1. Congresso de Fortalecimento da Atenção Primária
a Saúde no Estado de Minas
Atenção Primária à Saúde e seu desenvolvimento na
esfera municipal.
2. Região Metropolitana de Belo Horizonte – RMBH
surgiu em 1973 e é formada, atualmente, por 34 municípios: Belo
Horizonte, Betim, Caeté, Contagem, Ibirité, Lagoa Santa, Nova
Lima, Pedro Leopoldo, Raposos, Ribeirão das Neves, Rio Acima,
Sabará, Santa Luzia, Vespasiano, Brumadinho, Esmeraldas,
Igarapé, Mateus Leme, Juatuba , São José da Lapa, Florestal, Rio
Manso, Confins, Mário Campos, São Joaquim de Bicas e Sarzedo,
Baldim, Capim Branco, Jaboticatubas, Taquaraçu de Minas,
Itaguara, Matozinhos, Nova União e Itatiaiuçu
População total 2010 - 4.427.734
Extensão Territorial – 9.476,94 Km2
Fonte: Fonte: Secretaria de Estado Extraordinária
Granbel/IBGE/2011
de Gestão Metropolitana – MG e
3. Cenário
•
•
•
•
Grande Cidade – Região
Metropolitana
Cenário de desigualdade social
Transição demográfica e
epidemiológica, e nutricional
Principais causas de
mortalidade: doenças
cardiovasculares, neoplasias e
causas externas
4.
5.
6. Índice de Vulnerabilidade a Saúde: IVS
Indicador composto conhecido como “Indicador de Risco”, que
categoriza a cidade pelo risco de adoecer.
7. População por ESF
Risco Muito 2.600
Elevado
Risco
3.100
Elevado
Risco Médio 3.700
Baixo Risco ABCD
Fonte: GEEPI/GVSI/SMSA
11. ATENÇÃO PRIMÁRIA
TERRITÓRIO
População
saudável
Prevenção
Primária
(intervir sobre as
causas das
doenças)
Ex: Vacinação
Promoção da
saúde
População
em risco
Prevenção
Primária e
Secundária /
Diagnóstico
precoce
Promoção da
Saúde
Doença
estabelecida
Doença com
complicações
A base organizativa de
uma rede, é o território
Prevenção Primária e Secundária
Prevenção Terciária / Evitar a
progressão da doença
.Tratamento
adequado
.Monitoramento
de lesões
orgãos alvo
.Diagnóstico
precoce de
complicações
.Tratamento
complicações e
prevenção de
sequelas
.Prevenir novas
complicações
.Tratar sequelas
Promoção da
Saúde
Promoção da
saúde
Vigilância da Saúde
onde vive determinada
população sob influência
de uma realidade
epidemiológica e
interação com múltiplos
determinantes da saúde
12. ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
• Contato preferencial dos usuários com o sistema de saúde
orientando-se pelos princípios da universalidade, acessibilidade,
continuidade,
integralidade,
responsabilização,
vínculo, eqüidade e participação social.
• Transdiciplinar
• Cuidado centrado na pessoa, família e comunidade
• Centro do Sistema de Saúde
humanização,
13. APS EM BELO HORIZONTE
83,5 % de cobertura
Mais de 578.189 famílias assistidas
Mais de 1,9 milhões de cadastrados
583 Equipes de Saúde da Família
149 Centros de Saúde
307 Equipes de Saúde Bucal
58 Equipes de Saúde Mental
58 Pólos de Núcleos de Apoio Saúde
da Família
63 Academias da Cidade
14.
15.
16.
17. PROMOÇÃO A SAÚDE/ HÁBITOS DE VIDA
SAUDÁVEIS
63 Academias
da Cidade
Intersetorialidade
Lian Gong em 163
unidades de saúde
Unidades de
saúde livres do
tabaco
18. PROMOÇÃO DA SAÚDE/
POLÍTICA DE EMPODERAMENTO
Equipes de Saúde da
Família/Ações de
Cuidado
Terapia Comunitária/
Superação Sofrimento
PSE / INTERSETORIALIDADE
-Avaliação do estado de
saúde
-Divulgação de informações
Para a saúde
19. PROMOÇÃO DA SAÚDE/
ALÍVIO DO SOFRIMENTO
......os autores estão indagando se é eticamente aceitável priorizar ações preventivas,
que, por definição, ocorrem sobre pessoas assintomáticas, em detrimento do
atendimento de pessoas com sofrimento “real”, ferindo os preceitos da equidade e da
justiça social.
Não seria este um desvio assistencial promotor da lei de cuidados inversos,
“[...] em que a disponibilidade de uma boa assistência médica tende a variar
inversamente com a necessidade da população atendida”?
“ ... A função principal das equipes da ESF é o alívio do sofrimento por meio do cuidado
individual e familiar, ou seja, responder às necessidades da população contribuindo para
a promoção da saúde.
A nova edição da Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade da SBMFC apresenta, no seu
editorial, o tema Promoção da saúde: um desafio para a atenção primária. Editor chefe - Armando
Henrique Norman. MSc em Antropologia Médica pela Durham University.
20. Organização do Cuidado e o desafio das agendas
Estratificação da população
Demanda Espontânea
Riscos clínicos e sociais
x
Complexidade
Demanda programada
Quanto mais complexos os casos,
maior demanda por ações de saúde e cuidados
profissionais
Instrumentos de micro-gestão (Gestão da Clínica):
Identificação dos casos
Registros
Cuidado Multidisciplinar / Plano Terapeutico
Gestão dos casos
Auto cuidado
Auditoria Clínica
25. Classificação de Risco das Famílias
CRITÉRIOS SÓCIO-ECONÔMICOS
PONTUAÇÃO FINAL
PARA CLASSIFICAÇÃO
Baixo Risco
POR GRAU DE RISCO
Médio Risco
Risco
Elevado
Risco Muito
Elevado ou
Bolsa Família
P
0
1
2
3
0
0
1
2
3
PONTUAÇÃO TOTAL
GRAU DE RISCO
0
Sem Risco
1
Risco Baixo
2–3
Risco Médio
=4
Risco Alto
Nenhum dos
componentes tem
alguma condição ou
patologia crônica
Apenas 1 dos
CRITÉRIOS CLÍNICOS
componentes tem 1
patologia ou
1
1
2
3
4
2
2
3
4
5
3
3
4
5
6
condição crônica
2 ou mais
componentes têm 1
patologia ou
condição crônica
1 ou mais
componentes têm
concomitantemente
2 ou mais condições
ou patologias
crônicas
26. VIGILÂNCIA EM SAÚDE
As ações de Vigilância em Saúde se inserem no cotidiano das equipes de
Atenção Primária/Saúde da Família, integrando os processos de trabalho,
planejamento, programação, monitoramento e avaliação em território único
de atuação.
A Vigilância em Saúde atende aos seguintes princípios:
•Desenvolvimento de ações tendo como base o território;
•Intervenção sobre problemas de saúde (riscos e/ou determinantes, danos);
•Monitoramento e avaliação;
•Responsabilidade sanitária.
27. Estratégias de Fortalecimento da APS
MELHORIA DA COMPREENSÃO DAS ATRIBUIÇÕES DA APS e
INVESTIMENTO EM EDUCAÇÃO PERMANENTE
DESTAQUES
Oficinas de Qualificação da Atenção Primária à Saúde em Belo Horizonte,
Programa de Educação Permanente (médicos) e
Gestão Clínica (Equipes e Gerentes)
Matriciamento
Residência Médica e Multiprofissional
Oficinas de Qualificação da Atenção Primária
• Consolidação da APS como eixo estruturador da atenção à saúde.
• Reorientação dos processos de trabalho das ESF por meio das.
• 11 oficinas temáticas capacitando mais de 10.000 profissionais.
28. Elementos para Melhoria da
Integração dos Pontos de Atenção à
Saúde
• Centros de Especialidades Médicas Regionalizados
• Critérios de Priorização e Regulação assistencial
• Prontuário eletrônico
• Fluxos definidos
• Protocolos técnico-assistenciais
• Teleconsultoria/ Videoconferêcia
• Gestão Clínica/ Atendimento Compartihado/Auditorias Clínicas
• Apoio Matricial
• Alta hospitalar com vinculação ás ESF
29. Contrato Interno de Gestão
Instrumentos de Gestão Compartilhada e de planejamento
• Indicadores por ciclo de vida
• Indicadores selecionados pela SMSA (Oficinas) e PMAQ
• Uso de indicadores como forma de dar visibilidade aos
problemas de saúde na população (diagnóstico) e
estabelecer prioridades
• Monitoramento e Avaliação
• Elaboração de plano de ação para enfrentamento
30. Problemas e Desafios
Infra-Estrutura / Financiamento
Áreas físicas inadequadas e insuficientes para o desenvolvimento do trabalho
das equipes;
Áreas de abrangência extensas.
Recursos Humanos
Dificuldades para estabilização das equipes;
Competição entre municípios;
Opção profissional temporária;
Insuficiência de oferta de profissionais com formação para APS e com
formação para a Saúde da Família
31. Problemas e Desafios
Modelo Assistencial
Particularidades no trabalho das diversas equipes numa mesma unidade
(autonomia X diretrizes/normas)
Humanização e qualidade da atenção
Atenção à demanda espontânea X ações programadas
Promoção à saúde: mitos e possibilidades
Integração com os outros pontos da Rede
APS como centro do sistema de saúde
Violência Urbana