[1] O documento discute os desafios da próxima onda de informação clínica, qualidade e privacidade no Brasil. [2] Apresenta brevemente o Consórcio Brasileiro de Acreditação, incluindo sua missão e escopo de acreditação. [3] Aborda temas como padrões centrados na qualidade e segurança dos cuidados de saúde, comunicação e gerenciamento de dados.
Rio Info 2015 - Salão da Inovação - Uruguai - Ricardo Fynn
Informação clínica e privacidade
1. R E G I N A M Ü L L E R - C B A
INFORMAÇÃO CLÍNICA, QUALIDADE E
PRIVACIDADE: OS DESAFIOS
DA PRÓXIMA ONDA
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1
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2. CONSÓRCIO BRASILEIRO DE
ACREDITAÇÃO
2
Representante exclusivo no Brasil da
Joint Commission International
JCI - líder mundial em certificação de
organizações de saúde desde 1998.
Hospital Israelita Albert Einstein – 1º
hospital acreditado fora dos EUA – 1999
Atualmente > 800 instituições acreditadas
nos 5 continentes.
3. MISSÃO DO CBA
Melhorar continuamente a qualidade e a segurança do cuidado aos
pacientes e beneficiários dos sistemas e serviços de saúde, por meio de
processos de acreditação e certificação internacionais, educação e ensino.
Acreditação para:
• Hospitais
• Centros de Cuidados de Atenção Primária
• Cuidados Ambulatoriais
• Cuidados Continuados
• Programas de Cuidados Clínicos
• Operadoras de Planos de Saúde 3
4. S
U
P
E
R
I
N
T
E
N
D
Ê
N
C
I
A
Coordenação de
Acreditação de
Planos de Saúde
Coordenação de
Ensino
Coordenação de
Educação
Coordenação de
Acreditação
Métodos e Instrumentos da Acreditação
Avaliações de Acreditação/Reacreditação e Certificação
Atividades de Monitoramento dos Ciclos de
Acreditação/Certificação
Métodos e Instrumentos da Educação/Consultoria
Projetos de Educação
Avaliações de Educação
Atividades de Manutenção da Acreditação/Certificação
Desenvolvimento Institucional
Capacitação e Qualificação Profissional para Público
Interno e Externo
Seminários, Congressos
Parcerias para Promoção e Desenvolvimento de Ações
de Ensino
Métodos e Instrumentos da Acreditação de Planos de
Saúde
Avaliações de Acreditação
Atividades de Monitoramento dos Ciclos de
Acreditação
C B A
5. ACREDITAÇÃO
• O processo de acreditação
transcorre por uma avaliação externa
de serviços e sistemas de saúde,
que utiliza padrões ótimos de
desempenho, direcionados para os
processos de cuidados ao paciente e
gestão dos serviços
• (metodologia de avaliação).
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6. PADRÕES CENTRADOS EM QUALIDADE E
SEGURANÇA DOS CUIDADOS DE SAÚDE
PRESTADOS
Uma forte aliança
7. ACREDITAÇÃO
Mark R. Chassin President
The Joint Commission
International Accreditation
Congress
June 13, 2011
Rio de Janeiro, Brazil
8. Ser dirigidas pela liderança;
Procurar mudar a cultura da organização;
Identificar e reduzir riscos e variações de maneira pró-ativa;
Utilizar dados para focalizar as questões prioritárias;
Procurar demonstrar melhorias sustentáveis.
X
O PROCESSO DE ACREDITAÇÃO IMPLICA EM
MUDANÇAS QUE DEVEM:
9. ACREDITAÇÃO NO BRASIL – INSTITUIÇÕES
ACREDITADAS CBA-JCI
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Período de 2001 a 2013
11. QUALIDADE E SEGURANÇA
DEPENDE DE MÚLTIPLOS FATORES
Adoção de padrões
internacionais de
segurança para o
paciente
Disponibilidade de acesso e
fornecimento dos cuidados
necessários
Comprometimento das
lideranças
Qualificação e monitoramento
das equipes- definição de
privilégios
Prestação e
monitoramento dos
cuidados incluindo os
anestésicos e cirúrgicos
Melhoria contínua da
qualidade dos cuidados –
incluindo controle de
infecção
Adequada e
sistemática avaliação
dos pacientes
Gerenciamento da
informação e da
comunicação
Respeito aos direitos dos
pacientes e familiares.
Educação dos pacientes e
familiares , em saúde
Gerenciamento de todas as
fases do sistema de
medicamentos
Gerenciamento da segurança
das instalações e da
tecnologia
AOP
IPSG
COP
ACC
PFR
ASC
MMU
PFE
QPS
PCI
GLD
FMS
SQE
MOI
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12. PADRÃO X LEGISLAÇÃO
Vale sempre o com o maior rigor!
Resolução CFM 1638 / 2002 - "Define prontuário médico e torna
obrigatória a criação da Comissão de Revisão de Prontuários nas
instituições de saúde".
MOI.10 - O hospital inicia e mantém um prontuário clínico padronizado
para cada paciente avaliado ou tratado e determina o conteúdo do
prontuário, o formato e o lugar das entradas
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13. PADRÃO X LEGISLAÇÃO
MOI 11.1 EM #3. A hora de cada entrada clínica do paciente
pode ser identificada
Art.5 – d. Evolução diária do paciente, com data e hora,...
MOI.12 - Como parte de suas atividades de monitoramento e
melhoria do desempenho, o hospital avalia regularmente o
conteúdo e a integralidade de prontuários clínicos de
pacientes.
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14. PADRÃO X LEGISLAÇÃO
Resolução CFM nº 1.639/2002
Aprova as "Normas Técnicas para o Uso de Sistemas Informatizados
para a Guarda e Manuseio do Prontuário Médico", dispõe sobre
tempo de guarda dos prontuários, estabelece critérios para
certificação dos sistemas de informação e dá outras providências.
MOI.3 - O hospital determina o tempo de retenção de registros,
dados e informações.
EM #3. Registros, dados e informações são destruídos de um modo
que não comprometa a confidencialidade e a segurança.
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16. IMPLICAÇÕES NOS PADRÕES
Avaliação do paciente e a documentação deve ser centrada
mais no paciente
Participação do paciente e família nas decisões mais críticas
Prontuário do paciente e resumos de ambulatório são
ferramentas de comunicação essenciais
Educação paciente/familiar em muitos pontos do processo de
cuidado
17. GERENCIAMENTO E USO DE DADOS
Decisões clínicas e de gestão orientados por dados válidos /
confiáveis
Coleta, validação, análise e utilização de dados é papel de cada
um
18. IMPLICAÇÕES NOS PADRÕES
Definição de prioridades para as medidas torna-se primordial
Validação dos dados é essencial para boas decisões
Papel do programa de qualidade desloca-se para a
integração e coordenação
Análise comparativa de dados importantes em todas as
decisões, incluindo a avaliação da equipe médica
Dados de relatórios para padronizar atendimento
21. GLD - GOVERNO LIDERANÇA E DIREÇÃO
Padrão GLD.3.2
A liderança do hospital garante uma comunicação eficaz em todo o
hospital.
Propósito do GLD.3.2
Comunicação eficaz dentro de um hospital é responsabilidade da
liderança do hospital.
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23. INFORMAÇÃO X CULTURA DA
COMUNICAÇÃO
Capítulos
Meta 2 – melhorar a comunicação
AOP – registro das avaliações clínicas do paciente
COP.2 – integração e coordenação dos cuidados
COP.2.1 – plano de cuidados
PFR – confidencialidade das informações
MOI.10 – prontuário do paciente
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24. ACC – ACESSO E CONTINUIDADE DO
CUIDADO
ACC.3 EM#2. Os prontuários do paciente estão disponíveis aos
profissionais de saúde autorizados a ter acesso e que necessitam
deles para prestar cuidados ao paciente.
(Consulte também AOP.1.1)
ACC.3 EM#3. Os prontuários do paciente são atualizados para
garantir a comunicação das informações mais recentes.
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25. MMU – GERENCIAMENTO DE
MEDICAMENTOS
MMU.4 EM#2. O hospital estabelece e
implementa um processo para
gerenciar prescrições e receitas
ilegíveis, incluindo medidas para evitar
a ocorrência continuada.
MMU.4.1 - O hospital define os
elementos de uma receita ou
prescrição completa.
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26. CONFIDENCIALIDADE DAS
INFORMAÇÕES
PFR.1.3 EM #3. A confidencialidade das informações do paciente é
mantida de acordo com leis e regulamentos. (Consulte também MOI.2 e
MOI.7)
MOI.2 - Privacidade, confidencialidade e segurança das informações,
incluindo integridade de dados são mantidas.
MOI.2 - Registros e informações são protegidos contra perda, destruição,
adulteração e acesso ou uso não autorizado.
PFR.1.3 EM #4. É solicitado que os pacientes concedam permissão para a
divulgação de informações não cobertas por leis e regulamentos.
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27. PFR.6.4
Um consentimento informado é
obtido antes de cirurgia,
anestesia, utilização de sangue e
hemoderivados e outros
tratamentos e procedimentos de
alto risco.
PFR.6.4 – EM 2
O consentimento informado é
obtido antes da anestesia. É
também requerido para sedação
moderada e profunda.
PFR – DIREITOS DOS PACIENTES
28. DIREITOS DOS PACIENTES E FAMILIARES E
CUIDADOS AOS PACIENTES
JCI
Padrão PFR.6.1
O hospital supervisiona o processo de
obtenção de órgãos e tecidos
COP.8.6
O cirurgião de transplante é responsável por
confirmar, por escrito, a adequação médica
dos órgãos do doador para transplante no
receptor.
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30. MOI.6 – Sistemas de Informação de Tecnologia em Saúde
Novo texto do padrão, do propósito e EMs
Necessidade de avaliar, testar, avaliar sistemas de tecnologia de
informação de saúde, antes e depois da implementação
Avaliar para a usabilidade (praticidade), a eficácia e a segurança do
paciente
As partes interessadas na TI participam da seleção, implementação
e avaliação
MOI - PRINCIPAIS MUDANÇAS
31. Reformulação para a clareza do padrão existente
Orientações por escrito sobre os documentos, políticas,
procedimentos e planos gerenciados de forma consistente
Formatos padronizados de documentos semelhantes
Evidência de quando os documentos são revisados / revistos.
MOI.9 – CONSISTÊNCIA DE DOCUMENTOS
32. Prontuário
LEGIBILIDADE, SIGLAS E ABREVIAÇÕES
MOI.4 O hospital usa códigos de diagnóstico,
códigos de procedimento,
símbolos, abreviaturas e
definições padronizados
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