Projeto de Incentivo à Leitura Visconde de Sabugosa nas Escolas 2014
ESQUISTOSSOMOSE: AGENTE, TRANSMISSÃO E TRATAMENTO
1. PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABAIANINHA
SECRETARIA DE SAÚDE
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA
AGRAVOS NEGLIGENCIADOS
ESQUISTOSSOMOSE
WALTER MARCELO OLIVEIRA DE CARVALHO
2. AGENTE ETIOLÓGICO
Schistosoma mansoni
Schisto = fenda + Soma = corpo
SCHISTOSOMA (corpo em forma de fenda)
Schistosoma mansoni Ocorre na
África, Antilhas e América da Sul
3. ESQUISTOSSOMOSE
Infecção localizada dos parasitos no
intestino grosso, sigmóide e reto, com
sintomas predominantemente intestinais.
Nas formas mais graves há
hepatosplenomegalia e hipertensão do
sistema porta.
4. No Brasil a doença é conhecida popularmente
por xistossomose, xistosa, doença dos
caramujos, moléstia de Pirajá da Silva, barriga
d‘água.
ESQUISTOSSOMOSE
5. Schistosoma mansoni
EPIDEMIOLOGIA
Ampla distribuição geográfica (África, Antilhas e
América do Sul)
Idade (faixa etária mais jovem)
Meio ambiente favorável (temperatura/luminosidade)
Susceptibilidade do molusco (Biomphalaria)
Presença de pessoas Infectadas eliminando ovos
viáveis nas fezes..
11. Schistosoma mansoni
TRANSMISSÃO
Através da penetração ativa dascercárias na
pele e mucosas
Áreas mais atingidas pés e pernas
Locais de maior transmissão Valas
de irrigação, açudes, pequenos
córregos
12. Schistosoma mansoni
PATOGENIA (Esquistossomose aguda)
CERCÁRIA Dermatite cercariana: sensação de
comichão, eritema, edema, pequenas pápulas e dor.
ESQUISTOSSÓMULOS 3 dias após são
levados aoS pulmões e 1 semana depois estão nos
vasoS do fígado (febre, eosinofilia, linfadenopatia
esplenomegalia, hepatomegalia e urticária).
Forma toxêmica.
VERMES Os mortos causam lesões no fígado
Ação espoliadora Consomem 2,5 mg de ferro por dia
13. Schistosoma mansoni
TRANSMISSÃO
Através da penetração ativa das cercárias
na pele e mucosas
Áreas mais atingidas pés e pernas
Locais de maior transmissão Valas
de irrigação, açudes, córregos
14. OVOS ESQUISTOSSOMOSE AGUDA
Fase pré-postural: 10 a 35 dias após infecção:
Assintomática ou inaparente
Mal estar, febre, tosse, hepatite aguda
Fase aguda: 50 a 120 dias após a infecção:
Disseminação miliar de ovos, provo-
cando a formação de granulomas,
caracterizando a forma toxêmica
Forma toxêmica Sudorese, calafrios,emagrecimento,
fenômenos alérgicos, cólicas, hepato-
esplenomegalia discreta, alterações das
transaminases, etc.
ESQUISTOSSOMOSE
15. ESQUISTOSSOMOSE CRÔNICA
1) Forma intestinal A maioria benigna
2) Casos crônicos graves
Fibrose da alça retossigmóide, ↓do peristaltismo e
constipação constante (prisão de ventre).
Diarréia, dor abdominal, tenesmo (cont. musc. lisa)
emagrecimento, etc.
Formação de numerosos granulomas (presença de
grande número de ovos num determinado ponto)
16. ESQUISTOSSOMOSE CRÔNICA
Forma esplênica Devido a congestão do ramo
esplênico - Esplenomegalia
Consequências Desenvolvimento da circulação
colateral anormal intra-hepática e de anastomoses
do plexo hemorroidário, umbigo, esôfago, região
inguinal
Formação de varizes esofagianas
18. Schistosoma mansoni
TRATAMENTO
Oxamniquine (Mansil ou Vansil)
(Age sobre as formas adultas do parasito)
VO,15 mg/kg de peso do paciente, dose única
Crianças com menos de 30 kilos 20 mg/kg
em duas doses de 10 mg/kg, entre 4 a 6 horas.
Praziquantel (CESTOX, CISTICID, BILTRICID)
(Age sobre as formas adultas do parasito)
40 mg/kg de peso, dose única, via oral.
19. Schistosoma mansoni
PROFILAXIA
No contexto geral:
Saneamento básico
Educação sanitária
Tratamento dos doentes
Combate ao molusco presentes nos focos
peridomiciliares através de moluscocidas.