O documento descreve a evolução do automóvel desde as primeiras carruagens movidas a vapor no século XIX, passando pelos veículos elétricos das décadas de 1830 e o primeiro motor de combustão interna em 1860, até chegar ao automóvel moderno semelhante ao de hoje em dia.
2. Assim como a humanidade deixou o
aspeto simiesco, o carro foi perdendo
sua semelhança com as carruagens. No
século XIX, surgem as primeiras
carruagens sem cavalos, movidas a
vapor e tão barulhentas e lentas que
desanimariam qualquer um!
3. Mas, os inventores são "pessoas" que pertencem a uma categoria
diferente dos outros simples mortais, são persistentes a ponto de serem
taxados de "lunáticos", "doidos" e outros adjetivos menos publicáveis.
Graças a essa persistência a partir de 1830, foram aperfeiçoados
veículos elétricos alimentados por baterias, mais "rápidos e
"silenciosos", mas que tinham o inconveniente de não poder percorrer
longas distâncias porque logicamente dependiam de carga das baterias.
4. Em 1860 Étienne Lenoir, constrói o primeiro motor
de combustão interna, ou seja, que queima
combustível dentro de um cilindro, aliás o mesmo
princípio utilizado nos motores até hoje! Entre 1860 e
1870, diversas experiências isoladas em toda a Europa,
deram enorme contribuição para o aparecimento de
algo muito semelhante ao automóvel que conhecemos
hoje em dia.
5. Como tantas outras máquinas complexas, ele foi resultado de uma
longa e lenta evolução. Ainda durante a Renascença, no século
XV, o pintor e inventor italiano Leonardo da Vinci projetou um
triciclo movido a corda, como um relógio. A ideia, porém, nunca
saiu do papel e o automóvel só começou a ganhar vida três
séculos depois, a partir do aperfeiçoamento da máquina a
vapor. Bastou isso ocorrer para que o engenheiro francês
Nicolas-Joseph Cugnot criasse, em 1769, a carruagem
movida a vapor, uma das primeiras versões do que viria a ser
o automóvel. A invenção de Cugnot demorou um pouco para se
popularizar, mas em 1800 já existiam ônibus a vapor circulando
pelas ruas de Paris. Esses veículos, que funcionavam
queimando carvão, eram pesados, barulhentos e fedorentos -
tanto que foram proibidos na Inglaterra, onde os trens já eram o
principal meio de transporte.