O documento discute o uso crescente do WhatsApp na política brasileira desde 2014. Candidatos como Dilma e Aécio lançaram mão do aplicativo em suas campanhas, reconhecendo seu potencial por ter 800 milhões de usuários mundiais, incluindo 45 milhões no Brasil. Estrategistas políticos acreditam que o WhatsApp pode beneficiar o debate político nos próximos anos por permitir comunicação privada entre eleitores.
3. • 800 milhões de usuários no mundo e 45
milhões só no Brasil
• Grupos de 100 pessoas
• Obra do leitor
4. Julho de 2014: Dilma foi a primeira a
aderir - 61-9688 6503
5. ESTRATÉGIA
• Equipe do Muda Mais
• Foram divulgados cinco números de telefone,
uma para cada macrorregião do país, a serem
adicionados à lista de contatos dos usuários
do aplicativo
9. • DESAFIO: medir e analisar o potencial da ferramenta recém-
integrada à política.
“Para Laura Olin, a estrategista de Obama, o desafio é
entender as diferenças entre o comportamento dos eleitores
no WhatsApp e no Facebook e no Twitter. Afinal, estes são
serviços em que, na maior parte do tempo, a comunicação
entre usuários se dá de forma pública. O WhatsApp é o
inverso disso. Em tese, os primeiros favorecem a
propaganda política, mas essas eleições parecem mostrar
que à boca miúda também se faz campanha. "O WhatsApp
representa um casamento entre o e-mail e as redes sociais.
Vai ser interessante acompanhar como o serviço pode
beneficiar o debate político nos próximos anos."
11. “Nas redes sociais, o Brasil também
estabeleceu um recorde. No Facebook, os
brasileiros promoveram o maior número de
interações já visto no planeta em uma disputa
eleitoral:674 milhões (inluindo postagens,
compartilhamentos, likes e comentários) entre
6 de julho e 26 de outubro. No Twitter, no
mesmo período, foram 40 milhões de
mensagens. Likes e tuítes, contudo, não faziam
sua estreia nesta eleição. A novidade foi o uso
de uma ferramenta de mensagens privadas por
onde se espalharam tanto conversas de
eleitores quanto peças de propaganda de
candidatos: o WhatsApp”
12. “ Sabe-se apenas que, em abril, 45
milhões de brasileiros já usuavam o
programa (em agosto, o número
global era de 600 milhões)”
13. Laura Olin, estrategista digital da campanha
de Barack Obama em 2012, aposta no uso do
app nas eleições de 2016, quando os
americanos vão escolher o sucessor do
presidente americano. "Os políticos ainda
usam pouco o WhatsApp. Mas ele tem uma
grande base de usuários e, por isso,
certamente será um fator a ser explorado nas
próximas eleições", diz Laura.”
15. ALGUMAS AÇÕES
• “Panelaço" - ação convocada pelo Whatsapp em
12 capitais.
• Greve de Caminhoneiros - articulou o bloqueio de
128 pontos de rodovias federais
• Piauí - o grupo Projeto Escolinha de Taipa -
Professores e membros da comunidade se
articulam pelo aplicativo para arrecadar material
escolar e até trocar o telhado de unidades
cobertas com palha.
• ÁUDIOS – sargento Ferreira e confisco poupança
16. Diretor-executivo da Paradox Zero,
agência de estratégias digitais, Paulo
Rebêlo acredita que o Whatsapp é a
rede do momento para a
agitação política. "Ele é mais
rápido, objetivo e pessoal do que o
Facebook ou o Twitter. Ao mesmo
tempo, não tem poluição visual nem
anúncios e é muito mais fácil de
aprender a usar."
17. Diretor comercial da agência Sendixx.com. ,
Marcelo Quaresma, conta que a eficácia
das mensagens enviadas pelo aplicativo
chega a 96% e seu tempo médio de retorno
é de 2 minutos e 18 segundos.
"Não existe meio mais assertivo ou com
retorno tão ágil no mercado."