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Universidade Federal do Ceará
                  Projeto LSF
           Equipe César Cals
Introdução
  Realizado no interior do RS;

 Prevenir acidentes domésticos com
  crianças;
 Alta relevância frente a potencialidade
  dos resultados;
 Atuar de forma diferenciada utilizando-
  se da participação comunitária;
 Abordagem de metodologias
  participativas e inovadoras.
Metodologias
    PCA – Pesquisa Convergente-

    Assistencial;

    Sete teses sobre a educação sanitária

    para a participação comunitária;

    Plano do trabalho estudado.

Metodologias - PCA
  Abordagem inovadora de investigação

  científica;
 Processo associativo da abordagem de
  pesquisa e prática;
 Pesquisa como parte integrante na vida
  profissional;
 Interpretar e descrever a complexidade
  da vida social no seu contexto subjetivo
  histórico, cultural e interacional;
 Envolvimento do pesquisador também
  na assistência;
Metodologias - PCA
  Interesses em inserir-se no campo de

  prática assistencial;
 Construção de um conhecimento novo e
  que renove práticas assistenciais no
  campo estudado;
 Forte a contribuição da PCA na
  humanização da assistência à saúde;
 Implica o compromisso de beneficiar o
  contexto assistencial durante o
  processo investigativo,ao mesmo tempo
  em que se beneficia;
Metodologias - PCA
  O contexto da prática assistencial

  suscita inovação, alternativas de
  solução, renovando práticas;
 Comprometimento dos profissionais em
  incluir a pesquisa nas suas atividades
  assistenciais, pela união do saber-
  pensar ao saber-fazer.
Metodologias - “Sete Teses”
    Princípios:

     “É necessário conhecer e contar com o ser
      humano.”
     Premissas:
      ○ quot;Só conhecendo o indivíduo e suas
        circunstâncias é possível uma ação eficiente
        e permanente em saúde“;
      ○ quot;Ninguém pode cuidar da saúde de outro se
        este não quer fazê-lo por si próprio”.
Metodologias - “Sete Teses”
    Teses:

    ○ “I - Não há um que sabe e outro que não sabe, mas dois
        que sabem coisas distintas”;
        “II - A educação não ocorre só nos programas
    ○
        educacionais, mas em toda o ação sanitária”;
        “III - A ignorância não é um vazio a ser preenchido, mas
    ○
        um cheio a ser transformado”;
        “IV - A educação deve ser dialogada e participativa”;
    ○
        “V - A educação deve reforçar a confiança das pessoas em
    ○
        si mesmas”;
        “VI - A educação deve procurar reforçar o modelo de
    ○
        conhecimento: esforço – recompensa”;
        “VII - A educação deve fomentar a responsabilidade
    ○
        individual e a cooperação coletiva”.
                  Retirado de Sete teses sobre a educação sanitária para a participação comunitária
                                                                          de Roberto Briceño-León
Metodologias - Aplicação
  Abordagem qualitativa;

 Aprovação em comitê de Ética;
 Apoio da gestão de saúde;
 Desenvolvido em duas Etapas;
     Subdivididas em quatro encontros;
     Abrangendo:
      ○ Profissionais de Saúde (elaboração);
      ○ Comunidade (aplicação);
    Uso de Diário de Campo.

Oficinas - Crianças
    Linhas gerais:

     Momento de interação com as crianças;
     Mobilização de discussões sobre a
      prevenção de acidentes infantis (objetivo);
     Realizado em quatro momentos.
    Ferramentas Educacionais:

        Música “a lição do Sapeca”;
    
       Dramatização da música;
        Dinâmica da “Casa Simulada”;
    
        Dinâmica “O que é isto?”.
    
Oficinas - Crianças
    Música “A lição do Sapeca” (1º Momento):

     Acidentes domésticos mais freqüentes (tema):
      ○ Quedas;
      ○ Queimaduras;
      ○ Intoxicações.

    Interpretação da Música (2º Momento):

     Realizada pelos membros da equipe de saúde
     que observaram nas crianças:
     ○ Indícios de aprendizado;
     ○ Estabelecimento de relações com suas vivências.
Oficinas - Crianças
    Dinâmica “O que é isto?” (3º Momento):

     Utilização de embalagens;
     Percepção das crianças do risco de acidentes.
    Conclusões:

    ○ Freqüência do contato com produtos perigosos;
    ○ Intenso desejo de colocar na boca as coisas
      pequenas;
    ○ Vulnerabilidade quando estão com fome;
    ○ Uso de embalagens descartáveis para armazenar
      produtos tóxicos aumenta o risco de intoxicação
      exógena;
Oficinas - Crianças
    Avaliação (4º Momento):

     Reflexão sobre a oficina;
     Tecer relações com vivências anteriores;
     Desenhos:
      ○ Associam os dizeres da música à prevenção
        de acidentes;
      ○ Demonstram situações rotineiras de perigo
        em domicílio.
Oficinas - Pais

    Foi planejada e desenvolvida pela equipe de

    saúde;
    Objetivo de refletir sobre o papel dos pais na

    construção da prevenção de acidentes
    domésticos;
    A equipe de saúde construiu um ambiente

    acolhedor para recepcionar os pais;
    Primeiro foi desenvolvido a dinâmica “O que

    é isto?”;
    No segundo momento da oficina foi

    realizada a dinâmica da “Casa simulada”;
Oficinas - Pais
    A equipe de saúde, ao analisar os resultados,

    constatou que é possível estabelecer a
    construção da participação comunitária por meio
    da educação em saúde;
    Foram revelados indícios de aprendizagem;

    Interação dos participantes nas reflexões;

    Comunicação dos profissionais de saúde e

    participantes;
    Identificação de potencialidades individuais e

    coletivas;
    Sem participação de pais(homens);

    Houve consenso de que esta realidade

    domiciliar pode ser transformada.
Conclusão
“Construção e aplicação de    Sensibilização – Reflexão;
  estratégias educativas
                             Compartilhamento de sabres;
         criativas”;
                                 Construção de novas
      “Mobilização e
                                     concepções;
  comprometimento dos
                                  Participação e co-
      participantes”;
                              responsabilização gerando
  “Componente lúdico”;
                                    protagonismo.
  Educação em Saúde.


         Superação do modelo rígido
          verticalizado pelo modelo de
“...desenvolvimento não é
dinheiro, nem máquinas, é o
ser humano, é uma
sociedade forjando um
destino conforme seus
valores, seus gostos e suas
possibilidades históricas.”
          (Briceño-León, 1991)

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Educação em saúde para prevenção de acidentes infantis

  • 1. Universidade Federal do Ceará Projeto LSF Equipe César Cals
  • 2. Introdução Realizado no interior do RS;   Prevenir acidentes domésticos com crianças;  Alta relevância frente a potencialidade dos resultados;  Atuar de forma diferenciada utilizando- se da participação comunitária;  Abordagem de metodologias participativas e inovadoras.
  • 3. Metodologias PCA – Pesquisa Convergente-  Assistencial; Sete teses sobre a educação sanitária  para a participação comunitária; Plano do trabalho estudado. 
  • 4. Metodologias - PCA Abordagem inovadora de investigação  científica;  Processo associativo da abordagem de pesquisa e prática;  Pesquisa como parte integrante na vida profissional;  Interpretar e descrever a complexidade da vida social no seu contexto subjetivo histórico, cultural e interacional;  Envolvimento do pesquisador também na assistência;
  • 5. Metodologias - PCA Interesses em inserir-se no campo de  prática assistencial;  Construção de um conhecimento novo e que renove práticas assistenciais no campo estudado;  Forte a contribuição da PCA na humanização da assistência à saúde;  Implica o compromisso de beneficiar o contexto assistencial durante o processo investigativo,ao mesmo tempo em que se beneficia;
  • 6. Metodologias - PCA O contexto da prática assistencial  suscita inovação, alternativas de solução, renovando práticas;  Comprometimento dos profissionais em incluir a pesquisa nas suas atividades assistenciais, pela união do saber- pensar ao saber-fazer.
  • 7. Metodologias - “Sete Teses” Princípios:   “É necessário conhecer e contar com o ser humano.”  Premissas: ○ quot;Só conhecendo o indivíduo e suas circunstâncias é possível uma ação eficiente e permanente em saúde“; ○ quot;Ninguém pode cuidar da saúde de outro se este não quer fazê-lo por si próprio”.
  • 8. Metodologias - “Sete Teses” Teses:  ○ “I - Não há um que sabe e outro que não sabe, mas dois que sabem coisas distintas”; “II - A educação não ocorre só nos programas ○ educacionais, mas em toda o ação sanitária”; “III - A ignorância não é um vazio a ser preenchido, mas ○ um cheio a ser transformado”; “IV - A educação deve ser dialogada e participativa”; ○ “V - A educação deve reforçar a confiança das pessoas em ○ si mesmas”; “VI - A educação deve procurar reforçar o modelo de ○ conhecimento: esforço – recompensa”; “VII - A educação deve fomentar a responsabilidade ○ individual e a cooperação coletiva”. Retirado de Sete teses sobre a educação sanitária para a participação comunitária de Roberto Briceño-León
  • 9. Metodologias - Aplicação Abordagem qualitativa;   Aprovação em comitê de Ética;  Apoio da gestão de saúde;  Desenvolvido em duas Etapas;  Subdivididas em quatro encontros;  Abrangendo: ○ Profissionais de Saúde (elaboração); ○ Comunidade (aplicação); Uso de Diário de Campo. 
  • 10. Oficinas - Crianças Linhas gerais:   Momento de interação com as crianças;  Mobilização de discussões sobre a prevenção de acidentes infantis (objetivo);  Realizado em quatro momentos. Ferramentas Educacionais:  Música “a lição do Sapeca”;   Dramatização da música; Dinâmica da “Casa Simulada”;  Dinâmica “O que é isto?”. 
  • 11. Oficinas - Crianças Música “A lição do Sapeca” (1º Momento):   Acidentes domésticos mais freqüentes (tema): ○ Quedas; ○ Queimaduras; ○ Intoxicações. Interpretação da Música (2º Momento):   Realizada pelos membros da equipe de saúde que observaram nas crianças: ○ Indícios de aprendizado; ○ Estabelecimento de relações com suas vivências.
  • 12. Oficinas - Crianças Dinâmica “O que é isto?” (3º Momento):   Utilização de embalagens;  Percepção das crianças do risco de acidentes. Conclusões:  ○ Freqüência do contato com produtos perigosos; ○ Intenso desejo de colocar na boca as coisas pequenas; ○ Vulnerabilidade quando estão com fome; ○ Uso de embalagens descartáveis para armazenar produtos tóxicos aumenta o risco de intoxicação exógena;
  • 13. Oficinas - Crianças Avaliação (4º Momento):   Reflexão sobre a oficina;  Tecer relações com vivências anteriores;  Desenhos: ○ Associam os dizeres da música à prevenção de acidentes; ○ Demonstram situações rotineiras de perigo em domicílio.
  • 14. Oficinas - Pais Foi planejada e desenvolvida pela equipe de  saúde; Objetivo de refletir sobre o papel dos pais na  construção da prevenção de acidentes domésticos; A equipe de saúde construiu um ambiente  acolhedor para recepcionar os pais; Primeiro foi desenvolvido a dinâmica “O que  é isto?”; No segundo momento da oficina foi  realizada a dinâmica da “Casa simulada”;
  • 15. Oficinas - Pais A equipe de saúde, ao analisar os resultados,  constatou que é possível estabelecer a construção da participação comunitária por meio da educação em saúde; Foram revelados indícios de aprendizagem;  Interação dos participantes nas reflexões;  Comunicação dos profissionais de saúde e  participantes; Identificação de potencialidades individuais e  coletivas; Sem participação de pais(homens);  Houve consenso de que esta realidade  domiciliar pode ser transformada.
  • 16. Conclusão “Construção e aplicação de Sensibilização – Reflexão; estratégias educativas Compartilhamento de sabres; criativas”; Construção de novas “Mobilização e concepções; comprometimento dos Participação e co- participantes”; responsabilização gerando “Componente lúdico”; protagonismo. Educação em Saúde. Superação do modelo rígido verticalizado pelo modelo de
  • 17. “...desenvolvimento não é dinheiro, nem máquinas, é o ser humano, é uma sociedade forjando um destino conforme seus valores, seus gostos e suas possibilidades históricas.” (Briceño-León, 1991)