz e o respeito humano.
• No âmago do movimento da Soka Gakkai
encontra-se o ideal da educação pela
cidadania global. Por meio de uma ampla
variedade de atividades, a SGI tem por
meta a conscientização das
responsabilidades para com a sociedade,
com o meio ambiente e com o futuro do
Planeta. Trata-se de educação no sentido
mais amplo da palavra e não se limita às
salas nem a um grupo em particular.
A RELIGIÃOSE PREOCUPACOMA DIMENSÃOSOCIALDOS
FIÉIS?
38. • A SGI promove intercâmbios culturais e busca desenvolver os valores comuns, tais como a
tolerância e a coexistência, que estão presentes de formas diferentes em todas as culturas e
tradições. Essas atividades têm por base a premissa de que o senso comum de humanismo
está fortalecido por meio de interações diretas com pessoas de diferentes culturas, mesmo
que suas experiências e convicções sejam totalmente opostas.
• A Soka Gakkai Internacional está presente em quase 200 países e territórios.
A RELIGIÃOSE PREOCUPACOMA DIMENSÃOSOCIALDOS
FIÉIS?
39. • Os programas da SGI são inspirados na
filosofia humanística do Budismo de Nitiren
Daishonin. Seus conceitos principais são: a
dignidade e a igualdade inerentes em todos os
seres humanos; a unidade da vida e seu meio
ambiente; o inter-relacionamento das pessoas
que fazem do altruísmo o caminho viável para
a felicidade pessoal; o potencial ilimitado de
cada pessoa para a criatividade, e o direito
fundamental de cultivar o auto-
desenvolvimento por meio de um processo de
reforma automotivada chamada "revolução
humana".
A RELIGIÃOSE PREOCUPACOMA DIMENSÃOSOCIALDOS
FIÉIS?
40. • Os primeiros cristãos que levaram sua
fé para a china eram nestorianos em 635
• Uma segunda tentativa de evangelização
• Período de acomodação
• As controvérsias
• As diferenças são profundas
• Definições importantes
COMPARAÇÃOCOMO CRISTIANISMO
42. CURIOSIDADESDA RELIGIÃO
1.1 Na Idade Média, o Buda foi
transformado em santo cristão,
através da "História de Barlaam e
Josaphat", uma versão cristianizada
da vida do Buda.
1.2. No século XVII, na Europa, o Buda foi identificado
com Hermes por alguns autores cristãos.
1.3 Os cristãos nestorianos na China Medieval, criaram um
símbolo híbrido budista-cristão: uma cruz com um lótus
no centro.
43. CURIOSIDADESDA RELIGIÃO
1.4 Alopen, missionário cristão nestoriano na
China Medieval, usou o termo budista
"Sunyata" (Vazio) para traduzir a idéia do Deus
cristão, mostrando com o uso dessa palavra o
caráter inefável do divino.
1.5 A biografia do Príncipe Regente Shotoku, difusor
do budismo no Japão no século VI, sofreu, na sua
elaboração, influências cristãs nestorianas: apelidado
"Umayado-no-Miko" (Príncipe da Manjedoura), teria
nascido numa manjedoura, tal como Jesus.
1.6 No Japão, a partir do século XVII, a
divindade feminina da Compaixão,
Kannon, foi sincretizada com a Maria
Santíssima católica, dando origem a um
culto híbrido, o de "Maria-Kannon".
1.7 A seita muçulmana dos Ismaelitas islamizou
a figura do Buda, transformando-o num santo
muçulmano cuja vida é narrada na "História de
Bilawar e Budasaf".
44. CURIOSIDADESDA RELIGIÃO
1.8 Diogo de Couto foi o primerio
cronista português a mencionar o
Buda, no século XVI, com o nome
de "Budão".
1.9.Em seu livro "Peregrinações", o aventureiro
português Fernão Mendes (Sec. XVI) foi
provavelmente o primeiro autor europeu a
mencionar o Buda Amida, principal divindade
do Budismo da Terra Pura.
2.0 O texto sagrado budista "As Questões do Rei
Milinda" é o registro do primeiro diálogo filosófico
Oriente-Ocidente, travado entre o rei grego
Menandro, que reinou em Gandhara (região do
Paquistão atual) e o monge budista Nagasena.
73. Chamava-se Charles Rosnan, havia
sido assassinado naquela casa há 5
anos.
Indicou o local onde seu corpo
estava enterrado, o que
posteriormente foi confirmado.
112. O Hinduísmo é uma das religiões mais antigas do mundo, se compõe de toda uma
intersecção de valores, filosofias e crenças, derivadas de diferentes povos e culturas.
Para compreender o Hinduísmo, é fundamental situá-lo historicamente.
Por volta de 3 000 a.C., a Índia era habitada por povos que cultuavam o
Pai do Universo, numa espécie de fé monoteísta. Pouco depois, em 2 500 a.C.,
floresceu a civilização dravídica, no vale do rio Indo, região que hoje corresponde
ao Paquistão e parte da Índia. Os drávidas eram adeptos de uma filosofia de
louvor à natureza, de orientação matriarcal e baseada no princípio da não-violência.
Porém, em 1 500 a.C., os arianos invadiram e dominaram aquela região, os antigos
drávidas à condição de "párias" - espécie de sub-classe social, que até hoje
permanece sendo a casta mais baixa da pirâmide social indiana.
113. Na primeira fase do Hinduísmo, que recebe o nome de Hinduísmo
Védico, temos o culto aos deuses tribais.
Na segunda fase do Hinduísmo, que recebe os nomes de Vedanta
(fim dos Vedas) ou Hinduísmo Bramânico, ocorre a ascensão de
Brahma, a divindade que simboliza a alma universal.
Na terceira fase, no século 12, a Índia é invadida pelos muçulmanos,
e grande parte de sua população é forçada à conversão. Aliás,
o termo hindu designava qualquer pessoa nascida na Índia, mas
a partir do século 13 este termo ganhou uma conotação religiosa,
tornando-se sinônimo de "nativo não-convertido ao Islamismo.
114. Para o Hinduísmo, as pessoas possuem um espírito (atman),
que é uma força perene e indestrutível. A trajetória desse
espírito depende das nossas ações, pois a toda ação
corresponde uma reação
Enquanto não atingimos a libertação final - chama de moksha-,
passamos continuamente por mortes e renascimentos.
Este ciclo é denominado Roda de Samsara, da qual só saímos
após atingirmos a Iluminação.
Os rituais se compõem de dois elementos principais:
Darshan, que é a meditação / contemplação da divindade,
e o Puja que é a oferenda.
115. A alimentação vegetariana é um dos pontos essenciais da
filosofia hindu. Isso porque é livre da impureza (morte /
sangue), e como todo alimento deve ser antes oferecido aos
deuses, não se poderia ofertar algo que fosse "sujo". As
preces são entoadas como cânticos no idioma sânscrito,
língua "morta" que deu origem ao hindi e a um grande número
de dialetos praticados na Índia. Essas preces recebem o
nome de mantras. Os mantras são dirigidos a diversas
divindades, ou estimulam qualidades pessoais. Em geral, são
entoados 108 vezes, e para sua contagem utiliza-se o japa-
mala (colar de contas), uma espécie de "rosário",
confeccionado em sândalo ou com sementes de rudraksha
(árvores consideradas altamente auspiciosas pela tradição
indiana).
116. Shiva, a divindade mais popular da Índia, representa o
princípio masculino. O princípio feminino da criação é
Shakti, que se manifesta como Parvati (a mãe), Durga
(a deusa da beleza), Lakshmi (senhora da arte e da
criatividade) e Kali (senhora da destruição). Todas elas são
esposas de Shiva.
117. Ganesha, o removedor de obstáculos, é representado como um
ser com corpo de homem e cabeça de elefante. De acordo com um
dos mitos associados a esta divindade, Parvati tirou uma de suas
próprias costelas e com ela fez um filho, a quem encarregou de
guardar seus aposentos. Quando seu marido Shiva chegou e
encontrou aquele homem nas proximidades o quarto da esposa,
matou-o e arrancou-lhe a cabeça. Diante da tragédia, Parvati exigiu
que o marido devolvesse a vida a Ganesha. Então, Shiva prometeu
que colocaria em Ganesha a cabeça da primeira criatura viva que
aparecesse em seu caminho - e foi justamente um elefante.
118. Festividades
Grande parte das festividades indianas está relacionada com
aspectos religiosos. As principais festividades são:
122. Sistema de Castas
O Sistema de Castas é divido em quatro partes, de
acordo com o corpo do super deus;.
•Os brâmanes (sacerdotes e letrados) nasceram da cabeça de Brahma);
•Os xátrias (guerreiros) nasceram dos braços de Brahma);
•Os vaixás (comerciantes) nasceram das pernas de Brahma) ;
•Os sudras (servos: camponeses, artesãos e operários) nasceram dos pés de Brahma
À margem dessa estrutura social havia os cordeiros, que vieram da poeira debaixo do pé
de Brahma. Mais conhecidos como párias, sem casta, eram considerados os mais atraídos
por todas as castas. Hoje são chamados deharidchens, haryens, dalit, ou intocaveis.
123. Leis
1ª Lei - Lei do Karma - Lei da Interdependência
Nosso livro-caixa. Lá são lançados automaticamente todos os créditos e débitos e o saldo nos
vem justamente de acordo com os lançamentos.
2ª Lei - Lei da Subordinação - Manas-Budhi
Onde obedecer não é temer. É anuir com o sistema. Aceitar a disciplina e a Ordem;
moral; ética; dignidade; lógica; justiça; dever; Ser parte irremovível do Sistema.
3ª Lei - Lei da Contraposição - Lei de Ahankara - Lei do Progresso
A velha árvore morre, produz humus e dá vida a novas árvores produtoras.
É a Lei do Movimento. Tudo que está sem função, morre. Não estagnar, produzir.
4ª Lei - Lei da Ponte - Lei de Antakharana - Comunicação
Lei que utiliza os sentidos; avalia as mensagens; Dizer algo com franqueza brutal é uma
qualidade da tramitação.
128. Sharia é o código de leis do islamismo. Em várias
sociedades islâmicas atuais, ao contrário da maioria
dos países ocidentais, não há uma separação clara
entre a religião e o Estado ou entre a religião e a
justiça. Todas as leis, ou a maioria delas, são
religiosas e têm como base o Alcorão e as opiniões
dos líderes religiosos. Existe, porém, uma imensa
diferença na interpretação e implementação da lei
islâmica nas sociedades muçulmanas.
129. Alguns países, como a Arábia Saudita e o Irã, seguem a sharia
quase completamente ao pé da letra, com uma Constituição e
uma polícia religiosa. É por isso que nesses países ainda valem as
chamadas leis "olho por olho, dente por dente", e se corta a mão
de quem rouba e se apedreja uma mulher que traiu seu marido,
por exemplo.
Países como Afeganistão, Sudão e Líbia também aplicam leis
baseadas na sharia. Outros países muçulmanos, como a
Indonésia, o Paquistão e Bangladesh, têm leis e Constituições
separadas da religião, utilizando a sharia apenas para temas
ligados ao direito familiar - ou seja, casamentos e heranças. A
Turquia é um exemplo de país muçulmano com uma Constituição
completamente secular, 100% independente do Alcorão ou das
regras do islamismo.
131. • É a lei religiosa do islamismo. Como o muçulmano não vê
distinção entre o aspecto religioso e o resto da sua conduta
pessoal, a lei islâmica não trata só de rituais e crenças, mas de
todos os aspectos da vida cotidiana. Apesar de ter passado por
um detalhado processo de formatação, a lei islâmica ainda é
aplicada de formas variadas ao redor do mundo - os países
adotam a sharia têm interpretações mais ou menos rigorosas
dela.
132. Sharia é um termo árabe que significa “caminho”, mas, que
historicamente, dentro da religião islâmica, tem sido
continuamente empregado para se referir ao conjunto de leis da
fé, compreendida pelo Alcorão, a Suna (obra que narra a vida do
profeta Maomé), além de sistemas de direito árabe mais
antigos, tradições paralelas, e trabalho de estudiosos
muçulmanos ao longo dos primeiros séculos do Islã. Em outras
palavras, a Sharia é um sistema detalhado de leis religiosas
desenvolvido por estudiosos muçulmanos e ainda em vigor
entre os fundamentalistas hoje.
133. • Numa visão bem estrita do islamismo, a Sharia, como lei
revelada de Deus, perfeito e eterno, é obrigatória para os
indivíduos, da sociedade e do estado em todos os seus
detalhes. Assim, qualquer crítica a esta é heresia. Os
muçulmanos que negam sua validade são rotulados como
infiéis ou apóstatas (aqueles que se convertem a outra religião)
por tradicionalistas islâmicos. Como tal, eles enfrentam a
ameaça de serem processados por apostasia, um crime que de
acordo com a própria Sharia acarreta pena de morte.
134. • A Sharia procura descrever em detalhes todos os possíveis atos
humanos, dividindo-os em “permitido” (halal) e “proibido”
(haram). Em seguida, os mesmos atos humanos são
classificados ainda em vários graus de bom ou mau, como
obrigatório, recomendável, neutro, censurável ou proibido.
Essa vasta coleção de regras regula todas as questões da vida
devocional, adoração, pureza ritual, casamento e herança,
infrações penais, comércio e conduta pessoal.
135. • Além disso, ela é responsável por regular os atos do governante de
determinado estado islâmico e suas relações com os não-muçulmanos no
interior do estado, bem como para os inimigos fora deste. A Sharia, mesmo
que seguida apenas pelos mais fervorosos adeptos da religião, acaba por
influenciar o comportamento e visão de mundo da maioria dos
muçulmanos, mesmo em estados seculares onde ela não faz parte do
conjunto de leis oficiais.
• Apesar disso, muitas partes da Sharia possuem pouca ou nenhuma
importância na maioria das sociedades muçulmanas modernas, exceto
naqueles que passaram por uma fase de islamização (caso de Sudão, Irã,
Arábia Saudita). A Sharia permanece, porém, como lei pertinente em
questões judiciais particulares, como o casamento, família e herança.
136. • Na Arábia Saudita, por exemplo, vigora uma das mais
conservadoras versões da lei islâmica. O Afeganistão da época
da milícia Talibã teve a mais dura e radical aplicação da sharia
nos tempos modernos - proibia música e outras expressões
culturais e esportivas, restringia gravemente todos os direitos
das mulheres e ordenava punições bárbaras. A sharia, porém, é
adotada formalmente numa minoria de países com grandes
populações islâmicas.
138. Cinco pilares
1. Pronunciar a declaração de fé intitulada "chahada":
"Não há outra divindade além de Deus e Mohammad é seu
Mensageiro".
2. Realizar as cinco orações obrigatórias durante cada dia, no
ritual chamado "salat".
3. Fazer o que puder para ajudar quem precisa, no chamado
"zakat".
4. Jejuar durante o mês sagrado do Ramadã, todos os anos.
5. Realizar a peregrinação a Meca, o "haj".
139. • Jejuar durante o mês sagrado do Ramadã, todos os anos. Nesse
período, todos os muçulmanos devem permanecer em jejum do
amanhecer ao anoitecer, abstendo-se também de bebida e sexo. As
exceções são os doentes, idosos, mulheres grávidas ou pessoas com
algum tipo de incapacidade física - eles podem fazer o jejum em
outra época do ano ou alimentar uma pessoa necessitada para cada
dia que o jejum foi quebrado. O muçulmano que cumpre o jejum se
purifica ao vivenciar a experiência de quem passa fome. No fim do
Ramadã, o muçulmano celebra o Eid-al-Fith, uma das duas
principais festas do calendário islâmico.
140. Realizar a peregrinação a Meca, o "haj". Todos os muçulmanos
com saúde e condição financeira favorável deve realizar a
peregrinação pelo menos uma vez na vida. Todos os anos, cerca
de 2 milhões de pessoas de todas as partes do mundo se reúnem
em Meca, sempre com vestimentas simples - para eliminar as
diferenças de classe e cultura. No fim da peregrinação, há o
festival de Eid-Al-Adha, com orações e troca de presentes - a
segunda festa mais importante.
142. • Maomé nasceu em Meca, no ano de 570. Órfão de pai e mãe, foi criado pelo tio, membro da
tribo dos coraixitas. De acordo com historiadores, tornou-se conhecido pela sabedoria e
compreensão, tanto que servia de mediador em disputas tribais. Adepto da meditação, ele
realizava um retiro quando afirmou ter recebido a primeira revelação de Deus através do anjo
Gabriel. Na época, ele tinha 40 anos. As revelações prosseguiram pelos 23 anos restantes da
vida do profeta.
• Contrário à guerra entre tribos na Arábia, Maomé foi alvo de terroristas e escapou de várias
tentativas de assassinato. Enquanto conquistava fiéis, empregava as escrituras na tentativa de
pacificar sua terra - tarefa que cumpriu antes de morrer, aos 63 anos, depois de retornar a
Meca. Para os muçulmanos, Maomé é uma figura digna de extrema admiração e respeito,
mas não é o alvo de sua adoração. Ele foi o último dos profetas a trazer a mensagem divina,
mas só Deus é adorado.
144. • As construções reservadas para as orações dos muçulmanos são chamadas
mesquitas, ou "masjids". Os prédios, contudo, não precisam ser
especialmente construídos com esse fim - qualquer local onde a
comunidade muçulmana se reúne para orar é uma mesquita.
• Há dezenas de milhares de mesquitas no mundo, e elas vão desde as
construções mais esplendorosas, com arquitetura riquíssima, às mais
modestas, adaptadas dentro de outras estruturas.
• A mesquita de Caaba, em Meca, é uma das mais famosas, pois é o centro
da peregrinação do "haj". A mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém, também é
um local muito visitado pelos muçulmanos de todo o mundo - ela abrigaria
a pedra de onde Maomé "ascendeu ao céu".
146. Sunitas ou Sunni
Sunitas ou sunni correspondem a quase 90% .
Sunitas são na sua maioria moderados mas vemos grandes exemplos
de sunitas bem mais radicais do que deveriam ser !!!
Sunni vem do termo sunna, os preceito baseados no Quran, então
sunni significa os seguidores praticantes do ensinamentos do Profeta
e dos Califas.
Outros dizem que significa caminho moderado.
147. Sunitas ou Sunni
Os sunitas moderados como os que vivem na Síria convivem em
harmonia com os cristãos mas em várias partes do mundo sunitas
radicais matam cristãos como ocorre na África como na Nigéria,
Sudão e outros países que sofreram com a expansão islâmica radical.
148. Xiitas ou Shias
Os shias ou xiitas representam cerca de 8% no mundo.
A palavra shi'a significa algo como partido, seita ou
seguidores de um pensamento em comum.
Eles são bem mais intolerantes - crença do Imanes e
que são como mestres para eles, e eles esperam pela
volta do 12º Iman, o Iman Mahdi para conquistarem o
mundo.
149. Xiitas ou Shias
Um dos xiitas que propagam essa crenças é o presidente Iraniano
Mahmoud Ahmadnejad que espera a volta do Iman Mahdi para
fazer Israel sumir do mapa.
O xiismo também foi responsável por tornar a antiga Pérsia na
Republica Islâmica do Iran com os aiatolás radicais que tomaram
o país.
Os lideres do xiismo usam aquele turbante preto para se diferenciar
dos sunitas e dizer que são descendentes do Profeta.
150. • Ahmadinejad acredita que ele ainda esteja por vir. Ele alega
que deva pessoalmente preparar o mundo para a vinda de
Mahdi. Para que possa ser salvo, o mundo deve estar em um
estado de caos e de subjugação. Ahmadinejad afirma que ele
foi “dirigido por Alá para preparar o caminho para o
aparecimento glorioso do Mahdi". Esta diretriz apocalíptica
inclui algumas proclamações muito assustadoras.
151. Sufismo
Os sufis ou sufismo seria por assim dizer o lado mais mistico do
Islam. Os sufis são como monges e vivem em isolados em mosteiros
ou em cidades.
Os sufis mais conhecidos são os derviches muito comum na Turquia,
onde eles dançam, rodopiam em transe, vestido com trajes
tradicionais.
Muitos muçulmanos descordam que os sufis sejam seguidores do
Islam pois eles praticam coisas de outras religiões e se desviar dos
preceitos do Islam.
152. Alawis
Os alawi ou alaouitas são um grupo de muçulmanos xiitas sírios que
na época do império Otamano lutou pela independência da Síria e em
na década de 60 chegou ao poder com Hafez Al Assad e continua até
hoje com Bashar.
153. Alawis
Os alawi são moderados e convivem em harmonia com os outros
grupos religiosos na Síria, em especial com os cristãos sírios que
eram muito perseguidos na época do império Otamano e tiveram que
mudar do pais.
Por isso tem tanto sírios-libaneses cristãos no Brasil e os primeiros
chegaram aqui no século 19.
E ao contrario do que se fala na TV hoje sobre eles, os alawitas são
bem mais moderados que a maioria dos países governados por
sunitas.
154. Oriente Médio
Arábia Saudita
95% de muçulmanos sunitas, 5% de muçulmanos xiitas
Berço do Islã, abriga as cidades sagradas de Meca e Medina e
adota uma interpretação conservadora da lei islâmica.
País natal de Osama bin Laden e de quinze dos 19 seqüestradores
dos aviões de 11 de setembro de 2001. Em função de sua boa
relação com os EUA, a família real sofre a oposição de vários
grupos radicais, incluindo a rede Al Qaeda. Sabe-se, porém, que
muitas figuras importantes ajudam a financiar os terroristas
muçulmanos.
155. Oriente Médio
Irã
89% de muçulmanos xiitas, 10% de muçulmanos sunitas
O país se tornou uma República Islâmica depois da revolução de
1979.
Desde então, os aiatolás são a autoridade política máxima, cujo
poder se sobrepõe ao do presidente e do parlamento, eleitos em
votação popular. Desde o fim da década de 90, o Irã vive uma luta
entre os clérigos conservadores e os reformistas, que defendem a
flexibilização do regime islâmico.
156. Oriente Médio
Iraque
60% de muçulmanos xiitas, 32% de muçulmanos sunitas
No regime de Saddam Hussein (um sunita), o estado era secular, e
manifestações religiosas eram proibidas dentro da estrutura do
governo. Com a queda do ditador, a maioria xiita pretende ter um
papel mais influente no comando do país. A guerra teve um efeito
contrário ao esperado pelos EUA: o fanatismo religioso e o
terrorismo ligado à religião estão mais fortes que na época de
Saddam.
157. Oriente Médio
Egito
94% de muçulmanos sunitas
O governo e o sistema judicial são seculares, mas as leis familiares
são baseadas na religião e a atuação de grupos radicais ainda é
grande. O Egito é o local de origem da primeira facção radical do
Islã, a Irmandade Muçulmana, e deu origem também ao grupo
Jihad Islâmica. Depois da execução do presidente Anuar Sadat
pelos radicais, em 1981, o governo prendeu e matou milhares de
pessoas na repressão ao extremismo religioso.
158. Oriente Médio
Territórios palestinos
90% de muçulmanos
A sociedade e a política palestinas têm fortes tradições seculares.
A revolta contra Israel, no entanto, deu força a grupos religiosos
radicais (Hamas, Jihad Islâmica, Brigadas de Mártires de Al Aqsa)
e a influência do islamismo na política tornou-se dominante.
159. Oriente Médio
Líbano
41% de muçulmanos xiitas e 27% de muçulmanos sunitas
Com uma formação de governo que reflete a distribuição religiosa
da população (primeiro-ministro é sempre sunita e o presidente do
parlamento, xiita), é a terra do grupo radical Hezbolá. Para os
EUA, o Hezbolá é uma organização terrorista; para o Líbano, um
movimento legítimo de resistência contra os israelenses e uma
organização política legalizada.
160. Oriente Médio
Jordânia
92% de muçulmanos sunitas
A família real está no poder desde a independência, em 1946 - e
sua aceitação se baseia no fato de que os príncipes seriam
descendentes diretos do profeta Maomé. A sociedade é
conservadora e a interpretação do Islã é rigorosa - costumes de
séculos atrás são mantidos graças à religião.
Outros países de maioria muçulmana: Iêmen, Omã, Emirados
Árabes Unidos, Catar, Bahrein, Kuwait, Síria
161. Europa
Turquia
99,8% de mulçumanos
Estado secular, a Turquia garante liberdade religiosa a
população. Na prática, porém, os costumes e crenças do
islamismo tem grande influência sobre o comando do país. O
partido que conquistou o poder em 2002, por exemplo, tem
raízes islâmicas, apesar de se descrever como "conservador".
162. Europa
Kosovo
92% de muçulmanos
Palco de uma violenta campanha de perseguição pelos sérvios,
o território foi ocupado pela Otan e teve seu controle assumido
pela ONU em 1999. Isso não impediu a morte de 10.000
pessoas e a fuga de cerca de 1,5 milhão para a Albânia ou para
a região da fronteira.
163. Europa
Albânia
70% de muçulmanos
Chechenia
maioria de muçulmanos
Desde o fim da União Soviética, a república russa vem sendo
palco de violentos confrontos entre o governo de Moscou e as
forcas separatistas formadas pelos radicais islâmicos. No
período em que a Rússia retirou suas forcas do território, o
islamismo tornou-se religião oficial.
164. Europa
Uzbequistão
88% de muçulmanos
Estado secular, viu o islamismo ganhar forca nos anos 90.
Junto com esse crescimento, surgiram os grupos radicais
contrários ao governo. Depois de uma serie de atentados, as
forcas do governo reprimiram os radicais. Os grupos, porém,
continuam em atividade.
Outros países de maioria muçulmana: Azerbaijão,
Turcomenistão, Quirgistão, Tadjiquistão, Cazaquistão
165. Estados Unidos
O palco do maior ato de terrorismo islâmico da Historia tem mais
de 6 milhões de muçulmanos e em torno de 2.000 mesquitas.
Entre os seguidores da religião nos EUA, 77,6% são imigrantes, e
22,4%, americanos natos.
Apesar do 11 de setembro de 2001, o islamismo esta crescendo:
estima-se que, no ano de 2010, a população muçulmana supere a
judaica - apenas o cristianismo terá mais seguidores.
166. Brasil
Um dos maiores países católicos do mundo tem uma comunidade
islâmica relativamente grande - e seus números vem crescendo.
A quarenta anos a comunidade árabe brasileira tinha uma única
mesquita. Atualmente são mais de 50 templos, espalhados por todo
o pais e freqüentados por entre 1,5 e 2 milhões de fieis.
Não ha atuação de grupos extremistas armados no território
brasileiro.
167. Acordem senhores congressistas, já que o governo não dá bola: terrorista
alicia homens pobres do interior do Brasil para fazer curso de religião no
Irã
Blog Veja Reinaldo Azevedo 18/04/2011
168. Festas e datas
As duas principais festividades do islamismo são:
1. Eid-Al-Adha, que coincide com a peregrinação anual a Meca,
169. 2. Eid-al-Fith, quando se quebra o jejum do mês do Ramadã.
O mês sagrado, aliás, é o principal período do calendário islâmico.
Os muçulmanos xiitas também comemoram o Eid-al-Ghadir -
aniversário da declaração de Maomé indicando
Ali como seu sucessor.
Outras festas islâmicas são o aniversário de
Maomé (Al-Mawlid Al-Nabawwi) e o
aniversário de sua jornada a Jerusalém
(Al-Isra Wa-l-Miraj).
171. Conversão
Não é preciso ter nascido muçulmano ou ser casado com um
praticante da religião.
Também não é necessário estudar ou se preparar especialmente para
a conversão.
Uma pessoa se torna muçulmana quando proferir, em árabe e diante
de uma testemunha, que "não há divindade além de Deus, e
Mohammad é o Mensageiro de Deus
172. Conversão
O processo de conversão extremamente simples é apontado como
um dos motivos para a rápida expansão do islamismo pelo mundo.
A jornada para a prática completa da fé, contudo, é muito mais
complexa. Nessa tarefa, outros muçulmanos devem ajudar no
ensinamento.
173.
174. Cristianismo e o Islamismo
Dr Salim Almahdy
Comportamento violento e atitudes.
Islamismo e cristianismo - há um “espírito” do islamismo e um
Espírito do cristianismo - Do Espírito de Cristo e do “espírito” do
islamismo vieram os ensinos do islamismo e o comportamento dos
muçulmanos.
“O Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos
ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho
dito” (Jo 14:26).
175. Cristianismo e o Islamismo
Dr Salim Almahdy
Quando Jesus enviou os Seus discípulos: “Eis que Eu vos envio
como cordeiros para o meio de lobos. Não leveis bolsa, nem alforje,
nem sandálias; e a ninguém saudeis pelo caminho. Ao entrardes
numa casa, dizei: ‘Paz seja nesta casa!’… Quando entrardes numa
cidade e ali vos receberem, comei do que vos for oferecido. Curai os
enfermos que nela houver e anunciai-lhes: ‘A vós outros está
próximo o reino de Deus. Quando, porém, entrardes numa cidade e
não vos receberem, saí pelas ruas e clamai: ‘Até o pó da vossa
cidade, que se nos pegou aos pés, sacudimos contra vós outros’” (Lc
10:3-11).
176. Cristianismo e o Islamismo
Dr Salim Almahdy
Alá mandou seus discípulos como lobos para conquistar as cidades.
Jesus pediu que seus discípulos não levassem bolsa, alforje ou
sandália, mas Alá mandou que Maomé instruísse seus discípulos a
levarem espadas ao entrar nas cidades.
177. Cristianismo e o Islamismo
Dr Salim Almahdy
“Portanto, quando vocês encontrarem os infiéis [numa batalha],
agarrem-nos pela garganta; e depois de os subjugarem
completamente, amarrem [a eles] com um laço bem apertado;
depois, [é tempo para] generosidade ou resgate, até que a guerra
deponha o seu fardo” (Alcorão, Sura 47:4).
178. Cristianismo e o Islamismo
Dr Salim Almahdy
Os muçulmanos não sentem vergonha de Maomé e os Califas terem
usado a espada para abrir outros países para o islamismo e forçar os
não muçulmanos a se converterem ao islamismo.
Na guerra dos apóstatas, eles também obrigaram os muçulmanos
que deixaram o islamismo depois da morte de Maomé a voltarem
para os islamismo. Até a bandeira da Arábia Saudita, a pátria dos
islamismo, contém duas espadas. A maioria dos países do Golfo
ainda usa espadas não só nas lutas, mas também nas danças.
179. Cristianismo e o Islamismo
Dr Salim Almahdy
Alguns podem alegar que estas matanças aconteceram no tempo de
Maomé, mas que os muçulmanos de hoje não encorajam a morte de
ninguém, mesmo de quem muda de religião, porque o Alcorão diz
que a religião não é obrigatória.
Mas, isto não é verdade, mesmo que o governo seja secular e não
aplique tanto a Lei Xaria (lei islâmica).
180. Cristianismo e o Islamismo
Dr Salim Almahdy
No dia 2 de janeiro de 1986, as autoridades egípcias prenderam oito
homens e mulheres.
Foram acusados de deixar o islamismo e abraçar o cristianismo.
Depois que eles foram presos, um líder muçulmano escreveu para o
governo exigindo que fossem executados.
181. Cristianismo e o Islamismo
Dr Salim Almahdy
No dia 2 de julho de 1986, o jornal Luz Islâmica, publicado pelo
partido Ahrar (homens livres), disse num artigo intitulado “A
Questão do Absurdo”: “Duas coisas nós consideramos absurdas.
A primeira, é que a igreja egípcia está exigindo a libertação imediata
deles e ter contatado a Anistia Internacional para manifestar a sua
indignação pela prisão de oito pessoas por causa da sua apostasia do
islamismo.
182. Cristianismo e o Islamismo
Dr Salim Almahdy
Quanto ao cristianismo, quando os líderes religiosos vieram prender
e matar Jesus, Seu discípulo Pedro tomou a espada e cortou a orelha
do servo.
Pedro não estava tentando forçar ninguém a aceitar a sua nova
religião, mas estava defendendo o seu Senhor e Mestre e a si
mesmo.
183. Cristianismo e o Islamismo
Dr Salim Almahdy
Mas, Jesus lhe ordenou: “Embainha a tua espada, pois todos os que
lançam mão da espada, à espada perecerão” (Mt 26:52).
Sempre que alguém fizer uso da espada para matar outra pessoa,
especialmente se a morte for “em nome de Deus”, a maldição de
usar a espada vai segui-lo sempre.
184. Cristianismo e o Islamismo
Dr Salim Almahdy
Os muçulmanos não crêem que Deus é Espírito, por isso eles
pensam que o Espírito Santo é o Anjo Gabriel.
Não vamos encontrar no islamismo nenhuma explicação sobre o que
Deus quer dizer por “espírito”. Quando os companheiros de Maomé
lhe perguntaram sobre o espírito, ele não soube responder.
185. Cristianismo e o Islamismo
Dr Salim Almahdy
Até Alá se negou a responder à pergunta deles na Sura
17:85:
“Eles te perguntam sobre o espírito; dize-lhes que o
espírito é do meu Senhor.”
Mas, Jesus declarou claramente na conversa com a mulher
samaritana: “Deus é Espírito” (Jo 4:24).
187. 1)Termo: Vida após a morte
Cristianismo : Cristãos estarão com o Deus no céu (Filipenses 1:21-
24; 1 Coríntios 15:50-58). Os não cristãos serão lançados no inferno
para sempre (Mateus. 25:46). O Paraíso é um estado intermediário
entre a morte e a ressurreição (Lc.19:16-31). O Inferno e todos os
infiéis serão lançados no lago de fogo para todo o sempre (Ap.
20:14).
Islamismo : Há uma vida após a morte (75:12) uma vida ideal no
Paraíso (29:64), para muçulmanos fiéis ou Inferno para os que não
são.
188. 2)Termo: Reconciliação
Cristianismo: O sacrifício de Cristo na cruz (1 Pedro 2:24) por meio
do Seu sangue torna-se o Sacrifício que leva embora a ira de Deus (1
Jo. 2:2) do pecador quando o pecador o recebe (João 1:12), pela fé
(Romanos. 5:1), no trabalho de Cristo na cruz.
Islamismo: Não há nenhum trabalho de reconciliação no Islã
diferente de uma sincera confissão de pecado e arrependimento pelo
pecador.
189. 3)Termo: Bíblia
Cristianismo: Inspirada por Deus e formulada sem erros (2 Timóteo.
3:16).
Islamismo: Palavra respeitada dos profetas mas a Bíblia foi
corrompida pelos séculos e só é correta na medida em que concorda
com o Alcorão.
190. 4)Termo: Crucificação
Cristianismo: O lugar onde o Jesus expiou pelos pecados do mundo.
Só por este sacrifício que qualquer um pode ser salvo da ira de Deus
(1 Pedro 2:24).
Islamismo: Jesus não morreu na cruz. Ao invés, Deus permitiu que
Judas se parecesse com Jesus e este fosse crucificado.
191. 5) Termo: Deus
Cristianismo: Deus é uma trindade de pessoas: Pai, Filho, e Espírito
Santo. A Trindade não são três deuses em um deus, nem uma pessoa
que tem três formas. Trinitarianismo é estritamente monoteístico.
Não há nenhum outro Deus em existência. (Mt. 28:19).
192. 5) Termo: Deus
Islamismo: Deus é conhecido como Alá. Alá é uma pessoa, uma
unidade rígida. Não há nenhum outro Deus em existência. Ele é o
criador do universo (3:191), soberano acima de tudo (6:61-62). No
alcorão lemos acerca de Maomé: Fui mandado adorar o senhor desta
Terra (ou metrópole) – (Sura 27:91). Alá era um nome que se usava
para um dos deuses da Arábia, que era conhecido como o pai das
deusas Lat, Uzza e Manat, adoradas por muito.
193. 6)Termo: Céu (Paraíso)
Cristianismo: O lugar onde Deus mora. Céu é a casa dos cristãos que
são salvos pela graça de Deus.
É céu porque é onde Deus e os cristãos desfrutarão amizade eterna
com Ele. (Jo. 14:1-3; II 5:1).
194. 6)Termo: Céu (Paraíso)
Islamismo: Paraíso para muçulmanos, um lugar de alegrias
inimagináveis (32:17), um jardim com árvores e comida (13:35;15:45-
48) onde são conhecidos os desejos de muçulmanos fiéis, (3:133;
9:38; 13:35; 39:34; 43:71; 53:13-15). Interessante é que há
promessas de virgens belas só para os homens (Sura 56:1-56),
deveria haver promessas de jovens belos para as mulheres também!
Mas não há. O céu do islamismo parece algo bem estranho aos olhos
de quem conhece a Bíblia, principalmente no NT que condena
veemente a poligamia e a prostituição (I Cor.7).
195. 7) Termo: Inferno
Cristianismo: Um lugar de tormento em fogo fora da presença de
Deus. Não há fuga do Inferno (Mateus 25:46).
Islamismo: Inferno é um lugar de castigo eterno e tormento (14:17;
25:65; 39:26), em fogo (104:6-7) para esses que não são os
muçulmanos (3:131) bem como esses que de quem o trabalho e a fé
não são suficientes (14:17; 25:65; 104:6-7).
196. 8) Termo: Espírito Santo
Cristianismo: Terceira pessoa da Trindade. O Espírito Santo é
completamente Deus em natureza. (Jo. 14:26).
197. 8) Termo: Espírito Santo
Islamismo: O arcanjo Gabriel que entregou as palavras do Alcorão a
Maomé. Os eruditos muçulmanos aplicam o texto de João 14:16
como se fosse uma referência a Maomé, pois no “Alcorão”, livro
sagrado dos islâmicos, ele é chamado de “Ahmad” (periclytos –
que eles consideram a forma correta de parakletos. Acontece porém
que o texto no original grego do Novo Testamento não traz
“periclytos” (o que é louvado), mas “parakletos” que é consolador.
198. 8) Termo: Espírito Santo
Islamismo: Para tentar dar consistência a seus argumentos os
apologistas islâmicos se apegam ao evangelho apócrifo de Barnabé
que ao invés de trazer a forma correta “parakletos”, traz “periklytos”
que expressa o significado do nome Maomé.
199. 9) Termo: Jesus
Cristianismo: Segunda pessoa da Trindade. Ele é a palavra que se
tornou carne (João 1:1, 14). Ele é Deus e homem (Colossenses. 2:9).
Islamismo: Um grande profeta, só sucede a Maomé. Jesus não é o
filho de Deus (9:30) e certamente não é divino (5:17, 75)) e ele não
foi crucificado (4:157). Ou seja, o Jesus do Islamismo é um outro
Jesus (II Cor. 11:4).
200. 10) Termo: Dia do julgamento
Cristianismo: Acontece no dia da ressurreição (João 12;48) onde
Deus julgará todas as pessoas. Os cristãos vão para o céu. Todos os
outros para o inferno (Mateus. 25:46).
Islamismo: Acontece no dia da ressurreição onde Deus julgará todas
as pessoas. Muçulmanos vão para o paraíso. Todos os outros para o
inferno (10:53-56; 34:28). O Julgamento está baseado nas ações de
uma pessoa (14:47-52; 45:21-22).
201. 11) Termo: Alcorão
Cristianismo: O trabalho de Maomé não é inspirado, nem é
considerado como escritura.
Não há nenhuma verificação precisa dos originais. É um livro que
não está estribado no amor, pois manda perseguir e matar os
inimigos, enquanto que o NT manda oferecer a outra face (Mt. 5:39).
202. 11) Termo: Alcorão
Islamismo: A revelação de Deus para todo gênero humano dado pelo
arcanjo o Gabriel para Maomé num período de mais de 23 anos.
Está sem erro e resguardada de erros por Alá.
Apesar disso, os muçulmanos acreditam que alguns versos mais
antigos foram substituídos.
Alguns especialistas afirmam que 225 versos foram suprimidos, o
que é motivo de constrangimento para os muçulmanos.
203. 12) Termo: Homem
Cristianismo: Feito à imagem de Deus (Gênesis 1:26). Isto não
significa que Deus tem um corpo, mas que o homem é feito como
Deus em suas habilidades (razão, fé, amor, etc.).
Islamismo: Não feito na imagem de Deus (42:11). O Homem é feito
do pó da terra (23:12) e Alá soprou o fôlego da vida no homem
(32:9; 15:29).
204. 13) Termo: Muhammad ou Maomé
Cristianismo: Um homem não inspirado nascido em 570 em Mecca
que começou a religião islâmica que é completamente diferente da
ensinada por Jesus Cristo.
Islamismo: O último e maior de todos os profetas de Alá e o Alcorão
é o maior de todos os seus livros.
205. 14)Termo: Pecado original
Cristianismo: Este é um termo que descreve o efeito do pecado de
Adão nos seus descendentes (Rom. 5:12-23). Especificamente, é
nossa herança da natureza pecaminosa de Adão. A natureza
pecaminosa de Adão é passada de pai para filho. Nós somos por
natureza os filhos da ira (Efésios. 2:3).
Islamismo: Não existe nenhum pecado original. Todas as pessoas
são sem pecado até que eles se rebelem contra Deus. Elas não têm
natureza pecaminosa.
206. 15) Termo: Ressurreição
Cristianismo: Ressurreição de todas as pessoas, são ressuscitados os
não cristãos para condenação eterna e cristãos à vida eterna (1 Cor.
15:50-58).
Islamismo: Ressurreição, alguns para o céu, alguns para o inferno
(3:77; 15:25;75:36-40; 22:6).
207. 16) Termo: Salvação
Cristianismo: Um dom gratuito de Deus (Efésios. 2:8-9) para a
pessoa que acredita em Cristo e no Seu sacrifício na cruz. Ele é o
nosso mediador (1 Timóteo. 2:5). nenhum esforço é de qualquer
forma suficiente para merecer a salvação desde que nossos esforços
são todos inaceitáveis a Deus (Isaías 64:6).
Islamismo: A salvação depende do esforço e das boas obras de cada
um.
210. HISTÓRIA DO JUDAÍSMO
Segundo a Bíblia, no capítulo 12 do livro de
Gênesis, Abrão recebeu uma promessa divina
para deixar a sua terra e a de sua família.
por volta de 2000 a.C.
211. JUDAÍSMO
Deste encontro marcante, iniciou a história daqueles
que seriam por muito tempo, o povo de Deus, e que
até hoje ainda luta por seus direitos adquiridos
através da Promessa de Deus a Abraão nesse
encontro.
213. JUDAÍSMO
Abraão compreendeu que só havia um Deus
E que esse Deus regia tudo.
Assim os descendentes de Abraão deu
Origem ao povo Judeu.
O Monoteísmo foi a maior contribuição do povo
Judeu à humanidade e princípio fundador do judaísmo.
214. JUDAÍSMO
Seu poder patriarcal passou a seu filho Isaac e deste
para Jacob que depois o passou para seus doze filhos.
Um destes, chamado José, vendido como escravo ao Faraó.
215. JUDAÍSMO
Governados por patriarcas, os hebreus viveram na palestina
durante três séculos. Os principais patriarcas hebreus, foram
Abraão, Isaac, Jacó (também chamado Israel, daí o nome
israelita), Moisés e Josué.
216. JUDAÍSMO
Por volta de 1750 a.C. uma terrível seca atingiu a Palestina. Os
hebreus foram obrigados a deixar a região e buscar melhores
condições de sobrevivência no Egito.
217. JUDAÍSMO
Moisés, um desses meninos, jogado às águas do Nilo, foi salvo pela filha do
Faraó e educado na côrte do rei. Mais tarde esse menino seria o libertador
daquele povo . Efetivamente, por decreto divino, Moisés organizou o grande
êxodo dos israelitas, que segundo a Bíblia foi de 600.000 homens. Em busca
da terra prometida atravessaram o golfo ocidental do Mar Vermelho e
passaram 40 anos no deserto experimentando todas as dificuldades da vida
nômade.
219. JUDAÍSMO
Ao pé do Monte Sinai, Moisés deu aos israelitas o Decálogo, ou seja,
os dez mandamentos, supremo código moral da humanidade.
220. JUDAÍSMO
De volta à Palestina, sob a liderança de Josué, os hebreus tiveram de
lutar contra o povo cananeu e , posteriormente, contra os filisteus. Josué
(sucessor de Moisés), distribuiu as terras conquistadas entre as doze tribos
de Israel.
224. OS REIS
O primeiro rei dos hebreus foi Saul (1010 a.C.). Depois veio o rei Davi (1006-966 a.C.).
Com a conquista de toda a Palestina, a cidade de Jerusalém tornou-se a capital
política e religiosa dos hebreus.
O sucessor de Davi foi seu filho Salomão(966-926 a.C.) o qual levou o país ao cume da
felicidade e causou a admiração de todo o Oriente e Ocidente por sua sabedoria, seu
reinado marcou o apogeu do reino hebraico.
226. FIM DA MONARQUIA
Com a morte de Salomão, essas revoltas
provocaram a divisão religiosa e política das
tribos e o fim da monarquia unificada.
Formaram-se dois reinos: ao norte, dez tribos formaram
o reino de Israel,
com capital em Samaria e, ao sul, as duas tribos
restantes formaram o reino de Judá,
com capital em Jerusalém.
227. OS REIS
A)- Reis de Israel:
Jeroboão; Nadabe; Baasa; Elá; Zimri; Omri; Acabe; Acazias; Jorão; Jeú; Jeoacaz; Joás;
Jeroboão II; Zacarias; Salum; Manaém; Pecaías; Peca e Oséias. Total de 19 reis.
B)- Reis de Judá; descendentes de Davi:
Roboão; Abias; Asa; Josafá; Jorão; Acazias; Atalia (rainha); Joás; Amazias;
Azarias(=Uzias); Jotão; Acaz; Ezequias; Manassés; Amom; Josias; Jeoacaz(=Salum);
Jeoiaquim(=Eliaquim); Joaquim(=Jeconias) e Zedequias(=Matanias). Total de 20 reis.
228. FIM DA MONARQUIA
O reino foi dividido entre Roboão
e Jeroboão, seu adversário, tendo havido
entre eles uma luta constante.
230. O CATIVEIRO
Em 722 a.C., os reinos de Israel foram
conquistados pelos assírios, comandados por
Sargão II. Grande parte dos hebreus foi
escravizada e espalhada pelo Império
Assírio.
Em 587 a.C., o reino de Judá foi conquistado
pelos babilônios, comandados por
Nabucodonosor. Os babilônios destruíram
Jerusalém e aprisionaram os hebreus,
levando-os para a Babilônia.
Esse episódio ficou conhecido como o
231. O RETORNO
O rei persa Ciro II conquistou a Babilônia, e
puderam então retornar à Palestina, que se
tornara província do Império Persa e
reconstruíram então o templo de Jerusalém.
(538 a.C)
Tornaram província dos impérios persa, macedônio e romano.
Alexandre morre deixando um grande legado helenístico.
O helenismo foi a concretização de um ideal de Alexandre:
o de levar e difundir a cultura grega aos territórios que
conquistava.
232. REVOLTA HASMONIANA
Os Macabeus encabeçaram a
revolta contra as forças Sírias de
Antioco IV e rededicou o Templo
a Jeová, pois este havia sido
violado e dedicado a Zeus.
233. DIÁSPORA
No ano 70 da nossa era, o imperador romano Tito,
sufocou uma rebelião hebraica e destruiu o
segundo templo de Jerusalém. Os hebreus, então,
dispersaram-se por várias regiões do mundo. Esse
episódio ficou conhecido como Diáspora.
No ano de 136, sofreram a Segunda Diáspora, no
reinado de Adriano (imperador romano), os judeus
foram definitivamente expulsos da Palestina.
236. A TORÁ
No final da época do Segundo Templo, os Sábios temeram que a
Torá Oral fosse esquecida.
Então, decidiram escrever tudo aquilo que era estudado, e as
diferentes opiniões de cada Beit Midrash. Mil e quinhentos anos
após a outorgada da Torá no Monte Sinai, escreveram a Mishná.
(compilado entre 170 e 220 a.e.c.)
Após algum tempo compilaram o Talmud, explicando as opiniões
dos Sábios sobre a Mishná.
TALMUD = EXEGESE DA
MISHNÁ
237. A MISHNÁA Mishná está dividida em 6 ordens.
I.ZERAIM "Sementes":
Acerca da agricultura, exceto o tratado Berachot, dedicado às
"bênçãos".
II.MOED "Festa":
Sobre o sábado e as festividades.
III.NASHIM "Mulheres": Direito matrimonial.
IV.NEZIQUIN "Danos": Direito civil e penal.
V. CODASHIM "Coisas Sagradas": Sacrifícios e serviço do Templo.
VI. TAHAROT "Purezas": Leis de pureza e impureza.
238. POVO ISRAELITA
Somente em 15 de maio de 1948, os judeus puderam
se reunir num Estado independente, com a
determinação da ONU que criou o Estado de Israel.
Atualmente, estima-se que exista, ao redor do mundo,
uma população judaica de aproximadamente
13 milhões de pessoas,
concentradas principalmente nos Estados Unidos
e em Israel.
No séc XIX (1897) acontece o movimento chamado de SIONISMO.
239. POVO ISRAELITA
Os Judeus
chamam essa
terra de Israel
Os Árabes
chamam de
Palestina
O CONFLITO CONTINUA
Ambos querem
Jerusalem
como capital
241. PRINCIPAIS
CARACTERÍSTICAS
O judaísmo é berço das mais importantes tradições
religiosas, do qual deu origem ao Islamismo
e o Cristianismo. Revela um único Deus que constitui
o seu povo e falando com Ele através de líderes
e projetos cuja palavra ecoa viva e atuais.
243. PRINCIPAIS
CARACTERÍSTICAS
Não abandonar a família, nem a sua descendência.
Nessa promessa há o comprometimento em não ter
riqueza nem privilégios. Por essa promessa Abraão
rejeita ídolos e a prática imoral dos politeístas,
para buscar um único Deus, de amor e justiça,
criador de toda humanidade.
.
245. PRINCIPAIS
CARACTERÍSTICAS
As manifestações religiosas cotidianas
A liturgia cotidiana do judeu compreende três orações:
a da noite, a da manhã e a da tarde.
O objetivo da oração é renovar a fé com
um ato que confirma a identidade judaica
e a esperança em Deus..
246. PRINCIPAIS
CARACTERÍSTICAS
A ESPERANÇA
Para os judeus, crer na vinda do Messias
é esperar que virá um tempo chamado em hebraico
"os dias do Messias", em que reinarão a paz,
a justiça e a fraternidade. Esses dias serão uma
benção para todas as nações.
Jerusalém será o centro espiritual do universo,
no qual se erguerá
"uma casa de oração para todas as nações" (Isaías 56,7).
247. PRINCIPAIS
CARACTERÍSTICAS
O estudo da Torá é o primeiro de todos os mandamentos
e vem até antes da oração. São os pais que, principalmente,
têm o dever de ensinar a Torá aos filhos.
248. PRINCIPAIS
CARACTERÍSTICAS
A Mezuzá
A Mezuzá contém duas passagens
bíblicas que mencionam o mandamento Divino de afixá-la
nos umbrais das portas: “Shemá” e “Vehaiá”
(Devarim 6,4-9 e 11,12-21).O “Shemá”
proclama a unicidade do Deus único e nosso
eterno e sagrado dever de servi-Lo, e somente a Ele.
O “Vehaiá” expressa a garantia Divina de que nossa
observância dos preceitos da Torá será
recompensada e nos previne sobre as
consequências se os desobedecermos.
250. SÍMBOLOS JUDAICOS
Numerosos símbolos e rituais são partes da vida
dos judeus religiosos. Eles devem ajudar a fazer
com que a adoração de Deus e o cumprimento
da lei façam parte de todas as situações
do cotidiano.
252. SÍMBOLOS JUDAICOS
O símbolo sagrado do
judaísmo é o Menorá,
candelabro com sete braços.
A função da Menorá é a
de dar luz através de suas velas. Na Torá e no
judaísmo a luz simboliza a sabedoria e a
inteligência. O poder da vela é sua influência
sobre o homem. A luz da vela penetra no
homem através dos olhos, porém exerce sua
influência também sobre sua mente e sua alma.
254. RITUAIS JUDAICOS
O primeiro ritual importante na vida de um
homem judeu é a circuncisão.
É o sinal mais importante da aliança
de Abraão com Deus.
As meninas geralmente recebem seus nomes
no primeiro sábado após o nascimento, na sinagoga.
255. RITUAIS JUDAICOS
Bar-mitzvah – Aos treze anos o menino judeu
está religiosamente maduro.
Bat-mitzvah – Aos doze anos as meninas já
são consideradas maduras em religião.
256. RITUAIS JUDAICOS
Casamento – É desejado por todos os judeus.
Figura como a vontade de Deus. Os parceiros
devem encontrar ali a realização, mas também
possivelmente ter crianças.
Ressurreição – acreditam na ressurreição dos
mortos. Uma vez que um morto é
considerado ritualmente impuro, deve ser
enterrado o mais rapidamente possível.
257. LUGARES SANTOS
Muro das Lamentações – Hoje ele é cultuado
como o recanto mais sagrado do Judaísmo,
pois é o último vestígio do segundo templo judaico.
No lado direito rezam as mulheres, no lado
esquerdo, os homens. Muitas vezes eles prendem
pequenas folhas de papel com orações
nas fendas do muro.
258. LUGARES SANTOS
Hebron e a caverna de Machpela – Cidade santa,
que fica no sul de Jerusalém, destino de
peregrinação para os cristãos e muçulmanos.
259. LUGARES SANTOS
Tiberíades – centro de ensino da lei.
Após destruição de Jerusalém ali se formou
um local de refúgio e centro cultural para os judeus.
260. LUGARES SANTOS
Zefat – cidade do misticismo – ( Safed e Safad)
é uma pequena e pitoresca cidade da Galileia.
Os judeus deslocados da Espanha e de Portugal
fundaram ali um novo centro intelectual.
261. AS FESTAS RELIGIOSAS
O judaísmo tem muitos festas religiosas
e celebra-as geralmente por vários dias.
Seu calendário é lunar, os feriados acontecem
em dias diferentes de um ano para o outro.
262. AS FESTAS RELIGIOSAS
Rosh há-Schama - Ano novo – Dia do Julgamento – (Setembro)
Yom kipur – Dia da Reconciliação
Sukkot – Festa de agradecimento pela colheita e um lembrete de como Deus conduziu
e protegeu os israelitas durante seus 40 anos no deserto. (Outubro)
Simchá Tora – Festa da alegria da Tora. Os rolos da Tora são levados numa procissão
ao redor da sinagoga,
entre gritos e danças.
Pessach – Páscoa - A libertação da escravidão do povo
judeu no Egito. (Março)
Shavuot – (Pentecoste), Festa da colheita do centeio
e relembra o aparecimento de Deus no Monte Sinai.
(Maio, sete dias após o Pessach)
Hanuká – “inauguração” – Festa das Luzes –
lenda do óleo - (Dezembro)
Purim - celebrada no final de fevereiro. “livrar-se”.
Lembra um acontecimento bíblico. Livro de Ester.
275. O que é Maçonaria:
Maçonaria é uma sociedade discreta, onde suas ações
são reservadas e interessa apenas àqueles que dela
participam. A maçonaria é uma sociedade universal,
cujos membros cultivam o aclassismo, humanidade, os
princípios da liberdade, democracia, igualdade,
fraternidade e aperfeiçoamento intelectual. A
maçonaria admite que todo homem é livre e possui
bons costumes, não fazem distinção de raça, religião,
ideário político ou posição social. Suas únicas
exigências são que o candidato possua um espírito
filantrópico e de buscar sempre a perfeição.
276. Os maçons estruturam-se e reúnem-se em células
autônomas, designadas por oficinas, ateliers ou lojas, todas
iguais em direitos e honras, e independentes entre
si. Existem, no mundo, aproximadamente 6 milhões de
integrantes espalhados pelos 5 continentes. Destes 3,2
milhões nos Estados Unidos, 1,2 milhões no Reino Unido e 1,0
no resto do mundo. No Brasil existem aproximadamente 150
mil maçons e 4.700 lojas.
O termo maçonaria é de origem francesa, e significa
construção. O termo maçom portanto é a versão em
português do francês; maçonaria por extensão significa
"associação de pedreiros".
277. Para ser membro da maçonaria não basta a
autoproclamação, é preciso um convite formal e é
obrigatório que o indivíduo seja iniciado por outros
maçons. Além disso, para se manter na ordem dos
maçons, é necessário cumprir uma série de juramentos
e obrigações, sejam elas esotéricas ou simbólicas; o
maçom também deve estar integrado em uma loja.
278. Origem da Maçonaria
A maçonaria começou como uma sociedade secreta que surgiu
vinculada às ideias dolaicismo humanitário e liberal do iluminismo.
Originalmente era uma das sociedades secretas que chegara ao século
XVII se apoiando em fundamentos de filosofia natural e até mítico-
alquímicos, tal como se depreende do simbolismo dos signos e dos
números (a tríade, o triângulo, o círculo). Formavam corporações
privilegiadas, que se furtavam de toda a regulamentação municipal e
guardavam os segredos da profissão. É especificamente maçônico o
vínculo com a tradição da construção: daí procede a sua terminologia, os
seus objetos de culto, emblemas e o ritual (martelo, paleta, esquadro,
mandil), bem como os graus de mestre, companheiro e aprendiz. A
Grande Loja de Maçonaria foi criada na Inglaterra em 1717, e unia as
quatro lojas londrinas. O líder eleito era conhecido como Grão-Mestre.
Aberta a todos as crenças religiosas, a Maçonaria se transformou em um
receptáculo da filosofia das Luzes e depressa se estendeu a todo o
Continente europeu.
279. No final do século XVIII já existiam 700 lojas em França,
compostas por grande quantidade de nobres e membros
da classe média e do clero, apesar dos Papas Clemente
XIII e Bento XIV terem proibido a maçonaria em 1738 e
1751.
Maçonaria e Política
Embora não seja clara a influência política exercida pela
maçonaria, é sabido que a ela pertenceram personagens
como George Washington e Benjamin Franklin, sendo que
os princípios maçônicos se refletem na declaração de
independência dos Estados Unidos. A Revolução Francesa
também usou a maçonaria para obter o lema "Liberdade,
igualdade, fraternidade".
282. Satã- Etimologia:
• Em hebraico o termo quer dizer “adversário”, “opositor”, “se opondo”, “aquele que
planeja contra outro”.
• O termo Satã originou-se do Judaísmo e se expandiu entre cristãos e seguidores do
Islamismo, chegando desse modo a disseminar-se entre diferentes culturas. O termo
Satanismo foi utilizado pelas religiões abraâmicas para designar práticas religiosas
que consideravam estar em oposição direta ao Deus abraâmico (o Deus de Abraão).
283. As Origens Mitológicas de Satã
Satã na Bíblia:
• Em Gênesis (capítulo 3) Satã aparece
sob a forma de serpente, habitando
o paraíso ao lado de Adão e Eva.
Sua presença junto à Árvore do
Conhecimento do Bem e do Mal é
simbolicamente importante e, até
certo ponto, esclarecedora. Sua
oferta à humanidade então nascente
de fazê-la despertar e tornar-se, por
assim dizer, divina, mostrou-se
irresistível.
284. As Origens Mitológicas de Satã
Satã na Bíblia:
• Em I Crônicas 21:1 aparece instigando
Davi a fazer um censo de Israel: “Então
Satanás se levantou contra Israel, e incitou
Davi a numerar Israel.”
• Apareceu para Jesus, quando este
estava no deserto: “E esteve no deserto
quarenta dias sentado tentado por Satanás;
estava entre as feras, e os anjos o serviam.”
(Marcos 1:13)
285. As Origens Mitológicas de Satã
Satã na Bíblia:
• Em Apocalipse 12:9: “E foi precipitado o
grande dragão, a antiga serpente, que se
chama o Diabo e Satanás, que engana todo
o mundo; foi precipitado na terra, e os seus
anjos foram precipitados com ele.”
• Dentre diversas outras aparições, em
diferentes conotações, em Ezequiel, Jó,
Zacarias, Mateus, Tiago, Marcos, 1
Pedro, etc.
286. Satã e (é?) Lúcifer:
• Em latim, o nome Lucifer, “Portador de
Luz” era dado à Estrela d'Alva ou Estrela
da Manhã, o planeta Vênus em suas
aparições matinais. Na Vulgata, versão
canônica da Bíblia para o latim ao longo
da maior parte da existência da Igreja
Católica, essa palavra é usada nesse
sentido por duas vezes:
Isaías ,14:12-15
II Pedro, 1:19
287. Satã e (é?) Lúcifer:
• Em Isaías cap. 14, aparece como
tradução do hebraico הילל (Hêlēl) que
também significa “Estrela d'Alva”, ou
mais precisamente היללבן־ׁשחר (Hêlēl ben
Shahár), “Estrela d'Alva, filho da
Manhã”, vertido na Vulgata como Lucifer
qui mane oriebaris (literalmente, "Estrela
d'Alva que nascia da Manhã"). Nessa
passagem, como o próprio profeta deixa
claro, o nome é dado ao rei da Babilônia,
cuja tirania haveria de cair.
288. Satã e (é?) Lúcifer:
• Na Segunda Epístola de Pedro, 1:19,
traduz o grego Φωσφόρος, Phosphoros,
que tem exatamente o mesmo sentido
literal de “Portador de Luz" do latim e
neste caso é uma metáfora para Cristo ou
o cristianismo.
289. Satã e (é?) Lúcifer:
• A palavra Lucifer também aparece duas
vezes na versão da Vulgata do livro de
Jó, com outros sentidos. Uma vez, como
tradução da palavra בקר (“manhã”) em
Jó 11:17. Outra, como tradução de מזרות
(“constelações”) em 38:32. Aparece ainda
no Salmo 109 (numeração católica) como
tradução de ׁשחר (Shahar, “manhã”).
290. Satã e (é?) Lúcifer:
• A identificação com Satã aparece pela primeira vez na
Vida de Adão e Eva e no primeiro Livro de Enoc, escritos
no século I a.C. Neste, Satã – ou Sataniel – é descrito
como tendo sido um dos arcanjos. Porque ele planejou
"erigir seu trono acima das nuvens mais altas e se
assemelhar a 'Meu poder' no alto", Satanás-Sataniel foi
lançado abaixo, com suas hostes de anjos, e desde então
ele tem voado no ar sobre o abismo.
• Os autores cristãos Tertuliano, Orígines e outros
também identificaram Lúcifer com Satã, que no
Evangelho de Lucas (10:18) e no Apocalipse (12:7-10)
também foi descrito como tendo sido “arrojado dos
céus”. O próprio Jerônimo, tradutor da Vulgata, pensava
que essa passagem aludia a Satã.
291. Satã e (é?) Lúcifer:
• Várias traduções tradicionais e influentes da
Bíblia, inclusive a inglesa do Rei James,
mantiveram o nome de “Lúcifer” em Isaías, em
vez de vertê-lo da forma adequada em vernáculo
(Morning Star, em inglês), reforçando a
identificação errônea. Assim, Satã veio a ser
conhecido como Lúcifer também em obras
literárias como A Divina Comédia de Dante
Aleghieri e O Paraíso Perdido de John Milton.
292. As Origens Mitológicas de Satã
Prometeu
• Segundo a Mitologia Grega, o titã
Prometeu roubou o “fogo” dos deuses
para dar aos homens e, em consequência
de seu crime, foi punido severamente por
Zeus: foi acorrentado numa montanha,
onde sofre continuadamente o ataque de
uma águia que devora seu fígado, que se
reconstrói continuadamente também, para
novamente ser devorado.
293. As Origens Mitológicas de Satã
• Equivalente ao deus romano
Plutão, seu nome era usado
frequentemente para designar
tanto o deus quanto o reino que
governa, nos subterrâneos da
Terra. Como o Senhor
implacável e invencível da
morte, é Hades o deus mais
odiado pelos mortais, como
registrou Homero na Ilíada.
Hades
294. As Origens Mitológicas de Satã
• O Deus Pã, também conhecido como
Fauno e Silvano era uma divindade
dos campos, bosques, pastores e da
profecia. Sua fisionomia serviu de
inspiração para a concepção, no
imaginário cristão, da figura de Satã,
assim como de Baphomet. Este último
não é exatamente uma entidade, mas
sim um símbolo de Força, Sabedoria e
Fertilidade (dentre outras conotações)
utilizado por algumas Tradições
Místicas. Foi concebido pelo Ocultista
Eliphas Levi.
Pan
295. As Origens Mitológicas de Satã
Djinn
• Oriundos da Mitologia Árabe pré-islâmica,
os Djinn (Gênios) são tidos como entes
espirituais ou imateriais, que estão
constantemente interagindo com os seres
humanos e com a realidade material, de
uma forma geral. O Alcorão informa que
Satanás é um Djinn malévolo e traiçoeiro,
que se afastou de Deus.
296. As Origens Mitológicas de Satã
• Surgido no século VII a.C.,
através das pregações do profeta
Zarathustra (ou Zoroastro) na
antiga Pérsia, o Masdeísmo foi a
primeira religião a celebrar a
extrema dicotomia entre o Bem e
o Mal, representados por Ahura
Mazda e por Ahriman,
respectivamente.
Masdeísmo
298. • “Exercidas pelos representantes do cristianismo oficial, as
variadas práticas rituais de mediação com o sobrenatural
reforçaram a crença na possibilidade de intervenção mágica
de Deus, dos santos, seus intermediários, mas também dos
demônios, na vida dos homens. Para além do seu papel
devocional, a Igreja cristã afirmou-se, assim, como um
repositório de poderes sobrenaturais que ela buscou impor –
e, não raras vezes, sobrepor – aos ritos e às fórmulas mágicas
pré-existentes, mesmo sobre aqueles não claramente
religiosos.”
299. • “Entre os escritores dos primeiros séculos de cristianismo é evidente uma
generalizada crença nos atos mágicos. Entretanto, já na Alta Idade Média, começa
atransparecer, nos textos eclesiásticos, uma atitude de dúvida – tendendo para a
negação – em relação à eficácia desses atos. Esta tendência ao ceticismo encontra-se já
em Santo Agostinho. Para o bispo de Hipona, não há que se crer nestas ‘coisas falsas
e extraordinárias’, representações de imagens, transformações aparentes, ocorridas
durante os sonhos sob influência direta do demônio.”
300. • “A partir de Agostinho, os teólogos vão
desenvolver dois princípios essenciais,
claramente refletidos nos cânones,
penitenciais, concílios e decretais: um
primeiro, o princípio da irrealidade dos atos
mágicos, relega os poderes dos magos e o
resultado de suas ações à categoria de
miragens ou ilusões; o segundo, afirma a
presença demoníaca nas ações dos magos.
Os fenômenos mágicos não passariam de
ilusões e prestígios diabólicos e Satã,
onipotente e irresistível, na sua luta
incessante contra o poder divino, figura
como protagonista de toda magia.”
301. • “Irrealidade dos atos mágicos e ilusão demoníaca foram,
portanto, as idéias que nortearam a postura oficial da Igreja
frente às práticas e crenças relacionadas à magia, pelo menos
até o início do século XII, quando vários movimentos
religiosos dissidentes começaram a tomar corpo no Ocidente.
Sobre essas idéias se apoiaram as leis, os documentos e os
textos que serviram de justificativa para os primeiros atos de
repressão e os primeiros processos contra os magos, mas
também contra os simples crentes na magia.”
302. • “Na passagem do século XII para o XIII,
novas idéias passaram a orientar a
abordagem eclesiástica sobre as
atividades mágicas e seus agentes.
Particularmente no XIII, século dos
grandes debates teológicos envolvendo
princípios filosóficos, ordens e tendências
religiosas, a Igreja reafirmou a
participação no plano do demoníaco de
toda crença e de toda ação que, alheia ao
seu controle, aspirasse a qualquer contato
com o sobrenatural. (...) O demônio passa,
pouco a pouco, a ocupar um papel na
vida dos homens tão importante quanto o
próprio Cristo.”
303. • “Tomás de Aquino, por exemplo, preocupado
com a participação dos demônios na vida dos
homens, denunciou, em inúmeras passagens da
sua Summa Teológica, os praticantes da
superstição, vício que, por excesso, é contrário à
religião (vitium religioni contrarium). Embora não
tivesse utilizado a palavra magia na sua
classificação dos fatos entendidos como
supersticiosos, Aquino revelou uma particular
preocupação com as adivinhações (superstitionem
divinationum). Para ele, as práticas divinatórias
demandavam, necessariamente, consultas aos
demônios e eram atendidas mediante pactos
tácitos ou expressos - quae daemones consulit per
aliqua pacta cum eis inita, tacita vel expressa. Através
da invocação dos demônios, argumenta Aquino,
os indivíduos manifestam sua predisposição ao
rompimento com Deus.”
304. • “Satã, assim como Deus o era
para os agentes do bem, tornou-
se senhor de todos aqueles
indivíduos associados às crenças
e práticas, que, no momento
anterior, a Igreja tratara como
frutos da ilusão demoníaca.
Elaborada sob o papa Gregório
IX, a bula Vox in Rama, reflete a
obsessão do diabo que, desde
então, começou a se impor à
sociedade a partir das estruturas
de poder eclesiástico.”
305. • “Os novos processos transformaram, paulatinamente, o perfil dos acusados: de indivíduos
isolados, dedicados a práticas de intervenção sobre a vida pessoal, eles tornaram-se
membros de uma seita satânica, cuidadosamente estruturada, com seus ritos e sua
hierarquia. Por outro lado, procedeu-se a uma progressiva assimilação entre as práticas de
magia e os vários movimentos divergentes que, desde o século XII, afrontavam a
hegemonia da Igreja. Essa assimilação entre magia e heresia, cujos primeiros rumores
aparecem ainda nos séculos XII e XIII, em resposta aos primeiros grandes movimentos
divergentes, foi objeto de renovadas discussões que culminaram com a elaboração, sob
João XXIII, da bula Super Illius Specula, em 1326.”
• “As técnicas de repressão foram precisadas e aperfeiçoadas. Com a anuência das altas
hierarquias civis e eclesiásticas, o número de processos aumentou e as acusações ganharam
uma similitude espantosa. Adaptadas desde o século XII ao objetivo de erradicação da
heresia, as técnicas de procedimento inquisitorial foram utilizadas, desde então, também
contra as práticas de magia, paulatinamente unificadas, nos textos cristãos, sob a
designação genérica de maleficium.”
306.
307. • “(...) submetidos ao julgamento eclesiástico, os atos mágicos, mesmo
aqueles voltados para o enfrentamento de problemas e desejos pessoais,
foram, assim, nos séculos finais da Idade Média, esvaziados de suas funções
comunitárias; e os fenômenos mágicos, a princípio definidos como ilusões
demoníacas, evoluíram, gradativamente, para a condição de práticas reais,
determinadas a partir de um pacto demoníaco.”
“As concepções eclesiásticas sobre a magia tenderam à afirmação de sua
participação em um plano inscrito no contexto da grande luta universal
entre o Bem e o Mal.”
308. Satanismo e Ocultismo/Misticismo:
• O movimento da Nova Era (do inglês New Age) possui muitas subdivisões, sendo
geralmente uma fusão de ensinos metafísicos de influência oriental, de linhas
teológicas, de crenças espiritualistas, animistas e paracientíficas, com uma proposta
de um novo modelo de consciência moral, psicológica e social além de integração e
simbiose com o meio envolvente, a Natureza e até o Cosmos.
• Pode ser entendido ainda como um projeto para descobrir, dar poder e legalizar
nossa autêntica natureza (interior) freqüentemente contaminada pela banalidade do
cotidiano e pelas instituições religiosas hierárquicas.
• Acredita-se que a Humanidade, assim como todas as coisas, são UM (estão em
unidade) com o Cosmos (ou “Deus”). Você mesmo assume-se como parte de Deus.
309. Satanismo e Ocultismo/Misticismo:
• Porém, embora o Satanismo assumido aparente-se – ainda
que vagamente – com as diversas expressões da Nova Era (e,
em parte, pode-se dizer que surgiram em um mesmo
contexto), os satanistas apresentam uma cosmovisão
completamente inversa em relação aos new agers. Ambos
estão preocupados principalmente com o crescimento
individual e com o próprio desenvolvimento. Contudo, as
Tradições da Feitiçaria Ocidental moderna – como a Wicca,
por exemplo – são “religiões da natureza”, mesmo quando
algumas delas estão profundamente interessadas pelo “si-
mesmo”. A diferença é que o si-mesmo para os religiosos da
natureza é relacional, enquanto é completamente individual no
Satanismo.
310. O Caminho Da Mão Esquerda:
• Empregando a terminologia do
ocultista Aleister Crowley, os
praticantes definem o Satanismo
como o “Caminho da Mão
Esquerda”, religiosa e
filosoficamente, rejeitando o
tradicional “Caminho da Mão
Direita” de religiões como o
Cristianismo por sua percepção da
negação da vida e ênfase na culpa
e na abstinência.
• O Caminho da Mão Esquerda
poderia ser definido como “o
processo para a criação de uma
Essência individual e poderosa
que existe acima e além da vida
animal.”
311. Satanismo Tradicional
• O Satanismo Tradicional ou Satanismo Teísta é uma forma de
Satanismo onde a crença primária é a de que Satã é de fato uma
deidade ou força a ser reverenciada ou adorada. Por se basear
numa construção medieval do que seria o culto ao Demônio,
também é conhecido como Satanismo Gótico.
• Os praticantes desta vertente do Satanismo absorveram todo o
estereótipo transmitido pelos filmes de terror, pregando a
existência concreta de Satã como uma divindade que um dia
estabelecerá seu domínio sobre a Terra e recompensará seus
seguidores.
312. Satanismo Tradicional
• O Satanismo Gótico nada mais é que uma “anti-religião”. Em essência, é
um “Cristianismo ao contrário”, fruto de um pensamento maniqueísta que
busca equilíbrio psíquico através da criação de extremos opostos – e, quem
sabe, complementares!
• Apesar da pretensa antiguidade, estes cultos só começaram a surgir na
década de 1970, inspirados na publicação, em 1969, da Bíblia Satânica (livro
que não tem o Satanismo Gótico como fundamento). Ainda na década de
1970 começam a surgir fragmentos do que seria o “Livro Negro de Satã”, que
também pretensamente tem uma idade secular.
313. Satanismo Moderno
• Anton de LaVey fundou o Satanismo ao formar a Church Of Satan (Igreja de
Satã) em 1960, na Califórnia, e ao escrever a Bíblia Satânica (1969) e outros
livros semelhantes.
• O Satanismo LaVeyano não envolve nenhum tipo de adoração, usando "Satã"
como um símbolo dos valores carnais e terrenos, inerentes à natureza
humana.
314. Anton Szandor de LaVey (1930 - 1997)
Fundador da Igreja de Satã.
315. • Satã é uma imagem útil para
encorajar o individualismo no que
este se refere à “oposição” e “não-
conformidade”. “A razão pela qual
é chamado de Satanismo é porque é
divertido, preciso e produtivo” (LA
VEY, 1992 apud HARVEY, 2002).
• Este não é um movimento baseado
na revelação de uma divindade,
mas uma religião própria que
encoraja cada indivíduo a alcançar
seu próprio potencial, e promove o
“interesse racional no self”.
316. • Magia, tal qual praticada no Satanismo LaVeyano, é definida como “a
mudança de situações ou eventos em acordância com a Vontade do
indivíduo que, usando métodos aceitos normalmente, seriam imutáveis”.
Esta definição incorpora dois tipos de mágica largamente distintos: Inferior
(manipulativa e situacional) e Superior (ritual e cerimonial). O Satanismo
LaVeyano, entretanto, não descreve a Magia moralmente, discernindo a
variedade “branca” (boa) de “negra” (maligna). Tal neutralidade está
relacionada ao ponto de vista filosófico de Anton LaVey, de um universo
pessoal e amoral.
317. • A Igreja de Satã difundiu-se como uma série de “pequenas comunidades
licenciadas” lideradas por pessoas que podiam demonstrar suas credenciais
“satânicas”, comprando uma licença e atraindo um grupo. Em 1975, a Igreja de
Satã interrompeu seu sistema de comunidades licenciadas, como um
experimento que havia se completado, e desde então tem “encorajado de
verdade o individualismo e auto-engrandecimento”.
• As pessoas que agora se
filiam à Igreja de Satã
tornam-se membros de
uma rede e são livres para
se reunir, o que raramente
fazem, valorizando a
encorajada independência.
318. • Após a morte de Anton LaVey, a
representação oficial da Igreja de Satã foi
assumida pelo Alto Sacerdote Peter Gilmore e
sua esposa, a Alta Sacerdotisa Peggy
Nadramia, além da ex-Alta Sacerdotisa e
atual Magistra Templi Rex da Igreja, Blanche
Barton. Ela presidencia o “Conselho dos
Nove”, grupo que gerencia a Igreja de Satã.
Peter H. Gilmore: Alto Sacerdote (High Priester) da Igreja de Satã.
319. Primeira Igreja Satânica
• Uma outra grande organização ligada à
ideologia LaVeyana é a First Satanic
Church (Primeira Igreja Satânica),
fundada em 1999 pela filha de Anton
LaVey, Karla LaVey. Ela argumenta que,
após a morte do pai, a Igreja se distanciou
de seu modus operandi original, tornando-
se uma máquina com fins comerciais.
Assim, a Primeira Igreja Satânica é
considerada uma re-fundação da original.
320. As Nove Declarações Satânicas:
1. Satã representa indulgência, ao invés de abstinência!
2. Satã representa a existência vital, ao invés de sonhos espirituais fantasiosos!
3. Satã representa sabedoria pura, ao invés de auto-ilusão hipócrita!
4. Satã representa bondade para quem a merece, ao invés de amor
desperdiçado aos ingratos!
321. 5. Satã representa vingança, ao invés de virar a outra face!
6. Satã representa responsabilidade para o responsável, ao invés de
dar atenção a vampiros espirituais!
7. Satã representa o homem como outro animal, algumas vezes
melhor, mas geralmente pior do que aqueles que caminham sobre
quatro patas, e que, por causa de seu "desenvolvimento espiritual e
intelectual", tornou-se o animal mais maligno de todos!
8. Satã representa todos os chamados pecados, desde que eles levem à
gratificação física, mental ou emocional!
9. Satã tem sido o melhor amigo que a Igreja já teve, já que é ele que a
tem mantido no mercado por todos esses anos!
322. Templo de Set
• O Templo de Set é uma organização internacional que foi
estabelecida como uma Igreja sem fins lucrativos na
Califórnia, em 1975, recebendo reconhecimento estadual e
federal.
• Foi fundado por Michael Aquino, um ex-membro da Igreja de
Satã, segundo o próprio, após uma “auto-revelação de Set”.
• As origens do Templo de Set incluem uma deliberada
autodiferenciação da Igreja de Satã, mais significativamente na
Teologia e Sociologia.
Hinweis der Redaktion
o contrário da maioria dos países ocidentais, em várias sociedades islâmicas não há separação clara entre o Estado e a religião
Carolina Cimenti, de Nova York, especial para o iG | 24/08/2011 21:05
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Texto:
Sharia é o código de leis do islamismo. Em várias sociedades islâmicas atuais, ao contrário da maioria dos países ocidentais, não há uma separação clara entre a religião e o Estado ou entre a religião e a justiça. Todas as leis, ou a maioria delas, são religiosas e têm como base o Alcorão e as opiniões dos líderes religiosos. Existe, porém, uma imensa diferença na interpretação e implementação da lei islâmica nas sociedades muçulmanas.
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Alguns países, como a Arábia Saudita e o Irã, seguem a sharia quase completamente ao pé da letra, com uma Constituição e uma polícia religiosa. É por isso que nesses países ainda valem as chamadas leis "olho por olho, dente por dente", e se corta a mão de quem rouba e se apedreja uma mulher que traiu seu marido, por exemplo.
Países como Afeganistão, Sudão e Líbia também aplicam leis baseadas na sharia. Outros países muçulmanos, como a Indonésia, o Paquistão e Bangladesh, têm leis e Constituições separadas da religião, utilizando a sharia apenas para temas ligados ao direito familiar - ou seja, casamentos e heranças. A Turquia é um exemplo de país muçulmano com uma Constituição completamente secular, 100% independente do Alcorão ou das regras do islamismo.
É a lei religiosa do islamismo. Como o muçulmano não vê distinção entre o aspecto religioso e o resto da sua conduta pessoal, a lei islâmica não trata só de rituais e crenças, mas de todos os aspectos da vida cotidiana. Apesar de ter passado por um detalhado processo de formatação, a lei islâmica ainda é aplicada de formas variadas ao redor do mundo - os países adotam a sharia têm interpretações mais ou menos rigorosas dela.
Sharia é um termo árabe que significa “caminho”, mas, que historicamente, dentro da religião islâmica, tem sido continuamente empregado para se referir ao conjunto de leis da fé, compreendida pelo Alcorão, a Suna (obra que narra a vida do profeta Maomé), além de sistemas de direito árabe mais antigos, tradições paralelas, e trabalho de estudiosos muçulmanos ao longo dos primeiros séculos do Islã. Em outras palavras, a Sharia é um sistema detalhado de leis religiosas desenvolvido por estudiosos muçulmanos e ainda em vigor entre os fundamentalistas hoje.
Numa visão bem estrita do islamismo, a Sharia, como lei revelada de Deus, perfeito e eterno, é obrigatória para os indivíduos, da sociedade e do estado em todos os seus detalhes. Assim, qualquer crítica a esta é heresia. Os muçulmanos que negam sua validade são rotulados como infiéis ou apóstatas (aqueles que se convertem a outra religião) por tradicionalistas islâmicos. Como tal, eles enfrentam a ameaça de serem processados por apostasia, um crime que de acordo com a própria Sharia acarreta pena de morte.
A Sharia procura descrever em detalhes todos os possíveis atos humanos, dividindo-os em “permitido” (halal) e “proibido” (haram). Em seguida, os mesmos atos humanos são classificados ainda em vários graus de bom ou mau, como obrigatório, recomendável, neutro, censurável ou proibido. Essa vasta coleção de regras regula todas as questões da vida devocional, adoração, pureza ritual, casamento e herança, infrações penais, comércio e conduta pessoal.
Além disso, ela é responsável por regular os atos do governante de determinado estado islâmico e suas relações com os não-muçulmanos no interior do estado, bem como para os inimigos fora deste. A Sharia, mesmo que seguida apenas pelos mais fervorosos adeptos da religião, acaba por influenciar o comportamento e visão de mundo da maioria dos muçulmanos, mesmo em estados seculares onde ela não faz parte do conjunto de leis oficiais.
Apesar disso, muitas partes da Sharia possuem pouca ou nenhuma importância na maioria das sociedades muçulmanas modernas, exceto naqueles que passaram por uma fase de islamização (caso de Sudão, Irã, Arábia Saudita). A Sharia permanece, porém, como lei pertinente em questões judiciais particulares, como o casamento, família e herança.
As mudanças ocorridas no século XX, como o colapso do Império Otomano, e com ele, o último califado (autoridade religiosa islâmica), foram responsáveis por sérias reflexões sobre as tradicionais leis islâmicas. Além disso, os estados modernos que surgiram da fragmentação do império (a exemplo de Jordânia, Síria, Líbano e Iraque) ou a colonização por países europeus de cultura europeia e secular (Líbia, Argélia e Marrocos) foram decisivos para a ascensão de líderes e sociedades preocupadas em operar mudanças modernizadores em todo o mundo islâmico. Assim, o movimento modernista no islã começou a se opor à visão tradicional da Sharia, afirmando que a lei não pode ser alterada pelo homem, insistindo que ela deve ser aplicada à situação atual e novas idéias, entendendo que novas interpretações são permitidas.
Bibliografia:JANSEN, Hans. What is Sharia?
Na Arábia Saudita, por exemplo, vigora uma das mais conservadoras versões da lei islâmica. O Afeganistão da época da milícia Talibã teve a mais dura e radical aplicação da sharia nos tempos modernos - proibia música e outras expressões culturais e esportivas, restringia gravemente todos os direitos das mulheres e ordenava punições bárbaras. A sharia, porém, é adotada formalmente numa minoria de países com grandes populações islâmicas.
Pronunciar a declaração de fé intitulada "chahada": "Não há outra divindade além de Deus e Mohammad é seu Mensageiro".
• Realizar as cinco orações obrigatórias durante cada dia, no ritual chamado "salat". As orações servem como uma ligação direta entre o muçulmano e Deus. Como não há autoridades hierárquicas, como padres ou pastores, um membro da comunidade com grande conhecimento do Corão dirige as orações. Os versos são recitados em árabe, e as súplicas pessoas são feitas no idioma de escolha do muçulmano. As orações são feitas no amanhecer, ao meio-dia, no meio da tarde, no cair da noite e à noite. Não é obrigatório orar na mesquita - o ritual pode ser cumprido em qualquer lugar.
• Fazer o que puder para ajudar quem precisa, no chamado "zakat". A caridade é uma obrigação do muçulmano, mas deve ser voluntária e, de preferência, em segredo. O muçulmano deve doar uma parte de sua riqueza anualmente, uma forma de mostrar que a prosperidade não é da pessoa - a riqueza é originária de Deus e retorna para Deus.
• Jejuar durante o mês sagrado do Ramadã, todos os anos. Nesse período, todos os muçulmanos devem permanecer em jejum do amanhecer ao anoitecer, abstendo-se também de bebida e sexo. As exceções são os doentes, idosos, mulheres grávidas ou pessoas com algum tipo de incapacidade física - eles podem fazer o jejum em outra época do ano ou alimentar uma pessoa necessitada para cada dia que o jejum foi quebrado. O muçulmano que cumpre o jejum se purifica ao vivenciar a experiência de quem passa fome. No fim do Ramadã, o muçulmano celebra o Eid-al-Fith, uma das duas principais festas do calendário islâmico.
• Realizar a peregrinação a Meca, o "haj". Todos os muçulmanos com saúde e condição financeira favorável deve realizar a peregrinação pelo menos uma vez na vida. Todos os anos, cerca de 2 milhões de pessoas de todas as partes do mundo se reúnem em Meca, sempre com vestimentas simples - para eliminar as diferenças de classe e cultura. No fim da peregrinação, há o festival de Eid-Al-Adha, com orações e troca de presentes - a segunda festa mais importante.
Maomé nasceu em Meca, no ano de 570. Órfão de pai e mãe, foi criado pelo tio, membro da tribo dos coraixitas. De acordo com historiadores, tornou-se conhecido pela sabedoria e compreensão, tanto que servia de mediador em disputas tribais. Adepto da meditação, ele realizava um retiro quando afirmou ter recebido a primeira revelação de Deus através do anjo Gabriel. Na época, ele tinha 40 anos. As revelações prosseguiram pelos 23 anos restantes da vida do profeta.
Contrário à guerra entre tribos na Arábia, Maomé foi alvo de terroristas e escapou de várias tentativas de assassinato. Enquanto conquistava fiéis, empregava as escrituras na tentativa de pacificar sua terra - tarefa que cumpriu antes de morrer, aos 63 anos, depois de retornar a Meca. Para os muçulmanos, Maomé é uma figura digna de extrema admiração e respeito, mas não é o alvo de sua adoração. Ele foi o último dos profetas a trazer a mensagem divina, mas só Deus é adorado.
As construções reservadas para as orações dos muçulmanos são chamadas mesquitas, ou "masjids". Os prédios, contudo, não precisam ser especialmente construídos com esse fim - qualquer local onde a comunidade muçulmana se reúne para orar é uma mesquita.
Há dezenas de milhares de mesquitas no mundo, e elas vão desde as construções mais esplendorosas, com arquitetura riquíssima, às mais modestas, adaptadas dentro de outras estruturas.
A mesquita de Caaba, em Meca, é uma das mais famosas, pois é o centro da peregrinação do "haj". A mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém, também é um local muito visitado pelos muçulmanos de todo o mundo - ela abrigaria a pedra de onde Maomé "ascendeu ao céu".
Os sunitas formam o tronco principal da religião, ligado à interpretação mais aceita da história islâmica, e reúnem cerca de 90% dos muçulmanos no mundo. A diferença em relação ao Islã xiita é a aceitação à seqüência de califas da história islâmica. Sem características comuns entre si, os muçulmanos sunitas incluem praticantes da religião em todas as partes do mundo e de todas as tendências, dos mais conservadores até os moderados e seculares.
Os xiitas, que reúnem cerca de 10% dos muçulmanos, surgiram como movimento político de apoio a Ali e acabaram formando uma ramificação da religião islâmica. A dissidência surgiu quando os xiitas se uniram para apoiar Ali, primo de Maomé, como o herdeiro legítimo do poder no Islã após a morte do profeta, com base na suposta declaração de que ele era seu sucessor ideal.
A evolução para uma fórmula religiosa diferente teria começado com o martírio de Husain, o filho mais novo de ali, no ano de 680, em Karbala (no atual Iraque). Os clérigos xiitas são os mulás e mujtahids, mas o clero não tem uma hierarquia formal. Os xiitas foram os responsáveis pela revolução islâmica do Irã, em 1979, e têm graves divergências com setores do islamismo sunita.
Ahmadinejad acredita que ele ainda esteja por vir. Ele alega que deva pessoalmente preparar o mundo para a vinda de Mahdi. Para que possa ser salvo, o mundo deve estar em um estado de caos e de subjugação. Ahmadinejad afirma que ele foi “dirigido por Alá para preparar o caminho para o aparecimento glorioso do Mahdi". Esta diretriz apocalíptica inclui algumas proclamações muito assustadoras. - See more at: http://www.allaboutpopularissues.org/portuguese/o-12-ima.htm#sthash.GJ81oTQ3.dpuf
Reportagem e Fotos: Camila Pompeo
Centro de Umbanda em São Miguel do Oeste - SC
http://jornalistain-formacao.blogspot.com.br/2012/10/umbanda.html
14/01/2013
16:53
http://www.ceubrio.com.br
(União Espiritista de Umbanda do Brasil)
(União Espiritista de Umbanda do Brasil)
(9) Prandi, Reginaldo. Os candomblés de São Paulo
(9) Prandi, Reginaldo. Os candomblés de São Paulo
Os bantos (grafados ainda bantu)
Estendem-se desde os Camarões até à África do Sul e ao oceano Índico, e pertencem à mesma família linguística, a das línguas bantas (a qual, por sua vez pertence à família linguística nígero-congolesa, e partilham em muitos casos costumes comuns. Em http://pt.wikipedia.org/wiki/Bantos
Origem da palavra em: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/umbanda/umbanda.php
– http://www.guia.heu.nom.br/origem_da_umbanda.htm , em 16/01/2013, 16h
Os chamados “amacis” nada mais são do que o uso de ervas, em que princípios astral magnético que as influenciam e que as ligam vibratoriamente com as energias dos quatro elementos planetários, do ar, da terra, do fogo e da água, são adotados para a complementação energética dos médiuns.
Fonte:
http://www.guia.heu.nom.br/umbanda.htm
(União Espiritista de Umbanda do Brasil)
(União Espiritista de Umbanda do Brasil)
(União Espiritista de Umbanda do Brasil)
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/umbanda/umbanda.php
(União Espiritista de Umbanda do Brasil)
Foto: http://araman256.wordpress.com/2012/10/31/a-mecanica-de-incorporacao/
W. W. da Mata e Silva (Mestre Yapacany)
Foto: http://umbandarealalmir.blogspot.com.br/2008/07/umbanda-na-luz-divina-centro-esprita-de.html
"A Umbanda Esoterica e Iniciatica em Barbacena"
Umbanda na Luz DivinaCentro Espírita de Umbanda Obreiros de“Oxalá”.