SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 35
Aluísio Azevedo
Aluísio Azevedo
 São Luís, Maranhão
 Escritor e caricaturista
 Folhetins romanescos +
romances naturalistas que
representam sua visão de
mundo, como O mulato e
O cortiço
1857-1913
O CORTIÇO
Cortiço na rua Visconde do Rio Branco, Rio de Janeiro, por volta de 1906
ROMANCE EXPERIMENTAL
 Émile Zola define o Naturalismo como uma
aplicação, na Literatura, do método de
observação e de experimentação.
 Romance de tese porque desenvolve uma
estrutura pensada para provar a visão
determinista da sociedade.
 O aviltamento e a perda da dignidade dos
indivíduos é a grande tese exposta nos
romances naturalistas.
FOCO NARRATIVO
 Narrado em 3ª pessoa
 Narrador onisciente: revela o pensamento dos
personagens, faz julgamentos e tenta
comprovar, como se fosse um cientista, as
influências do meio, da raça e do momento
histórico.
 Discurso indireto livre
TEMPO
 O tempo é linear: fatos apresentados em ordem
cronológica – princípio, meio e desfecho da
narrativa.
 Ciclo biológico: nascimento - construção do
cortiço, crescimento - vinda de um grande
número de moradores, morte - destruição da
estalagem pelo fogo.
 A história se desenrola no Brasil do final do
século XIX, sem precisão de datas.
ESPAÇO
 Espaço é o microcosmo de uma sociedade
em formação: cortiço x sobrado, ressaltando
a briga constante de forças econômicas e
sociais.
 O espaço urbano: o proletariado e a classe
média ganharam campo, pois a mão-de-obra
era muito necessária, houve, na época, a
imigração de italianos e portugueses em
busca de trabalho.
 Espaço físico: habitação coletiva
 Espaço social: mistura de “raças”,
choque entre elas.
 Espaço simbólico : ALEGORIA do Brasil
(“matéria-prima de lucro para o
capitalismo”)
ASPECTOS CENTRAIS
 Romance social
 Crítica ao capitalismo
selvagem (a exploração do
homem pelo próprio homem)
 O trabalhador sob a
condição de servidão,
exploração da renda
imobiliária, da usura e
prática do roubo
 O homem socialmente
alienado e rebaixado ao
nível da animalidade
 A situação da mulher
Mulher-objeto: usada e
aviltada pelo homem
(Bertoleza e Piedade)
Mulher-sujeito:
independente dos homens
(Léonie e Pombinha)
Mulher-objeto-sujeito:
simultaneamente objeto e
sujeito (Rita Baiana)
 Zoomorfização
homem = animal
O instinto predomina sobre a razão
E naquela terra encharcada e fumegante, naquela
umidade quente e lodosa, começou a minhocar, a
fervilhar, a crescer um mundo, uma coisa viva, uma
geração que parecia brotar espontânea, ali mesmo,
daquele lameiro e multiplicar-se como larvas no esterco.
As corridas até a venda reproduziam-se num verminar
de formigueiro assanhado.
 A força do sexo: Degradante, conduz os
personagens ao acanalhamento, prostituição,
lesbianismo, adultério.
E cada verso que vinha da sua boca de mulata era um arrulhar
choroso de pomba no cio. E o Firmo, bêbedo de volúpia,
enroscava-se todo ao violão; e o violão e ele gemiam com o
mesmo gosto, grunhindo, ganindo, miando, com todas as vozes
de bichos sensuais, num desespero de luxúria que penetrava até
ao tutano com línguas finíssimas de cobra.
 O homossexualismo: A questão da
homossexualidade é tratada como desvio de conduta,
anormal, patológico, animalesca.
O Cortiço é marcado pelo
apelo sensorial:
1 - Características olfativas
“um fartum acre de sabão
ordinário.”
O Cortiço é marcado pelo
apelo sensorial:
2 - Características visuais
“mas a sua infinidade
de portas e janelas.”
O Cortiço é marcado pelo
apelo sensorial:
2 - Características táteis
“metiam a cabeça
bem debaixo da
água, esfregavam
com força, as
ventas e as barbas.”
O Cortiço é marcado pelo
apelo sensorial:
2 - Características auditivas
“começavam as
xícaras a tilintar.”
PERSONAGENS
 O cortiço: personagem principal, pois é o núcleo
gerador de tudo. Cresce, desenvolve-se e
transforma-se juntamente com seu proprietário, João
Romão.
 O sobrado: personagem atrelado ao cortiço,
funciona como rival. A tensão existente entre cortiço
e sobrado é apresentada por meio da relação entre
João Romão e Miranda.
 João Romão: português interesseiro, deseja
enriquecer, explora os moradores do cortiço e os
trabalhadores da pedreira.
 Miranda: português que enriquece através do
casamento.
PERSONAGENS
 Bertoleza: cafuza, escrava, pobre, trabalhadeira e
fiel a João Romão.
 D. Estela: mulher branca, nobre e adúltera.
 Zulmira: filha de D. Estela e de Miranda
 Botelho: amigo de Miranda, como agregado, vive na
casa de favor, por isso não tem voz, somente vê,
escuta e se faz amigo de todos, diplomático.
João Romão e Bertoleza se juntam e constroem o
cortiço; Miranda e D. Estela compram o sobrado. Os
homens agem como rivais e sentem inveja um do
outro, até que João Romão se casa com Zulmira.
 Jerônimo: português, começa a trabalhar na pedreira de
João Romão, conquistando respeito de todos, mas
“abrasileirou-se”, tornando-se preguiçoso, festeiro,
apreciador de cachaça.
 Piedade: esposa de Jerônimo e mãe de Marianita
(Senhorinha), sofre muito a partir do momento em que o
marido se interessa por Rita Baiana.
 Rita Baiana: mulata sensual, provocante, tem um caso com
Firmo, mas não se casam, o relacionamento vive de idas e
vindas.
 Firmo: mulato capoeirista, valente, preguiçoso, gosta muito
de gastar, vive de festa com Rita.
Jerônimo, desde o dia em que viu Rita dançar pela
primeira vez, estava fadado à perdição, arrastando Firmo e
Piedade para o caminho do ciúme e da destruição. Firmo morre
e Piedade torna-se miserável e bêbada.
 Pombinha: filha de D. Isabel. Separou-se do marido para
ficar com Léonie, que a iniciara no prazer sexual, fazendo-a
atingir a puberdade.
 Léonie: prostituta, madrinha de uma das filhas de Augusta,
possui a independência financeira. Vende seu corpo, mas o
que faz não é crime aos olhos dos moradores do cortiço, que
não têm as cínicas restrições sexuais da burguesia brasileira.
 Senhorinha: filha de Jerônimo e Piedade, foi educada em
bons colégios, mas vive em meio ao ambiente do cortiço e
acaba com um destino parecido com o de Pombinha.
Pombinha foi criada por D. Isabel com muito desvelo,
estudou, não lavava e esperava se tornar mulher para casar-se.
Envolve-se com Léonie, torna-se mulher e depois casa, mas não
se adapta à falta de liberdade imposta pelo casamento, por isso
decide morar com a prostituta, aprendendo seu ofício, tornando-
se senhora de si por meio do desejo alheio.
PERSONAGENS SECUNDÁRIAS
 Henrique: filho de um fazendeiro importante que
se encontra aos cuidados de Miranda até o fim de
seus estudos. Cultivará um caso com D. Estela.
 Valentim: filho alforriado de uma escrava por quem
D. Estela nutria afeição ilimitada.
 Libório: velho pão-duro que esmolava entre os
outros moradores do Cortiço, mas que possuía
uma fortuna escondida, da qual Romão irá se
apoderar depois da morte de Libório no segundo
incêndio provocado pela Bruxa.
PERSONAGENS SECUNDÁRIAS
 Paula (a Bruxa): cabocla velha que exercia função
de curandeira. Põe fogo no cortiço duas vezes após
enlouquecer, morrendo na segunda tentativa.
 Marciana: mulata velha, com mania de limpeza,
mãe de Florinda. Perde o juízo quando a filha foge
de casa.
 Florinda: filha virgem de Marciana, que engravida
de um dos vendeiros de Romão e foge de casa.
 Dona Isabel: mãe de Pombinha. Seu maior sonho
é ver a filha casada.
 Albino: lavadeiro homossexual, morador do cortiço.
PERSONAGENS SECUNDÁRIAS
 Agostinho: filho caçula de Machona que morre
num acidente da pedreira.
 Augusta: brasileira branca, honesta, casada com
Alexandre e com muitos filhos.
 Alexandre: mulato, militar, dava muito valor ao seu
emprego.
 Juju: afilhada de Léonie.
 Leocádia: portuguesa, esposa de Bruno, comete
adultério com Henrique.
 Bruno: ferreiro casado com Leocádia.
PERSONAGENS SECUNDÁRIAS
 Leonor: negrinha virgem, moradora do cortiço.
 Leandra (Machona): portuguesa feroz, habitante do cortiço
 Ana das Dores: filha desquitada de Machona.
 Neném: filha virgem de Machona, muito cobiçada.
 Delporto, Pompeo, Francesco e Andrea: imigrantes
italianos que residiam no cortiço. Azevedo foi um dos
primeiros a caracterizar literariamente a figura do imigrante
italiano no Brasil, mesmo que de forma preconceituosa,
retratando-os como carcamanos imundos.
 Porfiro: mulato capoeira amigo de Firmo.
 Pataca: cúmplice de Jerônimo no assassinato de Firmo,
torna-se um dos aproveitadores de Piedade depois que
Jerônimo vai morar com Rita.

Weitere ähnliche Inhalte

Ähnlich wie O Cortiço.ppt (20)

O cortiço 3ª b - 2011
O cortiço   3ª b - 2011O cortiço   3ª b - 2011
O cortiço 3ª b - 2011
 
Lucas manoel e ian o cortiço
Lucas manoel e ian  o cortiçoLucas manoel e ian  o cortiço
Lucas manoel e ian o cortiço
 
Livro: O cortiço - 2º ano CIC
Livro: O cortiço - 2º ano CICLivro: O cortiço - 2º ano CIC
Livro: O cortiço - 2º ano CIC
 
O cortiço 3ª b - 2013
O cortiço   3ª b - 2013O cortiço   3ª b - 2013
O cortiço 3ª b - 2013
 
PORTUGUÊS: O cortiço, Aluísio de Azevedo
PORTUGUÊS: O cortiço, Aluísio de AzevedoPORTUGUÊS: O cortiço, Aluísio de Azevedo
PORTUGUÊS: O cortiço, Aluísio de Azevedo
 
Realismo-naturalismo brasileiros
Realismo-naturalismo brasileirosRealismo-naturalismo brasileiros
Realismo-naturalismo brasileiros
 
Seminário - O Cortiço.pptx
Seminário - O Cortiço.pptxSeminário - O Cortiço.pptx
Seminário - O Cortiço.pptx
 
O cortiço
O cortiçoO cortiço
O cortiço
 
1890 O Cortiço
 1890 O Cortiço 1890 O Cortiço
1890 O Cortiço
 
O cortiço material de aula
O cortiço   material de aulaO cortiço   material de aula
O cortiço material de aula
 
O cortiço-Aluísio de Azevedo
O cortiço-Aluísio de AzevedoO cortiço-Aluísio de Azevedo
O cortiço-Aluísio de Azevedo
 
Trabalho de Lingua Portuguesa
Trabalho de Lingua PortuguesaTrabalho de Lingua Portuguesa
Trabalho de Lingua Portuguesa
 
Revisão-Pro-Campus-2018.pptx
Revisão-Pro-Campus-2018.pptxRevisão-Pro-Campus-2018.pptx
Revisão-Pro-Campus-2018.pptx
 
O primo basilio
O primo basilioO primo basilio
O primo basilio
 
O cortiço
O cortiçoO cortiço
O cortiço
 
Língua portuguesa ficha literaria o cortiço
Língua portuguesa ficha literaria o cortiçoLíngua portuguesa ficha literaria o cortiço
Língua portuguesa ficha literaria o cortiço
 
NIKETCHE,.pptx
NIKETCHE,.pptxNIKETCHE,.pptx
NIKETCHE,.pptx
 
Memórias de um sargento de milícias
Memórias de um sargento de milíciasMemórias de um sargento de milícias
Memórias de um sargento de milícias
 
A escrava isaura
A escrava isauraA escrava isaura
A escrava isaura
 
A escrava isaura
A escrava isauraA escrava isaura
A escrava isaura
 

Mehr von RildeniceSantos

Mehr von RildeniceSantos (20)

Policarpo Quaresma.pptx
Policarpo Quaresma.pptxPolicarpo Quaresma.pptx
Policarpo Quaresma.pptx
 
SONETO-CAMÕES.ppt
SONETO-CAMÕES.pptSONETO-CAMÕES.ppt
SONETO-CAMÕES.ppt
 
Lima _Barreto.pptx
Lima _Barreto.pptxLima _Barreto.pptx
Lima _Barreto.pptx
 
BOM-CRIOULO (1).ppt
BOM-CRIOULO (1).pptBOM-CRIOULO (1).ppt
BOM-CRIOULO (1).ppt
 
pós-impressionismo.pptx
pós-impressionismo.pptxpós-impressionismo.pptx
pós-impressionismo.pptx
 
Romantismo.ppt
Romantismo.pptRomantismo.ppt
Romantismo.ppt
 
ARCADISMO.ppt
ARCADISMO.pptARCADISMO.ppt
ARCADISMO.ppt
 
variedades_linguisticas.ppt
variedades_linguisticas.pptvariedades_linguisticas.ppt
variedades_linguisticas.ppt
 
vidas-secas-16438 (1).ppt
vidas-secas-16438 (1).pptvidas-secas-16438 (1).ppt
vidas-secas-16438 (1).ppt
 
INTERTEXTUALIDADE.pptx
INTERTEXTUALIDADE.pptxINTERTEXTUALIDADE.pptx
INTERTEXTUALIDADE.pptx
 
INTERTEXTUALIDADE.pptx
INTERTEXTUALIDADE.pptxINTERTEXTUALIDADE.pptx
INTERTEXTUALIDADE.pptx
 
VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS.ppt
VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS.pptVARIAÇÕES LINGUÍSTICAS.ppt
VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS.ppt
 
ABSTRACIONISMO – A ARTE DA NÃO REPRESENTAÇÃO.pptx
ABSTRACIONISMO – A ARTE DA NÃO REPRESENTAÇÃO.pptxABSTRACIONISMO – A ARTE DA NÃO REPRESENTAÇÃO.pptx
ABSTRACIONISMO – A ARTE DA NÃO REPRESENTAÇÃO.pptx
 
ARTE BRASILEIRA SÉCULO XIX.pptx
ARTE BRASILEIRA SÉCULO XIX.pptxARTE BRASILEIRA SÉCULO XIX.pptx
ARTE BRASILEIRA SÉCULO XIX.pptx
 
PARNASIANISMO-AUTORES1.ppt
PARNASIANISMO-AUTORES1.pptPARNASIANISMO-AUTORES1.ppt
PARNASIANISMO-AUTORES1.ppt
 
IMPRESSIONISMO.pptx
IMPRESSIONISMO.pptxIMPRESSIONISMO.pptx
IMPRESSIONISMO.pptx
 
NEOPLASTICISMO.pptx
NEOPLASTICISMO.pptxNEOPLASTICISMO.pptx
NEOPLASTICISMO.pptx
 
Apresentação 1.pptx
Apresentação 1.pptxApresentação 1.pptx
Apresentação 1.pptx
 
SENHORA.ppt
SENHORA.pptSENHORA.ppt
SENHORA.ppt
 
Romantismo.ppt
Romantismo.pptRomantismo.ppt
Romantismo.ppt
 

Kürzlich hochgeladen

Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxReinaldoMuller1
 
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptxProjeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptxIlda Bicacro
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffNarlaAquino
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...HELENO FAVACHO
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*Viviane Moreiras
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdfmarlene54545
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...Ilda Bicacro
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
praticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médiopraticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médiorosenilrucks
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptxProjeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
praticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médiopraticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médio
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 

O Cortiço.ppt

  • 2.
  • 3. Aluísio Azevedo  São Luís, Maranhão  Escritor e caricaturista  Folhetins romanescos + romances naturalistas que representam sua visão de mundo, como O mulato e O cortiço 1857-1913
  • 4.
  • 5. O CORTIÇO Cortiço na rua Visconde do Rio Branco, Rio de Janeiro, por volta de 1906
  • 6. ROMANCE EXPERIMENTAL  Émile Zola define o Naturalismo como uma aplicação, na Literatura, do método de observação e de experimentação.  Romance de tese porque desenvolve uma estrutura pensada para provar a visão determinista da sociedade.  O aviltamento e a perda da dignidade dos indivíduos é a grande tese exposta nos romances naturalistas.
  • 7. FOCO NARRATIVO  Narrado em 3ª pessoa  Narrador onisciente: revela o pensamento dos personagens, faz julgamentos e tenta comprovar, como se fosse um cientista, as influências do meio, da raça e do momento histórico.  Discurso indireto livre
  • 8. TEMPO  O tempo é linear: fatos apresentados em ordem cronológica – princípio, meio e desfecho da narrativa.  Ciclo biológico: nascimento - construção do cortiço, crescimento - vinda de um grande número de moradores, morte - destruição da estalagem pelo fogo.  A história se desenrola no Brasil do final do século XIX, sem precisão de datas.
  • 9. ESPAÇO  Espaço é o microcosmo de uma sociedade em formação: cortiço x sobrado, ressaltando a briga constante de forças econômicas e sociais.  O espaço urbano: o proletariado e a classe média ganharam campo, pois a mão-de-obra era muito necessária, houve, na época, a imigração de italianos e portugueses em busca de trabalho.
  • 10.  Espaço físico: habitação coletiva  Espaço social: mistura de “raças”, choque entre elas.  Espaço simbólico : ALEGORIA do Brasil (“matéria-prima de lucro para o capitalismo”)
  • 11.
  • 12. ASPECTOS CENTRAIS  Romance social  Crítica ao capitalismo selvagem (a exploração do homem pelo próprio homem)  O trabalhador sob a condição de servidão, exploração da renda imobiliária, da usura e prática do roubo  O homem socialmente alienado e rebaixado ao nível da animalidade
  • 13.  A situação da mulher Mulher-objeto: usada e aviltada pelo homem (Bertoleza e Piedade) Mulher-sujeito: independente dos homens (Léonie e Pombinha) Mulher-objeto-sujeito: simultaneamente objeto e sujeito (Rita Baiana)
  • 14.
  • 15.  Zoomorfização homem = animal O instinto predomina sobre a razão E naquela terra encharcada e fumegante, naquela umidade quente e lodosa, começou a minhocar, a fervilhar, a crescer um mundo, uma coisa viva, uma geração que parecia brotar espontânea, ali mesmo, daquele lameiro e multiplicar-se como larvas no esterco. As corridas até a venda reproduziam-se num verminar de formigueiro assanhado.
  • 16.  A força do sexo: Degradante, conduz os personagens ao acanalhamento, prostituição, lesbianismo, adultério. E cada verso que vinha da sua boca de mulata era um arrulhar choroso de pomba no cio. E o Firmo, bêbedo de volúpia, enroscava-se todo ao violão; e o violão e ele gemiam com o mesmo gosto, grunhindo, ganindo, miando, com todas as vozes de bichos sensuais, num desespero de luxúria que penetrava até ao tutano com línguas finíssimas de cobra.  O homossexualismo: A questão da homossexualidade é tratada como desvio de conduta, anormal, patológico, animalesca.
  • 17.
  • 18. O Cortiço é marcado pelo apelo sensorial: 1 - Características olfativas “um fartum acre de sabão ordinário.”
  • 19. O Cortiço é marcado pelo apelo sensorial: 2 - Características visuais “mas a sua infinidade de portas e janelas.”
  • 20. O Cortiço é marcado pelo apelo sensorial: 2 - Características táteis “metiam a cabeça bem debaixo da água, esfregavam com força, as ventas e as barbas.”
  • 21. O Cortiço é marcado pelo apelo sensorial: 2 - Características auditivas “começavam as xícaras a tilintar.”
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26.
  • 27.
  • 28. PERSONAGENS  O cortiço: personagem principal, pois é o núcleo gerador de tudo. Cresce, desenvolve-se e transforma-se juntamente com seu proprietário, João Romão.  O sobrado: personagem atrelado ao cortiço, funciona como rival. A tensão existente entre cortiço e sobrado é apresentada por meio da relação entre João Romão e Miranda.  João Romão: português interesseiro, deseja enriquecer, explora os moradores do cortiço e os trabalhadores da pedreira.  Miranda: português que enriquece através do casamento.
  • 29. PERSONAGENS  Bertoleza: cafuza, escrava, pobre, trabalhadeira e fiel a João Romão.  D. Estela: mulher branca, nobre e adúltera.  Zulmira: filha de D. Estela e de Miranda  Botelho: amigo de Miranda, como agregado, vive na casa de favor, por isso não tem voz, somente vê, escuta e se faz amigo de todos, diplomático. João Romão e Bertoleza se juntam e constroem o cortiço; Miranda e D. Estela compram o sobrado. Os homens agem como rivais e sentem inveja um do outro, até que João Romão se casa com Zulmira.
  • 30.  Jerônimo: português, começa a trabalhar na pedreira de João Romão, conquistando respeito de todos, mas “abrasileirou-se”, tornando-se preguiçoso, festeiro, apreciador de cachaça.  Piedade: esposa de Jerônimo e mãe de Marianita (Senhorinha), sofre muito a partir do momento em que o marido se interessa por Rita Baiana.  Rita Baiana: mulata sensual, provocante, tem um caso com Firmo, mas não se casam, o relacionamento vive de idas e vindas.  Firmo: mulato capoeirista, valente, preguiçoso, gosta muito de gastar, vive de festa com Rita. Jerônimo, desde o dia em que viu Rita dançar pela primeira vez, estava fadado à perdição, arrastando Firmo e Piedade para o caminho do ciúme e da destruição. Firmo morre e Piedade torna-se miserável e bêbada.
  • 31.  Pombinha: filha de D. Isabel. Separou-se do marido para ficar com Léonie, que a iniciara no prazer sexual, fazendo-a atingir a puberdade.  Léonie: prostituta, madrinha de uma das filhas de Augusta, possui a independência financeira. Vende seu corpo, mas o que faz não é crime aos olhos dos moradores do cortiço, que não têm as cínicas restrições sexuais da burguesia brasileira.  Senhorinha: filha de Jerônimo e Piedade, foi educada em bons colégios, mas vive em meio ao ambiente do cortiço e acaba com um destino parecido com o de Pombinha. Pombinha foi criada por D. Isabel com muito desvelo, estudou, não lavava e esperava se tornar mulher para casar-se. Envolve-se com Léonie, torna-se mulher e depois casa, mas não se adapta à falta de liberdade imposta pelo casamento, por isso decide morar com a prostituta, aprendendo seu ofício, tornando- se senhora de si por meio do desejo alheio.
  • 32. PERSONAGENS SECUNDÁRIAS  Henrique: filho de um fazendeiro importante que se encontra aos cuidados de Miranda até o fim de seus estudos. Cultivará um caso com D. Estela.  Valentim: filho alforriado de uma escrava por quem D. Estela nutria afeição ilimitada.  Libório: velho pão-duro que esmolava entre os outros moradores do Cortiço, mas que possuía uma fortuna escondida, da qual Romão irá se apoderar depois da morte de Libório no segundo incêndio provocado pela Bruxa.
  • 33. PERSONAGENS SECUNDÁRIAS  Paula (a Bruxa): cabocla velha que exercia função de curandeira. Põe fogo no cortiço duas vezes após enlouquecer, morrendo na segunda tentativa.  Marciana: mulata velha, com mania de limpeza, mãe de Florinda. Perde o juízo quando a filha foge de casa.  Florinda: filha virgem de Marciana, que engravida de um dos vendeiros de Romão e foge de casa.  Dona Isabel: mãe de Pombinha. Seu maior sonho é ver a filha casada.  Albino: lavadeiro homossexual, morador do cortiço.
  • 34. PERSONAGENS SECUNDÁRIAS  Agostinho: filho caçula de Machona que morre num acidente da pedreira.  Augusta: brasileira branca, honesta, casada com Alexandre e com muitos filhos.  Alexandre: mulato, militar, dava muito valor ao seu emprego.  Juju: afilhada de Léonie.  Leocádia: portuguesa, esposa de Bruno, comete adultério com Henrique.  Bruno: ferreiro casado com Leocádia.
  • 35. PERSONAGENS SECUNDÁRIAS  Leonor: negrinha virgem, moradora do cortiço.  Leandra (Machona): portuguesa feroz, habitante do cortiço  Ana das Dores: filha desquitada de Machona.  Neném: filha virgem de Machona, muito cobiçada.  Delporto, Pompeo, Francesco e Andrea: imigrantes italianos que residiam no cortiço. Azevedo foi um dos primeiros a caracterizar literariamente a figura do imigrante italiano no Brasil, mesmo que de forma preconceituosa, retratando-os como carcamanos imundos.  Porfiro: mulato capoeira amigo de Firmo.  Pataca: cúmplice de Jerônimo no assassinato de Firmo, torna-se um dos aproveitadores de Piedade depois que Jerônimo vai morar com Rita.