SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 31
Rosana De Rosa
  2013-03-02
Condomínio Espiritual
 A expressao “Condomínio
  Espiritual” tem sido utilizada
  dentro do Espiritismo por diversos
  autores.
 A ciência oficial diagnostica como
  um distúrbio psíquico denominado
  “Personalidades Múltiplas” ou
  SPM.
 Em inglês: MPD (Multiple
  Personalities Disorder), mas a
  comunidade científica tem
  preferido chamar de DID
  (Dissociative Identity Disorder)
                                       2
Sintomas (medicina)
                      De acordo com DSM-IV-TR (Diagnostic
                      and Statistical Manual), manual dos
                      profissionais da saúde mental nos
                      Estados Unidos, aqui estão alguns dos
                      sintomas:
                        Presenças de dois ou mais estados de
                         personalidades;
                        Pelo menos duas dessas personalidades tem
                         controle do comportamento da pessoa
A versão DSM-V           constantemente;
está sendo escrita      Inabilidade de recordar importante informação
até essa data            pessoal

                                                                  3
Condominio Espiritual
 No Livro “Condomínio
  Espíritual”(Herminio
  Miranda), o autor faz uma
  pesquisa extensiva do que é
  Condominio Espiritual, ao
  qual é o objeto do nosso
  estudo.
 O autor, menciona este
  assunto também em “O
  Estigma e os Enigmas” e
  “Diversidade de Carismas”
                                4
CondomÍnio Espiritual
Definição
• Uma comunidade de espíritos
  desencarnados, que partilham
  com um encarnado o mesmo
  corpo físico.
• Exatamente como um
  condomínio, onde várias pessoas
  vivem no mesmo edifício, cada
  um tem sua hora certa de sair ou
  entrar.
• Têm até regras e “síndico”.


                                     5
CondomÍnio Espiritual
             Como ocorre?
             • O Médium, por algum motivo,
              permite abrigar uma variedade de
              espíritos desencarnados, ou dá a
              eles passividade inconsciente.

             • O fato é considerado complexo e
              difícil de ser resolvido, pois se
              aproxima da possessão, mais ou
              menos pacífica.

             • Um fenômeno anímico
              (desdobramento) conjugado com
              outro mediúnico (incorporação).
                                                  6
CondomÍnio Espiritual
 O encarnado que vivencia o
 processo, altera
 alternadamente de
 comportamento, mudando
 seu jeito de ser, sua
 personalidade, o que
 prejudica a sua vida
 cotidiana.

     Trata-se, assim, de
          possessões.


                               7
Os problemas de personalidade múltipla não existiria se
 não houvesse o componente básico da “mediunidade”




                                                    8
9
Caso Mary Roff 1859 -13 anos – Watseka –Chicago
  Desde seus 6 meses aos 10 anos: crises inexplicáveis que
 viraram rotina, repetindo-se de 3 a 5 vezes por semana. A
 partir daí as crises tornaram-se mais frequentes .
  15 anos: agravam-se os ataques em violência e
 intensidade. Vários médicos locais cuidaram dela mas
 nenhuma terapia da época teve resultado. Fixou-se na
 mania de sangrar-se, como ela dizia “para aliviar o bolo
 dolorido”que tinha na cabeça. Os medicos tratavam com
 sanguesugas na cabeça onde após ela mesma começo a
 aplica-los.
 Em 1864 fez um corte grave no braço e perdeu os
 sentidos por 6 horas. Ao acordar foi considerada doida
 devido a violencia. Durante 5 dias vários “homens
 robustos” foram necessários para mantê-la na cama
 apesar de ela pesar 50 kilos apenas e ter perdido muito
 sangue.
  Devemos os relato dessa história ao médico Dr. E. W.
                         Stevens.

                                                              10
Caso Mary Roff
 Ao acordar obviamente em transe não conhecia
ninguém. Observou-se que seus cinco sentidos
estavam alterados, pois ela conseguia fazer várias
coisas sem precisar olhar.

 Com os olhos vendados ela procurou no índice de
uma enciclopédia a palavra “blood” localizou e leu
o conteúdo. Lia também cartas sem olhar, e ficou
assim por varios dias. Seu médico caracterizava sua
condição como clarividência,ela voltou às suas
condições normais, mas continuou sujeita a crise.




                                                      11
Caso Mary Roff 1865 -19 anos
Finalmente, os pais foram aconselhados a interná-la
num hospital para doenças mentais.

 Em 5 de julho de 1865, aos 19 anos, Mary fez
abundante refeição matinal, deitou-se e adormeceu.
Dentro de poucos minutos, ouviram-se gritos, sinal de
que mais uma de suas crises estava se armando.

 Acorreram algumas pessoas e a encontraram num
dos seus acessos. Logo em seguida, morreu



                                                        12
Mary Roff & Lurancy Vennum
 Mary Roff vivia seu último ano de existência quando
  nasceu, em 16 de abril de 1864, num lugarejo por nome
  Milford, a cerca de 10 km de Watseka, uma menina à qual se
  deu o nome de Mary Lurancy Vennum.




      LURANCY VENNUM, A MENINA QUE VIAJAVA
                  PARA O CÉU

                                                               13
Caso Lurancy Vennum (Illinois)
 Quando Mary morreu Lurancy tinha 15
  meses.
 Aos 11 anos disse a seus pais que via
  espíritos em seu quarto e a chamavam
  pelo apelido Rancy.
 Aos 13 anos queixou-se de mal-estar, pois a
  mão no peito e caiu, ficou com o corpo
  rígido como morta. Durou por 5 horas a
  crise. Estas crises ficaram diárias fala de
  pessoas e espíritos que estava vendo,
  alguns chamava pelo nome como o de sua
  irmã e irmão que já haviam falecido.
  Falava com outra voz , descevia cenas que
  estava assistindo e depois não lembrava
  de nada.
                                                14
Lurancy Vennum – (1864)
 Os pais de Mary, que eram espiritualistas,
    souberam sobre o caso de Lurancy e
    procuram os Vennum para contar da
    similaridade das crises de Mary (já tinham
    se passado 13 anos de seu desencarne).
 Sugeriram que aceitassem que o dr.
    Stevens, médico de Mary e espiritualista,
    acompanhassem Lurancy.
   Dr. Stevens visitava Lurancy e observava sua hostilidade, quando nos
    transes, dos espíritos ali presentes. Ela relatava que estava
    controlada por espíritos diabólicos.

                                                                   15
Caso Lurancy Vennum (Illinois)
 Passou a descrever os espíritos até pelo nome,
  citava lugares e fatos. Isso durou uns 3 meses.
  Nos intervalos vivia normalmente.


 Em dezembro as crises aconteciam até 12 vezes
  por dia, no que dr. Stevens considera um estado
  de “verdadeira obsessão”. (Seria antes,
  subjulgação, e eram muitas as entidades
  manifestantes). Duravam horas esses transes e,
  eventualmente, ela passava a um estado de
  êxtase, durante o qual dizia encontrar-se no céu.
  Era considerada doente mental pela comunidade
  em que vivia.


                                                      16
A volta de Mary Roff
 Dr.Stevens observando-a em transe,
  descrevendo desdobrada a dimensão
  espiritual que ela chamava de céu. Ele
  pede a ela que perceba sua condição
  permita apenas os espíritos de nível e
  comportamentos melhores.

 Lurancy mencionava o nome de
  várias espíritos que querem falar e
  um deles ela diz ser um anjo
  chamado Mary Roff.

 Os Roff’s estavam presentes e
  concordaram que Mary se
  manifestasse.


                                           17
A volta de Mary Roff

 Após breve entendimento com
 os espíritos presentes, ficou
 decidido que Mary Roff
 poderia assumir o controle de
 Lurancy, em lugar das
 entidades perturbadoras que
 até então a haviam dominado.

                                 18
A volta de Mary Roff
 Mary disse que os “anjos” estavam
  permitindo que ela ficasse no corpo de
  Lurancy para ajudar até que ela ser
  tratada física e mentalmente,
  impedindo assim a invasão dos
  espíritos que a faziam sofrer tanto.

 Afastada, por desdobramento, Lurancy
  teria sido levada para um plano
  situado em outra dimensão da
  realidade, enquanto seu corpo físico
  era fortalecido e guardado vivo por
  Mary Roff, que não mais permitiu as
  invasões que se haviam tornado um
  trágica rotina.
                                           19
A volta de Mary Roff
 “… os anjos haviam permitido que ela
  ficasse até maio…” Podendo ajudar
  Lurancy

 Durante as 15 semanas então, Mary
  retomou sua vida e reconhecia a todos e
  lembrava dos detalhes de sua vida.
  Passou a viver com seus pais ao invés
  dos pais de Lurancy.

 Seu médico fazia vários testes com ela,
  como de memoria, lugares
                                            Mary comecou a dar passe e
  comprovando com seus pais os dados.
                                            curar algumas indisposições
  Dr. Stevens tinha suas anotações
                                                    de familiares.
  quanto ao fenômeno e Mary informava
  dados para sua pesquisa.                                           20
Retorno de Lurancy
             Após 101 dias, em 21 de maio,
              Lurancy retorna, reassumindo seu
              corpo agora curada segundo Mary
              explicou e suas impressões é que
              esteve dormindo por este tempo.
              Mary despede-se de todos, pois
              estava na hora de partir.
             Lurancy contou ao Dr. Stevens
              que havia encontrado seus dois
              filhos desencarnados. Descreveu
              Emma fisicamente e detalhes de
              sua morte e de cicatrizes que ela
              teve em uma cirurgia.
             Mais tarde a mãe de Lurancy
              relata que a filha retorna mais
              amadurecida.
                                              21
Caso Henry Hawkswoth
 Um garoto de 3 anos, teve
 um desmaio (ausência) e
 despertou com 46 anos,
 casado, com filhos que ele
 nem conhecia.

 “The five of me”




                              22
Mais Casos
 Caso Christiane Beauchamp
 Caso Felida
 Caso Sybil Dorsett – 16
 personalidades.




                              Sybil Dorsett

   Movie           Book
                                              23
Sintomas
 As súbitas alterações de
  personalidade
  observadas em todos
  relatos, dão-se a partir
  destes estados de perda
  de consciência
 O transe é suscitado pela
  invasão da entidade.



                              24
Relatos
• O hospedeiro relatou que percebe
  que os espíritos choram, riem,
  desentendem-se, entendem-se,
  estão sempre murmurando junto
  dela, “as cabeças juntinhas”.

• Porém cada um destes condôminos é
  Uma individualidade, autônoma e
  consciente. Não se trata de um ente
  coletivo resultante da soma de todas
  as personalidades, mas sim de um
  grupo de espíritos que competem
  pela posse ocasional e se possível
  permanente de um corpo que
  pertence a outro espírito.


                                         25
Mecanismo
 Para poder assumir os controles
  psíquicos da personalidade
  invadida, o invasor precisa
  desalojar o “dono da casa” de seu
  próprio corpo físico.
 A personalidade ali residente
  leva consigo seus arquivos,
  enquanto sua memória
  continua a funcionar, sem
  condições de controlar seu
  cerébro físico, enquanto o
  invasor manipula seus
  controles psíquicos.


                                      26
Hospedeiro
 Ainda não se pesquisou o
  suficiente para entender o que
  ocorre com o psiquismo do
  hospedeiro quando outra
  entidade assume o controle.

 A consciência e o psiquismo do
  hospedeiro continua a funcionar
  na dimensão que ela se encontra,
  com o corpo energético
  desdobrado, parcialmente
  desligado do corpo físico.




                                     27
Objetivo
 Funciona como se os espíritos
  disputassem sempre uma  as.
  oportunidade de sair, ou seja,
  apoderar-se do corpo.
 Essas possessões, em
  contraposição ao que sempre se
  imagina, não são,
  necessariamente violentas ou
  tumultuadas; podem ser
  tranquilas, ordenadas e até
  benéficas como no caso de
  Lurancy.

                                   28
Organização
 Em vários casos o condomínio
 demonstra uma certa organização
 e harmonia de interesses.
 Uma participante de um
 condomínio relatou que eram um
 grupo de mulheres, entrosavam-
 se bem e estavam muito
 satisfeitas com o arranjo, e a
 encarnada tinha com elas um
 compromisso.
                                   29
Bibliografia
 Condomínio Espiritual - Hermínio C. Miranda
 O Estigma e os Enigmas – Hermínio C. Miranda
 Diversidade de Carismas – Hermínio C. Miranda
 http://www.thinkingallowed.com/2efiore.html
 Filmes:
 http://youtu.be/m1_Z6-v4uT0 Sybil
 http://www.youtube.com/watch?v=5c7vkEWqAi
 IAs três faces de Eva
 http://youtu.be/SaW2CWAoRow - Mary Roff
 http://www.youtube.com/watch?v=4F-EpT9WGnE (INSIDE)
 http://parapsi.blogspot.com/2009/04/fragmentacao-do-ego-exemplos-
  de-casos.html

                                                                  30
31

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Was ist angesagt? (20)

Coragem da fé
Coragem da féCoragem da fé
Coragem da fé
 
Evangelho Segundo o Espiritismo - Cap.9
Evangelho Segundo o Espiritismo -  Cap.9Evangelho Segundo o Espiritismo -  Cap.9
Evangelho Segundo o Espiritismo - Cap.9
 
Capítulo 1 do Evangelho Segundo o Espiritsmo - Não vim destruir e lei
Capítulo 1 do Evangelho Segundo o Espiritsmo - Não vim destruir e leiCapítulo 1 do Evangelho Segundo o Espiritsmo - Não vim destruir e lei
Capítulo 1 do Evangelho Segundo o Espiritsmo - Não vim destruir e lei
 
Injúrias E Violências
Injúrias E ViolênciasInjúrias E Violências
Injúrias E Violências
 
O Homem de Bem
O Homem de BemO Homem de Bem
O Homem de Bem
 
AMAR AO PRÓXIMO COMO A SI MESMO
AMAR AO PRÓXIMO COMO A SI MESMOAMAR AO PRÓXIMO COMO A SI MESMO
AMAR AO PRÓXIMO COMO A SI MESMO
 
Influencia dos Espiritos
Influencia dos EspiritosInfluencia dos Espiritos
Influencia dos Espiritos
 
A parabola da figueira.pptx
A parabola da figueira.pptxA parabola da figueira.pptx
A parabola da figueira.pptx
 
As 3 revelações
As 3 revelaçõesAs 3 revelações
As 3 revelações
 
O Poder da Prece
O Poder da PreceO Poder da Prece
O Poder da Prece
 
Motivos de resignação 05 05-17
Motivos de resignação 05 05-17Motivos de resignação 05 05-17
Motivos de resignação 05 05-17
 
A missão de ser mãe na visão espírita.pdf
A missão de ser mãe na visão espírita.pdfA missão de ser mãe na visão espírita.pdf
A missão de ser mãe na visão espírita.pdf
 
Bem aventurados os puros de coração
Bem aventurados os puros de coraçãoBem aventurados os puros de coração
Bem aventurados os puros de coração
 
Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém
Tudo me é lícito, mas nem tudo me convémTudo me é lícito, mas nem tudo me convém
Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém
 
Dai gratuitamente...
Dai gratuitamente...Dai gratuitamente...
Dai gratuitamente...
 
Origem e natureza do Espirito parte 1
Origem e natureza do Espirito parte 1Origem e natureza do Espirito parte 1
Origem e natureza do Espirito parte 1
 
Estudos do evangelho "Dai a Cesar o que é de Cesar"
Estudos do evangelho "Dai a Cesar o que é de Cesar"Estudos do evangelho "Dai a Cesar o que é de Cesar"
Estudos do evangelho "Dai a Cesar o que é de Cesar"
 
curso básico de espiritismo 14
curso básico de espiritismo 14curso básico de espiritismo 14
curso básico de espiritismo 14
 
Dai a Cezar o que é de Cezar ( Leonardo Pereira).
Dai a Cezar o que é de Cezar ( Leonardo Pereira). Dai a Cezar o que é de Cezar ( Leonardo Pereira).
Dai a Cezar o que é de Cezar ( Leonardo Pereira).
 
Conhecimento do Futuro (Palestra Espírita)
Conhecimento do Futuro (Palestra Espírita)Conhecimento do Futuro (Palestra Espírita)
Conhecimento do Futuro (Palestra Espírita)
 

Ähnlich wie 2013-03-02-Aula-Condominio Espiritual-Rosana De Rosa

Mocidade Espírita Chico Xavier - Transfiguração
Mocidade Espírita Chico Xavier - TransfiguraçãoMocidade Espírita Chico Xavier - Transfiguração
Mocidade Espírita Chico Xavier - Transfiguração
Sergio Lima Dias Junior
 
Yvonne Do Amaral Pereira
Yvonne Do Amaral PereiraYvonne Do Amaral Pereira
Yvonne Do Amaral Pereira
meebpeixotinho
 
Mocidade Espírita Chico Xavier - Bilocação
Mocidade Espírita Chico Xavier - BilocaçãoMocidade Espírita Chico Xavier - Bilocação
Mocidade Espírita Chico Xavier - Bilocação
Sergio Lima Dias Junior
 
03 mediunidade na idade moderna
03 mediunidade na idade moderna03 mediunidade na idade moderna
03 mediunidade na idade moderna
Antonio SSantos
 
Mocidade Espírita Chico Xavier - Aula 9 - Obsessão
Mocidade Espírita Chico Xavier - Aula 9 - ObsessãoMocidade Espírita Chico Xavier - Aula 9 - Obsessão
Mocidade Espírita Chico Xavier - Aula 9 - Obsessão
Sergio Lima Dias Junior
 
Fund1Mod04Rot3e4-[2012]guto
Fund1Mod04Rot3e4-[2012]gutoFund1Mod04Rot3e4-[2012]guto
Fund1Mod04Rot3e4-[2012]guto
Guto Ovsky
 
( Espiritismo) # - amag ramgis - a mediunidade na idade moderna # historia ...
( Espiritismo)   # - amag ramgis - a mediunidade na idade moderna # historia ...( Espiritismo)   # - amag ramgis - a mediunidade na idade moderna # historia ...
( Espiritismo) # - amag ramgis - a mediunidade na idade moderna # historia ...
Instituto de Psicobiofísica Rama Schain
 
( Espiritismo) # - amag ramgis - a mediunidade na idade moderna # historia ...
( Espiritismo)   # - amag ramgis - a mediunidade na idade moderna # historia ...( Espiritismo)   # - amag ramgis - a mediunidade na idade moderna # historia ...
( Espiritismo) # - amag ramgis - a mediunidade na idade moderna # historia ...
Instituto de Psicobiofísica Rama Schain
 
Mocidade Espírita Chico Xavier - Aula 9 - Obsessão
Mocidade Espírita Chico Xavier - Aula 9 - ObsessãoMocidade Espírita Chico Xavier - Aula 9 - Obsessão
Mocidade Espírita Chico Xavier - Aula 9 - Obsessão
Sergio Lima Dias Junior
 
Brian l. weiss=.=muitos corpos-uma-so-alma
Brian l. weiss=.=muitos corpos-uma-so-almaBrian l. weiss=.=muitos corpos-uma-so-alma
Brian l. weiss=.=muitos corpos-uma-so-alma
Helio Cruz
 

Ähnlich wie 2013-03-02-Aula-Condominio Espiritual-Rosana De Rosa (20)

PARAPSICOLOGIA BÍBLICA
PARAPSICOLOGIA BÍBLICAPARAPSICOLOGIA BÍBLICA
PARAPSICOLOGIA BÍBLICA
 
Mocidade Espírita Chico Xavier - Transfiguração
Mocidade Espírita Chico Xavier - TransfiguraçãoMocidade Espírita Chico Xavier - Transfiguração
Mocidade Espírita Chico Xavier - Transfiguração
 
Anneliese michel exorcismo
Anneliese michel exorcismoAnneliese michel exorcismo
Anneliese michel exorcismo
 
Mediunidade & Misticismo
Mediunidade & MisticismoMediunidade & Misticismo
Mediunidade & Misticismo
 
Anneliese michel exorcismo
Anneliese michel exorcismoAnneliese michel exorcismo
Anneliese michel exorcismo
 
Yvonne Do Amaral Pereira
Yvonne Do Amaral PereiraYvonne Do Amaral Pereira
Yvonne Do Amaral Pereira
 
Mocidade Espírita Chico Xavier - Bilocação
Mocidade Espírita Chico Xavier - BilocaçãoMocidade Espírita Chico Xavier - Bilocação
Mocidade Espírita Chico Xavier - Bilocação
 
Mulheres e o espiritismo
Mulheres e o espiritismoMulheres e o espiritismo
Mulheres e o espiritismo
 
Factos Espíritas na Regressão de Memória
Factos Espíritas na Regressão de MemóriaFactos Espíritas na Regressão de Memória
Factos Espíritas na Regressão de Memória
 
Frederich Myers
Frederich Myers Frederich Myers
Frederich Myers
 
História e Documentos de Urantia - Aylton do Amaral
História e Documentos de Urantia - Aylton do AmaralHistória e Documentos de Urantia - Aylton do Amaral
História e Documentos de Urantia - Aylton do Amaral
 
03 mediunidade na idade moderna
03 mediunidade na idade moderna03 mediunidade na idade moderna
03 mediunidade na idade moderna
 
Mocidade Espírita Chico Xavier - Aula 9 - Obsessão
Mocidade Espírita Chico Xavier - Aula 9 - ObsessãoMocidade Espírita Chico Xavier - Aula 9 - Obsessão
Mocidade Espírita Chico Xavier - Aula 9 - Obsessão
 
Fund1Mod04Rot3e4-[2012]guto
Fund1Mod04Rot3e4-[2012]gutoFund1Mod04Rot3e4-[2012]guto
Fund1Mod04Rot3e4-[2012]guto
 
Mediunidade _ Estudo para Mocidade
Mediunidade _ Estudo para MocidadeMediunidade _ Estudo para Mocidade
Mediunidade _ Estudo para Mocidade
 
( Espiritismo) # - amag ramgis - a mediunidade na idade moderna # historia ...
( Espiritismo)   # - amag ramgis - a mediunidade na idade moderna # historia ...( Espiritismo)   # - amag ramgis - a mediunidade na idade moderna # historia ...
( Espiritismo) # - amag ramgis - a mediunidade na idade moderna # historia ...
 
( Espiritismo) # - amag ramgis - a mediunidade na idade moderna # historia ...
( Espiritismo)   # - amag ramgis - a mediunidade na idade moderna # historia ...( Espiritismo)   # - amag ramgis - a mediunidade na idade moderna # historia ...
( Espiritismo) # - amag ramgis - a mediunidade na idade moderna # historia ...
 
Mocidade Espírita Chico Xavier - Aula 9 - Obsessão
Mocidade Espírita Chico Xavier - Aula 9 - ObsessãoMocidade Espírita Chico Xavier - Aula 9 - Obsessão
Mocidade Espírita Chico Xavier - Aula 9 - Obsessão
 
Brian l. weiss=.=muitos corpos-uma-so-alma
Brian l. weiss=.=muitos corpos-uma-so-almaBrian l. weiss=.=muitos corpos-uma-so-alma
Brian l. weiss=.=muitos corpos-uma-so-alma
 
Edição n. 38 do CH Noticias - Agosto/2018
Edição n. 38 do CH Noticias - Agosto/2018Edição n. 38 do CH Noticias - Agosto/2018
Edição n. 38 do CH Noticias - Agosto/2018
 

Mehr von Rosana De Rosa

Mehr von Rosana De Rosa (20)

Palestra - Pense Green - Rosana De Rosa
Palestra - Pense Green - Rosana De RosaPalestra - Pense Green - Rosana De Rosa
Palestra - Pense Green - Rosana De Rosa
 
Aula - Reencarnação como Processo Educativo - Rosana De Rosa
Aula - Reencarnação como Processo Educativo - Rosana De Rosa Aula - Reencarnação como Processo Educativo - Rosana De Rosa
Aula - Reencarnação como Processo Educativo - Rosana De Rosa
 
Palestra Evangelho - Não se pode servir a Deus e a Mamon - Rosana De Rosa
Palestra Evangelho - Não se pode servir a Deus e a Mamon - Rosana De Rosa Palestra Evangelho - Não se pode servir a Deus e a Mamon - Rosana De Rosa
Palestra Evangelho - Não se pode servir a Deus e a Mamon - Rosana De Rosa
 
Aula - Perispírito e suas propriedades - Rosana De Rosa
Aula - Perispírito e suas propriedades - Rosana De RosaAula - Perispírito e suas propriedades - Rosana De Rosa
Aula - Perispírito e suas propriedades - Rosana De Rosa
 
Aula - A Gênese - Rosana De Rosa
Aula - A Gênese - Rosana De Rosa Aula - A Gênese - Rosana De Rosa
Aula - A Gênese - Rosana De Rosa
 
Aula - Fluido Cósmico Universal - Rosana De Rosa
Aula - Fluido Cósmico Universal - Rosana De RosaAula - Fluido Cósmico Universal - Rosana De Rosa
Aula - Fluido Cósmico Universal - Rosana De Rosa
 
Aula - Os Três Reinos - Rosana De Rosa
Aula - Os Três Reinos - Rosana De RosaAula - Os Três Reinos - Rosana De Rosa
Aula - Os Três Reinos - Rosana De Rosa
 
Palestra - Hábito - Rosana De Rosa
Palestra - Hábito - Rosana De RosaPalestra - Hábito - Rosana De Rosa
Palestra - Hábito - Rosana De Rosa
 
Rosana De Rosa Bem Aventurados os Pobres de Espirito
Rosana De Rosa  Bem Aventurados os Pobres de Espirito Rosana De Rosa  Bem Aventurados os Pobres de Espirito
Rosana De Rosa Bem Aventurados os Pobres de Espirito
 
Aula - Reencarnação e Lei de Causa e Efeito - Rosana De Rosa
Aula - Reencarnação e Lei de Causa e Efeito - Rosana De Rosa Aula - Reencarnação e Lei de Causa e Efeito - Rosana De Rosa
Aula - Reencarnação e Lei de Causa e Efeito - Rosana De Rosa
 
Aula Perispirito e Enfermidade -Rosana De Rosa
Aula Perispirito e Enfermidade -Rosana De RosaAula Perispirito e Enfermidade -Rosana De Rosa
Aula Perispirito e Enfermidade -Rosana De Rosa
 
Magnetismo-fluidos e Perispírito - Rosana De Rosa
Magnetismo-fluidos e Perispírito - Rosana De RosaMagnetismo-fluidos e Perispírito - Rosana De Rosa
Magnetismo-fluidos e Perispírito - Rosana De Rosa
 
Palestra - O Despertar da Consciência Espiritual - Rosana De Rosa-Palestra
Palestra - O Despertar da Consciência Espiritual  - Rosana De Rosa-PalestraPalestra - O Despertar da Consciência Espiritual  - Rosana De Rosa-Palestra
Palestra - O Despertar da Consciência Espiritual - Rosana De Rosa-Palestra
 
Rosana De Rosa - Palestra Amai os Vossos Inimigos parte 2-Rosana De Rosa
Rosana De Rosa - Palestra Amai os Vossos Inimigos parte 2-Rosana De RosaRosana De Rosa - Palestra Amai os Vossos Inimigos parte 2-Rosana De Rosa
Rosana De Rosa - Palestra Amai os Vossos Inimigos parte 2-Rosana De Rosa
 
Relacionamentos, Encontros e Desencontros - Rosana De Rosa
Relacionamentos, Encontros e Desencontros - Rosana De RosaRelacionamentos, Encontros e Desencontros - Rosana De Rosa
Relacionamentos, Encontros e Desencontros - Rosana De Rosa
 
Dor vs Sofrimento - Rosana De Rosa
Dor vs Sofrimento - Rosana De RosaDor vs Sofrimento - Rosana De Rosa
Dor vs Sofrimento - Rosana De Rosa
 
Reclamar Resolve?- Rosana De Rosa
Reclamar Resolve?- Rosana De RosaReclamar Resolve?- Rosana De Rosa
Reclamar Resolve?- Rosana De Rosa
 
Rosana De Rosa -Palestra -Visão Espírita da Paternidade
Rosana De Rosa -Palestra -Visão Espírita da PaternidadeRosana De Rosa -Palestra -Visão Espírita da Paternidade
Rosana De Rosa -Palestra -Visão Espírita da Paternidade
 
Rosana De Rosa -Palestra-Quando Escolhemos o Acolhimento
Rosana De Rosa -Palestra-Quando Escolhemos o AcolhimentoRosana De Rosa -Palestra-Quando Escolhemos o Acolhimento
Rosana De Rosa -Palestra-Quando Escolhemos o Acolhimento
 
2015 02-26-Palestra-O Cristo Consolador Rosana De Rosa - KSSF
2015 02-26-Palestra-O Cristo Consolador Rosana De Rosa - KSSF2015 02-26-Palestra-O Cristo Consolador Rosana De Rosa - KSSF
2015 02-26-Palestra-O Cristo Consolador Rosana De Rosa - KSSF
 

Kürzlich hochgeladen

Antropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINAL
Antropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINALAntropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINAL
Antropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINAL
MiltonCesarAquino1
 
THIAGO-meudiadefestaparaimpressão_thandreola_300324.pdf
THIAGO-meudiadefestaparaimpressão_thandreola_300324.pdfTHIAGO-meudiadefestaparaimpressão_thandreola_300324.pdf
THIAGO-meudiadefestaparaimpressão_thandreola_300324.pdf
thandreola
 
AUTORA VILMA DIAS - MARIA ANTES DE SER MARIA (1).ppt
AUTORA VILMA DIAS - MARIA ANTES DE SER MARIA  (1).pptAUTORA VILMA DIAS - MARIA ANTES DE SER MARIA  (1).ppt
AUTORA VILMA DIAS - MARIA ANTES DE SER MARIA (1).ppt
VilmaDias11
 
A Obsessão por Justa Causa - – A Paixão, o Ciúme, a Traição e a obsessão - TEXTO
A Obsessão por Justa Causa - – A Paixão, o Ciúme, a Traição e a obsessão - TEXTOA Obsessão por Justa Causa - – A Paixão, o Ciúme, a Traição e a obsessão - TEXTO
A Obsessão por Justa Causa - – A Paixão, o Ciúme, a Traição e a obsessão - TEXTO
ADALBERTO COELHO DA SILVA JR
 

Kürzlich hochgeladen (14)

Antropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINAL
Antropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINALAntropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINAL
Antropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINAL
 
THIAGO-meudiadefestaparaimpressão_thandreola_300324.pdf
THIAGO-meudiadefestaparaimpressão_thandreola_300324.pdfTHIAGO-meudiadefestaparaimpressão_thandreola_300324.pdf
THIAGO-meudiadefestaparaimpressão_thandreola_300324.pdf
 
Missões News 04/2024 - Informativo Missionário
Missões News 04/2024 - Informativo MissionárioMissões News 04/2024 - Informativo Missionário
Missões News 04/2024 - Informativo Missionário
 
Lição 7 - O Perigo da Murmuração - EBD.pptx
Lição 7 - O Perigo da Murmuração - EBD.pptxLição 7 - O Perigo da Murmuração - EBD.pptx
Lição 7 - O Perigo da Murmuração - EBD.pptx
 
JOGRAL para o dia das MÃES igreja .pdf
JOGRAL  para o dia das MÃES igreja .pdfJOGRAL  para o dia das MÃES igreja .pdf
JOGRAL para o dia das MÃES igreja .pdf
 
AUTORA VILMA DIAS - MARIA ANTES DE SER MARIA (1).ppt
AUTORA VILMA DIAS - MARIA ANTES DE SER MARIA  (1).pptAUTORA VILMA DIAS - MARIA ANTES DE SER MARIA  (1).ppt
AUTORA VILMA DIAS - MARIA ANTES DE SER MARIA (1).ppt
 
Lição 6 - As nossas Armas Espirituais.pptx
Lição 6 - As nossas Armas Espirituais.pptxLição 6 - As nossas Armas Espirituais.pptx
Lição 6 - As nossas Armas Espirituais.pptx
 
A Obsessão por Justa Causa - – A Paixão, o Ciúme, a Traição e a obsessão - TEXTO
A Obsessão por Justa Causa - – A Paixão, o Ciúme, a Traição e a obsessão - TEXTOA Obsessão por Justa Causa - – A Paixão, o Ciúme, a Traição e a obsessão - TEXTO
A Obsessão por Justa Causa - – A Paixão, o Ciúme, a Traição e a obsessão - TEXTO
 
O CRISTÃO E O MEIO AMBIENTE: o homem como jardineiro
O CRISTÃO E O MEIO AMBIENTE: o homem como jardineiroO CRISTÃO E O MEIO AMBIENTE: o homem como jardineiro
O CRISTÃO E O MEIO AMBIENTE: o homem como jardineiro
 
Bíblia Sagrada - Lamentações - slides powerpoint.pptx
Bíblia Sagrada - Lamentações - slides powerpoint.pptxBíblia Sagrada - Lamentações - slides powerpoint.pptx
Bíblia Sagrada - Lamentações - slides powerpoint.pptx
 
FORMAÇÃO LITÚRGICA - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS.pptx
FORMAÇÃO LITÚRGICA - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS.pptxFORMAÇÃO LITÚRGICA - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS.pptx
FORMAÇÃO LITÚRGICA - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS.pptx
 
Oração Pelo Povo Brasileiro
Oração Pelo Povo BrasileiroOração Pelo Povo Brasileiro
Oração Pelo Povo Brasileiro
 
Comentários -João - Hernandes Dias Lopes.pdf
Comentários -João - Hernandes Dias Lopes.pdfComentários -João - Hernandes Dias Lopes.pdf
Comentários -João - Hernandes Dias Lopes.pdf
 
Novo dia de festa o verdadeiro amor tyejaytyo
Novo dia de festa o verdadeiro amor tyejaytyoNovo dia de festa o verdadeiro amor tyejaytyo
Novo dia de festa o verdadeiro amor tyejaytyo
 

2013-03-02-Aula-Condominio Espiritual-Rosana De Rosa

  • 1. Rosana De Rosa 2013-03-02
  • 2. Condomínio Espiritual  A expressao “Condomínio Espiritual” tem sido utilizada dentro do Espiritismo por diversos autores.  A ciência oficial diagnostica como um distúrbio psíquico denominado “Personalidades Múltiplas” ou SPM.  Em inglês: MPD (Multiple Personalities Disorder), mas a comunidade científica tem preferido chamar de DID (Dissociative Identity Disorder) 2
  • 3. Sintomas (medicina)  De acordo com DSM-IV-TR (Diagnostic and Statistical Manual), manual dos profissionais da saúde mental nos Estados Unidos, aqui estão alguns dos sintomas:  Presenças de dois ou mais estados de personalidades;  Pelo menos duas dessas personalidades tem controle do comportamento da pessoa A versão DSM-V constantemente; está sendo escrita  Inabilidade de recordar importante informação até essa data pessoal 3
  • 4. Condominio Espiritual  No Livro “Condomínio Espíritual”(Herminio Miranda), o autor faz uma pesquisa extensiva do que é Condominio Espiritual, ao qual é o objeto do nosso estudo.  O autor, menciona este assunto também em “O Estigma e os Enigmas” e “Diversidade de Carismas” 4
  • 5. CondomÍnio Espiritual Definição • Uma comunidade de espíritos desencarnados, que partilham com um encarnado o mesmo corpo físico. • Exatamente como um condomínio, onde várias pessoas vivem no mesmo edifício, cada um tem sua hora certa de sair ou entrar. • Têm até regras e “síndico”. 5
  • 6. CondomÍnio Espiritual Como ocorre? • O Médium, por algum motivo, permite abrigar uma variedade de espíritos desencarnados, ou dá a eles passividade inconsciente. • O fato é considerado complexo e difícil de ser resolvido, pois se aproxima da possessão, mais ou menos pacífica. • Um fenômeno anímico (desdobramento) conjugado com outro mediúnico (incorporação). 6
  • 7. CondomÍnio Espiritual  O encarnado que vivencia o processo, altera alternadamente de comportamento, mudando seu jeito de ser, sua personalidade, o que prejudica a sua vida cotidiana.  Trata-se, assim, de possessões. 7
  • 8. Os problemas de personalidade múltipla não existiria se não houvesse o componente básico da “mediunidade” 8
  • 9. 9
  • 10. Caso Mary Roff 1859 -13 anos – Watseka –Chicago  Desde seus 6 meses aos 10 anos: crises inexplicáveis que viraram rotina, repetindo-se de 3 a 5 vezes por semana. A partir daí as crises tornaram-se mais frequentes .  15 anos: agravam-se os ataques em violência e intensidade. Vários médicos locais cuidaram dela mas nenhuma terapia da época teve resultado. Fixou-se na mania de sangrar-se, como ela dizia “para aliviar o bolo dolorido”que tinha na cabeça. Os medicos tratavam com sanguesugas na cabeça onde após ela mesma começo a aplica-los. Em 1864 fez um corte grave no braço e perdeu os sentidos por 6 horas. Ao acordar foi considerada doida devido a violencia. Durante 5 dias vários “homens robustos” foram necessários para mantê-la na cama apesar de ela pesar 50 kilos apenas e ter perdido muito sangue. Devemos os relato dessa história ao médico Dr. E. W. Stevens. 10
  • 11. Caso Mary Roff  Ao acordar obviamente em transe não conhecia ninguém. Observou-se que seus cinco sentidos estavam alterados, pois ela conseguia fazer várias coisas sem precisar olhar.  Com os olhos vendados ela procurou no índice de uma enciclopédia a palavra “blood” localizou e leu o conteúdo. Lia também cartas sem olhar, e ficou assim por varios dias. Seu médico caracterizava sua condição como clarividência,ela voltou às suas condições normais, mas continuou sujeita a crise. 11
  • 12. Caso Mary Roff 1865 -19 anos Finalmente, os pais foram aconselhados a interná-la num hospital para doenças mentais.  Em 5 de julho de 1865, aos 19 anos, Mary fez abundante refeição matinal, deitou-se e adormeceu. Dentro de poucos minutos, ouviram-se gritos, sinal de que mais uma de suas crises estava se armando.  Acorreram algumas pessoas e a encontraram num dos seus acessos. Logo em seguida, morreu 12
  • 13. Mary Roff & Lurancy Vennum  Mary Roff vivia seu último ano de existência quando nasceu, em 16 de abril de 1864, num lugarejo por nome Milford, a cerca de 10 km de Watseka, uma menina à qual se deu o nome de Mary Lurancy Vennum. LURANCY VENNUM, A MENINA QUE VIAJAVA PARA O CÉU 13
  • 14. Caso Lurancy Vennum (Illinois)  Quando Mary morreu Lurancy tinha 15 meses.  Aos 11 anos disse a seus pais que via espíritos em seu quarto e a chamavam pelo apelido Rancy.  Aos 13 anos queixou-se de mal-estar, pois a mão no peito e caiu, ficou com o corpo rígido como morta. Durou por 5 horas a crise. Estas crises ficaram diárias fala de pessoas e espíritos que estava vendo, alguns chamava pelo nome como o de sua irmã e irmão que já haviam falecido. Falava com outra voz , descevia cenas que estava assistindo e depois não lembrava de nada. 14
  • 15. Lurancy Vennum – (1864)  Os pais de Mary, que eram espiritualistas, souberam sobre o caso de Lurancy e procuram os Vennum para contar da similaridade das crises de Mary (já tinham se passado 13 anos de seu desencarne).  Sugeriram que aceitassem que o dr. Stevens, médico de Mary e espiritualista, acompanhassem Lurancy.  Dr. Stevens visitava Lurancy e observava sua hostilidade, quando nos transes, dos espíritos ali presentes. Ela relatava que estava controlada por espíritos diabólicos. 15
  • 16. Caso Lurancy Vennum (Illinois)  Passou a descrever os espíritos até pelo nome, citava lugares e fatos. Isso durou uns 3 meses. Nos intervalos vivia normalmente.  Em dezembro as crises aconteciam até 12 vezes por dia, no que dr. Stevens considera um estado de “verdadeira obsessão”. (Seria antes, subjulgação, e eram muitas as entidades manifestantes). Duravam horas esses transes e, eventualmente, ela passava a um estado de êxtase, durante o qual dizia encontrar-se no céu. Era considerada doente mental pela comunidade em que vivia. 16
  • 17. A volta de Mary Roff  Dr.Stevens observando-a em transe, descrevendo desdobrada a dimensão espiritual que ela chamava de céu. Ele pede a ela que perceba sua condição permita apenas os espíritos de nível e comportamentos melhores.  Lurancy mencionava o nome de várias espíritos que querem falar e um deles ela diz ser um anjo chamado Mary Roff.  Os Roff’s estavam presentes e concordaram que Mary se manifestasse. 17
  • 18. A volta de Mary Roff  Após breve entendimento com os espíritos presentes, ficou decidido que Mary Roff poderia assumir o controle de Lurancy, em lugar das entidades perturbadoras que até então a haviam dominado. 18
  • 19. A volta de Mary Roff  Mary disse que os “anjos” estavam permitindo que ela ficasse no corpo de Lurancy para ajudar até que ela ser tratada física e mentalmente, impedindo assim a invasão dos espíritos que a faziam sofrer tanto.  Afastada, por desdobramento, Lurancy teria sido levada para um plano situado em outra dimensão da realidade, enquanto seu corpo físico era fortalecido e guardado vivo por Mary Roff, que não mais permitiu as invasões que se haviam tornado um trágica rotina. 19
  • 20. A volta de Mary Roff  “… os anjos haviam permitido que ela ficasse até maio…” Podendo ajudar Lurancy  Durante as 15 semanas então, Mary retomou sua vida e reconhecia a todos e lembrava dos detalhes de sua vida. Passou a viver com seus pais ao invés dos pais de Lurancy.  Seu médico fazia vários testes com ela, como de memoria, lugares Mary comecou a dar passe e comprovando com seus pais os dados. curar algumas indisposições Dr. Stevens tinha suas anotações de familiares. quanto ao fenômeno e Mary informava dados para sua pesquisa. 20
  • 21. Retorno de Lurancy  Após 101 dias, em 21 de maio, Lurancy retorna, reassumindo seu corpo agora curada segundo Mary explicou e suas impressões é que esteve dormindo por este tempo. Mary despede-se de todos, pois estava na hora de partir.  Lurancy contou ao Dr. Stevens que havia encontrado seus dois filhos desencarnados. Descreveu Emma fisicamente e detalhes de sua morte e de cicatrizes que ela teve em uma cirurgia.  Mais tarde a mãe de Lurancy relata que a filha retorna mais amadurecida. 21
  • 22. Caso Henry Hawkswoth  Um garoto de 3 anos, teve um desmaio (ausência) e despertou com 46 anos, casado, com filhos que ele nem conhecia.  “The five of me” 22
  • 23. Mais Casos  Caso Christiane Beauchamp  Caso Felida  Caso Sybil Dorsett – 16 personalidades. Sybil Dorsett Movie Book 23
  • 24. Sintomas  As súbitas alterações de personalidade observadas em todos relatos, dão-se a partir destes estados de perda de consciência  O transe é suscitado pela invasão da entidade. 24
  • 25. Relatos • O hospedeiro relatou que percebe que os espíritos choram, riem, desentendem-se, entendem-se, estão sempre murmurando junto dela, “as cabeças juntinhas”. • Porém cada um destes condôminos é Uma individualidade, autônoma e consciente. Não se trata de um ente coletivo resultante da soma de todas as personalidades, mas sim de um grupo de espíritos que competem pela posse ocasional e se possível permanente de um corpo que pertence a outro espírito. 25
  • 26. Mecanismo  Para poder assumir os controles psíquicos da personalidade invadida, o invasor precisa desalojar o “dono da casa” de seu próprio corpo físico.  A personalidade ali residente leva consigo seus arquivos, enquanto sua memória continua a funcionar, sem condições de controlar seu cerébro físico, enquanto o invasor manipula seus controles psíquicos. 26
  • 27. Hospedeiro  Ainda não se pesquisou o suficiente para entender o que ocorre com o psiquismo do hospedeiro quando outra entidade assume o controle.  A consciência e o psiquismo do hospedeiro continua a funcionar na dimensão que ela se encontra, com o corpo energético desdobrado, parcialmente desligado do corpo físico. 27
  • 28. Objetivo  Funciona como se os espíritos disputassem sempre uma  as. oportunidade de sair, ou seja, apoderar-se do corpo.  Essas possessões, em contraposição ao que sempre se imagina, não são, necessariamente violentas ou tumultuadas; podem ser tranquilas, ordenadas e até benéficas como no caso de Lurancy. 28
  • 29. Organização  Em vários casos o condomínio demonstra uma certa organização e harmonia de interesses.  Uma participante de um condomínio relatou que eram um grupo de mulheres, entrosavam- se bem e estavam muito satisfeitas com o arranjo, e a encarnada tinha com elas um compromisso. 29
  • 30. Bibliografia  Condomínio Espiritual - Hermínio C. Miranda  O Estigma e os Enigmas – Hermínio C. Miranda  Diversidade de Carismas – Hermínio C. Miranda  http://www.thinkingallowed.com/2efiore.html  Filmes:  http://youtu.be/m1_Z6-v4uT0 Sybil  http://www.youtube.com/watch?v=5c7vkEWqAi  IAs três faces de Eva  http://youtu.be/SaW2CWAoRow - Mary Roff  http://www.youtube.com/watch?v=4F-EpT9WGnE (INSIDE)  http://parapsi.blogspot.com/2009/04/fragmentacao-do-ego-exemplos- de-casos.html 30
  • 31. 31

Hinweis der Redaktion

  1. Eis o caso, em resumo:Sybil era bastante inteligente e sofrera muito na infância; filha de pais de gênios antagônicos, ele sem energia, a mãe dominadora, desiquilibrada, era tímida, contraída e perdia completamente a memória, quando, então, sofria estranhas "ausências" de dias ou anos e vivia personalidades diferentes, nada menos que 16, sendo duas masculinas: era "Vicky, loura, atraente, sofisticada", Márcia Lynn que tinha sotaque inglês, Vanessa, dramática e atraente, Mike e Sid Dorsett, carpinteiros, Mary, de espírito simples e prático, Clara, profundamente religiosa, Nancy, com interesses políticos.Outra das personalidades vividas por Sybil é Peggy Baldwin, dinâmica, resolvida, que vai a uma festa e dá um show, imitando o Professor de arte da Faculdade, diante do espanto dos colegas da moça.Certo dia, a Dra. Cornélia Wilbur, psiquiatra de Sybil, recebe-a no consultório e ela lhe diz:-"Sou Vicky. Sybil está doente. Eu vim em lugar dela".Vicky é culta, sofisticada, observado e fala francês; conta a estória de sua família que vive em Paris e quanto a Sibyl diz que "ela não está sozinha no seu próprio corpo" Quando a médica se refere a Sibyl, dizendo ela, Vicky retruca, irônica:- Ela, doutora? O pronome não deveria ser nós?Essa observação está de acordo com a tese espírita da possessão, domínio do corpo somático do obsidiado pelo obsessor.Quando Sibyl Ann, outra personalidade, assumia o controle do corpo de sua hospedeira, o corpo de Sibyl parecia diminuir de tamanho, pois os vestidos que a moça punha se tornavam largos, desajustados. O fenômeno de diminuição ou aumento do corpo do médium é bem conhecido do Espiritismo.A Dra. Wilbur procura explicar os fenômenos, apontando-lhes causas que, chama de naturais, tentando mostrar a Sibyl que as "personalidades" que vive são criações suas, da moça, não se tratando de Invasões de fora, de Espíritos atuantes. E com isso, em verdade, nada consegue, pois, Sibyl não se deixa convencer, diante da evidência dos fatos.Há, realmente, uma comunidade de Espíritos a gravitar em torno de Sibyl, médium de grande sensibilidade, sem dúvida, levando Hermínio C. Miranda, como dissemos, a chamar o fenômeno de "condomínio espiritual": "Mary incumbe-se dos afazeres domésticos, faz bolos e biscoitos que Sibyl aprecia muito. As duas Peggy se divertem, Vicky tem amigos sofisticados como ela própria, Mike e Sid se encarregam da manutenção eletromecânica do apartamento e assim por diante."Sibyl é completamente dominada pelos "condôminos" que utilizam seu corpo somático, a ponto de impedi-Ia até de suicidar-se como o fez Vicky.Como disse a Dra. Wilbur, nos casos de personalidades múltiplas, cada uma reage como pessoa diferente, em completa Independência, o que demonstra a tese espírita que as considera individualidades, isto é, Espíritos. Trata-se, assim, de possessões.