O documento descreve as principais funções e estruturas do sistema nervoso humano, incluindo o cérebro, medula espinhal, nervos cranianos e espinhais. Aborda os componentes do tecido nervoso, divisões do sistema nervoso e circulação do líquido céfalo-raquidiano.
2. Funções
Controlar e coordenar as funções de todos
os sistemas do organismo.
Receber estímulos aplicados à superfície do
corpo, interpretá-los e desencadear uma
resposta.
3. Tecido Nervoso
Neurônios: unidade fundamental, recebem,
processam e enviam informações.
– Corpo celular
Responsável pela síntese de todas as proteínas neuronais.
Local de recepção dos estímulos.
– Dendritos
Recebem estímulos.
– Axônio
Gera e conduz o potencial de ação.
Células da glia: Possuem função de
sustentação, revestimento ou isolamento,
modulação da atividade neuronal e defesa.
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6. Divisão
Sistema Nervoso Central (SNC): recepção
de estímulos, de comando e desencadeador
de respostas.
– Encéfalo e medula espinhal
– Proteção óssea: crânio e coluna vertebral
Sistema Nervoso Periférico (SNP): condução
de estímulos.
– Nervos cranianos e espinhais
– Gânglios
– Terminações nervosas
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8. Sistema Nervoso Central
Vesículas primordiais
– Tubo neural: origina o SNC
Prosencéfalo – telencéfalo e diencéfalo
Mesencéfalo – mesencéfalo
Rombencéfalo – metencéfalo e mielencéfalo
– Metencéfalo – cerebelo e ponte
– Mielencéfalo – bulbo
Medula primitiva – restante do tubo neural
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12. Cérebro
Formado pelo telencéfalo e pelo diencéfalo.
Os hemisférios cerebrais são de origem
telencefálica.
Fissura longitudinal do cérebro: separa os
dois hemisférios cerebrais.
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14. Telencéfalo
Substância cinzenta: na região superficial do
telencéfalo, formado por corpos de
neurônios.
Substância branca: constituída por fibras
nervosas mielínicas.
17. Telencéfalo
Sulcos mais importantes
– Sulco lateral: separa o lobo temporal, situado
abaixo, dos lobos frontal e parietal, situados
acima.
– Sulco central: separa os lobos frontal e parietal.
20. Telencéfalo
Corpo caloso: situado na fissura longitudinal
e conecta os dois hemisférios cerebrais.
Possui uma grande quantidade de
substância branca.
21. Telencéfalo
Núcleos da base: massas de substâncias
cinzentas situadas no centro do telencéfalo.
Estão envolvidos no controle do movimento.
22. Diencéfalo
Porção intermediária entre o telencéfalo e o
tronco encefálico.
Divisão
– Tálamo
– Hipotálamo
– Epitálamo
– Subtálamo
23. Diencéfalo
Tálamo: sensibilidade, motricidade,
comportamento emocional e ativação do córtex.
Hipotálamo: controle do sistema nervoso
autônomo, regulação da temperatura corporal,
do comportamento emocional, do sono e da
vigília, da ingestão de alimentos, da ingestão de
água, da diurese, do sistema endócrino e de
ritmos circadianos.
Epitálamo: regulação dos ritmos circadianos.
Subtálamo: motricidade somática.
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28. Tronco Encefálico
Interpõe-se entre a medula e o diencéfalo.
Divisão e funções
– Mesencéfalo
Movimentos da cabeça e dos olhos e controle do
movimento do corpo.
– Ponte
Ajuda a controlar a respiração.
– Bulbo
Controle dos batimentos cardíacos e da respiração.
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32. Cerebelo
Situado dorsalmente ao bulbo e à ponte.
Repousa sobre a fossa cerebelar do osso
occipital.
Vérmis: porção ímpar e mediana.
Hemisférios cerebelares.
Folhas do cerebelo: lâminas delimitadas por
sulcos de direção predominantemente
transversal.
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36. Cerebelo
Funções
– Manutenção do equilíbrio e da postura
– Controle do tônus muscular
– Controle dos movimentos voluntários
– Aprendizagem motora
37. Ventrículos Encefálicos
Ventrículos laterais
– Localizados no telencéfalo.
III ventrículo
– Localizado no diencéfalo.
– Se comunica com os ventrículos laterais através
do forame interventricular.
IV ventrículo
– Se comunica com o III ventrículo pelo aqueduto
cerebral.
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40. Medula Espinhal
Localizada no canal vertebral, protegida
pelas vértebras.
Tem como seu limite superior o forame
magno e o inferior a 2ª vértebra lombar.
Conduz impulsos nervosos do corpo para o
encéfalo e produz impulsos nervosos.
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43. Meninges
Membranas de tecido conjuntivo que
envolvem e protegem o encéfalo e a medula
espinhal.
Tipos
– Dura-máter
Mais externa e espessa.
– Aracnóide
Semelhante a uma teia de aranha, situa-se entre a
aracnóide e a pia-máter.
– Pia-máter
Está intimamente aplicada ao encéfalo e à medula
espinhal.
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45. Espaços Meníngeos
Espaço epidural
– Entre a dura-máter e o periósteo.
Espaço subdural
– Entre a dura-máter e a aracnóide.
Espaço subaracnóideo
– Entre a aracnóide e a pia-máter. Onde circula o
líquido cérebro-espinhal (ou líquor).
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47. Líquido Cérebro-Espinhal (Líquor)
Líquido de composição química pobre em
proteínas.
Circula no espaço subaracnóide e nos
ventrículos.
Proteger o SNC é uma de suas mais
importantes funções.
Produzido pelos plexos corióides.
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49. Sistema Nervoso Periférico
Fibras motoras (eferentes): veiculam ordens
emanadas do SNC, que estimula ou ativa a
musculatura.
Fibras sensitivas (aferente): veiculam
impulsos que devem chegar ao SNC.
50. Terminações Nervosas
Definição: extremidades de fibras.
Tipos:
– Sensitivas: especializadas para receber estímulos
físicos ou químicos na superfície ou no interior do
corpo.
– Motoras: neste, o exemplo mais típico é a placa
motora.
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53. Gânglios
Acúmulo de corpos celulares de neurônios
fora do SNC.
Apresentam-se geralmente como uma
dilatação.
54. Nervos
São cordões esbranquiçados formadas por
fibras nervosas unidas por um tecido
conjuntivo.
Têm como função levar (ou trazer) impulsos
ao (do) SNC.
Tipos:
– Cranianos (12 pares)
– Espinhais (31 pares)
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56. Nervos Cranianos
I. Olfatório
II. Óptico
III. Óculomotor
IV. Troclear
V. Trigêmeo
VI. Abducente
VII. Facial
VIII. Vestíbulo-coclear
IX. Glossofaríngeo
X. Vago
XI. Acessório
XII. Hipoglosso
São 12 pares que fazem conexão com o
encéfalo.
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59. Nervos Espinhais
Os 31 pares de nervos espinhais mantêm
conexão com a medula e abandonam a
coluna vertebral através dos forames
intervertebrais.
São divididos em cervicais, torácicos,
lombares, sacrais e coccígeos.
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61. Nervos Espinhais
Formação
– Raiz ventral: possui apenas fibras motoras
(eferentes).
– Raiz dorsal: possui fibras sensitivas (aferentes)
cujos corpos celulares estão situados no gânglio
sensitivo da raiz dorsal.
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63. Nervos Espinhais
Distribuição
– Ramos dorsais (menos calibroso): inervam a pele
e os músculos do dorso.
– Ramos ventrais (mais calibroso): responsáveis
pela inervação dos membros e da porção ântero-
lateral do tronco.
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65. Plexos Nervosos
Nas regiões cervical e
lombo-sacral os ramos
ventrais entremeiam-
se para formar os
chamados plexos
nervosos, dos quais
emergem-se os
nervos terminais.
71. Divisão Fisiológica do SN
SN somático: relaciona o organismo com o
meio.
– Parte aferente: conduz aos centros impulsos
originados em receptores periféricos.
– Parte eferente: leva aos músculos esqueléticos os
comandos dos centros nervosos; é voluntário.
SN visceral: inervação das estruturas viscerais.
– Parte aferente: conduz impulsos dos receptores
viscerais ao SNC.
– Parte eferente (sistema nervoso autônomo): traz
impulsos de certos centros nervosos até estruturas
viscerais; é involuntário.
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73. Sistema Nervoso Autônomo
Componente eferente do sistema nervoso
visceral.
Conduz impulsos nervosos que terminam em
músculo estriado cardíaco, músculo liso ou
glândula.
Divide-se em simpático e parassimpático.
74. Sistema Nervoso Autônomo
Simpático Parassimpático
Localização anatômica Tóraco-lombar Crânio-sacral
Posição dos
neurônios pré-
ganglionares
Longe das vísceras e
próximo da coluna
vertebral
Próximo ou dentro das
vísceras
Tamanho das fibras
pré-ganglionares
Curtas Longas
Tamanho das fibras
pós-ganglionares
Longas Curtas
Mediador químico Acetilcolina, adrenalina
e noradrenalina
Acetilcolina