A desigualdade social no Brasil ainda é consideravelmente alta, afetando principalmente as regiões Norte e Nordeste. A desigualdade se deve a fatores históricos e econômicos como a concentração de terras e renda, além de dificuldades de acesso à educação e oportunidades para a população de baixa renda.
1. As desigualdades sociais no
Brasil
Priscila, Letícia, Jessica, Itala,
Jessiane, Lucas S., Thais Kamila
2. As desigualdades sociais no Brasil
• A noção popular de que poucos com muito e muitos
com pouco gera conflitos sociais e mal estar humano
ainda é considerada a principal cauda da desigualdade
social no Brasil e em diversos países do mundo. A
desigualdade social no Brasil, apesar dos avanços da
primeira década dos anos 2000, ainda é considerada
uma das mais altas do mundo.
• A desigualdade social prejudica cidadãos de todas as
faixas etárias, principalmente os jovens de classe de
baixa renda, impossibilitados de ascender socialmente
pela falta de uma educação de qualidade , de
melhores oportunidades no mercado de trabalho e de
uma vida sadia e digna.
3. • A desigualdade social gera uma previdência
enfraquecida que não consegue sustentar os
aposentados dignamente; permite a existência
de um mercado de trabalho e uma educação
elitizada, onde poucos jovens de menor renda
conseguem adquirir uma melhor formação
escolar e profissional; e , dentre as piores
conseqüências, propicia a ocorrência da violência
urbana. O principal desafio é promover o direito
ao cidadão viver dignamente, tendo real
participação da renda de seu país através da
educação e de oportunidade no mercado de
trabalho e, em situações emergenciais, receber
do governos benefícios sociais complementares
até a estabilização de seu nível social e meios
próprio de sustento.
4. • A atual disposição da renda brasileira possui
fatores históricos enraizados desde os tempos
das capitanias hereditárias que concentravam a
posse de terras, da escravidão que gerou uma
massa de pessoas desassistidas e das
monoculturas que não permitiam um maior
acesso ao alimento e à riqueza gerada pela terra.
• Em 2005, segundo o relatório do PNUD
(Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento), o Brasil ficou em oitavo lugar
na pesquisa sobre a desigualdade social, ficando
na frente de nações como
Guatemala, Suazilândia, República CentroAfricana,Serra Leoa, Botswana, Lesoto e Namíbia.
5. • Em 2005, o relatório estudou 177 países, o
Brasil obteve o oitavo pior índice. Segundo
esse relatório, no Brasil, cerca de 46,9 da
renda nacional estavam nas mãos de 10%
mais ricos da população. Entre os 10% mais
pobres, a renda era de apenas 0,7%
• Em pesquisa realizada pelo IBGE nos anos de
2008 e 2009, detectou-se que a família
brasileira gasta cerca de 2.626,31 reais em
média por mês. As famílias da região Sudeste
gastam 3.135,80 reais contra 1.700,26 das
famílias do Nordeste. Essa desigualdade no
gasto mensal das famílias também é percebida
entre as áreas urbana e rural.
6. • Na área urbana, a média de gasto é de
2.853,13 reais contra 1.397,29 nas áreas
rurais. Esse relatório faz parte das primeiras
divulgações da Pesquisa de Orçamentos
Familiares (POF) de 2008/09. O estudo visitou
60.000 domicílios urbanos e rurais no período
de maio de 2008 a maio de 2009. O estudo
considerou despesas, rendimentos, variação
patrimonial, e condições de vida das famílias.
8. • Em qualquer lugar do mundo, onde se encontre
grupos sociais, é possível observar índices de
desigualdade.
• A região Sul do Brasil, formada pelos estados: Rio
grande do Sul, Santa Catarina e Paraná possui
uma economia bem diversificada e desenvolvida.
É a segunda mais industrializada do país, vindo
logo após o Sudeste.
• Mesmo a região apresentando um dos melhores
índices de qualidade de vida do país, um
dos maiores problemas da Região Sul é o mesmo
que encontramos nas outras regiões do país: a
acentuada desigualdade na distribuição de
renda.
9. • Diferentemente do que vemos em
reportagens referentes às riquezas da região,
O Sul aprensenta grande existência de favelas
nos centros urbanos e por ser uma região com
muitos sítios e fazendas, as populações dessas
áreas sofrem com a falta de assistência
médico-hospitalar e altos índices de
analfabetismo
10. • O Sul também enfrenta o excesso do clima
tropical que em determinadas épocas do ano
causam desastres para a agricultura devido a
geadas e chuvas fortes e intensas.
• O Sul também é marcado pela grande
quantidade de boias-frias que são contratados
temporariamente para grande e pesada mãode-obra. Boias-frias, geralmente são
considerados sem-tetos, e carecem de boas
condições de trabalho, saúde, moradia e
alimentação
12. • A região nordeste do Brasil é composta por
nove estados estes sendo: Alagoas, Bahia,
Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí, Pernambuco,
Rio Grande do Norte e Sergipe.
•
Esta região é a mais pobre do país e a que
mais sofre com a desigualdade social.
Alguns fatores que colaboraram são:
13. A seca que ocorre com freqüência pela escassez
de chuva, acarretando então a pobreza e a
fome;
O aumento da criminalidade;
O trabalho infantil;
Um terço das crianças vivem desnutridas;
Metade na população vive com menos de um
salário mínimo.
14. Contudo nos últimos anos em decorrência
de políticas publicas o Nordeste vêm
sofrendo expressivas modificações em sua
estrutura econômica porem essas mudanças
ainda não mudaram significativamente essa
situação concluído-se então que ainda há
muito o que fazer para essa região.
16. • A desigualdade social diminuiu anos atrás no Brasil,
mostram dados da Pnad (Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios), divulgados pelo IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística). O destaque
negativo no indicador ficou com a região Centro-Oeste,
única onde não houve redução.
• Os pesquisadores verificaram que maiores Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH), proporção de pessoas
vivendo em domicílios com banheiro e água encanada,
despesa total com saúde por habitante e número de
médicos por mil habitantes estavam associados a
menores coeficientes de mortalidade infantil por
causas evitáveis. Estes também eram menores nos
municípios do Sul e Sudeste, se comparados aos
do Centro-Oeste, evidenciando uma desigualdade
geográfica.
17. • A prosperidade agrícola no Centro-Oeste, que
se refletiu na renda e no
aumento discreto do emprego, no entanto
não tem contribuído para aliviar os
altos índices de desigualdade entre as pessoas
ocupadas na agropecuária.
Estudo para o Centro-Oeste em 1980
ressaltava, em 1992, que “todos os resultados
indicam que o processo de modernização, ao
instaurar-se no Centro-Oeste,
trouxe sérias conseqüências quanto à
desigualdade de renda.
18. • Fica evidente que a modernização da agricultura goiana constitui-se
em importante instrumento
de crescimento econômico. Não foi capaz, contudo, de eliminar a
pobreza rural.
Mais que isso, não promoveu a distribuição eqüitativa do
crescimento, tendo,
ao contrário, ampliado as desigualdades.
Resultados localizados e específicos, comentado
acima, apenas reforçam a possibilidade de que a expansão do
agronegócio
esteja contribuindo para uma piora da desigualdade da distribuição
dos
rendimentos na região, aumentando a renda de grupos de pessoas
ocupadas
nas atividades em expansão, como a soja, enquanto que as
atividades
tradicionais não ofereceriam as mesmas possibilidades de aumento
de
rendimentos.
• No Centro-Oeste, ainda convivem pessoas muito ricas e pessoas
muito pobres, bem como regiões muito ricas e verdadeiros
"corredores da miséria".
19. As desigualdades na região norte do Brasil
• “ Populações indígenas, negras e quilombolas
são as mais afetadas com a desigualdade na
Região Norte do Brasil. ”
20.
21. • Dados do IBGE apontam que a região Norte
apresenta o maior índice de evasão escolar do
país. A pobreza é a principal causa dessa
fatalidade.
• A Amazônia é a região com mais desigualdades
em todo país. É formada por centenas de
comunidades indígenas, ribeirinhos, quilombolas
e outros grupos que convivem com precárias
fontes de transporte e comunicação. É grande a
distância das escolas frente a essas comunidades,
assim, crianças e adolescentes acabam não tendo
acesso a educação.
22. • Não se pode fechar os olhos para essa
realidade, é necessário investir em políticas
públicas com a finalidade de levar a essas
regiões tecnologia, desenvolvimento,
conhecimento e a inlcusão dessas pessoas no
mundo social e globalizado
24. • A região sudeste apresenta a parcela mais rica
e mais produtiva do país Cerca de 57% do PIB
Nacional (Produto Interno Bruto) é da região
Sudeste. Com isso,muitas pessoas vêem nessa
região a sua oportunidade de crescimento
financeiro e de carreira. Muitos vêm para cá,
em busca de trabalho, em sua maioria os
nordestinos. No entanto, o campo de trabalho
se reduz e muitos ficam desempregados. As
cidades tem um crescimento absurdo de
repentino, crescendo desordenadamente,
responsável pela ocupação de favelas em
áreas de preservação ambiental, destruindo
matas etc.
25. • Outras causas da desigualdade social:falta de
políticas públicas para a inclusão social da massa
populacional vinda abruptamente do processo
escravista
• o processo de industrialização de cunho
concentrador
• a divisão de terras em latifúndios e voltada para
uma minoria;
• as baixas taxas de absorção e remuneração da
mão de obra e crises econômicas acompanhadas
por longos períodos inflacionários mais sentidas
pelas classes menos favorecidas.
34. • O Brasil atingiu em 2011 o menor nível de
desigualdade social já verificado desde o início
das séries históricas, em 1960. Mesmo assim,
a desigualdade brasileira está entre as 12 mais
altas do mundo. Os dados foram divulgados
pelo Instituto de Política Econômica Aplicada
(Ipea)