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O que é um torno convencional?
Quais são seus principais
componentes?
Quais assessórios são usados?
Segurança e manutenção?
Qual o papel de um torneiro?
O que é possível fazer com um
torno?
TORNO CONVENCIONAL
O que é um torno convencional?
Conhecido também como torno mecânico, esta é uma máquina-ferramenta que
é usada para usinar peças de forma geométrica de revolução, isto é, gerar peças
através da rotação de superfícies planas em torno de um eixo.
O uso do Torno foi identificado por arqueólogos na fabricação de cerâmicas
datadas de mais de 3000 anos de existência. Desenhos Egípcios mostram oleiros
trabalhando com tornos a mais de 2000 anos antes de nossa era.
O que é um torno convencional?
Inicialmente serviu para a confecção de rodas e eixos na marcenaria, e
posteriormente, foram feitas adaptações e projetos novos para a usinagem de
metais. Apesar de muito antigo, pode-se dizer que só no começo deste século
ele foi efetivamente usado para realizar trabalhos com metais.
Os mecanismos eram acionados por pedais semelhantes às máquinas de
costura manuais inspirados por Leonardo da Vinci.
O que é um torno convencional?
O que é um torno convencional?
É um equipamento extremamente versátil que pode ser utilizado tanto na
confecção de novas peças a partir de um material bruto, como para o
acabamento de peças já confeccionadas, que podem ter seções circulares e
quaisquer combinações destas seções.
Componentes de um torno mecânico
Essencialmente um torno compõe-se dos seguintes componentes: barramento,
cabeçote fixo, cabeçote móvel, carro principal, caixa Norton e recâmbio.
Componentes de um torno mecânico
Barramento: É um componente bem resistente, temperado e retificado por
exigências de precisão e durabilidade, sustentando a maioria de seus
acessórios, permitindo o deslizamento do carro através de trilhos paralelos que
constituem o barramento.
Cabeçote fixo: É uma peça maciça, em ferro fundido, constituído de carcaça,
engrenagens e eixo-árvore, tendo como elemento principal o eixo-árvore,
também chamado de eixo principal, onde é montada a placa responsável pelo
movimento de rotação da peça. As diferentes posições das alavancas
determinam a velocidade do eixo.
Componentes de um torno mecânico
Cabeçote móvel: É a parte do torno que se desloca sobre o barramento. Oposta
ao cabeçote fixo, tem por finalidade dar apoio ao material a ser usinado ou
suportar e guiar ferramentas de corte e de perfuração.
Componentes de um torno mecânico
Carro principal: É um conjunto formado por avental, sela, carro transversal,
carro superior e porta-ferramentas. O avanço deste carro pode ser manual ou
automático.
Componentes de um torno mecânico
Caixa Norton: Também conhecida por caixa de engrenagem, é uma caixa de
mudança rápida formada por carcaça, eixos e engrenagens, desempenhando o
papel de transmitir movimentos de avanço do recâmbio, com economia de
tempo, apenas mudando a posição de certas alavancas.
Componentes de um torno mecânico
Recâmbio: É o responsável pela transmissão do movimento de rotação do
cabeçote fixo para a caixa Norton, com engrenagens que permitem selecionar o
avanço para a ferramenta. Normalmente é montado em uma grade e protegido
por uma tampa a fim de evitar acidentes.
Componentes de um torno mecânico
Assessórios
Um torno contém vários assessórios que são essenciais para que seja feita a
correta confecção de certas peças mecânicas. Alguns exemplos são: a luneta,
pontas e contrapontas, mandril, placa universal, placa de castanhas
independentes e placa de arrasto.
Assessórios
Luneta: Usada para prender peças compridas e finas, garantindo uma
estabilidade da peça para uma usinagem precisa, e permitindo uma centragem
da peça de forma eficiente através do ajustes de parafusos.
Assessórios
Pontas e contrapontas: São cones duplos retificados de aço temperado, cujas
extremidades se adaptam ao centro da peça a ser usinada em um furo
previamente aberto, apoiando-a para impedir que ela saia do centro, devido
aos esforços da usinagem.
Assessórios
Mandril: São pequenas placas universais de três castanhas mais comumente
conhecidas como mandris ou buchas universais que são utilizadas para fixar
brocas, alargadores, machos e peças cilíndricas de pequeno diâmetro.
Assessórios
Placa universal: Neste tipo de placa, as castanhas se movem simultaneamente
pela ação da chave introduzida em um dos furos existentes, economizando
tempo com a preparação da peça a ser usinada. Este tipo de placa geralmente
contém três castanhas.
Castanhas
Assessórios
Placa de castanhas independentes: Como a placa universal, esta também faz o
papel de fixar peças, porém com uma maior variedade de formatos, podendo
também centrar com precisão desejada qualquer ponto da peça, pois contém
castanhas ajustáveis entre si. Esta placa pode conter três ou quatro castanhas.
Castanhas
Assessórios
Placa de arrasto: É um acessório que transmite o movimento de rotação do eixo
principal às peças que devem ser torneadas entre pontos. Tem o formato de
disco, possui um cone interior e uma rosca externa para fixação. Usa-se o
arrastador que é firmemente preso à peça, transmitindo-lhe o movimento de
rotação.
Placa
Arrastador
Papel dos fluidos
A usinagem de qualquer metal sempre produz calor, o qual resulta da ruptura
do material pela ação da ferramenta e do atrito constante entre os cavacos
arrancados e a superfície da mesma. O calor assim produzido apresenta dois
inconvenientes: Aumenta a temperatura da peça provocando dilatação, erros
de medidas, deformação, etc., e aumenta a temperatura da parte temperada da
ferramenta, o que pode alterar suas propriedades.
Por isso são usados fluidos de corte, que proporciona maior produção, melhor
acabamento e maior conservação da ferramenta e da máquina. Os fluidos de
corte geralmente empregados são: fluidos refrigerantes, fluidos lubrificantes e
fluidos refrigerantes-lubrificantes.
Papel dos fluidos
Dentre os processos de resfriamento temos o processo a seco, líquido, e sólido.
O processo a seco usa ar como refrigerante, para refrigerar matérias como ferro
fundido, bronze, latão, estanho e Celeron. O processo líquido tem como
refrigerante uma solução de água saponificada ou uma mistura de 5% a 10% de
óleo solúvel com água para refrigerar materiais como ferro e aço, óleo vegetal
para cobre, e querosene ou aguarrás para o alumínio. Já no processo sólido é
usado como refrigerante sebo de vela, resfriando materiais como chumbo e
ebonite.
Papel dos fluidos
Os objetivos do resfriamento são: evitar o superaquecimento da ferramenta e
perda de tempo ao parar a máquina, para afiá-la ou temperá-la novamente;
evitar que o calor concorra para dar falsas indicações na precisão das medidas
das peças; permitir maiores velocidades de corte, consequentemente, maiores
avanços e profundidades de corte; proporcionar melhores acabamentos nas
superfícies das peças.
Papel dos fluidos
Papel dos fluidos
Se é trabalhado com uma grande velocidade de corte e profundidade de corte
pequena (penetração da ferramenta), então tanto a ferramenta como a peça
devem ser resfriadas. Se o caso é contrário (baixa velocidade de corte e grande
penetração da ferramenta), o fluido de corte deverá ter sua ação mais no
sentido de lubrificação.
Segurança
De acordo com a NR 12, nela encontramos referências técnicas, princípios
fundamentais e medidas de proteção para garantir a saúde e a integridade física
dos trabalhadores, estabelecendo requisitos mínimos para a prevenção de
acidentes e doenças do trabalho, nas fases de projeto e de utilização de
máquinas e equipamentos de todos os tipos. Sendo assim, o torno mecânico e
qualquer outra máquina-ferramenta, estão inclusas nesta norma
regulamentadora.
Segurança
Para a realização das operações em um torno, além de curso especializado
devidamente efetuado, o torneiro mecânico profissional deve também fazer uso
de alguns EPI’s.
Óculos de segurança Protetor auricular
Botina com bico de aço
Segurança
Aventais
Creme protetor para mãos
Rede de segurança para cabelos (quando necessário)
Segurança
Extremo cuidado é necessário ao operar este tipo de máquina, pois por ter suas
partes giratórias, necessariamente expostas, pode provocar graves acidentes.
Algumas precauções de segurança devem ser seguidas como evitar pôr a mão
na placa com o torno em movimento, não trabalhar no torno usando camisas
de mangas longas e folgadas, evitar uso de joias (cordões, pulseiras, anéis, etc.),
nunca usar o paquímetro com o torno
em movimento.
Segurança
Um destaque importante é no uso de luvas, que pode parecer o certo a se fazer,
porém, o uso deste EPI pode causar acidentes graves para um torneiro
mecânico, devido ao movimento de rotação do equipamento, que pode puxar a
luva fazendo a mão do operador se
enroscar na máquina.
Manutenção
A importância da manutenção é notória: aumenta a confiabilidade, pois, uma
boa manutenção gera menos parada de máquinas; melhora a qualidade, em
vista que, um torno mecânico mal ajustado, têm uma maior probabilidade de
causar erros ou baixo desempenho, podendo causar problemas de qualidade;
diminui os custos, quando bem cuidado, o equipamento funciona com maior
eficiência; melhora a segurança, pois, um torno bem mantido tem menos
chance de se comportar de forma não previsível e não padronizada, evitando
possíveis riscos ao operador; aumenta a vida útil, visto que cuidados simples,
como limpeza e lubrificação, garantem a durabilidade da máquina, reduzindo
pequenos problemas que podem causar deterioração ou desgaste.
Manutenção
É importante ter em mente que o equipamento não vai funcionar para sempre.
Sabemos que qualquer equipamento necessita de cuidados, e, que seja
realizada uma manutenção adequada para que não haja problemas futuros.
Um bom método para a manutenção de um torno, é criar uma lista de
verificação, cobrindo todas as partes da máquina, e rever a máquina
completamente, usando essa lista com a maior frequência possível.
Manutenção
É vital não perder as peças importantes da máquina quando for realizada a
manutenção do equipamento. Algumas destas partes são prontamente visíveis
na superfície das máquinas, enquanto outras podem exigir uma revisão interna.
Exemplo de uma planilha
Manutenção Preventiva no Torno Mecânico
Equipamento Procedimentos Realizador
Manutenção Diária
Torno Limpar com ar comprimido Operador
Lubrificante Verificar o nível de óleo Operador
Área de trabalho Limpeza Operador
Manutenção Semanal ou Quando Necessário
Barramentos Lubrificação Operador
Polias e Engrenagens Verificar desgastes e lubrificar Operador
Eixos Verificar desgastes e alinhamento Operador
Manutenção Mensal
Torno Verificar se os conjuntos estão fixados Mecânico
Filtros de Limpeza Verificar se não estão congestionados Mecânico
Barramentos Limpeza e lubrificação Mecânico
Polias Limpeza e verificar tensão Mecânico
Engrenagens Limpeza e lubrificação Mecânico
Botões Verifique se estão bem fixados e funcionado Mecânico
Fios de Alimentação Verificar o isolamento Mecânico
Lubrificante Verificar nível e qualidade Mecânico
Fluido de Corte Verificar qualidade e quantidade Mecânico
Eixos Verificar desgastes e alinhamento Mecânico
Estrutura do Torno Verificar nivelamento e limpeza superficial Mecânico/Operador
Manutenção Anual
Bomba do Fluido de Corte Verificar vedações e pressão da bomba Mecânico
Motor Verificar força motriz, mancais e rolamentos Mecânico
Estrutura da maquina Verificar se há indício de corrosões e oxidação Mecânico
A profissão
O profissional torneiro mecânico, tem o papel de operar o torno mecânico para
confeccionar, reparar ou recuperar peças e partes de equipamentos diversos,
aparelhando, regulando e manejando o torno, atuando nos comandos de
partida, parada, rotação da peça e avanço da ferramenta, utilizando
instrumentos de medição e controle, para desbastar, alisar, cortar, roscar ou
executar outras operações de torneamento em peças de metal.
Média salarial:
A profissão
A profissão
A média salarial para os iniciantes fica entre mil e dois mil reais. Todavia, o
reajuste vem com o ganho de experiência profissional e hierarquia adquirida.
As indústrias, de modo geral, são as maiores empregadoras. Mas há empresas
de diferentes segmentos que necessitam desse tipo de mão-de-obra. É
importante que, depois de formado, o profissional busque por capacitações que
possam integrar ou mesmo ampliar a visão, visto que isso pode ser positivo,
para o lado de ganhos financeiros, bem como a reputação no mercado. A
reciclagem de conhecimentos, com o passar do tempo, é mais do que
necessária.
A profissão
Em relação ao curso de torneiro mecânico, o mesmo engloba o manuseio da
máquina e diversas outras vertentes da própria área de atuação ligada à
mecânica, disponibilizando conhecimentos em desenhos técnicos, diferentes
tipos de materiais que podem ser utilizados na fabricação de peças, elementos
que compõe as máquinas, processos mecânicos e de manutenção em geral,
tratamento térmico, fluido de corte, velocidade de corte, medidas lineares,
instrumentos para realizar a medição das peças, usinagem em geral, operações
mecânicas, entre muitos outros conhecimentos que são disponibilizados para
todos os interessados.
A profissão
Como a área de engenharia mecânica está crescendo muito nos últimos
tempos, há muitas instituições que estão oferecendo o curso de torneiro
mecânico para todos os interessados que desejam tornar-se profissionais da
área.
Uma das escolas mais renomadas que oferece esta vertente de conhecimento a
toda a população é o SENAI, que é uma instituição completamente voltada para
as áreas industriais
Principais operações
Mas afinal, o que é possível fazer com um torno mecânico? A versatilidade de
um torno é percebida nas mais variadas possibilidades de trabalhar as peças.
Escolhendo a ferramenta adequada, podem-se fazer muitos tipos de
intervenções, nomeadamente: facejamento, sangramento, torneamento
exterior, torneamento interior, roscagem e outras. É possível confeccionar
polias, pinos, eixos, peças cilíndricas internas e externas, vários tipos de roscas,
além de cones, esferas e vários outros estranhos formatos.
Principais operações
Como exemplo vamos explicar o facejamento e a roscagem:
Facejamento: Também chamado de torneamento radial, é geralmente a
primeira operação realizada em uma peça. No facejamento, a ferramenta se
desloca segundo uma trajetória retilínea, perpendicular ao eixo de rotação da
maquina. O objetivo dessa operação é obter uma face plana em um cilindro
usinado no torno.
Principais operações
Roscagem: : É a operação que consiste em abrir rosca em uma superfície
externa ou interna de um cilindro ou cone. Pode-se utilizar uma ferramenta de
usinagem com ângulos de corte adequados para a rosca pretendida,
empregando-se o avanço do torno para “espaçar” os filetes na distância
adequada. Para isso, existem tabelas de avanço para cada tipo de rosca.
Principais operações
São utilizadas diversas ferramentas de corte, que possuem uma variedade de
formas, que variam de acordo com a necessidade do trabalho.
Principais operações
Polias
Eixos
Roscas internas e externas
Principais operações
Pinos e outros formatos
Peças cônicas
Roscas cônicas
Principais operações
Roscas diversas e peças esféricas
Uma máquina-ferramenta incrível
Não há dúvidas de que o torno mecânico é essencial para a indústria, até
porque, pelo seu desenvolvimento mecânico, a humanidade adquiriu as
máquinas necessárias ao seu crescimento tecnológico, desde a medicina até a
indústria espacial. Esta é a máquina-ferramenta que está na base da ciência
metalúrgica, podendo ser considerada a mais antiga e importante ainda em uso.
Visto tudo isso, podemos afirmar que são muitos os modos de se trabalhar com
este incrível equipamento, e que, ele ajudou muito no desenvolvimento e
evolução de vários setores industriais.
Obrigado
Aluno:
Romário B. de Almeida
FACULDADE PITÁGORAS
Governador Valadares – MG
Engenharia Mecânica
Prof. André Moreira de Carvalho
Projeto Integrado Multidisciplinar I
Referências
CAPUANO, M. N. A Evolução dos Tornos Mecânicos. InfoFei, 2014. Disponível em: <http://www.blogdafei.com.br/infofei/a-
evolucao-dos-tornos-mecanicos/#.WMa0FrhunIV>. Acesso em: 12 Março 2017.
CURSO Torno Mecânico. Cursos Online SP. Disponível em:
<http://www.cursosonlinesp.com.br/product_downloads/m/curso_torno_mec_nico__93498.pdf>. Acesso em: 11 Março 2017.
LIMA, É. C. Torno Mecânico. Ebah, 2011. Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAer3kAH/torno-mecanico>.
Acesso em: 12 Março 2017.
PINTO, F. D. P. Torno mecânico. Scribd., 2014. Disponível em: <https://pt.scribd.com/doc/39787072/TORNO-MECANICO>. Acesso
em: 11 Março 2017.
RICARDO, E. Aula sobre torno mecânico. SlideShare, 2014. Disponível em: <https://pt.slideshare.net/EltonRicardo/aula-02-torno-
mecnico>. Acesso em: 12 Março 2017.
TORNO mecânico. Wikipédia, a enciclopédia livre, 2017. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Torno_mec%C3%A2nico>.
Acesso em: 13 Março 2017.
VIEIRA, R. Torno Mecânico. Ebah. Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAABQ-gAD/torno-mecanico?part=2#>.
Acesso em: 12 Março 2017.
Fonte das imagens: As imagens foram pesquisadas no google imagens e nos sites citados acima.
Recomendação de vídeos: https://www.youtube.com/watch?v=7MGyNJwM7vk
https://www.youtube.com/watch?v=RwUcO_PmuA8

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Projeto Multidisciplinar - Torno Convencional (Torno Mecânico)

  • 1. O que é um torno convencional? Quais são seus principais componentes? Quais assessórios são usados? Segurança e manutenção? Qual o papel de um torneiro? O que é possível fazer com um torno? TORNO CONVENCIONAL
  • 2. O que é um torno convencional? Conhecido também como torno mecânico, esta é uma máquina-ferramenta que é usada para usinar peças de forma geométrica de revolução, isto é, gerar peças através da rotação de superfícies planas em torno de um eixo. O uso do Torno foi identificado por arqueólogos na fabricação de cerâmicas datadas de mais de 3000 anos de existência. Desenhos Egípcios mostram oleiros trabalhando com tornos a mais de 2000 anos antes de nossa era.
  • 3. O que é um torno convencional? Inicialmente serviu para a confecção de rodas e eixos na marcenaria, e posteriormente, foram feitas adaptações e projetos novos para a usinagem de metais. Apesar de muito antigo, pode-se dizer que só no começo deste século ele foi efetivamente usado para realizar trabalhos com metais. Os mecanismos eram acionados por pedais semelhantes às máquinas de costura manuais inspirados por Leonardo da Vinci.
  • 4. O que é um torno convencional?
  • 5. O que é um torno convencional? É um equipamento extremamente versátil que pode ser utilizado tanto na confecção de novas peças a partir de um material bruto, como para o acabamento de peças já confeccionadas, que podem ter seções circulares e quaisquer combinações destas seções.
  • 6. Componentes de um torno mecânico Essencialmente um torno compõe-se dos seguintes componentes: barramento, cabeçote fixo, cabeçote móvel, carro principal, caixa Norton e recâmbio.
  • 7. Componentes de um torno mecânico Barramento: É um componente bem resistente, temperado e retificado por exigências de precisão e durabilidade, sustentando a maioria de seus acessórios, permitindo o deslizamento do carro através de trilhos paralelos que constituem o barramento.
  • 8. Cabeçote fixo: É uma peça maciça, em ferro fundido, constituído de carcaça, engrenagens e eixo-árvore, tendo como elemento principal o eixo-árvore, também chamado de eixo principal, onde é montada a placa responsável pelo movimento de rotação da peça. As diferentes posições das alavancas determinam a velocidade do eixo. Componentes de um torno mecânico
  • 9. Cabeçote móvel: É a parte do torno que se desloca sobre o barramento. Oposta ao cabeçote fixo, tem por finalidade dar apoio ao material a ser usinado ou suportar e guiar ferramentas de corte e de perfuração. Componentes de um torno mecânico
  • 10. Carro principal: É um conjunto formado por avental, sela, carro transversal, carro superior e porta-ferramentas. O avanço deste carro pode ser manual ou automático. Componentes de um torno mecânico
  • 11. Caixa Norton: Também conhecida por caixa de engrenagem, é uma caixa de mudança rápida formada por carcaça, eixos e engrenagens, desempenhando o papel de transmitir movimentos de avanço do recâmbio, com economia de tempo, apenas mudando a posição de certas alavancas. Componentes de um torno mecânico
  • 12. Recâmbio: É o responsável pela transmissão do movimento de rotação do cabeçote fixo para a caixa Norton, com engrenagens que permitem selecionar o avanço para a ferramenta. Normalmente é montado em uma grade e protegido por uma tampa a fim de evitar acidentes. Componentes de um torno mecânico
  • 13. Assessórios Um torno contém vários assessórios que são essenciais para que seja feita a correta confecção de certas peças mecânicas. Alguns exemplos são: a luneta, pontas e contrapontas, mandril, placa universal, placa de castanhas independentes e placa de arrasto.
  • 14. Assessórios Luneta: Usada para prender peças compridas e finas, garantindo uma estabilidade da peça para uma usinagem precisa, e permitindo uma centragem da peça de forma eficiente através do ajustes de parafusos.
  • 15. Assessórios Pontas e contrapontas: São cones duplos retificados de aço temperado, cujas extremidades se adaptam ao centro da peça a ser usinada em um furo previamente aberto, apoiando-a para impedir que ela saia do centro, devido aos esforços da usinagem.
  • 16. Assessórios Mandril: São pequenas placas universais de três castanhas mais comumente conhecidas como mandris ou buchas universais que são utilizadas para fixar brocas, alargadores, machos e peças cilíndricas de pequeno diâmetro.
  • 17. Assessórios Placa universal: Neste tipo de placa, as castanhas se movem simultaneamente pela ação da chave introduzida em um dos furos existentes, economizando tempo com a preparação da peça a ser usinada. Este tipo de placa geralmente contém três castanhas. Castanhas
  • 18. Assessórios Placa de castanhas independentes: Como a placa universal, esta também faz o papel de fixar peças, porém com uma maior variedade de formatos, podendo também centrar com precisão desejada qualquer ponto da peça, pois contém castanhas ajustáveis entre si. Esta placa pode conter três ou quatro castanhas. Castanhas
  • 19. Assessórios Placa de arrasto: É um acessório que transmite o movimento de rotação do eixo principal às peças que devem ser torneadas entre pontos. Tem o formato de disco, possui um cone interior e uma rosca externa para fixação. Usa-se o arrastador que é firmemente preso à peça, transmitindo-lhe o movimento de rotação. Placa Arrastador
  • 20. Papel dos fluidos A usinagem de qualquer metal sempre produz calor, o qual resulta da ruptura do material pela ação da ferramenta e do atrito constante entre os cavacos arrancados e a superfície da mesma. O calor assim produzido apresenta dois inconvenientes: Aumenta a temperatura da peça provocando dilatação, erros de medidas, deformação, etc., e aumenta a temperatura da parte temperada da ferramenta, o que pode alterar suas propriedades.
  • 21. Por isso são usados fluidos de corte, que proporciona maior produção, melhor acabamento e maior conservação da ferramenta e da máquina. Os fluidos de corte geralmente empregados são: fluidos refrigerantes, fluidos lubrificantes e fluidos refrigerantes-lubrificantes. Papel dos fluidos
  • 22. Dentre os processos de resfriamento temos o processo a seco, líquido, e sólido. O processo a seco usa ar como refrigerante, para refrigerar matérias como ferro fundido, bronze, latão, estanho e Celeron. O processo líquido tem como refrigerante uma solução de água saponificada ou uma mistura de 5% a 10% de óleo solúvel com água para refrigerar materiais como ferro e aço, óleo vegetal para cobre, e querosene ou aguarrás para o alumínio. Já no processo sólido é usado como refrigerante sebo de vela, resfriando materiais como chumbo e ebonite. Papel dos fluidos
  • 23. Os objetivos do resfriamento são: evitar o superaquecimento da ferramenta e perda de tempo ao parar a máquina, para afiá-la ou temperá-la novamente; evitar que o calor concorra para dar falsas indicações na precisão das medidas das peças; permitir maiores velocidades de corte, consequentemente, maiores avanços e profundidades de corte; proporcionar melhores acabamentos nas superfícies das peças. Papel dos fluidos
  • 24. Papel dos fluidos Se é trabalhado com uma grande velocidade de corte e profundidade de corte pequena (penetração da ferramenta), então tanto a ferramenta como a peça devem ser resfriadas. Se o caso é contrário (baixa velocidade de corte e grande penetração da ferramenta), o fluido de corte deverá ter sua ação mais no sentido de lubrificação.
  • 25. Segurança De acordo com a NR 12, nela encontramos referências técnicas, princípios fundamentais e medidas de proteção para garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores, estabelecendo requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho, nas fases de projeto e de utilização de máquinas e equipamentos de todos os tipos. Sendo assim, o torno mecânico e qualquer outra máquina-ferramenta, estão inclusas nesta norma regulamentadora.
  • 26. Segurança Para a realização das operações em um torno, além de curso especializado devidamente efetuado, o torneiro mecânico profissional deve também fazer uso de alguns EPI’s. Óculos de segurança Protetor auricular Botina com bico de aço
  • 27. Segurança Aventais Creme protetor para mãos Rede de segurança para cabelos (quando necessário)
  • 28. Segurança Extremo cuidado é necessário ao operar este tipo de máquina, pois por ter suas partes giratórias, necessariamente expostas, pode provocar graves acidentes. Algumas precauções de segurança devem ser seguidas como evitar pôr a mão na placa com o torno em movimento, não trabalhar no torno usando camisas de mangas longas e folgadas, evitar uso de joias (cordões, pulseiras, anéis, etc.), nunca usar o paquímetro com o torno em movimento.
  • 29. Segurança Um destaque importante é no uso de luvas, que pode parecer o certo a se fazer, porém, o uso deste EPI pode causar acidentes graves para um torneiro mecânico, devido ao movimento de rotação do equipamento, que pode puxar a luva fazendo a mão do operador se enroscar na máquina.
  • 30. Manutenção A importância da manutenção é notória: aumenta a confiabilidade, pois, uma boa manutenção gera menos parada de máquinas; melhora a qualidade, em vista que, um torno mecânico mal ajustado, têm uma maior probabilidade de causar erros ou baixo desempenho, podendo causar problemas de qualidade; diminui os custos, quando bem cuidado, o equipamento funciona com maior eficiência; melhora a segurança, pois, um torno bem mantido tem menos chance de se comportar de forma não previsível e não padronizada, evitando possíveis riscos ao operador; aumenta a vida útil, visto que cuidados simples, como limpeza e lubrificação, garantem a durabilidade da máquina, reduzindo pequenos problemas que podem causar deterioração ou desgaste.
  • 31. Manutenção É importante ter em mente que o equipamento não vai funcionar para sempre. Sabemos que qualquer equipamento necessita de cuidados, e, que seja realizada uma manutenção adequada para que não haja problemas futuros. Um bom método para a manutenção de um torno, é criar uma lista de verificação, cobrindo todas as partes da máquina, e rever a máquina completamente, usando essa lista com a maior frequência possível.
  • 32. Manutenção É vital não perder as peças importantes da máquina quando for realizada a manutenção do equipamento. Algumas destas partes são prontamente visíveis na superfície das máquinas, enquanto outras podem exigir uma revisão interna.
  • 33. Exemplo de uma planilha Manutenção Preventiva no Torno Mecânico Equipamento Procedimentos Realizador Manutenção Diária Torno Limpar com ar comprimido Operador Lubrificante Verificar o nível de óleo Operador Área de trabalho Limpeza Operador Manutenção Semanal ou Quando Necessário Barramentos Lubrificação Operador Polias e Engrenagens Verificar desgastes e lubrificar Operador Eixos Verificar desgastes e alinhamento Operador Manutenção Mensal Torno Verificar se os conjuntos estão fixados Mecânico Filtros de Limpeza Verificar se não estão congestionados Mecânico Barramentos Limpeza e lubrificação Mecânico Polias Limpeza e verificar tensão Mecânico Engrenagens Limpeza e lubrificação Mecânico Botões Verifique se estão bem fixados e funcionado Mecânico Fios de Alimentação Verificar o isolamento Mecânico Lubrificante Verificar nível e qualidade Mecânico Fluido de Corte Verificar qualidade e quantidade Mecânico Eixos Verificar desgastes e alinhamento Mecânico Estrutura do Torno Verificar nivelamento e limpeza superficial Mecânico/Operador Manutenção Anual Bomba do Fluido de Corte Verificar vedações e pressão da bomba Mecânico Motor Verificar força motriz, mancais e rolamentos Mecânico Estrutura da maquina Verificar se há indício de corrosões e oxidação Mecânico
  • 34. A profissão O profissional torneiro mecânico, tem o papel de operar o torno mecânico para confeccionar, reparar ou recuperar peças e partes de equipamentos diversos, aparelhando, regulando e manejando o torno, atuando nos comandos de partida, parada, rotação da peça e avanço da ferramenta, utilizando instrumentos de medição e controle, para desbastar, alisar, cortar, roscar ou executar outras operações de torneamento em peças de metal.
  • 36. A profissão A média salarial para os iniciantes fica entre mil e dois mil reais. Todavia, o reajuste vem com o ganho de experiência profissional e hierarquia adquirida. As indústrias, de modo geral, são as maiores empregadoras. Mas há empresas de diferentes segmentos que necessitam desse tipo de mão-de-obra. É importante que, depois de formado, o profissional busque por capacitações que possam integrar ou mesmo ampliar a visão, visto que isso pode ser positivo, para o lado de ganhos financeiros, bem como a reputação no mercado. A reciclagem de conhecimentos, com o passar do tempo, é mais do que necessária.
  • 37. A profissão Em relação ao curso de torneiro mecânico, o mesmo engloba o manuseio da máquina e diversas outras vertentes da própria área de atuação ligada à mecânica, disponibilizando conhecimentos em desenhos técnicos, diferentes tipos de materiais que podem ser utilizados na fabricação de peças, elementos que compõe as máquinas, processos mecânicos e de manutenção em geral, tratamento térmico, fluido de corte, velocidade de corte, medidas lineares, instrumentos para realizar a medição das peças, usinagem em geral, operações mecânicas, entre muitos outros conhecimentos que são disponibilizados para todos os interessados.
  • 38. A profissão Como a área de engenharia mecânica está crescendo muito nos últimos tempos, há muitas instituições que estão oferecendo o curso de torneiro mecânico para todos os interessados que desejam tornar-se profissionais da área. Uma das escolas mais renomadas que oferece esta vertente de conhecimento a toda a população é o SENAI, que é uma instituição completamente voltada para as áreas industriais
  • 39. Principais operações Mas afinal, o que é possível fazer com um torno mecânico? A versatilidade de um torno é percebida nas mais variadas possibilidades de trabalhar as peças. Escolhendo a ferramenta adequada, podem-se fazer muitos tipos de intervenções, nomeadamente: facejamento, sangramento, torneamento exterior, torneamento interior, roscagem e outras. É possível confeccionar polias, pinos, eixos, peças cilíndricas internas e externas, vários tipos de roscas, além de cones, esferas e vários outros estranhos formatos.
  • 40. Principais operações Como exemplo vamos explicar o facejamento e a roscagem: Facejamento: Também chamado de torneamento radial, é geralmente a primeira operação realizada em uma peça. No facejamento, a ferramenta se desloca segundo uma trajetória retilínea, perpendicular ao eixo de rotação da maquina. O objetivo dessa operação é obter uma face plana em um cilindro usinado no torno.
  • 41. Principais operações Roscagem: : É a operação que consiste em abrir rosca em uma superfície externa ou interna de um cilindro ou cone. Pode-se utilizar uma ferramenta de usinagem com ângulos de corte adequados para a rosca pretendida, empregando-se o avanço do torno para “espaçar” os filetes na distância adequada. Para isso, existem tabelas de avanço para cada tipo de rosca.
  • 42. Principais operações São utilizadas diversas ferramentas de corte, que possuem uma variedade de formas, que variam de acordo com a necessidade do trabalho.
  • 44. Principais operações Pinos e outros formatos Peças cônicas Roscas cônicas
  • 46. Uma máquina-ferramenta incrível Não há dúvidas de que o torno mecânico é essencial para a indústria, até porque, pelo seu desenvolvimento mecânico, a humanidade adquiriu as máquinas necessárias ao seu crescimento tecnológico, desde a medicina até a indústria espacial. Esta é a máquina-ferramenta que está na base da ciência metalúrgica, podendo ser considerada a mais antiga e importante ainda em uso. Visto tudo isso, podemos afirmar que são muitos os modos de se trabalhar com este incrível equipamento, e que, ele ajudou muito no desenvolvimento e evolução de vários setores industriais.
  • 47. Obrigado Aluno: Romário B. de Almeida FACULDADE PITÁGORAS Governador Valadares – MG Engenharia Mecânica Prof. André Moreira de Carvalho Projeto Integrado Multidisciplinar I
  • 48. Referências CAPUANO, M. N. A Evolução dos Tornos Mecânicos. InfoFei, 2014. Disponível em: <http://www.blogdafei.com.br/infofei/a- evolucao-dos-tornos-mecanicos/#.WMa0FrhunIV>. Acesso em: 12 Março 2017. CURSO Torno Mecânico. Cursos Online SP. Disponível em: <http://www.cursosonlinesp.com.br/product_downloads/m/curso_torno_mec_nico__93498.pdf>. Acesso em: 11 Março 2017. LIMA, É. C. Torno Mecânico. Ebah, 2011. Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAer3kAH/torno-mecanico>. Acesso em: 12 Março 2017. PINTO, F. D. P. Torno mecânico. Scribd., 2014. Disponível em: <https://pt.scribd.com/doc/39787072/TORNO-MECANICO>. Acesso em: 11 Março 2017. RICARDO, E. Aula sobre torno mecânico. SlideShare, 2014. Disponível em: <https://pt.slideshare.net/EltonRicardo/aula-02-torno- mecnico>. Acesso em: 12 Março 2017. TORNO mecânico. Wikipédia, a enciclopédia livre, 2017. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Torno_mec%C3%A2nico>. Acesso em: 13 Março 2017. VIEIRA, R. Torno Mecânico. Ebah. Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAABQ-gAD/torno-mecanico?part=2#>. Acesso em: 12 Março 2017. Fonte das imagens: As imagens foram pesquisadas no google imagens e nos sites citados acima. Recomendação de vídeos: https://www.youtube.com/watch?v=7MGyNJwM7vk https://www.youtube.com/watch?v=RwUcO_PmuA8