O documento apresenta duas fotógrafas renomadas: Nana Moraes, fotógrafa brasileira premiada nacionalmente e internacionalmente com trabalhos no jornalismo e moda, que publicou um livro; e Guy Bourdin, fotógrafo francês pioneiro na abordagem do erotismo e violência na moda, influenciado por Man Ray e conhecido pelas imagens gráficas e tratamento das modelos.
3. Nana Moraes, fotógrafa, nasceu em 1963 no Rio de Janeiro.
Formada em jornalismo pela PUC de São Paulo, colabora há 20
anos para os mercados editorial, fonográfico e publicitário.
Foi seis vezes vencedora do Prêmio Abril de Jornalismo – a última
em 2010– e premiada pela Associação Brasileira de Propaganda
como “Destaque Profissional/Fotografia”, em 2007 e 2011.
Realizou a exposição individual, “Mulher, Tinta e Fotografia” no
Centro de Cultura Laura Alvin, e participou de várias exposições
coletivas, destacando-se, “A Imagem do Som da MPB” e “A
Imagem do Som do Samba”, no Paço Imperial, e “Eternal
Feminine Plural”, na International Labor Organization, em
Genebra.
Publicou o livro Andorinhas, Nau Editora, RJ, 2011.
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14. É uma referência na fotografia Editorial Brasileira, com um
trabalho de ponta além de várias premiações nacionais, assim
como exposições nacionais e internacionais, escreveu um livro,
pra mim virou uma grande inspiração após este trabalho.
15. Fotógrafo: Guy Bourdin
Aluno: Robson Alves
Disciplina: Iluminação 2 - Fotografia
Editorial
Semestre: 2016/2
Professor: Fernando Pires
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17. Nascido Guy Louis Banarès, na França, o fotógrafo foi, quando pequeno,
abandonado pelos pais e adotado pela família Bourdin. Seu primeiro contato com
a fotografia se deu durante o treinamento militar na força aérea francesa.
Após deixar a vida de soldado, Bourdin retornou à Paris, e se apresentou para
Man Ray. O artista veterano acolheu o jovem fotógrafo e o tornou seu protegido.
Aliás, junto com Edward Weston, Man Ray influenciou de forma decisiva o
trabalho de Bourdin, isso se percebe pelo estilo surrealista de sua obra.
Trabalhando na Vogue, de 1955 até 1987, o fotógrafo conheceu o estilista de
sapatos Charles Jourdan, que o contratou para fotografar sua coleção. A parceria,
que durou quase 15 anos, foi responsável pelos trabalhos mais marcantes do
artista, que é tido como um dos responsáveis pela popularização e a
glamorização do sapato de salto alto.
18. Bourdin percebeu que o bizarro e os temas proibidos atraiam a atenção, dessa
forma, suas imagens apresentavam uma narrativa voltada para o sexo e a
violência. O artista abordava esses temas de forma sofisticada e, por vezes,
escandalosa. Suas modelos sempre se postavam de forma a parecerem
vulneráveis, às vezes até mortas, e nunca encaravam a câmera. Essa
característica garantia um caráter voyeur, como se as fotos fossem janelas para
um mundo proibido de decadência, deslumbramento e futilidade.
O artista prezava pelo formalismo, suas imagens eram compostas de forma
gráfica sempre com cores fortes e vivas. Ele também era conhecido pela
crueldade com que tratava suas modelos.
Apesar de não ter gozado da mesma fama de seus contemporâneos (Helmut
Newton, Richard Avedon e Willian Klein), talvez pelo fato de ser avesso à
exposições, Bourdin é um dos artistas que mais influenciou a fotografia de moda
nos últimos tempos, entre seus admiradores estão David LaChapelle e Inez e
Vinoodh.
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29. Trabalho inovador e criativo sempre com uso de cores fortes e narrativa diferente.