11. Através do Fogo alcançamos as cores que
manifestam o Universo
Através do Fogo alcançamos a
Interação com o Sagrado
12. o Portal do entre mundos
Fogo de todas as religiões. Fogo de todos os
povos. Fogo de todos os mundos!
13. O Fogo na Arte
Para o Paganismo
Não existe o pecado.
não há o certo e o errado.
Nossa Busca é pelo equilíbrio.
tecemos a Evolução pela
Interação com o
Sagrado...
... Que nos
habita
ELEMENTO DOS GRANDES VÉUS ESPIRITUAIS
Somos a imagem do Sagrado...
14.
15.
16. Será um longo caminho de volta.
Até chegarmos na complexa e
distorcida imagem do nosso corpo como
Sagrado e a força Sexual como Divina.
FALTA DE LIGAÇÃO
Falta de ânimo, fraqueza, esmorecimento perante a vida. Pessimismo,
falta de fé ou passividade diante dela!
21. O Retorno ao Plano Espiritual Individual
O EQUILÍBRIO PERFEITO
Vitalidade, firmeza mental e emocional,
determinação, força de vontade, auto-
estima, fortalecimento da aura...
24. Então Kundalini, a Serpente de Poder, é a energia
espiritual que permanece adormecida na base da
coluna vertebral de todos os seres humanos.
Quando desperta espiritualmente, passa através
dos chacras (centros de consciência). Essa energia
manifesta-se em esperiências místicas e vários
graus de iluminação.
26. A serpente desempenha um papel
fundamental em todas as culturas.
Associada à fonte original da vida, o ser
uno que guarda em si o todo. Presente em
Gaia antes de qualquer ser humano pisar
em sua terra.
Expressa grandes paradoxos, dualidades
e eternos complementos. Podendo
significar a luz ou as trevas, o bem ou o
mal, a vida ou a morte.
Encerra em si uma complexidade única de
Arquétipos. Presente em todas as
evoluções religiosas, sua imagem
mitológica é a essência primordial da
natureza cósmica, fonte original da vida, a
própria Criação.
27. Presente em diferentes cultos e
cerimônias ritualísticas , as
serpentes podem estar associadas :
• Cultos solares ou lunares
• Sociedades matriarcais ou
patriarcais
• O mundo Espiritual da luz ou das
trevas
• A vida ou a morte
• O bem e o mal
• A sabedoria ou seu oposto
• Representar o falo ou mesmo a
vulva
Tanto quanto as energias yin e yang
expressam no taoísmo as polaridades
negativa e positiva que estão por
detrás de toda manifestação da
natureza, os ofídios, miticamente,
ocultam em si a síntese dessa
dicotomia universal.
28. A Serpente
Seres de Consciência.
Símbolo de renovação, sabedoria,
regenaração e imortalidade.
Sua presença manifesta a
totalidade da existência, da unidade
em tudo e todos.
Presente em nosso Corpo Físico e
Espiritual.
43. Sobre Lilith
Devemos considerar
que o ponto de vista
da humanidade tem
sofrido adaptações
ao meio de forma
constante, e o que
hoje é o bem no
futuro poderá ser o
mal.
Originalmente, o demônio é a parte “mal” do mesmo
Deus, sendo este o seu equilíbrio.
Completam-se, harmonizam -se e inseparáveis
respondem pela mesma fé que formaram as religiões.
44. O Equilíbrio das Faces
Os opostos que no passado distante alimentaram a
imaginação da humanidade, se tornaram
insatisfatórios. Mas permaneceram nos domínios
da fé até os dias de hoje. Sem, contudo, deixar de
ser uma subexplicação da ciência.
45. Demônios?
Um demónio (ou demônio, ou ainda, daimon ou daemon) é originalmente um
tipo de ser que em muito se assemelha aos gênios da mitologia árabe – os Djinn. A
crença nos Djinn era corrente na antiga Arábia, onde se dizia que inspiravam poetas e
adivinhos). Mas ao longo dos anos a sua descrição mudou, e segundo a maior parte das
religiões, é descrito como um espírito do Mal, embora originalmente a palavra demónio
seja grega, e signifique um ser benigno.
Sob o ponto de vista científico o bem e o mal, o frio e o calor, a noite e o dia, o
escuro e o claro, não existem. São apenas condições transitórias que dependem dos
sentidos e das sensações dos seres vivos e ainda do lugar onde se encontram. Estes são
condicionamentos que há séculos tem comandado o comportamento humano.
Tais interferências foram usadas como
referenciais para explicar os fenômenos
físicos, mas tudo o que existe fora da
ciência hoje se deve a associação dos
fenômenos físicos com a imaginação
humana. Quando aplicados em outras
deduções os extremos ditam as leis do meio
que os governam, e regulamentam uma
tecnologia inteligente voltada
aparentemente para o bem estar humano.
46. Deuses-Demônios
Tornaram-se espíritos do folclore,
da mitologia e da religião no mundo
inteiro. E como tal, existem em
todas as formas e tamanhos.
Vários Deuses Ancestrais, em seus
Arquétipos Avernais, tiveram suas
imagens deturpadas durante a história
das religiões, pois esta era a forma de
controle das forças políticas e de
combate ao Paganismo (culto dos
Paganus – Camponeses).
Lilith é com certeza a Deusa
Ancestral transformada em
demônio mais famosa.
47. Lilith
Pela concepção Católica, se Eva foi
acusada de ter atraído a morte para
humanidade, o pecado e a tristeza ao mundo,
Lilith já era demoníaca desde que foi criada,
pois Lilith foi adaptada ao Patriarcado no
intento de criar uma maneira para
compreender a diferença entre os mitos da
criação de Gênesis, já que em sua primeira
história em Gênesis 1, homem e mulher são
criados iguais e conjuntamente, enquanto na
segunda história, em Gênesis 3, a mulher é
criada depois do homem e a partir de seu
corpo.
Sendo assim, uma Deusa com mais de 10
mil anos e, portanto, 8 mil antes de Cristo,
originariamente sumeriana, a resplandecente
"Rainha do Céu“, foi adaptada à história da
Criação e segundo esta lenda, Lilith tornou-se
a primeira esposa de Adão.
55. Mas até onde é possível ver Lilith? Até onde nossos olhos alcançam?.
Vejo 10 mil anos, quem sabe 11…. Vejo Lilith eternamente
56. LILITH
6 mil Anos a.E.C.
Registros
Vamos a um pequeno passeio pela história das Antigas Civilizações.
A palavra mesopotâmia tem origem grega e significa "terra entre
rios". Essa região localiza-se entre os rios Tigre e Eufrates no Oriente
Médio, onde atualmente é o Iraque. A Mesopotâmia é considerada
uma das mais antigas civilizações. Vários povos habitaram essa
região, e podemos destacar: babilônicos, assírios, sumérios, caldeus,
amoritas e acádios. Eram povos politeístas, pois acreditavam em
vários deuses ligados à natureza.
57. Para nossos estudos tem maior importância:
SUMÉRIOS
A maior contribuição dos sumérios foi o desenvolvimento da escrita cuneiforme, por
volta de 4000 a.E.C. Usavam placas de barro, onde cunhavam esta escrita. Muito do que
sabemos hoje sobre este período da história, devemos a estas placas de argila com
registros cotidianos, administrativos, econômicos e políticos da época.
Os sumérios, excelentes arquitetos e construtores, desenvolveram os zigurates.
Construções em formato de pirâmides que serviam para armazenagem de produtos
agrícolas e também como templos religiosos.
BABILÔNIOS
Este povo construiu suas cidades nas margens do rio Eufrates em 3000 a.E.C. Foram
responsáveis por um dos primeiros códigos de leis que temos conhecimento. Baseando-
se nas Leis de Talião, do imperador e legislador Hamurabi " olho por olho, dente por
dente " Os babilônios também desenvolveram um preciso calendário sobre as cheias do
rio Eufrates. Excelentes observadores e com grande conhecimento sobre os Astros,
desenvolveram o relógio de sol. Além de Hamurabi, um outro imperador que se tornou
conhecido por sua administração foi Nabucodonosor II, responsável pela construção
dos Jardins suspensos da Babilônia, que fez para satisfazer sua esposa,
e pela Torre de Babel, um zigurate vertical de
90 metros de altura.
ASSÍRIOS
Este povo destacou-se pela organização e
desenvolvimento de sua cultura militar e a
2000 a.E.C viviam para a guerra e a conquista.
58. Voltando à Lilith!
A raiz mais antiga encontrada é Lil, cerca de 6mil a.E.C., que aparece na
formação de vários nomes de divindades assírio-babilônicas; e posteriormente
Lillu, Divindade sumério-acadiana.
Na liturgia acadiana e mesopotâmica se apresentam os nomes de Lilitu, Lilu; e
em 2000 a.E.C se transformou em Lillake, onde em uma tabuleta sumérica
conta a história de "Gilgamesh e o salgueiro”. Nela, Lillake seria uma figura
feminina que habita dentro do tronco de um salgueiro, que era religiosamente
guardado pela Deusa Inanna, a Senhora do Céu. Há uma etimologia hebraica
que fazia derivar o nome da bíblica Lilith de "Layl" ou ainda "Laylah", ou seja,
"noite" no significado de espírito da noite.
O nome sofre profundas transformações, e passa conceitualmente para o
mundo grego mediado pelas Lâmias, ou seja, como demônios femininos.
Lilith aparece já na época suméria representada em um baixo-relevo de
Burney.
59. Trata-se de uma figura híbrida (humana e animal) em pé, frontalmente, que
mantém os braços abertos, os cotovelos dobrados em direção a lateral do tórax em ato
de oração, as mãos abertas e os dedos unidos, com olhos grandes bem delineados e com
um grande sorriso nos lábios. Os cabelos são serpentes que partem da nuca em evidente
posição fálica, formando um cone com suas cabeças.
A simbologia recorda a Kundalini emergente na iluminação total. De suas
costas descem asas simetricamente esculpidas. Junto ao vulto, animais, que conferem a
imagem notável qualidade lunar. O corpo é robusto e sedutor, muito feminino até a
ampla bacia e o púbis. As pernas transformam-se em garras de abutre. Nas mãos, Lilith
segura amuletos que recordam sinais hieroglíficos da balança, símbolos de iniciação e
justiça.
RELEVO DE BURNEY
60. Lilith e a Cultura
Contemporânea
Principais Símbolos
Serpente e a Coruja
63. O Estudo do Último Mito
Lilith,
Adão e Eva
Para Adão, Lilith foi a primeira expressão do amor, antes de acordar e descobrir seu
sexo. Ou seja, Lilith representou o primeiro estágio de seu desenvolvimento,
chamado Matriarcal e governado pelo arquétipo da mãe. Mas para que Adão
amadureça e se desenvolva é preciso que Lilith parta para longe, sem isso Adão não
se tornaria um adulto. O segundo estágio, chamado Patriarcal, tornou o arquétipo
do Pai dominante, e só apareceu perante esta separação, porém, a dor e o
sofrimento da Mãe no processo de transição para o estágio patriarcal, fizeram com
que seu Lado Obscuro aflorasse, e o arquétipo desta transição a ser superado
então foi o da Mãe Terrível, que representou o elemento que reprime e dificulta o
desenvolvimento. Por isso se transformou novamente na Serpente, símbolo
absoluto da transformação, renovação, cura e evolução.
64. Lilith com o rabo de serpente, simboliza a
imagem andrógina, antes da criação, ou
seja, antes do aparecimento do desejo.
Anterior à separação do ser primitivo e
absoluto em duas partes. Portanto,
equivalente ao tudo ou ao nada. Esta
imagem representa a reminiscência da
Lilith Primitiva.
“Mas Lilith se transformou em pássaro
noturno e desapareceu entre as trevas”.
Sua segunda forma, livre do elemento
terrestre, é uma forma de fixar o mito em
nossas mentes, pois suas asas
ascencionadas lhe guardam a luz mesmo
no mundo avernal.
65. Ela continua simbolizando a consciência do feminino, e por isso Eva precisa
dela para ser completa, pois sua parte feminina só é desperta quando ela
come a maçã.
A maçã é também o símbolo do útero da criação, que Eva não tem,
visto que é simplesmente o homem castrado e não a mulher.
A mulher real é Lilith!
67. Mas a Lilith da Lenda Cristã, é
apenas a última manifestação desta
Grande Deusa Serpente de 11 mil
anos... Apenas a forma como ela
sobreviveu em Gaia durante a Era
religiosa passada.
Lilith, a Grande Mãe Serpente,
ressurge agora através do fogo para
purificação de nosso Planeta. Mas
como sua forma e força são
primordialmente andróginas -
anterior à separação do ser
primitivo em partes, ela irá se
espalhar por todos os mundos de
Gaia novamente.