SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 8
Downloaden Sie, um offline zu lesen
PROTOCOLO DE NEFROLOGIA 2019
CATETER PARA HEMODIÁLISE:
Introdução:
•Rápido fluxo sanguíneo extracorpóreo na Insuficiência Renal Aguda (IRA), usado também na
Insuficiência Renal crônica (IRC) quando não há fístula arteriovenosa em condições de uso, a qual é
a melhor opção como acesso vascular.
Há 2 tipos de cateter para hemodiálise. O não tunelizado (temporário) usado para curtos períodos
(poucas semanas) e o tunelizado ou permcath usado para hemodiálise crônica com menor risco de
infeção devido presença de cuff, podendo ser usado por longos períodos (longa permanência).
CATETER NÃO TUNELIZADO:
Curto prazo . Acesso imediato para hemodiálise .Uso em ambiente hospitalar . Reto ou curvo .
Comprimento: 9 – 30 cm. Diâmetro: 8 – 13,5 Fr . Fluxo: 300 – 400mL/min . Retirada ou troca cateter
irá ocorrer por avaria mecânica, trombose ou infecção. Pode ser trocado usando o fio guia no caso de
fluxo baixo ou avaria e em caso de infeçcão quando não houver outro sítio para punção.
LOCAIS DE INSERÇÃO:
Veia jugular interna : permanência de 2-3 semanas nos cateteres não tunelizados.
Veia jugular interna direita é a escolha preferida . Via reta e direta até veia cava superior.
Veia Jugular Esquerda: > infecção (50 vs 27%) e disfunção (25 vs 11%) em relação a direita.
Veia femoral : pacientes ambulatoriais internados: uso único. Porém pacientes acamados a
permanência pode se estender para de 3-7 dias, incidência de bacteremia um pouco maior que da
jugular. Pode ser utilizada quando há oclusão bilateral dos vasos centrais do tórax . Menores
complicações. Boa escolha em pacientes agudos sob ventilação com pressão positiva onde há maior
risco de pneumotórax.
Veia subclávia: Alta incidência de estenose e trombose (15-50%) .Este sítio deve ser evitado!
Orientação ultrassonográfica: é altamente desejável. Veias do pescoço podem ter variáveis
anatômicas e ocasionalmente uma delas pode estar ausentes. Menor risco de punção da carótida e
consequente hematoma. Fixação: ponto em U na pele e “balarina” e curativo.
Complicações imediatas
Punção inadvertida arterial e sangramento .Colocação cateter em via arterial –consultar cirurgia
vascular. Laceração de vasos centrais ou átrio . Pneumotórax . Hemotórax . Êmbolo gasoso
(mortalidade 30-50%)
Complicações tardias
Trombose venosa central (28%) . Estenose vascular (14%, média 21 dias - odds 38%) .
Estenose/Trombose –Subclávia (15-50%) > Jugular (10-27%)
Cateter tunelizado ou de longa permanência( PERMCATH)
•Indicado quando o tempo em programa de diálise não pode ser estimado. Menores taxas de
infecção. Material flexível e menos trombogênico. Diâmetro: 15,5 – 16 Fr . Fluxo: > 400mL/min.
Posicionamento
Não-tunelizado na jugular: ponta do cateter Veia cava superior.
Tunelizado na jugular: ponta do cateter em Átrio direito . Veia
femoral : ponta do cateter em Veia cava inferior
Manutenção Troca do curativo
Médico e paciente com máscara. Retirar curativo com luvas de procedimento. Vestir luva estéril para
limpar sítio com clorexidine, Curativo transparente sob a pele já seca .
•Inicio da diálise
–Aspirar “lock solution” .Flush com solução salina . Higienizar cateter .Conectar na máquina de
diálise
Lock solution - Anticoagulante
•Heparina : Concentração 1:1000 units/mL . Concentrações maiores foram abandonadas
•Citrato (4%) :Evita sangramentos associados à heparina . Pacientes com trombocitopenia induzida
por heparina. Menor custo Ação antibacteriana (inibe formação de biofilme) . Risco: Hipocalcemia,
arritmias, morte
Infecção de cateter:
Infecção de orifício de saída: antibiótico tópico
Infecção de túnel :
Define-se como a infecção que se estende proximalmente do cuff até o sítio de inserção da
venotomia . Ocorre edema, eritema ao longo do cateter em associação saída de
secreção purulenta do orifício de saída . Na presença de secreção ou infecção sistêmica, o cateter
deve ser imediatamente removido e iniciado antibiótico.
Infecção de corrente sanguínea relacionada ao cateter ( ICSRC) :
Cateter não tunelizado:
Pacientes com cateter não tunelizados com febre : checar se há um outro sítio de infecção que não
seja o próprio cateter ( pneumonia, ITU, infecção de pele). Coletar hemocultura do cateter e
periférica. Se não houver outro sítio aparente retirar o cateter e iniciar antibióticos como descrito
abaixo para cateter tunelizado.
Cateter tunelizado:
Paciente pode ter febre e calafrios e em casos severos ter instabilidade hemodinâmica. Pode haver
infeção metastática incluindo endocardite, osteomielite, abscesso epidural e artrite séptica. Nestes
casos o cateter deve ser removido.
Os guidelines para este tipo de infecção são diferente dos guidelines para cateteres centrais, já que
no caso da hemodiálise o cateter representa a linha da vida do paciente. Portanto os guidelines
incluem várias maneiras de salvar o cateter dentre os quais o uso de locks de antibiótico no cateter
ou troca do cateter infectado por um outro no mesmo local com fio guia. Porém se a condição do
paciente deteriora o cateter deve ser removido.
Coletar cultura periférica , do sangue do cateter e quando removido enviar 5 cm distais. Se o mesmo
germe crescer na cultura periférica e do cateter confirma-se a ICSRC.
Os Gram positivo são os agentes na maioria dos casos.
Tratamento empírico inicial:
Vancomicina 20mg/kg dose de ataque durante a última hora da sessão de HD e a seguir 500mg
durante os últimos 30minutos em cada HD
+ cobertura para gram negativo:
Gentamicina 1mg/kg não excedendo 100mg após cada diálise
Ceftazidime 1g EV após cada diálise
Cefazolina 20mg/kg após cada sessão de HD
Para infecção por cândida
Caspafundin 70mg IV dose de ataque seguida de 50mg iv diariamente
Micafungin 100mg iv diariamente
Fluconazole 200mg oral diariamente ou
Anfotericina B IV.
Resultado da cultura:
Com resultado de cultura negativo descontinuar antibiótico.
Se positiva para S. aureus , Pseudomonas ou fungo = primeira escolha é retirar cateter. Se for inviável
troca-lo com fio guia.
Outros germes manter antibiótico por 2 a 3 semanas.
Pode-se associar o lock:
Amica 25mg/ml
Anfo B 2.5mg/ml
Ampilicila 10mg/ml
Ceftazidime5mg/ml
Cefazolina 5mg/ml+ genta1mg/ml
Cipro 0.2mg/ml
Dapto 5mg/ml
Linezolida 1mg/ml
Genta 1mg/ml + vanco 2.5mg/ml
Vanco2,5 a 5/ml
Se infecção metastática tal como endocardite ou osteomielite tratar por 4 a 8 semanas.
HEMODIÁLISE
1.1-COMPLICAÇÕES FREQUENTES:
A) Hipotensão: evitar ganho de peso interdialítico ( Max de 1kg/dia),evitar UF abaixo do peso seco,
Na da solução inadequado(a conc do Na é baixa quando é menor que 4mEq/L em relação ao plasma ,
parece que os pacientes tem set points diferentes de Na) .
TERAPIA :
s1- o aquecimento interno é um potente vasodilador portanto manter o dialisato entre 34 a 36 graus
pode reduzir hipotensão.
2 –não alimentar por no mínimo 2 horas antes da HD (vasodilatação esplâncnica).
3- isquemia tecidual libera adenosina a qual inibe liberação de NOR. Assim pac com HT baixo(<33)
são mais susceptíveis a hipotensão.
4- anti hipertensivo:dar as dose dos antihipertensivos após a diálise não antes.
5 – Correção imediata da hipotensão com tredenlemburg + SF 100ml ou mais SN + UF igual a zero. Se
os Sinais vitais permitirem aumentar UF para um nível menor que estava antes, dar O2 para diminuir
liberação de adenosina . Soluções hipertônicas não parecem ser benéficas.
B) Câimbras :
Fatores predisponentes: hipotensão, peso abaixo do peso seco, solução com Na baixo. Terapia: SF
100ml pode resolver, solução salina hipertônica ou de glicose (não em DM). Prevenção = Na =150 a
155 no inicio e programe para 135 a 140 no final. Usar vit E 400UI ao deitar tem mostrado eficácia
nas câimbras crônicas.Outras drogas : oxazepam 5 a 10mg 2hs antes da HD.
C) Náuseas e vômitos : primeiro passo é tratar a hipotensão associada , se persistir dar anti-emético.
D) Cefaléia = causa desconhecida . Pode ser manifestação sutil de desequilíbrio, abstinência de
cafeína( cai com a HD) . Dar acetaminofem.
C) Dor torácica e lombar : causa desconhecida , tratar com mudança de dialisador.
D) Prurido : produto Ca x P aumentado e avaliação das paratireóides deve ser feita. Existe duvida se
melhora com maior dose de diálise, membrana de alto fluxo, EPO, carvão ativado.
E) S. desequilíbrio: náuseas vômitos, inquietude, e cefaléia e manifestações mais graves como
convulsão e coma. . Causa = edema cerebral por diminuição súbita da osmolaridade.
Desequlibrio leve= sintomáticos.Se os sintomas começam em paciente muito urêmico diminuir o
fluxo e terminar sessão , solução hipertônicas pode se dadas para câimbras.Prevenção: reduzir BUN
inicialmente cerca de 30%.Em pac com hipernatremia =não corrigi-la junto com a correção da
uremia. Dializar com Na próximo do nível plamático do paciente edepois corrigir com S glicosado ou
SG + SF a 0.45%.
No contexto da HD crônica: dialisar com Na próximo de 140 e solução de diálise com glicose de
200mg/dl.Uso diálise com gradiente de Na reduz sintomas intradialíticos e desequilíbrio.
F) Reação ao Dialisador : 2 tipos = tipo A e B
Tipo A : causa óxido de etileno, IECA, bradicinina, dialisato contaminado, etc. Ë grave. Até 5/100.000
dialisadores vendidos. Ocorre nos primeiros 30 min (mais freq nos 5 mim).Manifestações: dispnéia,
angioedema, urticária, rinorreia, câimbras , sensação de calor, queimação. Tratamento= não
reinfundir o sg, adrenalina, anti- histamínicos, esteróides. Prevenção: emxague muito bem os
dializadores, substituir Oxido de etileno por os esterelizados por radiação gama, ou vapor.
Interromper IECA.
Tipo B : e de 3 a 5 /100 diálise, hoje é incomum, ocorre nos primeiros 60 mim, dá dor torácica ou
lombar . causa = ativação do complemento, tratamento: menhum específico. Prevenção : não usar
hipoclorito para reutilização, se usar menbrana de celulose não substituída ( a membrana é recoberta
por proteínas, reduzindo a ativação de complemento).

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Tromboembolismo Pulmonar
Tromboembolismo PulmonarTromboembolismo Pulmonar
Tromboembolismo PulmonarFlávia Salame
 
Cuidados de enfermagem com cateter de picc
Cuidados de enfermagem com cateter de piccCuidados de enfermagem com cateter de picc
Cuidados de enfermagem com cateter de piccIvanilson Gomes
 
Dor torácica na emergência
Dor torácica na emergênciaDor torácica na emergência
Dor torácica na emergênciaPaulo Sérgio
 
preparo e complicaçãoes dos hemocomponentes
preparo e complicaçãoes dos hemocomponentespreparo e complicaçãoes dos hemocomponentes
preparo e complicaçãoes dos hemocomponentesJosé Renato Franco Alves
 
Atresia Tricuspide e Dupla Via de Saída de Ventricúlo Direito FMRP USP ...
Atresia Tricuspide e Dupla Via de Saída de Ventricúlo Direito      FMRP USP  ...Atresia Tricuspide e Dupla Via de Saída de Ventricúlo Direito      FMRP USP  ...
Atresia Tricuspide e Dupla Via de Saída de Ventricúlo Direito FMRP USP ...João Antônio Granzotti
 
Dissecção de aorta tipo III
Dissecção de aorta tipo IIIDissecção de aorta tipo III
Dissecção de aorta tipo IIIPaulo Prates
 
Distúrbios respiratórios agudos no P.S. infantil: laringite x crise asmática
Distúrbios respiratórios agudos no P.S. infantil: laringite x crise asmáticaDistúrbios respiratórios agudos no P.S. infantil: laringite x crise asmática
Distúrbios respiratórios agudos no P.S. infantil: laringite x crise asmáticaLaped Ufrn
 
Hemotransfusão Em Pediatria
Hemotransfusão Em PediatriaHemotransfusão Em Pediatria
Hemotransfusão Em PediatriaRenato Bach
 
15118905 monitorizacao-invasiva-e-nao-invasiva
15118905 monitorizacao-invasiva-e-nao-invasiva15118905 monitorizacao-invasiva-e-nao-invasiva
15118905 monitorizacao-invasiva-e-nao-invasivaMateus Camargo
 
Acesso venoso central
Acesso venoso centralAcesso venoso central
Acesso venoso centralLAEC UNIVAG
 
Valvuloplastia por balão em canídeo com estenose pulmonar
Valvuloplastia por balão em canídeo com estenose pulmonarValvuloplastia por balão em canídeo com estenose pulmonar
Valvuloplastia por balão em canídeo com estenose pulmonarHospital Veterinário do Porto
 
Suporte básico de vida
Suporte básico de vida Suporte básico de vida
Suporte básico de vida DiegoAugusto86
 
Sessao de raciocinio clinico
Sessao de raciocinio clinicoSessao de raciocinio clinico
Sessao de raciocinio clinicojaninemagalhaes
 

Was ist angesagt? (20)

Tep
TepTep
Tep
 
Tromboembolismo Pulmonar
Tromboembolismo PulmonarTromboembolismo Pulmonar
Tromboembolismo Pulmonar
 
Acesso apostila
Acesso apostilaAcesso apostila
Acesso apostila
 
Cuidados de enfermagem com cateter de picc
Cuidados de enfermagem com cateter de piccCuidados de enfermagem com cateter de picc
Cuidados de enfermagem com cateter de picc
 
Dor torácica na emergência
Dor torácica na emergênciaDor torácica na emergência
Dor torácica na emergência
 
preparo e complicaçãoes dos hemocomponentes
preparo e complicaçãoes dos hemocomponentespreparo e complicaçãoes dos hemocomponentes
preparo e complicaçãoes dos hemocomponentes
 
Atresia Tricuspide e Dupla Via de Saída de Ventricúlo Direito FMRP USP ...
Atresia Tricuspide e Dupla Via de Saída de Ventricúlo Direito      FMRP USP  ...Atresia Tricuspide e Dupla Via de Saída de Ventricúlo Direito      FMRP USP  ...
Atresia Tricuspide e Dupla Via de Saída de Ventricúlo Direito FMRP USP ...
 
Trauma vascular
Trauma vascularTrauma vascular
Trauma vascular
 
Dissecção de aorta tipo III
Dissecção de aorta tipo IIIDissecção de aorta tipo III
Dissecção de aorta tipo III
 
Fallot pulmonar
Fallot pulmonarFallot pulmonar
Fallot pulmonar
 
Distúrbios respiratórios agudos no P.S. infantil: laringite x crise asmática
Distúrbios respiratórios agudos no P.S. infantil: laringite x crise asmáticaDistúrbios respiratórios agudos no P.S. infantil: laringite x crise asmática
Distúrbios respiratórios agudos no P.S. infantil: laringite x crise asmática
 
Hemotransfusão Em Pediatria
Hemotransfusão Em PediatriaHemotransfusão Em Pediatria
Hemotransfusão Em Pediatria
 
15118905 monitorizacao-invasiva-e-nao-invasiva
15118905 monitorizacao-invasiva-e-nao-invasiva15118905 monitorizacao-invasiva-e-nao-invasiva
15118905 monitorizacao-invasiva-e-nao-invasiva
 
Relatório
RelatórioRelatório
Relatório
 
Acesso venoso central
Acesso venoso centralAcesso venoso central
Acesso venoso central
 
Aula t.torax
Aula t.toraxAula t.torax
Aula t.torax
 
Valvuloplastia por balão em canídeo com estenose pulmonar
Valvuloplastia por balão em canídeo com estenose pulmonarValvuloplastia por balão em canídeo com estenose pulmonar
Valvuloplastia por balão em canídeo com estenose pulmonar
 
Choque (1) 1
Choque (1) 1Choque (1) 1
Choque (1) 1
 
Suporte básico de vida
Suporte básico de vida Suporte básico de vida
Suporte básico de vida
 
Sessao de raciocinio clinico
Sessao de raciocinio clinicoSessao de raciocinio clinico
Sessao de raciocinio clinico
 

Ähnlich wie Protocolo de nefrologia 2019

Conduta no paciente com dengue com base na estratificação de risco - 2010/2011
Conduta no paciente com dengue com base na estratificação de risco - 2010/2011Conduta no paciente com dengue com base na estratificação de risco - 2010/2011
Conduta no paciente com dengue com base na estratificação de risco - 2010/2011Steban Freire
 
Apresentação sessao magna
Apresentação sessao magnaApresentação sessao magna
Apresentação sessao magnajaninemagalhaes
 
estudo de caso 2018 Taiane e Humberto.pptx
estudo de caso 2018 Taiane e Humberto.pptxestudo de caso 2018 Taiane e Humberto.pptx
estudo de caso 2018 Taiane e Humberto.pptxMaxLara3
 
Pós operatório de cirurgia cardiovascular
Pós operatório de cirurgia cardiovascularPós operatório de cirurgia cardiovascular
Pós operatório de cirurgia cardiovascularPaulo Sérgio
 
Purpura Trombocitopênica Idiopática
Purpura Trombocitopênica IdiopáticaPurpura Trombocitopênica Idiopática
Purpura Trombocitopênica IdiopáticaMaycon Silva
 
Sav em situações especiais
Sav em situações especiaisSav em situações especiais
Sav em situações especiaisAroldo Gavioli
 
Aula 07 - Doenças Cardiovasculares - Angina.pdf
Aula 07 - Doenças Cardiovasculares - Angina.pdfAula 07 - Doenças Cardiovasculares - Angina.pdf
Aula 07 - Doenças Cardiovasculares - Angina.pdfGiza Carla Nitz
 
cepeti-apresentacao3-111bb7.........1b.pptx
cepeti-apresentacao3-111bb7.........1b.pptxcepeti-apresentacao3-111bb7.........1b.pptx
cepeti-apresentacao3-111bb7.........1b.pptxLucas silva
 
Unidade de Terapia Intensiva (parte 2)
Unidade de Terapia Intensiva (parte 2)Unidade de Terapia Intensiva (parte 2)
Unidade de Terapia Intensiva (parte 2)Will Nunes
 
Infarto agudo do miocárdio
Infarto agudo do miocárdioInfarto agudo do miocárdio
Infarto agudo do miocárdiojaquerpereira
 
Assistência de enfermagem no acidente vascular cerebral.pptx
Assistência de enfermagem no acidente vascular cerebral.pptxAssistência de enfermagem no acidente vascular cerebral.pptx
Assistência de enfermagem no acidente vascular cerebral.pptxssuser985fa4
 
ASMA - Aula residência Pediatria Santa Casa
ASMA - Aula residência Pediatria Santa CasaASMA - Aula residência Pediatria Santa Casa
ASMA - Aula residência Pediatria Santa CasaLIPED
 

Ähnlich wie Protocolo de nefrologia 2019 (20)

Qual é o seu diagnóstico ?
Qual  é o seu diagnóstico ?Qual  é o seu diagnóstico ?
Qual é o seu diagnóstico ?
 
Conduta no paciente com dengue com base na estratificação de risco - 2010/2011
Conduta no paciente com dengue com base na estratificação de risco - 2010/2011Conduta no paciente com dengue com base na estratificação de risco - 2010/2011
Conduta no paciente com dengue com base na estratificação de risco - 2010/2011
 
Apresentação sessao magna
Apresentação sessao magnaApresentação sessao magna
Apresentação sessao magna
 
Sessão de artigo
Sessão de artigoSessão de artigo
Sessão de artigo
 
estudo de caso 2018 Taiane e Humberto.pptx
estudo de caso 2018 Taiane e Humberto.pptxestudo de caso 2018 Taiane e Humberto.pptx
estudo de caso 2018 Taiane e Humberto.pptx
 
Hemorragia digestiva alta
Hemorragia digestiva altaHemorragia digestiva alta
Hemorragia digestiva alta
 
Hidrocefalia
HidrocefaliaHidrocefalia
Hidrocefalia
 
Pós operatório de cirurgia cardiovascular
Pós operatório de cirurgia cardiovascularPós operatório de cirurgia cardiovascular
Pós operatório de cirurgia cardiovascular
 
Purpura Trombocitopênica Idiopática
Purpura Trombocitopênica IdiopáticaPurpura Trombocitopênica Idiopática
Purpura Trombocitopênica Idiopática
 
Choque Anafilatico
Choque AnafilaticoChoque Anafilatico
Choque Anafilatico
 
Sav em situações especiais
Sav em situações especiaisSav em situações especiais
Sav em situações especiais
 
Aula 07 - Doenças Cardiovasculares - Angina.pdf
Aula 07 - Doenças Cardiovasculares - Angina.pdfAula 07 - Doenças Cardiovasculares - Angina.pdf
Aula 07 - Doenças Cardiovasculares - Angina.pdf
 
cepeti-apresentacao3-111bb7.........1b.pptx
cepeti-apresentacao3-111bb7.........1b.pptxcepeti-apresentacao3-111bb7.........1b.pptx
cepeti-apresentacao3-111bb7.........1b.pptx
 
Embolia pulmonar
Embolia  pulmonarEmbolia  pulmonar
Embolia pulmonar
 
Protocolo sca-com-supra
Protocolo sca-com-supraProtocolo sca-com-supra
Protocolo sca-com-supra
 
Unidade de Terapia Intensiva (parte 2)
Unidade de Terapia Intensiva (parte 2)Unidade de Terapia Intensiva (parte 2)
Unidade de Terapia Intensiva (parte 2)
 
Infarto agudo do miocárdio
Infarto agudo do miocárdioInfarto agudo do miocárdio
Infarto agudo do miocárdio
 
Assistência de enfermagem no acidente vascular cerebral.pptx
Assistência de enfermagem no acidente vascular cerebral.pptxAssistência de enfermagem no acidente vascular cerebral.pptx
Assistência de enfermagem no acidente vascular cerebral.pptx
 
Emergencias cardiologicas
Emergencias cardiologicasEmergencias cardiologicas
Emergencias cardiologicas
 
ASMA - Aula residência Pediatria Santa Casa
ASMA - Aula residência Pediatria Santa CasaASMA - Aula residência Pediatria Santa Casa
ASMA - Aula residência Pediatria Santa Casa
 

Mehr von Rubia Rettori

Mehr von Rubia Rettori (7)

SÍNDROME CARDIORRENAL
SÍNDROME CARDIORRENALSÍNDROME CARDIORRENAL
SÍNDROME CARDIORRENAL
 
DRC E CÂNCER
DRC E CÂNCERDRC E CÂNCER
DRC E CÂNCER
 
Irc 2019
Irc 2019Irc 2019
Irc 2019
 
Feocromocitoma e gravidez febrasgo (3)
Feocromocitoma e gravidez febrasgo (3)Feocromocitoma e gravidez febrasgo (3)
Feocromocitoma e gravidez febrasgo (3)
 
Espondilodiscite[1]
Espondilodiscite[1]Espondilodiscite[1]
Espondilodiscite[1]
 
HAS
HASHAS
HAS
 
Irc 2014
Irc 2014Irc 2014
Irc 2014
 

Kürzlich hochgeladen

TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.ColorNet
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASArtthurPereira2
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointwylliamthe
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfGustavoWallaceAlvesd
 
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdfPlantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdfDaianaBittencourt
 
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxssuser4ba5b7
 

Kürzlich hochgeladen (7)

TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power point
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
 
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãosAplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
 
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdfPlantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
 
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
 

Protocolo de nefrologia 2019

  • 1. PROTOCOLO DE NEFROLOGIA 2019 CATETER PARA HEMODIÁLISE: Introdução: •Rápido fluxo sanguíneo extracorpóreo na Insuficiência Renal Aguda (IRA), usado também na Insuficiência Renal crônica (IRC) quando não há fístula arteriovenosa em condições de uso, a qual é a melhor opção como acesso vascular. Há 2 tipos de cateter para hemodiálise. O não tunelizado (temporário) usado para curtos períodos (poucas semanas) e o tunelizado ou permcath usado para hemodiálise crônica com menor risco de infeção devido presença de cuff, podendo ser usado por longos períodos (longa permanência). CATETER NÃO TUNELIZADO: Curto prazo . Acesso imediato para hemodiálise .Uso em ambiente hospitalar . Reto ou curvo . Comprimento: 9 – 30 cm. Diâmetro: 8 – 13,5 Fr . Fluxo: 300 – 400mL/min . Retirada ou troca cateter irá ocorrer por avaria mecânica, trombose ou infecção. Pode ser trocado usando o fio guia no caso de fluxo baixo ou avaria e em caso de infeçcão quando não houver outro sítio para punção. LOCAIS DE INSERÇÃO: Veia jugular interna : permanência de 2-3 semanas nos cateteres não tunelizados. Veia jugular interna direita é a escolha preferida . Via reta e direta até veia cava superior. Veia Jugular Esquerda: > infecção (50 vs 27%) e disfunção (25 vs 11%) em relação a direita.
  • 2. Veia femoral : pacientes ambulatoriais internados: uso único. Porém pacientes acamados a permanência pode se estender para de 3-7 dias, incidência de bacteremia um pouco maior que da jugular. Pode ser utilizada quando há oclusão bilateral dos vasos centrais do tórax . Menores complicações. Boa escolha em pacientes agudos sob ventilação com pressão positiva onde há maior risco de pneumotórax. Veia subclávia: Alta incidência de estenose e trombose (15-50%) .Este sítio deve ser evitado! Orientação ultrassonográfica: é altamente desejável. Veias do pescoço podem ter variáveis anatômicas e ocasionalmente uma delas pode estar ausentes. Menor risco de punção da carótida e consequente hematoma. Fixação: ponto em U na pele e “balarina” e curativo. Complicações imediatas Punção inadvertida arterial e sangramento .Colocação cateter em via arterial –consultar cirurgia vascular. Laceração de vasos centrais ou átrio . Pneumotórax . Hemotórax . Êmbolo gasoso (mortalidade 30-50%) Complicações tardias Trombose venosa central (28%) . Estenose vascular (14%, média 21 dias - odds 38%) . Estenose/Trombose –Subclávia (15-50%) > Jugular (10-27%) Cateter tunelizado ou de longa permanência( PERMCATH) •Indicado quando o tempo em programa de diálise não pode ser estimado. Menores taxas de infecção. Material flexível e menos trombogênico. Diâmetro: 15,5 – 16 Fr . Fluxo: > 400mL/min.
  • 3. Posicionamento Não-tunelizado na jugular: ponta do cateter Veia cava superior. Tunelizado na jugular: ponta do cateter em Átrio direito . Veia femoral : ponta do cateter em Veia cava inferior Manutenção Troca do curativo Médico e paciente com máscara. Retirar curativo com luvas de procedimento. Vestir luva estéril para limpar sítio com clorexidine, Curativo transparente sob a pele já seca . •Inicio da diálise –Aspirar “lock solution” .Flush com solução salina . Higienizar cateter .Conectar na máquina de diálise Lock solution - Anticoagulante •Heparina : Concentração 1:1000 units/mL . Concentrações maiores foram abandonadas •Citrato (4%) :Evita sangramentos associados à heparina . Pacientes com trombocitopenia induzida por heparina. Menor custo Ação antibacteriana (inibe formação de biofilme) . Risco: Hipocalcemia, arritmias, morte Infecção de cateter: Infecção de orifício de saída: antibiótico tópico Infecção de túnel : Define-se como a infecção que se estende proximalmente do cuff até o sítio de inserção da venotomia . Ocorre edema, eritema ao longo do cateter em associação saída de secreção purulenta do orifício de saída . Na presença de secreção ou infecção sistêmica, o cateter deve ser imediatamente removido e iniciado antibiótico. Infecção de corrente sanguínea relacionada ao cateter ( ICSRC) :
  • 4. Cateter não tunelizado: Pacientes com cateter não tunelizados com febre : checar se há um outro sítio de infecção que não seja o próprio cateter ( pneumonia, ITU, infecção de pele). Coletar hemocultura do cateter e periférica. Se não houver outro sítio aparente retirar o cateter e iniciar antibióticos como descrito abaixo para cateter tunelizado. Cateter tunelizado: Paciente pode ter febre e calafrios e em casos severos ter instabilidade hemodinâmica. Pode haver infeção metastática incluindo endocardite, osteomielite, abscesso epidural e artrite séptica. Nestes casos o cateter deve ser removido. Os guidelines para este tipo de infecção são diferente dos guidelines para cateteres centrais, já que no caso da hemodiálise o cateter representa a linha da vida do paciente. Portanto os guidelines incluem várias maneiras de salvar o cateter dentre os quais o uso de locks de antibiótico no cateter ou troca do cateter infectado por um outro no mesmo local com fio guia. Porém se a condição do paciente deteriora o cateter deve ser removido. Coletar cultura periférica , do sangue do cateter e quando removido enviar 5 cm distais. Se o mesmo germe crescer na cultura periférica e do cateter confirma-se a ICSRC. Os Gram positivo são os agentes na maioria dos casos. Tratamento empírico inicial: Vancomicina 20mg/kg dose de ataque durante a última hora da sessão de HD e a seguir 500mg durante os últimos 30minutos em cada HD + cobertura para gram negativo: Gentamicina 1mg/kg não excedendo 100mg após cada diálise Ceftazidime 1g EV após cada diálise Cefazolina 20mg/kg após cada sessão de HD Para infecção por cândida Caspafundin 70mg IV dose de ataque seguida de 50mg iv diariamente Micafungin 100mg iv diariamente
  • 5. Fluconazole 200mg oral diariamente ou Anfotericina B IV. Resultado da cultura: Com resultado de cultura negativo descontinuar antibiótico. Se positiva para S. aureus , Pseudomonas ou fungo = primeira escolha é retirar cateter. Se for inviável troca-lo com fio guia. Outros germes manter antibiótico por 2 a 3 semanas. Pode-se associar o lock: Amica 25mg/ml Anfo B 2.5mg/ml Ampilicila 10mg/ml Ceftazidime5mg/ml Cefazolina 5mg/ml+ genta1mg/ml Cipro 0.2mg/ml Dapto 5mg/ml Linezolida 1mg/ml Genta 1mg/ml + vanco 2.5mg/ml Vanco2,5 a 5/ml Se infecção metastática tal como endocardite ou osteomielite tratar por 4 a 8 semanas.
  • 6. HEMODIÁLISE 1.1-COMPLICAÇÕES FREQUENTES: A) Hipotensão: evitar ganho de peso interdialítico ( Max de 1kg/dia),evitar UF abaixo do peso seco, Na da solução inadequado(a conc do Na é baixa quando é menor que 4mEq/L em relação ao plasma , parece que os pacientes tem set points diferentes de Na) . TERAPIA : s1- o aquecimento interno é um potente vasodilador portanto manter o dialisato entre 34 a 36 graus pode reduzir hipotensão. 2 –não alimentar por no mínimo 2 horas antes da HD (vasodilatação esplâncnica). 3- isquemia tecidual libera adenosina a qual inibe liberação de NOR. Assim pac com HT baixo(<33) são mais susceptíveis a hipotensão. 4- anti hipertensivo:dar as dose dos antihipertensivos após a diálise não antes. 5 – Correção imediata da hipotensão com tredenlemburg + SF 100ml ou mais SN + UF igual a zero. Se os Sinais vitais permitirem aumentar UF para um nível menor que estava antes, dar O2 para diminuir liberação de adenosina . Soluções hipertônicas não parecem ser benéficas. B) Câimbras : Fatores predisponentes: hipotensão, peso abaixo do peso seco, solução com Na baixo. Terapia: SF 100ml pode resolver, solução salina hipertônica ou de glicose (não em DM). Prevenção = Na =150 a
  • 7. 155 no inicio e programe para 135 a 140 no final. Usar vit E 400UI ao deitar tem mostrado eficácia nas câimbras crônicas.Outras drogas : oxazepam 5 a 10mg 2hs antes da HD. C) Náuseas e vômitos : primeiro passo é tratar a hipotensão associada , se persistir dar anti-emético. D) Cefaléia = causa desconhecida . Pode ser manifestação sutil de desequilíbrio, abstinência de cafeína( cai com a HD) . Dar acetaminofem. C) Dor torácica e lombar : causa desconhecida , tratar com mudança de dialisador. D) Prurido : produto Ca x P aumentado e avaliação das paratireóides deve ser feita. Existe duvida se melhora com maior dose de diálise, membrana de alto fluxo, EPO, carvão ativado. E) S. desequilíbrio: náuseas vômitos, inquietude, e cefaléia e manifestações mais graves como convulsão e coma. . Causa = edema cerebral por diminuição súbita da osmolaridade. Desequlibrio leve= sintomáticos.Se os sintomas começam em paciente muito urêmico diminuir o fluxo e terminar sessão , solução hipertônicas pode se dadas para câimbras.Prevenção: reduzir BUN inicialmente cerca de 30%.Em pac com hipernatremia =não corrigi-la junto com a correção da uremia. Dializar com Na próximo do nível plamático do paciente edepois corrigir com S glicosado ou SG + SF a 0.45%. No contexto da HD crônica: dialisar com Na próximo de 140 e solução de diálise com glicose de 200mg/dl.Uso diálise com gradiente de Na reduz sintomas intradialíticos e desequilíbrio. F) Reação ao Dialisador : 2 tipos = tipo A e B
  • 8. Tipo A : causa óxido de etileno, IECA, bradicinina, dialisato contaminado, etc. Ë grave. Até 5/100.000 dialisadores vendidos. Ocorre nos primeiros 30 min (mais freq nos 5 mim).Manifestações: dispnéia, angioedema, urticária, rinorreia, câimbras , sensação de calor, queimação. Tratamento= não reinfundir o sg, adrenalina, anti- histamínicos, esteróides. Prevenção: emxague muito bem os dializadores, substituir Oxido de etileno por os esterelizados por radiação gama, ou vapor. Interromper IECA. Tipo B : e de 3 a 5 /100 diálise, hoje é incomum, ocorre nos primeiros 60 mim, dá dor torácica ou lombar . causa = ativação do complemento, tratamento: menhum específico. Prevenção : não usar hipoclorito para reutilização, se usar menbrana de celulose não substituída ( a membrana é recoberta por proteínas, reduzindo a ativação de complemento).