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Tecnologia Educacional
Inovação
Diversidade
Sustentabilidade
Miriam Struchiner
Laboratório de Tecnologias Cognitivas
NUTES/UFRJ
III Congresso Brasileiro de Tecnologia Educacional
ABT, 2010
Inovação
Diversidade
Sustentabilidade
Conceitos resignificados e
reapropriados em diferentes contextos
da sociedade atual por conta:
- da crise dos paradigmas dos modelos
de desenvolvimento econômico, social
e cultural
- dos avanços científicos e tecnológicos
E portanto, ganham relevância na área
da Educação e no campo da Tecnologia
Educacional
» Introdução
Educação
» Conceito
Processo de transmissão, construção e
reconstrução do conhecimento e da formação de
cidadãos competentes e conscientes de seu papel
em nossa sociedade, capazes de atuarem
produtivamente e de forma comprometida em seus
ambientes sociais e em suas atividades
profissionais. (Struchiner e Giannella, 2002)
* Democracia * Direito ao Conhecimento *
* Direito ao Trabalho * Cidadania *
Tecnologia Educacional
Identidades, Conceitos e Sentidos
Tecnologia educacional?
Tecnologia na Educação?
(Novas) Tecnologias de Informação e Comunicação
na Educação?
Educação a Distância???
E outros........
Tecnologia
* Conceito mais restrito: artefato ou bem material produzido
pela ciência
* Chaves (1999) “se refere a tudo aquilo que o ser humano
inventou, tanto em termos de artefatos como de métodos e
técnicas, para estender a sua capacidade física, sensorial,
motora ou mental...”
* Bazzo et al. (2003), definem “como sistema e não somente
como artefato, para incluir instrumentos materiais como
tecnologias de caráter organizativo (sistema de saúde,
sistema educacional etc)
Tecnologia e Educação
* Sancho (2006), Kenski (2003), Pucci (2010) e Barreto (2003) propõem
reconceituar a TE a partir da constatação de que a educação escolar é
tecnológica em essência, ou seja, é expressão de determinadas:
tecnologias simbólicas (linguagem, representações icônicas,
saberes escolares etc)
organizacionais (gestão, arquitetura escolar, disciplina etc)
materiais (quadro, giz, televisão, vídeo, computador etc).
* Visões de Tecnologia e suas implicações para a Educação
tecnofobia e tecnofilia X incorporação crítica (Sancho, 1998)
Teoria Crítica da Tecnologia (TCT) x visão determinista
(instrumentalismo e substantivismo) (Feenberg, 1999, 2004)
TCT – influência social na criação e transformação das tecnologias
nos contextos sociais
Tecnologia Educacional
A Tecnologia Educacional fundamenta-se em
uma opção filosófica, centrada no
desenvolvimento integral do homem inserido
na dinâmica da transformação social;
concretiza-se pela aplicação de novas teorias,
princípios, conceitos e técnicas num esforço
permanente de renovação da educação. (ABT,
1982)
* Democracia * Direito ao Conhecimento *
* Direito ao Trabalho * Cidadania *
Inovação
* Mudança * Modernização * Renovação * Reforma *
Campo da psicologia social - estuda a Inovação (difusão/adoção)
em diversas atividades sociais (Rogers e Schumacker, 1982)
Inovação refere-se a introdução de algo novo (idéia,
procedimento, recurso): originalidade, novidade e racionalidade.
Garcia (2009), Fullan (2001), Carbonell (2002) e Cardoso (2003): a
inovação liga-se a um conjunto de intervenções, decisões com
certo grau de intencionalidade e sistematização, que visam
transformar as atitudes, idéias, culturas, conteúdos, modelos e
práticas pedagógicas.
X X XX
Inovação
* a natureza da inovação na educação:
(1) uso de novos materiais, curriculos e
tecnologias; (2) novas abordagens de
ensino, estratégias e atividades; (3)
mudanças nas crenças e pressupostos
das práticas pedagógicas (dimensões)
* condição essencial da inovação é sua
capacidade de melhorar a prática
vigente
* a inovação integra-se aos hábitos,
rotinas institucionalizados, despertando
atitudes (favorável X desfavorável) dos
professores (Cardoso, 2002)
* provoca um certo grau de incerteza:
abandonam-se certas referências e
perdem-se competências
(temporariamente)
* sentidos da inovação: verticais
(enfraquecem a autonomia, reforçam a
divisão do trabalho - quem pensa e
quem faz); baixa participação dos
professores, pouca continuidade x
horizontais (partem dos professores)
* especialistas e políticos tendem a
achar que a inovação vai resolver os
problemas educacionais (regulatório,
técnico) – descontextualizados da
prática do professor
* caráter sedutor, e escamoteador da
complexidade envolvida no processo >
superficialidade
* há poucos estudos sobre inovação,
seus efeitos, causas para continuidade
e descontinuidade
Diversidade e Pluralidade
A diversidade é norma da espécie humana: seres humanos são diversos
em suas experiências culturais, são únicos em suas personalidades e são
também diversos em suas formas de perceber o mundo. Seres humanos
apresentam, ainda diversidade biológica. Algumas destas diversidades
provocam impedimentos de natureza distinta no processo de
desenvolvimento das pessoas (as comumente chamadas de “portadoras
de necessidades especiais”). Como toda a forma de diversidade é hoje
recebida na escola, há a demanda óbvia, por um currículo que atenda a
essa universalidade.(Elvira Souza Lima, 2006, p.71)
Diversidade > contrução histórica, cultural e social das diferenças.
Esta construção ultrapassa as características biológicas (biodiversidade),
que são observáveis a olho nú e mesmo estas observações são pautadas
pela cultura, vida social e pelas relações de poder
Influenciam a construção da identidades: raça, gênero, sexualidade,
classe social, gênero, profissão etc.
Diversidade e Pluralidade
O conhecimento, a cultura e o currículo são produzidos no contexto das
relações sociais e de poder. Desconsiderar as relações desiguais entre
grupos é reificar o conhecimento e o currículo, destacando seus aspectos
de consumo e não de produção (Tomás Tadeu da silva, 1995).
A escola sempre teve dificuldade em lidar com a pluralidade e a
diferença. Tende a silenciá-las e neutralizá-las. Sente-se mais
confortável com a homogeneização e a padronização. No entanto, abrir
espaços para a diversidade, a diferença e para o cruzamento de
culturas constitui o grande desafio que está chamada a enfrentar.
(Moreira e Candau, 2003, p.161)
Inclusão Social e Digital * Letramento * Acessibilidade * Mobilidade *
Participação e Voz * Pluralidade (influência mútua) e Interculturalidade *
Reeducação * Limites do espaço físico e temporal da escola*
Sustentabilidade
O discurso da Sustentabilidade é carregado múltiplos sentidos:
* originalmente envolvendo questões de meio ambiente e
desenvolvimento social no sentido amplo (tecnologias limpas e
argumentação econômica e técnico-científica) - Ecodesenvolvimento
* tornou-se uma palavra quase mágica, usada em diversos contextos
sociais, por diferentes sujeitos e com múltiplos significados
* plano social: sociedade sustentável no sentido de sustentabilidade
complexa (Diegues, 1992) – desigualdades, diversidade, valores
éticos (biodemocracia/biodiversidade)
* no plano educacional: os organismos internacionais e políticas
públicas vêm usando o termo “educação para a sustentabilidade”
* relação entre indivíduo (ator/responsabilidade da sustentabilidade) X
agentes coletivos públicos e privados (desreponsabilização)
Sustentabilidade
* Jickling (1992): a “educação para a sustentabilidade” debatida na
escola em todos os seus aspectos, deixando aflorar as diferenças e
possibilitando que os alunos comparem, debatam e julguem por si
próprios as diversas posições.
* Aprendizado no sentido amplo, no debate da sustentabilidade:
“O tipo de vida, educação e sociedade que teremos no futuro vão
depender da qualidade, profundidade e extensão de aprendizado que
formos capazes de criar e exercitar individual e socialmente. A
Educação e os educadores, em especial, que concentram as tarefas de
conceber e pôr em prática os modelos de ensino e aprendizagem
sociais têm uma responsabilidade singular nesse processo.” (Lima, 2003,
p.118)
* aprender, criar e exercitar novas concepções e práticas de vida, de
educação e de convivência - individual, social e ambiental X mercado
Questões para refletir sobre
a Tecnologia Educacional
com base nos desafios
da inovação, diversidade
e sustentabilidade
* Desenvolvimento de projetos educacionais a partir de
questões/problemas trazidos pelos sujeitos das práticas
educativas (contextualizado/situado)
* Desenvolvimento de recursos educativos como objeto/motivo
para pesquisar em educação como atividade social (além do
cognitivo e dos conteúdos tradicionais)
* Design Crítico: TICs e modelos educativos a serviço de
mudanças e questionamento do status quo, inovando currículos
e relações pedagógicas, sociais e culturais no contexto escolar
* Experiências participativas e reflexivas de design e de uso dos
recursos em contextos naturais de aprendizagem
* Avaliação dos recursos «baseada no contexto de uso» e
avaliação dos «usuários»
Questões
Pesquisa
Baseada
em Design
Agenda
Crítica
de Design
Modelo
de Design
Baseado
na Cultura
Tecnologia Educacional:
abordagens metodológicas
Abordagem Metodológica
• Design Based Research; Design Studies;
Developmental Research
Primeiras publicações: Brown e Collins (1992); Cobb, 1998; Jonassen & Land,
2000; Reeves (2000); Design Based Collective (2003)
• Integra pesquisa, planejamento/desenvolvimento de
experiências, ambientes ou materias educativos e a
prática educativa em contextos reais de ensino-
aprendizagem (parceria entre pesquisadores e
professores):
desenvolvimento e pesquisa = intervenção
Pragmática/Intervencionista * Situada
* Interativa, iterativa e flexível * Integrativa* Contextual
Pesquisa Baseada
em Design
Abordagem Metodológica
Pesquisa Baseada
em Design
Fases do Processo Iterativo
da Pesquisa Baseada em Design (Reeves, 2000)
Abordagem Metodológica
• Culture Based Model (CBM)
Patricia Young, 2008, 2009; Edmundson, 2007; Henderson, 2007
• Foco no papel da cultura no processo de design,
usando os aspectos culturais do processo educativo
para enriquecer a aprendizagem
• Há a preocupação tanto com o desenvolvimento
quanto com a adaptação de materiais em um
contexto em que as TICs e seus recursos vêm sendo
difundidos e apropriados em diferentes contextos
• Foi construído a partir de vários modelos anteriores
e está definido por oito áreas
Modelo de Design
baseado na Cultura
Capacitação
Elementos
Alunos Tempestade
de Idéias
Modelo Baseado
em Cultura
DesenvolvimentoInvestigação
Avaliações
Equipes
Abordagem
Agenda Social
Crítica no Design
Critical Social Design Agenda
Barab, Dodge, Thomas, Jackson, Tuzin (2007)
* A educação não é apolítica, envolve questões de poder e de
transformação
* O design de projetos educacionais está impregnado de uma agenda
baseada em nossas epistemologias, teorias, princípios e valores
sobre a sociedade e o processo educativo
* É necessário se conscientizar destes princípios e valores que
orientam os projetos e adotar uma agenda social crítica no design de
ambientes e atividades de aprendizagem
* Cinco passos do Design Crítico: (1) construir uma compreensão do
contexto; (2) desenvolver compromissos críticos (transformar
indivíduos e o ambiente); (3) integrar compromissos com design; (4)
expandir o impacto; (5) Fazer contribuições teóricas
Abordagem
Agenda Social
Crítica no Design
Elementos de uma Agenda Social Crítica
* Empoderamento Pessoal (“Eu tenho voz”)
* Afirmação da diversidade (“Todo mundo importa”)
* Comunidades Saudáveis (“Viva, ame e cresça”)
* Responsabilidade Social (“Nós podemos fazer a
diferença”)
* Consciência Ambiental (“Pensar globalmente, agir
localmente”)
* Expressão Criativa (“Eu me expresso”)
* Compreensão e empatia (“Gentileza gera gentileza")
Concluindo
* A Tecnologia Educacional tem passado por muitos
questionamentos na medida em que:
– paradigmas que a sustentaram no seu início não dão conta da
complexidade do processo educativo: individualização, massificação
e economia de projetos....
– tecnologias de informação e comunicação permeiam a vida social,
estão difundidas e são de fácil apropriação e uso nas diferentes
áreas do conhecimento, fazendo com que a TE se reveja: qual é o
seu objeto afinal?
* A Tecnologia Educacioal tem novas propostas metodológicas que
precisam ser difundidas e sistematizadas e que dão conta da
agenda atual de inovação, diversidade e sustentabilidade
* A sustentabilidade dos projetos de TE não está em sua mera
continuidade, mas nas mudanças que estes promovem nos sujeitos
e nos contextos educacionais.
Laboratório de Tecnologias Cognitivas
NUTES/UFRJ
miriamstru@ufrj.br
http://www.ufrj.br/nutes ltc.nutes.ufrj.br

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Tecnologia educacional

  • 1. Tecnologia Educacional Inovação Diversidade Sustentabilidade Miriam Struchiner Laboratório de Tecnologias Cognitivas NUTES/UFRJ III Congresso Brasileiro de Tecnologia Educacional ABT, 2010
  • 2. Inovação Diversidade Sustentabilidade Conceitos resignificados e reapropriados em diferentes contextos da sociedade atual por conta: - da crise dos paradigmas dos modelos de desenvolvimento econômico, social e cultural - dos avanços científicos e tecnológicos E portanto, ganham relevância na área da Educação e no campo da Tecnologia Educacional » Introdução
  • 3. Educação » Conceito Processo de transmissão, construção e reconstrução do conhecimento e da formação de cidadãos competentes e conscientes de seu papel em nossa sociedade, capazes de atuarem produtivamente e de forma comprometida em seus ambientes sociais e em suas atividades profissionais. (Struchiner e Giannella, 2002) * Democracia * Direito ao Conhecimento * * Direito ao Trabalho * Cidadania *
  • 4. Tecnologia Educacional Identidades, Conceitos e Sentidos Tecnologia educacional? Tecnologia na Educação? (Novas) Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação? Educação a Distância??? E outros........
  • 5. Tecnologia * Conceito mais restrito: artefato ou bem material produzido pela ciência * Chaves (1999) “se refere a tudo aquilo que o ser humano inventou, tanto em termos de artefatos como de métodos e técnicas, para estender a sua capacidade física, sensorial, motora ou mental...” * Bazzo et al. (2003), definem “como sistema e não somente como artefato, para incluir instrumentos materiais como tecnologias de caráter organizativo (sistema de saúde, sistema educacional etc)
  • 6. Tecnologia e Educação * Sancho (2006), Kenski (2003), Pucci (2010) e Barreto (2003) propõem reconceituar a TE a partir da constatação de que a educação escolar é tecnológica em essência, ou seja, é expressão de determinadas: tecnologias simbólicas (linguagem, representações icônicas, saberes escolares etc) organizacionais (gestão, arquitetura escolar, disciplina etc) materiais (quadro, giz, televisão, vídeo, computador etc). * Visões de Tecnologia e suas implicações para a Educação tecnofobia e tecnofilia X incorporação crítica (Sancho, 1998) Teoria Crítica da Tecnologia (TCT) x visão determinista (instrumentalismo e substantivismo) (Feenberg, 1999, 2004) TCT – influência social na criação e transformação das tecnologias nos contextos sociais
  • 7. Tecnologia Educacional A Tecnologia Educacional fundamenta-se em uma opção filosófica, centrada no desenvolvimento integral do homem inserido na dinâmica da transformação social; concretiza-se pela aplicação de novas teorias, princípios, conceitos e técnicas num esforço permanente de renovação da educação. (ABT, 1982) * Democracia * Direito ao Conhecimento * * Direito ao Trabalho * Cidadania *
  • 8. Inovação * Mudança * Modernização * Renovação * Reforma * Campo da psicologia social - estuda a Inovação (difusão/adoção) em diversas atividades sociais (Rogers e Schumacker, 1982) Inovação refere-se a introdução de algo novo (idéia, procedimento, recurso): originalidade, novidade e racionalidade. Garcia (2009), Fullan (2001), Carbonell (2002) e Cardoso (2003): a inovação liga-se a um conjunto de intervenções, decisões com certo grau de intencionalidade e sistematização, que visam transformar as atitudes, idéias, culturas, conteúdos, modelos e práticas pedagógicas. X X XX
  • 9. Inovação * a natureza da inovação na educação: (1) uso de novos materiais, curriculos e tecnologias; (2) novas abordagens de ensino, estratégias e atividades; (3) mudanças nas crenças e pressupostos das práticas pedagógicas (dimensões) * condição essencial da inovação é sua capacidade de melhorar a prática vigente * a inovação integra-se aos hábitos, rotinas institucionalizados, despertando atitudes (favorável X desfavorável) dos professores (Cardoso, 2002) * provoca um certo grau de incerteza: abandonam-se certas referências e perdem-se competências (temporariamente) * sentidos da inovação: verticais (enfraquecem a autonomia, reforçam a divisão do trabalho - quem pensa e quem faz); baixa participação dos professores, pouca continuidade x horizontais (partem dos professores) * especialistas e políticos tendem a achar que a inovação vai resolver os problemas educacionais (regulatório, técnico) – descontextualizados da prática do professor * caráter sedutor, e escamoteador da complexidade envolvida no processo > superficialidade * há poucos estudos sobre inovação, seus efeitos, causas para continuidade e descontinuidade
  • 10. Diversidade e Pluralidade A diversidade é norma da espécie humana: seres humanos são diversos em suas experiências culturais, são únicos em suas personalidades e são também diversos em suas formas de perceber o mundo. Seres humanos apresentam, ainda diversidade biológica. Algumas destas diversidades provocam impedimentos de natureza distinta no processo de desenvolvimento das pessoas (as comumente chamadas de “portadoras de necessidades especiais”). Como toda a forma de diversidade é hoje recebida na escola, há a demanda óbvia, por um currículo que atenda a essa universalidade.(Elvira Souza Lima, 2006, p.71) Diversidade > contrução histórica, cultural e social das diferenças. Esta construção ultrapassa as características biológicas (biodiversidade), que são observáveis a olho nú e mesmo estas observações são pautadas pela cultura, vida social e pelas relações de poder Influenciam a construção da identidades: raça, gênero, sexualidade, classe social, gênero, profissão etc.
  • 11. Diversidade e Pluralidade O conhecimento, a cultura e o currículo são produzidos no contexto das relações sociais e de poder. Desconsiderar as relações desiguais entre grupos é reificar o conhecimento e o currículo, destacando seus aspectos de consumo e não de produção (Tomás Tadeu da silva, 1995). A escola sempre teve dificuldade em lidar com a pluralidade e a diferença. Tende a silenciá-las e neutralizá-las. Sente-se mais confortável com a homogeneização e a padronização. No entanto, abrir espaços para a diversidade, a diferença e para o cruzamento de culturas constitui o grande desafio que está chamada a enfrentar. (Moreira e Candau, 2003, p.161) Inclusão Social e Digital * Letramento * Acessibilidade * Mobilidade * Participação e Voz * Pluralidade (influência mútua) e Interculturalidade * Reeducação * Limites do espaço físico e temporal da escola*
  • 12. Sustentabilidade O discurso da Sustentabilidade é carregado múltiplos sentidos: * originalmente envolvendo questões de meio ambiente e desenvolvimento social no sentido amplo (tecnologias limpas e argumentação econômica e técnico-científica) - Ecodesenvolvimento * tornou-se uma palavra quase mágica, usada em diversos contextos sociais, por diferentes sujeitos e com múltiplos significados * plano social: sociedade sustentável no sentido de sustentabilidade complexa (Diegues, 1992) – desigualdades, diversidade, valores éticos (biodemocracia/biodiversidade) * no plano educacional: os organismos internacionais e políticas públicas vêm usando o termo “educação para a sustentabilidade” * relação entre indivíduo (ator/responsabilidade da sustentabilidade) X agentes coletivos públicos e privados (desreponsabilização)
  • 13. Sustentabilidade * Jickling (1992): a “educação para a sustentabilidade” debatida na escola em todos os seus aspectos, deixando aflorar as diferenças e possibilitando que os alunos comparem, debatam e julguem por si próprios as diversas posições. * Aprendizado no sentido amplo, no debate da sustentabilidade: “O tipo de vida, educação e sociedade que teremos no futuro vão depender da qualidade, profundidade e extensão de aprendizado que formos capazes de criar e exercitar individual e socialmente. A Educação e os educadores, em especial, que concentram as tarefas de conceber e pôr em prática os modelos de ensino e aprendizagem sociais têm uma responsabilidade singular nesse processo.” (Lima, 2003, p.118) * aprender, criar e exercitar novas concepções e práticas de vida, de educação e de convivência - individual, social e ambiental X mercado
  • 14. Questões para refletir sobre a Tecnologia Educacional com base nos desafios da inovação, diversidade e sustentabilidade
  • 15. * Desenvolvimento de projetos educacionais a partir de questões/problemas trazidos pelos sujeitos das práticas educativas (contextualizado/situado) * Desenvolvimento de recursos educativos como objeto/motivo para pesquisar em educação como atividade social (além do cognitivo e dos conteúdos tradicionais) * Design Crítico: TICs e modelos educativos a serviço de mudanças e questionamento do status quo, inovando currículos e relações pedagógicas, sociais e culturais no contexto escolar * Experiências participativas e reflexivas de design e de uso dos recursos em contextos naturais de aprendizagem * Avaliação dos recursos «baseada no contexto de uso» e avaliação dos «usuários» Questões
  • 16. Pesquisa Baseada em Design Agenda Crítica de Design Modelo de Design Baseado na Cultura Tecnologia Educacional: abordagens metodológicas
  • 17. Abordagem Metodológica • Design Based Research; Design Studies; Developmental Research Primeiras publicações: Brown e Collins (1992); Cobb, 1998; Jonassen & Land, 2000; Reeves (2000); Design Based Collective (2003) • Integra pesquisa, planejamento/desenvolvimento de experiências, ambientes ou materias educativos e a prática educativa em contextos reais de ensino- aprendizagem (parceria entre pesquisadores e professores): desenvolvimento e pesquisa = intervenção Pragmática/Intervencionista * Situada * Interativa, iterativa e flexível * Integrativa* Contextual Pesquisa Baseada em Design
  • 18. Abordagem Metodológica Pesquisa Baseada em Design Fases do Processo Iterativo da Pesquisa Baseada em Design (Reeves, 2000)
  • 19. Abordagem Metodológica • Culture Based Model (CBM) Patricia Young, 2008, 2009; Edmundson, 2007; Henderson, 2007 • Foco no papel da cultura no processo de design, usando os aspectos culturais do processo educativo para enriquecer a aprendizagem • Há a preocupação tanto com o desenvolvimento quanto com a adaptação de materiais em um contexto em que as TICs e seus recursos vêm sendo difundidos e apropriados em diferentes contextos • Foi construído a partir de vários modelos anteriores e está definido por oito áreas Modelo de Design baseado na Cultura
  • 20. Capacitação Elementos Alunos Tempestade de Idéias Modelo Baseado em Cultura DesenvolvimentoInvestigação Avaliações Equipes
  • 21. Abordagem Agenda Social Crítica no Design Critical Social Design Agenda Barab, Dodge, Thomas, Jackson, Tuzin (2007) * A educação não é apolítica, envolve questões de poder e de transformação * O design de projetos educacionais está impregnado de uma agenda baseada em nossas epistemologias, teorias, princípios e valores sobre a sociedade e o processo educativo * É necessário se conscientizar destes princípios e valores que orientam os projetos e adotar uma agenda social crítica no design de ambientes e atividades de aprendizagem * Cinco passos do Design Crítico: (1) construir uma compreensão do contexto; (2) desenvolver compromissos críticos (transformar indivíduos e o ambiente); (3) integrar compromissos com design; (4) expandir o impacto; (5) Fazer contribuições teóricas
  • 22. Abordagem Agenda Social Crítica no Design Elementos de uma Agenda Social Crítica * Empoderamento Pessoal (“Eu tenho voz”) * Afirmação da diversidade (“Todo mundo importa”) * Comunidades Saudáveis (“Viva, ame e cresça”) * Responsabilidade Social (“Nós podemos fazer a diferença”) * Consciência Ambiental (“Pensar globalmente, agir localmente”) * Expressão Criativa (“Eu me expresso”) * Compreensão e empatia (“Gentileza gera gentileza")
  • 23. Concluindo * A Tecnologia Educacional tem passado por muitos questionamentos na medida em que: – paradigmas que a sustentaram no seu início não dão conta da complexidade do processo educativo: individualização, massificação e economia de projetos.... – tecnologias de informação e comunicação permeiam a vida social, estão difundidas e são de fácil apropriação e uso nas diferentes áreas do conhecimento, fazendo com que a TE se reveja: qual é o seu objeto afinal? * A Tecnologia Educacioal tem novas propostas metodológicas que precisam ser difundidas e sistematizadas e que dão conta da agenda atual de inovação, diversidade e sustentabilidade * A sustentabilidade dos projetos de TE não está em sua mera continuidade, mas nas mudanças que estes promovem nos sujeitos e nos contextos educacionais.
  • 24. Laboratório de Tecnologias Cognitivas NUTES/UFRJ miriamstru@ufrj.br http://www.ufrj.br/nutes ltc.nutes.ufrj.br