O documento discute arte ambiental e como ela pode abordar questões ecológicas de várias formas, incluindo sensibilização para a natureza, investigação de fenômenos naturais usando materiais encontrados na natureza, e criação de obras que não contribuam para a degradação ambiental. Também apresenta dois artistas, Frans Krajcberg, que cria esculturas com árvores queimadas para protestar contra queimadas, e Alexandre Orion, que faz arte usando a poluição urbana como matéria-prima.
2. • Arte ambiental (art Ambiental,) ou
a arte ecológica é uma expressão
usada em dois sentidos
diferentes.
3. • O termo pode ser usado
genericamente referindo-se a
uma arte que lida com as
questões ecológicas ou o
ambiente natural utilizando
diferentes estratégias:
4. • Sensibilização para a fragilidade da
natureza (incluindo fotografia, pintura,
desenhos, livros da fábrica à base de
paisagem e própria arte de um lugar)
10. • Investigar fenômenos naturais (inclui
ilustração científica e práticas artísticas
interdisciplinares),utilizando materiais
naturais recolhidas no estrangeiro (como
galhos, folhas, pedras, terra, canetas, o
que é muitas vezes chamado de arte da
natureza)
11. A Terra é agraciada por ter
uma lua que, em momentos
de eclipse, cobre
perfeitamente o disco solar.
Isso acontece porque o
diâmetro do sol é
aproximadamente 400
vezes maior do que o da
lua, mas também está 400
vezes mais longe dela.
13. • não contribuir para a degradação
ambiental (incluindo "verde" obras
realizadas com materiais biodegradáveis
ou reciclados, o "Eco escultura", que está
bem integrado em um habitat natural)
18. O termo é também utilizado de uma
forma mais específica para se referir a
uma obra de arte grande que utiliza o
ambiente natural; geralmente com
respeito ao meio ambiente (ou seja,
atendendo às condições ambientais que
podem ser considerados em um sentido
genérico), mas também pode se
relacionar com outros aspectos do
ambiente, tais como o contexto formal,
político, histórico ou social.
19. Queimadas
• Queimada é uma prática primitiva
da agricultura, destinada principalmente à
limpeza do terreno para o cultivo de
plantações ou formação de pastos, com
uso do fogo de forma controlada que às
vezes pode descontrolar-se e causar
incêndios em florestas, matas e terrenos
grandes.
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23. Frans Krajcberg
• Frans Krajcberg nunca se esqueceu da
montanha empilhada de corpos que viu
nos campos de concentração da Hungria,
quando soldado. Os prédios altos da
cidade, os formalismos da vida urbana,
Krajcberg nunca interessou-se por nada
disso. Desde adolescente preferia perder-
se nas floresta, pois era quando se sentia
pleno, verdadeiro e liberdade de se
expressar.
24. • Vivia com muito pouco, de maneira
bastante primitiva. Uma viagem para o
Paraná mudou definitivamente os rumos
de seu trabalho. Em contato com os
esqueletos das árvores mortas por
queimadas, Frans descobre a escultura
como forma de ativismo e de protesto
artístico. “Com minha obra, exprimo a
consciência revoltada do planeta”.
25. • A natureza moldada nas mãos de quem
aprendeu a observá-la retorce-se,
queimada mas intensamente viva, nas
esculturas do artista. Hoje com 92 anos,
mora em uma casa de árvore suspensa
em Nova Viçosa, Bahia.
• Árvores, consciência, ecologia, natureza,
queimada
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32. • O artista paulistano Alexandre Orion, de
35 anos, gosta de fazer intervenções
urbanas com um material incomum. Na
verdade, sua matéria prima está diante
dos olhos de todas as pessoas, mas não
é sempre que pode ser vista. Orion faz
arte com a poluição da cidade.
Alexandre Orion
33. • A intervenção “Ossário” foi realizada entre
2006 e 2011 através da limpeza seletiva
da fuligem depositada nas paredes
laterais de túneis de São Paulo. Todas as
investidas do artista enfrentaram
inúmeras abordagens policiais e a
Prefeitura acabou lavando as grades.
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37. • A fuligem retirada dos “ossário” foi
guardada por Orion, que a usou como
pigmento para fazer obras em paredes de
prédios de vários países do mundo.
Realizadas no México, França, Brasil e
Estados Unidos, as os murais somaram
uma área de mais de 600 m².
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40. • Em 2009, Orion desenvolveu um
mecanismo para “imprimir” telas
diretamente nos escapamentos dos
caminhões. Ao resultado do processo o
artista deu o nome de “Polugrafia”.