2. ÍNDICE
• Introdução
• A educação de Salazar
• A vida política
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3. Introdução
António de Oliveira Salazar nasceu no dia 28 de abril
de 1889 em Vimieiro, concelho de Santa Comba Dão,
no seio de uma família de pequenos proprietários
agrícolas e o seu nome ficará para sempre na História
de Portugal como o estadista que mais tempo
governou, de forma autoritária e em ditadura, o país.
Morre em Lisboa no dia 27 de julho de 1970.
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4. A Educação de Salazar
A educação de António de Oliveira Salazar sofreu
sempre uma fortíssima influência católica, facto que
viria a refletir-se em vários momentos da sua vida,
chegando mesmo a frequentar um seminário.
No entanto, seria na Universidade de Coimbra, na
Faculdade de Direito, que viria a terminar a sua
formação académica.
Licenciado em direito em 1914, inicia a carreira de
professor universitário 3 anos mais tarde e com ela um
percurso que o levaria a atingir o grau de professor
catedrático.
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5. A vida Política
Ministro das Finanças
Desde cedo envolveu –se na política.
Em 1921, é eleito deputado, cargo que ocuparia apenas durante 1 dia.
Voltaria ao ativo político em 1926, depois da revolução ocorrida em Maio
desse mesmo ano, quando aceitou ser Ministro das Finanças, cargo que
ocupou durante apenas 13 dias.
Seria só em 1928 que a sua carreira política viria a solidificar.
Nesse ano voltou a aceitar a pasta das Finanças depois de ter garantido
junto dos militares que o seu ministério seria o único a poder autorizar
despesas.
Desde essa altura, António de Oliveira Salazar nunca mais abandonaria o
poder.
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6. A vida Política
1º Ministro
António de Oliveira Salazar
Mandato 1932 - 1968
Antecessor Domingos da Costa Oliveira
Sucessor Marcelo Caetano
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7. Presidente Interino de Portugal
Mandato 1951
Embora geralmente não seja considerado Presidente
da República, Salazar viria, de facto, a exercer essas
funções interinamente, entre a morte de Óscar
Carmona e a eleição de Craveiro Lopes, acumulando-as
com o cargo de Presidente do Conselho de Ministros
(Primeiro-Ministro), ao abrigo da Constituição de 1933
que fazia do Presidente do Conselho a segunda figura
na hierarquia do Estado Português.
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8. Durante cerca de 4 décadas Salazar criou e instituiu em Portugal o Estado
Novo, um processo de governação autoritário e ditatorial que se estendeu a
todos os sectores da vida do país e dos portugueses.
Numa época em que os regimes ditatoriais de carácter fascista alastravam pela
Europa (Mussolini em Itália, Hitler na Alemanha e Franco em Espanha) Salazar
soube dar ao seu Estado Novo características muito próprias, capazes de o
distinguir dos seus pares com quem, aliás, sempre manteve uma relação
próxima e ao mesmo tempo distante.
Fruto desta diplomacia, Salazar conseguiria mesmo evitar que Portugal se
envolvesse na II Guerra Mundial e fazer um jogo duplo no qual envolveu os
alemães e os ingleses.
Com uma governação austera , manteve as contas do país equilibradas, mas
sempre à custa da pobreza de um povo que morria de fome e que, com o
rebentar da guerra nas várias colónias africanas, passaria também a morrer às
mãos dos guerrilheiros.
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9. Como garantiu e manteve o apoio da população
Portuguesa?
- 1936- cria a legião portuguesa que era uma organização militarizada
composta pelos mais fanáticos adeptos do salazarismo.
- No ensino eram utilizados livros “obrigatórios” onde se elogiava o governo
de Salazar e se defendiam os ideais salazaristas.
-Também1936 se fundou a Mocidade Portuguesa à qual teriam de
pertencer todos os jovens dos 7-14 anos para que desenvolvessem o
espírito de obediência ao Estado Novo e o culto do dever militar.
- Através da propaganda mentalizava-se a população para as vantagens que
o Estado Novo lhes dava, escondendo aos portugueses tudo o que pudesse
dar uma má imagem do regime, aqui a imprensa e os cartazes tinham um
papel importante.
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10. Declínio do salazarismo
• As pequenas escaramuças do início da década de 60 no norte de Angola depressa
escalaram para cenários de guerra aberta na grande maioria das colónias africanas.
• Acrescia o facto da mudança que se verificou no panorama internacional, com a
ONU a exigir a Portugal o início do processo de descolonização.
• Salazar via-se, cada vez mais, sozinho, mas não desistiu de manter o império
ultramarino pela força das armas, ainda que o esforço resultasse num crescente
mau estar interno em vários sectores, nomeadamente entre os militares.
• O seu afastamento do poder aconteceu apenas devido a doença. Em 1968 António
de Oliveira Salazar é vítima de um Acidente Vascular Cerebral, a famosa queda da
cadeira, que o deixa física e mentalmente diminuído.
Por essa altura é substituído na presidência do Concelho por Marcelo Caetano mas
Salazar continua convencido que é ele quem governa até ao dia da sua morte, em
dia 27 de Julho de 1970.
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