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WORKSHOP ESTOMATOLOGIA
EM CIRURGIA AMBULATÓRIA
TRÓIA – 19 MAIO 2014
WORKSHOP ESTOMATOLOGIA
SALA ARRÁBIDA – 10:00 às 12:30
1º PERIODO: 10h00 – 11h00
1. Algumas Patologias diagnosticadas e/ou tratadas em Cirurgia Ambulatória
1.a) Fibroma Ossificante - a propósito de um caso clínico (5’)
1.b) Quistos Maxilares: Etiologia e tratamento (10’)
1.c) Dismorfia maxilar – Disjunção orto-cirúrgica maxilar (10’)
1.d) Cancro Oral (5’)
1.e) PAF e biópsia das glandulas salivares minor (5’)
=== DISCUSSÃO === (25’)
COFEE BREAK: 11H00 – 11H30
WORKSHOP ESTOMATOLOGIA
SALA ARRÁBIDA – 10:00 às 12:30
2º PERIODO: 11h30 – 12h30
2. Limites da Anestesiologia em Cirurgia Ambulatória
2.a) Estudo Pré-operatório e Critérios de Exclusão (5’)
=== DISCUSSÃO === (15’)
3. Participação da Enfermagem na Cirurgia Ambulatória
3.a) Biopsia das glandulas salivares minor e sua envolvente (5’)
=== DISCUSSÃO === (15’)
4. Estomatologia na Cirurgia Ambulatória Nacional: presente e futuro
4.a) Análise estatística do Serviço de Estomatologia
do Centro Hospitalar Lisboa Central - Hospital São José (5’)
=== DISCUSSÃO === (15’)
FIM DA SESSÃO: 12h30
WORKSHOP ESTOMATOLOGIA
SALA ARRÁBIDA – 10:00 às 12:30
BIOPSIA DAS GLANDULAS SALIVARES MINOR
Rui Moreira
Serviço de Estomatologia e Cirurgia Maxilofacial
Hospital Santo António
Centro Hospitalar do Porto
ruidcmoreira@gmail.com
WORKSHOP ESTOMATOLOGIA
SALA ARRÁBIDA – 10:00 às 12:30
PAF: CLINICA
Neuropatia ascendente autonomica, sensitiva e motora altamente incapacitante
Neuropatia autonomica é responsável por alterações severas
gastrointestinais, cardiocirculatórias e genitourniárias
Por vezes, há atingimento renal, ocular e miocardico
Fatal
em 11 anos, em média, após o inicio dos sintomas
WORKSHOP ESTOMATOLOGIA
SALA ARRÁBIDA – 10:00 às 12:30
PAF: CLINICA
Mutação da transtiretina (TTR)
Deposição de substância amilóide
PAF TTRVal30Met
a mais comum
diagnóstico: análise de DNA (nascimento)
Portugal, Suécia e Japão
WORKSHOP ESTOMATOLOGIA
SALA ARRÁBIDA – 10:00 às 12:30
PAF: CLINICA
DEMONSTRAÇÃO DE DEPOSIÇÃO DE AMILÓIDE
Gold Standard
Diagnóstico do inicio da doença
Porque os sintomas são inespecíficos, apesar dos estudos neurológicos e
neurofisiológicos
Decisiva
para o inicio dos programas de tratamento
Transplante hepático
Tafamidis
Outros
WORKSHOP ESTOMATOLOGIA
SALA ARRÁBIDA – 10:00 às 12:30
PAF: BIÓPSIAS
BIÓPSIA DE GLANDULAS SALIVRES MINOR LABIAIS
Sensibilidade
80 a 90%
80% na confirmação diagnóstica em estadio precoce da doença
(portadores assintomáticos)
> testes neurofisiologicos convencionais
Biópsias negativas
deposição irregular de amiloide
repetição de biópsias contorna situação
WORKSHOP ESTOMATOLOGIA
SALA ARRÁBIDA – 10:00 às 12:30
PAF: BIÓPSIAS
BIÓPSIA DE GLANDULAS SALIVRES MINOR LABIAIS
procedimento simples
indolor
minimamente invasivo
máximo conforto para o paciente
tempo de cicatrização curto
WORKSHOP ESTOMATOLOGIA
SALA ARRÁBIDA – 10:00 às 12:30
BGSM: PRE-OPERATÓRIO
Unidade Clínica da PAF e Departamento de Neurofisiologia
Requisição
Serviço de Estomatologia e Cirurgia Maxilofacial
agenda
carta para o paciente com informação
consentimento informado
WORKSHOP ESTOMATOLOGIA
SALA ARRÁBIDA – 10:00 às 12:30
BGSM: MATERIAL
Seringa carpoule
Agulha
Ampola anestesico local
Porta agulhas
Tesouras
Compressas
Pinças
Bisturi
Porta-bisturi
Sutura (monofilamento reabsorbivel)
Luvas esterilizadas
Campo operatório
Frascos para estudo
1. solução de formaldeído a 10%
2. solução tamponada de gluteraldeído a 2,5%
WORKSHOP ESTOMATOLOGIA
SALA ARRÁBIDA – 10:00 às 12:30
BGSM: PROCEDIMENTO
Eversão do lábio inferior
Infiltração com anestesico local
Incisão longitudinal na mucosa labial
5 a 10mm
a nivel do vestibulo na relação com o canino inferior
Recolha de amostra
disseção superficial com tesouras
atraumatica
2 a 4 GSM
Sutura
WORKSHOP ESTOMATOLOGIA
SALA ARRÁBIDA – 10:00 às 12:30
BGSM: POS-OPERATÓRIO
Aplicar gelo
Dieta liquida/mole fria no 1º dia PO
Paracetamol 1g PO (se dor)
Escovar dentes como habitualmente
A sutura pode permanecer durante 2 semanas
WORKSHOP ESTOMATOLOGIA
SALA ARRÁBIDA – 10:00 às 12:30
BGSM: AMOSTRAS
MICROSCOPIA OPTICA
≥ 1 GSM fixada em solução de formaldeído a 10%
inclusão em parafina e corada com
hematoxilina e eosina
avaliar a glândula na generalidade
Vermelho Congo
avaliar presença e distribuição de depósitos de amilóide
birefringencia verde à luz polarizada (característica)
WORKSHOP ESTOMATOLOGIA
SALA ARRÁBIDA – 10:00 às 12:30
BGSM: AMOSTRAS
MICROSCOPIA ELECTRONICA
≥ 1 GSM fixada em solução tamponada de gluteraldeído a 2,5%
pós-fixada em tetróxido de ósmio a 1%
mergulhada em epon
cortes semi-finos
WORKSHOP ESTOMATOLOGIA
SALA ARRÁBIDA – 10:00 às 12:30
BGSM: COMPLICAÇÕES
Parestesia labial
muito rara (3 casos)
desaparece dentro de um mês
Mucocelo
1 caso
desapareceu em 40 dias
WORKSHOP ESTOMATOLOGIA
SALA ARRÁBIDA – 10:00 às 12:30
BGSM: CONCLUSÕES
Teste sensível (80 a 90%)
Estabelece o diagnóstico em estadio precoce da PAF
Procedimento simples
Indolor
Minimamente invasivo
Confortável para o paciente
Tempo de cicatrização curto
Bióspsias negativas (deposição irregular de amiloide)
WORKSHOP ESTOMATOLOGIA
SALA ARRÁBIDA – 10:00 às 12:30
BIBLIOGRAFIA
 1. Andrade C. A peculiar form of peripheral neuropathy. Familial
atypical generalized amyloidosis with special involvement of the
peripheral nerves. Brain 1952;75:408–427.
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factors which may influence the duration of FAP type I. In: Costa
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polyneuropathy and other transthyretin related disorders. Porto:
Arquivos de Medicina; 1990. pp 351–355.
 3. Lobato L, Beira˜o I, Silva M, Bravo F, Silvestre F, Guimara˜es S,
Sousa A, Noel LH, Sequeiros J. Familial ATTR amyloidosis:
microalbuminuria as a predictor of symptomatic disease and
clinical nephropathy. Nephrol Dial Transplant 2003;18:532–538.
 4. Sandgren O, Drugge U, Holmgren G, Sousa A. Vitreous
involvement in familial amyloidotic polyneuropathy: a genealogical
and genetic study. Clin Genet 1991;40:452–460.
 5. Fonseca C, Ceia F, Carvalho A, Nogueira JS, Morais H,
Conceic¸a˜o I, Sales Luis ML, Sales Luis AS. The naturalhistory of
cardiac involvement in Portuguese-type familial amyloid
polyneuropathy. Rev Port Cardiol 1997;16:101–105.
 6. Plante´-Bordeneuve V, Lalu T, Misrahi M, Reilly MM, Adams D,
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patients with familial amyloid polyneuropathy. Neurology
1998;51:708–714.
 7. Benson MD. The molecular biology and clinical features of
amyloid neuropathy. Muscle & Nerve 2007;36:411–552.
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transthyretin mutation in typical and late-onset Portuguese
families with familial amyloidotic polyneuropathy. Neurology
1986;36:1413–1417.
 9. Nakazato M, Steen L, Holmgren G, Matsukura S, Kangawa
Matsuo H. Structurally abnormal transthyretin causing familial
amyloid polyneuropathy in Sweden. Clin Chem Acta 1987;167:341–
342.
 10. Ikeda S-I, Nakazato M, Ando Y, Sobue G. Familial transthyretin-
type amyloid polyneuropathy in Japan clinical and genetic
heterogeneity. Neurology 2002;58:1001–1007.
 11. Munar-Que´s M, Maria JM Saraiva; Viader-Farre´ C, Zabay-
Becerril JM, Mulet-Ferrer J. Genetic epidemiology of familial
amyloid polyneuropathy in Balearic Islands (Spain). Amyloid
2005;12:54–61.
 12. Lechapt-Zalcman E, Authier FJ, Creance A, Voisin MC, Gherardi
RK. Labial salivary biopsy for diagnosis of amyloid polyneuropathy.
Muscle & Nerve 1999;22:105–107.
 13. Hachulla E, Grateau G. Diagnostic tools for amyloidosis. Joint
Bone Spine 2002;54:538–545.
WORKSHOP ESTOMATOLOGIA
SALA ARRÁBIDA – 10:00 às 12:30
BIBLIOGRAFIA
 14. Coutinho P, Silva AM, Lima LJ. Forty years of experience with type I
amyloid neuropathy. Review of 483 cases. In: Glenner GG, Costa PP, Freitas
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 15. Sousa A, Coelho T, Barros J, Sequeiros J. Genetic epidemiology of familial
amyloidotic polyneuropathy (FAP) - type I in Po´voa do Varzim/Vila do Conde
(North of Portugal). Am J Med Gen (Neurop Genetics) 1995;60:512–521.
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1997;337:898–909.
 17. von Bu¨ ltzingslo¨wen I, Sollecito TP, Fox PC, Daniels T, Jonsson R,
Lockhart PB, Wray D, Brennan TM, Carrozzo M, Gandera B, Fujibayashi T,
Navazesh M, Rhodus NL, Schiøt M. Salivary dysfunction associated with
systemic diseases: systematic review and clinical management
recommendations. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod
2007;103(S1):S57–S65.
 18. Eliasson l, Birkhed D, Carle´n A. Feeling of dry mouth in relation to whole
and minor saliva secretion rate. Arch Oral Biol 2009;54:263–267.
 19. Delgado W, Arana-Chavez A, Victor E. Amyloid deposits in labial salivary
glands identified by electron microscopy. J Oral Pathol Med 1997;26:51–52.
 20. Guimara˜es A, Pinheiro AV, Leite I. Sural nerve biopsy in familial
amyloidotic polyneuropathy: a morphological and morphometric
polyneuropathy. In: Isobe T, Araki A, Uchino F, Kito S, Tsubura E, editors.
Amyloid and amyloidosis. New York: Plenum Press; 1988. pp 493–498.
 21. Gabriel CM, Howard R, Kinsella N, et al. Prospective study of 4 the
usefulness of sural nerve biopsy. J Neurol Neurosurg Psychiatry
2000;69:442–446.
 22. Haagsma EB, Van Gameren II, Bijzet J, Posthumus MD, Hazemberg BPC.
Familial amyloidotic polyneuropathy: longterm follow-up of abdominal fat
tissue aspirate in patients with and without liver transplantation. Amyloid
2007;14:221–226.
 23. Kyle RA, Gertz MA. Primary systemic amyloidosis: clinical and
laboratory features in 474 cases. Semin Hematol 1995;32:45–59.
 24. Selikoff IJ, Robitzek EH. Gingival biopsy for the diagnosis of generalized
amyloidosis. Am J Pathol 1947;23:1099–1111.
 25. Lovett DW, Cross KR, Van Allen M. The prevalence of amyloid in
gingival tissue. Oral Surg Oral Med Oral Pathol 1965;20:444–448.
 26. Salisbury PL, Jakoway JR. Oral amyloidosis: a late complication of
multiple mieloma. Oral Surg Oral Med Oral Pathol 1983;56:48–50.
 27. Biewend ML, Menke DM, Calamia KT. The spectrum of localizes
amyloidosis: a case series of 20 patients and review of the literature.
Amyloid 2006;13:135–142.
 28. Pribitkin E, Friedman O, O’Hara B, Cunnane MF, Rosen M, Keane WM,
Sataloff RT. Amyloidosis of the upper aerodigestive tract. Laryngoscope
2003;113:2095–2101.
WORKSHOP ESTOMATOLOGIA
SALA ARRÁBIDA – 10:00 às 12:30
BIBLIOGRAFIA
 29. Amaral B, Coelho T , Sousa A, Guimarães A, Usefulness of labial
salivary gland biopsy in familial amyloid polyneuropathy
portuguese type; Amyloid, December 2009; 16(4): 1-7
 30. CoelhoT, Alves C, Sousa A, Guimarães A, Diagnostic value of
skin and nerve biopsy in Familial Amyloid Polineuropahty

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Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
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Labial Salivary Gland Biopsy

  • 1. WORKSHOP ESTOMATOLOGIA EM CIRURGIA AMBULATÓRIA TRÓIA – 19 MAIO 2014
  • 2. WORKSHOP ESTOMATOLOGIA SALA ARRÁBIDA – 10:00 às 12:30 1º PERIODO: 10h00 – 11h00 1. Algumas Patologias diagnosticadas e/ou tratadas em Cirurgia Ambulatória 1.a) Fibroma Ossificante - a propósito de um caso clínico (5’) 1.b) Quistos Maxilares: Etiologia e tratamento (10’) 1.c) Dismorfia maxilar – Disjunção orto-cirúrgica maxilar (10’) 1.d) Cancro Oral (5’) 1.e) PAF e biópsia das glandulas salivares minor (5’) === DISCUSSÃO === (25’) COFEE BREAK: 11H00 – 11H30
  • 3. WORKSHOP ESTOMATOLOGIA SALA ARRÁBIDA – 10:00 às 12:30 2º PERIODO: 11h30 – 12h30 2. Limites da Anestesiologia em Cirurgia Ambulatória 2.a) Estudo Pré-operatório e Critérios de Exclusão (5’) === DISCUSSÃO === (15’) 3. Participação da Enfermagem na Cirurgia Ambulatória 3.a) Biopsia das glandulas salivares minor e sua envolvente (5’) === DISCUSSÃO === (15’) 4. Estomatologia na Cirurgia Ambulatória Nacional: presente e futuro 4.a) Análise estatística do Serviço de Estomatologia do Centro Hospitalar Lisboa Central - Hospital São José (5’) === DISCUSSÃO === (15’) FIM DA SESSÃO: 12h30
  • 4. WORKSHOP ESTOMATOLOGIA SALA ARRÁBIDA – 10:00 às 12:30 BIOPSIA DAS GLANDULAS SALIVARES MINOR Rui Moreira Serviço de Estomatologia e Cirurgia Maxilofacial Hospital Santo António Centro Hospitalar do Porto ruidcmoreira@gmail.com
  • 5. WORKSHOP ESTOMATOLOGIA SALA ARRÁBIDA – 10:00 às 12:30 PAF: CLINICA Neuropatia ascendente autonomica, sensitiva e motora altamente incapacitante Neuropatia autonomica é responsável por alterações severas gastrointestinais, cardiocirculatórias e genitourniárias Por vezes, há atingimento renal, ocular e miocardico Fatal em 11 anos, em média, após o inicio dos sintomas
  • 6. WORKSHOP ESTOMATOLOGIA SALA ARRÁBIDA – 10:00 às 12:30 PAF: CLINICA Mutação da transtiretina (TTR) Deposição de substância amilóide PAF TTRVal30Met a mais comum diagnóstico: análise de DNA (nascimento) Portugal, Suécia e Japão
  • 7. WORKSHOP ESTOMATOLOGIA SALA ARRÁBIDA – 10:00 às 12:30 PAF: CLINICA DEMONSTRAÇÃO DE DEPOSIÇÃO DE AMILÓIDE Gold Standard Diagnóstico do inicio da doença Porque os sintomas são inespecíficos, apesar dos estudos neurológicos e neurofisiológicos Decisiva para o inicio dos programas de tratamento Transplante hepático Tafamidis Outros
  • 8. WORKSHOP ESTOMATOLOGIA SALA ARRÁBIDA – 10:00 às 12:30 PAF: BIÓPSIAS BIÓPSIA DE GLANDULAS SALIVRES MINOR LABIAIS Sensibilidade 80 a 90% 80% na confirmação diagnóstica em estadio precoce da doença (portadores assintomáticos) > testes neurofisiologicos convencionais Biópsias negativas deposição irregular de amiloide repetição de biópsias contorna situação
  • 9. WORKSHOP ESTOMATOLOGIA SALA ARRÁBIDA – 10:00 às 12:30 PAF: BIÓPSIAS BIÓPSIA DE GLANDULAS SALIVRES MINOR LABIAIS procedimento simples indolor minimamente invasivo máximo conforto para o paciente tempo de cicatrização curto
  • 10. WORKSHOP ESTOMATOLOGIA SALA ARRÁBIDA – 10:00 às 12:30 BGSM: PRE-OPERATÓRIO Unidade Clínica da PAF e Departamento de Neurofisiologia Requisição Serviço de Estomatologia e Cirurgia Maxilofacial agenda carta para o paciente com informação consentimento informado
  • 11. WORKSHOP ESTOMATOLOGIA SALA ARRÁBIDA – 10:00 às 12:30 BGSM: MATERIAL Seringa carpoule Agulha Ampola anestesico local Porta agulhas Tesouras Compressas Pinças Bisturi Porta-bisturi Sutura (monofilamento reabsorbivel) Luvas esterilizadas Campo operatório Frascos para estudo 1. solução de formaldeído a 10% 2. solução tamponada de gluteraldeído a 2,5%
  • 12. WORKSHOP ESTOMATOLOGIA SALA ARRÁBIDA – 10:00 às 12:30 BGSM: PROCEDIMENTO Eversão do lábio inferior Infiltração com anestesico local Incisão longitudinal na mucosa labial 5 a 10mm a nivel do vestibulo na relação com o canino inferior Recolha de amostra disseção superficial com tesouras atraumatica 2 a 4 GSM Sutura
  • 13. WORKSHOP ESTOMATOLOGIA SALA ARRÁBIDA – 10:00 às 12:30 BGSM: POS-OPERATÓRIO Aplicar gelo Dieta liquida/mole fria no 1º dia PO Paracetamol 1g PO (se dor) Escovar dentes como habitualmente A sutura pode permanecer durante 2 semanas
  • 14. WORKSHOP ESTOMATOLOGIA SALA ARRÁBIDA – 10:00 às 12:30 BGSM: AMOSTRAS MICROSCOPIA OPTICA ≥ 1 GSM fixada em solução de formaldeído a 10% inclusão em parafina e corada com hematoxilina e eosina avaliar a glândula na generalidade Vermelho Congo avaliar presença e distribuição de depósitos de amilóide birefringencia verde à luz polarizada (característica)
  • 15. WORKSHOP ESTOMATOLOGIA SALA ARRÁBIDA – 10:00 às 12:30 BGSM: AMOSTRAS MICROSCOPIA ELECTRONICA ≥ 1 GSM fixada em solução tamponada de gluteraldeído a 2,5% pós-fixada em tetróxido de ósmio a 1% mergulhada em epon cortes semi-finos
  • 16. WORKSHOP ESTOMATOLOGIA SALA ARRÁBIDA – 10:00 às 12:30 BGSM: COMPLICAÇÕES Parestesia labial muito rara (3 casos) desaparece dentro de um mês Mucocelo 1 caso desapareceu em 40 dias
  • 17. WORKSHOP ESTOMATOLOGIA SALA ARRÁBIDA – 10:00 às 12:30 BGSM: CONCLUSÕES Teste sensível (80 a 90%) Estabelece o diagnóstico em estadio precoce da PAF Procedimento simples Indolor Minimamente invasivo Confortável para o paciente Tempo de cicatrização curto Bióspsias negativas (deposição irregular de amiloide)
  • 18. WORKSHOP ESTOMATOLOGIA SALA ARRÁBIDA – 10:00 às 12:30 BIBLIOGRAFIA  1. Andrade C. A peculiar form of peripheral neuropathy. Familial atypical generalized amyloidosis with special involvement of the peripheral nerves. Brain 1952;75:408–427.  2. Sousa A, Coelho T, Morgado R, Coutinho P. Statistical analysis of factors which may influence the duration of FAP type I. In: Costa PP, Freitas AF, Saraiva MJM, editors. Familial amyloidotic polyneuropathy and other transthyretin related disorders. Porto: Arquivos de Medicina; 1990. pp 351–355.  3. Lobato L, Beira˜o I, Silva M, Bravo F, Silvestre F, Guimara˜es S, Sousa A, Noel LH, Sequeiros J. Familial ATTR amyloidosis: microalbuminuria as a predictor of symptomatic disease and clinical nephropathy. Nephrol Dial Transplant 2003;18:532–538.  4. Sandgren O, Drugge U, Holmgren G, Sousa A. Vitreous involvement in familial amyloidotic polyneuropathy: a genealogical and genetic study. Clin Genet 1991;40:452–460.  5. Fonseca C, Ceia F, Carvalho A, Nogueira JS, Morais H, Conceic¸a˜o I, Sales Luis ML, Sales Luis AS. The naturalhistory of cardiac involvement in Portuguese-type familial amyloid polyneuropathy. Rev Port Cardiol 1997;16:101–105.  6. Plante´-Bordeneuve V, Lalu T, Misrahi M, Reilly MM, Adams D, Lacroix C, Said G. Genotypic-phenotypic variations in a series of 65 patients with familial amyloid polyneuropathy. Neurology 1998;51:708–714.  7. Benson MD. The molecular biology and clinical features of amyloid neuropathy. Muscle & Nerve 2007;36:411–552.  8. Saraiva MJM, Costa PP, Goodman DS. Genetic expression of a transthyretin mutation in typical and late-onset Portuguese families with familial amyloidotic polyneuropathy. Neurology 1986;36:1413–1417.  9. Nakazato M, Steen L, Holmgren G, Matsukura S, Kangawa Matsuo H. Structurally abnormal transthyretin causing familial amyloid polyneuropathy in Sweden. Clin Chem Acta 1987;167:341– 342.  10. Ikeda S-I, Nakazato M, Ando Y, Sobue G. Familial transthyretin- type amyloid polyneuropathy in Japan clinical and genetic heterogeneity. Neurology 2002;58:1001–1007.  11. Munar-Que´s M, Maria JM Saraiva; Viader-Farre´ C, Zabay- Becerril JM, Mulet-Ferrer J. Genetic epidemiology of familial amyloid polyneuropathy in Balearic Islands (Spain). Amyloid 2005;12:54–61.  12. Lechapt-Zalcman E, Authier FJ, Creance A, Voisin MC, Gherardi RK. Labial salivary biopsy for diagnosis of amyloid polyneuropathy. Muscle & Nerve 1999;22:105–107.  13. Hachulla E, Grateau G. Diagnostic tools for amyloidosis. Joint Bone Spine 2002;54:538–545.
  • 19. WORKSHOP ESTOMATOLOGIA SALA ARRÁBIDA – 10:00 às 12:30 BIBLIOGRAFIA  14. Coutinho P, Silva AM, Lima LJ. Forty years of experience with type I amyloid neuropathy. Review of 483 cases. In: Glenner GG, Costa PP, Freitas AF, editors. Amyloid and amyloidosis. Amsterdam: Excerpta Medica; 1980. pp 88–98.  15. Sousa A, Coelho T, Barros J, Sequeiros J. Genetic epidemiology of familial amyloidotic polyneuropathy (FAP) - type I in Po´voa do Varzim/Vila do Conde (North of Portugal). Am J Med Gen (Neurop Genetics) 1995;60:512–521.  16. Falk RH, Comenzo RL, Skinner M. The systemic amyloidosis. N Engl J Med 1997;337:898–909.  17. von Bu¨ ltzingslo¨wen I, Sollecito TP, Fox PC, Daniels T, Jonsson R, Lockhart PB, Wray D, Brennan TM, Carrozzo M, Gandera B, Fujibayashi T, Navazesh M, Rhodus NL, Schiøt M. Salivary dysfunction associated with systemic diseases: systematic review and clinical management recommendations. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod 2007;103(S1):S57–S65.  18. Eliasson l, Birkhed D, Carle´n A. Feeling of dry mouth in relation to whole and minor saliva secretion rate. Arch Oral Biol 2009;54:263–267.  19. Delgado W, Arana-Chavez A, Victor E. Amyloid deposits in labial salivary glands identified by electron microscopy. J Oral Pathol Med 1997;26:51–52.  20. Guimara˜es A, Pinheiro AV, Leite I. Sural nerve biopsy in familial amyloidotic polyneuropathy: a morphological and morphometric polyneuropathy. In: Isobe T, Araki A, Uchino F, Kito S, Tsubura E, editors. Amyloid and amyloidosis. New York: Plenum Press; 1988. pp 493–498.  21. Gabriel CM, Howard R, Kinsella N, et al. Prospective study of 4 the usefulness of sural nerve biopsy. J Neurol Neurosurg Psychiatry 2000;69:442–446.  22. Haagsma EB, Van Gameren II, Bijzet J, Posthumus MD, Hazemberg BPC. Familial amyloidotic polyneuropathy: longterm follow-up of abdominal fat tissue aspirate in patients with and without liver transplantation. Amyloid 2007;14:221–226.  23. Kyle RA, Gertz MA. Primary systemic amyloidosis: clinical and laboratory features in 474 cases. Semin Hematol 1995;32:45–59.  24. Selikoff IJ, Robitzek EH. Gingival biopsy for the diagnosis of generalized amyloidosis. Am J Pathol 1947;23:1099–1111.  25. Lovett DW, Cross KR, Van Allen M. The prevalence of amyloid in gingival tissue. Oral Surg Oral Med Oral Pathol 1965;20:444–448.  26. Salisbury PL, Jakoway JR. Oral amyloidosis: a late complication of multiple mieloma. Oral Surg Oral Med Oral Pathol 1983;56:48–50.  27. Biewend ML, Menke DM, Calamia KT. The spectrum of localizes amyloidosis: a case series of 20 patients and review of the literature. Amyloid 2006;13:135–142.  28. Pribitkin E, Friedman O, O’Hara B, Cunnane MF, Rosen M, Keane WM, Sataloff RT. Amyloidosis of the upper aerodigestive tract. Laryngoscope 2003;113:2095–2101.
  • 20. WORKSHOP ESTOMATOLOGIA SALA ARRÁBIDA – 10:00 às 12:30 BIBLIOGRAFIA  29. Amaral B, Coelho T , Sousa A, Guimarães A, Usefulness of labial salivary gland biopsy in familial amyloid polyneuropathy portuguese type; Amyloid, December 2009; 16(4): 1-7  30. CoelhoT, Alves C, Sousa A, Guimarães A, Diagnostic value of skin and nerve biopsy in Familial Amyloid Polineuropahty